Semana Internacional do Cérebro 2011

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Semana Internacional do Cérebro 2011
Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), Universidade de Coimbra
Cérebro e Sociedade
Conferência | “Vesálio ou a rara permanência de um saber”, Prof. Maria de Sousa (Univ. Porto)
16 de Março de 2011, 17h30 | Biblioteca Joanina
 Apresentação da obra de Andreas Vesalius “De humani corporis fabrica libre” (1543) recuperada e
digitalizada ao abrigo do Programa "SOS Livro Antigo“, numa parceria com a Semana Internacional do
Cérebro, 2010. Apresentação das obras de Amato Lusitano “Centurias” (1620) e “In Dioscoridis
Anazarbei De medica materia libros quinque” (1558), a recuperar ao abrigo do Programa “SOS Livro
Antigo” – 500 anos do nascimento de Amato Lusitano.
 Constituição do Conselho Português para o Cérebro
 Momentos musicais pela Camerata Joanina (direcção musical, António Ramos)
Tielman Susato (1510–1551)
Bergeret Sans Roch
J.B.Lully (1632–1687)
Chaconne
Marche des Turcs
W.A. Mozart (1756–1791)
Sinfonia em Ré, KV 136
Allegro / Andante / Presto
Sinfonia em Sib, KV 137
Andante / Allegro di molto / Allegro assai
Semana Internacional do Cérebro 2011
Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), Universidade de Coimbra
Colóquio | “Paisagens do cérebro humano”
17 de Março de 2011, 15h00 | Museu da Ciência da Universidade de Coimbra
Entrada livre
O tema dos fundamentos neuronais das experiências estéticas vividos pelos seres humanos está hoje muito
presente na investigação em neurociências. Será possível saber/observar de que forma o cérebro entende e
cria uma obra de arte? Que áreas do cérebro são estimuladas? Que emoções são geradas? A percepção da
realidade, dos estímulos externos, resulta da utilização dos sentidos e do diálogo entre eles. De particular
interesse é a análise do modo como este mecanismo é utilizado na apreciação da arte visual. O estudo da
natureza biológica da experiência estética, conhecido como neuroestética, tem revelado alguns aspectos
sobre a importância da arte ao longo da história humana, ao mesmo tempo que levanta questões sobre a
sua essência e o seu futuro.
Em colaboração com o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, o Centro de Neurociências e Biologia
Celular apresenta este tema através de um colóquio seguido de debate, com a participação de
neurocientistas, artistas plásticos e outros especialistas em artes visuais como o cinema, a fotografia ou as
artes visuais dramáticas.
João Malva, neurocientista, FMUC / CNC
Miguel Castelo Branco, neurocientista, FMUC / IBILI
Alexandre Lemos, actor
António Olaio, pintor
Pedro Medeiros, fotógrafo
Os Neurocientistas Vão à Escola
Tendo em conta o nível de ensino, os nossos investigadores irão realizar atividades lúdicas ou palestras que ajudem os
alunos a compreender melhor a estrutura e funcionamento do cérebro, alertar para a importância da saúde cerebral, bem
como a explorar os mais recentes avanços na investigação em neurociências.
Local: Escolas da região Centro do país
Data e horário: 14 a 18 Março 2011; horário a acertar com a Escola
Público-alvo: Ensino Básico (1º, 2º, 3º CEB), Ensino Secundário
Semana Internacional do Cérebro 2011
Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), Universidade de Coimbra
Laboratórios Abertos
Iremos receber alunos e público em geral para ficarem a conhecer o que se investiga e ensina no Centro de
Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra. Após assistirem a uma palestra levada a cabo por um
investigador do CNC, terão oportunidade de visitar os laboratórios do Centro.
Destinada a alunos do Ensino Secundário e público em geral:
Ensino Secundário: 1 turma por visita
Público em geral: 1 grupo até um máximo de 15 pessoas por visita (aceitam-se inscrições individuais)
Dia
Horário
Responsável
Título / Resumo
14 Março
2ªF
10h
Ana Ledo (CNC)
“ NO talking in the brain: wireless connections”
No cérebro, os processos eléctricos e químicos são a base funcional
da actividade das células nervosas. Neste contexto, o óxido nítrico
•
( NO) surge como uma molécula sinalizadora com propriedades muito
distintas de outras, tendo revolucionado os conceitos da comunicação
neuronal: é estruturalmente muito simples não interagindo
especificamente com receptores, difunde rapidamente através dos
tecidos e é ainda um radical livre. A acção do óxido nítrico no cérebro
é multifuncional, participando na regulação de processos fisiológicos
essenciais, como os mecanismos moleculares associados à memória
e aprendizagem. Contudo, uma desregulação da sua síntese e/ou
remoção poderá estar associada a vários processos patológicos,
nomeadamente doenças neurodegenerativas, como a doença de
Alzheimer. No trabalho desenvolvido no grupo de Biologia Redox na
Saúde e Doença tentamos compreender como o óxido nítrico
participa nos processos de comunicação das células nervosas, e
também, que papel pode desempenhar em situações patológicas.
Pretendemos assim compreender as vias novas de sinalização no
cérebro através de “ligações sem fios” mediada por mensageiros
difusíveis que integram a actividade de neurónios (e outras células)
independentemente de estes estarem ligados por sinapses e, em
particular, como o óxido nítrico é produzido pelos neurónios e como
participa na fisiologia e patologia do sistema nervoso central.
15 Março
3ªF
10h
Cláudia Cavadas
(FFUC, CNC)
“Cérebro e medicamentos”
Onde e como actuam os medicamentos no cérebro? Todos os
medicamentos chegam ao cérebro? Como é possível avaliar o efeito
dos medicamentos no cérebro?
•
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Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), Universidade de Coimbra
16 Março
4ªF
10h
Paulo Oliveira
(CNC)
“A mitocôndria: uma acção chocante!”
A Mitocôndria é reconhecida por ser o organelo intracelular
responsável pela geração de energia nas células. No entanto, a sua
grande importância não se esgota aí...desde o controlo do cálcio na
célula até às decisões de vida ou morte da mesma célula, a
mitocôndria é um organelo chocante, não só pelo que faz, pelo que
acontece quando não faz e também como o faz, gerando processos
electroquímicos que fariam inveja à melhor central de produção de
energia!
17 Março
5ªF
10h
Clévio Nóbrega
(CNC)
“Animais como modelos de doenças humanas”
São vários os animais e outros organismos que são utilizados na
investigação de doenças humanas. A sua importância é elevada pois
permitem identificar os mecanismos moleculares que estão por detrás
do aparecimento e progressão da doença. Permitem ainda testar
novos agentes farmacológicos e validar novas estratégias de terapia
para as doenças quer do ponto de vista genético, quer do ponto de
vista farmacológico.
18 Março
6ªF
10h
Sandra Morais
Cardoso (FMUC,
CNC)
“Medicina anti-envelhecimento!”
Será possível uma pessoa ter 70 anos no bilhete de identidade, e ter
o mesmo risco para desenvolver Parkinson ou Alzheimer que uma
pessoa de 50? Antes de mais, é preciso perceber os mecanismos do
envelhecimento e quais os factores que atrasam ou aceleram este
processo. O que a Medicina anti-envelhecimento propõe é podermos
tirar 15 anos à nossa idade biológica. Será isto uma utopia?
14h
Ana I. Duarte (CNC)
“Longevidade, envelhecimento e senescência cerebral: existirá o
elixir da juventude (cerebral) eterna?”
Um dos maiores e mais antigos desejos da Humanidade é o de
aumentar a longevidade (imortalidade). Associado a isso existe o
envelhecimento que, além de uma conquista social, constitui um
enorme desafio, dado o aumento da incidência de patologias crónicas
com a idade (envelhecimento deletério ou senescência),
nomeadamente a doença de Alzheimer e a diabetes tipo 2. Entre os
mecanismos bioquímicos subjacentes às doenças
neurodegenerativas temos as alterações metabólicas cerebrais,
stresse oxidativo, alteração da transcrição de genes e morte celular.
Várias têm sido as potenciais terapias anti-envelhecimento testadas
laboratorialmente ao longo dos anos, nem sempre com sucesso
quando aplicadas aos humanos. Assim, quanto mais se souber
acerca dos mecanismos subjacentes ao envelhecimento cerebral e
neurodegenerescência, mais fácil será desenvolverem-se terapias
eficazes contra as patologias do envelhecimento que afectam o
sistema nervoso central.
Semana Internacional do Cérebro 2011
Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC), Universidade de Coimbra
14h30
João O. Malva
(FMUC / CNC)
“É possível reparar o cérebro com células estaminais”
Será feita uma pequena apresentação sobre o cérebro e as suas
doenças. Que papel desempenham as células estaminais do
cérebro? Será possível “curar” doenças do cérebro recorrendo a
Medicina regenerativa com células estaminais? Estas e outras
questões serão abordadas numa pequena apresentação por
responsáveis do grupo de “Reparação Cerebral”. Será feita uma visita
guiada ao laboratório onde se explicarão os procedimentos de cultivo
das células estaminais do cérebro e as estratégias e metodologias
desenvolvidas na condução dos projectos de investigação de
Medicina Regenerativa do Cérebro.
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