2016 - QuallyMais

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1
- SUMÁRIO
Aspectos positivos da implantação do checklist em procedimentos
cirúrgicos: uma revisão de literatura.
literatura.......................................................................................................05
......................................................................................................05
Luana Silva de Sousa / Amanda karoliny Meneses Resende
Jessyca Fernanda Pereira Brito / Joyce Carvalho Costa
Lizandra Fernandes do Nascimento / Fabricia Prudência de Araújo
Cuidados e práticas assistenciais em aldeias da etnia karipuna
.................................................................................................................05
5
no município de oiapoqueoiapoque-ap.
ap..................................................................................................................0
Fernanda Matos Fernandes Castelo Branco / Fabio Rodrigues
Trindade / Ana paula Martins Mendes / Divane de Vargas
Segurança do paciente na graduação: principais falhas do ensino
da temática na área da saúde.
saúde. .................................................................................................................06
.................................................................................................................06
Jessyca Fernanda Pereira Brito / Amanda Karoliny Meneses Resende
Luana Silva de Sousa / Joyce Carvalho Costa / Lizandra Fernandes
do Nascimento / Lorena Uchôa Portela Veloso.
Aspectos relacionados ao risco de queda: uma revisão de literatura.
literatura......................................................06
.....................................................06
Ana Caroliny De Barros Soares Lima / Kauan Gustavo de Carvalho
Nanielle Silva Barbosa / Sara Tamires Oliveira Araújo / Fabrícia
Araújo Pudêncio
A importância do acolhimento e assistência de enfermagem no
pré--operatório.
pré
operatório . ..........................................................................................................................................07
..........................................................................................................................................07
Wanderlene de Oliveira do Nascimento / Ivonizete Pires Ribeiro
Carla Lorena Morais de Sousa Carneiro / Bruna Ferreira de Castro
George Modesto Guimarães / Ana Paula Pena Forte Melo
Alinhamento de processos através da educação permanente para
acreditação hospitalar.
hospitalar. .............................................................................................................................07
.............................................................................................................................07
Evellyn dos Santos Penha / Fernanda Andréia Vasconcelos Solon
Cuidado ao paciente grave fora da unidade de terapia intensiva:
desafios e perspectivas................................................................................................
perspectivas ........................................................................................................
..............................................................................................................................08
..............................08
Maria do Carmo Campos Pereira / Angelo Eduardo Vasconcelos
Guimarães / Marinalva de Araújo Lustosa / Francisco Maurílio da
Silva Carrias / Gisly Macedo de Sousa / Isabella Gentil Arruda
Relato de experiência da visita
visita humanizada em uma unidade de
terapia intensiva: um olhar multidisciplinar.........................................................................................................08
multidisciplinar
Jainara Delane Silva Pinheiro / Francisco Maurílio da Silva Carrias
Gisly Macêdo de Sousa / Marinalva de Araújo Lustosa / Maria do
Carmo Campos Pereira / Valquíria Pereira da Cunha.
Segurança e qualidade da assistência de enfermagem ao paciente
.....................................................................................................................................09
..............................09
no centro cirúrgico.......................................................................................................
cirúrgico .......................................................................................................
Alyne Pereira Lopes / Caio Franklin Nunes Lima / Francisca Aline
Amaral da Silva / Nathálya Fernanda Araújo Cunha / Thalita
Suellen Douglas Leone / William Carlos de Araújo Soares.
2
Trabalho em equipe durante parada cardiorrespiratória: um olhar
interdisciplinar.............................................................................................................
...........................................................................................................................................09
interdisciplinar
...........................................................................................................................................09
Ângelo Eduardo Vasconcelos Guimarães / Maria do Carmo
Campos Pereira / Marinalva de Araújo Lustosa / Francisco
Maurílio da Silva Carrias / Jainara Delane Silva Pinheiro /
Isabela Gentil Arruda
Cuidado seguro ao paciente: contribuições da enfermagem....................................
enfermagem..................................................................10
..................................................................10
Ruth Cardoso Rocha / Andreia Karla de Carvalho Barbosa
Cavalcante / Lidya Tolstenko Nogueira / Fernanda Valéria
Silva Dantas Avelino / Silvana Santiago da Rocha.
Percepção dos profissionais de enfermagem acerca da identificação
do paciente: enfrentando o desafio da segurança.....................................................
segurança...................................................................................10
...................................................................................10
Amanda Karoliny Meneses Resende / Luana Silva de Sousa /
Joyce Carvalho Costa / Lizandra Fernandes do Nascimento /
Jessyca Fernanda Pereira Brito / Lorena Uchôa Portela Veloso
Conciliação medicamentosa: estratégia para aumentar a segurança
do paciente ...............................................................................................................................................1
...............................................................................................................................................11
...............................11
Thuany Cristiny Batista Feitosa / Joyce Jamylle Dias Borges /
Angélica Gomes Coelho / Jeorgio Leão Araújo
Adesão da equipe de enfermagem ao protocolo de prevenção
de quedas. .................................................................................................................
................................................................................................................................................1
.......................................11
...............................11
Mara Luíza de Melo Veras
A importância do dimensionamento de pessoal de enfermagem
.......................................................12
para a qualidade da assistência:
assistência: uma revisão integrativa da literatura.......................................................
.......................................................12
Eullâynne Kassyanne Cardoso da Silva / Aclênia Maria de
Araújo Nascimento / Gabriela Oliveira Parentes da Costa /
Danielle Priscilla Sousa Oliveira.
Análise do efeito de uma intervenção sobre o índice de.........................................................................
de.........................................................................12
.........................................................................12
restoresto -ingestão em uma unidade de alimentação e nutrição hospitalar
Geórgia Rosa Reis de Alencar / Juliana Soares Severo /
Jennifer Beatriz Silva Morais / Thaline Milany a Silva Dias /
Gustavo Henrique Sampaio Figueredo / Cristiane Cronemberger
de Arruda Marques.
Identificação correta na garantia da segurança do paciente:
um relato de experiência.............................................................
experiência...........................................................................................................................
...........................................................................................................................13
..............................................................13
Ana Beatriz Mendes Rodrigues / Tamires Karen Moura Monte /
Juliana Macêdo Magalhães / Carolinne Kilcia Carvalho Sena
Damasceno / Virginia Lopes Cavalcante Nogueira.
A segurança do paciente e a qualidade na assistência de enfermagem.................................................
enfermagem.................................................13
.................................................13
Juliana Macêdo Magalhães / Ana Beatriz Mendes Rodrigues /
Fernanda Kaline Nogueira dos Santos / Juliana Ferreira de
Sousa / Carolinne Kilcia Carvalho Sena Damasceno / Virgínia
Lopes Cavalcante Nogueira.
Higienização das mãos pelos profissionais de saúde e sua interface
com a segurança da assistência................................................................................................................
................................................................................................................14
14
assistência................................................................................................................
Maria de Araújo Nascimento / Eullâynne Kassyanne Cardoso da
Silva / Maria Tamires Alves Ferreira / Gabriela Oliveira Parentes da Costa.
3
Vigilância de infecção de sítio cirúrgico no póspós -alta: experiência
do serviço de controle de infecção hospitalar de um hospital particular................................................
particular................................................14
................................................14
Mariza Márcia Rodrigues Gomes / Raissa Modesto Teixeira
de Sá / Luana Tâmara Da Silva Sousa dos Santos / Christiny Carvalho
Couto de Paula / Rosânia Maria Araújo Oliveira / Eduardo
Mendes de Carvalho.
Sistema de kanban como método para identificação do paciente
Pediátrico: relato de experiência........................
experiência.............................................................................................................
..............................................................................................................
......................................................................................15
Amanda Cristina Machado Lustosa / Andréia Borges de Moura Fé /
Hélida Lessa de Aragão Cardoso / Ionara Monsita Andrade /
Janaina Pires Soares / Lucyanny Carvalho Viana.
Construção de um checklist para prevenção de pneumonia associada
à ventilação mecânica: relato de experiência...........................................................................................
experiência...........................................................................................15
...........................................................................................15
Jainara Delane Silva Pinheiro / Ângelo Eduardo Vasconcelos
Guimarães / Matheus da Silveira Arrais / Maria do Carmo Campos
Pereira / Gisella Maria Lustoza Serafim / Francisco Maurílio da Silva Carrias.
Administração segura de medicamentos e atuação do profissional
de enfermagem.............................................................................................................................
..........................................................................................................................................
.............16
enfermagem.............................................................................................................................
.............16
Amanda Karoliny Meneses Resende / Luana Silva de Sousa /
Joyce Carvalho Costa / Lizandra Fernandes do Nascimento /
Jessyca Fernanda Pereira Brito / Fabrícia Araújo Prudêncio.
Produção científica sobre a cultura de segurança do paciente em hospitais..........................................
hospitais ..........................................16
..........................................16
Ruth Cardoso Rocha / David Bernar Oliveira Guimarães / Samahy Nathale
Barbosa Santana / Nadja Milena Cardoso Rocha / Janaine
Cardoso Rocha / Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino.
Considerações sobre a Deficiência de Vitamina D e o Risco
....................................................................................................................................
.......17
de Parto Prematuro.............................................................................................................................
Prematuro .............................................................................................................................
.......17
Geórgia Rosa Reis de Alencar / Juliana Soares Severo /Jennifer
Beatriz Silva Morais / Maísa Silva Primo / Gustavo Henrique
Sampaio Figueredo / Cristiane Cronemberger de Arruda Marques.
Uso da pulseira de identificação como método de segurança do
Paciente na pediatria: relato de experiência...............................................................................
experiência............................................................................................
............................................................................................17
.............17
Amanda Cristina Machado Lustosa / Andréia Borges de Moura Fé
Hélida Lessa de Aragão Cardoso / Ionara Monsita Andrade /
Janaina Pires Soares / Lucyanny Carvalho Viana.
Segurança do paciente: um importante princípio da saúde....................................................................
saúde....................................................................18
....................................................................18
Mariangela Francisca Sampaio Araújo / Francisco Marcelo Sampaio
Araújo / Symone Carneiro Araújo / Raimunda Carolina de Carvalho
Loiola / Rinauria Marques Lima / Janaina Madeira Moura Fé Rabelo.
Prevenção de quedas: visão multiprofissional em relação à segurança
................................................................................................................................................
...................18
do paciente.............................................................................................................................
paciente.............................................................................................................................
...................18
Mariangela Francisca Sampaio Araújo / Francisco Marcelo Sampaio
Araújo / Symone Carneiro Araújo / Raimunda Carolina de Carvalho
Loiola / Bernardo Cunha Araújo Filho / Janaina Viana Campos Leal Nunes
4
Vigilância de infecção de sítio cirúrgico no póspós -alta: experiência do serviço
particular..................................................................
..................................................................19
19
de controle de infecção hospitalar de um hospital particular
..................................................................
Mariza Márcia Rodrigues Gomes / Raissa Modesto Teixeira de Sá /
Luana Tâmara Da Silva Sousa dos Santos / Christiny Carvalho Couto de
Paula / Rosânia Maria Araújo Oliveira / Eduardo Mendes de Carvalho.
Qualidade de vida de pacientes que participam de sessões de musicoterapia......................................
musicoterapia ......................................19
......................................19
João Caio Silva Castro Ferreira / Henrique Rafael Pontes
Ferreira / Suyanne Freire de Macedo.
A equipe multiprofissional frente ao paciente em cuidados paliativos pós
uti..........................................
..........................................20
uti
..........................................20
Francisco Lopes / Kelly Schneider / Neivane Fernandes / Zaira Mesquita.
A equipe multiprofissional interdisciplinar e os desafios na
comunicação de notícias difíceis: relato de experiência..........................................................................
experiência..........................................................................20
..........................................................................20
Tássio Breno de Sousa Lopes Lavôr / Lidiane Cristina Silva Isaías
/ Gabriela de Sousa Dantas Cunha / Susane de Fátima Ferreira
Castro / Marcelle Napoleão do Rêgo Formiga.
Infecção hospitalar de acordo com a topografia em um centro
de Terapia intensiva......................................................................
intensiva...................................................................................................................................
...................................................................................................................................2
.............................................................21
Tássio Breno de Sousa Lopes Lavôr / Sônia Maria de Araújo
Campelo / Kelly Neuma Lopes de Almeida Gentil Schneider
/ Danielle Vilela Lopes / Maria Do Carmo Campos Pereira
/ Jainara Delane Silva Pinheiro.
Prevalência de procedimentos invasivos em um centro de
Terapia intensiva.............................................................................................................................
intensiva........................................................................................................................................
........................................................................................................................................2
...........21
Tássio Breno de Sousa Lopes Lavôr / Sônia Maria de
Araújo Campelo; Lorena Uchôa Portela Veloso / Leila
Patrícia Oliveira Teles Veras.
Uma abordagem interprofissional frente aos cuidados ao
paciente em me: uma revisão integrativa.................................................................................................
integrativa.................................................................................................22
.................................................................................................22
Alda Vanessa Cardoso / Danielle Vilela Lopes / Ingrid
Alves Dias / Gisela Lustosa Serafim / Rodrigo Amorim Oliveira Nunes.
Interações medicamentosas no tratamento
tratamento de pacientes
em uti: uma revisão integrativa.................................................................................................................
.................................................................................................................22
22
integrativa.................................................................................................................
Danielle Vilela Lopes / Tassio Breno de Sousa Lopes
Lavor / Kelly Neuma Lopes de Almeida Gentil Schneider
/ Maria do Carmo Campos Pereira / Jainara Delane Silva Pinheiro.
5
ASPECTOS POSITIVOS DA IMPLANTAÇÃO DO CHECKLIST EM PROCEDIMENTOS
CIRÚRGICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Luana Silva de Sousa / Amanda karoliny Meneses Resende / Jessyca Fernanda Pereira Brito / Joyce
Carvalho Costa / Lizandra Fernandes do Nascimento / Fabricia Prudência de Araújo
Introdução: A implantação do checklist visa à diminuição dos erros evitáveis nos procedimentos
cirúrgicos promovendo assim a segurança do paciente. Objetivo: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que
objetivou caracterizar a produção cientifica que evidencie a importância da implantação do checklist nos
procedimentos cirúrgicos. Metodologia: Utilizou-se como fonte de busca a base de dados Biblioteca Virtual
em Saúde-BVS utilizando os descritores: cirurgia, checklist. Como critérios de inclusão: artigos dos anos de
2009 a junho 2016, idioma português, texto completo e relevância temática. Resultados: Foram analisados 11
publicações, com predomínio no ano de 2015 e a abordagem quantitativa. O estado de São Paulo apresentou
mais publicações. Destacando-se três categorias: as vantagens da implantação do checklist em procedimentos
cirúrgicos; os desafios para a adesão ao checklist nas cirurgias; relação do checklist com a diminuição de
eventos adversos. Conclusão: o uso do checklist garante a checagem de aspectos importantes para a segurança
do paciente o que diminui os erros evitáveis em procedimentos cirúrgicos. Além disso, promove praticas
diárias que reforçam uma melhor comunicação e trabalho entre a equipe de profissionais.
Descritores: cirurgia; checklist.
CUIDADOS E PRÁTICAS ASSISTENCIAIS EM ALDEIAS DA ETNIA KARIPUNA NO
MUNICÍPIO DE OIAPOQUE-AP
Fernanda Matos Fernandes Castelo Branco / Fabio Rodrigues Trindade / Ana Paula Martins Mendes Divane
de Vargas
Introdução: Este trabalho tem como eixo principal realizar uma reflexão crítica das práticas
assistenciais e cuidados de enfermagem realizados em aldeias indígenas da etnia Karipuna no município de
Oiapoque-AP. Objetivo: Descrever a experiência de docentes, buscando as relações existentes sobre o
processo saúde/doença observados nas práticas assistenciais das aldeias indígenas. Método: É um relato de
experiência de docentes da Universidade Federal do Amapá, baseado na execução de projetos de extensão
realizados nas dezenove aldeias da etnia Karipuna, iniciado em maio de 2016, em cumprimento à proposta
universitária que é balizado no tripé de ensino-pesquisa-extensão. Resultados: A priori foi realizado encontro
coletivo com todos os caciques para apresentação da proposta e busca das demandas existentes em cada espaço
étnico-cultural. Na oportunidade foi possível conhecer a estrutura física disponível para a assistência da
população indígena no local assim como as atividades desenvolvidas pelos profissionais de saúde vinculados
a esta, com foco nas ações de enfermagem. Dentre as atividades realizadas destacam-se as de educação
permanente em saúde e as ações voltadas a promoção da saúde e prevenção de doenças com foco no respeito
às peculiaridades e diversidades culturais encontradas entre estes povos. Conclusão: Conclui-se que é de
extrema importância a atividade realizada, considerando que a população indígena é cerca de 30% da
população neste município, faz-se necessário reconhecer como se aplicam as diretrizes da Política de Saúde
Indígena e, ainda como se estruturam os processos assistenciais. Este tipo de contato é importante para a
melhoria do cuidado bem com a inserção dos profissionais em contextos de saúde tão diversos como a saúde
indígena.
Descritores: Saúde dos povos indígenas; Cuidados de assistência à saúde; Qualidade da assistência à
saúde
6
SEGURANÇA DO PACIENTE NA GRADUAÇÃO: PRINCIPAIS FALHAS DO ENSINO DA
TEMÁTICA NA ÁREA DA SAÚDE
Jessyca Fernanda Pereira Brito / Amanda Karoliny Meneses Resende / Luana Silva de Sousa / Joyce Carvalho
Costa / Lizandra Fernandes do Nascimento / Lorena Uchôa Portela Veloso
Introdução: No Brasil, foi instituído em 2013 o Programa Nacional de Segurança do Paciente, visando
monitorar e prevenir os incidentes que causam danos na assistência ao usuário do sistema de saúde,
estabelecendo que as instituições formadoras incluam conteúdos nos currículos de graduação dos cursos. No
entanto, o que se observa é que durante a sua formação os profissionais não entram em contato com o tema
gerando crises no atendimento à saúde. Objetivo: Identificar as principais falhas encontradas durante a
graduação quanto ao ensino do tema Segurança do Paciente na área da saúde. Metodologia: Trata-se de uma
revisão integrativa que se utilizou como base a Biblioteca Virtual em Saúde-BVS e os descritores: Segurança/
Paciente/ Graduação. Considerou-se como critérios de inclusão: ano da publicação de 2010 a 2016, textos
completos, idioma português e a relevância temática. Resultados: Foram analisados 11 artigos, com
predomínio do ano de 2013. O estado de São Paulo apresentou mais publicações. Prevalecendo a abordagem
qualitativa, as produções foram divididas em três categorias temáticas: A importância do ensino sobre
Segurança do Paciente para graduandos da área da saúde, segurança do paciente na graduação e suas
repercussões no sistema de saúde e principais falhas do ensino sobre segurança do paciente na área da saúde.
Conclusão: Os cursos de graduação da área da saúde desempenham um importante papel na promoção de
conceitos e habilidades em seus alunos a respeito do erro humano e da segurança do paciente, no entanto
apresenta falhas quanto à metodologia do ensino.
Descritores: Segurança/ Paciente/ Graduação.
ASPECTOS RELACIONADOS AO RISCO DE QUEDA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Ana Caroliny De Barros Soares Lima / Kauan Gustavo de Carvalho / Nanielle Silva Barbosa / Sara Tamires
Oliveira Araújo / Fabrícia Araújo Pudêncio
Introdução: Dados recentes do Protocolo de Prevenção de Quedas do Ministério da Saúde, indicam
que a taxa de queda de pacientes em hospitais de países desenvolvidos variou entre 3 a 5 quedas por 1.000
pacientes por dia e que os danos ocorrem em até 50% dos casos (BRASIL, 2013). Objetivo: Descrever e
analisar a produção cientifica relacionada ao risco de queda, avaliando estudos existentes e relevantes.
Método: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva realizada entre os meses de maio a julho de 2016
no qual foi realizado um levantamento da produção cientifica relacionada ao risco de queda. A pesquisa foi
realizada através da base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde – BVS, utilizando os seguintes descritores:
segurança, risco e queda. Analisou-se quatorze, artigos sendo categorizados pelo ano de publicação, unidade
federativa, metodologia abordada e temática apresentada. Resultados: Dentre os quatorze artigos
selecionados, houve uma concentração de publicações entre 2013 e 2014. Desses, observou-se um número
maior de publicações na região Sudeste, com dez artigos. Para facilitar o estudo, dividiu-se os artigos em três
categorias temáticas: fatores relacionados às quedas, o medo de quedas recorrentes e consequências
provocadas pelas quedas. Conclusão: Através dos resultados apresentados percebe-se que a prevenção do
risco de queda é um fator que garante a segurança e qualidade do atendimento ao cliente, além de contribuir
para o processo de acreditação hospitalar.
Descritores: segurança, risco, queda
7
A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PRÉOPERATÓRIO
Wanderlene de Oliveira do Nascimento / Ivonizete Pires Ribeiro / Carla Lorena Morais de Sousa Carneiro /
Bruna Ferreira de Castro / George Modesto Guimarães / Ana Paula Pena Forte Melo
Introdução: Quando afetado por enfermidades o humano se torna vulnerável, merecendo ser olhado
com muito respeito. Visto que a doença afeta, ameaça, causa invalidez e as vezes até a morte. Ao agendar uma
cirurgia o paciente passa a se encontrar no período pré-operatório, necessitando então de cuidados realizados
pela enfermagem. Tão importante quanto o cuidado da enfermagem temos no paciente a necessidade da
assistência familiar. Vemos então a importância da assistência e planejamento da enfermagem, onde o
enfermeiro é desafiado constantemente a oferecer uma assistência de qualidade que envolve tanto o preparo
físico como psicológico do paciente. Assim, as alterações psicológicas podem e devem ser o foco da atenção
do enfermeiro, que deve buscar diversas estratégias para reduzir a ansiedade do paciente e seus familiares, com
orientações e acolhimento diferenciado. Objetivos deste trabalho foram Avaliar os sentimentos de pacientes
no período pré-operatório. Caracterizar os cuidados de enfermagem prestados a pacientes em período préoperatório de cirurgias. Objetivo: Realizou-se pesquisa bibliográfica, em bases de dados computadorizadas.
Foram analisadas publicações de revistas entre os anos de 2005 à 2014. Utilizou-se palavras chave como:
Enfermagem perioperatória, Cuidados de enfermagem, Assistência perioperatória. Foram selecionadas, as
publicações que melhor documentaram as características da assistência pré-operatória em enfermagem.
Resultados: A fragilidade no cuidado do paciente cirúrgico, no sentido de contribuir para a reflexão sobre a
necessidade de mudança nas práticas de enfermagem no ambiente hospitalar. Fica evidente a falta de
comunicação cria uma efetiva barreira, impedindo um relacionamento terapêutico adequado, e com base nisso
os pacientes permanecem ansiosos e deprimidos durante sua internação por falta de orientação quanto a
cirurgia e sem apoio por parte da equipe de saúde. Assim sugere-se o incentivo à participação de familiares
pode contribuir para uma redução de sintomas da ansiedade em pacientes no pré-operatório. Conclusão: Podese observar que existe uns cuidados que são prestados com maior frequência e outros, com menor, o que mostra
a existência de diferenças na rotina de preparos de pacientes. Podemos ver que pacientes acolhidos por seus
familiares conseguiram reduzir os sintomas de ansiedade em comparação aos pacientes que no mesmo estudo
foi acolhido pelo enfermeiro. A presença de vários fatores durante a hospitalização que influenciam e
contribuem para a ansiedade dos pacientes, nos levando a necessidade de atenção por parte da equipe de
enfermagem e do profissional enfermeiro.
Descritores: Enfermagem perioperatória, Cuidados de enfermagem, Assistência perioperatória.
ALINHAMENTO DE PROCESSOS ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA
ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
Evellyn dos Santos Penha / Fernanda Andréia Vasconcelos Solon
Introdução: A educação permanente é de suma importância para o engajamento dos envolvidos no
processo de acreditação hospitalar. Este relato de experiência teve como objetivo descrever a experiência da
importância da educação permanente entre gestores de um serviço hospitalar como forma de melhoria para o
alinhamento dos processos assistenciais visando a acreditação hospitalar. Participaram do grupo 18 gestores
de enfermagem sendo dos seguintes setores: clínica médica; clínica cirúrgica; centro de imagem e ambulatório;
central de transporte; unidade de terapia intensiva adulta, pediátrica e neonatal; centro cirúrgico; clínica
obstétrica; clínica pediátrica; emergência adulta e pediátrica; gerenciamento de risco e centro de estudos.
Foram realizados encontros semanais na qual foram desenvolvidas oficinas práticas e estudos relacionados
com temas que englobam o processo de acreditação hospitalar. A experiência permitiu visualizar a importância
de mudanças comportamentais e mobilização dos profissionais em busca de metas e objetivos alinhados para
a melhoria permanente e contínua da assistência prestada.
Descritores: Educação permanente; acreditação hospitalar; gestão em saúde.
8
CUIDADO AO PACIENTE GRAVE FORA DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: DESAFIOS
E PERSPECTIVAS
Maria do Carmo Campos Pereira /Angelo Eduardo Vasconcelos Guimarães / Marinalva de Araujo Lustosa /
Francisco Maurílio da Silva Carrias / Gisly Macedo de Sousa / Isabella Gentil Arruda
Introdução: Paciente crítico é aquele que se encontra em risco iminente de perder a vida ou função de
órgãos do corpo humano, bem como aquele em frágil condição clínica decorrente de trauma ou outras
condições relacionadas a processos que requeiram cuidado imediato1. Objetivo: Relatar a experiência do
trabalho realizado com pacientes críticos fora do ambiente da UTI. Método: Relato de experiência de
abordagem crítico-reflexivo. Resultados e Discursões: Uma equipe composta por fisioterapeuta, enfermeiro
e psicólogo residentes atua nas enfermarias prestando assistência aos pacientes que obtiveram alta da UTI e
àqueles que necessitam de cuidados intensivos, mas que devido à carência de leitos na UTI demandam
cuidados na própria enfermaria. Os setores de internação e atendimento não foram projetados em seus recursos
físicos, materiais e humanos para atender a pacientes graves, podendo haver possíveis dificuldades na
prestação da assistência a esses pacientes2. Nos primeiros dias de atuação a equipe se sentiu perdida e confusa,
porém com o passar dos dias foi percebido o quão importante e necessário é a assistência integrada a esses
pacientes. Conclusão: A vivência fora da UTI mostrou-se de suma relevância e necessária para a formação
dos residentes, visto que dessa forma eles podem ter uma visão ampla, conseguem acompanhar o indivíduo
antes e após a sua admissão na UTI, entretanto apresenta dificuldades devido à escassez de recursos materiais,
infraestrutura e recursos humanos.
Descritores: Unidade de Terapia Intensiva. Assistência. Cuidados.
RELATO DE EXPERIÊNCIA DA VISITA HUMANIZADA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA
INTENSIVA: UM OLHAR MULTIDISCIPLINAR
Jainara Delane Silva Pinheiro; Francisco Maurílio da Silva Carrias; Gisly Macêdo de Sousa; Marinalva de
Araújo Lustosa; Maria do Carmo Campos Pereira; Valquíria Pereira da Cunha.
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva é um setor de alta complexidade no ambiente hospitalar,
onde os pacientes críticos passam por períodos de observação continua em um ambiente frio e pouco acolhedor,
e por vezes assustador na visão dos pacientes e familiares. Nesse sentido a visita humanizada multidisciplinar
busca promover melhor compreensão deste contexto e esclarecer as dúvidas e inseguranças geradas por esse
ambiente garantindo assim, uma assistência de melhor qualidade. Objetivo: Relatar a experiência da visita
humanizada multidisciplinar, com a presença do enfermeiro, fisioterapeuta e psicólogo, em uma unidade de
terapia intensiva. Método: A visita humanizada ocorre diariamente, com a participação em conjunto de
enfermeiro, psicólogo e fisioterapeuta. A equipe recebe os familiares na sala de espera da UTI, realiza
acolhimento, avaliação psicológica e intervenção breve, de apoio e orientação, e preparo psicológico para a
visita. Quando necessário a equipe multidisciplinar, acompanha o visitante beira-leito, para proporcionar o
acolhimento das dúvidas que surgem ao ver o paciente Ao final do horário de visitas, realiza-se o boletim
médico com a participação interdisciplinar. A visita humanizada interdisciplinar é finalizada após o boletim,
quando o psicólogo realiza o atendimento com a família, com o objetivo de compreender a percepção do
familiar sobre o momento atual e impacto emocional reativo ao momento vivenciado. Resultado: O resultado
do programa da visita humanizada interdisciplinar tem-se mostrado satisfatório. Durante esse momento
vivencia-se a efetividade na comunicação, qualidade na relação equipe-família-paciente, proporciona
assistência integral ao paciente e família, rompe com o modelo biomédico e considera os aspectos
biopsicossociocultural, e espiritual dos usuários, conforme preconiza a OMS (1999) e o PNHS (1999).
Conclusão: Durante a visita humanizada percebeu-se que as famílias se sentem acolhidas, participantes do
cuidado, seguras e confiantes na equipe, pois verificam a qualidade da assistência prestada, e esclarecem as
suas dúvidas.
Descritores: Terapia Intensiva; Humanizada da Assistência Hospitalar; Relações Profissional-Família
9
SEGURANÇA E QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE NO
CENTRO CIRÚRGICO
Alyne Pereira Lopes / Caio Franklin Nunes Lima / Francisca Aline Amaral da Silva / Nathálya Fernanda
Araujo Cunha / Thalita Suellen Douglas Leone / William Carlos de Araújo Soares
Introdução: Nos últimos anos, o avanço tecnológico no Centro Cirúrgico (CC) ampliou tanto em
sofisticação quanto em inovação e isso aumento a complexidade da assistência de enfermagem. A segurança
do paciente é um componente essencial da qualidade do cuidado. Dessa forma, o objetivo foi realizar uma
revisão integrativa das publicações sobre segurança e qualidade da assistência de enfermagem ao paciente no
centro cirúrgico, durante o período de 2006 a 2015. Trata-se de uma revisão de literatura no qual foram
pesquisados artigos científicos sobre a qualidade da assistência de enfermagem e segurança do paciente no
centro cirúrgico na base de dados BIREME e SciELO, em Abril de 2016, utilizou-se os seguintes descritores:
Enfermagem de Centro Cirúrgico, Qualidade da Assistência, Segurança do Paciente. Teve como critérios de
inclusão os artigos que possuíam texto completo, idioma português, e dos últimos dez anos. Analisou-se,
portanto onze artigos de acordo com a abordagem metodológica, unidade federativa, ano de publicação e
categorias temáticas. Como resultado observou-se que as abordagens metodológicas foram do tipo qualitativo
e quantitativo, Paraná e São Paulo as federações com mais publicações, quanto ao ano de maior publicação foi
2013, e o cenário de prevalência foi hospital público. Foram abordadas duas categorias: Fatores que interferem
na segurança e na qualidade da assistência; e Conhecimento dos profissionais de enfermagem. Conclui-se que
no CC muitos profissionais teem uma sobrecarga de trabalho, gerando um estresse, interferindo na qualidade
da assistência ao paciente. E mesmo sendo um tema atual de grande relevância as publicações veem
diminuindo gradativamente, chegando a períodos mais recentes que não se encontram publicações.
Descritores: Enfermagem de Centro Cirúrgico, Qualidade da Assistência, Segurança do Paciente.
TRABALHO EM EQUIPE DURANTE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: UM OLHAR
INTERDISCIPLINAR
Angelo Eduardo Vasconcelos Guimarães / Maria do Carmo Campos Pereira / Marinalva de Araujo Lustosa /
Francisco Maurílio da Silva Carrias / Jainara Delane Silva Pinheiro / Isabela Gentil Arruda
Introdução: A parada cardiorrespiratória (PCR) é conceituada como a ausência de atividade mecânica
cardíaca, confirmada por ausência de pulso detectável, ausência de responsividade e apneia ou respiração
agônica. (1) OBJETIVO: Relatar a vivência dos residentes referente ao trabalho em equipe durante a PCR.
MÉTODO: Relato de experiência desenvolvido pela equipe interprofissional do programa de residência em
Terapia Intensiva do Adulto em um hospital público de Teresina/PI. RESULTADOS: Durante as ocorrências
das PCRs a equipe interprofissional realizou o reconhecimento da PCR, o fisioterapeuta atuou na ventilação
do paciente e revezamento das compressões torácicas juntamente com a enfermeira, que atuou também na
administração de medicação e controle do tempo, o médico era o responsável por liderar e conduzir a RCP,
com condutas restritas à medicina e a psicóloga realizou atendimento aos familiares dos pacientes e manejo
ambiental, todos atuando integrados com o objetivo comum de estabilizar o paciente. CONCLUSÃO: Por
meio do atendimento interprofissional é permitida uma atenção integral ao paciente e sua família em todas as
esferas: biológica, psicológica e social. Nas cinco paradas cardiorrespiratórias vivenciadas foi possível
perceber a atuação de cada profissional dentro de suas competências, mas contribuindo com o saber/fazer do
outro.
Descritores: Parada cardíaca; experiência; equipe.
10
CUIDADO SEGURO AO PACIENTE: CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM
Ruth Cardoso Rocha / Andreia Karla de Carvalho Barbosa Cavalcante / Lidya Tolstenko Nogueira / Fernanda
Valéria Silva Dantas Avelino / Silvana Santiago da Rocha
Introdução: A segurança do paciente é tema de fundamental importância e influencia diretamente na
qualidade da assistência. A enfermagem está envolvida nesse processo como promotora de ações de segurança
por meio de suas práticas de cuidado (1,2,3). OBJETIVO: Refletir sobre a contribuição da enfermagem para a
segurança do paciente na construção do cuidado seguro. MÉTODO: Estudo reflexivo, produzido a partir de
leituras correlacionadas com a área temática, disponíveis nos artigos científicos em bases de dados eletrônicas.
RESULTADOS: Ao se abordar a segurança do paciente, busca-se promover a melhor assistência possível. A
segurança do paciente representa um dos maiores desafios para a excelência da qualidade no serviço de saúde.
As condições de trabalho são fatores que comprometem a qualidade do cuidado e a enfermagem tem
participação fundamental nos processos que visam garantir a qualidade da assistência prestada.
CONCLUSÕES: As reflexões realizadas neste estudo contribuem para nortear ações para uma melhor
assistência ao paciente e ampliação das informações no que se refere ao cuidado seguro.
Descritores: Enfermagem; Segurança do paciente; Cuidados de enfermagem
PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ACERCA DA IDENTIFICAÇÃO DO
PACIENTE: ENFRENTANDO O DESAFIO DA SEGURANÇA
Amanda Karoliny Meneses Resende / Luana Silva de Sousa / Joyce Carvalho Costa / Lizandra Fernandes do
Nascimento / Jessyca Fernanda Pereira Brito / Lorena Uchôa Portela Veloso
Introdução: A Segurança do Paciente é definida pela redução do risco de danos desnecessários
associados com cuidados de saúde a um nível minimamente aceitável. A identificação do paciente é um pilar
prioritário para a assistência segura. A não conformidade na identificação do paciente durante a assistência à
saúde resulta, sobretudo, em desfechos catastróficos. Objetivos: Levantar na literatura a percepção dos
profissionais de enfermagem acerca da identificação do paciente como estratégia de segurança do paciente.
Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa que se utilizou como base a Biblioteca Virtual em SaúdeBVS e os descritores: Identificação/ Paciente/ Segurança do Paciente. Considerou-se como critérios de
inclusão: ano da publicação de 2006 a 2016, textos completos, idioma português e a relevância temática.
Resultados: Foram analisados 10 artigos, com predomínio de publicações no ano de 2015. O estado do Rio
Grande do Sul apresentou mais publicações. Prevalecendo a abordagem quantitativa. Nestas produções,
destacam-se três categorias: a importância da identificação para a segurança do paciente; dificuldades de
implementação da identificação do paciente; estratégias para melhorar a adesão na identificação do paciente.
Conclusão: Os profissionais de enfermagem são promotores da identificação segura como estratégia essencial
para a segurança do paciente, embora lacunas na implementação efetiva e monitoramento dos protocolos de
identificação do paciente ainda estejam presentes em suas práxis.
Descritores: Identificação/ Paciente/ Segurança do Paciente.
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CONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA: ESTRATÉGIA PARA AUMENTAR A SEGURANÇA DO
PACIENTE
Thuany Cristiny Batista Feitosa / Joyce Jamylle Dias Borges / Angélica Gomes Coelho / Jeorgio Leão Araújo
Introdução: A Conciliação Medicamentosa identifica os problemas relacionados a medicamentos,
contribuindo para a segurança do paciente e reduzindo os custos hospitalares. O presente trabalho objetivou
apresentar os resultados de um estudo piloto da conciliação medicamentosa em um hospital público em
Teresina-PI. O trabalho é um estudo transversal, de caráter prospectivo com abordagem quantitativa
conduzidos nos meses de Dezembro de 2015 a Março de 2016 com pacientes admitidos em um hospital
público. Pacientes admitidos e/ou familiares foram entrevistados, utilizando um formulário estruturado
estabelecido para a conciliação de medicamentos. O trabalho foi aprovado pela Plataforma Brasil, com o
número do parecer CAAE 46574915.3.0000.5211. Durante o período de estudo, 21 pacientes foram
entrevistados. A média de idade dos pacientes foi de 58 anos. A média de medicamentos em domicílio foi de
2,4 por paciente. Os medicamentos foram classificados de acordo com a ATC (Anatomical Therapeutic
Chemical), onde constatou-se que os mais utilizados foram os medicamentos do Aparelho Cardiovascular,
seguido pelos de Sistema Nervoso. Verificou-se que dos 7 medicamentos mais utilizados pelos pacientes
internados, estes faziam parte das classes dos anti-hipertensivos, antidiabéticos e antiulcerosos e apenas 26%
dos prescritores aceitaram e deram seguimentos ao tratamento desses pacientes. Desta forma, os resultados
encontrados demonstraram que a conciliação de medicamentos ajuda identificar e prevenir erros de medicação,
sendo um grande aliado para aumentar a segurança do paciente e a melhoria da qualidade do cuidado.
Descritores: Farmácia Clínica. Erros de medicação. Segurança do paciente.
ADESÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM AO PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS.
Mara Luíza de Melo Veras
Introdução: A hospitalização aumenta o risco de queda, pois os pacientes se encontram em ambientes
que não lhes são familiares, muitas vezes são portadores de doenças que predispõem à queda e muitos dos
procedimentos terapêuticos podem aumentar esse risco. Face ao exposto, o serviço de saúde precisa adotar
protocolo institucional que permita avaliar os pacientes para risco de queda, identificar tais pacientes de forma
diferenciada e adotar cuidados para reduzir esses eventos. Objetivo: Analisar a adesão da equipe de
enfermagem ao protocolo de prevenção de quedas. Método: Trata-se de uma pesquisa documental, descritiva
e exploratória com abordagem quantitativa, com base na análise de prontuários de 300 pacientes, no período
de julho e agosto de 2016, em um Hospital Geral de Alta Complexidade Estadual, situado no município de
Teresina – Piauí. Os dados serão apresentados em forma de tabelas e gráficos e discutidos à luz da literatura
especializada sobre a temática aqui abordada. Resultados: A presente pesquisa encontra-se em andamento,
porém já é possível inferir sobre alguns achados: a adesão da equipe de enfermagem ao protocolo de queda é
incipiente, porém a identificação dos pacientes com pulseira vermelha é um item do protocolo bem utilizado
pelos profissionais. Conclusão: Percebe-se a necessidade de incrementar os registros da avaliação do risco de
queda nos prontuários dos pacientes.
Descritores: Equipe de enfermagem; Prevenção; Queda
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A IMPORTÂNCIA DO DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL DE ENFERMAGEM PARA A
QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA: uma revisão integrativa da literatura
Eullâynne Kassyanne Cardoso da Silva / Aclênia Maria de Araújo Nascimento / Gabriela Oliveira Parentes da
Costa / Danielle Priscilla Sousa Oliveira.
Introdução: A enfermagem é a profissão que fica mais tempo em cuidado direto ao paciente,
necessitando de número suficiente deste profissional, visto que a sobrecarga de trabalho é um dos motivos para
práticas desqualificadas. Objetivos: Analisar a importância do dimensionamento de pessoal para a prática
assistencial de enfermagem. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. O estudo foi norteado
pala seguinte questão de investigação: Quais são as publicações cientificas sobre o dimensionamento de
pessoal e sua contribuição para a qualidade da assistência de enfermagem? A busca se deu através BVS, e após
leitura e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram 7 artigos. Todos os artigos selecionados faziam
parte da LILACS. A coleta de dados foi em maio de 2016. Resultados: Uma pesquisa realizada em um hospital
geral mostrou que a equipe de enfermagem não sabe ao certo qual a finalidade do dimensionamento de pessoal,
confundindo-o com a escala de serviço, outros entendem que ele serve como justificativa para aumentar o
quadro funcional por meio de contratação1. Observou-se que o quadro funcional da equipe de enfermagem está
de acordo com o exigido na Resolução COFEN n° 293/2004 o que vem favorecendo a manutenção da
qualidade do cuidado2. Já em outro hospital observou-se que, o quadro geral de enfermagem, possui 161
funcionários a mais, sendo que o quadro de enfermeiros necessita de 91 a mais do que realmente possui e o
quadro de técnicos e auxiliares possui 70 a mais do previsto pelo cálculo de dimensionamento3. Conclusões:
Nos hospitais onde se realizam o cálculo de dimensionamento de pessoal, a quantidade de funcionários para a
demanda tende a serem proporcionais para a manutenção da qualidade da assistência.
Descritores: Dimensionamento; Qualidade da assistência à saúde; enfermagem.
ANÁLISE DO EFEITO DE UMA INTERVENÇÃO SOBRE O ÍNDICE DE RESTO-INGESTÃO EM
UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALAR
Geórgia Rosa Reis de Alencar / Juliana Soares Severo / Jennifer Beatriz Silva Morais / Thaline Milany da Silva
Dias / Gustavo Henrique Sampaio Figueredo / Cristiane Cronemberger de Arruda Marques
Introdução: O índice resto-ingestão é um parâmetro importante para avaliação da satisfação de usuários
de Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs), o que possibilita a redução do desperdício ainda considerável
nessas instituições (VIANA; SOUZA, 2016; LOPES; ESTEVAM, 2015). Objetivo: Este estudo teve como
objetivo analisar o efeito de uma intervenção sobre o índice de resto-ingestão das refeições do almoço em
UAN de um hospital particular. Método: A coleta dos dados foi realizada durante três dias alternados, em
junho de 2014, avaliando o resto-ingestão do almoço servido aos comensais sadios. Pesou-se a alimentação
porcionada para 25 comensais com o prato previamente obtido. Após o término da refeição, pesaram-se
separadamente todo o resto comestível e não comestível, deduzindo da alimentação fornecida a parte não
comestível. Ao final, calculou-se o percentual de rejeição. No terceiro dia, foi elaborado novo cardápio, com
o tema “Copa do Mundo: Brasil”, sendo novamente calculados os índices de resto-ingestão. Os dados foram
analisados no software SPSS (versão 20.0). Resultados: Foi possível observar no período investigado, as
médias percentuais e desvios-padrão de 7,82±7,72%, 8,95±12,01% de resto-ingestão para o primeiro e segundo
dia, respectivamente. É importante mencionar que esses valores estão dentro do padrão aceitável para
coletividades sadias (<10%). O cardápio elaborado estava adequado quanto aos teores de macro e
micronutrientes, segundo as recomendações do Programa de Alimentação do Trabalhador. Após a intervenção
foi observado a redução do índice de resto-ingestão para 2,89±5,40%, com diferença significativa (p<0,05). A
intervenção com o cardápio temático elaborado proporcionou, portanto, redução no desperdício de alimentos
nesse ambiente, evidenciando a importância da estimulação visual, com decoração, e da elaboração de novos
cardápios, contribuindo para o rendimento dos trabalhadores. Conclusão: A elaboração de cardápio
diferenciado reduz significativamente o desperdício de alimentos, bem como proporciona benefícios à
instituição, por meio da redução dos custos da UAN.
Descritores: Desperdício de Alimentos. Serviços de Dietética. Programas e Políticas de Nutrição e
Alimentação.
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IDENTIFICAÇÃO CORRETA NA GARANTIA DA SEGURANÇA DO PACIENTE: UM RELATO
DE EXPERIÊNCIA
Ana Beatriz Mendes Rodrigues / Tamires Karen Moura Monte / Juliana Macêdo Magalhães / Carolinne
Kilcia Carvalho Sena Damasceno / Virginia Lopes Cavalcante Nogueira
Introdução: A segurança do paciente é a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano
desnecessário associado ao cuidado de saúde. Nessa perspectiva, de forma objetiva e prática, os processos
básicos de cuidado envolvem 10 passos para a garantia da segurança do paciente. A identificação do paciente
constitui-se como o primeiro passo cuja prática é indispensável em qualquer ambiente de cuidado à saúde.
Objetivo: Relatar a experiência vivenciada por graduandas de Enfermagem participantes de um projeto de
extensão sobre segurança do paciente. Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência
realizado em uma maternidade pública de referência do estado do Piauí no período de maio e junho de 2016.
Foram desenvolvidas atividades de buscas ativas com ênfase na identificação do paciente. Resultados:
Percebeu-se a importância da atuação dos profissionais de saúde frente ao processo de identificação, bem como
a relação indissociável existente entre a execução adequada desse processo e a garantia da segurança do
paciente. Verificou-se ainda a relevância de considerar as informações e dúvidas apresentadas pelos pacientes,
acompanhantes e profissionais durante a realização das buscas de modo a facilitar o envolvimento e
comprometimento de todos com a segurança. Considerações Finais: Conclui-se que a equipe multidisciplinar
é fundamental no estabelecimento do primeiro passo da segurança do paciente, entretanto, para que isso
aconteça faz-se necessário uma conscientização tanto dos profissionais quanto dos pacientes e acompanhantes
envolvidos. Foi possível perceber que o projeto de extensão oportunizou melhorias no processo de
identificação e, consequentemente, para a garantia da segurança do paciente. Além disso, ressalta-se que a
extensão universitária contribuiu significativamente para a formação das estudantes uma vez que possibilitou,
já no âmbito acadêmico, o aperfeiçoamento e desenvolvimento de habilidades profissionais a partir da
aproximação teórico-prática.
Descritores: Segurança do Paciente, Enfermagem, Sistemas de Identificação de Pacientes.
A SEGURANÇA DO PACIENTE E A QUALIDADE NA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM
Juliana Macêdo Magalhães / Ana Beatriz Mendes Rodrigues / Fernanda Kaline Nogueira dos Santos / Juliana
Ferreira de Sousa / Carolinne Kilcia Carvalho Sena Damasceno / Virgínia Lopes Cavalcante Nogueira
Introdução: A segurança do paciente expressa um tema de significativa relevância e condiz com a
redução do risco de danos aos cuidados em saúde. Dessa forma, as ações de cuidados demandam dez passos
para a garantia da segurança do paciente e preza por uma assistência de qualidade como atributo essencial em
todos os seus aspectos (REBRAENSP, 2010). Objetivo: Identificar na literatura a qualidade da assistência de
enfermagem no contexto da segurança do paciente. Metodologia: Trata-se de um levantamento bibliográfico
de revisão integrativa, realizada por meio de busca de artigos publicados no banco de dados Scielo. Para tanto
foram utilizados os descritores: Segurança do Paciente, Enfermagem, Qualidade da assistência à saúde. Foram
encontrados treze artigos e analisados doze. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre os anos
de 2012 a 2016, disponíveis na íntegra, em português. Foi excluído um artigo, devido não está de acordo com
a temática. Resultados: A partir da análise dos manuscritos emergiram três categorias: a prática de
intervenções associada a um sistema seguro de atendimento; a cultura de segurança do paciente em instituições
de saúde e de ensino; a correlação do dimensionamento de pessoal, adequado para a melhoria da assistência.
Conclusão: Conclui-se que a identificação dos fatores que estão relacionados à segurança do paciente
associados à permanente avaliação da qualidade do cuidado possibilita a incorporação de práticas que garantam
a segurança no contexto assistencial. Ressalta-se também a importância exercida pelo profissional de
enfermagem uma vez que a efetividade dos cuidados prestados por esses profissionais contribui para redução
dos riscos e danos ao paciente.
Descritores: Segurança do Paciente, Enfermagem, Qualidade da assistência à saúde.
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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS PELOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E SUA INTERFACE COM A
SEGURANÇA DA ASSISTÊNCIA
Maria de Araújo Nascimento / Eullâynne Kassyanne Cardoso da Silva / Maria Tamires Alves Ferreira /
Gabriela Oliveira Parentes da Costa
Introdução: A adesão à higienização das mãos pelos profissionais de saúde é um importante desafio
para os serviços de assistência, diante da ocorrência de infecções cruzadas, que comprometem a segurança do
paciente. Métodos: Trata-se de um estudo reflexivo com o objetivo de refletir sobre a higienização das mãos
pelos profissionais de saúde e a relação entre higienização das mãos e segurança na saúde. Resultados:
Destacou-se a não adesão à higienização das mãos pelos profissionais de saúde e a realização da técnica de
maneira incorreta como o principal fator predisponente às infecções e os benefícios dessa prática no ambiente
hospitalar1. A higienização das mãos é uma das medidas essenciais para garantir a segurança do paciente, mas
apesar de ser uma ação simples e eficaz no controle de infecções hospitalares, ainda é pouco aderida nos
serviços de saúde. Conclusões: É importante reafirmar a necessidade de incentivar essa prática no cotidiano
de todos os profissionais envolvidos no cuidado à saúde, bem como na prática dos alunos graduandos que
futuramente atuarão na assistência, seja por meio da educação continuada, treinamentos ou por meio de
pesquisas, visando sempre a qualidade da assistência prestada e a segurança do paciente.
Descritores: Desinfecção das Mãos; Segurança do Paciente; Infecção Hospitalar; Enfermagem.
VIGILÂNCIA DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO NO PÓS-ALTA: EXPERIÊNCIA DO
SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DE UM HOSPITAL PARTICULAR
Mariza Márcia Rodrigues Gomes / Raissa Modesto Teixeira de Sá / Luana Tâmara Da Silva Sousa dos
Santos / Christiny Carvalho Couto de Paula / Rosânia Maria Araújo Oliveira / Eduardo Mendes de Carvalho
Introdução: A infecção do sítio cirúrgico (ISC) apresenta impacto relevante na morbimortalidade dos
pacientes acometidos, acarretando prejuízos físicos e emocionais e elevando os custos com o tratamento.
Diante da permanência hospitalar reduzida, a vigilância após a alta viabiliza a obtenção de dados de infecção
mais fidedignos. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência do Serviço de Controle de
Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital São Marcos – PI na vigilância das ISC no pós-alta. Método: Trata-se
de um estudo descritivo de relato de experiência realizado no SCIH do Hospital São Marcos, hospital
acreditado referência no tratamento oncológico do estado. Resultados: Em 2007 iniciou-se o processo de
vigilância ativa das ISC de egressos cirúrgicos. Os pacientes são orientados a retornar ao ambulatório para a
retirada de pontos pela enfermeira que informa ao SCIH a ocorrência da infecção por meio de sistema
informatizado. O retorno ambulatorial vem se consolidando, alcançando taxas de retorno acima de 97%. Outra
forma de rastreamento implantado há 1 ano ocorre por meio de ligações telefônicas diárias aos pacientes que
realizaram cirurgias com implantes, os quais são contactados com 1 mês, 6 meses e 1 ano após o procedimento
para verificação da presença de sinais de ISC. Conclusões: Alguns fatores dificultam o retorno ambulatorial
dos pacientes como falta de orientação para retorno, conveniência e comodidade de retirar os pontos em sua
região, bem como a questão financeira e geográfica. Na busca fonada ainda mantêm-se altas taxas de pacientes
não contactados.
Descritores: Infecção de Sítio Cirúrgico. Vigilância. Controle de infecção.
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SISTEMA DE KANBAN COMO MÉTODO PARA IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
PEDIÁTRICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Amanda Cristina Machado Lustosa / Andréia Borges de Moura Fé / Hélida Lessa de Aragão
Cardoso / Ionara Monsita Andrade / Janaina Pires Soares / Lucyanny Carvalho Viana
Introdução: O KANBAN é uma expressão de origem japonesa que foi inicialmente desenvolvida nas
empresas japonesas. Na área da saúde, o sistema está sendo adaptado e implantado para oferecer mais
resolutividade, segurança e diminuir o tempo de internação hospitalar. Objetivos: identificar a implantação e
uso do sistema de KANBAN. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência.
A ação ocorreu no Hospital de urgência de Teresina, na clínica pediátrica no mês de abril de 2016 e teve como
público alvo 44 pacientes. Os dados foram coletados por meio do instrumento de acompanhamento elaborado
pelas autoras, neste instrumento continha informações sobre: nome, idade, data de admissão do paciente,
enfermaria, leito, presença de identificação por meio de KANBAN. Os pacientes eram avaliados diariamente
Resultados: Pode se verificar que dos 44 pacientes observados, 41 estavam identificados pelo sistema
KANBAN, enquanto que 03 leitos não contavam com esse sistema. Essa ferramenta é um recurso simples, e
deve estar associado ao registro de classificação de risco. Conclusão: A implementação do sistema está sendo
realizado, porém foi identificada uma falha quanto à associação junto à classificação risco, pois o sistema pode
contribuir para instrução dos profissionais para a tomada de medidas e cuidados prioritários.
Descritores: segurança do paciente; paciente; pediatria
CONSTRUÇÃO DE UM CHECKLIST PARA PREVENÇÃO DE PNEUMONIA ASSOCIADA À
VENTILAÇÃO MECÂNICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Jainara Delane Silva Pinheiro / Angelo Eduardo Vasconcelos Guimarães / Matheus da Silveira Arrais / Maria
do Carmo Campos Pereira / Gisella Maria Lustoza Serafim / Francisco Maurílio da Silva Carrias
Introdução: A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é a principal infecção hospitalar em
pacientes sob assistência ventilatória mecânica. Essa condição é responsável pelo prolongamento no tempo de
permanência na prótese ventilatória, na unidade de terapia intensiva (UTI). Os check list tem potencial para
melhorar a segurança e a qualidade do cuidado prestados aos pacientes nos serviços à saúde e de reduzir custos
na UTI. Objetivo: Relatar a experiência da construção do instrumento de checklist para acompanhar itens
relacionados a prevenção da PAV. Método: Trata-se de um relato de experiência e desenvolvido e
implementado no período de maio de 2016, foi realizado na UTI de um hospital público de Teresina –PI. De
início realizou-se um aprofundamento teórico e discussões sobre a temática e uma observação estruturada e
participante, sendo que cada profissional observou as práticas realizadas. Num segundo momento a construção
de um instrumento de monitoramento (Check list) das estratégias a serem realizados baseados nas questões
observadas e das questões apontadas pelo Guidelines for Preventing Health-Care Associated Pneumonia. A
partir de então, está sendo acompanhado a aplicação dessas práticas diariamente através da aplicação desse
check list e, portanto, acompanhar a adesão da equipe quando a realização dessas práticas. Resultados: A partir
das observações, alguns pontos de destaque para a criação do check list foram apontados, são eles: cabeceira
elevada, sedação descontinuada, aspiração de secreção, higiene oral, pressão do cuff, circuitos visivelmente
limpos e a realização de fisioterapia respiratória. Dentre essas medidas as de maior dificuldade de adesão foram
a sedação descontinuada e a manutenção da pressão do cuff entre 20 e 25 cmH20. CONCLUÃO: Identificouse a necessidade de inclusão de alguns itens do checklist. A adaptação dessa iniciativa, de encaixar novas
medidas mostrou certa resistência à aceitação, refletindo a prerrogativa de que toda mudança é difícil.
Descritores: Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica. Prevenção e controle. Unidades de Terapia
Intensiva
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ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS E ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE
ENFERMAGEM
Amanda Karoliny Meneses Resende / Luana Silva de Sousa / Joyce Carvalho Costa / Lizandra Fernandes do
Nascimento / Jessyca Fernanda Pereira Brito / Fabrícia Araújo Prudêncio
Introdução: Segurança do paciente é motivo de preocupação mundial, pode ser interpretada como a
redução de danos e riscos ao paciente relacionado à assistência de saúde. Um dos aspectos a serem observados
são os erros na administração de medicamentos que podem resultar em evento adverso para o paciente, gerar
incapacidades ou mesmo levar a óbito. Objetivo: Caracterizar na literatura, a segurança na administração de
medicamentos por profissionais de enfermagem. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica,
utilizou-se para busca a Biblioteca Virtual em Saúde-BVS, com os descritores: Enfermagem, Erros de
medicação e Segurança do paciente. RESULTADOS: Foram selecionados quinze artigos de 2011 a junho de
2016. Destacando-se o ano de 2012. O estado do Rio de Janeiro apresentou mais publicações. Prevalecendo a
abordagem qualitativa. Delimitou-se três categorias: segurança do paciente durante à assistência de
enfermagem; principais eventos adversos e erros relacionados a medicação; percepção da equipe de
enfermagem sobre erros na medicação. Conclusão: Concluiu-se que a equipe de enfermagem assume papel
de grande responsabilidade no que tange à administração de medicamentos. O seu conhecimento e atuação
correta são indispensáveis para o cuidado eficaz e seguro do paciente, como forma de evitar erros e danos
irreversíveis. Faz-se necessário a realização de novos estudos que subsidiem estratégias de melhorias desse
processo, assim como pesquisas com abordagem quantitativa para mensurar o desempenho dessas ações.
Descritores: Enfermagem, Erros de medicação, Segurança do paciente.
PRODUÇÃO CIENTÍFICA SOBRE A CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM
HOSPITAIS
Ruth Cardoso Rocha / David Bernar Oliveira Guimarães / Samahy Nathale Barbosa Santana / Nadja Milena
Cardoso Rocha / Janaine Cardoso Rocha / Fernanda Valéria Silva Dantas Avelino
Introdução: A segurança do paciente constitui um dos grandes desafios de saúde em todo mundo e está
diretamente ligada à qualidade dos cuidados prestados aos pacientes em ambientes hospitalares. A cultura de
segurança emerge neste contexto como um dos pilares para promoção do cuidado seguro (1,2). Objetivos:
Caracterizar a produção científica que versa sobre a cultura de segurança do paciente em hospitais e classificála quanto ao tipo de publicação, ano, país, idioma e principal temática abordada. Método: Trata-se de uma
pesquisa bibliométrica. A coleta de dados foi realizada em junho de 2016, na Biblioteca Virtual em Saúde
utilizando os descritores segurança do paciente, cultura organizacional e hospital nos idiomas inglês, português
e espanhol sem delimitação temporal. Resultados: Evidenciaram 729 publicações no período entre 1999 e
junho de 2016, sendo em maioria estudos originais. Das publicações 38,7% (282) foram provenientes dos
Estados Unidos; 93,2% (680) dos estudos foram publicados em língua inglesa; o ano com maior número de
publicações foi 2013 com 13,3% (97); a principal temática foi gestão de segurança com 46% (336) dos artigos
encontrados. Conclusões: Conclui-se que a produção científica foi crescente nos últimos 5 anos. A autoria dos
artigos foram predominantemente americana assim como os periódicos identificados, o que indicou a
necessidade de desenvolvimento de pesquisas em âmbito nacional.
Descritores: Segurança do paciente; Cultura organizacional; Hospital
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D E O RISCO DE PARTO
PREMATURO
Geórgia Rosa Reis de Alencar / Juliana Soares Severo / Jennifer Beatriz Silva Morais / Maísa Silva Primo /
Gustavo Henrique Sampaio Figueredo / Cristiane Cronemberger de Arruda Marques
Introdução: A deficiência de vitamina D materna está relacionada a diversos resultados, incluindo o
diabetes mellitus gestacional, pré-eclâmpsia e baixo peso ao nascer. Diversos estudos têm demonstrado
associação entre os níveis séricos de vitamina D em gestantes e parto prematuro (PP), no entanto, os resultados
ainda são controversos. Objetivo: Dessa forma, o objetivo dessa revisão foi trazer dados atuais sobre a
participação da vitamina D no risco de parto prematuro. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura,
com busca de artigos publicados nas bases de dados Pubmed, LILACs e Scielo, utilizando-se as palavras chave:
“vitamin D” ou “colecalciferol" ou "25 (OH) D” e “preterm birth”. Dos 213 artigos encontrados, 11 foram
utilizados. Resultados: Pesquisas têm evidenciado que a deficiência de vitamina D parece contribuir para o
PP. Associado a isso, têm sido verificado que gestantes apresentam deficiência desse nutriente. A vitamina D
pode regular tanto respostas imunes adquiridas como inatas da mãe e do feto, além de reduzir infecções
bacterianas por meio da indução de catelicidina em muitos tecidos. Dessa forma, essa vitamina atua como um
modulador imunitário, o que pode reduzir a possibilidade de parto prematuro através da inibição da inflamação
e regulação da função imune. Embora estudos tenham verificado resultados positivos sobre a suplementação
com vitamina D na redução do PP, outros não observaram nenhuma associação. Conclusão: Evidências
sugerem uma associação entre a deficiência de vitamina D e um risco cada vez maior de parto prematuro. No
entanto, mais estudos são necessários para entender melhor essa relação.
Descritores: Vitamin D. Colecalciferol. 25 (OH) D. Preterm birth.
USO DA PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO COMO MÉTODO DE SEGURANÇA DO
PACIENTE NA PEDIATRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Amanda Cristina Machado Lustosa / Andréia Borges de Moura Fé / Hélida Lessa de Aragão
Cardoso / Ionara Monsita Andrade / Janaina Pires Soares / Lucyanny Carvalho Viana
Introdução: A segurança do paciente é um tema que tem ganhado bastante discussão, devido sua
importância para a redução dos riscos. Os pacientes devem ser identificados por pulseiras padronizadas, que
deve ser colocada em um membro durante a internação ou atendimento de emergência. Objetivos: Verificar a
correta identificação dos pacientes. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de
experiência. A ação ocorreu no Hospital de Urgência de Teresina, na clínica pediátrica no mês de abril de 2016
e teve como público 44 pacientes. Os dados foram coletados por meio do instrumento de acompanhamento
elaborado pelas autoras, neste instrumento continha informações sobre: nome, idade, data de admissão,
enfermaria, leito, e presença da pulseira de identificação. Resultados: Pode-se verificar que dos 44 pacientes
observados, 16 estavam usando a pulseira de identificação, 8 crianças referiam algum tipo de alergia, apenas
3 delas estavam usando pulseira. Esse método visa melhorar a qualidade assistencial e a difundir uma cultura
de segurança. Conclusão: Contudo, esse mecanismo de segurança não vem sendo amplamente aplicado no
setor da Clínica Pediátrica do hospital em estudo, apresentando falhas inclusive na colocação de pulseiras de
cor laranja que identificam alergias.
Descritores: segurança do paciente; paciente; pediatria; criança.
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SEGURANÇA DO PACIENTE: UM IMPORTANTE PRINCÍPIO DA SAÚDE
Mariangela Francisca Sampaio Araújo / Francisco Marcelo Sampaio Araújo / Symone Carneiro Araújo /
Raimunda Carolina de Carvalho Loiola / Rinauria Marques Lima / Janaina Madeira Moura Fé Rabelo
Introdução: A segurança do paciente é definida como a redução do risco de danos desnecessários
associados à atenção à saúde, até um mínimo aceitável, pois, considerando-se a complexidade de
procedimentos e tratamentos, o potencial para o dano é real. Trata-se de um estudo descritivo a partir de uma
revisão bibliográfica, foram selecionados 10 artigos, no banco de dados do scielo, com descritores: segurança
do paciente, paciente, hospital, multiprofissional, no ano de publicação: 2005 a 2016. Mostra que a partir de
2011 e 2012 o número de artigos publicados no scielo com o título segurança do paciente aumentou para 10
trabalhos realizados correspondendo a 41,0%, no ano de 2007 e 2008 observou-se que caiu o número de
trabalhos com o título abordado. Mostra que, os tipos de segurança do paciente abordados nestes estudos, do
scielo, estão os eventos adversos com 8 trabalhos correspondendo a 34%, abordando eventos adversos de
medicamentos, de prontuários que não estão completos, de cirurgias, UTI, etc. Nota-se que, sobre erro de
medicações com 7 trabalhos publicados, correspondendo a 29%. Conclui-se que a segurança do paciente é
importante para ter uma assistência de qualidade e segura, sempre prevenindo os erros que os profissionais de
saúde podem cometer, e prevenir os eventos adversos, para assim evitar danos e morte do paciente.
Descritores: Segurança. Paciente. Hospital. Multiprofissional.
PREVENÇÃO DE QUEDAS: VISÃO MULTIPROFISSIONAL EM RELAÇÃO A SEGURANÇA DO
PACIENTE
Mariangela Francisca Sampaio Araújo / Francisco Marcelo Sampaio Araújo / Symone Carneiro Araújo /
Raimunda Carolina de Carvalho Loiola / Bernardo Cunha Araújo Filho / Janaina Viana Campos Leal Nunes
Introdução: As causas de quedas são multifatoriais, tanto fatores extrínsecos, como as mudanças no
ambiente ou a má iluminação, quanto os fatores intrínsecos, como a doença física, alterações neurológicas ou
comprometimento sensorial. Tem como objetivo Identificar as medidas de prevenção de quedas descrita na
literatura nos últimos anos. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura através da busca por
artigos científicos nas bases de dados Scielo e livros que abordassem o tema, critério de inclusão idioma
português. Nesta pesquisa foram encontradas 218 publicações e 04 livros, destes selecionados 93 artigos dos
quais foram compiladas as informações. Os resultados mostraram que os fatores intrínsecos são o uso
inadequado de medicamentos, perda progressiva de força nos membros, imobilidade, diminuição da visão e a
adição, marcha lenta com passos curtos. Já os fatores extrínsecos são o ambiente inseguro e mal iluminado,
tapetes soltos, obstáculos no caminho, como pequenos objetos soltos, fios. As medidas de prevenção para
quedas são acomodar objetos de uso cotidiano em local acessível, para evitar que o idoso utilize escadas,
colocar nas escadas iluminação adequada, corrimãos bilaterais, para banheiros o piso antiderrapante, barras de
apoio. Conclui-se que as quedas representam um grande problema para saúde, pois as pessoas, principalmente
idosos se tornam mais susceptíveis devido à fragilidade física e alterações biológicas. Algumas modificações
simples podem ser feitas, como uso de bengalas, iluminação nos ambientes domésticos, para a prevenção
desses acidentes.
Descritores: Acidentes por Quedas. Quedas. Multiprofissional.
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VIGILÂNCIA DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO NO PÓS-ALTA: EXPERIÊNCIA DO
SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DE UM HOSPITAL PARTICULAR
Mariza Márcia Rodrigues Gomes / Raissa Modesto Teixeira de Sá / Luana Tâmara Da Silva Sousa dos
Santos / Christiny Carvalho Couto de Paula / Rosânia Maria Araújo Oliveira / Eduardo Mendes de Carvalho
Introdução: A infecção do sítio cirúrgico (ISC) apresenta impacto relevante na morbimortalidade dos
pacientes acometidos, acarretando prejuízos físicos e emocionais e elevando os custos com o tratamento.
Diante da permanência hospitalar reduzida, a vigilância após a alta viabiliza a obtenção de dados de infecção
mais fidedignos. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência do Serviço de Controle de
Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital São Marcos – PI na vigilância das ISC no pós-alta. Métodos: Tratase de um estudo descritivo de relato de experiência realizado no SCIH do Hospital São Marcos, hospital
acreditado referência no tratamento oncológico do estado. Resultados: Em 2007 iniciou-se o processo de
vigilância ativa das ISC de egressos cirúrgicos. Os pacientes são orientados a retornar ao ambulatório para a
retirada de pontos pela enfermeira que informa ao SCIH a ocorrência da infecção por meio de sistema
informatizado. O retorno ambulatorial vem se consolidando, alcançando taxas de retorno acima de 97%. Outra
forma de rastreamento implantado há 1 ano ocorre por meio de ligações telefônicas diárias aos pacientes que
realizaram cirurgias com implantes, os quais são contactados com 1 mês, 6 meses e 1 ano após o procedimento
para verificação da presença de sinais de ISC. Conclusões: Alguns fatores dificultam o retorno ambulatorial
dos pacientes como falta de orientação para retorno, conveniência e comodidade de retirar os pontos em sua
região, bem como a questão financeira e geográfica. Na busca fonada ainda mantêm-se altas taxas de pacientes
não contactados.
Descritores: Infecção de Sítio Cirúrgico. Vigilância. Controle de infecção.
QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES QUE PARTICIPAM DE SESSÕES DE
MUSICOTERAPIA
João Caio Silva Castro Ferreira / Henrique Rafael Pontes Ferreira / Suyanne Freire de Macedo
Introdução: Musicoterapia é a utilização da música e seus elementos por um musicoterapeuta
qualificado, com um cliente ou grupo, num processo para promover a comunicação, aprendizagem e outros
objetivos terapêuticos relevantes (TAETS,2013). Objetivo: Analisar os benefícios ofertados pela prática da
musicoterapia entre os seus praticantes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada em junho
de 2016, a partir de publicações colhidas na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO) e
LILACS, utilizando-se como descritores: Música, Musicoterapia e Saúde Mental. A pesquisa resultou um total
De 397 artigos, foram selecionados quatro artigos, por estarem na língua portuguesa e serem publicações dos
últimos cinco anos. Resultados e Discussão: Nos artigos analisados a terapia foi destinada as pessoas com
alguma doença mental, idosos institucionalizados e profissionais da saúde. Durante as terapias, percebeu-se o
quanto ela influi na redução do estresse e melhoria na qualidade de vida, além disso, constatou-se a redução
da solidão entre os pacientes, melhor estímulo da auto-expressão e maior interação entre os participantes.
Proporcionando aos pacientes um suporte psicoespiritual, que promoveu momentos de alegria e emoção.
Conclusão: Promover a saúde mental e sempre complicado, afinal é sempre exigido novas técnicas para que
as pessoas sejam cativadas, todavia a musicoterapia destaca-se por captar facilmente a atenção do seu público,
trazendo-lhes melhoras consideráveis em sua saúde mental.
Descritores: Musicoterapia. Saúde Mental
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A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL FRENTE AO PACIENTE EM CUIDADOS PALIATIVOS PÓS
UTI
Francisco Lopes / Kelly Schneider / Neivane Fernandes / Zaira Mesquita
Introdução: Este estudo trata-se de uma relato de experiência, que tem por objetivo relatar as vivências
de uma equipe multiprofissional frente ao atendimento a pacientes oncológicos pós alta da UTI, na ótica da
equipe multiprofissional de residentes. A construção deste relato de experiência surgiu da necessidade de
compartilhar os aspectos vivenciados pelos autores, diante da prática cuidados paliativos direcionado a
pacientes oncológicos na clínica médica, de um grande hospital, no Piauí. Abordagem qualitativa, com a
problemática desenhada a partir de métodos descritivos, observacionais e de percepção. A etapa da residência
que resultou na produção deste relato aconteceu no período de Março a Junho de 2016. A submissão para
apreciação ética foi dispensável, por se tratar de relato de experiência dos autores. Utilizou-se das seguintes
técnicas de coleta de dados: observação estruturada (pesquisadores participante), consulta ao atendimento
clínico, participação nas atividades clínicas/gerenciais, análise da estrutura física das enfermarias. A descrição
do relato de experiência aparece neste estudo, em três momentos, a fim de facilitar o entendimento das
situações vivenciadas pelo residentes multiprofissional. Assim, os momentos são: contextualização do cenário
de trabalho, como é vivenciado o cuidado paliativo na enfermaria e dia-a-dia dos residentes multiprofissionais
nos cuidados paliativos. Ao final desta experiência é possível perceber que a oportunidade de vivenciar
cuidados paliativos no paciente oncológico, pós-UTI, representou uma evolução no processo de aprendizagem
como equipe multiprofissional, onde a prática demandou aprofundamento teórico para ser eficaz. O fato de
vivenciar o processo de cuidado paliativo, em algumas oportunidades aprimorou e agilizou a conduta da equipe
multiprofissional resultando em amadurecimento, em condutas posteriores. E por fim, a experiência descrita
neste trabalho trata-se de uma faceta da atuação de residentes multiprofissional, que tem a construção por meio
do trabalho continuo, e do compartilhamento do saber e apoio mútuo, a fim de alcançar um objetivo em
comum, que neste caso foi promover o morrer com dignidade.
Descritores: Cuidados Paliativos, Oncologia e Unidade de Terapia Intensiva
A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL INTERDISCIPLINAR E OS DESAFIOS NA COMUNICAÇÃO
DE NOTÍCIAS DIFÍCEIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Tássio Breno de Sousa Lopes Lavôr1; Lidiane Cristina Silva Isaías2; Gabriela de Sousa Dantas Cunha3;
Susane de Fátima Ferreira Castro4; Marcelle Napoleão do Rêgo Formiga5
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) atende pacientes clinicamente graves, sendo
considerada uma cenário critico, onde os pacientes podem evoluir rapidamente para uma instabilidade clínica1.
Dentro desse contexto os profissionais da saúde se deparam com a dificuldade de comunicar ao paciente e aos
familiares agravamentos e mudanças no prognóstico2. Objetivos: descrever o processo de comunicação na uti,
analisar os impasses da comunicação entre a equipe de saúde e junto aos familiares e propor alternativas de
melhoria no fluxo comunicativo. Método: Relato de experiência de uma equipe de residentes do programa de
Residência Multiprofissional em Terapia Intensiva do Adulto da Universidade Estadual do Piauí em um
hospital-escola público do estado. Trata-se de uma descrição de recortes da realidade de uma UTI. Resultado:
observou-se que a comunicação entre os profissionais acontece, muitas vezes, de forma desarticulada e pouco
efetiva, especialmente em situações em que ocorrem intercorrências clínicas não esperadas o que interfere na
construção de um discurso uniforme e corente entre os envolvidos no cuidado, acarretando em desencontros
de informações, principalmente nas que serão repassadas aos familiares. Conclusão: Conclui-se que existe a
necessidade de sensibilizar a equipe de saúde para importância de uma fala uniforme e mais objetiva. Para isso
faz-se necessário informações de continuidade durante a passagem de plantão, tanto relacionadas com o
cuidado com paciente como na atenção com a família. O discurso não coerente embaraça as ideias dos
familiares diante da fragilidade do momento que passam.
Descritores: Terapia Intensiva; Barreiras de Comunicação; Residência não Médica.
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INFECÇÃO HOSPITALAR DE ACORDO COM A TOPOGRAFIA EM UM CENTRO DE
TERAPIA INTENSIVA
Tássio Breno de Sousa Lopes Lavôr / Sônia Maria de Araújo Campelo / Kelly Neuma Lopes de
Almeida Gentil Schneider / Danielle Vilela Lopes3; Maria Do Carmo Campos Pereira / Jainara
Delane Silva Pinheiro
Introdução: A assistência de enfermagem é desafiada constantemente por infecções potencialmente
relacionadas a procedimentos invasivos, o que resulta no aumento do tempo de internação, em custos e na
morbimortalidade. Em Centros de Terapia Intensiva (CTI), o paciente está mais exposto ao risco de infecção,
por seu estado clínica, pela gravidade do quadro de saúde, bem como da grande variedade e incidência de
procedimentos invasivos realizados1-3. Objetivo: Identificar a prevalência de infecções hospitalares de acordo
com topografia e uso de procedimento invasivo em um Centro de Terapia Intensiva. Método: É um estudo de
campo do tipo exploratório descritivo de abordagem quantitativa, desenvolvido em um CTI com todos os
pacientes internados no período de 3 meses da coleta. O mesmo situa-se em um Hospital Público e de Ensino,
referência na rede do Sistema Único de Saúde no Piauí. Resultados e Discussão: Dos 17 pacientes que foram
acometidos com infecção respiratória, 14 estavam em uso de Ventilação Mecânica, equivalendo a (87,5%), já
em relação à infecção circulatória, esta acometeu 6 pacientes, onde todos estavam em uso de Cateter Venoso
Central, o que equivale a (10,9%) do total de 55 pacientes em uso. Um fator de relevância também identificado
nesse estudo foi a prevalência mínima de infecção urinária, dos 127 pacientes em uso de Sonda Vesical, apenas
1 (0,8%) desenvolveu a infecção no sítio urinário. Analisou-se também a correlação de variáveis com a
presença de infecção hospitalar, tais como: procedência, perfil, permanência e evolução do caso. Conclusão:
Pacientes que adquiriram infecção, em sua maioria, estão com um dispositivo invasivo no sitio de surgimento
da mesma, evidenciando o risco aumentado e a relação da infecção com o uso de tais procedimentos.
Descritores: Terapia Intensiva; Infecção Hospitalar; Prevalência.
PREVALÊNCIA DE PROCEDIMENTOS INVASIVOS EM UM CENTRO DE
TERAPIA INTENSIVA
Tássio Breno de Sousa Lopes Lavôr1; Sônia Maria de Araújo Campelo2; Lorena Uchôa Portela
Veloso3; Leila Patrícia Oliveira Teles Veras4
Introdução: Em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) o uso de avanços tecnológicos relacionados
principalmente com o uso de dispositivos invasivos é rotineiro, como forma de garantir métodos diagnósticos
e terapêuticos. Na UTI os métodos invasivos são importantíssimos para a prática atual da medicina, pois em
sua maioria, as condições clínicas dos pacientes predispõem ao uso de procedimentos invasivos, tais como
Ventilação Mecânica, Cateter Vesical de Demora e Cateter Venoso Central1-2. Objetivo: Objetivou-se com
esse estudo avaliar a prevalência de procedimentos invasivos em pacientes de um Centro de Terapia Intensiva
(CTI). Método: É um estudo de campo do tipo exploratório descritivo de abordagem quantitativa. A pesquisa
foi desenvolvida em um CTI, situado em um Hospital Público e de Ensino, referência na rede do Sistema
Único de Saúde no Piauí. Resultados e Discussão: Evidenciou-se que numa população de 170 pacientes
internados no CTI no período da coleta (3 meses), destes (83%) estavam em uso de um ou mais procedimentos
invasivos, bem como suas prevalências de forma isolada e associados, relacionou-se variáveis como:
procedência, diagnóstico, perfil e evolução do caso. Na terapia intensiva são prestados cuidados para pacientes
clinicamente graves e que podem ter internações prolongadas. O uso se torna, portanto uma ferramenta
necessária para garantir um cuidado adequado no tratamento desses pacientes, cujo quadro geralmente é de
instabilidade hemodinamicamente, necessitando de recursos mais apropriados e seguros para a terapia clínica
e sobrevida desses pacientes3. Conclusão: Conclui-se que pacientes dentro de um CTI estão mais suscetíveis
ao uso de procedimentos invasivos, o que explica a alta prevalência de seu uso quando comparadas a outras
unidades de internação dentro de um ambiente hospitalar, no entanto, se sabe que métodos invasivos eleva a
chance de acometimentos de infecção hospitalares, alertando para o seu uso com uma vigilância prioritária
sobre a manutenção dos mesmos.
Descritores: Terapia Intensiva; Procedimentos Invasivos; Prevalência.
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UMA ABORDAGEM INTERPROFISSIONAL FRENTE AOS CUIDADOS AO PACIENTE EM ME:
UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Alda Vanessa Cardoso / Danielle Vilela Lopes / Ingrid Alves Dias / Gisela Lustosa Serafim / Rodrigo
Amorim Oliveira Nunes
Introdução: A definição de morte encefálica (ME) no Brasil dá-se como a cessação irreversível e total
das funções cerebrais, incluindo o tronco encefálico. O cuidado do paciente em ME é vivenciado pelos
profissionais de saúde como uma situação desafiadora do ponto de vista ético e profissional, o que leva a
necessidade de uma equipe interprofissional para um melhor planejamento da assistência ao paciente em ME.
Objetivo: levantar em bancos de dados virtuais artigos referentes à abordagem interprofissional frente aos
cuidados do paciente em ME. Metodologia: Utilizou-se as bases de dados virtuais BVS e Pubmed, de acordo
com os critérios de inclusão, nos idiomas português e inglês a partir de 2011 até 2016, utilizando-se como
descritores: morte encefálica, cuidados paliativos, UTI e equipe de assistência ao paciente. Resultados: A
atenção holística e individualizada só poderá ser alcançada através da interdisciplinaridade, na qual cada um
tem seu papel específico, mas agindo de forma integrada em vista de assistência de qualidade. Conclusão: A
equipe que presta cuidados ao paciente com diagnóstico de ME, necessita ter um olhar além, e enxergar que
esse paciente merece uma morte digna e humanizada.
Descritores: morte encefálica, UTI e equipe de assistência ao paciente.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NO TRATAMENTO DE PACIENTES EM UTI: UMA
REVISÃO INTEGRATIVA
Danielle Vilela Lopes1; Tassio Breno de Sousa Lopes Lavor2; Kelly Neuma Lopes de Almeida Gentil
Schneider3; Maria do Carmo Campos Pereira4; Jainara Delane Silva Pinheiro5
Introdução: A prescrição simultânea e consequente administração de vários medicamentos, é uma
prática rotineira das Unidades de Terapia Intensiva, porém uma situação de risco, pois predispõe à ocorrência
da interação de medicamentos aumentando ou diminuindo sua eficácia e elevando o risco de eventos adversos.
Objetivo: Trata-se de uma revisão integrativa que teve como objetivo buscar e avaliar as evidências científicas
disponíveis sobre interações medicamentosas no âmbito da terapia intensiva nos últimos cinco anos. Métodos:
Para tanto, a seleção dos estudos foi realizada no banco de dados da BVS, utilizando os descritores: prescrição
de medicamentos, UTI e incompatibilidade de medicamentos, a partir de critérios de inclusão como ano,
idioma e texto completo. Resultados: A apresentação dos artigos incluídos nessa revisão integrativa foi
distribuída em tabelas, considerando os seguintes pontos: autor, ano de publicação, país do estudo, fonte e
resultados relevantes. Discussão: A grande maioria de prescrições apresentaram interação medicamentosa
classificada como moderada, sendo possíveis causas de danos permanentes e aumento do período de
hospitalização desses pacientes. Conclusão: Assim, faz-se necessário o conhecimento dessas interações por
parte de toda equipe, para que a atuação seja embasada na farmacovigilância dessas prescrições, diminuindo
possíveis eventos adversos e iatrogenias nas UTI´s.
Descritores: prescrição de medicamentos; UTI e incompatibilidade de medicamentos.
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