Modelo para Pauta Anexo II do Manual de Redação

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Modelo para Pauta Anexo II do Manual de Redação
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Prova dos Nove (P9)
n. de páginas da pauta: 3 páginas
Título provisório: Teatro ensina “Outras Áfricas”
Subtítulo: Em entrevista com o Bando de Teatro Olodum temos a idéia da arte educação no
ensino da cultura afro-brasileira e o negro na Bahia.
Repórteres: Laís Rocha- 88579637
Val Benvindo- 88099511
Tema:
Entrevista com os integrantes do Bando do Teatro Olodum, grupo de residente do Teatro Vila
Velha, a respeito do projeto “Outras Áfricas”. Idealizamos esta matéria por reconhecer o “Outras
Áfricas” já que este tem um cunho educacional e artístico que trata de temas como o ensino da
cultura afro-brasileira, a formação da identidade nacional da criança e do adolescente e a situação
do ser negro no Brasil..
Objetivo da Matéria:
a.
O objetivo da matéria é mostrar que o teatro é uma das formas de ensinar, trabalhando
um tema tão importante como a cultura afro-brasileira utilizando a arte e o lúdico.
Mostraremos como essas discussões vem a contribuir com a atual situação do negro no
país, aportando também à questão da lei federal 10.639/2003 que prevê a obrigatoriedade
do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira incluindo estudo da História da África e dos
Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da
sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica
e política pertinente à História do Brasil, nos currículos escolares dos ensinos fundamental
e médio, e que não tem sido cumprida na maioria das escolas brasileiras.
O projeto ”Outras Áfricas” consistiu em apresentar aos estudantes de seis escolas
públicas de Salvador o espetáculo infanto-juvenil “Áfricas” - primeira montagem infantojuvenil do grupo Bando do Teatro Olodum, que fala sobre contos e lendas do continente
africano - e debater com especialistas sobre o continente e sua cultura. O objetivo do
evento foi valorizar a herança africana e reconhecer a importância da cultura afrobrasileira na formação da identidade nacional.
Em sua primeira fase, o projeto levou os estudantes ao Teatro Vila Velha, nos dias 10, 17
e 19 de agosto, em dois turnos, às 10 horas e às 15 horas, para assistir ao espetáculo
“Áfricas”. Após cada apresentação foi proposto um debate com um especialista, que
respondeu às perguntas e dúvidas dos professores e estudantes sobre o continente
africano. Participaram do projeto os colégios da Polícia Militar, Ilê Aiyê, Luiz Tarquínio,
Costa e Silva, Edson Tenório de Albuquerque e Ocridalina Madureira.
Em um segundo momento, o elenco do Bando de Teatro Olodum se dividiu em seis
grupos e desenvolveu oficinas de dança, teatro, música e identidade e valorização da
memória em cada escola, utilizando as linguagens que o Bando trabalha, fundamentadas
na cultura de matriz negra e desenvolvidas em duas décadas de atividades constantes.
www.facom.ufba.br/lupa
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Cada instituição desenvolveu um trabalho e, no final, todos os grupos reunidos fizeram
uma mostra do resultado das oficinas no dia 18 de Outubro de 2010, no Teatro Vila Velha.
O Bando do Teatro Olodum é considerado a mais consolidada companhia do atual
cenário teatral baiano. Formada por atores exclusivamente negros, com 20 anos
ininterruptos de atuação, o Bando de Teatro Olodum já faz parte da história do teatro
baiano. Nascido no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador é uma das poucas a manter
um corpo estável, com elenco, diretores e técnicos. Em sua trajetória, o Bando construiu e
consolidou uma dramaturgia e estética próprias, tendo o negro e sua tradição sociocultural
como matéria-prima de seus espetáculos
b.
c.
d.
O projeto volta neste ano, porém vai ser apresentado no interior do Estado, na cidade de
Maragogipe. Em uma versão menor, o grupo vai até a cidade levar um pouco das histórias
ligadas ao continente africano, com base na Lei 10.639/2003.
Focalizando nestes temas, e na propriedade existente no projeto “Outras Áfricas” é que
escolhemos entrevistar seus atores, diretores, técnicos e todos envolvidos no projeto. E
não esquecendo das escolas que receberam o projeto, para sabermos o resultado e se o
projeto rendeu frutos nas escolas.
Por ser um projeto de âmbito educacional que trata da formação intelectual, artística e
identitária de cada jovem participante é que acreditamos em sua pertinência para a
Revista Lupa e mais ainda para a editoria Prova dos Nove.
Contexto/ história:
O negro sempre foi abordado como símbolo do fracasso, violência e insucesso nos livros didáticos.
Na maioria dos livros os negros só são lembrados quando se é falado de “abolição da escravatura”
e “apartheid”. Isso faz com que os alunos negros não aceitem sua identidade e consequentemente
não a valorizem.
Atualmente, o negro vem ganhando espaços em todas as esferas sociais, todavia tudo está
acontecendo em passos lentos. Por este motivo o Bando de Teatro Olodum achou pertinente tratar
deste assunto junto às escolas, para que alunos e professores aprofundem seus conhecimentos
referentes a implementação da Lei Federal 10.639/2003. Desta forma o grupo usa as artes cênicas
como alternativa de ensino; trazendo os alunos para o teatro e mostrando que no palco também é
lugar de aprender História, fazendo o que foi intitulado de arte-educação.
Fontes/contatos:
- Chica Carelli e Márcio Meirelles, diretores do Bando de Teatro Olodum.
- Jorge Washington, ator do Bando de Teatro Olodum; Telefone: 71 88784634
-Teatro Vila Velha, teatro onde reside o grupo; Telefone: 71 3083-4600;
Email:
[email protected]
Sites de apoio: www.bandodeteatro.blogspot.com / comunicaçã[email protected]/
a) O projeto pretende estimular a curiosidade dos jovens para a aprendizagem da história da
África, principalmente após a obrigatoriedade da matéria nos currículos escolares dos ensinos
fundamental e médio, a partir da lei federal 10.639, de 2003.
b) Qual o objetivo do projeto? / Depois de passado um ano do projeto, você acha que ele ajudou
na implementação da lei nas escolas? / Esse é um projeto que já aconteciam em algumas
instituições isoladamente, o Bando se baseou nessas? / O projeto se repetirá ano esse ano? /
Quais foram os frutos colhidos após o acontecimento do projeto? / Qual sua opinião para trazer
mais acessibilidade à cultura africana dentro das escolas? / Para vocês, qual a relação entre o
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racismo e essa falta de conhecimento da identidade racial? / como vocês atores lidaram com a
experiência de trabalhar com crianças e atuarem de certa forma como educadores? / vocês
acreditam na arte educação? / O trabalho esta ainda está sendo mantido? / Qual apoio vocês
tiveram para a criação/execução do projeto?
Requisitos para a cobertura: Fotógrafos
Imagens
Foto dos entrevistados ao fundo logo do projeto, ou logo Bando de Teatro Olodum; foto do evento
que aconteceu no dia 18 de outubro de 2010.
Anexos:
http://bandodeteatro.blogspot.com/2010/08/projeto-outras-africas.html
“O Bando de Teatro Olodum, em parceria com o Fundo Nacional de Cultura, lança nesta
segunda-feira, dia 09, o projeto Outras Áfricas, onde estudantes de seis escolas públicas de
Salvador assistirão ao espetáculo infanto-juvenil Áfricas - primeira montagem infanto-juvenil do
grupo, que fala sobre contos e lendas do continente - e debaterão com especialistas sobre o
continente. O objetivo do evento é valorizar a herança africana e reconhecer a importância da
cultura afro-brasileira na formação da identidade nacional.”
http://www.kalilapinto.com/texto_olodum.html
“O grupo negro mais expressivo e de maior visibilidade na cena teatral de Salvador já tem uma
década de existência. Nascido no início dos anos 90 guarda o mérito de ser reconhecido, hoje,
como uma das principais companhias artísticas nacionais a abordar de forma contundente a
discriminação racial no Brasil.”
http://correionago.ning.com/profiles/blogs/projeto-outras-africas
“O Bando de Teatro Olodum apresentou no Teatro Vila Velha, nesta segunda, dia 18, as mostras
teatrais das oficinas feitas, através do projeto “Outras Áfricas”.
Por algumas horas as mostras apresentadas fizeram com que o público, formado por familiares,
parentes, professores e estudantes, pudesse imaginar-se no “Continente Negro” e perceber o outro
lado, que também é rico em cultura. Mais de 60 idiomas e habitada por reis e rainhas, a “Mãe
África” tem contribuições significativas em diversas áreas da Ciência, exemplo: O Código de
Hamurabi, um dos mais antigos conjuntos de leis; as pirâmides do Egito, uma das maiores
contribuições para a arquitetura mundial e o alfabeto dos Fenícios que deu origem a linguagem
escrita.”
www.facom.ufba.br/lupa
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