Ciências - 7 ano Estudo Dirigido – PROVA Aluna: Leticia Fernandes Sobral, 7° B. Prof. Roberto Oliver. Características gerais das plantas! A ciência que estuda e classifica as plantas é a Botânica; São pluricelulares e eucariontes, ou seja, todas as plantas possuem células organizadas em tecidos; Apresentam ciclo de vida dividido em fases ou etapas; São organismos produtores, para isso realizam fotossíntese. A estrutura da celula da planta: Parede celular externa, rígida e espessa, que serve para sustentação, graças a presença de celulose em sua composição; Vacúolos, que tem a função de armazenar substâncias nutritivas; Cloropasto é responsável pela fotossíntese; Clorofila é um pigmento verde que absorve energia da luz solar; Núcleo é o centro de comando da célula; Citoplasma nele se encontram, pequenas estruturas responsáveis por realizar funções vitais. Diversidade de plantas De acordo com suas características, as plantas são divididas em quatro grandes grupos: Criptógamas Briófitas Pteridófitas fanerógamas Gimnospermas Angiospermas. Os principais critérios para essa divisão em grupos sem sentenças de tecidos vasculares (vasos condutores), responsáveis pelo transporte de água e nutrientes na planta, e a presença de órgãos vegetais como raízes, caule, folhas, flores, frutos e sementes( órgãos reprodutores visíveis a olho nu). Briófitas: Os musgos e as hepáticas, são algumas Briófitas; São plantas pequenas de cor verde-escura, encontradas em lugares sombreados e úmidos; São avasculares, ou seja, não possui canais para o transporte de seiva (água e nutrientes), a água e os nutrientes são transportados de uma célula para outra, esse processo limita o tamanho da planta, além caracterizar seus órgãos como primitivos. Órgãos primitivos: rizoides, cauloides e filoides. A água é importante na reprodução dos musgos, sem ela não há como ocorrer o ciclo de reprodução. O ciclo apresenta duas fases: uma chamada de gametófito, que se característica pela produção de gametas (fase duradoura); A segunda é o esporófito, onde há produção de esporos. Reprodução das Briófitas: Quando o ambiente está úmido(chovendo), as estruturas reprodutoras produzem gametas. O encontro dos gametas, pelas gotas de chuva, possibilita a fecundação e a formação do zigoto. Desse zigoto, em cima do musgo feminino, começa a se desenvolver estrutura da cápsula, marcando a segunda fase da vida do musgo. Dentro dessa cápsula, esporos se formam. Quando são libertados no solo úmido, os esporos germinam e originam um novo musgo verde, um novo gametófito que recomeçará o ciclo da planta. Pteridófitas São algumas delas samambaias, cavalinha e licopódios; A presença de vasos condutores faz com que as pteridófitas sejam maiores que os musgos; Há milhões de anos, elas dominavam as passagens da Terra; Possuem raiz, caule e folhas; O controle da transpiração e a presença de vasos condutores (primeiras a possuírem) permitindo que possa se desenvolver em ambientes com quantidade de água e luz variáveis; A presença de um caule subterrâneo, o rizoma, de onde partem raízes subterrâneas e folhas vistosas e verdes, aéreas. Reprodução das pteridófititas: É muito comum que os esporos se encontre agrupados na parte de baixo das folhas, em conjunto chamados de soros; A fecundação ocorre quando o ambiente está úmido; 1° Fase – Os esporos são liberados, germinam e originam uma pequena folha, em forma de coração , que tem os órgãos femininos e masculinos da planta, o gametófito; 2° Fase – Começa quando o embrião formado no gametófito começa a se desenvolver e originam o esporófito (fase duradoura), com rizoma, raízes e folhas. Quando adultas, as folhas de samambaias produzem esporos e, quando os liberam, eles se dispersam no ar em condições favoráveis de umidade germinam e dão início a um novo ciclo. Gimnospermas - Características Pinheiros, os credos e as sequoias são algumas; Estrutura formada por raízes, caule, folhas, flores (modificação foliar – estróbilos) e sementes. Ausência de frutos, faz com que sejam classificados como gimnospermas (semente nua); Se desenvolvem em ambientes frios; O pinheiro-do-paraná, é a mais comum e a semente pinhão é muito usada como alimento; São plantas de grande porte (caules altos e espessos) As folhas têm forma de agulha e podem viver até 14 anos nos galhos; As flores não tem néctar, cores vistosos ou odores, daí a polinização nesses vegetais é feita pelo vento (anemófila); Reprodução das gimnospermas Não a flor, mas há um conjunto de folhas modificadas chamado de estróbilo. (Não possuem pétalas macias nem cores atrativas). É no estróbilo masculino que encontramos o pólen; e no feminino, o óvulo. A união de gametas femininos e masculinos as originaram o embrião. O pólen introduz uma estrutura denominada tubo polínico, um canal que leva o gameta masculino ao óvulo, sem a dependência da água. Nas gimnospermas.,os grãos de pólen são abundantes e carregadas pelo vento. Angiospermas São as plantas consideradas as mais completas, encontramos vários tipos de raízes, caules, folhas, flores, frutos e sementes. Depois de formado, o fruto amadurece. Suas cores, texturas e odores atraem animais, ou ele cai no solo, adubando-o para a germinação de suas sementes. Levada por animais, a parte carnosa serve de alimento e as sementes são jogadas. Se caírem em lugar onde as condições favorecem a germinação, uma nova planta se desenvolverá. Os órgão das plantas Nessas plantas, existem os órgãos relacionadas às funções de manutenção delas, como absorver a água e produzir alimentos. Esses são órgãos vegetativos, como folhas, caule e raiz; Há também os órgãos responsáveis pela perpetuação da planta, os chamados órgãos reprodutivos, são esses flores os frutos e as sementes; Raizes Tem como função, a fixação da planta no solo e absorção de água e sais minerais; Essas substâncias formam a seiva bruta, usada para produzir açúcar no processo de fotossíntese e que é levada até as partes da planta responsáveis por realizar esse processo (geralmente as folhas). Em seguida, o caule distribui esses nutrientes ricos em energia, chamados agora de seiva elaborada, para todo o restante da planta; Para poderem crescer e absorver água e nutrientes, as raízes possuem partes especificadas, cada uma com uma função; Partes das raizes Para absorver os nutrientes, as raízes possuem regiões especiais com pelos absorventes: prolongamentos microscópios das células periféricas da raiz. Ao crescerem e penetrarem em entre as partículas do solo, os pelos fazem a retirada da água e sais minerais para a planta. As plantas podem apresentar raízes com características bem variadas, dependendo de suas condições. Raízes Subterrâneas As raízes que estão no solo; Raízes aéreas São aquelas que ficam fora do solo, essas raízes tem problemas para respirar, porque o solo tem pouco oxigênio disponível, além disso, é um ambiente muito instável, o que dificulta a fixação das raízes. Raízes aquáticas Encontradas em lagos e rios, essas raízes apresentam acúmulo de ar para reduzir o peso e facilitado a flutuação; Caules São estruturas de sustentação da planta e liga a raiz, as folhas. As seivas são conduzidas através de um conjunto de vasos, composto de células largas em forma de tubo, unidas em feixes que vão das raízes as folhas. Os tubos mais largos compõem o xilema, por onde passam a água e os sais minerais absorvidos pela raiz, a seiva bruta.(de baixo pra cima – ascendente) Os tubos mais delicados formam o floema, por onde circula a água e os produtos da fotossíntese, a seiva elaborada, que será distribuída a todas as regiões da planta. ( geralmente de cima pra baixo – descendente) O que sobrar pode ficar armazenado nas raízes ou no caule. Floemas são geralmente no sentido descendente, mas quando a planta está formando folhas, flores ou frutos a seiva orgânica pode ser movimentada também no sentido ascendente, as reservas feitas na raiz são deslocadas para as regiões onde há a necessidade de alimento e energia. Partes do caule O nó é a região do caule onde surgem as gemas (brotos) de folhas ou flores que depois darão origem aos frutos. A região entre dois nós é denominada de entrenó. A gema apical é formada por um conjunto de células que constantemente se multiplicam, promovendo o crescimento em comprimento da planta. As gemas laterais, localizadas nos nós da planta, promovem o crescimento dos galhos. Caules aéreos Caules Subterrâneos São aqueles que crescem embaixo do solo; Caules aquáticos São típicos de plantas aquáticas, como Vitória Régia, o Aguapé e a Elódea. Em geral, são pouco desenvolvidos. Folhas As folhas são órgãos vegetais em forma de lâmina; Tem cor verde, devido a presença de cloroplastos que tem a clorofila; Suas principais funções são: realizar a fotossíntese, a respiração e a transpiração; A fotossíntese ocorre nos cloroplastos, que tem clorofila. É esse pigmento verde que absorve a luz solar necessária para que os cloroplastos desencadeiam a reação de fotossíntese. A maior parte dos cloroplastos de uma planta se encontra dentro das células das folhas. Por isso, a folha é considerada uma estrutura adaptada a fotossíntese. Fotossíntese e transpiração Na fotossíntese, as plantas utilizam gás carbônico, água e luz. Como produtos finais, têm-se açúcares e oxigênio. Transpiração - a planta elimina o excesso de água na forma de vapor para o ambiente, garantindo assim a manutenção de um a temperatura ideal para as suas funções vitais. No limbo, há estruturas chamadas estômatos, que são responsáveis pelas trocas gasosas entre a planta e o ambiente. Os estômatos tem em sua região central uma abertura, o estíolo, que permite a penetração de oxigênio para respiração e de gás carbônico para fotossíntese. Ao mesmo tempo, pelo estíolo aberto ocorre a saída do vapor da água da transpiração. Porém, quando a transpiração excessiva, a planta fecha os estíolos dos estômatos e reduz drasticamente a perda de vapor d’água. Modificações foliares As folhas podem apresentar algumas modificações que permitem maior proteção. Como por exemplo espinhos, bractérias e as folhas de plantas insetívoras. Os espinhos dos cactos são folhas modificadas com a função de proteger e reduzir a perda de água por transpiração. O ambiente em que vivem é muito seco e, com uma folha muito grande, a transpiração seria maior. As bractérias são um conjunto de folhas responsáveis por proteger as flores. Em geral elas são bem parecidas com as flores. As plantas insetívoras, que crescem em solos com carência de certos minerais. A fim de suprir sua carência, elas usam suas folhas, que funcionam como armadilha, para capturar insetos. Flores A flor é uma estrutura relacionada com a reprodução das angiospermas; Geralmente todas tem a mesma estrutura; Elas tem estruturas de proteção e estruturas de reprodução; Proteção – o cálice, geralmente verde e formada por sépalas, protege a flor; a corola, formada por pétalas, protege os órgãos sexuais da flor e com seu colorido atrai animais para polinização. Reprodução - o androceu é formado por estames e cada um deles apresenta uma haste chamada filete, que sustenta a antera, dilatação em que ocorre a produção dos grãos de pólen. O gineceu apresenta três regiões: o estigma, onde o grão do pólen fica aderido; estilete, peça alongada em que ocorre o crescimento do tubo polínico, que leva os gametas masculinos até o ovário, onde estão os óvulos das plantas. Polinização e fecundação POLINIZAÇÃO As plantas frequentemente são visitadas por animais que vão em busca de alimentos, um lugar para acasalar e, até mesmo colocar ovos. Esse processo é conhecido como polinização. Anemofilia - quando realizada pelo vento; Entomofila - quando feito por insetos; Ornitofila - quando realizada por aves; Quiropterofilia - quando realizada por morcegos; FECUNDAÇÃO O grão de pólen se fixa sobre o estigma por causa da presença de um líquido pegajoso. Do grão de pólen formam-se um tubo fino, chamada tubo polínico, que desce pelo carpelo até encontrar um óvulo, que fica dentro do ovário da flor. Do encontro da célula reprodutora masculina presentes no tubo polínico com a célula feminina do óvulo, surge o embrião, que fica no interior das sementes. Esse processo é conhecido como fecundação. Após a fecundação, o ovário incha, as pétalas e os estames murcham até cair começa a formação dos frutos. Frutos São o resultado do desenvolvimento do ovário da flor após a fecundação do óvulo e da formação da semente; Os frutos podem ser carnosos, quando forem suculentos e macios. Podem ser secos, quando forem rígidos; Alguns frutos se abrem quando estão maduros e, sozinhos, liberam as sementes, sendo denominados frutos deiscentes. Outros não soltam as sementes são: os indecentes; Quando o fruto é formado por um receptáculo floral ou pendúculo. Nesse caso, dizemos que se trata de um pseudofruto. Por exemplo, no caju, a parte mole, suculenta, é resultados do desenvolvimento do pedúnculo. Já a castanha é o fruto verdadeiro, já que se originou do desenvolvimento do ovário. Sementes Se formam a partir do óvulo fecundado. Dentro delas, há uma substâncias de reserva nutritiva (cotilédone) e o embrião. O embrião pode permanecer dentro de uma semente, sem crescer, por muito tempo. Quando a umidade, a temperatura e outras condições são favoráveis, ela começa a se desenvolver. A germinação da semente é o começo do desenvolvimento de uma nova planta. Para germinar, a semente absorve a água do seu entorno e, à medida que o embrião cresce, vai usando os alimentos armazenados em seu interior, até a casca se rompe e ele possa sair. Dicotiledôneas: duas estruturas nutritivas( 2 cotilédones), exemplo: feijão, amendoim. Monocotiledôneas: uma estrutura nutritiva( 1 cotilédones), exemplo: milho, coco, cana-de-açúcar.