Baixo Império Romano

Propaganda
Senado Romano
Império Romano: Inimigos de Roma
"A queda do Império Romano“ (1964)
Conflitos políticos no Império Romano e
sua queda
Quo Vadis - Ano: 1951
Perseguição aos cristão no Império
Romano
Ano: 1960
Direção: Stanley Kubrick e Anthony Man
escravidão na Roma Antiga, Gladiadores
Ben-Hur (1959): Escravidão na
Roma Antiga, legiões romanas,
cristianismo
Expansão do Império Romano
Gladiador: Política na Roma Antiga, vida
dos gladiadores, imperadores romanos
Tramas e guerras durante o reinado do
imperador romano Augustus
Roma
A história de Roma é dividida em 3 momentos:
-Monárquico (753-509 a.C)
-Republicano (507-27 a.C)
-Imperial (27 – 476 d.C)
Período Monárquico
-Informações baseadas nas lendas. Cidades governadas por reis de diversas
origens. Últimos reis seriam “etruscos”.
-Roma: aspecto de cidade com obras: templos, drenagens de pântanos, sistema
de esgoto etc.
Sociedade romana organizada em:
-Patrícios: famílias proprietárias de grandes propriedades de terras e gado
-Plebeus: pequenos agricultores, comerciantes, pastores e artesãos. Maioria da
população, mas não tinham direito.
-Escravos: plebeu endividados e prisioneiros de guerra. Não tinham nenhum
tipo de direito (eram considerados bens materiais)
Final do Século VI a.C:
Patrícios derrubam o último rei etrusco e Roma vira uma República.
Para evitar que o poder ficasse nas mãos de uma única pessoa, os patrícios
mudam o sistema de governo criando assim o Senado.
O Senado Romano, também conhecido como Conselho dos Anciãos, eram
composto também por patrícios idosos. Eles tinham a tarefa de aprovar ou
não as leis aprovadas pelos Reis.
Em 509 a.C., um choque de interesses entre o Rei e a Aristocracia deu fim a
Monarquia. Tarquínio, último monarca de Roma, foi deposto pelo Senado.
Iniciava-se a República Romana.
OBS:
Monarquia: poder vitalício, por toda a vida. Ela é hereditária.
República: chefe de Estado é escolhido por um mandato de tempo determinado.
Prevalece o interesse comum da sociedade ( res publica = coisa pública)
Na República sob o controle dos patrícios: dois cônsules comandavam o
exército, serviam de juízes e tinham a iniciativa de criar leis. Todavia, a distância
entre plebeus e patrícios aumentava cada vez mais.
Resultado:
Os plebeus organizaram-se com o decorrer do tempo para conseguir direitos.
Para isso: ameaça de abandonar o exército, abandonar a cidade e não pagar
impostos etc.
Em 494 a.C. os plebeus conseguiram o direito de participação (representação)
política: Criação do cargo de tribuno da Plebe (2 representantes)
Em 450 a.C. Lei das Dozes Tábuas (código de Leis escritas que concedia aos
plebeus alguma proteção contra os abusos dos patrícios).
Outros direitos posteriormente: casar com patrícios, acesso aos cargos mais
altos, fim da escravidão por dívida.
Conquistas Romanas
Lealdade dos grupos dominados: governos próprios e pagamento de impostos.
Alguns recebiam cidadania parcial ou total. Posteriormente: Ampliação do exército e
crescimento de Roma como potência militar.
Guerras Púnicas (puni= cartagineses) em 3 etapas (período de 264 até 146 a.C)
-Choque e destruição de Cartago (virou província de Roma).
-Posteriormente: conquista dos reinos da Macedônia, Síria e Egito.
-Mar Mediterrâneo era o “nosso mar”.
-Ampliação das fronteiras e ampliação do conceito de cidadania.
Êxodo Rural
-Camponeses serviam o exército por longos anos (deixando o campo abandonado).
Resultado: campos em péssimas condições e sem estrutura. Esses campos acabavam
sendo vendidos para os ricos proprietários.
-Com a escravidão o camponês deixa de ser útil às grandes propriedades. Resultado: ia
para Roma (êxodo rural) e viravam proletários (prole=filhos)
-Necessidade de uma Reforma Agrária em meio a uma crise política: Tibério e Caio Graco
(tribunos da Plebe) despertaram o ódio da elite patrícia. Resultado: pequena guerra civil e
os irmãos assassinados.
República para o Império
Generais queria o poder político, afinal as conquistas ampliaram a importância econômica
do exército romano. Os Generais Romanos, maiores liderança do Exército, passaram a
interferir nas decisões políticas da República.
Em 60 a.C. o poder foi divido entre os Cônsules Pompeu, Crasso e Júlio César. A divisão
do poder entre os 3 generais ficou conhecida como o Primeiro Triunvirato.
Com a morte de Crasso, Pompeu e Júlio César passaram a disputar o Cargo de Cônsul
único. Na disputa pelo poder César saiu vitorioso mas anos depois foi assassinado por
uma conspiração formada por senadores. César buscava uma “ditadura” vitalícia.
Em 43 a.C., novamente o poder é divido entre 3 Cônsules. Formou-se o Segundo
Triunvirato composto por Marco António, Lépido e Otávio. Após afastar Lépido e derrotar
Marco Antônio, Otávio tornasse líder supremo de Roma, iniciando assim a fase imperial
de Roma.
OBS: as instituições romanas foram incapazes de enfrentar os
problemas criados pelas conquistas de territórios.
Alto império Romano ( I a.C. – III d.C.)
Imperador acima do bem e do mal. Otávio recebeu o título de “Augusto” (divino
entre os homens). Grandes obras públicas.
Período de estabilização das fronteiras (pax romana). Aproximadamente 300 mil
soldados deslocavam-se pelas estradas do império para defender o território.
Política do “Pão e Circo”: uso do teatro para entretenimento
e distribuição de trigo para a população.
Baixo Império Romano (III – V d.C.)
Estabilização das fronteiras levou ao declínio do numero de abastecimento de escravos.
Preço do escravo era 10 vezes maior que no século anterior. Resultado: preço do escravo
sobe e a produção desce (os romanos não gostavam de fazer trabalhos manuais).
- Ocorre menor arrecadação de tributos e o comércio entre em declínio.
-Instabilidade política: entre 235 e 284 d.C. Roma teve 28 imperadores (18 foram
assassinados)
Oportunidade: invasões bárbaras (Godos). Toma ruía aos poucos, física e economicamente.
Ocorre uma Ruralização: os grandes proprietários de terra oferecem “refúgio” aos
marginalizados da sociedade. Em troca: faziam trabalhos feitos anteriormente pelos escravos.
Regime de Colonato: arrendava-se uma terra e o pagamento era feito com a sua própria
produção.
Nos governos de Diocleciano (285-305 d.C.) e Constantino (306-337 d.C.) exigia-se que os
colonos não mudassem de lugar e que transmitissem obrigatoriamente sua ocupação (ex:
ferreiro) aos seus filhos. Isso tudo para ocorrer uma grande cobrança de impostos e uma
produção agrícola maior.
No Ocidente: aristocratas se isolavam cada vez mais atrás dos muralhas das grandes
propriedades. Estradas abandonadas e comércio interrompido.
Proliferação do Cristianismo e sua aceitação oficial como religião do império em 380 d.C. por
Constantino.
REFLEXÃO: Quais seriam as características do Feudalismo?
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