MORTE AO VELHO HOMEM Para que o ato de justiça possa destruir o vírus da ofensa em nós é necessário que nos permitamos duas coisas: que o velho homem seja crucificado juntamente com Cristo e aceitarmos participar em unidade com Cristo na morte. “Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado;” (Rm 6. 6) “5Se dessa forma fomos unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição [...] 8Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. (Romanos 6.5,8).” A ideia da morte é perturbadora para o ser humano, não gostamos deste tema quando ele está relacionado a nós ou a nossa família. Na realidade, não fomos gerados para morrer, pois ainda na condição de bonecos de barro, o Senhor Deus soprou nas narinas o fôlego de vida. (Gênesis 2.7) Então, gerados para viver a plenitude do jardim sem jamais conhecer a morte, ela entrou sorrateiramente por meio da desobediência e contaminou o DNA do primeiro casal e de todas as gerações futuras que nasceriam a partir dele, para que assim a morte reinasse (Rm 5.12). Feridos pela morte e carregando a sentença dela para toda a humanidade, ninguém jamais poderia ver a face de Deus. (Romanos 3.23). Agora o pecado habita em nós e isso traz um perigo mortal. A ciência ainda não descobriu e nem descobrirá um antídoto para esse vírus. Somente uma interferência do Criador Divino poderia exterminar o vírus do pecado. Assim, a fórmula usada para destruir o vírus do pecado foi elaborada nos céus, longe de qualquer contaminação humana. E a maneira que Deus encontrou para a materialização dessa fórmula, foi enviar seu Filho amado, Jesus, para habitar entre nós (Jo 1.1-4). Jesus veio para combater com seu próprio corpo e atitude o vírus mortal do pecado. “18Consequentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens. 19Logo, assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos.” (Rm 5.18-19). Deus permitiu que todos os homens conhecessem e tivessem acesso à fórmula que Ele mesmo chamou de “Graça revelada”. Em Romanos 5.18-19, podemos ver como ocorreu o processo que destrói o vírus do pecado. Para todo ato de injustiça - temos o ato de justiça que destrói o vírus da ofensa a Deus. Para toda a desobediência - temos a obediência de Jesus ao Pai que destrói o ato da desobediência de Adão a Deus. Agora vamos entender a razão de crucificar o velho homem e a necessidade de morrer diariamente juntamente com Cristo na Cruz. Usemos uma ilustração para explicar a necessidade de permitir que o velho homem seja crucificado e a necessidade de aceitar a morte com Jesus na Cruz. Existem três coisas: o velho homem, o pecado e o corpo do pecado. O pecado é como um senhor, o velho homem é como um mordomo, e o corpo é como um fantoche. O pecado não tem a autoridade e poder para assumir a responsabilidade sobre o corpo do pecado ou de conduzi-lo ao pecado. O pecado dirige o velho homem, quando este consente, o corpo por sua vez torna-se fantoche. Desse modo, enquanto nosso velho homem estiver vivo, ele permanece no meio. O corpo está do lado de fora e o pecado do lado de dentro. O pecado interior tenta o velho homem, cuja concupiscência é incitada e isso faz com que o velho homem dê ordem ao corpo para pecar e envolver-se em transgressões. O corpo é muito flexível; tudo o que você lhe disser que faça, ele fará. É algo que não tem domínio sobre si mesmo. Por ele mesmo nada pode fazer; ele só age segundo as ordens do velho homem. Quando o Senhor nos salva, ele não leva nosso corpo a morte, nem destrói a raiz do pecado. Antes, ele crucificou nosso velho homem (nossa vontade) com ele na cruz. E qual é o resultado de crucificar o velho homem? O resultado é o corpo do pecado destruído. No original grego, “destruído” significa “desempregado”. Isso quer dizer que sem o velho homem, o corpo do pecado não pode fazer mais nada. Vimos esses três itens: um fato: nosso velho homem foi crucificado com Ele; um resultado: o corpo do pecado destruído; um objetivo: não sirvamos o pecado como escravos. Esses três estão interligados e não podem ser separados. Conhecemos o fato, o resultado e o objetivo. Mas como podemos obter isso? E quais as condições necessárias para ter a experiência de morrer com o Senhor? Somente crer. ( João 3.16) Para lembrar: Não sirvamos o pecado como escravos . (Rm 6.6) Fomos batizados na sua morte. (Rm 6.3) Fomos unidos com ele na semelhança da sua morte. (Rm 6.5) Já morremos com Cristo. (Rm 6.8) Agora declare morte ao velho homem e obtenha a vida eterna de Deus. Apóstolos Valdemir e Margareth Carneiro