Planejamento e Otimização de Experimentos Metodologia de Superfície de Resposta Prof. Dr. Anselmo E de Oliveira anselmo.quimica.ufg.br [email protected] Visão geral matemáticas técnicas estatísticas modelar analisar resposta muitas variáveis Objetivo otimizar a resposta superfície de resposta resposta esperada Resposta esperada Resposta esperada Resposta esperada Modelos Resposta modelada de modo adequado por uma função linear das variáveis independentes modelo de 1ª ordem Se há uma curvatura no sistema: polinômio de grau maior modelo de 2ª ordem Modelos mínimos quadrados parâmetros do polinômio análise da superfície de resposta Modelos os modelos dos parâmetros podem ser estimados de modo mais efetivo se planejamentos experimentais adequados são utilizados planejamentos de superfície de resposta Planejamento de superfície de resposta natureza sequencial condições de operação caminho condição ótima Natureza sequencial da RSM Procedimento sequencial O objetivo é conduzir, de modo rápido e eficiente, ao caminho em ascensão em direção à vizinhança do ótimo Modelo de 1a ordem Modelo de 2a ordem Subir o morro Exemplo Como encontrar as condições ótimas para o tempo, t, e a temperatura, T, que resultam em um maior rendimento para um processo? Condições iniciais: t = 75 min T = 130 oC s = 1,5 Planejamento de 1ª ordem t = 70 e 80 min T = 127,5 e 132,5 oC Planejamento fatorial 22 com três pontos centrais experimento t /min T /oC y /g 1 70 127,5 54,3 2 80 127,5 60,3 3 70 132,5 64,6 4 80 132,5 68,0 5 75 130 60,3 6 75 130 64,3 7 75 130 62,3 ordem: 5,4,2,6,1,7,3 variáveis codificadas, x1 e x2 Planejamento fatorial 22 com três pontos centrais Modelo Ajuste dos mínimos quadrados Inclusão do erro a partir de 𝒃𝟏𝟐(𝝈) como 𝑏12 < 𝜎 ⇒ 𝑏12 ≈ 0. Ou seja, o modelo planar supõe que os efeitos das variáveis são aditivos Planejamento fatorial 22 com três pontos centrais Os efeitos calculados nessa regressão correspondem ao dobro dos valores dos coeficientes t = 4,7 T = 9,0 t x T = -1,3 Verificação da curvatura Estimativa da curvatura da superfície, Ec 𝐸𝑐 = 𝑦𝑓 − 𝑦𝑝𝑐 média dos pontos do fatorial 22 experimento t /min T /o C y /g 1 70 127,5 54,3 2 80 127,5 60,3 3 70 132,5 64,6 4 80 132,5 68,0 5 75 130 60,3 6 75 130 64,3 7 75 130 62,3 𝑦𝑝𝑐 = 62,30 média dos pontos centrais Verificação da curvatura Com = 1,5 𝑉 𝐸𝑐 = 𝑉 𝑦𝑓 − 𝑦𝑝𝑐 = 𝑉 𝑦𝑓 + 𝑉 𝑦𝑝𝑐 = = 2 𝜎 𝑁𝑓 1,5 4 + 2 + 𝑉 𝐸𝑐 = 1,31 → 𝑠𝑐 = 1,15 Logo, não há motivo para questionar a adequação do modelo planar 𝜎 𝑁𝑝𝑐 1,5 3 2 2 Estimativa do erro experimental considerando as replicatas no ponto central sc = 2,0 com uc = 2 = 1,5 (série histórica) Equação ajustada do modelo Estimado x Observador Resíduos Superfície de resposta Octave Gráficos 3D > > > > x1=-1:0.1:1; x2=x1; [X1,X2]=meshgrid(x1,x2); y=62.01+2.35.*X1+4.5.*X2; plot3 > plot3(x1,x2,y) mesh > mesh(x1,x2,y) meshc > meshc(x1,x2,y) meshz > meshz(x1,x2,y) surf > surf(x1,x2,y) surf > shading interp surfc > surfc(x1,x2,y) contour > contour(x1,x2,y) surface > surface(x1,x2,y) Representação Gráfica: 4D Impressão > help print > > > > title(“Modelo Linear”) xlabel(“x1”) ylabel(“x2”) zlabel(“y”) > print –color –djpg linear_mesh.jpg > print –deps linear_mesh.eps Caminho em ascensão perpendicular às linhas de contorno Caminho em ascensão caminho em ascensão x2 região da superfície de 1ª ordem ajustada x1 Caminho em ascensão Nas unidades do planejamento Ou seja, 1,91 unidades de x2 para cada 1,0 unidade de x1 centro caminho em ascensão x1 x2 t T experimento yobs 0 0 75 130 5,6,7 62,3 1 1,91 80 134,8 8 73,3 2 3,83 85 139,6 3 5,74 90 144,4 10 86,8 4 7,66 95 149,1 5 9,57 100 153,9 9 58,2 Caminhar na superfície Antes de caminhar na superfície de um modelo de 1ª ordem deve-se obter uma estimativa do erro verificar as interações verificar a curvatura 2º planejamento Melhor condição: experimento 10 Logo, planejamento fatorial 22 próximo ao experimento 10, com dois pontos centrais t = 90 min T = 145 oC Variáveis codificadas 2º planejamento x1 x2 t T experimento yobs -1 -1 80 140 11 78,8 1 -1 100 140 12 84,5 -1 1 80 150 13 91,2 1 1 100 150 14 77,4 0 0 90 145 15 89,7 0 0 90 145 16 86,8 22 pontos centrais Modelo de 1ª ordem o intervalo de confiança não inclui o zero b12 0 t x T = -9,76 >> = 1,5 modelo aditivo não se aplica Análise da curvatura Ec 0 Logo, o modelo de 1ª ordem é inadequado para representar a função resposta local Estimativa do erro Pontos centrais: sc = 2,05 com u2 = 1 Estimativa conjunta dos dois planejamentos estimativa inicial com base na série histórica era de 1,5 Modelo de 2ª ordem 06 Parâmetros: b0, b1, b2, b11, b22 e b12 05 Níveis: --, -+, +-, ++, 00 Como o número de parâmetros é maior que o número de níveis, é necessário ampliar o planejamento Planejamento Estrela Planejamento estrela l Planejamento estrela O modelo inicial é melhorado com um planejamento estrela 20 04 pontos axiais 02 pontos centrais 13 14 15,16 18 17 21,22 11 12 19 Planejamento estrela x1 x2 t T experimento yobs -2 0 76 145 17 83,3 2 0 104 145 18 81,2 0 -2 90 138 19 81,2 0 2 90 152 20 79,5 0 0 90 145 21 87,0 0 0 90 145 22 86,0 Construindo a matriz de planejamento com os experimentos 11 a 22, a equação resultante para o modelo ajustado é Estimativa do erro erro dos coeficientes b0 = 0,75 b1, b2, b11, b22 e b12 = 0,53 Pontos centrais: sc = 0,5 com uc = 1 Estimativa conjunta s = 1,78 com u =4 Modelo Como b2 = 0,36 0,53 , significa que b2 pode ser aproximado ao ruído. Desse modo, a equação resultante é mesh surf surf surfc contour 79,5 91,2 x2 77,4 81,2 83,3 87,4 78,8 84,5 81,2 x1 1º planejamento: T e t y 2º planejamento: T e t y Análise de superfície de resposta de 2ª ordem Quando o experimento está próximo do ótimo e é descrito por uma função de 2ª ordem Como localizar os pontos estacionários? Localização dos pontos estacionários Ponto estacionário Seja ∅ 𝑋 uma função diferenciável e contínua para 𝑋 ∈ 𝐷, uma região em Rn Definição Um ponto 𝑋0 ∈ 𝐷 é um ponto estacionário para ∅ 𝑋 se 𝛻∅ 𝑋0 = 0. Isso é, se 𝜕∅ 𝜕𝑥𝑘 𝑋0 = 𝜕∅ 𝜕𝑥𝑘 𝑥0,1 , 𝑥0,2 , … , 𝑥0,𝑛 = 0, 𝑘 = 1,2, … , 𝑛 Localização dos pontos estacionários coordenadas do ponto estacionário Ponto estacionário resposta máxima resposta mínima ponto de cela superfície de resposta Ponto estacionário para o exemplo de 2ª ordem Modelo Máximo fora da região do planejamento Superfície de resposta y x2 x1 Superfície de resposta 89,307 ponto estacionário x2 x1 Localização dos pontos estacionários Modelo y = 87,375 − 1,38𝑥1 − 5,14𝑥12 − 2𝑥22 − 2𝑥1 𝑥2 Gradientes 𝜕𝑦 = −1,38 − 10,28𝑥1 − 2𝑥2 = 0 𝜕𝑥1 𝜕𝑦 = −4𝑥2 − 2𝑥1 = 0 𝜕𝑥2 raízes 𝑥1 = 0,074 𝑥2 = −0,149 𝑦 = 87,478 Localização dos pontos estacionários 𝒚 𝒙𝟏 𝒙𝟐 Localização dos pontos estacionários > > > > > x1=-1:.05:1; x2=x1; [X1,X2]=meshgrid(x1,x2); y=87.375-1.38.*X1-5.14.*X1.*X1-2.*X2.*X2-2.*X1.*X2; surf(X1,X2,y) > > > > > contour(X1,X2,y) hold on X1=-1.38/18.56*2 X2=1.38/18.56 plot(X1,X2) Localização dos pontos estacionários 𝐲 𝒙𝟐 87,023 𝒙𝟏 Diferentes superfícies máximo Diferentes superfícies ponto de cela Diferentes superfícies mínimo Diferentes superfícies máximos Diferentes superfícies Multiple Response Optimization Desirability Objective Function It is one of the most widely used methods in industry for the optimization of multiple response processes For each response 𝑦𝑖 𝑥 , a desirability function 𝑑𝑖 𝑦𝑖 assigns numbers between 0 and 1 to the possible values of 𝑦𝑖 𝑑𝑖 𝑦𝑖 = 0 represents a completely undesirable value of 𝑦𝑖 𝑑𝑖 𝑦𝑖 = 1 represents a completely desirable or ideal response value Multiple Response Optimization The individual desirabilities are then combined using the geometric mean, which gives the overall desirability 1 𝑛 𝐷= 𝑛 𝑑𝑖 𝑦𝑖 𝑖=1 with n denoting the number of responses It determines the best combination of responses Multiple Response Optimization The desirability approach consists of the following steps Conduct experiments and fit response models for all n responses Define individual desirability functions for each response Maximize the overall desirability D with respect to the controllable factors Planejamentos experimentais para ajustar superfícies de respostas Modelos de 1ª ordem ortogonais Simplex (simplex design) p/ k variáveis 𝒌 𝒚 = 𝒃𝟎 + 𝒃𝒊 𝒙𝒊 + 𝒆 𝒊=𝟏 k=2 k=3 Modelos de 2ª ordem planejamentos com pontos centrais (PPC), ou central composite design Fatorial 2k (ou fracionário de resolução V) nf experimentos 2k experimentos axiais ou estrela nc pontos centrais k=2 k=3 Modelos de 2ª ordem rotabilidade: modelo deve girar 𝑽 𝒚 𝐗 é a mesma em todos os pontos, X, que estão à uma mesma distância do centro do planejamento 𝜶 = 𝟒 𝒏𝒇 , onde nf é o número de pontos usados na porção fatorial do planejamento Modelos de 2ª ordem circunscrito face centrada inscrito nf = 4 𝛼 = 2 ≅ 1,4 Modelos de 2ª ordem Modelos de 2ª ordem Planejamento Box-Behnken esfera de raio 2 não contém pontos nos vértices pode ser vantajoso em termos de custo e em regiões proibitivas Modelos de 2ª ordem Planejamento BoxBehnken é o mais usado para planejamentos fatoriais em três níveis, sendo possível para mais do que três variáveis independentes. • 12 pontos nos centros das arestas • 3 pontos centrais Modelos de 2ª ordem Ensaios X1 X2 X3 -1 -1 0 1 -1 0 -1 1 0 1 1 0 -1 0 -1 1 0 -1 -1 0 1 1 0 1 0 -1 -1 0 -1 1 0 1 -1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Modelos de 2ª ordem Cuboidal Planejamento com pontos centrais de face centrada Modelos de 2ª ordem Equiradiais x2 hexágono x1 Modelos de 2ª ordem x2 pentágono x1 Planejamento Simplex Simplex simples 3 vértices x2 x1 Planejamento Simplex Simplex simples 3 vértices pior próximo melhor reflexão Planejamento Simplex Planejamento Simplex Planejamento Simplex 4 vértices x2 x1 x3 Simplex Modificado começo reflexão reflexão e expansão contração contração múltipla Simplex Modificado contração múltipla começo contração reflexão expansão Simplex Modificado Simplex na superfície