14844 Sexta-feira 16 DIÁRIO DO SENADO FEDERAL desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente determinados por outro médico, conforme preconiza o art. 52. A exceção é quando houver situação de indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao médico responsável pelo tratamento que ele vai alterar. 9. É proibido usar placebo em pesquisa quando há tratamento eficaz. [hoje em dia, nas pesquisas médicas em que vão usar uma nova droga o cientista recebe dois comprimidos iguais. Só um tem o medicamento, o outro não tem nada em relação àquela doença, e são apenas identificados pelo tipo do vidro, mas são iguais. E dá o remédio para os pacientes, depois ele faz o levantamento. Hoje, o Código de Ética proíbe usar placebo se já houver um remédio que resolva aquela doença.] É o que diz o art. 106 do Capítulo XII sobre Ensino e Pesquisa Médica, que veda ao médico “manter vínculo de qualquer natureza com pesquisas médicas, envolvendo seres humanos, que usem placebos em seus experimentos, quando houver tratamento eficaz e efetivo para a doença pesquisada”. Por tudo isso, ressalto a importância do novo Código de Ética Médica do Brasil e dou parabéns a todos que trabalharam por esse novo instrumento de engrandecimento da Medicina. Médicos, teólogos, juristas, padres, biólogos, todos participaram da elaboração desse novo Código. Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente Geovani Borges. Muito obrigado. Durante o discurso do Sr. Augusto Botelho, o Sr. Mão Santa, 3º Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Geovani Borges. O SR. PRESIDENTE (Geovani Borges. PMDB – AP) – Quero parabenizar V. Exª pelo brilhante pronunciamento que fez na tribuna, Senador Augusto Botelho, lá do nosso querido Estado de Roraima. O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Sr. Presidente, pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Geovani Borges. PMDB – AP) – Convidamos para usar da palavra o Senador Mão Santa, pela Liderança do PSC. O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Pela ordem, Presidente. Abril de 2010 O SR. PRESIDENTE (Geovani Borges. PMDB – AP) – Pela ordem, Senador Arthur Virgílio. O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço a V. Exª que submeta à votação – temos número no Senado para viabilizar regimentalmente a aprovação desta matéria – o Requerimento nº 369, de 2010, estabelecendo o dia 5 de maio do corrente ano como data de uma sessão solene da Casa para comemoração dos 10 anos da Lei de Responsabilidade Fiscal, e que o Expediente da sessão seja dedicado a essa comemoração. O requerimento é de autoria do Senador Tasso Jereissati, do meu Partido, do Estado do Ceará. O SR. PRESIDENTE (Geovani Borges. PMDB – AP) – Pois não, Senador Arthur Virgílio. Vou submeter à apreciação do Plenário, conforme foi lido anteriormente, o Requerimento nº 369, de 2010, do Senador Tasso Jereissati e outros Srs. Senadores, solicitando que o tempo dos oradores do Período do Expediente da sessão do dia 5 de maio próximo seja destinado a comemorar os 10 anos da edição da Lei de Responsabilidade Fiscal. Em votação o requerimento. As Srªs e os Srs. Senadores que o aprovam queiram permanecer sentados. (Pausa.) Atendido o pedido de ordem de V. Exª. O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB – AM) – Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Geovani Borges. PMDB – AP) – Concedo a palavra ao Senador Mão Santa, do PSC do Estado do Piauí, pela Liderança do PSC. V. Exª dispõe do tempo que desejar. O SR. MÃO SANTA (PSC – PI. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Senador Geovani Borges, que preside esta reunião, Parlamentares presentes, brasileiras e brasileiros que nos assistem pelo sistema de comunicação do Senado, estamos com um sistema de publicidade do Governo em questão editado pela Secretaria de Comunicação Social do Presidente da República. Lembro-me de que, no começo do nosso mandato, o Senador Arthur Virgílio, quando viu fazer nascer mais essa estrutura de propaganda do Governo – aquela, Arthur Virgílio, que vai na mídia –, reclamava que era mais despesa e que não queria recebê-la. Mas o Governo gosta de mídia e, em vez de duas páginas, faz quatro páginas. Ele aumentou. Mas eu chamaria a atenção para um erro do Governo. E há muita coisa boa. Por exemplo, a Justiça Federal, cujo Presidente é Cesar Asfor Rocha, do Ceará,