A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA A

Propaganda
Revista de Ciências
Gerenciais
Vol. 14, Nº. 19, Ano 2010
Carolina Izabela Campos
Faculdade Anhanguera de Taubaté
A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA
ESTRATÉGICA PARA A FORMAÇÃO DAS
COMPETÊNCIAS E DO MARKETING PESSOAL
RESUMO
[email protected]
Fabiano Sabha Walczak
Faculdade Anhanguera de Taubaté
[email protected]
Adilson Oliveira de Souza
Faculdade Anhanguera de Taubaté
[email protected]
A evolução tecnológica se tornou uma aliada na vida profissional das
pessoas, tornando-se indispensável para a gestão do conhecimento,
pois com o surgimento da Internet a capacidade humana de se
comunicar aumentou, auxiliando assim na construção de uma rede de
relacionamento, fazendo com que esta fique cada vez mais eficiente, e
assim, proporcionar uma alavancagem na carreira profissional. Ela
também é uma ferramenta importante na formação das competências e
do marketing pessoal, os quais são os principais responsáveis por uma
vida profissional bem sucedida, indispensáveis no lançamento de um
indivíduo ao mercado de trabalho, e assim, fazer com este se destaque
perante os outros profissionais.
Palavras-Chave: tecnologia; conhecimento;
competências e marketing pessoal.
rede
de
relacionamento;
ABSTRACT
The technological development has become an ally in the life of people,
making it essential for the management of knowledge, because with the
advent of the internet the human capacity to communicate has
increased, thereby aiding in the construction of a network of
relationships, making it becomes increasingly efficient, which will
provide leverage in a professional career. It is also an important tool in
shaping the skills and personal marketing, which are the responsible
for a successful professional life, essential in launching an individual to
labor market, and thus make this stand out before other professionals.
Keywords:
marketing.
technology;
knowledge;
networking;
skills
and
personal
Anhanguera Educacional Ltda.
Correspondência/Contato
Alameda Maria Tereza, 2000
Valinhos, São Paulo
CEP 13.278-181
[email protected]
Coordenação
Instituto de Pesquisas Aplicadas e
Desenvolvimento Educacional - IPADE
Informe Técnico
Recebido em: 1/4/2010
Avaliado em: 25/7/2011
Publicação: 22 de setembro de 2011
239
240
A tecnologia como ferramenta estratégica para a formação das competências e do marketing pessoal
1.
INTRODUÇÃO
A tecnologia não funciona apenas como uma mera ferramenta de produção ou de
informação, ela nos proporciona maior eficiência e eficácia para realizar qualquer tipo de
trabalho, seja ele pessoal ou profissional. Ela provoca um grande impacto, tanto nos
controles administrativos empresariais, quanto pessoais (CHIAVENATO, 2007).
Relacionando a tecnologia com a necessidade atual de adquirir conhecimento,
Steward (1998) citado por Angeloni (2005), comenta que dificilmente se encontra um setor
da organização que não tenha passado a fazer uso intensivo da informação, ou se tornado
dependente do conhecimento, como um instrumento gerencial.
Neste sentido, destaca-se que as pessoas são fundamentais na execução dessas
tecnologias, aí a importância da gestão do conhecimento, uma vez que a criação e
disseminação do conhecimento, esta relacionada ao fator humano.
Como a autora descreve, o suporte a gestão do conhecimento e suas funções
básicas de capacitar, armazenar e disseminar o conhecimento é a tecnologia. Dessa forma,
redes de conexões, Internet e o ser humano, despontam como uma das tecnologias mais
adequadas à gestão do conhecimento.
As redes de relacionamentos - networking, trazem um grande diferencial, tanto
pessoal, quanto profissional, àqueles que pretendem destacar-se no mercado de trabalho,
pois aproxima, relaciona pessoas com grande grau de conhecimento, trazendo
oportunidades de crescimento tanto para a organização, quanto ao indivíduo.
As características mais marcantes para Resende (2005), atualmente, são as
mudanças rápidas e constantes, tanto na tecnologia, com reflexo nas profissões, quanto
nas características do mercado de trabalho, assim, é necessário desenvolver a disposição
para estudar e a capacidade de aprender e ser flexível, pois as mudanças tecnológicas nas
estruturas organizacionais e nas relações de trabalho trazem dificuldade de permanências
no emprego.
Segundo Chiavenato (2005), para acompanhar a atual transformação tecnológica,
as organizações precisam se equipar com talentos e competências para acompanhar a
evolução. E mostra que para alcançar a competitividade não necessita apenas conquistar,
reter, aplicar, desenvolver, motivar e recompensar talentos, o principal é gerir
competências e alcançar resultados significativos por meio delas.
Revista de Ciências Gerenciais • Vol. 14, Nº. 19, Ano 2010 • p. 239-248
Carolina Izabela Campos, Fabiano Sabha Walczak, Adilson Oliveira de Souza
241
Após várias pesquisas, este artigo, apresenta o que é competência, sua
importância e suas categorias, tais como: competências essenciais; competências de
gestão; competências organizacionais e competências pessoais.
Diante dos estudos realizados, em relação a gestão do conhecimento, a rede de
relacionamentos, o desenvolvimento das competências e a contribuição da tecnologia para
alcançar tudo isto, entra o Marketing Pessoal com a finalidade de mostrar a importância
pessoal como um diferencial na busca de uma colocação no mercado de trabalho,
ressaltando que seu objetivo é aumentar a aceitação e fortalecer a imagem perante este
mercado.
2.
TECNOLOGIA
Conforme Siqueira (2008) descreve, há pessoas que não conseguem perceber os benefícios
sociais, políticos e econômicos, que as tecnologias trazem para seu dia a dia. Ela
desempenha o papel fundamental para a aquisição do conhecimento. Consiste na adoção
de técnicas e métodos que visam facilitar a capacitação, a estruturação e a disseminação
do mesmo.
É definida como os recursos de hardware e software, e participa ativamente nos
processos de tomada de decisão e no gerenciamento de informações e conhecimento
(AGELONI, 2005). Para a autora o conhecimento é essencial, tanto para as pessoas, como
para as organizações, e tecnologia desempenha este papel, pois consiste na adoção de
técnicas e métodos que irão facilitar na captação, estruturação e disseminação deste
conhecimento.
Segundo Porter (1989), a tecnologia é um dos principais condutores da
concorrência, pois o que modificam as regras da concorrência, salienta a tecnologia.
O mundo esta na era da transformação tecnológica, sem conhecimento destas,
não há como competir com o mercado, muito menos permanecer nele, seja como
empreendedor ou como um individuo que pretende entrar no mercado de trabalho.
O ser humano é um fator essencial à transmissão do conhecimento, aí vem à
comparação dele com hardware – aspecto físico e concreto, pois, como um programa
necessita de uma máquina para executá-lo, o ser humano absorve conhecimento –
software, para multiplicá-lo e fazer dele um instrumento essencial à concorrência do
mercado de trabalho. (CHIAVENATO, 2007).
Revista de Ciências Gerenciais • Vol. 14, Nº. 19, Ano 2010 • p. 239-248
242
A tecnologia como ferramenta estratégica para a formação das competências e do marketing pessoal
2.1. Rede de relacionamento - Networking
Networking ou rede de relacionamentos é, segundo Souza (2003) citado por Belmonte e
Scandelari (2005):
Um conjunto de técnicas e atitudes cuja aplicação requer um comportamento natural de
solidariedade e de ajuda recíproca de todos aqueles que tomam consciência de que
estamos em permanente interdependência nas redes de relacionamento – grupo,
sociedade e humanidade (SOUZA, 2003 apud BELMONTE; SCANDELARI, 2005, p.78).
Segundo os autores, é uma ferramenta utilizada para compartilhar habilidades,
especializações, recursos, informações e conhecimentos, dar a oportunidade de
compartilhar aquilo que aprendeu, e proporcionar uma sinergia que tende as inovações
tecnológicas.
Fazer networking é estabelecer uma rede de relações pessoais, que permite a troca
de idéias, conselhos, informações, referências, contatos e sugestões, para que os recursos,
habilidades e talentos, sejam compartilhados e agregados, ou seja, fazer networking é uma
forma de criar, manter e usufruir sua rede de contatos para alavancar seus objetivos
pessoais e profissionais.
2.2. A tecnologia aplicada na gestão do conhecimento
Para Terra (2005), com o surgimento da Internet, ocorreu um aumento significante na
capacidade humana de se comunicar, publicar e acessar informações, foi principalmente
em decorrência deste acontecimento, que originou a Gestão do Conhecimento.
Conforme Angeloni (2005) explica, é o conjunto de atividades responsáveis por
criar, armazenar, disseminar e utilizar eficientemente o conhecimento, e tem como
princípios fundamentais o conhecimento das pessoas, exemplo: o desenvolvimento da
confiança, o estímulo e a recompensa, a tecnologia que possibilita novos comportamentos
e a criatividade.
Segundo a autora o ser humano é o principal transmissor de conhecimento, pois
é ele quem decide a tecnologia mais adequada e apropriada para cada peculiaridade que
aparece, é o usuário responsável pela alimentação dos sistemas com o conhecimento
necessário.
Dessa Forma, a Internet é uma networking, que possibilita o usuário a expandir
seus conhecimentos, bem como, mostra a importância de se manter uma rede de
relacionamento. Ajuda a compreender a importância das conexões, dos relacionamentos e
da tecnologia para obter conhecimento, e sobretudo, difundi-lo, pois de nada vale recurso
utilizado (ANGELONI, 2005).
Revista de Ciências Gerenciais • Vol. 14, Nº. 19, Ano 2010 • p. 239-248
Carolina Izabela Campos, Fabiano Sabha Walczak, Adilson Oliveira de Souza
3.
243
COMPETÊNCIAS
Para alguns teóricos, competência é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes
necessárias para uma pessoa desenvolver suas atribuições e responsabilidades. Esta
definição não é completa, uma vez que possua apenas este determinado conjunto de
conhecimento, habilidade e atitude, não garante que ela irá agregar valor a uma
organização (DUTRA, 2004).
Segundo o autor, para entender melhor o conceito de competência é melhor
discutir o conceito de entrega. Exemplo: para uma pessoa ser admitida, demitida,
conseguir uma promoção ou aumento salarial, ela é analisada e avaliada em relação a sua
capacidade de entrega perante a organização, ou seja, ela é avaliada não somente pela sua
experiência, mas também, pela sua forma de entrega ao trabalho e suas realizações
profissionais, durante essas experiências.
A Figura 1 mostra por um lado, as competências como conjunto de
conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para uma pessoa exercer seu trabalho, e
por outro lado, a agregação de valor que isto traz para uma empresa.
Fonte: (DUTRA, 2004. p.30).
Figura 1. A transformação de conhecimentos, habilidades e atitudes em competência,
resulta em agregação de valor para a empresa.
“As pessoas atuam como agentes de transformação de conhecimentos,
habilidades e atitudes em competência entregue para a organização” (DUTRA, 2004,
p.31). Essa competência pode ser caracterizada como agregação de valor ao patrimônio da
organização, deste modo agregação de valor pode ser visto como melhoramento de
processos ou introdução de tecnologias, e não apenas, como atingir as metas de
faturamento ou produção.
A tecnologia conforme Angeloni (2005) apresenta, é uma ferramenta estratégica
para obtenção desses conhecimentos, e assim fazer com que os mesmos se agreguem as
habilidades e atitudes de uma pessoa, visto que, o ser humano é um fator essencial à
transmissão e transformação desses conhecimentos.
Revista de Ciências Gerenciais • Vol. 14, Nº. 19, Ano 2010 • p. 239-248
244
A tecnologia como ferramenta estratégica para a formação das competências e do marketing pessoal
A Figura 2 apresenta que a competência resulta da mobilização, por parte do
indivíduo, de uma combinação de recursos ou insumos, para se obter excelência.
Fonte: (CARBONE et al., 2006, p.44).
Figura 2. Competência como fonte de valor para o indivíduo e a organização.
Já Mussak (2003), tenta definir a competência com fórmulas matemáticas
(MUSSAK, 2003, p.53):
“Cp (competência) = R (resultado) / T (tempo) + E (esforço)”,
ou seja, a competência é proporcional, diretamente, ao resultado obtido e
inversamente ao tempo consumido e ao volume de recursos utilizados. Desta forma não
se avalia a competência apenas pelos resultados, mas também, pelo tempo gasto para
obtê-lo.
Outra forma matemática que o autor apresenta é (MUSSAK, 2003, p.53):
“Cp (competência) = S (saber) x P (poder) x Q (querer)”,
ou seja, competência é o produto da relação entre saber, poder e querer, se forem
bem associada essas três qualidades, o resultado é a competência.
As competências são dividias em quatro categorias: competências essenciais;
competências de gestão; competências organizacionais e competências pessoais
(CHIAVENATO, 2004).
As competências essenciais são as competências básicas e fundamentais para o
sucesso da organização, é o que a organização faz de melhor. Ela precisa identificar esse
tipo de competência para conseguir atingir o sucesso.
Competências de gestão são aquelas relacionadas com a gestão de recursos,
sejam eles, financeiros, comerciais ou produtivos. É referente à utilização dos recursos
organizacionais e os processos mobilizados para obter o melhor resultado. Esta
competência e a gestão são essenciais para a eficiência interna da organização.
Revista de Ciências Gerenciais • Vol. 14, Nº. 19, Ano 2010 • p. 239-248
Carolina Izabela Campos, Fabiano Sabha Walczak, Adilson Oliveira de Souza
245
As competências organizacionais são relacionadas com a vida intima da
organização, sua cultura corporativa, estruturação e organização para realização dos
trabalhos, ela se refere à esfera interna da organização, como esta se articula e se integra
para poder funcionar.
Já as competências pessoais são as que cada indivíduo aprende e desenvolve em
suas atividades, são elas que conduzem os outros tipos de competências. Contudo, o
caminho costuma ser o inverso, apesar desta ser aparentemente a primeira competência,
ou seja, a principal para poder definir as outras, as organizações definem primeiro as
competências essenciais, depois as de gestão, em seguida as organizacionais, e por fim, as
individuais por meio de um processo estratégico de desenvolvimento de competências.
Diante da importância de se trabalhar e obter a competência temos como aliada a
tecnologia, que hoje é fundamental para qualquer pessoa que esteja no mercado de
trabalho, em especial a informática e a internet, que só substituirá o homem que não
aprender a lidar com elas, pois se este convívio for saudável, ela funcionará como um
agregado na construção das competências (MUSSAK, 2003).
Afinal, a tecnologia tem como uma de suas finalidades, auxiliar na formação das
competências por meio dos conhecimentos adquiridos, tanto aquele adquirido através
dela, quanto aquele é preciso para trabalhar com ela (ANGELONI, 2005).
4.
MARKETING PESSOAL
Existem muitas definições para a palavra Marketing, em uma tradução livre para o
português, significa Mercadologia ou Mercancia. De acordo com Rosa (2006), dentro do
contexto da sociedade consumidora, marketing é a relação mais complexa entre
consumidores e produtores, sejam eles de bens ou serviços, também pode ser definido
como o processo pelo qual indivíduos e grupos conseguem aquilo que buscam, que
necessitam, que desejam, é a oferta, a livre negociação de serviços ou produtos, ou seja, é a
arte de vender.
Para a autora, muitas pessoas tornaram-se, elas próprias, negócios no mercado de
consumo, principalmente nas áreas culturais, como os cantores, os escritores, os atores,
dentre outros, foi principalmente por este motivo que surgiu o marketing pessoal, com a
aplicação dos conceitos fundamentais do marketing às atividades de relações de
melhorias entre personalidades e seus clientes.
Revista de Ciências Gerenciais • Vol. 14, Nº. 19, Ano 2010 • p. 239-248
246
A tecnologia como ferramenta estratégica para a formação das competências e do marketing pessoal
O Marketing pessoal é este contexto aplicado às pessoas, ou seja, de acordo com
Barduchi e Cintra (2009), está no aspecto de desenvolvimento da identidade marcante,
para diferenciar-se dos concorrentes e assim destacar- se no mercado.
É preciso que faça parte da elaboração do projeto de vida, permitindo saber, o
que o mercado quer e procura, com o que podemos oferecer, sempre considerando os
valores, os limites e as potencialidades, pois é uma forma de conseguir aceitação em um
grupo, mostrando que estamos adequados às regras e padrões de conduta, bem como,
aptos a conquistar um espaço maior e melhor.
A sociedade valoriza aquilo que vê, que é atraente, no qual a aparência e a
imagem são, muitas vezes, aceitas de imediato como verdadeiras, sem haver interesse na
busca pela essência. Se este raciocínio for aplicado as pessoas, vendo-as como produtos,
isso significa que o mercado pode comprar as idéias e serviços, mas é somente por meio
da ação que poderá comprovar valor, credibilidade e confiabilidade.
Para ser realizado é necessário saber utilizar, de forma coerente e consistente, as
novas tecnologias e a mídia como ferramentas estratégicas, valorizando a imagem que se
pretende transmitir.
Pois com a tecnologia ajudando nas divulgações e conhecimentos gerais, este
conceito em sua carreira pode aumentar suas capacidades, de crescer, ampliar seu
potencial e realizar seus objetivos profissionais.
Como defini Rosa (2006), a comunicação também é importante, pois o sucesso
profissional baseia-se em popularidade, credibilidade e atratividade, ou seja, o
profissional precisa conquistar o mercado alvo, transmitir uma imagem de competência e
profissionalismo, e mostrar os atrativos de seus serviços.
Utilizando como ferramenta a tecnologia, como descrito neste artigo, buscando
cada vez mais conhecimento e demonstrando a competência adquirida, o marketing
pessoal se torna uma credibilidade perante o mercado que irá atuar, trazendo ao
individuo realizações profissionais.
Afinal, o marketing pessoal organiza uma imagem para ser apresentada de
acordo com o contexto e as necessidades do mercado, pois se vender uma imagem que
não corresponde a realidade, seu caráter pode ser questionado, e o intuito de sucesso,
pode se transformar em fracasso.
Segundo Rein, Kotler e Stoller (1999) citados por Rosa (2006), a visibilidade
produz claramente grandes e variadas recompensas para quem a tem, ou seja, atualmente,
não basta ser competente, é preciso que essa qualidade seja visível.
Revista de Ciências Gerenciais • Vol. 14, Nº. 19, Ano 2010 • p. 239-248
Carolina Izabela Campos, Fabiano Sabha Walczak, Adilson Oliveira de Souza
5.
247
CONCLUSÃO
A tecnologia é a principal ferramenta utilizada para alcançar determinados objetivos e se
compõe tanto de aspectos físicos e concretos – hardware, quanto de aspectos conceituais e
abstratos - software, podendo estar incorporada tanto em máquinas, equipamentos e
produtos, quanto em pessoas, conforme seus conhecimentos (CHIAVENATO, 2007).
Diante desta afirmativa, conclui-se que a tecnologia tem uma grande importância
tanto para uma organização, como para um indivíduo que pretende se destacar
profissionalmente.
Este artigo teve como objetivo, mostrar a influência da tecnologia, desde a gestão
do conhecimento, a formação de uma rede de relacionamento, como na formação das
competências, que são essenciais para obter os resultados esperados, em relação aos
objetivos e realizações traçadas, até a formação do marketing pessoal.
Mostrou que a formação das competências e do marketing pessoal é a forma mais
concreta de se destacar em várias segmentações do mercado. Pois uma pessoa que
trabalha suas competências, se torna apta e excelente naquilo que faz, aumenta suas
chances de ser bem sucedida e assim conquistar aquilo que se pretende. E se diante destas
competências agregadas, consegue se torna visível aos concorrentes e ao mercado alvo,
sua marca pessoal será cada vez mais valorizada, e tida como exemplo a muitos.
A formação das competências é essencial para que um indivíduo, se destaque e
permanece no mercado de trabalho, pois é ela que garante o conhecimento e a pratica
naquilo que lhe é pedido. Com o auxilio da tecnologia isto se torna mais fácil, devido a
rapidez de comunicações e pesquisas referente ao que se procura.
Afinal uma pessoal competente em sua área de trabalho, que consegue fazer com
que as pessoas ou mesmo o mercado, percebam sua capacidade ou a falta que fará a uma
empresa, deve trabalhar seu marketing pessoal para que possa ser vista e valorizada por
seus conhecimentos e capacidade exercida.
Conforme Rosa (2006, p.87), “aparecer é bom e necessário, mas como já se
observou, do modo certo”, pois se mostramos uma imagem que não é a real, nossa
credibilidade desaparece, e como acontece com qualquer marca, adquirir um cliente é
fácil, o difícil é fidelizá-lo, diante disto a importância de fazer um marketing pessoal bem
feito, para ser visto por todos e tido como uma pessoa exemplo, perante seu seguimento
de mercado.
Revista de Ciências Gerenciais • Vol. 14, Nº. 19, Ano 2010 • p. 239-248
248
A tecnologia como ferramenta estratégica para a formação das competências e do marketing pessoal
REFERÊNCIAS
ANGELONI, Maria Trezinha. Organizações do Conhecimento: Infraestrutura, Pessoas e
Tecnologias. São Paulo: Saraiva, 2005. 215p.
BARDUCHI, Ana Lúcia J. et al. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. 3.ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2009. 155p.
BELMONTE, Danillo Lea; SCANDELARI, Luciano. A Difusão do Conhecimento através do
Networking. Revista Gestão Industrial, Ponta Grossa, v.1, n.4, p.77-84, 2005. Disponível em:
<http://www.pg.cefetpr.br/depog/periodicos/index.php/revistagi/article/view/144/140>.
Acesso em: 10 out. 2009.
CARBONE, Pedro Paulo et al. Gestão por Competências: Gestão do Conhecimento. 2.ed. Rio de
Janeiro: FGV, 2006. 172p.
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as Pessoas. 5ª Reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005. 335p.
______. Processos Administrativos: Administração: Teoria, processo e prática. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007. 345p.
DUTRA, Joel Souza. Competências: Conceitos e Instrumentos para a Gestão de Pessoas na
Empresa Moderna. São Paulo: Atlas, 2004. 206p.
MUSSAK, Eugenio. Metacompetência: Uma nova visão do trabalho e da realização pessoal. São
Paulo: Gente, 2003. 204p.
PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva: Criando e sustentando um desempenho superior.
Rio de Janeiro: Campus, 1989. 512p.
RESENDE, Enio. O Livro das Competências. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. 224p.
ROSA, José Antonio. Desenvolvimento Pessoal e Profissional. São Paulo: Pearson Education,
2006. 158p.
SIQUEIRA, Ethevaldo. Pesquisa e Atividades Complementares II: Tecnologia que mudam nossa
vida. São Paulo: Saraiva. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2008. 218p.
TERRA, José Cláudio Cyrineu Terra. Gestão do Conhecimento: O grande Desafio Empresarial.
5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 315p.
Carolina Izabela Campos
Administração de empresas com ênfase Finanças.
Fabiano Sabha Walczak
Pós graduado em Segurança da Informação IBTA. Graduado em Administração de Redes de
Computadores - IBTA. Professor há mais de 18
anos sendo 4 no ensino superior.
Adilson Oliveira de Souza
MBA em Gestão Empresarial - Fundação Getúlio
Vargas. Lato Sensu em Marketing - Universidade
S. Judas. Tecnologia Mecânica- Faculdade de
Tecnologia de São Paulo. É professor no curso de
Administração Geral e no curso de RH.
Revista de Ciências Gerenciais • Vol. 14, Nº. 19, Ano 2010 • p. 239-248
Download