FENÓLICOS TOTAIS EM PLANTAS DE ALECRIM-DE

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FENÓLICOS TOTAIS EM PLANTAS DE ALECRIM-DE-TABULEIRO SOB
ELICITAÇÃO
GABRIELA CARINHANHA SILVA1; EDNA DÓRIA PERALTA1; LENALDO
MUNIZ DE OLIVEIRA1; MARILENE LOPES DA ROCHA1; ANGÉLICA MARIA
LUCCHESE1
1 Universidade
Estadual de Feira de Santana
Introdução: O alecrim-de-tabuleiro (Lippia origanoides) é uma planta medicinal
produtora de metabólitos com ações antioxidante, antimicrobiana,
anticolinesterásica e contra células cancerígenas. A aplicação exógena de
substâncias elicitoras que estimulem as defesas da planta pode alterar a
síntese de compostos de interesse medicinal. Os elicitores podem ser desde
intermediários da sinalização celular de defesa da planta, como o peróxido de
hidrogênio (H2O2), a componentes de parede celular de fungos fitopatógenos.
Objetivo: Analisar o conteúdo de fenólicos de diferentes órgãos de alecrim-detabuleiro sob diferentes elicitores. Métodos: Plantas propagadas por estaquia e
cultivadas em casa de vegetação foram submetidas a quatro pulverizações
foliares com água destilada (controle); H2O2 a 0,2 M; material celular de
Aspergillus niger; material celular de Fusarium oxysporum. Os tratamentos
possuíram três repetições compostas por quatro plantas cada. Após coleta,
separação e secagem, obteve-se o extrato etanólico bruto de folhas, raízes e
inflorescências. Destes foi determinado o conteúdo de fenólicos totais em
espectrofotômetro a 750 nm, usando-se equação obtida da curva de calibração
construída com ácido gálico. Os resultados foram analisados pelos testes F e
Scott-Knott a 5% de probabilidade de erro. Resultados: O conteúdo de
fenólicos totais das inflorescências não apresentou diferença estatística,
possuindo média geral de 6,56 mgEAG/g de matéria seca. Nas raízes, a maior
média foi de 8,58 mgEAG/g promovida pela aplicação de A. niger, seguida pela
obtida com H2O2 (6,75 mgEAG/g). A aplicação de F. oxysporum não promoveu
efeito nas raízes (5,28 mgEAG/g). A maior concentração de fenólicos
encontrou-se nas folhas, onde o uso de H2O2 não apresentou efeito
significativo (46,05 mgEAG/g), diferente do observado com A. niger (28,10
mgEAG/g) e F. oxysporum (30,63 mgEAG/g), que promoveram significativa
redução destes compostos. Conclusão: A elicitação com H2O2, material celular
de A. niger e de F. oxysporum promove reações distintas em cada órgão da
planta, aumentando ou reduzindo o conteúdo de fenólicos.
Palavras-chave: Lippia origanoides; Estimulação química; Ácido gálico
Apoio Financeiro: Fapesb.
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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ALELOPÁTICA DO EXTRATO ETANÓLICO
DAS SEMENTES DE Passiflora cincinnata
MILENA SILVA ROCHA1; DÉBORA ALMEIDA LOPES1; LARISSE DE
OLIVEIRA DOS SANTOS1; KATYUSCYA VELOSO LEÃO1; ANA MARIA
MAPELI1
1 Universidade
Federal do Oeste da Bahia
Introdução: Passiflora cincinnata Mast., popularmente conhecida como
maracujá do mato, é uma espécie silvestre resistente à bacteriose e
nematoides, que vem sendo utilizada em estudos de melhoramentos genéticos,
bem como com fins nutricionais e medicinais. Possui ampla distribuição no
Cerrado brasileiro, bioma que se caracteriza pela baixa disponibilidade de
nutrientes e água, além das perturbações naturais, como o fogo. Para as
espécies suportarem essas condições, produzem metabólitos secundários, os
quais são responsáveis pelo efeito alelopático, que pode ser definido como, a
capacidade que as plantas possuem de interferir no desenvolvimento de outras
plantas, de forma positiva ou negativa, por meio de substâncias químicas
liberadas na atmosfera ou no solo. Objetivos: Avaliar o efeito alelopático do
extrato etanólico de sementes de P. cincinnata sobre a germinação e o
crescimento de sementes de alface (Lactuca sativa). Métodos: As sementes
de P. cincinnata coletadas no município de Luís Eduardo Magalhães - Oeste da
Bahia foram secas à temperatura ambiente, trituradas e imersas em etanol
92%. Após três lavagens, o sobrenadante foi rotaevaporado, até obter um
produto de consistência pastosa. Para avaliação alelopática foram utilizadas
sementes de L. sativa, que foram desinfestadas com hipoclorito de sódio e
distribuídas em placas de Petri contendo papel filtro umedecido com 2,5mL do
referido extrato, nas concentrações 250, 500, 1000, 2000 e 4000mg/L, em
quintuplicata. Os efeitos das concentrações foram acompanhadas com os
controles de água destilada e etanol. Resultados: Analisando os dados,
observou-se que as duas maiores concentrações promoveram inibição da
germinação em cerca de 30% quando comparado com os demais tratamentos
e também promoveram retardo no índice de velocidade de germinação. Com
relação ao crescimento da radícula e do hipocótilo, as duas maiores
concentrações promoveram o dobro de inibição em relação às menores
concentrações. Conclusões: O extrato etanólico de P. cincinnata possui
potencial alelopático sobre L. sativa, pois interferiu na germinação dos
aquênios e crescimento inicial das plântulas.
Palavras-chave: Maracujá-do-mato; Metabolismo secundário; Aleloquímicos.
Apoio Financeiro: CNPq.
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PRODUÇÃO DE ÓLEO ESSENCIAL DE Lippia origanoides Kunth EM
FUNÇÃO DO INTERVALO DE COLHEITA
SIMONE TELES1; FRANCELI DA SILVA2; LENALDO MUNIZ DE OLIVEIRA3;
ANGÉLICA LUCCHESE4
1 Universidade
2
Federal do Recôncavo da Bahia
Universidade Estadual de Feira de Santana
Introdução: A Lippia origanoides Kunth, conhecida popularmente de alecrimdo-tabuleiro, possui propriedades medicinais para tratamento da gripe,
bronquites, asmas, tosse, distúrbios gastrointestinais, e como antisséptico em
geral, potencialmente capaz de ser inserida no mercado fitoterapêutico.
Contudo, o fornecimento contínuo do material vegetal é necessário para sua
inserção neste mercado, justificando-se estudos das variáveis que influenciam
direta e indiretamente em sua produção. Objetivos: o presente trabalho teve
por objetivo avaliar o efeito do intervalo entre colheita sobre a produção de
biomassa foliar e rendimento do óleo essencial do alecrim-do-tabuleiro.
Métodos: O experimento foi instalado no Horto Florestal da Universidade
Estadual de Feira de Santana - Bahia, utilizando-se o delineamento
experimental em blocos casualisados com quatro repetições e quatros
intervalos de colheita (90, 180, 270 e 360 dias após a primeira rebrota). Em
cada período de coleta, os caules e as folhas foram separados e as folhas
foram submetidas a secagem à 40ºC. Para a extração do óleo essencial, 40g
das folhas+inflorescência secas de Lippia origanoides foram submetidas ao
processo da hidrodestilação durante 3 horas, com uso do Aparelho Tipo
Clevenger. Foi avaliado a massa seca foliar, teor e rendimento do óleo
essencial. Resultados: O teor de óleo essencial apresentou valores médios de
4.8 a 5.2 %, sendo o maior valor obtido das folhas colhidas aos 90 dias após
rebrota. Para variável massa seca foliar, a capacidade de produção da rebrota
apresentou maiores valores médios aos 360 dias, atingindo 125g/04plantas,
apresentando um ganho de 70% em relação ao primeiro período avaliado. Para
o rendimento do óleo essencial, também foram obtidas maiores médias aos
360 dias (119g/04plantas). Conclusões: O maior período de intervalo para
colheita da rebrota das plantas de Lippia origanoides, proporciona maior massa
seca foliar e maior rendimento do óleo essencial.
Palavras-chave: Verbenaceae; Rebrota; Alecrim
Apoio Financeiro: FAPESB
ESTUDO IN VITRO DO EFEITO BACTERICIDA DE EXTRATO METANÓLICO
E ÓLEO ESSENCIAL DE Hyptis platanifolia Mart. ex Benth. EM Ralstonia
solanacearum
UILIANE SOARES DOS SANTOS1,5; MERIDIANA ARAÚJO GONÇALVES
LIMA2; CATARINA OLIVEIRA DOURADO3; MAZIELE DIAS DE SOUZA 4;
EVELYN SOPHIA SILVA COSTA4; LENALDO MUNIZ DE OLIVEIRA1; ANA
VALÉRIA VIEIRA DE SOUZA5; ANA ROSA PEIXOTO3; ANGÉLICA MARIA
LUCCHESE1
1. Universidade Estadual de Feira de Santana.
2. Universidade Federal Rural de Pernambuco.
3. Universidade Estadual da Bahia.
4. Universidade de Pernambuco.
5. EMBRAPA Semiárido.
Introdução: A bactéria Ralstonia solanacearum agente causal da murcha bacteriana
do tomateiro é patogênica em cerca de 450 espécies botânicas, sendo amplamente
disseminada pelo mundo. Apesar de sua importância ainda não há antibióticos
registrados para o manejo da doença. Estudos de métodos alternativos para o manejo
deste fitopatógeno são importantes, como por exemplo, o emprego de produtos
obtidos de plantas detentoras de substâncias bioativas. Neste contexto, a espécie
Hyptis platanifolia Mart. ex Benth. destaca-se por possuir propriedades
antimicrobiana. Objetivo: Avaliar a atividade bactericida in vitro de extrato metanólico
e óleo essencial da espécie Hyptis platanifolia Mart. ex Benth.
a Ralstonia
solanacearum. Métodos: O material vegetal foi coletado na Universidade Estadual de
Feira de Santana (UEFS), Bahia, e suas folhas foram secas em temperatura ambiente,
em seguida foram destinadas ao preparo do extrato (metanólico) e à extração do óleo
essencial. Para a avaliação da atividade antimicrobiana foi empregado o método de
difusão em ágar utilizando discos (5,5 mm) impregnados com extrato e óleo nas
concentrações de 125, 250, 500 e 1000 µg/mL. Como controles foram utilizados
Tween 20, água destilada esterilizada (ADE) e oxicloreto de cobre (50 mg/mL). Após
72 horas foi avaliado o diâmetro do halo de inibição (mm). Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância e as suas médias comparadas entre si pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade. Resultados: Houve formação de halo de inibição
quando testado o extrato e óleo de H. platanifolia, em que os maiores halos foram
observados quando ensaiados o extrato metanólico na concentração de 500 µg/mL
(1,71 mm), seguido do óleo essencial na concentração de 125 µl/mL (1,40 mm).
Porém não houve formação de halo quando testado o óleo nas concentrações de 500
e 250 µl/mL e estes não diferiram estatísticamente dos controles ADE, Tween 20 e
Oxicloreto de cobre. Conclusão: O extrato metanólico das folhas de Hyptis platanifolia
foi eficiente na inibição in vitro de Ralstonia solanacearum em todas as concentrações
testadas, porém o óleo essencial apresentou atividade bactericida apenas para duas
concentrações.
Palavras-chave: Extratos vegetais; Óleos essenciais; Atividade antimicrobiana.
Apoio Finaceiro: CAPES.
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EFEITO DO TEMPO DE SECAGEM NO RENDIMENTO DE ÓLEO
ESSENCIAL DE Lippia microphylla Cham.
TOSHIK IARLEY DA SILVA1; ANTONIO MONTEIRO PINHEIRO NETO1;
JULLYANNA PEREIRA DA SILVA1; CLÁUDIA ARAÚJO MARCO1
1 Universidade
Federal do Cariri - UFCA
Introdução: Lippia microphylla Cham. é uma planta subarbustiva com até 2m
de altura, caducifólia de caule quebradiço e folhas aromáticas. Seu valor
terapêutico tem sido bastante explorado na fitoterapia brasileira, no tratamento
de ansiedade, insônia, doenças respiratórias e distúrbios gastrointestinais.
Objetivos: O objetivo desse trabalho foi avaliar o rendimento do óleo essencial
de L. microphylla submetido a diferentes períodos de secagem. Métodos: O
ensaio foi realizado no Laboratório de Tecnologia de Produtos (LTP) da
Universidade Federal do Cariri (UFCA), campus Crato, CE, no mês de abril de
2015. O material foi submetido ao processo de secagem das folhas (Zero, 24,
48 e 72 horas de secagem após a coleta) em temperatura ambiente, sendo
pesado antes de cada extração para designar o índice de perda de água. A
extração do óleo essencial das folhas de L. microphylla foi realizada pelo
processo de hidrodestilação durante 90 minutos em aparelho de Clevenger. O
delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado com 4
tratamentos e 4 repetições, com 100g de plantas por repetição. Os resultados
foram analisados pelo software SISVAR-UFLA. Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância; determinou-se equações de regressão para
médias de percentagem de umidade e de teor de óleo essencial. Resultados:
De acordo com a metodologia utilizada, os tratamentos não variaram
estatisticamente. Porém ao avaliarmos ao acaso, percebemos que o
rendimento do óleo essencial diminuiu conforme o tempo de secagem. Isso se
deve ao fato de os óleos essenciais terem características voláteis o que
influenciam na sua decomposição e volatilização com as adversidades que
podem ocorrer com o material analisado. Percebemos que com a perda de
água do material, houve também uma diminuição linear no rendimento deste
óleo. Conclusões: Com esse trabalho foi possível verificar que o rendimento
de óleo essencial de L. microphilla não sofreu variações significativas no
período de secagem testado. Percebeu-se uma regressão linear negativa entre
o período de secagem nas folhas de L. microphilla e o rendimento do seu óleo
oriundo das folhas.
Palavras-chave: Verbenaceae; Medicinal; Óleos essenciais
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ADUBAÇÃO ORGANOMINERAL NA CULTURA DO MANJERIÇÃO NO
CARIRI CEARENSE
HERNANDES RUFINO DOS SANTOS 1 ; WILLIANE THAMIRES DOS
SANTOS2; TOSHIK IARLEY DA SILVA2; CLÁUDIA ARAÚJO MARCO2
1 Universidade
2 Universidade
Federal do Cearái
Federal do Cariri
Introdução: O manjericão (Ocimum basilicum L.), ao longo dos anos foi sendo
selecionado e melhorado para diferentes finalidades. Destinados à culinária,
ornamentação e a produção do óleo essencial. Os constituintes do óleo
essencial são substancias complexas, voláteis, lipofílicas, geralmente
apresenta odor agradável e marcante. O Brasil apresenta grandes extensões
territoriais, com características edafoclimáticas específica para cada região,
que podem influência de modo positivo ou negativo no desenvolvimento e
adaptação das espécies nativas ou introduzidas. Objetivos: Objetivou-se
investigar o efeito do estresse de fatores abióticos em manjericão cultivados no
Cariri cearense na biomassa e rendimento do seu óleo essencial. Métodos: O
presente ensaio foi realizado em uma área experimental pertencente ao Centro
de Ciências Agrárias e Biodiversidade (CCAB) da Universidade Federal do
Cariri (UFCA) Crato, CE, no período entre outubro de 2014 e fevereiro de 2015.
Foi desenvolvido em delineamento inteiramente casualizado com três
tratamentos, duas adubações (orgânica e mineral), mais a testemunha
representada pela ausência de adubação, com seis repetições, sendo os
canteiros cobertos com tela de sombrite 50%. Analisou-se a altura, diâmetro,
peso fresco da parte aérea e rendimento de óleo essencial. Resultados:
Houve diferença significativa entre os tratamentos testados, adubações com
composto orgânico, NPK e testemunha (ausência de adubação). Para as
variáveis, altura, diâmetro de plantas e peso fresco da parte aérea quando
utilizado composto orgânico foram o que obtiveram maiores médias (30, 3 cm,
35,1cm e 291,6g respectivamente). Os diferentes tipos de adubações não
influenciou o rendimento do óleo essencial do manjericão. Conclusões:
Portanto, com base nos resultados obtidos, a cultura do manjericão responde à
adubação orgânica para produção de biomassa. No entanto o rendimento de
óleo essencial não foi influenciado pela quantidade de composto orgânico
utilizado e adubação química para essas condições.
Palavras-chave: Ocimum basilicum L.; óleo essencial; plantas medicinais
Apoio Financeiro: Capes.
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RENDIMENTO DE ÓLEO ESSENCIAL E METABÓLITOS SECUNDÁRIOS EM
DUAS CULTIVARES DE MANJERICÃO SUBMETIDAS A DIFERENTES
HORÁRIOS DE CORTE
CLÁUDIA ARAÚJO MARCO1; FRANCISCA DAYANNE DE OLIVEIRA
ALCANTARA1; TAMIRES COELHO MATIAS MACIEL1; FLÁVIO BATISTA DA
SILVA1
1 Universidade
Federal do Cariri - UFCA
Introdução: Produtos naturais oriundos de plantas medicinais e aromáticas
apresentam uma ou mais substâncias químicas com ação medicamentosa
capazes de interagir com o organismo humano e de outros animais. Estudos
sobre aspectos agronômicos do manjericão no Brasil são muito escassos,
apesar de apresentarem-se como alternativos e fonte de renda para os
proprietários rurais de pequenas áreas. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi
avaliar o rendimento e a qualidade do óleo essencial de cultivares de
manjericão (Ocimum basilicum L.) submetidas a diferentes horários de corte.
Métodos: Foi feita a coleta das folhas de duas cultivares (Alfavaca Basilicão e
Toscano Folha de Alface) de manjericão, após 95 dias de sua semeadura, em
diferentes horários de corte (7:00, 10:00, 13:00 e 16:00h). Estas foram
encaminhadas para laboratório para realização da análise fitoquímica dos seus
extratos. O delineamento adotado foi blocos inteiramente casualisado em
esquema fatorial 2 x 4, com 8 tratamentos e 3 repetições. A comparação das
médias foi feita através do teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade e
regressão linear. Resultados: A influência do horário de corte das folhas sobre
o rendimento do óleo essencial de manjericão foi representada por uma curva
de regressão com grau 2, onde para as duas cultivares o maior valor foi obtido
no horário das 13:00h. As duas cultivares apresentaram as mesmas classes de
metabólitos (alcaloides, taninos, xantonas, catequinas, etc.) com exceção do
composto alcalóide que só esteve presente na cultivar Alfavaca Basilicão.
Conclusões: Nas condições em que foi realizado o trabalho foi verificada
influência do horário de corte das folhas sobre o rendimento de óleo essencial
e metabólitos secundários presentes nas duas cultivares de manjericão
estudadas.
Palavras-chave: Lamiaceae; Temperatura; Bioprospecção
MULTIPLICAÇÃO IN VITRO DE Amburana cearensis SOB DIFERENTES
CONCENTRAÇÕES DE 2IP- ISOPENTENILADENINA
EVELYN SOPHIA SILVA COSTA1; MAZIELE DIAS DE SOUZA1; ANA VALÉRIA
VIEIRA DE SOUZA2; UILIANE SOARES DOS SANTOS3
1 Universidade
de Pernambuco, UPE
Semiárido
3 Universidade Estadual de Feira de Santana
2 Embrapa
Introdução: Amburana cearensis conhecida popularmente como umburanade-cheiro, é uma espécie nativa da Caatinga que apresenta potencial
medicinal, ornamental, madeireiro e forrageiro. Considerando o elevado risco
de extinção, além de poucos estudos relacionados ao cultivo e propagação,
objetivou-se com esse trabalho estudar os efeitos de diferentes concentrações
de citocinina 2iP (isopenteniladenina) na multiplicação in vitro de amburana.
Métodos: O experimento foi conduzido no Laboratório de Biotecnologia da
Embrapa Semiárido e foram utilizados segmentos nodais para a indução de
múltiplas brotações. O meio utilizado foi o MS, acrescido de 30 g L-1 de
sacarose e 8 g L-1 de Agar e suplementado com 2ip (0,0; 0,25; 0,50; 1,0; 2,0 mg
L-1), totalizando 5 tratamentos. O experimento foi instalado em delineamento
inteiramente casualizado (DIC) 5 tratamento X 5 repetições X 5 explante.
Após 60 dias, as variáveis avaliadas foram número de brotos, comprimento de
broto, número de gemas em desenvolvimento, peso da biomassa fresca e seca
e o programa estatístico utilizado foi o SISVAR, pelo teste média de Scott-Knott
(a 5% de significância). Resultados: A variável número de gemas em
desenvolvimento apresentou melhor resultado (2,76) em 0,25 mg L-1 de 2 iP.
Não houve diferença estatística para as demais variáveis e os resultados para
o numero de broto o maior valor médio obtido foi 1,24cm na concentração de
0,25 mg L-1, comprimento do broto o maior valor médio obtido foi 0,67cm na
concentração 0,50 mg L-1, maior valor médio para biomassa fresca e seca
foram respectivamente 0,11cm e 0,03cm na concentrações 1,0 mg
L-1.Conclusões: Outros experimento mais elaborados para a avaliação de
diferentes citocininas e meios de cultura devem ser testados para a obtenção
de um protocolo mais eficiente para a micropropagação de A. cearensis.
Palavras-chave: Caatinga; Planta medicinal; Micropropagação.
Apoio Financeiro: Embrapa.
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ÓLEO ESSENCIAL DE Lippia origanoides H.B.K. SOBRE O POTENCIAL
FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE MILHO
FRANCIS ALMEIDA DA SILVA1; MARIANE PEREIRA DOS SANTOS1; SARA
SAMANTA DA SILVA BRITO1; SIMONE TELES1; FRANCELI DA SILVA1
1 Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas – BA.
Introdução: A cultura do milho Zea mays L. desempenha importante papel
social, por se tratar de um cereal básico para alimentação humana e animal. O
tratamento de sementes com óleo essencial tem despontado como uma
ferramenta alternativa para o manejo integrado de pragas e doenças,
apresentando menor custo e riscos de contaminação. A espécie Lippia
origanoides H.B.K possui no seu óleo essencial altos teores de monoterpenos,
tais como timol e carvacrol, sendo utilizada na medicina tradicional para uma
série de patologias, além da ação antimicrobiana. Objetivos: Assim o objetivo
do estudo foi verificar o efeito do óleo essencial de L. origanoides sobre o
potencial fisiológico das sementes de milho. Métodos: As sementes foram
tratados com o óleo essencial extraído pelo método da hidrodestilação através
do aparelho tipo Clevenger modificado, nas concentrações 5, 10, 15, 20 e 25
µL diluídos em Tween 10% e a testemunha apenas com água destilada. Após
24 horas foi realizada a semeadura e a qualidade fisiológica das sementes foi
determinada pela porcentagem de germinação, índice de velocidade de
emergência, coeficiente de velocidade de emergência, velocidade de
emergência, comprimento da planta, teor de água e matéria seca. Foi
empregado o delineamento inteiramente casualizado (DIC), com 6
concentrações e 6 repetições de 20 sementes cada. Os resultados foram
submetidos à análise de variância e em seguida a análise de regressão.
Resultados: Dentre as variáveis analisadas apenas o teor de água mostrou
diferença significativa nos seus resultados, observando o maior teor nas
plantas sob tratamento de 5 µL. Embora esse parâmetro seja bastante variável
ele se mostra importante pela importância da água na manutenção da
turgescência, pelo crescimento e estrutura do tecido vegetal. Além disso foi
observado que nesta concentração a porcentagem de germinação também foi
reduzida em relação as demais, revelando potencialidade alelopática do óleo
sobre as sementes. Conclusões: Dessa forma o uso do óleo essencial de
L.origanoides H.B.K. provocou ação alelopática sobre as sementes nas
dosagens avaliadas.
Palavras-chave: Óleo essencial; Zea mays L.; Alelopatia
Apoio Financeiro: UFRB, CAPES, CNPq, FABESP
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EFEITO DA CINETINA (KIN) NA MULTIPLICAÇÃO IN VITRO DA
CATINGUEIRA
MAZIELE DIAS DE SOUZA1,3; EVELYN SOPHIA SILVA COSTA1; UILIANE
SOARES DOS SANTOS2; ANA VALÉRIA VIEIRA DE SOUZA3
1 Universidade
de Pernambuco- UPE
Estadual de Feira de Santana
3 Embrapa Semiárido
2 Universidade
Introdução: A Poincianella pyramidalis (Tul.), (Fabaceae) conhecida
popularmente como catingueira, é uma espécie endêmica da Caatinga de uso
múltiplo. Devido seu potencial madeireiro, forrageiro e medicinal, essa espécie
sofre forte pressão antrópica com a retirada de material vegetal que ameaça
sua propagação natural. Diante disso, a cultura de tecidos vegetais possibilita a
produção e a conservação de espécies por meio da micropropagação.
Objetivos: Objetivou-se com esse trabalho avaliar o efeito da cinetina (KIN) na
multiplicação in vitro da Catingueira. Métodos: O experimento foi desenvolvido
no Laboratório de Biotecnologia da Embrapa Semiárido e para a multiplicação
in vitro utilizou-se o segmento nodal como explante, proveniente de plantas
germinadas in vitro após 30 dias da cultivo. O meio de cultura utilizado foi MS/2
com 15 g L-1 de sacarose e 8 % de ágar suplementado com 0,0; 0,25; 0,5; e 1,0
mg L-1 de KIN. O pH foi aferido para 5.9 antes da autoclavagem. Os explantes
foram colocados em frascos e mantidos em sala de crescimento com
fotoperíodo de 16 horas de claro e 8 horas de escuro com temperatura de 25±2
°C. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e
seis repetições. Cada parcela constituiu-se de cinco explantes. Após 30 dias
avaliou-se o número de brotos, comprimento de brotos (cm) e o número de
gemas. Os dados foram submetidos à análise estatística utilizando-se o
software SISVAR®, pelo teste Scott-Knott. Resultados: Para o comprimento do
broto o maior valor médio obtido foi 0,41 cm na concentração 0,5 mg L-1 de KIN
não diferindo estatisticamente da concentração 1,0 mg L-1 (0,40 cm). Maior
valor médio para número de gemas (2,23) ocorreu na concentração de 1,0 mg
L-1, sem diferença estatística entre os outros tratamentos. Conclusões: Não
houve a indução de múltiplos brotos e, por isso, estudos mais elaborados
deverão ser realizados no sentido de estabelecer um protocolo eficiente para a
multiplicação in vitro da catingueira.
Palavras-chave: Poincianella pyramidalis; Caatinga; Planta medicinal.
Apoio Financeiro: FACEPE
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EFEITOS ALELOPÁTICOS DO EXTRATO METANÓLICO DAS FOLHAS DE
Abarema cochliacarpos (GOMES) BARNEBY & J.W.GRIMES (FABACEAE)
SOBRE Lycopersicon esculentum (SOLANACEAE).
CÁSSIA ALZIRA MENDES DE OLIVEIRA1; VALDERES PONTES MATOS1;
RAFAEL MATOS XIMENES2; DANIELLE DE MOURA2; RENE DUARTE
MARTINS2; MÁRCIA VANUSA DA SILVA2; ALEXANDRE GOMES DA SILVA3
1 Universidade
Federal Rural de Pernambuco
Federal de Pernambuco
3 Instituto Nacional do Semiárido
2 Universidade
Introdução: Abarema cochliacarpos é uma espécie endêmica do Domínio Atlântico,
ocorrendo em Floresta Ombrófila, Floresta Estacional Semidecidual e em Restinga, do
Ceará à São Paulo. Popularmente é conhecida como barbatimão e sua entrecasca é
utilizada na forma de chá ou de extrato (garrafadas) produzido por maceração em
vinho branco ou cachaça no tratamento de gastrite, úlcera, feridas, inflamação e
dores. Quanto a sua composição química, estudos indicam a presença de catequinas,
saponinas, taninos e proantocianidinas. Pesquisas têm demonstrado ação
antioxidante, anti-inflamatória, anti-ulcerogênica e cicatrizante. Objetivos: O objetivo
do presente estudo foi avaliar o potencial fitotóxico, por meio do bioensaio de
germinação, do extrato metanólico (EM) das folhas de A. cochliacarpos sobre
sementes de Lycopersicon esculentum (tomate) e . Métodos: Soluções de 100, 50, 25
e 12,5 µg/mL, do EM, foram preparadas com DMSO 10%. As sementes foram
esterilizadas por cinco minutos em NaClO (2%) e então lavadas com água destilada.
Quatro réplicas contendo 50 sementes foram preparadas para as quatro
concentrações testadas. O controle positivo constituiu o herbicida glifosato (100 µg/
mL). Solução de DMSO (10%) e água destilada estéril constituíram o controle
negativo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. As placas foram
incubadas por dez dias em Câmara de Germinação, a 25oC. Foram mensuradas as
variáveis: percentual de germinação (%G), comprimento do hipocólito e comprimento
de radícula. Resultados: A influência alelopática do EM de A. cochliacarpos varia de
acordo com a concentração testada. Os resultados obtidos no experimento mostraram
maior inibição de germinação com concentração de 100 µg/mL, maior inibição do
hipocótilo com concentração de 50 µg/mL. Em relação à radícula a maior inibição
ocorreu também em 50 µg/mL. Conclusões: Para nosso melhor entendimento esse é
o primeiro estudo relatando os efeitos alelopáticos de A. cochliacarpos. O EM contem
compostos fitotóxicos que inibem a germinação e o desenvolvimento de plântulas de
tomate, espécie modelo nesta pesquisa. Estudo adicionais se fazem necessários para
testar isoladamente os compostos presentes no EM bem como o mecanismo de ação.
Palavras-chave: Alelopatia; Fabaceae; Fitotoxicidade
Apoio Financeiro: CNPq, INSA e UFPE.
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