sistema renal e urinário

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SISTEMAS RENAL E URINÁRIO
Enf. Juliana de S. Alencar
HC/UFTM
Dezembro de 2011
CONSIDERAÇÕES GERAIS
É de extrema importância para a vida a
função adequada dos sistemas renal e
urinário.
A principal função é manter o estado de
homeostasia do organismo regulando os
líquidos e eletrólitos, removendo os
resíduos e fornecendo hormônios
envolvidos na produção de eritrócitos,
metabolismo ósseo e hipertensão.
É comum a disfunção desses sistemas,
podendo ocorrer em qualquer idade e com
graus variados de intensidade.
ANATOMIA E FISIOLOGIA
Os sistemas renal e urinário incluem
os rins, ureteres, bexiga e uretra.
RINS
São um par de estruturas vermelhoacastanhadas em formato de feijão.
Estão localizados no retroperitônio
(atrás e fora da cavidade peritoneal),
na parede posterior do abdome.
O rim direito é menor que o esquerdo
devido à localização do fígado.
A glândula supra-renal localiza-se no
ápice de cada rim.
RINS
O parênquima renal é dividido em duas
partes: o córtex e a medula.
A medula é a parte interna do rim. Ela
contém as alças de Henle, os vasos, os
ductos coletores, as pirâmides renais,
cálices e pelve renal.
O córtex, por sua vez, localiza-se mais
afastado do centro do rim, contendo os
néfrons (unidades funcionais do rim).
A pelve renal é composta pela artéria
renal, veia renal e ureteres.
RINS
RINS
Os rins recebem 20 a 25% do débito
cardíaco total, significando que todo o
sangue do organismo circula através dos
rins aproximadamente 12 vezes por hora.
A artéria renal origina-se da aorta
abdominal, que se divide em vasos cada
vez menores, formando as arteríolas
aferentes ramificando-se em glomérulo.
O glomérulo é o responsável pela filtração
glomerular.
FUNÇÕES DO RIM
Formação de urina.
Excreção dos produtos residuais.
Regulação dos eletrólitos.
Regulação do equilíbrio ácido-básico.
Controle do balanço hídrico.
Controle da pressão arterial.
Clearance renal.
Regulação da produção de eritrócitos.
Síntese da vitamina D.
Secreção de prostaglandinas.
Regula o equilíbrio de cálcio e fósforo.
Ativa o hormônio do crescimento.
URETERES, BEXIGA E URETRA
Ureteres são longos tubos
fibromusculares que conectam cada
rim à bexiga. Medem,
aproximadamente, 24 a 30 cm de
comprimento.
A urina formada nos rins, através dos
néfrons, flui para dentro da pelve
renal e, em seguida, para dentro dos
ureteres.
URETERES, BEXIGA E URETRA
A bexiga é um saco muscular e oco.
Sua capacidade é de
aproximadamente 300 a 500ml de
urina.
A uretra origina-se na base da
bexiga. No homem, ela atravessa o
pênis; na mulher ela desemboca
anterior à vagina.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
ITU
São infecções causadas por
microorganismos patogênicos que
envolvem o trato urinário superior ou
inferior.
CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS
Muitas ITU são adquiridas na comunidade.
A E. coli é o organismo mais comum
observado nos pacientes.
As ITU complicadas ocorrem nas pessoas com
anormalidades urológicas ou cateterismo
recente e, com freqüência, são adquiridas
durante a hospitalização.
É o segundo motivo mais comum pelo qual os
pacientes procuram os cuidados médicos.
Muitos casos ocorrem em mulheres.
Os casos de ITU aumentam com a idade e
incapacidade.
GRUPOS DE RISCO
Clientes:
Hospitalizados.
Mulheres.
Idosos (institucionalização).
Imunodeprimidos.
Clientes com AVC.
Clientes com neuropatia autônoma.
Clientes com hiperplasia prostática ou carcinoma,
estenose da uretra e bexiga neuripática.
Clientes com confusão mental e demências.
CAUSAS
Cateterismo vesical
Incapacidade ou falha em esvaziar a bexiga por
completo
Fluxo urinário obstruído (anormalidades congênitas,
estenoses uretrais, tumores, cálculos, anormalidades
neurológicas)
Imunodepressão
Inflamação da mucosa uretral
Condições contribuintes: diabetes melito, gravidez,
distúrbios neurológicos, gota
Imobilidade no leito
Doenças crônicas
Uso freqüente de agentes antimicrobianos.
Úlceras de pressão infectadas.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Disúria.
Sensação de queimação (ardência) à micção.
Freqüência (micção mais freqüente).
Urgência.
Noctúria (despertar à noite para urinar).
Incontinência.
Dor suprapúbica ou pélvica.
Hematúria.
Dor lombar.
Febre.
COMPLICAÇÕES
Bacteriúria.
Sepse.
Choque.
PREVENÇÃO
Higiene íntima.
Higiene das mãos.
Ingestão adequada de líquidos.
Hábitos de micção.
OBJETIVOS E METAS DA
ENFERMAGEM
Promover alívio da dor.
Monitorar e tratar as complicações potenciais.
Promover o cuidado e auto-cuidado.
Compreender a fisiopatologia da ITU.
Identificar os sinais e sintomas da ITU.
Conhecer as abordagens terapêuticas.
Minimizar a ansiedade dos clientes.
Assegurar a qualidade da assistência de
enfermagem.
Diminuir o tempo de hospitalização.
INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM
Verificação de sinais vitais.
Observar estado clínico do paciente.
Proporcionar repouso no leito.
Monitorizar temperatura corporal (febre).
Administrar terapêutica prescrita.
Oferecer suporte nutricional.
Oferecer higiene pessoal e íntima.
Fornecer apoio e orientação ao paciente e
familiares em relação à doença e ao
tratamento.
CUIDADOS RELACIONADOS AO
REGISTRO
Deve ser realizado de forma clara e objetiva e
conter informações referentes à condição do
cliente.
Nível de consciência.
Sinais e sintomas.
Queixas.
Terapêutica instituída.
Peso corporal.
Controle dos sinais vitais e balanço hídrico.
Ingestão alimentar.
Posicionamento no leito.
Intercorrências.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
POTTER, P.; PERRY, A.G. Fundamentos de
enfermagem. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
1480p.
MURTA, G.F. Saberes e Prática: guia para ensino
e aprendizado de enfermagem. 5. ed. São Paulo:
Difusora. 2009.
SMELTZER, S.C; BARE, B.G. Brunner &
Suddarth – Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica. 11. ed. Rio de Janeiro, Guanabara,
2008.
TAYLOR, C.; LILLIS,C.; LEMONE, P.
Fundamentos de enfermagem. 5 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2007.1592p
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