Com o Bando de Teatro Olodum como anfitrião, projeto

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SecultBA - Secretaria de Cultura - Governo do Estado da Bahia -
Com o Bando de Teatro Olodum como anfitrião, projeto Terças Pretas reúne
teatro, música e literatura no Vila Velha
Fundo de Cultura
Postado em: 02/05/2016 14:37
A cada terça-feira, sempre às 19h, uma programação nova, incluindo convidados especiais como a
atriz e poetisa Vera Lopes, o escritor e professor de Literatura Cuti, o cantor Dão e a banda IFÁ
Afrobeat.
Se Deus Fosse Preto / Foto: Guilherme Malaquias
Em maio, o Bando de Teatro Olodum retorna com o projeto Terças Pretas, ocupando o Teatro Vila
Velha, em Salvador, com poesia, literatura e espetáculos teatrais. A estreia acontece nesta terça, 3
de maio, 19h, com o espetáculo "Se Deus Fosse Preto", monólogo de Sergio Laurentino. Serão
cinco edições quando se evidenciará o modo como a companhia vem unindo arte e militância,
influenciando artistas que dão continuidade a essa trajetória. A cada terça-feira, sempre às 19h, uma
programação nova, incluindo convidados especiais como a atriz e poetisa Vera Lopes, o escritor e
professor de Literatura Cuti, o cantor Dão e a banda IFÁ Afrobeat.
Entre os frutos dos 25 anos do teatro negro do Bando está o ator Sergio Laurentino, que abre a
programação das Terças Pretas, dia 03 de maio com o monólogo, Se Deus Fosse Preto. Após 15
peças no currículo e mais de dez anos integrando o Bando de Teatro Olodum, o ator encara seu
primeiro espetáculo solo. Com texto do próprio Sergio Laurentino e direção de Jean Pedro, Se Deus
Fosse Preto traz questionamentos sobre como seria se o Deus cristão, ocidental, cultuado pela
maior parte das religiões, fosse substituído por um Deus negro, com outros valores, outra doutrina e
outro templo. Esse é Lhoid, um homem negro, preso injustamente por assassinato, e que na prisão,
escreve textos que serão base da criação de uma nova religião universal. Sergio Laurentino já atuou
em espetáculos do Bando, como Cabaré da RRRRRaça, Áfricas, Bença e Dô , além de
participações no cinema (Besouro e Jardim das Folhas Sagradas) e na televisão (as série da Rede
Globo Ó paí, ó e O Caçador). A apresentação de Se Deus Fosse Preto acontece no dia 03 de maio
(terça-feira), 19h. Ingressos R$20 e R$10 (meia).
O teatro herdeiro do Bando de Teatro Olodum continua em cena no dia 10 de maio, com a peça
Eles não sabem de nada, com texto e direção de Leno Sacramento e atuação das atrizes Naira da
Hora e ShirleI Sanjeva. Todos os três são conhecidos pela atuação nas peças do Bando, como Erê,
de 2015. Em Eles não sabem de nada é mostrado, de forma divertida, o encontro entre duas
mulheres negras, independentes, militantes, empoderadas e com senso de humor para criticar o
machismo. Ingressos R$20,00 e R$10,00 (meia).
Na terça, 17, o Bando de Teatro Olodum abre espaço para a rica produção literária de escritoras e
escritores. É o recital “Vozes Negras”, que valoriza o poder da mulher e as escritas femininas, na
voz e na performance das atrizes Valdinéia Soriano, Cássia Vale e Jamile Alves. Com concepção e
direção do ator Jorge Washington, o recital terá a participação do violonista Mauricio Lourenço, do
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ator e percussionista Ridson Reis, que, como os outros artistas envolvidos, é integrante do Bando
de Teatro Olodum. O recital terá ainda como convidadas a atriz Luciana Souza, a cantora Aline
Sousa, e como atrações musicais a banda IFÁ Afrobeat, a cantora norteamericana Alisa Sanders e
o cantor Dão. Ingressos R$20,00 e R$10,00 (meia).
Recital Vozes Negras / Foto: Jorge Washington
Dia 24, o Teatro Vila Velha sedia o lançamento do livro Terecô de Codó - Uma Religião a Ser
Descoberta, escrito por Cícero Centriny, que registra a história da religiosidade de uma comunidade
remanescente de quilombo do Maranhão. O livro é o resultado de muitas pesquisas, ao longo de
nove anos, e apresenta pontos de vista das autoridades religiosas, entrevistas e depoimentos, além
do convívio extenso com os “terecozeiros” e suas práticas religiosas. No lançamento haverá leitura
de trechos do livro com a participação do Bando de Teatro Olodum e direção de Antônio Marcelo.
Logo após a leitura terá uma fala do autor e autógrafos. Entrada franca.
E para finalizar o mês do projeto, no dia 31 a leitura dramática do texto, Tenho medo de monólogo,
com a atriz e poeta Vera Lopes e o escritor Cuti, autor do texto, que fará um papo com o público
após a leitura. O sistema de pagamento desta leitura dramática será “Ingresso: pague quanto
quiser”. Cuti é professor doutor em Literatura Brasileira da Unicamp autor de diversas obras da
literatura afro-brasileira. O texto: Tenho medo de monólogo é uma reflexão sobre um drama familiar,
um mundo feminino, além de abordar questões sobre os preconceitos estruturais de raça e gênero.
As Terças Pretas vão acontecer de 03 a 31 de maio, sempre a partir das 18h, com a Feira Étnica, e
diversos artistas e afro-empreendedores expondo produções artesanais, moda e gastronomia.
PROGRAMAÇÃO - Terças Pretas - maio 2016
Dia 03/05 – monólogo Se Deus Fosse Preto, com atuação e direção de Sergio Laurentino.
(Ingressos: R$20,00 e R$10,00 - meia entrada)
Dia 10/05 – espetáculo Eles não sabem de nada, direção de Leno Sacramento. (Ingressos:
R$20,00 e R$10,00 - meia entrada)
Dia 17/05 – recital poético Vozes Negras, com atrizes do Bando de Teatro Olodum e direção de
Jorge Washington. (Ingressos: R$20,00 e R$10,00 - meia entrada)
Dia 24/05 - Lançamento do livro Terecô de Codó. ENTRADA FRANCA
Dia 31/05 – Leitura dramática do texto Tenho medo de monólogo, com Vera Lopes e Cuti. PAGUE
QUANTO QUISER!
Teatro Vila Velha, Passeio Público, Campo Grande, Salvador-BA
O Teatro Vila Velha é gerido pela Sol Movimento da Cena e é uma das15 instituições apoiadas pelo
programa Ações Continuadas a Instituições Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado
da Bahia (SecultBA) através do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA).
Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as
produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da
Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamenteculturais de iniciativa de
pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de
Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de
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baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O
FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da
federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais
Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais.
Informações à imprensa: Eduardo Coutinho | (71) 98879-4189 / 3083-4617 |
[email protected]
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