Genética Forense Biologia 12º Ano Colégio de Albergaria Beatriz Martins, Filipa Pires, Maria Santos e Patrícia Rodrigues GENÉTICA FORENSE A genética e biologia forense são áreas da ciência forense, que utilizam os conhecimentos e as técnicas de genética e de biologia molecular, para apoiar e auxiliar a justiça, a desvendar casos sob investigação policial e/ou do Ministério Público. Esta área é também conhecida como DNA Forense. O DNA COMO EVIDÊNCIA HISTÓRIA DA GENÉTICA Iniciou-se na década de 1980 quando descobriram regiões altamente variáveis do DNA, capazes de individualizar uma pessoa. O DNA pode ser utilizado como instrumento de identificação humana para: No decorrer da década de 1990, com a popularização PCR (reação em cadeia da polimerase que permite copiar moléculas de DNA), desenvolveram-se técnicas cada vez mais sensíveis, capazes de identificar um criminoso com muito pouco DNA. Identificar e vincular suspeitos ao crime; Distinguir crimes isolados de crimes em série; Provar a inocência de pessoas falsamente acusadas; Identificar restos mortais. DNA Fingerprint – Impressões Digitais Genéticas Termocicladora – Aparelho que fabrica cópias de DNA na técnica do PCR. PRIMEIRO CASO DE IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL ATRAVÉS DE EXAMES AO ADN Em 1985, em Inglaterra, num condado, rodeado por montanhas, onde haveria uma única estrada de acesso, uma mulher foi violada e assassinada. Alec Jeffreys, especialista em genética, colheu e analisou o esperma encontrado na vítima. Mais tarde, aconteceu outro crime semelhante. Jeffreys procedeu novamente com o exame de ADN a partir do sémen colhido, concluindo que tinha sido o mesmo homem a cometer os dois crimes. A polícia tentou apanhar o homicida a partir de uma campanha de doação de sangue forjada, contudo, não foi descoberto. Prosseguindo as investigações, souberam da existência de um viajante e, após ser feita o exame de DNA ao sangue, Jeffreys concluiu que a informação genética desse viajante era a mesma que a do assassino. O nome provém do facto de, à semelhança das impressões digitais, não existirem dois indivíduos com ADN igual (exceto gémeos verdadeiros). Esta técnica, desenvolvida por Sir Alec Jeffreys, em 1984, baseia-se na aplicação de enzimas de restrição que atuam em locais onde existem sequências de bases repetidas e que correspondem a zonas de restrição. Assim, produzem-se fragmentos de ADN que frequentemente, variam em tamanho de indivíduo para indivíduo. Em 1985, Sir Alec Jeffreys apelidou as características únicas do DNA de uma pessoa de "impressões digitais do DNA”.