ALTA - EJA

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IDADE MÉDIA (ALTA): OCIDENTAL
CONTEÚDOS

Feudalismo

Igreja Católica Medieval

Cultura e Arte
AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS
Feudalismo
O feudalismo nasceu da fragmentação do Império Romano do Ocidente que sofreu
as invasões dos bárbaros (Hunos, Vikings, Ostrogodos, Visigodos, Burgúndios, Francos,
Gauleses, Saxões, Bretões, Vândalos, etc.) Observe a seguir, um esquema que representa
a trajetória desses grupos.
Figura 1 – Esquema das Invasões Bárbaras
Fonte: Fundação Bradesco
A violência desses grupos que disputavam entre si, o domínio dos antigos territórios
romanos, acabou deslocando a maior parte da população dessa época para o campo em
busca de proteção.
Os feudos eram grandes propriedades rurais, delimitados por florestas e que
organizavam-se de forma autônoma. No centro do feudo construía-se um castelo fortificado
para defendê-lo e nele vivia o senhor feudal (que era o nobre proprietário dessas terras) e
os nobres que lutavam na cavalaria para defender esse território, sem que fosse preciso
manter vínculos com qualquer governo central. Dessa forma, pode-se dizer que,
politicamente o sistema feudal é uma estrutura descentralizada composta por vários feudos
distintos cada um comandado por uma nobreza local, sem que haja um poder
supranacional.
Figura 2 – Castelo medieval
Fonte: Wikimedia Commons
No interior do feudo a autoridade e o poder concentram-se nas mãos do senhor
feudal, ou seja, ele estava acima de tudo e todos, governando sem se submeter a nenhuma
instituição ou código de leis e tendo direito sobre a vida de todos os habitantes dessa região.
Também pertence a ele o comando da cavalaria, composta por nobres sem terras, que
lutavam para defender esse senhor e as suas terras.
Figura 3 – Esquema de organização interna de um feudo
Fonte: Fundação Bradesco
Dada a violência e as constantes guerras, a economia feudal se tornou fechada, ou
seja, quase não havia comércio entre os feudos. Dessa forma, eles tinham que ser
autossuficientes (produzindo tudo aquilo que eles necessitassem consumir). No interior do
feudo as trocas eram estabelecidas pelo escambo dos produtos, sem que houvesse a
necessidade de uma moeda.
Figura 4 – Economia amonetária
Fonte: SVIATLANA SHEINA/shutterstock.com
Os trabalhadores eram os servos (homens pobres, sem títulos de nobreza e livres)
que estavam atrelados à terra pela antiga estrutura do colonato (sistema de trabalho
herdado da crise romana em que o camponês ficava com uma parte do que era produzido).
Eles eram os únicos a pagar impostos e tributos, que eram cobrados na forma de trabalho
ou de produtos que deveriam ser entregues ao senhor feudal. Os servos não tinham acesso
as armas e, também não ingressavam na cavalaria. Geralmente os servos se submetiam
ao trabalho no feudo em troca da proteção oferecida pela cavalaria.
Saiba mais: Os principais impostos e tributos pagos pelos servos eram:
 Corveia – Imposto pago em trabalho. O servo deveria trabalhar alguns dias da semana
produzindo no manso senhorial (terras cuja produção destinava-se ao senhor feudal).
 Talha – Imposto pago em produto. O servo deveria entregar ao senhor feudal uma
parte de sua produção no manso servil (terras cuja produção destinava-se ao servo).
 Banalidades – Imposto pago em produto. O servo deveria pagar algumas taxas para
utilizar os instrumentos do feudo como o moinho, a fornalha, o arado e ferramentas.
 Tostão de Pedro ou Vintém – Imposto pago em produto. O servo deveria entregar a
Igreja Católica uma parte de sua produção (geralmente 20%).
Na sociedade feudal não havia mobilidade social e a posição do indivíduo era
determinada pelo nascimento. Ela era rigidamente dividida em três classes: nobres (senhor
feudal e cavaleiros), clérigos (padres, bispos e cardeais) e servos (camponeses e artesãos).
Figura 5 – Esquema de organização social um feudo
Fonte: Fundação Bradesco
Como os altos cargos da Igreja Católica eram comprados nesse período, é possível
concluir que, o alto clero era composto por membros da nobreza. Outro dado importante é
que não havia casamento entre as distintas classes sociais. Dessa forma, um servo jamais
se tornaria nobre, já que esses títulos eram restritos apenas aos filhos de pais nobres.
A relação de suserania e vassalagem, na Idade Média Feudal, se estabelecia
apenas entre membros da nobreza, ou seja, o suserano era um nobre e o vassalo também.
Sua origem está ligada a uma prática dos bárbaros chamada de Comitatus, em que os
grandes líderes desses grupos doavam parte das terras conquistadas aos seus guerreiros
mais fiéis e dedicados.
Desse modo, no feudalismo, quando um senhor feudal pretendia recompensar um
dos seus nobres pelos anos dedicados na luta e defesa do seu feudo, ele doava um território
a esse cavaleiro, tornando-se assim o seu suserano. O nobre que recebia as terras, ou
seja, um feudo, passava a ser o vassalo desse senhor e, por isso, ficava ligado à ele por
uma aliança militar eterna (sendo obrigado a lutar, utilizando seus cavaleiros e recursos,
em todas as guerras que seu suserano se envolver).
O rito de consagração da suserania e vassalagem era muito parecido com um
casamento e, assim, também era abençoado pela Igreja Católica que consagrava os
juramentos de fidelidade mútua estabelecido entre esses nobres.
Figura 6 – Sociedade medieval
Fonte: Wikimedia Commons
Os recursos escassos e técnicas de produção dessa época eram pouco sofisticados
e dificultavam a vida da população. No feudalismo, a expectativa de vida do indivíduo era
de apenas 40 anos em média. A fome, as epidemias e as guerras eram comuns nesse
período da história, garantindo uma alta mortalidade. Assim, esse contato estreito com o
mórbido, fazia a população da época viver projetando suas ações para o mundo místico do
pós-morte, favorecendo as ações religiosas da Igreja Católica nessa sociedade.
Igreja Católica
O feudalismo foi marcado pela fragmentação do poder e, por isso, cada feudo tinha
uma organização própria e uma grande autonomia para resolver seus problemas internos.
Porém, apesar de apresentarem características distintas, todos eles eram católicos e
davam grande destaque aos membros dessa Igreja, seja no convívio social, seja na sua
influência na tomada de decisão do senhor feudal. Dessa forma, pode-se dizer que a Igreja
Católica era o único fator comum entre todos os feudos.
Nesse período, também, existiam os feudos que pertenciam a Igreja Católica.
Nesses territórios não existia a figura do senhor feudal, sendo esse papel desempenhado
por algum membro do clero que fosse designado pelo Vaticano para esse ofício. Os feudos
dominados pela Igreja eram famosos por serem os mais rigorosos na exploração do
trabalho dos servos. Durante o feudalismo a Igreja Católica se tornou a maior e mais rica
instituição da Europa medieval.
Figura 7 – Igreja medieval de Santiago na atual Espanha
Fonte: Wikimedia Commons
A venda dos cargos da hierarquia Católica se dava através das simonias (a igreja
recebia joias, terras e outras riquezas, em troca da nomeação dos cargos de Cônegos,
Cardeais e Bispos), assim, como já foi citado anteriormente, essa prática favorecia que
apenas os filhos de famílias nobres conseguissem ocupar os altos postos dessa instituição.
Figura 8 – O alto clero católico
Fonte: Valery Sidelnykov/shutterstock.com
Outro comércio da fé, praticado com bastante intensidade nessa época, era a venda
de cartas de perdão chamadas de indulgências. Os fiéis acreditavam que ao pagar por esse
material estariam se redimindo dos seus pecados perante Deus e conquistando um espaço
para a sua alma no paraíso para depois de sua morte.
A nobreza geralmente era treinada para lutar na cavalaria e, por isso, a maioria não
sabia ler e escrever. O mesmo ocorria com os servos que apenas trabalhavam nos serviços
braçais e não tinham acesso à educação. Dessa forma, apenas aqueles que ingressavam
nos seminários eram alfabetizados. Eles aprendiam a ler em latim para poder celebrar as
cerimônias religiosas e realizar a leitura da bíblia e outros textos religiosos. Assim, os
membros do clero controlavam todo o saber formal dessa época, ou seja, os livros e outras
obras de conhecimento do mundo antigo, ficavam sob seus cuidados guardados em
grandes bibliotecas da Igreja Católica.
Dessa forma, acumulando riquezas e controlando o saber, o clero dizia-se detentor
do saber religioso que delineava o caminho do paraíso e afastava da danação eterna do
inferno, os clérigos passaram a ditar as regras morais da sociedade feudal. Desta forma,
qualquer indivíduo que questionasse a ordem, seria perseguido como um herege (pecador)
ou bruxo.
Figura 9 – Marquesa de Brinvilliers, sofrendo a tortura do afogamento
Fonte: Wikimedia Commons
O Tribunal do Santo Ofício, também conhecido como Inquisição, era o órgão que
investigava, julgava e condenava os acusados de heresia e bruxaria. Em geral, esse
tribunal se baseava em acusações (muitas vezes sem prova alguma), que uma pessoa
fazia contra a outra e, o suposto pecador, era levado sob tortura, a confessar sua culpa. Ao
fim, se o acusado sobrevivesse à tortura (muitas vezes admitindo pela força, a culpa de
algo que ele não fez), ele era julgado e condenado por esse tribunal. As penas finais
poderiam variar, desde o enforcamento até a morte nas fogueiras.
Figura 10 – Herege queimado vivo na fogueira da Inquisição
Fonte: Wikimedia Commons
A Igreja Católica, com essas práticas tornou-se uma instituição de grande poder,
sendo temida e respeitada até por grandes senhores feudais. Sua força ultrapassou os
limites da religião e passou a influenciar a arte, a cultura e o comportamento do europeu
por séculos, mesmo após o término do feudalismo.
Cultura e Arte
A cultura e a ciência se limitaram, portanto, ao que a Igreja determinava como
correto ou conveniente. Muitos pensadores e intelectuais, temendo serem considerados
hereges, se calaram e abriram mão de suas teorias. Os livros e conhecimentos do mundo
antigo, principalmente aqueles que levavam a reflexão, ficaram concentrados nas
bibliotecas da Igreja Católica, trancados longe do acesso dos comuns.
O lado racional e o pensamento crítico foram sufocados, e o conhecimento científico
mergulhou em um período de trevas. A produção filosófica ficou restrita a reflexões
teológicas como as que observamos na produção de Santo Agostinho e São Tomás de
Aquino.
Figura 11 – Igreja Católica monopolizando o conhecimento
Fonte: Jiri Hera/shutterstock.com
No campo das artes, destaca-se a produção musical, que se organizou com base
em instrumentos de sopro e de corda, já que a Igreja Católica condenava o uso da
percussão, e os famosos cantos gregorianos que eram praticados durante as missas e
cerimônias religiosas.
As artes plásticas dedicaram-se a retratar temas religiosos e empregaram poucas
técnicas para isso. As obras geralmente não respeitavam a proporcionalidade, eram feitas
em um único plano e tinham poucas tonalidades de cor. Para dar destaque as figuras
religiosas, utilizava-se folhear parte das obras com ouro. A literatura foi bastante restrita e
seu estilo formou-se nas bases do trovadorismo (poemas cantados na forma de trovas).
Figura 12 – Obra: Madonna con bambino (Bernardo Daddi)
Fonte: Wikimedia Commons
Na arquitetura, destaca-se as construções em pedra com paredes grossas e poucas
portas e janelas. Nelas predominou o estilo românico (no início da Idade Média) e o estilo
gótico (no final da Idade Média).
Figura 13 – Igreja estilo românico
Figura 14 – Igreja estilo Gótico
Fonte: Wikimedia Commons
Fonte: Wikimedia Commons
Os grandes vitrais coloridos usados para ornamentar as igrejas foram bastante
marcantes durante o estilo gótico. Eles buscavam valorizar a luminosidade e verticalidade
desse tipo de construção e retratavam passagens bíblicas e momentos da vida de Cristo.
Figura 15 – Vitrais da rosácea de Sainte Chapelle em Paris
Fonte: Wikimedia Commons
ATIVIDADES
1. Observe as afirmações a seguir e assinale “V” para verdadeira e “F” para falsa:
(__) Politicamente os feudos eram regidos por um governo central representado por um
monarca absoluto que impunha aos senhores feudais uma constituição com leis que regiam
todos os reinos de forma padronizada.
(__) A economia era baseada na subsistência (produzir apenas o necessário para
sobreviver, sem gerar excedentes) e na autossuficiência (produzir de tudo um pouco para
não depender de produtos vindos de fora), porque não era comum o comércio entre os
feudos.
(__) A sociedade era composta por 4 classes (nobres, clérigos, servos e comerciantes) e
existia uma grande mobilidade entre elas, bastando o cidadão enriquecer para passar a
pertencer a classe nobre.
(__) A Igreja Católica cerceava a cultura e impedia que o conhecimento se desenvolvesse.
Mas apesar das duras perseguições que os pensadores da época sofriam, a Idade Média,
apresentou um desenvolvimento artístico e filosófico ligado a teologia de sua época.
2. (FUVEST 2010) “A instituição das corveias variava de acordo com os domínios
senhoriais, e, no interior de cada um, de acordo com o estatuto jurídico dos camponeses,
ou de seus mansos [parcelas de terra].”
(BLOCH, Marc. Os caracteres originais da França rural, 1952.)
Esta frase sobre o feudalismo trata:
a) da vassalagem.
b) do colonato.
c) do comitatus.
d) da servidão.
e) da guilda.
3. Observe a imagem a seguir:
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Inquisi%C3%A7%C3%A3o.jpg>.
Acesso em: 15 fev. 2016. 15h.
Pode-se dizer que a arte retrata a vida cotidiana dos homens. Nesse caso ela evidencia
uma prática da Igreja Católica medieval. Dessa forma, explique o contexto histórico
apresentado pelo artista em sua obra.
4. (ENEM–1999) Considere os textos abaixo.
"(...) de modo particular, quero encorajar os crentes empenhados no campo da filosofia para
que iluminem os diversos âmbitos da atividade humana, graças ao exercício de uma razão
que se torna mais segura e perspicaz com o apoio que recebe da fé."
(Papa João Paulo II. Carta Encíclica Fides et Ratio aos bispos
da Igreja católica sobre as relações entre fé e razão, 1998)
"As verdades da razão natural não contradizem as verdades da fé cristã."
(Santo Tomás de Aquino – pensador medieval)
Refletindo sobre os textos, pode-se concluir que:
a) a encíclica papal está em contradição com o pensamento de Santo Tomás de Aquino,
refletindo a diferença de épocas.
b) a encíclica papal procura complementar Santo Tomás de Aquino, pois este colocava a
razão natural acima da fé.
c) a Igreja medieval valorizava a razão mais do que a encíclica de João Paulo II.
d) o pensamento teológico teve sua importância na Idade Média, mas, em nossos dias, não
tem relação com o pensamento filosófico.
e) tanto a encíclica papal como a frase de Santo Tomás de Aquino procuram conciliar os
pensamentos sobre fé e razão.
LEITURA COMPLEMENTAR
As torturas da Inquisição.
Entre as idades Média e Moderna, a Igreja estipulou a clara perseguição contra
aqueles que representavam uma ameaça à hegemonia do cristianismo católico. Para
cumprir tal missão, estipulou a criação do Tribunal da Santa Inquisição, que determinava
membros da Igreja para investigarem os possíveis suspeitos do crime de heresia (pecado).
Geralmente, a autoridade dos inquisidores era apoiada pelas tropas do governo e a
realização de processos que determinavam a culpa do acusado.
Muitas vezes, mesmo sem um conjunto de provas bem acabado, uma pessoa
poderia ser acusada de transgredir o catolicismo e, com isso, obrigada a se apresentar a
um tribunal. Geralmente, quando a confissão não era prontamente declarada, os
condutores do processo estipulavam a prisão do acusado. Nesse momento, o possível
herege era submetido a terríveis torturas que pretendiam facilitar a confissão de todos os
crimes dos quais era acusado.
Para muitos daqueles que observam a prática das torturas ao longo da inquisição,
parece bastante óbvio concluir que tal prática simplesmente manifestava o desmando e a
crueldade dos clérigos envolvidos com esta instituição. Contudo, respeitando os limites
impostos pelo tempo em que viveram os inquisidores, devemos ver que essas torturas
também refletiam concepções teológicas que eram tomadas como verdade para aqueles
que as empregavam.
O “potro” era uma das torturas mais conhecidas pelos porões da Santa Inquisição.
Neste método, o réu era deitado em uma cama feita com ripas e tinha seus membros
amarrados com cordas. Usando uma haste de metal ou madeira, a corda amarrada era
enrolada até ferir o acusado. Por conta dos vergões e cicatrizes deixadas por esse tipo de
tortura, os inquisidores realizavam-na algumas semanas antes da conclusão final do
processo.
O mais temido instrumento de tortura era a roda. Nesse método, a vítima tinha seu
corpo preso à parte externa de uma roda posicionada em baixo de um braseiro. O torturado
ia sofrendo com o calor e as queimaduras que se formavam na medida em que a roda era
deslocada na direção do fogo. Em algumas versões, o fogo era substituído por ferros
pontiagudos que laceravam o acusado. Os inquisidores alemães e ingleses foram os que
mais empregaram tal método de confissão.
No pêndulo, o acusado tinha as canelas e pulsos amarrados a cordas integradas a
um sistema de roldanas. Depois disso, seu corpo era suspenso até certa altura, solto e
bruscamente segurado. O impacto causado por esse movimento poderia destroncar a
vítima e, em alguns casos, deixá-la aleijada. Em uma modalidade semelhante, chamada de
polé, o inquirido era igualmente amarrado e tinha as extremidades de seu corpo
violentamente esticadas.
Em uma última modalidade da série, podemos destacar a utilização da chamada
“tortura d’água”. Neste aparelho de tortura, o acusado era amarrado de barriga para cima
em uma mesa estreita ou cavalete. Sem poder esboçar a mínima reação, os inquisidores
introduziam um funil na boca do torturado e despejavam vários litros de água goela abaixo.
Algumas vezes, um pano encharcado era introduzido na garganta, causado a falta de ar.
De fato, os terrores presentes nesses métodos de confissão eram abomináveis e
deixam muitas pessoas horrorizadas. Contudo, os valores e a cultura dessa época
permitiam a observância da tortura como um meio de salvação daqueles que se desviavam
dos dogmas. Não por acaso, muitas sessões eram acompanhadas por médicos que se
certificavam de que a pessoa não faleceria com as penas empregadas.
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WIKIMEDIA COMMONS. Vitrais da rosácea de Sainte Chapelle em Paris. Disponível em:
<https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Saintechapelle7b.jpg>. Acesso em: 19 fev. 2016.
12h30min.
GABARITO
1.
F – No sistema feudal, não havia uma forte influência dos monarcas sobre os demais
senhores feudais, ou seja, trata-se de um regime político descentralizado, onde o poder
local do senhor feudal era supremo e não se submetia a nenhum corpo de leis ou
constituição.
V
F – A sociedade feudal era rigidamente dividida em apenas 3 classes (nobres, clérigos e
servos). Não havia mobilidade social, pois o nascimento era o fator determinante para
determinar as classes sociais. Os comerciantes ou burgueses só surgiram muitos séculos
depois como consequência das cruzadas.
V
2. Alternativa D.
Comentário: A corveia era um tributo pago na forma de trabalho, nele o servo trabalhava
alguns dias da semana no manso senhorial, produzindo para o senhor feudal. Dessa forma,
essa atividade explora o trabalho do servo que vive no feudo em troca da suposta proteção
que ele recebe.
3. Comentário: O quadro retrata a Inquisição queimando os hereges em praça pública. Essa
prática, comum no feudalismo, era uma maneira de manter os fiéis submissos a autoridade
moral imposta pela Igreja Católica. Desse modo, todos aqueles que de alguma forma
ameaçassem a ordem imposta, poderiam acabar acusados de heresia ou bruxaria e ter
como punição a morte nessas fogueiras.
4. Alternativa E.
Comentário: Os excertos selecionados mostram uma certa preocupação de alguns filósofos
de se aproximar as ideias científicas ao invés de combatê-las. Apesar dessa prática não
ser comum na época medieval, (onde a Inquisição aterrorizava a vida dos cientistas e
intelectuais) essa foi uma iniciativa católica de tentar mudar esse cenário.
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