Curso on-line de Aperfeiçoamento em Agricultura

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Aula16
Curso on-line de Aperfeiçoamento em Agricultura Orgânica
Prof. Silvio Penteado
Aula 16
PROTEÇÃO DE PLANTAS
1. O QUE SÃO DEFENSIVOS ALTERNATIVOS
São considerados como defensivos alternativos todos os produtos químicos,
biológicos, orgânicos ou naturais, que possuam as seguintes características:
Não sejam tóxicos ao homem e ao ambiente (grupo toxicológico iv).
Sejam inócuos ao homem e á natureza (flora e fauna) e baixa
persistência na planta e meio ambiente.
Sejam eficientes no combate aos insetos e microrganismos nocivos,
com o objetivo principal de favorecer a resistência das plantas e não a
erradicação dos insetos nocivos e patogénicos.
Não favoreçam a ocorrência de formas de resistência, de pragas e
microrganismos, de forma que suas dosagens e intervalos de aplicação sejam
atenuados com o tempo.
2. VANTAGENS DOS DEFENSIVOS ALTERNATIVOS
AUMENTO DA RESISTÊNCIA NATURAL DAS PLANTAS: As
plantas tratadas com estas caldas defensivas, apresentam-se geralmente
mais vigorosas, oferecendo maior resistência á infecção por patógenos,
insetos nocivos e às intempéries climáticas.
OBTER PRODUTOS SADIOS, COM PREÇOS DIFERENCIADOS: A
cotação obtida pelos produtos sem agrotóxicos ou produtos orgânicos são
geralmente mais elevados e valorizados, devido sua qualidade, quanto ao
sabor e isenção de contaminantes..
EQUILÍBRIO NUTRICIONAL: A utilização de produtos ricos em
enxofre, cobre, micronutrientes e outras substâncias orgânicas e naturais,
complexados ou não com a cal, representam excelentes opções aos
produtores, para o equilíbrio nutricional e favorecimento dos mecanismos de
defesa natural.
LONGEVIDADE DA VIDA ÚTIL DA PLANTA: Porque fornecem
nutrientes essenciais às plantas e renovam o vigor vegetativo, favorecem
uma maior longevidade dos frutos em pós-colheita e aumento da vida
produtiva da planta.
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BAIXO IMPACTO AMBIENTAL: Sua ação benéfica, não favorece o
surgimento de patógenos resistentes, tem baixa toxicidade aos inimigos
naturais e não afetam o ambiente e o homem.
3. USO DE PRODUTOS NA PROTEÇÃO DE PLANTAS
3.1. CONDIÇÕES DE EMPREGO
No sistema orgânico o passo inicial é implantar a cultura num solo sadio, rico
em micro e macrorganismos e matéria orgânica, para que favoreçam a biovida
e adotar os princípios da produção agroecológica. Num solo adequado, as
plantas crescem saudáveis, pois há permeabilidade para o ar, a água e o pleno
desenvolvimento do sistema radicular e os nutrientes são retidos e liberados
lentamente, sem disponiblizar radicar livres.
Mesmo adotando todos os princípios da agroecologia, em condições climáticas
desfavoráveis ou em desequilíbrio da planta, podem ocorrer situações
favoráveis ao ataque de insetos-nocivos e patógenos. Neste caso, procura-se
em primeiro lugar manter o equilíbrio nutricional da planta e caso haja
necessidade, o emprego dos defensivos alternativos e naturais. Assim sendo,
esta opção somente deve ser utilizada, quando ocorrer níveis de insetosnocivos ou patógenos, em condições de causar dano econômico.
O princípio de atuação dos produtos alternativos, não deve ser em erradicar os
insetos-nocivos ou patógenos, mas favorecer resistência da planta, ativando os
mecanismos de defesa, estimulando a proteo-síntese (redução dos radicasis
livres) e tornando os tecidos mais rústicos e resistentes.
Nas normas para a produção orgânica, há alternativas para substituir os
agrotóxicos, por produtos de baixo custo e que não afetam a saúde do homem
e nem causam desequilíbrio na natureza.
3.2. FATORES A SEREM CONSIDERADOS
É necessário a conjugação dos fatores para promover a resistência e proteção
das plantas. Para um adequado combate às pragas e doenças, o produtor deve
tomar os seguintes cuidados:
Ter conhecimento geral da cultura (ciclo, exigências edafoclimáticas);
pragas de ocorrências importantes e métodos alternativos mais indicados.
Avaliar a ocorrência e desenvolvimento da população de pragas e
doenças em relação ao clima. As dosagens dos produtos alternativos em
função das condições climáticas.
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Fazer a identificação, levantamento e monitoramento das pragas e
doenças. Gerenciamento de dados e ação rápida. Avaliar a eficiência de
cada procedimento de combate.
Fazer somente a intervenção com defensivos alternativos quando a
presença do inseto-praga ou patógeno atingir o nível de dano econômico.
Conhecer dosagens, época de aplicação e métodos para produzir o seu
próprio defensivo natural. Os produtos obtidos orgânicamente, sem
agrotóxicos, são sadios, saborosos e de elevada cotação comercial.
Fazer um rígico controle sobre a adubação e nutrição das plantas,
mesmo que seja empregado somente adubos orgânicos, pois níveis
elevados de um ou outro nutriente na planta, são fatores de desequilíbrio
dos mecanismos de defesa, além de favorecer a liberação dos radicais livres.
4. Métodos de Controles Alternativos
Mesmo com cultivo ecológico ideal podem ocorrer desequi-líbrios temporários
que aumentam a população de insetos ou pató-genos nocivos à níveis
incontroláveis.
Esses fatores podem ser chuvas ou secas excessivas, trata-mentos com
agrotóxicos agressivos nas propriedades vizinhas, mudas e sementes de baixa
qualidade, cultivares não adaptadas e solo não recuperado.
Neste caso, poderemos recorrer aos seguintes tratamentos:
a) Caldas protetoras - emprega-se com o objetivo de aumentar a
resistência das plantas, como as caldas biofertilizantes (obtidas pela
fermentação da matéria orgânica), bordalesa, sulfocálcica e viçosa. A
concentração das caldas é variável, de acôrdo com o tipo de planta e as
condições locais (umidade e sanidade). A calda Bordalesa é geralmente
aplicada preventivamente a 0,3% a 1,0%, cada 7 a 30 dias. A dosagem da
Sulfocálcica, é de 1 a 1,5 litros em 100 litros de água.
Em culturas instaladas em estufas, reduzir em 50% as dosagens e fazer
os tratamentos em periodos frescos, pelos riscos de queima da planta.
b) Plantas defensivas - o uso de plantas como o alho, o nim, a urtiga, o
cravo-de-defuntos, a arruda, a rotenona, entre outras, têm sido uma opção
na substituição de muitos agrotóxicos agres-sivos. O uso de compostos
vegetais, para aumentar a resistência das plantas, como, chorume de urtiga,
chá de cavalinha, extrato de maravilha, etc., tem sido uma alternativa viável
na agro-ecológica.
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c) Plantas companheiras - A instalação de linhas de plantas companheiras
pode ser benéfico em pequenas áreas para a repelência de organismos
potencialmente nocivos.
Entre outras, são conhecidos os efeitos repelentes das se-guintes
plantas, bastante comuns: o alecrim repele borboleta da couve e moscas da
cenoura; a hortelã repele formigas, ratos e borboleta da couve; o mastruço
repele afídeos e outros insetos; o tomilho repele borboleta da couve; a sálvia
repele mariposa do repolho; a urtiga repele percevejo do tomate.
A Tefrósia candida, contém rotenona, sendo indicada para formar linhas
ou barreiras contra as pragas, como oferece proteção do tipo quebra-ventos. O
gergelim é cortado pelas saúvas, sendo tóxico ao fungo que elas se alimentam.
d) Plantas benéficas - Há na vegetação natural plantas que servem de
abrigo e reprodução dos insetos que se alimentam das pragas. O manejo
correto destas ervas e da adubação verde permitirá o incremento da fauna
benéfica e o controle biológico natural.
Dentre as plantas que servem para o manejo ecológico, estão a
Ageratum conyzoides (mentrasto), Raphanus raphanistrum (nabo forrageiro),
Euphorbia brasilensis (erva de santa luzia), Sorghum bibolor (sorgo granífero)
e em segundo lugar: Portulaca oleracea (beldroega), Amaranthus deflexus
(caruru rasteiro, caruru).
No caso do sorgo, suas panículas em flor favorecem o abrigo e a
reprodução de insetos e ácaros benéficos, como o percevejo Orius insidiosus,
predador de lagartas, ácaros e tripes da cebola. Outras plantas fornecem o
polén como alimento para os ácaros predadores e néctar para as vespinhas
parasitas de pragas.
Pode ser constituido na propriedade um programa de manejo ecológico
com mentrasto e outras plantas que vegetam bem no ve-rão e início do
outono, complementadas com o plantio no inverno de nabo forrageiro ou o
sorgo.
e) Iscas e armadilhas. Podem ser instaladas iscas e armadilhas, para
auxiliar o combate aos insetos nocivos e para determinar sua
infestação:
• Armadilhas para insetos como moscas de frutas, com emprego de
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garrafas plásticas.
• Podem ser utilizadas também armadilhas luminosas e mecânicas para
traças e mariposas.
• O ensacamento dos frutos com papel impermeável evita o ataque de
moscas de frutas, mariposas, lagartas, etc.
• Deve-se destacar o emprego de faixas e placas atrativas colo-ridas (com
produtos de atração odor-sexuais e feromônios natu-rais), sendo de
coloração amarela para captura de insetos noci-vos em geral e azul
específica para tripes.
• Podem ser utilizadas armadilhas (tipo delta) para pragas, no controle de
baixas populações ou para determinar o nível de infestação ou dano
econômico.
f) Controle biológico - consiste no emprego de um organismo vivo
que seja parasita ou predador de outro inseto ou pato-gêno nocivo.
• Adotar medidas que visem aumentar a população de inimigos naturais na
propriedade. Estão sendo agora empregados os inseticidas biológicos
(fungos entomopatogênicos), como o Metarhizium anisopliae e a Beauveria
bassiana, no combate de cigarrinhas, percevejos, brocas, pulgões, tripes,
besouros, etc.
• Outros microorganismos como os baculovirus e o Bacillus thuringiensis
são indicados como inseticidas biológicos, utilizados prin-cipalmente contra
lagartas.
g) Outras medidas permitidas são:
• Catação manual, como a coleta de insetos, tratamentos com calor (água
quente, vapor, etc), solarização do solo (cobertura do solo com plástico), uso
de som e ultra-som, emprego de produtos como cal virgem, sabão, óleos
naturais, bentonita, pó de basalto, extrato de algas, extratos de insetos,
própolis, ceras naturais, etc...
1. CALDAS FERTI-PROTETORAS
Caldas ferti-protetoras constituem no emprego de micro e ou macronutrientes,
diluídos em proporções equilibradas, para aplicação foliar sobre as plantas. A
recomendação de emprego baseia-se em teores que proporcionam proteção e
resistência para as plantas, ativando as atividades enzimáticas e metabólicas,
que favorecem os mecanismos de defesa da planta, aumentam a resistência
dos tecidos e promovem a próteo-síntese, de acordo com a Teoria da
Trofobiose.
1.1. CALDA BORDALESA
A. Indicação
Tem ação fungicida e bacteriostática quando aplicada preventivamente e
também pode atuar como repelente de muitos insetos.
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Apesar de ser preparado com minerais químicos, as caldas são aceitas pela
agricultura ecológica porque seus componentes fazem parte dos processos
metabólicos, sendo nutrientes essenciais para a constituição das plantas.
B. Concentração e recomendação
A calda bordalesa é um defensivo alternativo preparado com a mistura de
sulfato de cobre + cal virgem (hidratada)
A concentração do sulfato de cobre a a cal, são distintas, de acordo com o
objetivo do seu emprego. Geralmente difere de acordo com o tipo de planta ou
espécie vegetal, as condições climáticas, o grau de infestação da doença e da
fase de crescimento da planta.
Recomenda-se utilizar dosagens menores nas fases iniciais e em plantas mais
sensíveis. Testar em poucas plantas e depois fazer o tratamento ideal para o
local.
Para as fruteiras como abacate, citros, manga, macadâmia, uva, etc a
concentração é 0,6 a 1,0% (600 a 1.000 gramas de sulfato de cobre + 600 a
1.000 gramas de cal virgem em 100 litros de água).
As fruteiras temperadas como caqui, figo, maçã, pera, etc, pelo risco da
fitotoxidade do cobre, devem ter maiores teores de cal virgem, sendo
indicadas 300 a 800 gramas de sulfato de cobre + 600 a 1.600 gramas de cal
virgem. Não aplicar em frutas de caroço como pessegueiro e ameixeira.
As hortaliças como batata, tomate, etc aceitam bem a concentração de 0,8 a
1,0%.No morango, olerículas como cenoura, beterraba,brocoli, etc, flores e
plantas ornamentais 0,5%, Nas cucurbitáceas deve-se empregar dosagens de
0,25 a 0,3%. As hortaliças folhosas 0,1 a 0,15%,
Observação: A concentração depende das condições locais porém com
dosagens menores(em torno de 50% da dosagem de campo) na fase inicial e
em estufas.
2. CALDA VIÇOSA
A.Indicação
Tratamento preventivo contra doenças fúngicas e nutriente foliar.
B.Características
A Calda Viçosa é uma variação da Calda Bordalesa, sendo na verdade uma
mistura da Calda Bordalesa com micronutrientes
As suas principais características são: mistura de pós solúveis,
compreendendo a calda bordalesa (sulfato de cobre e cal hidratada),
acrescentada de micronutrientes (sulfato de zinco, sulfato de magnésio e boro),
uréia (nitrogênio) e Cloreto de Potássio.
Uma formula básica de composição da calda viçosa é: para cada 100 litros
de água, acrescentar: 500 g de sulfato de cobre + 300 g de sulfato de zinco+
400 g de sulfato de magnésio + 100 g de ácido bórico+- 500 g de cal
hidratada. Poderá ser acrescentado 200 a 400 gramas de sulfato de
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potássio/100 litros de água, para melhorar a absorção da calda pela planta.
O produtor deve acrescentar os micronutrientes de acordo com a exigência da
sua cultura, nas distintas fases de desenvolvimento, de acordo com a análise
foliar e as recomendações oficiais.
3. CALDA SULFOCÁLCICA
a. RECOMENDAÇÔES
A Calda Sulfocálcica é um tradicional defensivo agricola, muito recomendado
para o tratamento de inverno. No tratamento de inverno é recomendado para
fruteiras de clima temperado (folhas caducas) em cobertura total e também
para fruteiras tropicais, aplicada nos troncos e ramos, para erradicação de
pragas e moléstias. A densidade empregada no período invernal é de 4 a 5º
Beumê, que correspondem a concentração de 1,0 litro da calda concentrada
(30ºBe) em 8 a 10 litros de água.
Ultimamente vem sendo utilizada para tratamento fitossanitário no período
vegetativo com êxito, pois tendo custo baixo e eficiência, tornando muito
econômico o seu emprego.No verão doses concentradas podem queimar a
folhagem, deve-se utilizar diluições fracas, mantendo no entanto, boa ação
como fungicida, acaricida e inseticida.
A densidade recomendada para o período vegetativo é de 0,5 a 0,8º Beumê,
que correspondem as concentrações de 1 litro da calda concentrada para 30 a
100 litros de água. A calda sulfocálcica pode ser recomendado para citros,
pêssego, caqui, figo, goiaba, maracujá, maçã, e hortaliças.
Vários produtos podem ser adicionados á calda sulfocálcica. Quando
acrescentado o enxofre (ventilado ou molhável) 50 a 500 gramas por 100 litros
de calda pronta, o seu poder fungicida e inseticida é aumentado. Quando
adicionado extrato de fumo (nicotina) ou sabão neutro, é eficiente para
combate aos tripes, pulgões e ácaros.
A mistura de adubo foliar orgânico, como Biofertilizantes, Supermagro, Aminon,
Neorfol e outros, está sendo testado para a calda sulfocálcica, com sucesso,
reduzindo efeitos de fitoxicidade e melhorando sua ação.
b. PREPARO DA CALDA SULFOCÁLCICA
A fabricação da calda é feito á quente, requerendo recipiente de metal (latão
ou inox). No caso de preparar 100 litros, utilizar um tambor de 200 litros,
dissolver primeiro o enxofre (25 kg). Quando iniciar a fervura, derramar
lentamente a cal virgem (12,5 kg) na solução, mexendo com uma vara
comprida.
Deixar ferver por 50 a 60 minutos, mexendo sempre. Tomar o cuidado durante
a fervura, evitando os vapores exalados pela reação e queima dos produtos.
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Quando atingir a coloração pardo-avermelhada (cor de âmbar), a calda estará
pronta. Tirar o fogo e deixar esfriar .Coar a calda com pano, e guardar os
resíduos (borra) para caiação dos troncos de fruteiras.
CALDA SULFOCÁLCICA + FUMO
- 20 Kg de fumo de rolo picado
Fazer dois sacos de algodão, colocando 10 Kg de fumo de rolo picado
em cada um. Colocá-las emergidas em 200 litros de calda sulfocálcica por 1
semana.
Aplicar em pulverizações mensalmente na quantidade de 400 litros
calda/ha, nas horas mais frescas do dia nos meses de junho a setembro.
Utilizar equipamento de proteção individual ao pulverizar a lavoura.
Indicação: Bicho-mineiro, ácaro do café.
Fonte: SORAGGI (1997), FIGUEIREDO (1997)
3. MINERAIS NA PROTEÇÃO DE PLANTAS
1. BÓRAX
Fortalecer as plantas, principalmente no período do florescimento, aumentando
sua resistência contra doenças. Poderá ser aplicado pulverizado no solo com 3
a 4 Kg/ha de ácido Bórico todo o ano ou via foliar na fase de pré e pósfrutificação.
Há a indicação de adubar o milho com 3 a 8 Kg/ha de Bórax todo o ano.
Fortalece o broto do milho contra a Lagarta-do-cartucho (Spodoptera
frugiperda). Fonte: PRIMAVESI (1997).
2. COBRE (SULFATO DE COBRE)
Produto de elevado efeito fungíco e bacteriostático, protegendo as plantas
contra a ocorrência de diversas doenças. Pode ser aplicado na forma de calda
bordalesa ou viçosa (corrigido o pH com cal) no controle e prevenção de
moléstias como: mildio, manchas foliares, requeimas, ferrugens, gomose, etc.
3. ÓXIDO DE CÁLCIO (cal virgem) :
Pode ser empregado na desinfeção de produtos vegetais, estufas e viveiros de
mudas. Aplicado em pulverização foliar aumenta a resistência dos frutos .
Indicações: Desinfecção de batata semente; nematóide dourado da batata
(Globodera hostochiensis); fungos e bactérias das batatas. Ingredientes: 4 kg
de hidróxido de cálcio comercial (cal virgem); 1000 litros de água e 250
gramas de detergente caseiro com pouca espuma.Misturar aos poucos, o
hidróxido de cálcio em 1000 litros de água e em seguida dissolver o
detergente. Pulverizar esta solução nas batatas sementes antes do seu plantio.
4. HIDRÓXIDO DE CÁLCIO ( Cal hidratada)
Indicações: tratamento de batata semente, controle de fungos de grãos
armazenados, principalmente Aspergillus spp. Fonte: GUIMARÃES (1996).
Ingredientes: 200 gramas de cal hidratada (hidróxido de cálcio) e 100 litros de
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água.
A simples pulverização de cal hidratada na concentração de 400 a 800 gramas
por 100 litros de água, fortalece a planta contra ataque de pragas (sugadores)
e a ocorrência de doenças fúngicas e bacterianas.
5. ENXOFRE
Na forma molhável para o controle de ácaros em fruticultura. Na forma em pó
molhável para combater o ácaro do ponteiro do mamoeiro. Pode-se aplicar o
enxofre em pó com uma boneca de pano, no ponteiro da planta
Deve
ser aplicado quando aparecem os sintomas na planta. Fonte: Roberto Machado
(1997), EPAMIG, Campical
6. OSTRA EM PÓ
É um pó fino obtido da moagem de conchas/valvas de ostra e/ou marisco/
calcário de conchas. Obtenção: casa de produtos agrícolas.Coloca-se 25 a 50
gramas de pó de ostra no “miolo” do morangueiro , um mês após o
pegamento. Indicações: Controle de micosferela, antracnose (“chocolate”) ,
formiga lava-pé, pulgões do morango.
Além de controle destas pragas e doenças, fornece cálcio, funcionando como
uma calagem localizada (+ de 40% de Ca solúvel em água) e micronutrientes.
É um recurso natural renovável. Modo de ação: repelente de formigas lavapés
(Solenopis saevissima).Fonte: ABREU (1996).
7. PASTA BORDALESA
Recomendada para aplicação em cortes após a poda e áreas doentes, como
cancros do tronco e ramos principais das fruteiras. Diluir um kg de sulfato de
cobre bem moído com um pouco de água, mexendo bem com uma vara. Em
outro vasilhame queimar um kg de cal virgem com água quente, a qual deve
ser colocada bem devagar.
Esperar até que a solução esfrie. Em um terceiro vasilhame, com capacidade
para 10 litros, colocar a solução de cal e a solução de sulfato de cobre, pouco a
pouco e mexendo bem com uma vara. Depois completar até os dez litros com
água e mexer bem novamente. Aplicar com uma brocha de pedreiro e pintar os
troncos e os galhos mais grossos, evitando as folhas e galhos mais finos.
Aplicar durante o inverno. Controla barba, líquens, musgos, algas em frutíferas
e ajuda controlar doenças bacterianas em outras plantas.
8. PASTA DE ENXOFRE
Para o pincelamento ou caiação do tronco e ramos na prevenção do ataque de
brocas e cochonilhas. Misturar 3 kg de enxofre moído com 3 kg de cal virgem e
acrescentar água lentamente para que ocorra uma reação térmica, até a
queima total da cal (esfriamento da mistura). Misturar até 10 litros de água,
fazendo uma calda grossa. Usar luvas e equipamentos de proteção individual
no preparo da pasta. Cuidado no manuseio e preparo da calda, pois há emissão
de gases quentes, que podem causar queimaduras.
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9. SAL (Cloreto de sódio)
Para emprego em pequenos pomares domésticas e comunitárias no combate a
pulgões, lagartas, lesmas, caramujos e percevejos. Colocar sal sobre os insetos
ou nas áreas de passagem (solo). Para percevejos, fazer iscas atrativas
penduradas na área, com saco de amiagem umedecido com a solução de sal e
neguvon.
Pode-se fazer iscas com cerveja. A cerveja atrai lesmas. Fazer armadilhas com
latas de azeite, tirando a tampa e enterrando-as a com abertura no nível do
solo. Colocar um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas caem na lata
atraídas pela cerveja e morrem desidratadas pelo sal. Controla lesmas.
10. PASTA: de argila, esterco, areia fina e chá de camomila
Misturar partes iguais de argila (barro), esterco, areia fina e chá de
camomila, de modo a formar uma pasta. Usar para proteger os cortes feitos
por podas e também ramos ou troncos doentes durante o outono após a queda
das folhas e antes da floração e brotação.
11. CASEINATO DE CÁLCIO E ENXOFRE
Indicações: doenças fúngicas. Ingredientes:3 g de caseinato de cálcio; 50 g de
enxofre “pó molhável”; 50 litros de água.Obtenção: Laboratório ou farmácia de
manipulação
Juntar 3 gramas de caseinato de cálcio com um pouco de água e agitar bem
com o auxílio do liqüidificador até formar uma pasta. Adicionar então, 50
gramas de enxofre em pó, bem fino e misturar bem. Em seguida, adicionar
mais água até completar 50 litros do preparado. Pulverizar sobre as plantas.
Fonte: SILVA & DORILEO (1988).
12. FOSFATO MONO E DIBÁSICO DE POTÁSSIO (SAIS DE FÓSFORO E
POTÁSSIO)
Indicações: oídio de pepino, de abobrinha e de roseira. Ingredientes: 1 Kg
de fosfato monobásico ou fosfato dibásico de potássio; 100 litros de água.
Preparo: Misturar um dos sais com água na concentração de 1%. Pulverizar
semanalmente nas plantas. Obtenção: lojas de produtos agropecuários Fonte:
BETTIOL (1997); REUVENI et al. (1995); PASINI et al. (1997).
13. MOLIBIDÊNIO
No combate a saúvas, uma vez que promove a formação de proteínas nas
plantas, deixando de serem atrativas às saúvas. Indicação: saúvas - promove a
formação de proteínas nas plantas, não sendo atrativo às saúvas. Produtos:
Molibidênio (Mo), Enxofre (S) ou Nitrato NO3. Realizar adubações ou
pulverizações, 1 vez a cada 3 anos usando um dos 3 nutrientes . Fazer análise
química das folhas da plantas atacadas por saúvas. Utilizar as seguintes
concentrações : Mo - 0,5% ; S - 1% e NO3 - até 3%. Fonte: PRIMAVESI (1997)
14. PERMANGANATO DE POTÁSSIO E CAL
Indicações: combate a doenças, como míldio e oídio. Mistura de 125 g de
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permanganato de potássio (KMnO4);1 kg de cal virgem e
100 litros de
água. Obtenção: farmácias, casas de agropecuária e casas de material de
construção.
Diluir primeiramente o permanganato de potássio em um pouco de água
quente, para acelerar o processo. A cal também deve ser queimada à parte,
colocando um pouco de água. Complete para 100 litros, incluindo a solução do
permanganato. Diagnóstico: Pulverizar sobre as plantas no início da infestação.
Modo de ação: aumenta o pH superficial das folhas. Fonte: GUERRA (1985).
15. TERRA DIATOMÁCEA (dióxido de silício)
As terras diatomáceas constituem-se de algas inferiores, do grupo das
Crisófitas (diatomáceas). As células das diatomáceas possuem parede celular
rígida denominada frústula ou carapaça, composta por duas valvas que se
encaixam e podem apresentar grande diversidade de formas e de
ornamentação. Existem depósitos seculares dessas carapaças, denominados
terra de diatomáceas ou diatomito. Essas carapaças são utilizadas na
fabricação de cosméticos, filtros, produtos de polimento e também na
agricultura. (www.biomania.com.br).
A terra diatomácea é utilizada na formulação do produto comercial
INSECTO®. Insecto é composto de dióxido de silício derivado de terra
diatomácea (TD) de água salgada e isca atrativa aprovada para consumo
humano. Ela possui a capacidade de absorver até 175% de seu peso em água,
o que lhe garante grande poder inseticida (Fonte: http://www.
protectioninsumos.com.br/produtos/agricola/insectocg.htm)
PRODUTOS NATURAIS
1. CINZAS
·
A cinza de madeira é um material rico em potássio recomendado para
controle de pragas e até algumas doenças.
·
Pode ser aplicado na mistura com outros produtos naturais, como
sabão e cal. Misturar 0,5 kg de cinzas de madeira, agitar e deixar descansar
por 1-2 dias. Tirar o sobrenadante, adicionar sabão neutro e pulverizar.
2. FARINHA DE TRIGO
A farinha de trigo de uso doméstico pode ser efetiva no controle de
ácaros, pulgões e lagartas em pomares domésticos e comunitários.
Pulverizar de manhã as folhas atacadas, que secando com o sol,
forma uma película que envolve as pragas e caem com o vento
3. LEITE
0 leite na sua forma natural ou como soro de leite ( 10 A 20%) é
indicado para controle de ácaros e ovos de diversas lagartas. Atrativo para
lesmas e no combate de várias doenças fúngicas e viróticas.
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4. SABÂO E SUAS MISTURAS
0 sabão (não detergente) tem efeito inseticida e quando
acrescentado em outros defensivos naturais pode aumentar a sua
efetividade.
0 sabão sozinho tem bom efeito sobre muitos insetos de corpo mole
como: pulgão, lagartas e mosca branca. A emulsão de sabão e querosene é
um inseticida de contato, indicada para combate aos pulgões, ácaros e
cochonilhas. (insetos sugadores).
O emprego do querosene na mistura com defensivos alternativos não é
aceito pela agricultura orgânica .
5. URINA DE VACA
·
Fortalecer a planta. Deixar descansar por 3 dias, tampada, Empregar
na dosagem de 0,5 % para aplicação semanal ou 1,0% cada 15 dias.
6. ÓLEO E SUAS MISTURAS
·
0 óleo tem ação inseticida, principalmente contra cochonilhas ( de
carapaças). 0 óleo pode ser de origem mineral, vegetal ou de peixe.
·
Além da aplicação de forma pura (na concentração de 0,5 a 1%),
pode ser adicionado em vários defensivos melhorando sua efetividade,
como na calda bordalesa.
7.ÁGUA QUENTE
•
Quando as plantas forem atacadas por formigas, um tratamento natural
é aplicar água fervendo no ninho até sumir por completo. O tratamento
térmico é recomendado para o controle de pós-colheita para várias frutas,
assim como no tratamento de mudas de cana.
8.ARGILA
§
A argila é a micro-particula do solo, que quando misturada com
água e aplicada via foliar, forma uma película coloidal sobre o tecido foliar,
cobrindo as pragas visadas e suas formas jovens. Esta fina camada quando
seca cai da folhagem, levando as pragas.
§
Em pulverização foliar , a argila (4 copos) poderá ser misturada ao
soro de leite ( 1 copo) e água (20 litros), filtrada e aplicada sobre as plantas.
§
Quando adicionado silicato de sódio (soluções a 2%em água),
previne o ataque de fungos. Uma solução bem rala de argila serve como
inseticida contra pulgões. Deixar secar a calda e enxaguar as plantas
(Pinheiro et alii,1985).
§
Pode também ser feito uma pasta, útil para combate de insetos
sugadores, como ácaros e cochonilhas, que ocorrem nos troncos das
frutíferas. Uma calda grossa deve ser aplicada com uma brocha no tronco e
ramos grossos. Quando bem diluída deve ser borrifada nos ramos mais
altos da planta.
9. ÁCIDO PIROLENHOSO (ÁCIDO PIRÚVICO)
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· Produto resultante da condensação da fumaça, quando ocorre queima
da madeira, para a fabricação do carvão vegetal. Dosagens de 150 a 300
ml por 100 litros, dependendo da consistência da folha (tenra ou rústica).
· Repelente para para pássaros, morcegos e roedores. Para a repelência
de pragas, uma alternativa é colocar o extrato dentro de um vasilhame
furado nos lados e deixá-lo no meio da cultura.
· Controle de pragas e doenças, podendo ser melhorado seu efeito em
mistura com alho, mucuna, pimenta, nim, etc.
· Aplicado no solo, sozinho ou com carvão vegetal, favorece a atividade
dos microorganismos e a absorção de nutrientes, dando maior vigor às
plantas. Podendo ser aplicado cerca de 5 a 7 dias antes do plantio ou
semeadura.
· Pulverizado sobre o monte de composto orgânico, acelera a
decomposição e reduz a emanação de gás amoníaco.
10. REPELENTES FEITOS COM INSETOS
Utilizando insetos decompostos ou moídos vivos pode ser feito uma calda
repelente. Em princípio se faz o repelente com insetos de uma só espécie, mas
pode-se tentar com diversos tipos diferentes .
Coletar insetos de corpo tenro, como lagartas e lesmas e colocar dentro de
uma vasilha bem vedada, com algumas colheres de água. Deixar ocorrer a
decomposição. O mau cheiro deixará de ser perceptível após a diluição. Coar e
diluir em 50 partes de água. Borrifar as plantas a serem protegidas.
11. SABÃO
0 sabão (não detergente) tem efeito inseticida e quando acrescentado em
outros defensivos naturais pode aumentar a sua efetividade. 0 sabão sozinho
tem bom efeito sobre muitos insetos de corpo mole como: pulgão, lagartas e
mosca branca.
Não empregar amaciantes ou detergentes, nem com soda caústica, pois
prejudicam os tecidos das plantas. O tipos de sabões recomendados são: de
óleo de peixe, neutro, de coco, preto potássico e sabão com bórax.
SIMPLES: 0 preparo mais comum consiste em dissolver, mexendo bem, 50
gramas de sabão (picado) para 2 até 5 litros de água quente. A solução feita
com sabão tem boa adesividade na planta e no inseto praga. Este tipo de
preparo chama-se sabão suavizado, fica gelatinoso e pode ser diluído na
consistência desejada.
Plantas Defensivas - Receitas
1 - AGAVE - Piteira ou Sisal (Agave sisalana Perrine)
- 5 folhas médias
- 5 litros de água
Obtenção: loja de plantas ornamentais
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Deixar de molho por 2 dias, 5 folhas médias e moídas de Agave e 5
litros de água. Aplicar 2 litros desta solução no olheiro principal do formigueiro
e tapar os demais para que as formigas não fujam.
Indicações: para sauveiros novos de Atta spp. , saúva quenquém
(Acromyrmex sp.)
Evitar contato com a pele - pode causar alergia
Fonte: JACCOUD (1994)
2 - ALAMANDA
É também conhecida como Chapéu-de-Napoleão. São plantas do gênero
Allamanda, da família Apocynaceae. Com suas folhas prepara-se uma infusão
para combater pulgões e cochonilhas.
3 - ALHO-1
- 3 cabeças de alho
- 1 colher grande de sabão de côco picado
- 2 colheres de sopa de parafina líquida
Amassar as cabeças de alho misturando em parafina líquida. Diluir este
preparado para 10 litros de água com o sabão. Pulverizar logo em seguida.
Indicações: repelente de insetos, bactérias, fungos, nematóides,
inibidor de digestão de insetos e repelente de carrapatos.
ALHO - 2 (Allium sativum L.)
- 100g de alho
- 0,5 litro de água
- 10g de sabão de côco
- 2 colheres (de café) de óleo mineral
Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixa-se em repouso
por 24 horas em 2 colheres de óleo mineral. À parte, dissolver 10 gramas de
sabão em 0,5 litros de água.
Misturar então, todos os ingredientes e filtrar. Antes de usar o
preparado, diluir o mesmo em 10 litros de água, podendo no entanto ser
utilizado em outras concentrações de acordo com a situação.
ALHO - 3
- 1 pedaço de sabão de côco (~ 50 g)
- 4 litros de água quente
- 2 cabeças de alho finamente picadas
- 4 colheres pequenas de pimenta vermelha picada
Dissolver um pedaço de sabão do tamanho de um polegar ( 50 gramas) em 4
litros de água. Juntar 2 cabeças picadas de alho e 4 colheres de pimenta
vermelha picada. Coar com pano fino e aplicar.
Indicações: trips, pulgões, mosca doméstica, lagarta do cartucho do milho
(Spodoptera sp.), Mosquito da dengue (Aedes aegypti), Agrobacterium
tumefaciens, Alternaria tenuis (folhas), Aspergillus niger, Cephalosporium
sacchari, Cercospora cruenta (bulbo), Diplodia maydis, Erwinia aroidea,
Fusarium oxysporum, Helminthosporium sp. (folhas), Meloidogyne incognita
(bulbos), M. javanica, Pseudomonas solanacearum (bulbos),
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Pseudoperonospora cubensis, Pyricularia oryzae(bulbos), Xanthomonas
campestris (bulbos), míldio, ferrugem, mosca dos chifres, mosquitos.
Fonte: STOLL, (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
ALHO - 4
- 1 Kg Alho
- 5 Kg de Sal mineral
Moer dentes de alho, se necessário, juntar milho, para facilitar a
mistura com o sal
Fornecer em períodos de maior infestação.
Indicações: Vermífugo, repelência para mosca dos chifres e
ectoparasitas
Fonte: Normas da AAO
4. ANGICO (Piptadenia spp.)
- 1 Kg de folhas de angico
- 10 litros de água
Fornecedor: Mata, viveiro de plantas nativas
Deixar de molho as folhas de angico em 10 litros de água, por 8 dias.
Aplicar na proporção de 1 litro desta solução por metro quadrado de formigueiro
Indicações: formigas cortadeiras, saúvas (Atta spp.)
Fonte: JACCOUD, (1994)
5 - ANONAS - Guanabara, Graviola, Maria vai ver, (Annona reticulata,
A. muricata, A. squamosa)
-Óleo de sementes de Anona diluído a 10%.
Diluir 1 litro de óleo de anona em 9 litros de água. Aplicar logo em
seguida.
Sementes finamente moídas - utilizá-las diretamente, polvilhando-se
as plantas,
As substâncias ativas se encontram nos frutos imaturos, sementes, folhas e
raízes. O conteúdo de óleo nas sementes é de 40 a 45%.
Indicações: Pulgões, verde da batata, e crisântemo(Aphis gossipii),
Gafanhoto (Schistocerca spp.),
Piolhos humanos, Macrosiphoniella euphorbiae, traça das crucíferas
(Plutella xylostella), curuquerê da couve (Ascia monuste orseis), praga
das farinhas (Oryzaephilus surinamensis)
Extração do óleo das sementes com éter intensificou o poder inseticida por até
100 vezes
Deve se esperar 2 a 3 dias para que as substâncias tóxicas possam atuam
efetivamente.
Evitar contato do pó das sementes nos olhos
Toxina de contato e ingestão, repelente, inibidor de ingestão, larvicida,
inseticida
Fonte: NAYAR, (1955); STOLL, (1989);
6 - ARAUCÁRIA ( Pinheiro do Paraná - Araucária angustifolia)
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200 g de folhas verdes de Araucária
5 Kg de sal mineral
Picar as folhas verdes de Araucária e misturar ao sal mineral. Coloque
em uma panela aberta e leve ao fogo. Mexer a mistura, até secar as folhas de
Araucária. Retirar as folhas secas e colocar para nos cochos para o gado.
Os carrapatos cairão em menos de 5 dias. Não provoca intoxicação no
gado e não deixa gosto no leite.
Indicações: Carrapato bovino.
Fonte: Técnicos da Estação Experimental de São Roque - IAC (1996).
7 - ARRUDA ( Ruta graveolens L.)
- 8 ramos de 30 centímetros de comprimento, com folhas
- 1 litro de água
- 19 litros de espalhante adesivo de sabão de côco. (receita 90)
Bater os ramos de folhas de arruda no liqüidificador com 1 litro de
água. Coar com pano fino e completar com 19 litros de solução de espalhante
adesivo com sabão de côco (receita 90). ***
Indicações: Pulgões, cochonilhas sem carapaça(Coccus viridis, Coccus
hesperidium, Saissetia coffeae), cochonilha branca e de placa , alguns
ácaros.
Princípio ativo: rutina
Cuidados: A planta causa irritação à pele quando colhido ao sol e não
pode ser ingerida
Fonte: ABREU, (1996) Comunicação Pessoal
8 - ÁRVORE DO PARAÍSO, SANTA BÁRBARA, CINAMOMO DO SUL - 1
(Melia azedarach)
Obtenção: mudas obtidas em viveiros, árvores ao longo das
estradas
- 150 g de folhas frescas ou 50 g de folhas ou frutos secos
- 1 litro de água ou álcool ou éter de petróleo.
Deixar em repouso a mistura de água com folhas ou frutos de árvore
do paraíso por 24 horas. Diluir 1 parte deste concentrado para 10 a 20 partes
de água e pulverizar. Bom controle de lagartas.
gafanhotos carrapatos
Lagarta do milho (Spodoptera spp) (folhas e frutos), lagarta do cartucho do
milho (Heliothis zea)
pulgão (Myzus persicae), pulgão da couve (Brevicoryne brassicae), praga do
arroz armazenado (Rhizopertha dominica) gorgulhos e traças de armazens
Sitophilus zeamais, S. oryzae Sitotroga cerealella (folhas e frutos) pulgões
(óleo), baratas, Alternaria tenuis (folhas), Helminthosporium sp. (folhas),
Meloidogyne javanica(folhas),
cupins (folhas, sementes, óleo), Tribolium castaneum (casca),
Modo de ação: repelente de insetos, toxina de contato e ingestão, inseticida,
inibidor de ingestão e crescimento
Pode ser tóxico a mamíferos por via oral, carcinogênico.
Fonte: STOLL, (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
9 - AVEIA PRETA OU SULFATO DE COBRE (CuSO4)
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Rotação de culturas com aveia preta ou pulverizar o solo com 1 Kg/ha
de sulfato de cobre (CuSO4.)
Indicação: lesmas
Fonte: PRIMAVESI (1997)
10 - BANANEIRA
- Espremer os caules da bananeira, retirando deles um caldo. Ministrar
este caldo aos bezerros com diarréia enquanto durar o quadro. Tem efeito
antibiótico, não tóxico
Indicação: diarréia em bezerros
Fonte: SORAGGI (1997)
11 - BERGAMOT
- Essência de Bergamot
- Cêra de abelha
Derreter a cêra e misturar a essência de Bergamot até formar uma
pasta e aplicar nos furos da madeira. Provoca a morte dos cupins.
Indicação: cupim dos móveis e madeiras
Fonte: Apicultores do Paraná, PRIMAVESI (1997)
12 - BRASILEIRINHO (Diabrotica speciosa)
100 g de brasileirinho ou patriota
Raiz de Taiuiá (Cerathosantes hilariana),
Purungo ou cabaça verde (Lagenaria vulgaris)
Coletar 100 gramas de brasileirinho, cascudinho ou patriota, também
conhecido como verde-amarelo (Diabrotica speciosa), usando como isca a raiz
da Taiuiá (Cerathosantes hilariana), frutos de Purungo ou cabaça verde
(Lagenaria vulgaris). Esmagar os besouros e filtrar. Acrescentar 30 a 40 litros
de água a cada 100 gramas de brasileirinho esmagados . Pulverizar as plantas
a cada 20 dias. Indicado como repelente do próprio brasileirinho, nas
hortaliças, nas culturas de feijão, melancia, abóbora, melão, tomate, morango
e batata.
Provoca toxicidade na planta com aplicação contínua.
Modo de ação: repelência, devido a grande concentração de feromônio de
agregação
Indicações: repelente de brasileirinho.
(*) Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994); CARAVALHO (1987).
13. BRASILEIRINHO - Diabrotica speciosa
Planta isca: Taiuiá (Cerathosantes hilariana), Purunga, Cabaça-verde
(Lagenaria vulgaris) Brasileirinho (Diabrotica speciosa)
Em olericultura: abóbora, abobrinha, melão, melancia, tomate, batata e outros
cultivos susceptíveis: 40 pedaços de purungo ou cabaça verde por hectare, na
forma de iscas tóxicas
Fonte: HAMERSHMIDT (1985).
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Feijoeiro: 100 iscas tóxicas por hectare de Taiuiá. Período de atratividade da
isca é de 30 dias
Fonte: YOKOYAMA (1988)
Feijoeiro:700 Brasileirinhos macerados por hectare. Recomenável juntar com
espalhante adesivo. Age como repelente do inseto.
Fonte: CARVALHO (1987)
Indicação: Nectarina (Prumus persica variedade Nuscipersica)
Colocar duas iscas tóxicas por árvore a 1,5 m de altura do solo por meio de um
fio metálico fino. Para o Taiuiá foram utilizados pedaços de 15 cm da sua raíz
tuberosa e para o caso da cabaça-verde foram utilizadas frutos verde cortados
ao meio. Há necessidade de trocar as iscas semanalmente.
Um canteiro de Cabaça-verde de 1000m2 produz cerca de 200 frutos.
A planta é bastante rústica, de fácil pegamento e pouca necessidade de tratos
culturais, além de proporcionar a coleta de um número considerável de
insetos.
No caso do Taiuiá não há necessidade de trocar as iscas pois elas
duram 30 dias.
Para intoxicar as iscas foi utilizado o inseticida Sevin 480 SC(carbaryl)
na dosagem de 225ml para 100 litros de água.
Para preparação do macerado com D. speciosa, foram coletados em
culturas de feijão e de cabaça-verde, batendo no liquidificador na concentração
final de 100 insetos por litro d’água, peneirados e pulverizados na cultura.
Os tratamentos à base de iscas tóxicas de cabaça-verde, taiuiá e o macerado
de D. speciosa, mataram uma quantidade despresível de inimigos naturais
(Coccinelidae-joaninhas, Chrysopidae-bichos lixeiros) sendo portanto seletivos
e altamente recomendáveis para o MIP em nectarina.
14 - CÁLAMO AROMÁTICO (Acorus calamus)
- 30 g de rizomas secos, moídos ou picados
- 4 litros de água
- 1 colher pequena de sabão de côco
Picar ou moer os rizomas de Cálamo aromático, adicionar a água e o
sabão e deixar de molho por 1 dia. Após este tempo, ferver por 45 minutos e
deixar esfriar. Aplicar logo em seguida.
Indicações: pulgões e larvas de besouros.
Fonte : STOLL (1989)
15 - CAMOMILA - ( Matricaria camomilla L.)
50 g de flores de camomila
1 litros de água
Misturar 50 gramas de flores de camomila em 1 litro de água. Deixar
de molho durante 3 dias, agitando a mesma 4 vezes ao dia. Após coar, aplicar
a mistura 3 vezes a cada 5 dias.
Indicações: doenças fúngicas.
Fonte: PAIVA (1995).
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16 - CAVALINHA - 1 (Equisetum arvense L.)
200 g de ramos de cavalinha
10 litros de água
Utilizar 200 gramas de ramos bem secos de cavalinha picada ou
moída, mergulhá-las em 10 litros de água durante 20 minutos. Coar bem e
aplicar o líquido no solo e em torno do pé da planta com o auxílio de
pulverizador ou regador. Para obter melhor resultado, no dia anterior
encharque bem a área em torno da planta. Não aplicar sobre as folhas das
plantas nesta concentração.
Indicações: doenças fúngicas, fungos do solo
CAVALINHA - 2
100 g seca ou 300 g de cavalinha verde
10 litros de água
Ferver 300 gramas de cavalinha seca em 10 litros de água durante 20
minutos. Fazer diluição desta solução em 90 litros de água. Aplicar sobre a
horta, a partir de outubro, de preferência pela manhã, em tempo seco. Alternar
com a calda de urtiga.
Indicações: míldio e outras doenças fúngicas
Fonte: DEFFUNE (1992); ANDRADE (1992); PAIVA (1995).
17 - CEBOLA OU CEBOLINHA VERDE - 1(Allium cepa e Allium
fistulosum)
1 kg de cebola ou cebolinha verde
10 litros de água
Cortar a cebola ou a cebolinha verde e misturar em 10 litros de água,
deixando o preparado curtir durante 10 dias. No caso da cebolinha verde, deixe
curtir por 7 dias. Para pulverizar as plantas, utilizar 1 litro da mistura para 3
litros de água.
Indicações: pulgões, lagartas e vaquinhas (repelente), Alternaria
tenuis (folhas e óleo), Aspergillus niger, Diplodia maydis (folhas),
Fusarium oxysporum, Helminthosporium sp.(folhas), Tribolium
castaneum, sarna da macieira (Venturia inaequalis)
Fungicida e repelente. Possue óleos essenciais, flavonóides,
fitohormônios e vitaminas
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
18 - CONFREI ( Symphytum officinali L )
1 kg de confrei
água suficiente
Utilizar o liquidificador para triturar 1 quilo de folhas de confrei com
água suficiente para formar suco ou então deixar em infusão por 10 dias.
Acrescentar 10 litros de água na mistura e pulverizar periodicamente as plantas.
Indicações: pulgões em hortaliças e frutíferas e adubo foliar.
Toxicidade: perigo quando ingerido
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994).
19 - CRAVO-DE-DEFUNTO -1 ( Tagetes minuta e Tagetes sp)
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1 kg de folhas de talo de cravo-de-defunto
10 litro de água
Misturar 1quilo de folhas e talos de cravo-de-defunto em 10 litros de
água. Levar ao fogo e deixar ferver durante meia hora ou então deixar de
molho (talos e folhas picados) por dois dias. Coar e pulverizar o preparado
sobre as plantas.
Indicações: pulgões, ácaros e algumas lagartas.
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994).
CRAVO-DE-DEFUNTO - 2
200 g de cravo-de-defunto
1 litro de álcool
Utilizar 200 gramas de planta verde (folhas e talos) e macerar por 12
horas em 1 litro de álcool. Diluir este preparado completando para 20 litros de
calda antes de pulverizar.
Nematostático, veneno de contato.
Forma de aplicação: aspersão ou pulverização do extrato. A planta cultivada
junto às outras, repele as pragas.
Indicações: repelente de insetos, Musca domestica, Plutella xylostella
(raízes), Meloidogyne arenaria, M. javanica(raízes), M. incognita
(raízes e folhas)
Tóxico quando ingerido
Fonte: STOLL, (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
20 - CURCUMA (Curcuma domestica) planta utilizada como especiaria
100 gramas de raízes
1 litro de urina de vaca
Picar o rizoma da planta e misturar com urina de vaca. Diluir 1 litro deste
preparado em até 6 litros de água e pulverizar logo em seguida.
Outra forma de utilização é se empregnando fios com pó de curcuma e estendeos sobre os cultivos. Outra forma é se misturando 2 quilos de pó de rizomas
secos em 100 quilos de grãos a ser armazenado.
Inseticida e repelente.
Indicações: ácaros, Callosobruchus maculatus, (besouro das farinhas Tribolium spp. gorgulhos -Sitophilus oryzae, Rhizopertha dominica,
lagartas.
Fonte: STOLL (1989)
21 - EUCALIPTO (Eucaliptus citriodora)
- Folhas de Eucaliptus citriodora
Colher as folhas evitando as muito velhas e as muito novas.
Nos recipientes e locais onde se armazenam grãos (milho, feijão,
arroz, trigo etc.) misturar 10 a 20 folhas de Eucaliptus citriodora para cada
quilo de grão. Colocar 3 camadas de folhas dentro do saco e uma camada entre
os sacos.
As batatas podem ser conservadas colocando-se sobre uma cama de
folhas de eucalipto.
Indicações: Gorgulho e traças de grãos armazenados de milho, feijão,
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arroz, trigo, soja, farelos em geral e batata
Modo de ação: repelência dos gorgulhos e traças.
Limitações: efeito por cerca de aproximadamente 60 dias, até as folhas
perderem o odor.
Não apresenta toxicidade.
Fonte: STOLL (1989)
22 - FEIJÃO, PALHA
- 200 gramas de cinza de palha de feijão (dois punhados)
- 2 litros de água
Misturar os dois componentes e fornecer à vaca com problema apenas
uma vez, ou
- 100 gramas de cinza de palha de feijão
- 10 Kg de sal mineral
Misturar os dois componentes e fornecer permanentemente aos
animais.
Indicação: retenção de placenta
Fonte: Uso corrente por agricultores da região de Itai e Itapeva - SP,
PRIMAVESI (1997)
23 - FUMO - 1 ( Nicotiana tabacum)
1 Kg de folhas e talos de fumo picados
50 g de sabão
15 litros de água
Misturar as folhas e talos de fumo com água e sabão. Deixar esta
mistura repousar durante um dia. Pulverizar logo em seguida.
FUMO - 2
250 g fumo de corda
30 g de sabão
4 litros de água
Misturar estes ingredientes e ferver durante meia hora. Diluir um litro deste
concentrado em 4 litros de água, acrescentar uma colher de cal hidratada para
aumentar o efeito.
Efeito herbicida, inseticida, antialimentício.
Tóxico a mamíferos, cancerígeno.
Indicações: Amaranthus spinosus (sementes), ferrugem do feijão e
trigo, trips, pulgões, lagartas, ácaros, mosca branca( Bemisia tabaci),
minadoras de folhas, gorgulhos, pulgas e ácaros, Pieris brassicae,
Sitotroga cerealella.
Fonte: STOLL (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
FUMO - 3
20 cm de fumo de corda
0,5 litros de água
Cortar 20cm de fumo de corda e deixar de molho durante 1 dia em 0,5
litro de água. No caso de ataque de pragas, misture 3 a 5 colheres (de sopa)
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dessa mistura com 1 litro de água ou solução com espalhante adesivo (receitas
**** ou ****) e pulverizar o mais breve possível. Não guarde essa mistura por
mais de 8 horas, pois sendo a nicotina volátil, o produto preparado perde o seu
efeito. No caso de hortaliças e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo
mínimo de 12 dias antes da colheita.
Indicações: pulgões e cochonilhas, grilos.
Fonte: EMATER - RO (sd), PANCERI (1990), GROPPO (1995)
FUMO - 4
100 g de fumo em corda
0,5 litro de álcool
0,5 litro de água
100 g de sabão neutro
Misturar 100 gramas de fumo em corda cortado em pedacinhos com
meio litro de álcool mais meio litro de água deixando curtir por 15 dias.
Decorrido esse tempo, dissolver o sabão em 10 litros de água e juntar com a
mistura já curtida de fumo e álcool. Pulverizar nas plantas, nesta concentração,
quando o ataque de pragas é intenso ou diluir até 20 litros de água no caso de
baixa infestação de pragas. No caso de hortaliças, respeitar um intervalo
mínimo de 12 dias antes da colheita.
Indicações: vaquinhas, cochonilhas, lagartas e pulgões em plantas
frutíferas e hortaliças
Fonte: EMBRATER (1983); GROPP et al. (1985); ZAMBERLAN & FRONCHETI
(1994).
FUMO - 5
¾ litro de fumo de corda
0,5 litros de álcool
100 g de sabão
0,5 litros de querosene
Soda cáustica
Extrato: colocar fumo de rolo picado ou desfiado ou ainda folhas de
fumo secas em um vidro escuro de boca larga, com capacidade para pelo
menos 1 litro, até ¾ do volume. Em seguida, complete com álcool e deixe em
repouso por 5 dias, em local escuro e fresco. Filtrar em pano ralo, guardando o
extrato (também em vidro escuro) em local fresco.
Emulsão: raspar 100 g de sabão comum e juntar com 0,1 litro de
água. Adicionar uma colher (de chá) de soda cáustica. Levar ao fogo mexendo
bem com uma colher de pau até completa dissolução. Retirar do fogo e deixar
esfriar até ficar morno. Então, adicionar meio litro de querosene, até a solução
ficar uniforme. Esta emulsão funcionará como um ótimo fixador da solução
inseticida, facilitando sua ação sobre os insetos.
No momento da aplicação, juntar a esta emulsão, um copo do extrato
alcoólico de fumo, misturando-os bem. O volume formado será suficiente para
dois litros. Junte a quantidade de água suficiente para formar 20 litros de
solução, que deverá ser filtrada em pano de algodão e usada no menor espaço
de tempo possível. No caso de uso em folhas, que serão consumidos, é
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Aula16
necessário retirar o querosene da formulação. Deve-se ainda, aguardar pelo
menos dose dias após a aplicação antes da colheita para o consumo.
Indicações: pulgões e pequenos percevejos, lagartas de folhas de
couve, rúcula, repolho.
Fonte: FRANCISCO NETO (1995).
FUMO - 6
100 g de fumo
2 colheres de sopa de sabão em coco em pó
4 litros de água
Ferver 100 g de fumo em corda picado em 2 litros de água durante 5
minutos e deixar esfriar. Coar o preparado e misturar com o sabão de coco em
pó. Acrescentar os outros 2 litros de água para obter o produto, que deverá ser
pulverizado sobre as plantas atacadas. Caso seja insuficiente para o controle
das pragas, aumente a quantidade de fumo no extrato, mantendo a mesma
quantidade de água.
Indicações: pulgões e cochonilhas.
Fonte: ANDRADE (1992)
.
FUMO ENRIQUECIDO - 7
-1 kg de fumo - 5 litros de água;
- 0,5 g de sabão - 3 litros de água;
- 2 kg de açúcar - 5 litros de água;
- 1 litros de urina de vaca - 4 litros de água;
- 100 g de cal hidratada - 2 litros de água;
- 200 g de pimenta vermelha - 2 litros de água.
Picar, quando for o caso e misturar todos os ingredientes acima
citados. Deixar por 12 horas agitando constantemente. Coar e juntar com 100
litros de água. Pulverizar logo em seguida.
* Pode-se diluir para até 400 litros de solução, conforme o tipo de
inseto e intensidade do ataque.
Diagnóstico: doenças - aplicar no início (de modo geral)
Insetos: aplicar quando a praga atingir nível de dano econômico.
Limitação: não aplicar após alta incidência das pragas
Modo de ação: contato e ingestão, ação ganglionar
Tóxico a mamíferos
Indicações: Inseticida de amplo espectro
Fonte: FIGUEIREDO (1996) Comunicação pessoal
24 - FUMO - ALHO
1 kg de fumo de corda
2 kg de alho amassado
3 kg de folha de mamão verde ou 1 kg de folhas secas de
mamoeiro
2 kg de sabão de coco
3 kg de açúcar ( mascavo ou demerara)
3 a 5 litros de urina de vaca
Picar o fumo de corda e ferver durante 30 minutos mantendo o volume de
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Aula16
água: 5 litros de água. Bater 2 quilos de alho amassado no liqüidificador junto
com 4 litros de água.
Bater 3 quilos de folhas de mamona no liqüidificador com um pouco de
água e completar para 10 litros de água.
Diluir 2 quilos de sabão de coco em 4 litros de água quente.
Diluir 3 quilos de açúcar em 10 litros de água.
Diluir 3 litros de urina de vaca em 7 litros de água
Coar cada componente antes de misturá-los. Completar com água
para 400 litros e pulverizar.
Suficiente para 1 ha de café.
Indicações: : Bicho-mineiro(Perileucoptera coffeella) : aplicar quando o
inseto atingir 10% de infestação, Fungos: ferrugem(Hemileia
vastratrix), ascochita, phoma, nos estágios iniciais da doença.
Fonte: FIGUEIREDO (1996) Comunicação pessoal
25 - FUMO E CAL VIRGEM
5 kg de fumo de corda
250 g de cal virgem
20 litros de água
Aquecer e deixar por 24 horas o fumo de corda picado na água.
Após este tempo, coar e manter esta calda base em recipiente fechado
e abrigado da luz.
Utilizar 1 litro dessa calda base para 20 a 50 litros de água e
acrescentar aos poucos 250 gramas de cal virgem. Pulverizar logo após
adicionar o caldo. Aplicar no início da infestação
Indicações: controle de carrapatos, berne e prevenção de bicheira em
animais.
Fonte: CABRERA (1984).
26 - GERGELIM (Sesamus indicus)
Plantar Fazendo uma barreira ao redor das culturas. Deve ser plantado antes
do início da cultura e permanecer até o fim.
Indicação: controle de saúvas (Atta sp)
Modo de ação: provoca morte das saúvas pois suas folhas não reproduzem o
fungo do qual ela se alimentam.
Limitação: pode ocorrer preferência pelas outras espécies cultivadas
Fonte: Ciência Hoje 16 (92)
27 - Gliocladium
O fungo antagonista Gliocladium é utilizado para o controle de Botrytis
cinerea (mofo) em moranguinho
Obtenção: EBRAPA/CNP Uva e Vinho/ Bento Gonçalves-RS
Fonte: Valdebenito - Sanhueza (com. pessoal)
28 - GOIABEIRA
- 100 gramas de folhas e/ou cascas de goiabeira
- 2,5 litros de água
Ferver as folhas ou cascas de goiabeira em água, coar e fornecer ao
animal fazendo-o engolir. Aplicar enquanto durar o quadro de diarréia. Tem
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Aula16
efeito antibiótico, hidrata o animal.
Indicação: diarréia em bezerros. Fonte: SORAGGI (1997)
29- LOSNA- Infusão de
Derramar um litro de água fervente sobre 300 gramas de folhas secas e deixar
em infusão por 10 minutos. Diluir em 10 litros de água. Pulverizar sobre as
plantas. Controla lagartas e lesmas.
30 - MAMOEIRO ( Carica papaya)
- 1 Kg de folhas do mamoeiro picada
- 1 litro de água
Cortar e bater no liqüidificador, estes dois ingredientes acima. Filtrar
com um pano e adicionar a 4 litros de água com sabão ou açúcar, feita com:
- 250 a 750 gramas de sabão ou açúcar
- 25 litros de água
Pulverizar sobre as folhas infestadas.
Diagnóstico: utilizar no início da infestação
Precauções: látex irritante à pela.
Modo de ação: proteolítico
Indicações: ferrugem do cafeeiro e míldio (fungicida), irrigar o solo
para combater o nematóide Meloidogyne incognita
Fonte: STOLL (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
31 - MANDIOCA (Manihotis utilissima)
Manipueira é o suco de aspecto leitoso, extraído por compressão da
mandioca ou aipim ralado.
Para o controle da formiga utilizar 2 litros de manipueira no
formigueiro para cada olheiro, repetindo a cada 5 dias.
Obtenção: em regiões produtoras de subprodutos da mandioca.
Em tratamento de canteiro contra pragas de solo, regar o canteiro
usando 4 litros de manipueira por metro quadrado, 15 dias antes do plantio.
Para o controle de ácaros, pulgões e lagartas usar uma parte de
manipueira e uma parte de água, acrescentando 1% de açúcar ou farinha de
trigo. Aplicar em intervalos de 14 dias, pulverizando ou irrigando.
Indicações: formigas, pragas de solo, ácaros, pulgões, lagartas.
Toxicidade: cuidado, pois contém ácido cianídrico, não ingerir, não
armazenar.
Fonte: PAIVA (1995).
32 - MARIA-PRETA / MARIA-MILAGROSA (Cordia verbenaceae)
Essa planta serve como armadilha para o controle da broca da
laranjeira. A planta é intercalada entre os citrus a uma distância de 150
metros, dando prioridade à periferia do pomar. O inseto adulto é coletado sobre
as plantas armadilhas de uma a duas vezes por semana.
Obtenção: sementes da planta pode ser obtido em diversas localidades.
Fonte: Nascimento (com. pessoal)
33 - MENTA ( Mentha piperita ) / ALHO
200 g de folhas de Menta ou 200 g de bulbos de alho
1 litro de água
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Aula16
Obtenção: cultivar na propriedade. Mudas em centros de pesquisa de
plantas medicinais
Moer as folhas de menta ou bulbos de alho, adicionar 1 litro de água e
filtrar com um tecido fino. Deixar sementes de monocotiledôneas (trigo, arroz,
milho, sorgo, aveia etc.) nesse filtrado durante 24 horas. Plantar logo em
seguida.
A germinação foi aumentada em 4 vezes, a infestação das sementes
diminuiu em 86%, o comprimento da raiz duplicou e o comprimento dos brotos
aumentou em 50%.
Indicações: doenças fúngicas transmitidas pela semente. Tratamento
de sementes.
Fonte: Copijn et all. (1996).
34 - NIM - 1 (Azadirachta indica )
- 25-50 g de sementes
- 1 litro de água
Despolpar os frutos, secar as sementes em sobra, moê-las e deixar
repousar (amarradas em um pano) em 1 litro de água por 1 dia. Coar e
pulverizar sobre as plantas atacadas
*Princípio ativo : um deles é a Azadirachtina
Fonte: STOLL (1989); TAVERAS & BRECHELT (1994)
NIM - 2
- 5 Kg de sementes secas e moídas
- 5 litros de água
- 10 g de sabão
Colocar os 5 quilos de sementes de Neem moídas em um saco de
pano, amarrar e colocar em 5 litros de água. Depois de 12 horas, espremer e
dissolver 10 gramas de sabão neste extrato. Misturar bem e acrescentar água
para obter 500 litros de preparado. Aplicar sobre as plantas infestadas,
imediatamente após preparar.
Indicações: Mosca branca (Bemisia tabaci), Alternaria tenuis, pulgões,
Aphis gossypii-pulgão verde, baratas, Traça do amendoim-Corcyra
cephalonica, Culex fatigans, Diabrotica undecimpunctata, Fusarium
oxysporum, Lagarta das maçãs do algodoeiro-Heliothis virescens,
Mosca minadora-Liriomyza sativae(sementes), Meloidogyne arenaria,
M. javanica, M. incognita(raízes, folhas, torta), Musca domestica, Pieris
brassicae, Traça das crucíferas-Plutella xylostela(folhas e sementes),
Rhizoctonia solani, R. oryzae, Sclerotium rolfsii, Sitotroga cerealella,
Spodoptera frugiperda, Tribolium castaneum, Rhizoperta dominica,
pragas de hortaliças, traças, lagartas, pulgões, gafanhotos, lagarta do
cartucho, lagartas das hortaliças, gafanhoto, bicho minador dos citros.
Atualmente mais de 418 espécies de pragas e insetos são afetados
pelos extratos de Nim.
O prensado de sementes de Nim pode ser utilizado misturando-se com
o solo na base de 1a 2 t/ha. Esta medida protege as beringelas contra
minadoras e tomates contra nematóides e septoriose. Parasitas internos dos
animais: colocar 10 de torta de sementes na alimetação
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Aula16
Fonte: STOLL (1989); SCHMUTTERER (1995); GRAVENA (1996).
NIM - 3
2 Kg de frutas de Neem inteiras
15 litros de água
Bater no liqüidificador as frutas de Neem colocando água. Deixar
descansando por uma noite com um pouco mais de água. Antes de aplicar,
filtrar e diluir com água para obter 15 litros do preparado. Pode ser
armazenado em frasco e local escuros por 3 dias.
Modo de ação: fungicida, inseticida, nematostático, inibidor de
crescimento, inibidor de ingestão de lagartas e larvas de insetos
Lepdopteros, Coleopteros, Hemipteros, Dipteros e Orthopteros.
Modo de ação: inibição alimentar, repelente, inibidor do crescimento,
formigante.
Bem eficaz, pode apresentar fitotoxicidade se usado em excesso.
Precauções: tóxico a peixes, não há período de carência. Baixa
toxicidade a mamíferos.
Fonte: STOLL (1989), PRABHAKA & KANBLE (1996) citado por GRAVENA
(1996), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996), SCHMUTTERER (1995).
NIM - 4
- 4 g de folhas de Nim por Kg de grãos
Misturar com os grãos quando realizar armazenamento
Age por repelência e por inibir alimentação dos insetos. Não tóxico e não deixa
resíduos nos grãos.
Indicações: Gorgulho (Tribolium castaneum), traças dos cereais e
demais pragas de grãos armazenados.
Fonte: RODRIGUES e PARMAV (1997)
35 - PESSEGUEIRO (Prunus persica Batsch.)
1 kg de folhas de pessegueiro
5 litro de água
Misturar 1quilo de folhas de pessegueiro em 5 litros de água e deixar
ferver durante meia hora. Para pulverizar as plantas utilize 1 litro do produto
em 5 litro de água.
Indicações: pulgões, lagartas e vaquinhas (Epicauta atomaria). Aplicar
quando atingir nível de dano econômico.
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994).
36 - PIMENTA (Capsicum spp.)
500 g de pimenta vermelha
4 litros de água
5 colheres (de sopa) de sabão de coco em pó
Obtenção: cultivo na propriedade ou mercado
Bater as pimentas em um liqüidificador com 2 litros de água até a
maceração total. Coar o preparado e misturar com 5 colheres de sopa de sabão
de coco em pó, acrescentando então os 2 litros de água restantes. Pulverizar
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Aula16
sobre as plantas atacadas.
Indicações: Vaquinhas.
Fonte: ANDRADE (1992).
37 - PIMENTA-DO-REINO (Piper nigrum L.)
100g de pimenta-do-reino
60 g de sabão de coco
1 litro de álcool
1 litro de água
Obtenção: cultivo ou mercado
Colocar 100 gramas de pimenta-do-reino em 1 litro de álcool durante 7
dias. Dissolver 60 gramas de sabão de coco em 1 litro de água fervente. Retirar
do fogo e juntar as duas partes. Utilizar um copo cheio para 10 litros de água,
fazendo 3 pulverizações a cada 3 dias.
Indicações: pulgões, ácaros e cochonilhas.
Fonte: PAIVA (1995).
38 - PRIMAVERA / MARAVILHA (Bougainvillea spectabilis /
Mirabilis jalapa)
- 1 litro de folhas de primavera ou maravilha (rosa ou roxa)
- 1 litro de água
Juntar 1 litro de folhas maduras e lavadas de primavera ou maravilha (rosa ou
roxa) com a água e bater no liqüidificador. Coar com pano fino e diluir em 20
litros de água. Pulverize imediatamente ( em horas frescas do dia). Não pode
ser armazenado.
Indicações: vírus do vira cabeça do tomateiro. Aplicar em tomateiros
10 a 15 dias após a germinação (2 pares de folhas) e repetira cada
48 / 72 horas até quando iniciar a frutificação.
Vírus do fumo: pulverizar a cada 4 dias, nos períodos de maior chance
de incidência de virose.
Vírus do feijoeiro: Aplicar sobre as plantas de feijão a cada 4 dias.
Os extratos inibiram não somente as lesões locais sobre as folhas, mas
também os sintomas sistêmicos desenvolvidos posteriormente
Fonte: NORONHA, (1989), mod. SANTOS (1995)
39- PIRETRO:
É obtido de algumas plantas do gênero Chrysanthemum, da família Asteraceae,
com o qual se faz um inseticida contra pulgões, lagartas e vaquinhas. É obtida
fazendo-se a maceração das flores. Sua ação pode ser aumentada ( ação
sinergística ) com uso da sesamina, produto obtido do extrato de gergelim
( sesamum indicum ), da família Pedaliaceae.
40- PURUNGO OU CABAÇA
É uma planta trepadeira, cujas folhas são parecidas com as de abóbora.
Quando o fruto está maduro (seco) é usada para cuia de chimarrão. Quando
está verde, o fruto cortado ao meio atrai insetos, devendo ser espalhado na
lavoura, como o tajujá. Controla besouros ("patriota") .
41 - QUASSIA - 1
(Quassia amara)
- 500 gramas de quassia
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Aula16
- 500 gramas de sabão
- 20 litros de água
Misturar partes vegetativas secas e moídas de quassia com a água e
sabão. Ferver durante 2 horas. Filtrar e agregar mais 20 litros de água. Aplicar
logo em seguida.
Indicações: Inseticida, lagartas, traças, nematóides, pulgões, formigas
negras.
Tem efeito sistêmico que mantêm as plantas livres de pulgões quando
o solo é regado com solução aquosa de quassia. Os preparados de quassia não
devem ser aplicados em plantas com frutos ou folhas comestíveis. O preparado
é extremamante amargo, estável e persistente.
Fonte: STOLL (1989)
QUASSIA - 2
- 500 g de Quassia
- 15 litros de água
- 2 Kg de sabão
Ferver partes vegetativas secas e moídas de Quassia com 10 litros de
água, deixar esfriar e repousar durante um dia e filtrar. Separadamente
preparar uma solução com 2 quilos de sabão em 5 litros de água. No momento
da aplicação misturar as duas soluções e completar para 100 litros.
Indicações: mesma que preparado de Quassia - 1
Fonte: STOLL (1989)
42 - Reynoutria sachalinensis (Polygonaceae)
Obtenção: nome comercial do pó: MILSANA (Alemanha)
- 2 Kg de folhas e hastes secas e moídas
- 98 litros de água
Misturar os dois componentes acima descritos, coar e aplicar sobre as plantas
em intervalos de 7 a 10 dias.
Modo de ação: promove indução de resistência da planta ao míldio
pulverulento em curcubitáceas (abobrinha, pepino abóbora, melancia).
Ocorreu um acúmulo de substâncias fenólicas fungitóxicas em folhas
tratadas com Reynoutria sachalinensis inibindo a germinação do
conídio de Sphaerotheca fuliginea.
Indicação: Sphaerotheca fuliginea (míldio pulverulento em
cucurbitáceas e uva), oídio
Fonte: DAAYF et alii (1995).
43 - REPOLHO (Brassica oleracea L.)
- 3 Kg de folhas de repolho
- 10 litros de água
Misturar folhas picadas de repolho e água e deixar fermentar por 8
dias. Filtrar e aplicar diretamente o produto sobre as plantas a dessecar.
Indicações: dessecante de adubação verde.
Fonte: ZAMBERLAN e FRONCHETI, (1994)
44 - SABONETEIRA (Sapindus saponaria L.)
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Aula16
- 200 g de frutos de saboneteira
- 20 litros de água
Amassar os frutos maduros diretamente na água (para uso imediato),
emergindo todo material na água. Para conservar o extrato por mais tempo,
fazer extração acetônica e/ou alcoólica, emergindo todo o material.
Indicações: inseticida de amplo espectro.
Fonte: DEFUNE (1992), GUERRA (1985).
45 - SÁLVIA (Salvia officinales L.)
Folhas de Sálvia
1 litros de água
Derramar 1 litro de água fervente sobre 2 colheres (de sopa) de folhas
secas trituradas de sálvia. Tampar o recipiente e deixe em infusão durante 10
minutos. Agitar bem, filtrar e pulverizar imediatamente sobre as plantas.
Indicações: curuquerê-da-couve
Fonte: ANDRADE ( 1992).
46 - SAMAMBAIA DAS TAPERAS (Pteridium aquilinum)
500g de folhas frescas ou 100 g de folhas secas
1 litro de água
Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas
de samambaia em 1 litro de água e deixe de molho durante 1 dia. Ferver essa
mistura durante meia hora. Utilizar 1 litro dessa solução diluída em 10 litros de
água. Pode também ser preparada da mesma forma, porém sem ferver no
final, deixando curtir por 8 dias para aplicar sem diluir. Pulverizar sobre as
plantas afetadas.
Indicações: ácaros, cochonilhas e pulgões.
Fonte: SILVA & DORILEO (1988), ANDRADE (1992).
47 - CALDA SULFOCÁLCICA + FUMO
- 20 Kg de fumo de rolo picado
Fazer dois sacos de algodão, colocando 10 Kg de fumo de rolo picado
em cada um. Colocá-las emergidas em 200 litros de calda sulfocálcica por 1
semana.
Aplicar em pulverizações mensalmente na quantidade de 400 litros
calda/ha, nas horas mais frescas do dia nos meses de junho a setembro.
Utilizar equipamento de proteção individual ao pulverizar a lavoura.
Indicação: Bicho-mineiro, ácaro do café.
Fonte: SORAGGI (1997), FIGUEIREDO (1997)
48- TAJUJÁ, TAIUIÁ OU MELANCIA-BRAVA
É uma planta trepadeira cujas folhas são bem parecidas com as da melancia. A
raiz é semelhante à da mandioca. Apanha-se esta raiz, corta-se em pedaços de
10 cm e distribui-se na lavoura. A seiva ou líquido existente na raiz atrai
insetos, fazendo com que estes não ataquem a planta cultivada. Deve ser
renovada regurlamente. Controla besouros ( "vaquinha" ).
49 - TIMBÓ - 1 (Derris elliptica)
- 100 litros de água
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- 500 gramas de sabão
- 1 kg de raízes de Timbó com diâmetro de 1 cm
Misturar as raízes de timbó lavadas e cortadas em pedaços ou
transformadas em pó com a água e sabão e deixar descansar por 24 horas,
filtrar e aplicar sobre as plantas.
Indicações: Inseticida amplo espectro
Fonte: GUERRA (1985); ABREU JUNIOR et al. (1989 ab)
TIMBÓ - 2
60 g de pó de raiz de timbó (cipó)
11 litros de água fria
100 g de sabão
Preparar a emulsão de sabão juntando o sabão com 1 litro de água.
Adicionar uma colher (de chá) de soda cáustica. Levar ao fogo, mexendo bem
com uma colher de pau, até a completa dissolução da mistura. Retirar do fogo
e deixar esfriar até ficar morno. Junte a essa emulsão 60 gramas de pó de raiz
de timbó, 10 litros de água, aplicando sobre as plantas logo em seguida.
Indicações: lagartas de folhas de couve (Ascia monuste orsei), rúcula e
repolho e percevejos.
Incompatível com calda bordalesa.
Modo de ação: bloqueio do ciclo de Krebs (obtenção de energia na célula respiração)
Fonte: FRANCISCO NETO (1995).
50 - TIMBÓ (Derris urucu)
-50 gramas de Timbó (Derris urucu)
-200 ml de acetona
-950 ml de álcool 42o GL
Deixar extrair o timbó em acetona por 24 horas. Filtrar e tomar 50 ml
deste extrato, misturar com 950 ml de álcool 42o GL.
Pulverizar molhando até o escorrimento. Período de carência de 1 dia
Indicações: carrapatos, lagartas, cochonilhas, pulgões
Fonte: HOFFMANN (1992)
51 - TIMBÓ (Ateleia glazioviana)
- 200 g de pó
- 1 litro de álcool 50o GL
Misturar os dois componentes e ferver por 30 minutos, filtrar, misturar
com 0,25% a 1% de óleo de soja e pulverizar quando a população de pulgões
atingir nível de dano econômico.
Indicações: pulgão verde dos cereais (Schizaephus graminum), as
folhas espantam piolhos e pulgas.
Fonte: HOFFMANN e SÓRIO (1994)
52 - TOMATEIRO - 1 (Lycopersicon esculentum Mill.)
- 1/2 Kg de folhas e talos de tomateiro
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Aula16
- 1 litro de álcool, deixando em repouso por alguns dias
Obtenção: cultivar
Picar as folhas e talos do tomateiro e misturar com o álcool deixando
em repouso por alguns dias. Coar com pano fino, pressionando para um
máximo aproveitamento. Diluir um copo do extrato em um balde com 10 litros
de água e pulverizar sobre as plantas.
Indicações: pulgões
Fonte: GUERRA, (1985).
TOMATEIRO - 2
- 25 Kg de folhas e talos de tomateiro
- 100 g de carbonato de sódio
- 10 litros de água
Misturar as folhas e talos de tomateiro bem picados em água e
carbonato de sódio. Ferver estes ingredientes por uma hora. Depois de fervido,
coar, completar para 100 litros de água e pulverizar sobre as plantas.
Indicações: pulgões
53 - URTIGA - 1 (Urtica urens)
2 kg de urtiga
5 litros de água
50 g de pó de barro ou argila
Junte num recipiente a urtiga com o pó de barro em 5 litros de água.
Deixe a mistura curtir por 2 dias. Coar e pulverizar as plantas diluindo 1 copo
do produto em 15 litros de água.
Indicações: broca pequena do tomateiro (Neoleucinodes elegantalis)
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994).
URTIGA - 2
100 g de urtiga fresca
10 litros de água
Usar 100 gramas de urtiga moída, deixando secar à sombra durante 7
dias. Então colocar de molho em 10 litros de água por 8 horas, agitando a
mistura duas vezes ao dia. Para o seu emprego, coar bem e diluir esse
conteúdo em 10 litros de água, repetindo a aplicação 2 vezes a cada 5 dias.
Indicações: fungos de plantas.
Fonte: PAIVA (1995).
URTIGA - 3
500 g de urtiga fresca ou 100g de urtiga seca
10 litros de água
Colocar 500 gramas de urtiga fresca ou 100 gramas de urtiga seca em
10 litros de água por dois dias. Pode-se preparar da mesma forma mas
deixando curtir durante duas semanas. A primeira forma deve ser pulverizada
imediatamente sobre as plantas atacadas. A segunda, deve ser diluída uma
parte da solução para 10 partes de água, antes da pulverização.
Indicações: pulgões.
Toxicidade: evitar contato com a pele enquanto verde
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Aula16
Fonte: ANDRADE (1992).
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