Cerca de 12% da população tem cálculos renais no Brasil, o que

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Cerca de 12% da população tem cálculos renais no Brasil, o que significa
que 24 milhões de brasileiros apresentam pedras nos rins. A maior
incidência ocorre na faixa etária entre 20 e 50 anos, com leve
predominância do sexo masculino. Na infância, a doença é mais comum
em crianças de 7 a 12 anos. De acordo com o nefrologista José Augusto
Meneses, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (regional Minas
Gerais) e diretor técnico do Núcleo de Nefrologia de Belo Horizonte, isso
representa um custo socioeconômico significativo para o país, pois 30%
dessas pessoas precisam de internação hospitalar e 10% a 15% requerem
algum tipo de cirurgia para a retirada das pedras, implicando vários dias
de afastamento do trabalho ou da escola.
O cálculo renal é a presença de precipitados de cristais que se juntam e se
solidificam dentro dos rins, semelhantes a verdadeiras pedras. As causas
são variadas, entre as quais hábitos alimentares inadequados, como o
excesso de proteína animal (carnes, ovos, leite e derivados), de sal, doces
e carboidratos (massas), além de uma dieta pobre em fibras vegetais e
frutas, obesidade, sedentarismo, estresse emocional e várias alterações
metabólicas do próprio organismo, podendo ser de origem genética ou
adquirida.
O médico alerta que é muito importante o tratamento preventivo com
condutas extremamente simples, como mudanças no estilo de vida, nos
hábitos alimentares e no diagnóstico metabólico adequado e o tratamento
medicamentoso específico naqueles casos especiais. “Infelizmente, o que
observamos é a falta de consciência da população para a importância
tanto clínica como econômica da doença, tão freqüente no nosso meio. É
comum as pessoas irem ao pronto atendimento, receberem medicações
analgésicas e, depois do alívio da dor, não procurarem o médico para o
diagnóstico que explica a causa das pedras nos rins. Fica, portanto, o
alerta a toda a população para dar mais importância a essa patologia.”
José Augusto explica que é muito importante a mudança no estilo de vida,
a prática de exercícios físicos, principalmente aeróbicos, como
caminhadas, bicicleta, natação, hidroginástica, exercícios de relaxamento
e meditação (ioga). “Mudança nos hábitos alimentares com dieta rica em
fibras e potássio, cálcio, proteínas e sal (no máximo, seis gramas por dia),
ingestão de líquido, até totalizar três litros por dia. É importante evitar
sucos artificiais e refrigerantes a base de cola. A limonada é excelente,
pois é rica em citrato, substância que evita a precipitação e agregação dos
cristais na urina e, assim, evita a formação das pedras nos rins.”
Os sintomas só aparecem quando o cálculo renal sai do rim e entra no
ureter, que é o canal que liga o rim até a bexiga. Quando isso ocorre, a
pessoa apresenta uma das piores e mais intensas dores que o nosso
organismo suporta, podendo iniciar na região lombar e irradiar para a
barriga ou para a região dos genitais. Também é comum a presença de
náuseas e vômitos, sudorese (suor) fria e sensação de morte iminente.
Em crianças, os sintomas podem ser inespecíficos, como uma dor de
barriga ou a presença de sangue na urina.
O especialista esclarece que as pedras nos rins, se não tratadas
adequadamente, podem deixar sérias seqüelas, inclusive a perda dos rins,
infecção urinária grave com pielonefrite aguda e insuficiência renal
crônica, principalmente nos casos de cálculos chamados coraliformes
infectados, necessitando de hemodiálise e/ ou transplante renal.
3HGUD QRV ULQV é a presença de precipitados de cristais que se
aglutinam e formam concreções sólidas dentro dos rins, semelhantes a
pedras.
&DXVD hábitos alimentares inadequados, como excesso de proteínas
animais, excesso de sal, doces e carboidratos, dieta pobre em fibras
vegetais e frutas, obesidade, sedentarismo, estresse e alterações
metabólicas do organismo.
6LQWRPDVsó aparecem quando o cálculo sai do rim e entra no ureter.
Também é normal a presença de náuseas e vômitos, sudorese fria e
sensação de morte iminente. Em crianças, os sintomas podem ser
inespecíficos.
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• Prática de exercícios físicos
• Sessões de relaxamento
• Sessões de meditação para diminuir o estresse
• Mudança nos hábitos alimentares
• Ingestão de líquido, evitando grandes quantidades de uma só vez.
'LDJQyVWLFR - é feito no pronto-atendimento dos hospitais quando o
quadro é de dor intensa. Pode ser feito durante algum exame de imagem
como ultra-som, raio X simples de abdômen ou tomografia
computadorizada. O exame de urina de rotina pode mostrar a presença de
sangue
7UDWDPHQWR é feito com o uso de analgésicos e antiinflamatórios não
esteróides, de preferência injetáveis. Se o cálculo for maior que 8
milímetros, é indicado o tratamento cirúrgico. As pedras pequenas,
menores que 5 milímetros, que normalmente são eliminadas
espontaneamente pelo organismo.
Fonte: www.saudeplena.com.br
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