TEXTOS DE APOIO – CIÊNCIAS 8º ANO ATIVIDADE 1 As células são unidades básicas da formação da vida. Sabemos que, em nosso corpo, temos a presença de aproximadamente 65 trilhões dessas minúsculas estruturas. Para ser ter noção; em cada 2,54 cm de pele humana, existem 19 milhões de células. Se quisermos compreender como nosso corpo funciona é necessário primeiro conhecer detalhadamente o trabalho das células e assim; perceber a importância delas na organização da vida. As células estão em constante processo de multiplicação em nosso corpo, afinal para manter essa complexa estrutura, a renovação celular faz-se necessária. Todavia, algumas células quando destruídas não conseguem se multiplicar novamente e dar origem a células idênticas gerando assim grandes problemas à saúde humana. Exemplo é a distrofia muscular. Pensando em ajudar na recuperação desses pacientes, os cientistas estão intensificando a realização das pesquisas com células-tronco. Essas células apresentam a capacidade de autorreplicação, isto é, a capacidade de gerar uma cópia idêntica a si mesmo, e com potencial de se transformar em outras. Fonte: http://dminperfeitas.blogspot.com.br/2013_01_01_archive.html acesso em 23/04/2013 São várias as respostas positivas ao uso dessas células em tratamentos: “Humberto se submeteu ao tratamento, com sessões de quimioterapia para desprogramar o sistema imunológico e ter as células-tronco reintroduzidas para que o pâncreas volte a produzir insulina.” Globo Repórter 15/03/2013. Fonte: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2013/03/tratamento-com-celulas-tronco-cura-estudante-do-diabetes-tipo-1.html Acesso em 23/04/2013 “Graças ao desenvolvimento da terapia celular, com as células-tronco, será possível, nas próximas décadas, restaurar células nervosas, ajudar na regeneração de órgãos como o fígado e o coração, e até chegar à cura do diabetes tipo 1 e de doenças degenerativas como a de Alzheimer.” – Hospital Albert Einstein 11/2009. Fonte: http://www.einstein.br/einstein-saude/tecnologia-e-inovacao/Paginas/celulas-tronco-a-nova-esperanca-de-cura.aspx 23/04/2013 Acesso em “Pesquisas com células-tronco renovam esperanças de cura de doenças sanguíneas” – Núcleo de Divulgação Científica UFMG 05/11/2012. Fonte: http://www.ufmg.br/online/ndc/noticias/pesquisas-com-celulas-tronco-renovam-esperancas-de-cura-de-doencas-sanguineas/ Acesso em 23/04/2013. PESQUISE E RESPONDA: a) O que são células tronco? b) Que avanços as pesquisas científicas com células-tronco podem trazer para a medicina? c) É possível desenvolver uma técnica para obter células-tronco sem precisar dos embriões? ATIVIDADE 2 – GINCANA CELULAR Sugerimos que o educador apresente aos educandos, divididos em grupos de cinco, as situações-problema apontadas a seguir. Para cada situação apresentada deve ser dado um tempo máximo de cinco minutos para o grupo dar a resposta, por escrito. Em seguida deverá comunicá-la oralmente para o educador e demais colegas. O grupo que terminar de responder, por escrito, bate a mão na mesa e fala a resposta para todos. Se errar, perde um ponto; se acertar ganha um ponto. Será vencedor o grupo que acumular mais pontos. Fonte: http://joseailtonpedra.blogspot.com.br/2011/04/hoje-tem-gincana-escolar-na-pedra.html Acesso em 25/04/2013. Situações-problema 1) Um perito analisando alguns vestígios em uma cena de um crime, verificou a presença de muitas células que possuem parede celular e núcleo organizado e outras células com parede celular e sem núcleo organizado. Que tipo de células o perito encontrou? Explique. 2) Sabemos que os vegetais realizam a fotossíntese, porém essa reação química só é possível devido a presença de uma organela principal. Como é chamada esta estrutura e aonde ela é encontrada? 3) Um maratonista treina todos os dias em um parque próximo a sua casa. Diariamente, ele corre cerca de 20 km, mas não basta estar em boas condições físicas. É necessário ter uma boa noite de sono e uma ótima alimentação. Considerando essas informações, explique como as células são importantes para a manutenção da vida. 4) Todos os dias José gosta de beber uma cerveja e se engrandece para todos dizendo que possui uma saúde de ferro. Como ele bebe com moderação não corre risco de problemas gerados pelo álcool. Em nossas células, existe uma organela responsável por desintoxicar o organismo pelo efeito do álcool pela quebra do etanol. Como chama essa organela? Explique. 5) Um aluno estava observando no laboratório algumas micrografias de alguns tecidos e concluiu que os tecidos que desempenhavam uma maior atividade metabólica possuíam uma maior quantidade de um tipo de organelas. Como é chamada essa organela? Explique. 6) O nosso organismo é tão interessante que dentro das células, possue uma determinada organela capaz de digerir partes da célula que não serve mais para nada, também é essa estrutura que realiza a digestão intracelular. Como é chamada esta organela? 7) Escreva a diferença entre célula Eucariótica e célula Procariótica com relação à estrutura que armazena as características genéticas de uma célula. 8) Qual o nome da estrutura presente em todos os tipos de células, capaz de selecionar o que entra e o que sai de uma célula? 9) Estrutura presente em todos os tipos de células, tem como função a síntese de proteínas. Que estrutura é essa? 10) Como é chamado a organela celular capaz de armazenar e secretar substâncias que se encontram no interior de uma célula? http://portaldoeducador.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=39918 acesso 25/04/2013 ATIVIDADE 3 - ENOVELAMENTO DE PROTEÍNAS COM BALÕES. Objetivo: Fixação de conceitos de maneira lúdica. Material: Bexigas compridas, tipo ―linguiça‖. A intenção desta atividade é demonstrar as estruturas proteicas. Cada aluno deverá ficar com uma bexiga e enchê-la de modo que não estoure. Assim que encherem, peça para que os alunos correlacionem o formato da bexiga com uma estrutura proteica (no caso, a primária). Após isso, peça que eles torçam a bexiga, como na modelagem com balões, cuidando para não estourá-las. Novamente, questione qual seria a estrutura correlata. Para fazer a estrutura terciária, os alunos devem torcer a bexiga sobre si mesma (É possível que estoure, se o educador ver que não dá certo, peça que parem e imaginem como seria a bexiga na estrutura terciária). Para a estrutura quaternária, os alunos deverão fazer pares ou trios e ―misturarem‖ suas bexigas, tentando enrolar uma na outra. Desnaturação de proteínas. Pode-se fazer o processo de desnaturação proteica, pedindo aos alunos que tentem separar as bexigas, e correlacionando a pêra da forma quaternária para a terciária. E assim por diante. Da estrutura primária, não é possível desnaturar sem estourar a bexiga. Se o educador achar interessante, mencione que o processo de desnaturação da estrutura primária ocasiona perda funcional da proteína. Na falta de bexigas, o educador poderá fazer uma atividade lúdica em grupo. Para isso, ele precisará apenas de espaço físico e dos alunos em pé. Peça que os alunos façam duas filas, uma de frente para a outra. Explique que essas duas filas representam duas proteínas, na estrutura primária. Peça aos alunos para darem as mãos. Educador, segure os primeiros alunos de cada fila, dando as mãos a eles. Peça que o último aluno caminhe até você, sem que ninguém largue as mãos. Quando ele chegar em frente ao aluno ao seu lado, levante seu braço e o do aluno, formando um ―túnel‖ para todos os alunos da fila passarem. Isso vai fazer seu primeiro aluno se ―torcer‖, cruzando os braços. Peça que repitam o processo até passar por debaixo do braço de todos os alunos da fila. E assim acabaram de formar proteínas de estrutura secundária. Para formar a estrutura terciária, cada fila deverá se torcer de novo, da maneira mais confortável possível. Para a estrutura quaternária, as duas filas deverão se juntar, sem largar as mãos e sem cair no chão. Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/estrutura-um-proteina.htm acesso em 25/04/2013. ATIVIDADE 4 – A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA Artigo publicado em 26/03/2011, Jornal de Beltrão. Fonte: http://eduardoduran.com.br/?tag=importancia-da-agua-no-corpo acesso em 29/04/2013 “O Dia Mundial da Água é comemorado anualmente em 22 de março, como forma de concentrar a importância da água doce e para defender o manejo sustentável desta. A água é uma substância química composta de hidrogênio e oxigênio, sendo essencial para todas as formas conhecidas de vida. A água pode ser encontrada na natureza sob a forma sólida, líquida e gasosa (vapor da água). Este último pode ser encontrado na atmosfera, proveniente da evaporação de mares, rios e lagos. A água pode mudar de estado físico como, por exemplo, ir do estado sólido para o líquido. Um exemplo disso é quando deixamos o gelo (estado sólido da água) fora da geladeira e ele derrete passando a líquido. A mudança de estado sólido para líquido recebe o nome de fusão, enquanto que a do estado líquido para o sólido de solidificação. De estado líquido para a forma vapor, temos o fenômeno de vaporização e, da forma de vapor para a líquida, de condensação ou liquefação. É frequente associar-se a água apenas à sua forma ou estado líquido, mas a substância também possui um estado sólido, o gelo, e um estado gasoso, designado vapor de água. A água cobra 71% da superfície da Terra. Na Terra, ela é encontrada principalmente nos oceanos, 1.6% encontra-se em aquíferos e 0,001% na atmosfera como vapor, nuvens (formadas de partículas de água sólida e líquida suspensas no ar) e precipitação. Os oceanos detêm 97% da água superficial, geleiras e calotas polares detém 2,4% e outros, como rios, lagos e lagoas detêm 0,6% da água do planeta. Uma pequena quantidade de água da Terra está contida dentro de organismos biológicos e de produtos manufaturados. A água na terra se move continuamente segundo um ciclo de evaporação e transpiração (evapotranspiração), precipitação e escoamento superficial, geralmente atingindo o mar. A evaporação e a transpiração contribuem para a precipitação sobre a terra. A água é essencial para os humanos e para as outras formas de vida. Ela age como reguladora de temperatura, diluidora de sólidos e transportadora de nutrientes e resíduos por entre os vários órgãos. Bebemos água para ajudar na diluição e funcionamento normal dos órgãos para em seguida ser eliminada pela urina e por evaporação nos poros, mantendo a temperatura corporal e eliminando resíduos solúveis, como sais e impurezas. As lágrimas são outro exemplo de eliminação de água. Na indústria ela desempenha o mesmo papel de diluidora, transportadora e resfriadora nos vários processos de manufatura e transformações de insumos básicos em bens comerciais. O acesso à água potável tem melhorado continuamente e substancialmente nas últimas décadas em quase todo mundo. Existe uma correlação entre o acesso à água potável e o PIB per capita de uma região. No entanto, alguns pesquisadores estimam que em 2025 mais de metade da população mundial sofrerá com a falta de água potável. A água desempenha um papel extremamente importante na economia mundial, já que ela funciona como um solvente para uma grande variedade de substâncias químicas, além de facilitar a refrigeração industrial e o transporte. Cerca de 70% da água doce do mundo é consumida pela agricultura. Assim é preciso conscientizar toda a população sobre o uso racional da água. Preservar as riquezas coletivas – e a água é uma delas, assim como o ar – é um direito e dever de todo cidadãos. O homem pode passar dias sem se alimentar, mas se não ingerir água diariamente pode morrer, por isso ela é um tesouro inestimável e precisa ser preservada.” Fonte: http://www.jornaldebeltrao.com.br/geral/artigo-a-importancia-da-agua-61330/ acesso em 25/04/2013. Reflita e Responda: 1) Por que a água é um recurso essencial à vida? 2) Em que momentos você sente a necessidade de beber água? Explique. 3) Leia as frases abaixo e justifique cada uma. a) ―Água é vida, preserve-a!‖ b) ―Valorize a água, valorize a vida‖. c) ―Há escassez de água no Brasil‖. ATIVIDADE 5 – ARTE E CIÊNCIA CAMISETA PERSONALIZADA Educador torne suas aulas de citologia ainda mais dinâmicas com uma atividade simples e que cada educando pode participar – Estampa de Camisetas com Giz de Cera. Fonte: Educador Thiago Paim – Colégio Sagrado Coração de Jesus, Curitiba PR. Materiais: 1 Lixa n°220 1 Giz de Cera 1 Camiseta Branca de Algodão 1 Folha de Jornal 1 Imagem de Célula Animal 1 Ferro de passar roupas Procedimentos: 1) Cada educando deverá desenhar na lixa a sua célula conforme modelo proposto na imagem; 2) Lembre-se de que quanto mais forçar o giz de cera na lixa mais forte será a coloração da estampa; 3) Quando os desenhos estiverem prontos o educador deverá colocar a lixa sobre a camiseta e passar o ferro bem quente, o jornal deve ser colocado dentro da camiseta a fim de que quando o ferro derreter o giz de cera não passe para outro lado da camiseta; 4) A camiseta só poderá ser lavada após 72h para não retirar o giz da camiseta; Sugestão de Trabalho: Após a camiseta confeccionada, o educador pode utilizar a mesma durante sua aula fazendo com que cada educando indique as organelas com caneta permanente. ATIVIDADE 6 – ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Programa Bem Estar 27 de março de 2013: “Os carboidratos e as proteínas são dois elementos básicos e importantes para a saúde que devem estar presentes no prato todos os dias para manter uma alimentação saudável e equilibrada. Restringir a dieta a apenas um deles ou consumi-los em excesso pode ser perigoso e fazer mal ao organismo, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern no programa Bem Estar. Os carboidratos, por exemplo, são fontes primárias de energia e funcionam como combustível para o cérebro, medula, nervos e células vermelhas do sangue, ou seja, mantêm o corpo funcionando. Por isso, a deficiência deles pode trazer riscos para o sistema nervoso central e para o organismo, de maneira geral. A dica da nutricionista Rosana Raele é que os carboidratos façam parte de, pelo menos, metade da dieta diária, principalmente pela manhã, quando o corpo e o cérebro precisam de mais energia. Entre os alimentos ricos em carboidrato, estão o arroz, os cereais, os pães, massas, batatas e até mesmo as frutas. A falta de energia por causa da pouca ingestão desses alimentos pode logo dar sintomas, como fome, tontura, mal-estar e até mesmo prejudicar a memória. Já as proteínas são constituintes básicos da vida, tanto que seu nome deriva da palavra grega "proteios", que significa "em primeiro lugar". Nos animais, as proteínas correspondem a cerca de 80% do peso dos músculos desidratados, cerca de 70% da pele e 90% do sangue seco – elas estão presentes até mesmo nos vegetais. As proteínas são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares e também para expressar maior parte da informação genética. Além disso, elas são fundamentais para a defesa do organismo e para abastecer a musculatura. No entanto, a importância desses elementos está relacionada com suas funções, e não com sua quantidade já que todas as enzimas conhecidas, por exemplo, são proteínas. Porém, como explicou o endocrinologista Alfredo Halpern, ao contrário dos carboidratos, as proteínas são difíceis de serem digeridas - a quebra começa na boca com a saliva, depois no estômago e intestino, onde ela será absorvida na forma de aminoácidos. No entanto, como mostrou o médico, elas são boas para aumentar a saciedade e diminuir a vontade de comer mais.” Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/03/alimentacao-saudavel-e-equilibrada-deve-ter-carboidratos-e-proteinas.html acesso em 29/04/2013. 1) Complete as lacunas nas frases abaixo e encontre as mesmas no caça palavras. a) As proteínas são difíceis de serem ________________ e a quebra começa na boca. b) Os carboidratos e as proteínas são dois elementos ___________ e importantes que devem estar presentes no __________ todos os dias. c) Os carboidratos são fontes primárias de ____________ e servem como ___________ para todo o corpo. d) As __________ são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares e também para expressar maior parte da informação ____________. e) Entre os alimentos ricos em carboidrato, estão o _______, os _______, os ______, _______, ________ e até mesmo as frutas. A A W D A K F C C C R H J U I D V D C A P A E S F D R A R F F D F D D Q F P V A E F E D A C C Z A E G R Q F T E E R E R W H O L C C G C H S D B A T F T O V H B A S I C O S J Q B E V T V Y C V N Q G R C Z O T B T E R B H C K W M R F H E U O F H S V G H G P J F I T G M J V L C K E G U R J M B F D B T E H L Y N P H T H A B Q H A A K J D N B G R F A Y H E Z J M O D K B Q H W G Q I I N G M U J M E T H K H A U H B G P G J G A A L S T J T K S U J R A A I Y N D A G J R H K N C S O B E A G L T G T T T A G U I I Q J H A R E K V B P H A Q H A I T Y E A A J J O G K M D T H Y M D G F G V K Y S V J H Y S R C K D E L K E O E U A E N R E F I D S E U Y U V T D Ç E R O I H D Y I S U F T R N F E G L I J O B I E P H I P I C L G U S H K G H H R C T O O H P G I G A J D J O D O T F A O U H Y A H V F L P A U H G L S U A U A K P R N S J Q Y A W Y N Q J P Q I N E O V K S R Q I L R F A E V V Q C L H W U O D O J N O F I D Y D S A U Q K E N E R G I A T H H E P N E P R L E F E A S I D L B A B M M P D H Y J F B Y T E Y P G E R D Q O L O N S H J J L E J G F R G U I D R A H E G E W P E P M N D K O O H L T R G T K C S G Q Y P R O T E I N A S E L P Q T O R J T N I A E A W J U T G V A Y Q Z V S O Q W B U F Y B H L S G A A U O B T B Ç K W S F N P N C G J D H G M O U ATIVIDADE 7 – TRABALHANDO A NOVA PIRÂMIDE ALIMENTAR A PIRÂMIDE ALIMENTAR é uma guia da boa alimentação. Ela divide em nove grupos os alimentos existentes e atividades, criadas para auxiliar as pessoas no que devem comer. Mostra, então, de forma gráfica a quantidade de cada tipo de alimento que devemos consumir diariamente. Fonte: http://www.assimcomovcs.com/ acesso em 29/04/2013 Como podemos observar: na base da pirâmide, temos a água e a atividade física, os cereais integrais, azeite extra virgem e a gordura de origem vegetal. No topo na pirâmide, a carne vermelha! Que antes ficava junto ao grupo das carnes; agora tem consumo esporádico. Algumas orientações do novo conceito alimentar: - Escolher uma dieta variada com alimentos de todos os grupos da Pirâmide; - Dar preferência aos vegetais como frutas, verduras e legumes; - Ficar atento ao modo de preparo dos alimentos para garantia de qualidade final, dando prioridade aos alimentos em sua forma natural, e às preparações assadas, cozidas em água ou vapor, e grelhadas; - Ler os rótulos dos alimentos industrializados para conhecer o valor nutritivo do alimento que será consumido; - Medidas radicais não são recomendadas e os hábitos alimentares devem ser gradativamente modificados; - Utilizar açúcares, doces, sal e alimentos ricos em sódio com moderação; - Consumir alimentos com baixo teor de gordura. Preferir gorduras insaturadas (óleo vegetal e margarina), leite desnatado e carnes magras; - Se fizer uso de bebidas alcoólicas, faça-o com moderação; Para programar a dieta e atingir o peso ideal, considerar o estilo de vida e a energia diária necessária. Procedimento: 1) Discuta com os educandos a importância de uma alimentação saudável bem como cada grupo que compõe a pirâmide alimentar; 2) Divida a sala em grupos, devendo cada um organizar uma pirâmide alimentar. Pode-se utilizar para a montagem, materiais como madeira para fazer os andares da pirâmide, e bisqui para fazer os alimentos e atividades. 3) O importante é usar a criatividade e fazer com que cada educando perceba a importância dos grupos para a manutenção de uma vida saudável. Educador, aproveite a oportunidade para discutir as dietas encontradas na internet e qual a diferença entre dieta e reeducação alimentar. ATIVIDADE 8 – TRANSTORNOS ALIMENTARES Fonte: http://www.tribunademinas.com.br/cidade/vida-pratica-transtornos-alimentares-1.1236685 acesso em 29/04/2013 PESQUISE E RESPONDA: a) O que é anorexia e bulimia? b) Que sintomas mostram que a pessoa está com bulimia e anorexia? c) Até quantos quilos as pessoas com esses distúrbios chegam a perder? d) Quais as causas destes transtornos alimentares? e) Por que é tão difícil se livrar dessas doenças? Quais as principais dificuldades? ATIVIDADE 9 – COLESTEROL, MOCINHO OU VILÃO? Fonte: http://diariodebiologia.com/2009/07/o-que-e-colesterol-bom-e-colesterol-ruim/ acesso em 29/04/2013. Existem vários tipos de colesterol, em geral destacamos dois tipos, o bom e o ruim. O colesterol bom é conhecido também por HDL, já o colesterol ruim é o LDL. O colesterol ruim (LDL) é perigoso pois leva ao acúmulo de placas de gordura nas paredes internas das artérias, diminuindo o fluxo de sangue para órgãos importantes, o que pode levar à morte ao longo dos anos. Por outro lado, o colesterol bom (HDL) tem a função de retirar o mau colesterol do corpo e leválo para o fígado. Ao chegar ao fígado, ele será metabolizado e eliminado do corpo. É preciso ter uma alimentação saudável, pobre em gorduras para que os níveis de colesterol sejam equilibrados, pois ter os níveis de colesterol bom baixos é tão perigoso como ter os níveis de colesterol ruim altos. Pesquise quais alimentos são ricos em LDL. É possível aumentar a quantidade de HDL no sangue por meio da alimentação? ATIVIDADE 10 – EFEITOS DA GASTRITE PODEM SER REDUZIDOS COM UMA BOA ALIMENTAÇÃO “Quem sofre de gastrite sabe que a alimentação é fundamental. Começar o dia com um café da manhã reforçado pode ajudar a combater os sintomas da doença. Para perder peso a atendente Laís de Oliveira foi radical e parou de comer. Passava horas, e às vezes dias, com pouco alimento no estômago. Ela conseguiu emagrecer, mas ganhou uma gastrite séria. “É uma dor na parede estomacal, quando não é aquela queimação no estômago, aquela sensação horrível, dá enjoo", conta. A gastrite é um processo inflamatório da parede do estômago, que pode ser aguda ou crônica, quando durando meses e anos. Normalmente, é causada por fatores como uso exagerado de medicamentos com ácido acetilsalicílico, anti-inflamatórios, infecção por salmonela, álcool em excesso e bactérias. Começar o dia com um bom café da manhã é o primeiro passo para evitar gastrite ou qualquer problema de estômago, mas não pense que só uma xícara de cafezinho resolve. É importante fazer uma refeição completa com pão, frutas e sucos. A tolerância aos alimentos pode ser diferente para cada pessoa, mas uma regra vale para todos: é essencial comer a cada três horas. "Se o jejum é prolongado, o ácido deixa de agir sobre aquela alimentação que estaria no estômago e passa a irritar seu revestimento interno, a mucosa do estômago”, explica o médico Arnaldo Motta Filho. Se o estômago já produz ácido, nem sempre as frutas cítricas estão proibidas. “Alguns indivíduos referem alta sensibilidade quando utilizam essas frutas. Alguns se sentem bem até e outros referem uma queimação acentuada, então depende da sensibilidade de cada paciente”, afirma o médico. A mesma coisa serve para o cafezinho. Arnaldo explica: "O problema do café é a cafeína, que é um estimulante para a secreção de ácido no estômago. Então, o indivíduo que toma o seu cafezinho após as refeições, com o estômago cheio, não tem problema”. O leite já foi muito usado antigamente para tratamento da gastrite. Hoje, isso mudou. "Ele tem alto teor de cálcio, que estimula a produção de ácido e não é bom. O leite deve ser consumido em quantidades normais, um copo três vezes ao dia, sem abuso”, diz o especialista. O mamão entra na lista dos alimentos permitidos. “Ele tem um teor de papaína que é uma enzima que pode facilitar a digestão das proteínas. Se isso aí ajudaria a digestão das proteínas, pode ajudar a digestão das proteínas do estômago”, conclui o médico.” (Jornal Hoje 07/09/2011). Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/09/efeitos-da-gastrite-podem-ser-reduzidos-com-boa-alimentacao.html acesso 03/05/2013. Responda: a) O que é gastrite? b) Quais os cuidados que devemos ter para não desenvolver gastrite? c) Qual o erro da paciente Laís Oliveira? d) Por que o leite não é considerado um tratamento eficaz para a gastrite? ATIVIDADE 11 – MAU HÁLITO Fonte: http://www.prisciladiciero.com.br/blog/xo-mau-halito acesso 04/05/2013 “Segundo especialistas, pelo menos 25% da população sofre com mau hálito. Patrícia se especializou no assunto e diz que a maior parte das causas está na própria boca. “Caries, entre outras doenças bucais que nós temos. Ausência de dentes, próteses mal higienizadas ou antigas, que já não estão mais atendendo adequadamente”, explica Patricia Oliveira de Lima, especialista em fisiologia oral. Quando um desses fatores ocorre, há a produção de gases que causam o mau cheiro. Os compostos podem vir também do nosso corpo. Segundo especialistas, 10% dos casos de mau hálito são causados por problemas no organismo como diabetes, problemas nos rins, fígado e gastrointestinais. Uma pesquisa feita na faculdade de odontologia da Unicamp mostra que o stress e a tensão pré-menstrual também podem aumentar o mau hálito. Até o que você come pode agravar o problema. “A pessoa que come muita cebola, alho, repolho, brócolis. Excesso de carne, pessoas que ingerem pouco líquido, pouca água”, explica Patrícia. Para resolver o mau hálito é fundamental saber a origem e o exame é simples. Máquinas medem os gases presentes na boca. Vanessa aceita fazer o teste. O resultado chega quase ao limite e ela é honesta. “Eu escovo na parte da manhã, na hora do almoço eu não escovo. Depois escovo à noite”, diz. No caso delaM a solução é a higiene da boca. Sempre que comer, tem que passar o fio dental, escovar os dentes e limpar a língua: pode ser com a própria escova ou com um limpador. Já nos casos de problemas no organismo, o tratamento deve ser acompanhado por outros médicos e pode ser demorado. Quando sentir que um amigo não percebeu que tem mau hálito, dê um jeitinho avisar. É uma questão de saúde e não de constrangimento. Segundo os dentistas, é normal o mau hálito da manhã, porque a gente fica sem comer por um longo período e há baixa produção de saliva quando estamos dormindo.” (Jornal Hoje 19/02/2011) Fonte:http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/02/mau-halito-pode-ter-varias-origens-e-deve-ser-tratado-por-especialistas.html acesso em 04/05/2013 RESPONDA: a) Por que segundo a especialista as causas do mau hálito estão ligadas com a própria boca? b) Explique como evitar o mau hálito. c) Por que quando acordamos geralmente estamos com mau hálito? ATIVIDADE 12 – SISO, PARA QUE SERVE? Fonte: http://vidadedentista.com.br/2010/06/o-dentista-recem-formado.html e http://medodedentista.com.br/2012/10/e-preciso-mesmo-extrairos-dentes-do-siso.html acesso em 04/05/2013. “Absolutamente para nada. Ajudavam os nossos antepassados das cavernas a mastigar raízes, carne crua e outros alimentos duros. Porém, a nossa alimentação mudou em passamos a ingerir alimentos mais moles. Esses molares estão programados para nascer entre os 17 e os 20 anos. Dado que os dentes humanos ainda estão a evoluir, os especialistas acreditam em que os dentes do siso irão desaparecer à medida que os alimentos se tornarem cada vez mais refinados e o tamanho do maxilar se reduzir. Dente por dente: 1 ano. A boca tem, no máximo, seis peças. Mastigar alimentos duros é difícil para a criança. 2,5 anos. A chamada “dentição de leite” está completa. Nessa idade, a criança possui 20 dentes. 12 anos. A criança já não tem dentes de leite (temporários). As 28 peças são definitivas. 17 anos. Com os dentes do siso, fica completo o conjunto de 32 dentes de um adulto.” Fonte: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1342:para-que-servem-os-dentes-dosiso&catid=3:artigos&Itemid=77 acesso em 04/05/2013. ENTREVISTA: 1) Entreviste duas pessoa que já passaram pela experiência do nascimento do dente do siso. a) Como foi o processo e com que idade esse dente nasceu? b) Houve necessidade de extração desse dente? Por quê? 2) Você conhece alguma pessoa que nasceu sem esse dente? Ela sabe que isso representa um processo de evolução humana? ATIVIDADE 13 – H. PYLORI, UMA VILÃ BENÉFICA? Fonte: http://alimentese.net/helicobacter-pylori/ acesso em 04/05/2013 “Uma bactéria do estômago acusada de causar problemas de saúde - tais como gastrite, úlcera e câncer gástrico - pode desempenhar um papel duplo, com poder de equilibrar a flora estomacal, controlar o peso do corpo e a tolerância à glicose. Essa descoberta coube aos imunologistas do Instituto de Bioinformática de Virgínia, da Universidade Virgínia Tech, nos Estados Unidos. Tida como vilã nos estudos sobre doenças do estômago, a Helicobacter pylori infecta cerca de metade da população do mundo, embora a maioria dos infectados não fique doente. Um número cada vez menor da bactéria em habitantes de países desenvolvidos coincide com a epidemia de obesidade e diabetes nessas regiões. - O H. pylori é o membro dominante da microbiota gástrica e infecta cerca de metade da população mundial. Embora a infecção por H. pylori esteja associada a doenças graves, ajuda a controlar doenças inflamatórias crônicas, alérgicas ou autoimunes - disse Josep Bassaganya-Riera, diretor do Laboratório de Imunologia Nutricional e Medicina Molecular e do Centro de Imunidade de modelagem para patógenos entéricos (MIEP, na sigla em inglês) na Virginia Tech. - Nós demonstramos, pela primeira vez, que a colonização gástrica por H. pylori exerce efeitos benéficos em rato de laboratório com obesidade e diabetes." Durante os últimos 20 anos, a obesidade nos Estados Unidos aumentou drasticamente, de acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças, dos EUA. Cerca de 36% dos adultos norte-americanos e cerca de 17% dos jovens com idade entre 2 a 19 anos são obesos. A obesidade é o principal fator de risco para a diabetes tipo 2, e a incidência da doença aumentou em paralelo com as taxas de obesidade. Camundongos infectados com H. pylori mostraram menos resistência à insulina do que os ratos ou camundongos não infectados, de acordo com o estudo, que foi recentemente publicado na “PLoS ONE”. Para a infecção ser considerada benéfica ou não, os cientistas acreditam em que depende da interação entre a composição genética do H. pylori e da resposta imune do corpo infectado.” (Jornal O Globo 11/02/2013). Fonte: http://oglobo.globo.com/saude/bacteria-vila-do-estomago-pode-ser-benefica-contra-obesidade-7547374#ixzz2SKSSR6Ff acesso em 04/05/2013. PESQUISE E RESPONDA: 1. Diferencie gastrite, úlcera e câncer gástrico. 2. Por que a H. pylori pode ser vista como uma bactéria benéfica? 3. Como se dá a contaminação por H. pylori? ATIVIDADE 14 – ÚLCERA GÁSTRICA A úlcera é uma ferida que ocorre em diversas partes do organismo, como pele e no cólon (colite ulcerativa), por exemplo. Quando se fala em úlcera, porém, quase sempre as pessoas se referem às úlceras pépticas, isto é, às úlceras gástricas que surgem no estômago, as úlceras do duodeno, na junção do estômago com o intestino delgado, e mesmo às do esôfago que são mais raras. Os ácidos estomacais, especialmente o clorídrico, são muito fortes. Num estômago normal e saudável, sua ação restringe-se somente aos alimentos, mas, em determinadas situações, eles podem atacar o revestimento do trato digestivo e provocar o aparecimento de uma úlcera que destrói a parede estomacal e do duodeno. Estudos epidemiológicos mostraram que as úlceras atingem diferentes grupos étnicos, independentemente da idade, do sexo ou da ocupação profissional. Causas * Histórico familiar – fatores genéticos podem justificar o aparecimento de úlceras pépticas; * Bactéria Helicobacter pylori – esse micro-organismo pode atacar a parede estomacal de pessoas com predisposição para a doença. Erradicada a infecção, a úlcera tende a desaparecer; * Aspirina e anti-inflamatórios: o uso constante desses medicamentos pode provocar o aparecimento de úlceras; * Estresse: o estresse, além de outros efeitos prejudiciais, pode estimular a secreção de ácidos que atacam o revestimento do estômago e do duodeno. Diagnóstico O principal exame para diagnosticar úlceras é a endoscopia, exame realizado sob sedação que permite visualizar diretamente o esôfago, o estômago e o duodeno. Raios X e análise dos ácidos gástricos são métodos úteis em certos casos, mas pouco empregados atualmente. Sintomas * Sensação de dor e/ou queimação na área entre o esterno e o umbigo que se manifesta especialmente com o estômago vazio, pois a ausência de alimentos para digerir permite que os ácidos irritem a ferida; * Dor que desperta o paciente à noite e tende a desaparecer com a ingestão de alimentos ou antiácidos; * Dor característica da úlcera do duodeno que desaparece com a alimentação reaparecendo depois (ritmo dói-come-passa-dói-come-passa-dói) ; * Vômitos com sinais de sangue; * Fezes escurecidas ou avermelhadas que indicam a presença de sangue. Recomendações * Anos atrás, acreditava-se que uma dieta leve, à base de leite, com pouca fibra e poucos temperos, era eficiente para o controle da úlcera. Hoje, está provado que essa indicação não procede. No entanto, se você tem úlcera ou predisposição para desenvolvê-la; alguns cuidados podem ajudá-lo a controlar as crises: * Não fume. Fumantes estão mais propensos a desenvolver úlceras; * Faça refeições menores, mais leves e mais próximas umas das outras. Isso ajuda a diminuir a dor e a queimação; * Evite chá, café, refrigerantes e bebidas alcoólicas, substâncias que estimulam a produção de ácidos; * Suspenda o uso de aspirina e anti-inflamatórios. Converse com seu médico que irá indicar medicamentos menos prejudiciais à mucosa estomacal, antiácidos que podem ajudar a diminuir os sintomas ou antibióticos, no caso de infecção por Helicobacter pylori; * Procure controlar, na medida do possível, o nível de estresse a que está exposto. Advertência * Não se automedique. Procure imediatamente assistência médica: * se notar presença de sangue no vômito ou nas fezes; * se sentir dor abdominal repentina e incessante, sinal de que a úlcera pode ter perfurado a parede estomacal ou do duodeno. Fonte: http://drauziovarella.com.br/clinica-geral/ulceras-gastricas-pepticas/ acesso em 04/05/2013. RESPONDA: a) O que é úlcera? b) Por que o estresse é um dos causadores de úlcera gástrica? c) O diagnóstico de úlcera gástrica geralmente ocorre por meio da endoscopia. Pesquise como é esse procedimento. d) Refeições menores ou de 3 em 3 horas ajudam a evitar a úlcera. Justifique. ATIVIDADE 15 – CIRURGIA BARIÁTRICA Programa Bem Estar 10/04/2013: ―Nos últimos cinco anos, o número de cirurgias de redução de estômago aumentou quase 90% no Brasil – e agora, não há mais limite de idade para essa cirurgia pelo SUS. Pacientes com 16 anos também podem fazê-la. O endocrinologista Alfredo Halpern e o cirurgião bariátrico Almino Ramos alertam que a operação deve ser o último recurso contra a obesidade. Segundo os médicos, o paciente deve tentar primeiro perder peso por meio da mudança de hábitos alimentares e exercícios físicos por, pelo menos, 2 anos. Caso não consiga, ele deve ir ao médico para avaliar se tem os requisitos para fazer a cirurgia, como o Índice de Massa Corporal acima de 40 ou acima de 35, com problemas associados - diabetes, hipertensão e colesterol, por exemplo. Para dar andamento ao processo, o paciente deve ser acompanhado por, pelo menos, cinco especialistas - um cirurgião, um endocrinologista, um cardiologista, um psiquiatra ou psicólogo e um nutricionista ou nutrólogo. Cada um desses profissionais dará uma carta liberando a cirurgia. Se liberado o procedimento, o paciente deve, então, fazer uma série de exames. São, pelo menos, oito exames (todos cobertos pelo SUS) para que possam ser descartadas todas as possibilidades de contraindicações ou riscos antes da cirurgia. Ainda na preparação, a dieta também é importante - a orientação é que a pessoa perca cerca de 10% do peso antes de se operar. Além disso, mudar a alimentação já funciona também como um teste para avaliar se o paciente terá força de vontade para continuar a ter hábitos saudáveis depois de operado. No caso de quem está com o IMC acima de 35 com doenças associadas, é essencial também ter o controle desses problemas. Além da hipertensão e diabetes, o paciente pode ter as taxas de gordura alteradas, apneia do sono, gordura no fígado e sobrecarga nas juntas - o tratamento paralelo de todas essas doenças diminui muito os riscos da cirurgia. Superadas todos essas medidas preparatórias, o paciente pode então ser encaminhado para a internação e cirurgia. De acordo com o cirurgião bariátrico Almino Ramos, geralmente, a operação demora em média 2 horas e o paciente fica cerca de 2 a 3 dias no hospital. Ele pode fazer a cirurgia convencional, que faz um corte de 15 a 20 centímetros no abdômen e demora de 45 a 60 dias de recuperação; ou a videolaparoscopia, que faz um corte de 0,5 a 1 centímetro e demora de 15 a 20 dias para se recuperar. Veja abaixo como são feitas algumas das cirurgias de redução de estômago: Depois de operado, o paciente terá que fazer uma dieta líquida de 1 a 3 meses; depois, pode continuar com uma alimentação saudável por mais 6 meses, tempo que começará a perder peso e notar as diferenças no corpo. Estima-se que, em um ano, seja possível perder até 35% de todo o peso mas isso só se o paciente conseguir mudar seus hábitos mesmo após a cirurgia; caso contrário, ele pode voltar a engordar e o procedimento terá sido em vão. Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/04/cirurgia-bariatrica-deve-ser-o-ultimo-recurso-para-quem-precisa-emagrecer.html Acesso em 07/05/2013. Entreviste, no mínimo, um paciente bariátrico e solicite a ele que responda as perguntas abaixo: a) Como foi a cirurgia e o seu processo de recuperação? b) Quais motivos que o levaram a realizar a cirurgia? c) Quais as consequências nutricionais para os pacientes bariátricos? Você toma algum medicamento? d) Quantos quilos você emagreceu e em quanto tempo? ATIVIDADE 16 – CIGARRO, MESMO DEPOIS DE APAGADO, FAZ MAL Fonte: http://www.cigarro.med.br/fotos.htm acesso em 05/05/2013 Jornal O Globo 27/04/2013: ―Antes o cigarro só fazia mal a quem fumava. Depois passou a ser vilão também para quem inalasse a fumaça, ou seja, mulher de fumante é fumante passiva. Agora, de acordo com pesquisadores americanos, o tabagismo ganha mais uma culpa: mesmo com a brasa já há tempos apagada, ambientes devidamente defumados pelo tabaco são impregnados de partículas com efeitos cancerígenos por até dois meses, batizados com a expressão inglesa ―thirdhand smoke‖, ou ―fumo de terceira mão‖, em tradução livre. Isso mesmo, se seu filho vai à escola no carro em que você fuma o resto do dia, ele está mais exposto que aquela criança com pais que não gostam de tabaco. Como se trata de um tema de estudo recente - os primeiros trabalhos de referência começaram a ser publicados em 2009 -, o que se conseguiu provar até agora é que o risco existe. Mas ainda não se sabe se o fumo passivo é mais ou menos perigoso que o efeito dos ambientes impregnados por nicotina. Reação devolve cancerígeno ao ar A principal substância em questão é a nitrosamina. É o cancerígeno resultante da queima da nicotina e se apresenta em várias versões. Um estudo da Universidade de Berkeley, na Califórnia, tido como referência desde então, provou que o óxidos de nitrogênio disponíveis no ar, sobretudo nas grandes concentrações urbanas e industriais, reagem com a nicotina impregnada a ponto de torná-la de novo em nitrosamina inalante. O problema é que resíduos de nicotina têm capacidade de ficar depositados em superfícies de ambientes fechados, assim como em tecido e na pele humana. Nesse caso, entra em cena uma nova vítima do cigarro: nem o primeiro, aquele que traga; nem o segundo, que respira a fumaça; mas o que convive com a nitrosamina que reagiu com o óxido nítrico. - Sabemos muito pouco sobre os riscos do ―fumo de terceira mão‖ em separado daqueles causados pelo fumo passivo, sobretudo porque é difícil medir um sem o outro. Crianças que são expostas à fumaça, também frequentam ambientes impregnados pelas partículas - explica a pediatra Suzanne Tanski, da Universidade de Dartmouth-Hitchcock, nos EUA, e uma das pioneiras do estudo dos efeitos dos resíduos da nicotina. Resíduos agridem DNA humano As pesquisas avançam. Existem nitrosaminas que não estão na fumaça do cigarro, mas são formadas tempos depois de impregnarem o ambiente e reagirem com a poluição, como a substância conhecida pela sigla NNA. Mohamad Sleiman, pesquisador de Berkeley, publicou mês passado, em coautoria com outros cientistas americanos, uma pesquisa analisando como as células humanas se comportam sob o efeito do NNA. Culturas de células expostas a esse tipo de nitrosamina, tiveram o código genético mais danificado que outras sem a substância. Entre as causas do desenvolvimento de câncer está a agressão química ao DNA. - Nossas pesquisas mostraram que materiais porosos, como o algodão, podem absorver ou reter mais resíduos da fumaça que materiais menos porosos, como o vidro - conta Sleiman. - Há vários produtos usados para remover a sujeira da nicotina, como vinagre, bicarbonato de sódio, limpadores de vidro e carpetes, trissulfato de sódio. Precisamos de mais pesquisas para estabelecer protocolos para a remediação do fumo de terceira mão. Ricardo Meirelles, pneumologista da Divisão de Controle do Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer, explica que os estudos americanos elevaram as restrições ao fumo para um novo patamar. O efeito retardado da fumaça vira, portanto, mais uma prova contra os fumódromos em ambientes fechados, já devidamente proibidos desde o fim de 2011 por uma lei federal que substituiu parte da lei antifumo de 1996. - Foram descobertas 11 substâncias cancerígenas liberadas pela reação com o óxido nítrico - disse o pneumologia sobre as nitrosaminas, entre as quais se inclui o NNA, exclusividade do fumo de terceira mão. - O tempo tem revelado mais e mais riscos ligados ao cigarro, e as restrições ao fumo não se tratam de discriminação com os fumantes; é questão de saúde pública. Meirelles reivindica agora a regulamentação da lei federal antifumo pelo Congresso Nacional. Falta estabelecer a punição para quem descumprir a norma. Ele reclama que a lei da forma que está ainda não consegue vencer contradições impostas por legislações de alguns estados. Como vanguarda, ele destaca os estados de Paraná, Rondônia, São Paulo e Rio de Janeiro, que têm suas próprias leis de ambientes livres do cigarro, ou seja, não pode fumar nem no fumódromo; só ao ar livre. A lei federal não especifica a proibição em quartos de hotéis, mas há redes de hospedagem que escolheram ser mais rigorosas e proibiram também o fumo dentro das instalações fechadas, grande vantagem para quem não gosta de conviver com estofados e cortinas impregnados de nicotina, cheiro agora tido como nocivo. Até a lei federal de 2011, no entanto, muita fumaça teve que ser dispersa. Apenas em 1950, séculos depois da introdução do fumo como hábito entre europeus e seus descendentes, um estudo britânico conseguiu associar a queima do tabaco ao câncer. Só 34 anos depois, a partir de uma pesquisa japonesa feita com mulheres de fumantes, a ciência provou pela primeira vez que o fumo passivo aumentava os riscos de morrer com a doença. Naquela época, fumava-se indiscriminadamente em qualquer lugar, até em avião ou na frente dos filhos sem a menor culpa. Hoje, soaria absurdo, mas no Brasil dos anos 80 existiam até chocolates em forma de cigarrilhas, com uma criança ―fumante‖ sorrindo na embalagem. De acordo com o pneumologista Luiz Carlos Corrêa da Silva, da Comissão Antitabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia, são as crianças as mais sensíveis aos efeitos do cigarro. - Se há cheiro de cigarro, é por que existem partículas inalantes. Cada descoberta se soma à constatação de que não existe nível tolerável ao convívio com o cigarro - diz o pneumologista sobre o fumo de terceira mão. - Quanto menor a criança, mais suscetível à fumaça ambiental. O pulmão, até os 8 anos, é imaturo, pois ainda não tem o número de alvéolos de um adulto. O consultor Carlos Rossi viveu bem a mudança de status do cigarro na sociedade. Largou o cigarro e agora fuma charutos, segundo ele, com menos frequência. A aversão à fumaça começa dentro de casa. A filha de 17 anos odeia o cheiro. Com o nascimento do filho no ano passado, Rossi aboliu de vez a fumaça em casa. Charutos, só dentro das lojas do ramo, ou na varanda, que é isolada. - Antigamente, não havia consciência sobre os efeitos da fumaça, agora não exponho de forma alguma meus filhos. Nem no carro, eu fumo - diz o consultor, que contou que as dificuldades, com o mergulho esportivo, também o incentivaram a deixar o cigarro. Largar o vício é, de fato, uma vitória. Jaqueline Issa, diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Incor, em São Paulo, diz que, na lista de substâncias que causam dependência, a nicotina só perde para a heroína e o crack na dificuldade em largar. - Os estudos de contaminação de ambientes podem ajudar a mudar o comportamento a respeito do fumo. O carro hoje virou o fumódromo dos pais conscientes, mas provou-se que isso não é mais seguro - resume Jaqueline, que faz coro pela regulamentação da lei que proibiu os fumódromos.‖ Fonte: http://oglobo.globo.com/saude/fumaca-de-cigarro-mesmo-apagado-impregna-ambiente-eleva-risco-de-cancer-8226881#ixzz2SQz0VON3 05/05/2013. acesso em Educador, faça uma pesquisa com os educandos a fim de perceber a linguagem persuasiva e argumentativa nas propagandas de combate ao tabagismo. Após, faça um breve debate sobre essa técnica da indústria do tabaco. Se possível, peça ajuda ao educador de Língua Portuguesa. ATIVIDADE 17 – CORPO PERFEITO Fonte: http://biobio-nutesportiva.blogspot.com.br/2013/02/anabolizantes.html acesso em 05/05/2013. ―A busca pelo corpo perfeito, torneado por músculos definidos e sem gordura.‖ Em um país conhecido mundialmente pela beleza, o sonho de um ideal estético pode estar sendo construído a preços altos, em um caminho marcado pelo consumo prolongado de anabolizantes e complicações inimagináveis para jovens adeptos da malhação, que vão de câncer de fígado a suspeitas de tumores de testículos. Assim, conforme observa o oncologista Dr. Fernando Cotait Maluf, do Hospital São José, a aparência de um corpo saudável pode esconder por trás uma pessoa doente. Um quadro preocupante que tem crescido entre os jovens brasileiros. — O uso prolongado de anabolizantes propicia doenças cardíacas, respiratórias, psiquiátricas e pode levar a um aumentar as chances de tumores no fígado principalmente. Há suspeitas ainda de que o uso de anabolizantes e hormônios de crescimento, como o GH, influi em tumores no testículo, na próstata, assim como nas mamas e no ovário. Segundo o especialista, tumores no fígado não aconteciam em pessoas tão jovens — na faixa dos 20 ou 30 anos — no passado. Antes, relacionados a vírus de hepatite b e c, e ao uso de álcool. Hoje, os chamados tumores hepáticos estão aparecendo em pacientes sem histórico disso e que fazem uso dessas substâncias. O risco é alto. Segundo o nutrólogo Dr. Milton Mizomuto, quase metade dos suplementos para quem malha são ―contaminados‖ com algum anabolizante. — Isso acontece, principalmente, com os suplementos importados. Com os nacionais, pelo menos nesse aspecto, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é rigorosa. Além de aumentar as chances de tumor de fígado e na parte genital, o uso de anabolizantes pode ter uma repercussão desastrosa no sistema cardiovascular. Segundo o Dr. Maluf, diversos ―artigos falam em maior chance de infarto do miocárdio, alterações da coagulação levando a tromboses de veias das pernas e embolia pulmonar, além de alteração dos níveis de colesterol e triglicérides‖. Em um quadro ainda pior, uso abusivo de anabolizantes pode levar a um quadro de psicose e comportamento agressivo. Os anabolizantes são hormônios masculinos sintéticos que absorvem proteínas e retêm líquido, provocando inchaço dos músculos. O uso pode acarretar ainda uma diminuição na produção de esperma, impotência sexual, aumento do volume da mama e até mesmo diminuição dos testículos, lembra o Dr. Maluf. — Os anabolizantes são usados para corrigir uma deficiência hormonal e não para melhorar artificialmente a performance de quem faz academia. Eu, por exemplo, prescrevo anabolizantes para pacientes com câncer que estão perdendo músculos ou peso. Mas eu sou a ―ponta do iceberg‖, já que a maioria é prescrita de modo não legal. Segurança Até que ponto, então, os anabolizantes podem ser usados? Segundo o Dr. Mizumoto, não há níveis seguros para o uso dessas substâncias. Ele lembra que os anabolizantes foram originalmente prescritos para idosos que perdem massa muscular e pacientes com queimaduras gravíssimas, e não para quem quer ficar ―sarado‖. Assim, quem busca um desempenho adequado e um corpo ―perfeito‖ deve procurar um treinamento adequado progressivo e dietas nutricionais de acordo com o seu biótipo e necessidades. Nenhum tipo de hormonioterapia deve acompanhar, a não ser para pacientes que apresentam deficiência desses. O ideal, explica o Dr. Mizumoto, é buscar um nutrólogo que entenda de medicina do esporte e condicionamento físico, para que possa avaliar as necessidades do paciente. Além de aumentar os riscos de insuficiência renal e tumores, alerta o nutrólogo; o uso prolongado de anabolizantes cria um círculo vicioso, já que a pessoa que o toma pode ver seus músculos atrofiarem se parar. Um quadro preocupante que não parece estar com os dias contados, observa o Dr. Maluf. — Acredito em que seja uma tendência mundial, mas mais forte no Brasil que é muito comprometido com a beleza. Basta pensar em cirurgias plásticas para ver que o Brasil tem o maior volume do mundo.‖ Fonte: www.r7.com.br acesso em 05/05/2013 RESPONDA: a) Vale tudo em busca de um corpo perfeito? Justifique. b) Quais são os riscos do uso de anabolizantes a longo prazo? c) Quem busca um corpo perfeito deve seguir quais recomendações? d) Como o coração e o rim são afetados pelo uso de esteroides? ATIVIDADE 18 – MEDINDO A FREQUÊNCIA CARDÍACA Fonte: http://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-monitor-da-frequ%C3%AAncia-card%C3%ADaca-image11087980 acesso em 05/05/2013. Educador vá com os educandos a uma área aberta do colégio e ensine-os a medir sua frequência cardíaca. Para isso, basta colocar os dedos indicador e médio na artéria carótida (na região do pescoço) ou na artéria radial (na região do pulso) e contar as pulsações durante 10 segundos e multiplicar por 6 ou contar as pulsações durante 15 segundos e multiplicar por 4, para indicar os batimentos cardíacos em 1 minuto. Peça para que os educandos contem e anotem a frequência cardíaca ao final de cada atividade realizada: Em repouso Caminhada rápida Trotando Corrida Pique de 50 metros Os educandos deverão comparar os resultados e responder aos seguintes questionamentos: 1. Existiu diferença da frequência cardíaca entre cada atividade realizada? 2. Como será que nosso coração se sente com tantas modificações da FC? 3. O que podemos fazer para que nosso coração se habitue a sempre trabalhar num mesmo ritmo? 4. Por que cada atividade exige um certo ponto do nosso coração? LEMBRE-SE DE QUE: A frequência cardíaca diminui rapidamente após o esforço, estabilizando-se depois de aproximadamente 3 minutos - tempo que pode variar de acordo com o grau de esforço e condicionamento. ATIVIDADE 19 – POR QUE SENTIMOS MAIS FOME NO INVERNO? Fonte: http://magroprasempre.blogspot.com.br/2011/06/porque-sentimos-mais-fome-no-inverno.html acesso em 07/05/2013. Muitas pessoas creem que, no inverno, comemos mais, porque precisamos repor a energia gasta para manter estável a temperatura interna do corpo. "Em parte, isso é verdade", confirma Mônica Inez Elias Jorge, nutricionista do Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da USP. Porém, a especialista esclarece que o inverno brasileiro não é tão rigoroso a ponto de exigir grandes esforços de nosso organismo para manter o equilíbrio térmico. Então por que, mesmo assim, sentimos vontade de comer mais durante essa época do ano? "Nosso país não tem longos meses de frio, mas temos, sim, alguns dias de queda mais elevada nas temperaturas. E, de fato, nesses dias, as pessoas sentem vontade de comer mais", afirma. Para ela, a principal razão está relacionada à sensação de bem estar que a comida gera em nosso corpo. "Quando comemos, produzimos calor para a transformação e a digestão dos alimentos, o que nos dá uma sensação de conforto térmico". Isso não tem a ver com a necessidade de reposição de energia. A nutricionista explica que não basta nos aquecermos somente de fora pra dentro. Por mais que nos agasalhemos bem, sentimos necessidade de gerar calor de dentro para fora. Buscamos isso nos alimentos. "Muitas vezes nem estamos com fome, mas procuramos ingerir bebidas e alimentos quentes para nos sentirmos aquecidos", acrescenta. Outra tendência, que temos no inverno, é a de comer alimentos mais calóricos e ricos em gordura. "Provavelmente, isso está ligado a questões culturais, pois em outras épocas a estação do frio estava relacionada à escassez de alimentos. Não era possível armazenar verduras e frutas; então a ideia era utilizar os alimentos disponíveis. E o que as culturas antigas conseguiam fazer era matar animais e conservar sua carne em sal, guardando-a para o inverno. Isso foi ficando como herança cultural, passando de geração para geração", explica Mônica. Além disso, no frio, acabamos dando preferência às preparações culinárias quentes, que, em geral, são à base de alimentos mais ricos em gordura. "Quase sempre optamos por sopas mais elaboradas e calóricas, ―fondues‖ ou carnes com molhos quentes, deixando de lado as saladas e as frutas". No entanto, se isso passar a ser um hábito, pode ameaçar seriamente a saúde do nosso corpo. "O exagero na ingestão de alimentos ricos em gordura pode provocar aumento no nível de colesterol, e pratos mais salgados ou mais temperados podem levar a uma elevação na pressão arterial", alerta a nutricionista. Para evitar o desequilíbrio na alimentação, Mônica dá algumas dicas para que continuemos ingerindo frutas e verduras durante o inverno. "Podemos preparar caldos com verduras, assar frutas com pouca água - sem jogá-la fora na hora de consumir, senão os nutrientes vão embora - e jogar canela por cima ou ainda fazer saladas com legumes quentes". Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/sentimos-mais-fome-inverno-479489.shtml acesso em 07/05/2013 EXERCÍCIOS: 1. Explique, sucintamente, por que ingerimos mais comidas no inverno. Faça um comparativo entre a sua dieta de verão e a de inverno. Há diferença? 2. Além da nossa alimentação outras mudanças são necessárias ao corpo, como por exemplo, urinamos mais. Pesquise e responda por que ocorre essa mudança na fisiologia corporal. ATIVIDADE 20 – SENTIMENTOS CARDIOVASCULARES BONS DIMINUI O RISCO DE DOENÇAS Pensamentos positivos reduzem o risco de doenças cardiovasculares, segundo concluíram pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Esse resultado faz parte da primeira grande revisão sobre o assunto, já que várias outras pesquisas apontaram somente para a influência de sentimentos negativos, como depressão, ansiedade e raiva, sobre a saúde. O estudo foi publicado nesta terça-feira no periódico Psychological Bulletin. De acordo com Julia Boehm, uma das autoras do estudo, é importante lembrar que a ausência de sentimentos negativos não é a mesma coisa que a presença de emoções positivas. ―Descobrimos que fatores como otimismo, satisfação com a vida e felicidade estão associados a um menor risco de doenças cardiovasculares, e isso independe da idade, nível socioeconômico, peso corporal e hábitos, como o tabagismo, de uma pessoa‖, diz a pesquisadora. Meta-análise — Nesse estudo, foram revisados mais de 200 pesquisas sobre comportamento e incidência de problemas cardiovasculares. Os pesquisadores observaram que emoções positivas, especialmente o otimismo; proporcionam uma proteção contra doenças cardiovasculares, além de serem capazes de retardar o progresso de um problema caso ele venha ocorrer. ―Os indivíduos mais otimistas tiveram um risco aproximadamente 50% menor de sofrer um evento cardiovascular do que as pessoas menos otimistas‖, afirma Boehm. Além dos relatos das pessoas sobre sentimentos positivos, essa pesquisa também observou que a incidência de problemas cardiovasculares diminuiu com hábitos relacionados ao sentimento de bemestar, como prática de atividades físicas, dieta equilibrada e sono adequado. Para Laura Kuzbansky, uma das autoras do estudo, essas descobertas sugerem que, mais do que atenuar os sentimentos negativos, as abordagens de melhora de saúde cardiovascular devem também reforçar os sentimentos positivos de um indivíduo. Segundo o estudo, níveis mais elevados de satisfação, felicidade e otimismo podem ter fortes implicações nas estratégias de prevenção tratamento para esse tipo de problema. Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/sentimentos-positivos-podem-reduzir-risco-de-doencas-cardiovasculares acesso em 07/05/2013. PESQUISE E RESPONDA: 1. Quais sinais podem indicar problemas no coração? 2. Quais são as principais causas dos problemas cardíacos? 3. Explique como os bons sentimentos podem reduzir os riscos de doenças cardiovasculares. ATIVIDADE 21 – INTOLERÂNCIA ALIMENTAR Fonte: http://www.korin.com.br/noticia.aspx?id=943 acesso em 07/05/2013. A estudante de nutrição Monalisa Cavallaro, 27, sofreu durante três anos com crises de diarreia, dor abdominal, enjoos e fraqueza antes de ter o diagnóstico que mudou radicalmente a sua rotina alimentar: sofria de intolerância à lactose. O mal, que acomete até 50% da população adulta, segundo estudos, é caracterizado pela falta da enzima lactase no organismo, responsável pela digestão da lactose, o açúcar presente no leite. A advogada Renata Martins Fialdini, passou por drama semelhante, só que com sua filha, Maria Eduarda, hoje com seis anos. A menina sofreu até os três anos com diarreia, abdômen dilatado, dor de barriga e enjoos até obter o diagnóstico de que tinha doença celíaca, que atinge até 1% da população mundial e na qual o organismo é incapaz de digerir o glúten (proteína presente em alimentos que levam trigo, centeio, cevada e aveia). Considerado um corpo estranho e perigoso, o glúten passa a ser atacado pelo sistema de defesa, causando uma série de efeitos colaterais. Apesar de terem sintomas parecidos, os problemas são bem diferentes. Muitas pessoas confundem alergia alimentar com intolerância alimentar. Na alergia, o corpo reconhece certos alimentos como perigosos e ativa o sistema imunológico para atacá-los, como é o caso da doença celíaca e da alergia ao leite. Já a intolerância, causa reações adversas em certos indivíduos, mas sem ativar o sistema imunológico. Pode ser temporária e causada pelo consumo excessivo de certos alimentos difíceis de digerir. "Os alimentos de que mais gostamos são aqueles que mais ingerimos, por isso são esses que podem gerar um maior número de hipersensibilidades ou reações tardias", explica Natalia Dourado, nutricionista e organizadora do evento Gluten Free São Paulo. Glúten e leite estão, hoje, em boa parte dos alimentos que fazem parte da dieta do brasileiro, como pães, massas, bolos, queijos, sorvetes, entre outros. Nos casos de intolerância, a recomendação é a retirada desses itens da dieta, para dar um ―descanso‖ ao organismo e reequilibrá-lo. Se o caso for mais grave, deve-se ter de deixar de ingeri-los em definitivo. O glúten, por exemplo, pode inflamar o intestino de algumas pessoas mais sensíveis. ―O consumo excessivo dessas substâncias pode causar uma intolerância em certa fase da vida e, após a recuperação da saúde intestinal e com a rotatividade de certos alimentos, a intolerância pode desaparecer‖, explica Dourado. No caso do leite, a intolerância pode ser causada ainda pela diminuição da produção de lactase pelo organismo com o passar dos anos, tornando o problema mais sério e definitivo. Tanto as alergias e a doença celíaca como as intolerâncias podem surgir em qualquer idade, ainda que os dois primeiros casos apareçam com mais frequência já na infância, entre o primeiro e terceiro ano de vida. Como determinar se o que eu tenho é alergia ou apenas intolerância? Existem exames que podem avaliar, com precisão, a verdadeira causa do mal estar. Nos testes de tolerância à lactose, o paciente ingere de 25g a 50g de lactose e se avalia a alteração na glicose no sangue. Para confirmar a doença celíaca são feitos exames de sangue referentes a certos anticorpos, acompanhados de uma biópsia do intestino, além de um levantamento do histórico familiar, já que a doença pode ser passada dos pais para os filhos. Para um diagnóstico mais preciso, o médico pede um diário alimentar, com as quantidades ingeridas e sintomas causados, além dos exames já citados. O quadro clássico da doença celíaca é representado pela diarreia crônica, distensão abdominal e desnutrição. Entretanto, outros sintomas, também, podem estar presentes como dor abdominal, vômitos, prisão de ventre, inchaço, flatulência e irritabilidade. Já na intolerância à lactose, os sintomas típicos incluem dor abdominal, sensação de inchaço no abdômen, flatulência, diarreia e vômitos. Convivendo com a restrição Seja uma intolerância passageira, definitiva ou uma alergia, o fato é que quem tem esses problemas terá de, invariavelmente, mudar seu cardápio. Não existe cura nem remédio para a doença celíaca e a única forma de conviver com ela é riscando em definitivo do cardápio alimentos que contenham glúten. No caso da intolerância à lactose, a retirada ou redução do leite e derivados do cardápio vai depender de cada caso. ―Algumas pessoas podem ingerir pequenas quantidades dos derivados do leite sem consequências, mas para saber o grau de intolerância é necessário consultar um médico e sempre ter um acompanhamento nutricional‖, afirma Dourado. Com alguns cuidados é possível aproveitar todos os tipos de alimentos. ―Por exemplo, ao fazer um bolo, é necessário substituir a farinha de trigo por farinhas sem glúten, como as de milho, soja, arroz, polvilho, quinua ou amaranto. No lugar do leite, podemos colocar a bebida de arroz, o leite de castanhas , amêndoas, entre outros‖, indica a nutricionista. As restrições motivaram Monalisa Cavallaro a criar um blog com receitas que não levam leite e seus derivados, chamado de O Diário de Receitas Sem Lactose (http://thelactosefreediary.blogspot.com/). O importante, segundo ela, é não se deixar abater por ter de parar de comer alguns tipos de alimentos. ―No começo ficamos perdidos, achamos que não vamos conseguir comer mais nada. A parte psicológica fica muito abalada, mudar hábitos nem sempre é fácil. Mas tudo é uma questão de adaptação. O principal conselho que eu dou é procurar orientação‖, diz. Dica compartilhada por Natalia Dourado. ―A ajuda de uma nutricionista para a escolha desses alimentos na fase inicial de adaptação é de extrema importância. Outra dica é se atentar sempre aos rótulos dos alimentos, para garantir que não haja nenhum ingrediente que os intolerantes não possam ingerir‖. Apesar da dificuldade inicial, Renata Martins, mãe de Maria Eduarda, diz que quando começou a treinar receitas em casa e a pesquisar novos fornecedores, tudo ficou muito mais simples. E quando sai para comer fora, ela sempre leva algo feito em casa para a refeição da filha. ―Quando vamos à casa de amigos levo uma ‗marmitinha‘ e esquento no micro-ondas. Nas festas dos amigos em buffet infantil também mando uma marmita especial‖, conta. Já em restaurantes, sempre há opções como frutas, verduras e legumes, que podem ser ingeridos à vontade por quem tem restrição alimentar. Isso não impede que a pessoa se sinta triste a até ―excluída‖ por não poder comer de tudo. ―No começo, fiquei muito chateada e comecei a não ir a certos programas com amigos e familiares. Muitas vezes, sinto-me mal quando todos a mesa estão comendo e ficam constrangidos na minha frente, porque sabem que eu não posso comer‖, diz Monalisa. Nesses momentos, é importante levar o problema da forma mais natural possível e tentar transmitir essa segurança aos demais. Na casa de Maria Eduarda, por exemplo, a família não deixou de comer alimentos que contenham glúten por causa da doença da menina, exatamente para ensiná-la a lidar melhor com a questão. ―Evidentemente, evitamos expô-la a contemplação de uma refeição ou lanche marcados por alimentos prazerosos, como o pão francês, o vilão para aqueles que não podem ingerir glúten, mas nem por isso nos fechamos no quarto para comer uma pizza. Procuramos, sempre, agir com serenidade, com muita conversa, mas, acima de tudo, com muita naturalidade‖. Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/07/09/gluten-e-lactose-eles-sao-mesmo-viloes.htm acesso em 07/05/2013. RESPONDA: a) O que é doença celíaca? Quais os sintomas? b) Quais são os sintomas da intolerância à lactose? c) Por que desenvolvemos intolerância alimentar? d) Como determinar alergia ou intolerância alimentar? ATIVIDADE 22 – VACINAS Veja 11/03/2012: O PERIGO DE NÃO SE VACINAR AS CRIANÇAS Antes de ser erradicada, com o uso maciço de vacinas, no final dos anos 1970, a varíola matou 300 milhões de pessoas, contando apenas o século XX. O sarampo, uma doença altamente contagiosa, foi responsável por cerca de 2,6 milhões de mortes por ano, antes de 1980, época em que começaram as intensas campanhas de vacinação. Já os casos de poliomielite, doença que pode causar paralisia infantil, apresentaram uma queda de 99% desde 1988, quando, mais uma vez, a prevenção com vacina teve início. Criadas em 1796, pelo médico britânico Edward Jenner, as vacinas deram início a uma revolução na medicina preventiva – tornando possível evitar a ocorrência de doenças letais e contagiosas. Há quem, no entanto, na contramão de todas as evidências científicas, opte por não vacinar seus filhos. A lamentável ideia encontrou abrigo entre um grupo de pais, grande parte da classe média alta, que optam por não imunizar os filhos para doenças que deixaram de ser comuns, como o sarampo e a difteria. Alguns por acreditarem em teorias exóticas e fraudulentas, outros por medo de que a vacina prejudique a saúde da criança e outros ainda, por questões ideológicas, pensam resistir ao que seria uma imposição criada pela indústria farmacêutica. Por um motivo ou outro, a irresponsabilidade pode colocar em risco não só a saúde da criança, mas de todos à sua volta, alertam especialistas. "O que estamos percebendo é que há um aumento, mesmo que pequeno, no número de pais que buscam médicos que orientam a não vacinar a criança", diz Eitan Berezin, presidente do Departamento Científico Infeccioso da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Apesar de representarem ainda uma pequena parcela da população brasileira, esses pais que optam por não imunizar os filhos para determinadas doenças, concentram-se nas classes mais altas da sociedade, aquelas que, pelo menos na teoria, tiveram e têm acesso a informação de boa qualidade. Entre os argumentos mais triviais para a recusa, está o medo de que a vacina traga problemas sérios de saúde, como o autismo, e a sensação de que é desnecessário se prevenir contra doenças que têm ocorrência baixa. "Os riscos de a criança desenvolver uma complicação séria em função da vacina são muito menores do que os de ela contrair a doença. Não há nem comparação. E isso não é algo que eu acho ou acredito, é um fato comprovado cientificamente", diz o pediatra americano Paul Offit, um dos maiores especialistas no assunto. Além de professor da Universidade da Filadélfia, é ex-membro do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês) e autor dos livros Deadly Choices: How the Anti-Vaccine Movement Threatens Us All (Escolhas mortais: como o movimento anti-vacina ameaça a todos nós, sem edição em português) e Autism's False Prophets: Bad Science, Risky Medicine, and the Search for a Cure (Falsos profetas do autismo: ciência ruim, medicina de risco e a procura pela cura, também sem edição em português). Abastados e desprotegidos — De acordo com um levantamento recente feito a pedido do Ministério da Saúde, e publicado no periódico médico Vaccine, 82,6% das crianças brasileiras tomaram todas as vacinas recomendadas até os 18 meses de idade. O estudo, que avaliou 17.295 crianças das 27 capitais, descobriu, no entanto, um dado inusitado: nas classes mais ricas das capitais mais ricas a vacinação era deficitária. Em São Paulo, por exemplo, 71% das crianças do estrato A (o mais rico) haviam recebido a imunização completa — enquanto no estrato E (o mais pobre), a cobertura era de 81%. "Uma das razões para essa discrepância é a ideia de que é exagero vacinar os filhos contra algumas doenças", diz José Cassio de Moraes, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo, membro do Comitê Técnico Assessor de Imunização do Ministério da Saúde e coordenador da pesquisa. As vacinas que costumeiramente são mais descartadas são a de sarampo, difteria, hepatite B e da gripe. "Desde a década de 1970, os casos dessas doenças são muito baixos. Esses pais nunca tiveram de lidar, de temer essas doenças, então deixam de vacinar acreditando em que o filho não corre riscos", diz Edécio Cunha Neto, diretor do Laboratório de Investigação Médica de Imunologia Clínica e Alergia da USP. Se para muitos a redução drástica nos casos dessas doenças é motivo para burlar o calendário básico de vacinação, para outros, ela pode significar sérias complicações de saúde. Imunidade coletiva — Há dentro dos programas de vacinação o que se costuma chamar de imunidade de rebanho. A ideia é que quando você vacina, no mínimo, 95% das crianças de uma comunidade, todas ficam protegidas. Nesses 5% restantes, explicam os especialistas, estariam aquelas que por algum motivo não podem tomar vacina. No grupo estão, segundo Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), crianças com câncer, aids, com insuficiência renal ou com outras doenças crônicas que comprometem o sistema imunológico. "Elas se protegem quando há a garantia de que as outras crianças não vão transmitir a doença para ela. Vacinar o filho é mais do que uma ação individual". Quando uma criança é vacinada, formas amenizadas ou mortas de vírus ou de bactérias que causam doenças são injetadas dentro do corpo. O sistema imunológico reconhece esses organismos e desenvolve anticorpos contra eles. Esses anticorpos ficam, então, armazenados dentro do batalhão de células de defesa do corpo, para combater a doença em caso de uma exposição futura. Se a criança não é vacinada, no entanto, ela obviamente se torna suscetível à doença — e pode se tornar um potencial agente de transmissão e até mesmo iniciar um surto. Vacinas demais? — É esse mecanismo usado para criar os anticorpos que preocupa algumas pessoas. Há quem diga que os riscos de efeitos adversos não valham à pena. Se a criança tem uma saúde plena. "Não sou contra vacinar, mas acredito em que existe hoje um exagero. Há vacinas demais", afirma Liliane Azambuja, pediatra homeopata e criadora da comunidade virtual Tem Vacina D+. De acordo com a médica, as chamadas doenças da infância, como o sarampo, ajudam a fortalecer o sistema imunológico da criança saudável. "Cerca de 90% das crianças que chegam ao meu consultório têm algum tipo de alergia. Elas são mais atópicas do que as crianças de décadas atrás. Claro que há outros fatores envolvidos, mas a vacina tem um papel importante", diz. Para a pediatra, seria ideal ainda que o calendário fosse repensado e as vacinas fossem dadas em períodos mais esparsos e tardios. A época de início da imunização mais adequada, seria, então, aos seis meses de idade, quando o sistema imunológico do bebê já está mais amadurecido. "Uma enorme quantidade de organismos inoculados é dado de uma vez a uma criança de meses. Acho isso muito agressivo, além de acreditar que possa ajudar a desenvolver doenças autoimunes", diz Liliane. É bom lembrar que o sarampo é uma doença altamente contagiosa e, embora, na maioria dos casos, não coloque em risco crianças saudáveis, pode ser fatal para pessoas com o sistema imunológico sem resistência. Vizinhança de risco — Felizmente, o movimento antivacinação ainda engatinha no Brasil. Em países da Europa e nos Estados Unidos, no entanto, ele vem causando surtos que preocupam as autoridades de saúde. Grupos antivacinação sempre existiram, mas em 1998 ganharam o reforço que sempre esperaram. Um estudo publicado em um dos principais periódicos médicos do mundo, o britânico Lancet, de autoria do médico Andrew Wakefield, alegava que 12 crianças eram normais até receberem a vacina tríplice viral se tornaram autistas depois de desenvolverem inflamações intestinais. O estrago provocado foi grande. Após a divulgação da pesquisa, muitos pais optaram por deixar de vacinar os filhos contra as doenças infantis. Como resultado, houve um aumento dos casos de sarampo na Europa e nos Estados Unidos, onde a ideia de que vacinas fazem mal também prosperou. Em 2008, tanto o País de Gales quanto a Inglaterra registraram epidemias de rubéola. O estudo, porém, era uma fraude. O jornalista Brian Deer desmascarou Wakefield, no British Medical Journal, ao provar que cinco das 12 crianças já tinham problemas de desenvolvimento, fato encoberto pelo médico. Várias pesquisas e investigações (britânica, canadense e americana) foram feitas depois do controvertido estudo, que só levou em conta a pequena amostragem de 12 crianças, e não encontraram relação entre o aparecimento do autismo e a vacina tríplice. Wakefield perdeu a licença médica, mas continua com certo prestígio nos Estados Unidos, onde vive e ainda defende a ideia de que vacinas podem causar autismo. Influenciada por Wakefield, uma celebridade de ―miolo mole‖ chamada Jenny McCarthy, cujas grandes credenciais científicas incluem ser ex-namorada de Jim Carrey e ex-coelhinha da Playboy, atribui o autismo de seu filho às vacinas e vai frequentemente à TV convencer os pais a não vacinarem seus filhos. O resultado da nefasta dupla ainda pode ser sentido em dois continentes. De acordo com o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças, em 2011 foram registrados 30.567 casos de sarampo em 29 países da Europa. Em 2009, foram 7.175. Nos Estados Unidos, o estado de Indiana registrou 14 casos de sarampo, em fevereiro, depois que duas pessoas contaminadas foram assistir aos jogos do Super Bowl. Dos contaminados, 13 não haviam sido imunizados. No Brasil, surtos do gênero ainda são pequenos. No estado de São Paulo, foram registrados, em 2011, 26 casos de sarampo. Desses, 60% ocorreram em pessoas não vacinadas — sete em crianças menores de um ano, cinco em indivíduos não vacinados por opção e quatro casos sem vacina documentada. Já na capital paulista, foram 13 casos, com 10 ocorrendo em função da falta de vacina. O surto teve início em uma creche no bairro do Butantã, em seis bebês menores de um ano (idade indicada para a primeira dose), passando para quatro crianças com idades entre cinco e 10 anos (que não haviam sido imunizadas). "Esses surtos costumam acontecer em bolsões pequenos, porque essas crianças não vacinadas frequentam as mesmas escolas. Mas há sempre o risco, porque o vírus continua em circulação", diz Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Dentro da lei — A garantia da vacinação está, no entanto, institucionalizada no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Consta no artigo quarto que é dever da família assegurar a efetivação dos direitos à saúde. Não há, no entanto, nenhuma fiscalização que obrigue os pais a vacinar corretamente os filhos. Mas, de acordo com Ricardo Cabezón, presidente da Comissão de Estudos do ECA da Ordem dos Advogados de São Paulo, cabe aos pais gerenciar esses direitos, e não dispor deles. "Se a criança vier a adoecer em função de uma falha na vacinação, isso pode levar à perda do poder familiar. Os pais podem responder por crime de abandono, omissão dolosa ou culposa", diz. Para o advogado, há uma diferença entre a escolha pessoal entre diversos tratamentos (que podem ser guiados pelas crenças e filosofias dos pais) e a recusa dos mesmos. "Só se pode tomar uma decisão como essa quando há embasamento científico que o fundamente. Não vai vacinar porque tem medo de alguma complicação? Então, tenha todas as provas científicas emitidas por autoridades médicas", diz. Do contrário, garante Cabezón, os pais correm o risco até mesmo de perder a guarda da criança. "Há uma série de medidas que um juiz pode tomar para garantir o direito da criança à saúde." Confira abaixo o calendário oficial de vacinação infantil no Brasil, que ganhou novas vacinas em 2012: Arte VEJA Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/o-perigo-de-nao-vacinar-as-criancas acesso 07/05/2013. PESQUISE E RESPONDA: a) Os efeitos colaterais das vacinas são perigosos? b) Por que as crianças são vacinadas tão cedo? c) É possível escolher as vacinas que a criança deverá tomar? d)Explique sucintamente como a vacina age no corpo.