Resumo das características do medicamento 1. Denominação do Medicamento Dolocalma, 575 mg, cápsulas duras 2. Composição Qualitativa e Quantitativa Cápsulas: metamizol magnésico (hexahidratado) .... 575 mg Lista completa de excipientes, ver secção 6.1 3. Forma farmacêutica Cápsula 4. Informações clínicas 4.1 Indicações terapêuticas Como analgésico potente, Dolocalma é indicado nas seguintes situações: Dor intensa aguda Dor espasmódica marcada (cólica das vias biliares, rins e vias urinárias inferiores) Febre alta resistente a outros antipiréticos Dor tumoral Não utilizar em situações de dor ligeira. 4.2 Posologia e modo de administração A dose média habitual é variável, de acordo com a idade e condição física do doente, assim como a intensidade e duração do processo doloroso. No entanto, a dose recomendada é de: Cápsulas – uma cápsula, por via oral, 3 a 4 vezes por dia. Deglutir com água, ou outro líquido. Aconselha-se a sua toma às refeições. 4.3 Contra-indicações A administração de Dolocalma está contra-indicada em doentes com hipersensibilidade a qualquer dos seus componentes, e em casos de porfíria, anemia aplástica, úlcera péptica e doentes com deficiência em glucose-6-fosfato-desidrogenase. Está também contra-indicada a administração a doentes com história de hipersensibilidade, nomeadamente anafilaxia ou agranulocitose, associada à administração demetamizol ou outros derivados da pirazolona, e em indivíduos que tenham manifestado sintomas de asma, rinite e/ou urticária, angioedema e/ou choque anafiláctico após administração de ácido acetilsalicílico, paracetamol e outros AINEs. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Em tratamentos muito prolongados ou com doses muito elevadas, deve fazer-se controlo hemocitológico. Doentes com perturbações pré-existentes de hematopoiese só devem utilizar metamizol sob supervisão médica. O tratamento deve ser imediatamente interrompido se surgirem sinais ou sintomas sugestivos de: Anafilaxia - respiratórios (edema das mucosas, rouquidão, estridor, sibilos), cardiovasculares (taquicárdia, hipotensão), cutâneos (prurido, urticária, angioedema) Agranulocitose - sinais e/ou sintomas sugestivos ou compatíveis com infecção. Os doentes deverão ser informados sobre este facto e imediatamente o tratamento com metamizol e consultar de desenvolverem os sintomas descritos. Face aos riscos associados à utilização de metamizol, os esperados deverão ser equacionados contra os potenciais alternativas terapêuticas. avisados para interromper imediato o seu médico se benefícios que podem ser riscos, tendo em vista as Os doentes que sofreram uma reacção de hipersensibilidade com o metamizol não devem ser reexpostos a este fármaco. O metamizol sob a forma injectável, particularmente por via intravenosa, deve aplicar-se muito lentamente (entre 3 a 5 minutos) pois há a possibilidade de provocar adinamia e alterações respiratórias, merecendo especial atenção os doentes com tensão arterial baixa (Pressão sistólica inferior a 100 mmHg) e doentes com situações de instabilidade cardiovascular. Em doentes com doença hepática crónica, a biotransformação do metamizol nos seus principais metabolitos activos está reduzida, pelo que poderá ser necessário ajustar a dose. 4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interacção A acção do metamizol é potenciada por outros analgésicos, hipnóticos e barbitúricos. A sua administração simultânea com clorpromazina pode dar origem a hipotermia severa e, em simultâneo com ciclosporina pode levar à diminuição dos seus níveis sanguíneos, devendo proceder-se à sua monitorização. O álcool e o metamizol podem interferir entre si quando administrados em simultâneo. 4.6 Gravidez e aleitamento Gravidez: a segurança de utilização de metamizol em mulheres grávidas não está perfeitamente estabelecida, pelo que não deverá administrar-se Metamizol durante a gravidez, especialmente no primeiro e terceiro trimestres, devendo a sua administração no segundo trimestre ser precedida de avaliação cuidadosa do binómio risco/benefício. Aleitamento: os metabolitos do metamizol são excretados no leite materno nas primeiras 48 horas após a toma, pelo que se recomenda que não seja administrado metamizol a mães que amamentam. No caso de ter sido administrado metamizol à lactante, a amamentação deverá ser interrompida mas poderá ser retomada 48 horas após a última toma. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Metamizol não provoca sonolência nem depressão, não altera as reacções sensoriais pelo que não tem influência sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis Em doentes especialmente hipersensíveis pode provocar agranulocitose por anticorpos periféricos e, menos frequentemente, por acção mielo-depressora. O risco de aparecimento de agranulocitose tipo I é de 1.1 por milhão para uma administração de 1 ou mais vezes por semana. Este risco é maior nos idosos. A ocorrência de sintomas de agranulocitose – febre alta, arrepios, dores de garganta, dificuldade em deglutir, inflamação da boca e garganta ou da região genital e anal – deve levar à interrupção do tratamento e consulta imediata do médico. Estão descritos casos de anemia hemolítica e metahemoglobinémia, mais frequentes em indivíduos com deficiência em glucose6-fosfato desidrogenase. Ocorreram casos raros de trombocitopénia. A via injectável pode provocar um quadro de choque anafiláctico e, neste caso, deve iniciarse de imediato tratamento para o choque. Pode também desencadear broncoespasmo. Se a administração intravenosa se fizer muito rapidamente pode verificar-se sensação de calor, rubor, palpitações, náuseas e hipotensão. Os doentes em tratamento com metamizol encontram-se em risco aumentado de desenvolver reacções anafilácticas e agranulocitose. O aparecimento destas reacções pode ocorrer a qualquer momento e não parece depender da dose. O risco de ocorrência de choque anafiláctico parece ser mais elevado com formas parentéricas. Podem ocorrer reacções de sensibilidade da pele e das mucosas, e muito raramente foram descritas reacções cutâneas graves, que podem ser fatais, e que obrigam à interrupção imediata do tratamento com metamizol: síndroma de Stevens-Johnson, síndroma de Lyell. Foram notificadas ocasionalmente oligúria ou anúria, proteinúria e nefrite intersticial, particularmente em doentes desidratados e doentes renais. A administração de doses elevadas de metamizol pode provocar uma coloração avermelhada na urina, devida à excreção de um metabolito do metamizol, a rubazolina, que desaparece com a suspensão do tratamento. 4.9 Sobredosagem Em caso de sobredosagem podem surgir vómitos, dores abdominais, vertigens, depressão do SNC com perda de consciência que poderá progredir para coma e convulsões. Podem também ocorrer arritmias, choque cardiogénico e até apneia súbita. A terapêutica de suporte deverá ser feita promovendo o esvaziamento gástrico por emese ou lavagem, pela administração de carvão activado ou por lavagem intestinal. A vantagem do uso de hemodiálise não está determinada. A hemoperfusão com material adsorvente (carvão activado/celulose ou resinas tipo amberlite XAD-4) é recomendada juntamente com as medidas habituais de suporte, nos doentes com intoxicação severa e mau prognóstico. A diurese forçada provou ser uma forma de eliminação satisfatória. 5. Propriedades Farmacológicas 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo Fármaco-Terapêutico: 2.10 Analgésicos e antipiréticos Códigoo ATC: N02BB Pyrazoloneas Dolocalma apresenta uma acção analgésica, anti-inflamatória e antipirética. Como na maioria dos AINEs, a acção analgésica da molécula depende da sua capacidade de inibir a síntese das prostaglandinas, mediadores químicos da dor e da inflamação. Esta capacidade de inibição da síntese das prostaglandinas é devida à inibição competitiva do sistema da ciclooxigenase. A inibição da ciclooxigenase feita pelo metamizol não se faz por ligação covalente à enzima, ao contrário do ácido acetilsalicílico que acetila a ciclooxigenase. Assim, a inibição da ciclooxigenase induzida pelo metamizol é uma inibição de tipo reversível. A acção analgésica do metamizol deve-se ao seu núcleo básico (oxiquinazina). A cadeia lateral, rica em carbonos, reforça as propriedades antiálgicas e aumenta a solubilidade do produto, conferindo-lhe menor toxicidade. A duplicação molecular em cadeias metanossulfúricas sobre o ião magnésio potencia as ditas acções. O efeito antiálgico do metamizol deve-se à prevenção da indução de hiperalgesia (isto é, a sensibilização dos nocireceptores dos tecidos periféricos a estímulos químicos ou mecânicos), não actuando na hiperalgesia declarada, como os opiáceos ou anestésicos locais. Pensa-se que inibe a activação da adenilciclase pelas substâncias hiperalgésicas ou causa um bloqueio directo do influxo de iões cálcio para o nocireceptor. O seu mecanismo de acção é combinado a nível central e periférico. O metamizol tem acção selectiva na inibição da síntese das prostaglandinas a nível do cérebro, o que permite evitar a diminuição do valor do limiar da dor, diminuição essa que é induzida pela libertação das prostaglandinas cerebrais. Assim, tal como o paracetamol, o metamizol é um inibidor mais potente das prostaglandinas sintetases cerebrais que das periféricas. Em doses muito elevadas o metamizol magnésico pode produzir uma ligeira polipneia. Doses de 0,4 g/Kg produzem um certo grau de narcose em coelhos. Em protocolos experimentais, em animais de laboratório, o composto demonstrou intensa acção analgésica. Este efeito foi particularmente destacado sobre a dor provocada por estímulos químicos no coelho e sobre a dor de inflamação no rato (teste de Belle e Tislow; de Randall-Salito, de Koster, etc.). A dor provocada pelo calor é menos atenuada pelo fármaco (teste de Gross). A acção anti-inflamatória deste fármaco parece ser devida à inibição da síntese das prostaglandinas a nível periférico. Foi demonstrada em diversas experiências animais. Atenua a reacção eritematosa-exsudativa da queimadura cutânea experimental provocada por raios ultra-violeta, reduz e evita o edema produzido pela injecção sub-cutânea de formol ou ovoalbumina, diminuindo a permeabilidade capilar anormalmente aumentada, actuando como anti-histamínico fraco e como inibidor da hialuronidase. Também se comprovou a acção anti-inflamatória sobre o edema agudo induzido da pata do rato por injecção subplantar de diversos irritantes (caolino, ovoalbumina, carragenina, etc.). Dependendo da espécie animal, a DE50 deste composto, para esta acção, varia entre os 100 e 400 mg/Kg. Outras experiências demonstraram que o fármaco é capaz de inibir a permeabilidade capilar aumentada e que o tratamento com derivados oxiquinazínicos evita o choque anafilático em coelhos sensibilizados com injecção de proteínas e de glóbulos vermelhos humanos. A acção anti-térmica parece ser devida à inibição da síntese das prostaglandinas a nível do centro hipotalâmico da termorregulação. A este efeito está associada uma ligeira acção sedativa e uma discreta depressão do centro emético. O metamizol magnésio não provoca habituação nem dependência, visto não ter qualquer relação química nem biológica com estupefacientes, sedativos ou neurolépticos. Não provoca sonolência ou depressão e não altera as reacções sensoriais. Não deprime nem altera a actividade dos centros respiratórios e do aparelho cardiovascular, nem modifica a dinâmica da digestão. 5.2 Propriedades farmacocinéticas O metamizol magnésio é perfeitamente absorvido por todas as vias, podendo ser administrado por via oral, parentérica (intramuscular ou intravenosa) e rectal. O metamizol não é detectável no plasma ou urina mas sim os seus metabolitos. Destes metabolitos, 4 estão identificados e constituem 65-70% da quantidade de metamizol absorvido: a 4-metilaminoantipirina (MAA), 4-aminoantipirina (AA), 4-acetilaminoantipirina (AAA) e 4-formilaminoantipirina (FAA). MAA é formada por hidrólise do metamizol anterior à sua absorção pelo organismo, razão pela qual não é possível detectar o metamizol no plasma. Na via IV, há uma porção de metamizol inalterado que é metabolizado a MAA no rim e que é excretada na urina, pelo que por esta via o valor de MAA encontrado na urina é maior que quando é usada a via oral. MAA é desmetilada a AA ou oxidada a FAA. A AA sofre uma acetilação a AAA, processo este que depende da actividade do sistema N-acetiltransferase polimórfico. A análise destes metabolitos principais mostrou que são, principalmente, o MAA e o AA que contribuem para o efeito antipirético, analgésico e anti-inflamatório. Destes metabolitos, a MAA é aquela que apresenta maior concentração plasmática e um tempo de semi-vida de aproximadamente 2 horas. Se a administração for pela via IV, a concentração plasmática de MAA segue um modelo aberto de dois compartimentos. Se a administração for oral, a cinética de MAA segue um modelo de um compartimento com uma cinética de 1ª ordem. Após administração IV, a AUC relativa a MAA é menor que a obtida por via oral por menor hidrólise do metamizol a MAA, pois perde-se o efeito de primeira passagem no intestino e/ou fígado. O pico da concentração máximo atinge-se 4 horas após a administração oral, a concentração máxima após administração de 1 g de metamizol é de 10.5 ± 2.8 µg/ml e o tempo de semi-vida de eliminação plasmática é de aproximadamente 3 horas. Após 24 horas, a quantidade de MAA no plasma é muito dificilmente detectável. AA atinge valores cinéticos diferentes consoante se trate de um indivíduo com capacidade de acetilação lenta (slow acetylator) ou rápida (rapid acetylator), característica essa que pode ser despistada por fenotipagem com dapsona, por exemplo. Assim, tem-se para administração oral de 1 g de metamizol: AA Cmax Slow acetylator Rapid acetylator 2.7 ± µg/ml 1.6 ± µg/ml Tmax AUC 0.6 6.7 ± 2.1 h 0.7 3.1 ± 1.1 h 45.6 ± 12.7 µg/ml.h 16.7 ± 4.7 µg/ml.h T1/2 eliminação 5.5 ± 1.0 h 3.8 ± 1.2 h Esta diferenciação entre slow e rapid acetylators verifica-se também nos valores de AAA: AAA Cmax Slow acetylator Rapid acetylator 1.6 ± µg/ml 4.4 ± µg/ml Tmax AUC 0.4 16.1 ± 5.1 h 1.1 10.0 ± 2.6 h 62.8 ± 25.6 µg/ml.h 125.8 ± 27.2 µg/ml.h T1/2 eliminação 10.6 ± 2.2 h AAA tem uma concentração plasmática após 24 horas que é metade da concentração máxima. Relativamente a FAA, não há uma diferenciação apreciável entre os valores obtidos para rapid e para slow acetylators. A Cmax é de 2.1 ± 0.8 µg/ml, o Tmax é de 7.2 ± 2.5 h e o T ½ de eliminação é de 10.1 ± 1.8 h . Não há uma ligação extensa às proteínas plasmáticas, não se produzindo interacções clinicamente importantes relacionadas com a competição para a ligação às proteínas plasmáticas com outros fármacos, como sejam os anticoagulantes. MAA e AA são os metabolitos que apresentam maior afinidade para ligação às proteínas plasmáticas. A extensão da ligação às proteínas plasmáticas é independente da concentração plasmática total de cada metabolito: MAA liga-se em 57.6%, AA liga-se em 47.9%, FAA liga-se em 17.8% e AAA liga-se em 14.2%. Atravessa as barreiras hematoencefálica e placentária. Com carbono radioactivo, verificou-se que o produto se metaboliza através do aparelho mitocondrial hepático. A sua excreção é principalmente feita por via renal, de uma forma rápida e completa: a eliminação urinária é de 71,6% da dose administrada, nas primeiras 24 horas. A depuração renal de MAA varia de 4.37 a 6.24 ml/min (via oral). Na via I.V. a cinética de eliminação não é linear, verificando-se que nas primeiras 1 a 3 horas após administração I.V., a quantidade excretada e a velocidade de excreção é maior que na administração oral. 5.3 Dados de segurança pré-clínica A administração de doses de 600 mg/kg/dia de metamizol a cães durante 6 meses, produziu uma diminuição do nº de glóbulos brancos e vermelhos, assim como uma diminuição do valor da hemoglobina, dos corpos de Heinz e um aumento do n.º de reticulócitos. Verificouse também hemossiderose nas células hepáticas de Kupffer. Já a administração de doses de 900 mg/kg/dia em ratos durante 6 meses produziu apenas diminuição dos corpos de Heinz e aumento do n.º de reticulócitos. Foi observada uma coloração vermelha na urina em ambos as espécies nas concentrações mais altas. Quanto ao potencial carcinogénico, apesar do metamizol poder reagir com nitritos (por exemplo os existentes na água para consumo doméstico), formando a 4-nitroso-Nmetilaminoantipirina, em valores de pH de 1 a 5, este composto não é mutagénico em estirpes mutantes de Salmonella typhimurium com ou sem activação metabólica. Foi realizado um estudo de carcinogenicidade em ratos Sprague-Dawley com 4 semanas de vida que decorreu durante dois anos. Dividiram-se os ratos em vários grupos: grupo controlo, grupo cuja água de beber continha 0.1% de nitrito de sódio, grupo cuja água de beber continha 0.1% de nitrito de sódio e ao qual se administrou diariamente solução de metamizol a 0.1% e um outro grupo cuja água de beber continha 0.1% de nitrito de sódio e ao qual se administrou diariamente solução de metamizol a 0.3%. Após 18 meses de tratamento e 6 meses de recuperação, procedeu-se ao exame histológico dos tecidos para pesquisa de tumores, que permitiu concluir não existir potencial carcinogénico para a associação de metamizol com nitrito. Contudo, encontraram-se nódulos hiperplásticos hepáticos (1 no grupo de controlo, 2 no grupo ao qual se administrou só nitrito, 1 no grupo ao qual se administrou nitrito e metamizol a 0.1% e 2 no grupo o qual se administrou nitrito e metamizol a 0.3%), colangiomas quisticos e adenoma das células hepáticas (1 caso no grupo de controlo e outro no grupo ao qual se administrou nitrito e metamizol a 0.3%). Não foram encontrados dados relativos ao potencial teratogénico do metamizol mas como o metamizol atravessa a barreira placentária, o seu uso em grávidas não é aconselhado. 6. Informações Farmacêuticas 6.1 Lista dos excipientes Estearato de magnésio Talco 6.2 Incompatibilidades Não deve adicionar-se o conteúdo da ampola (solução injectável) a soluções intravenosas correctoras de pH, PAS ou a emulsões de nutrição parentérica, assim como, não deve ser misturada com outros medicamentos na mesma seringa. 6.3 Prazo de validade 5 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação Conservar a temperatura inferior a 25º C. Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade. Manter dentro da embalagem exterior para proteger da luz. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente Dolocalma sob a forma de cápsulas é embalado em blisters de PVC/Alu, contendo 10 cápsulas cada, apresentando-se em embalagens de 20, 60 ou 200 cápsulas. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Precauções especiais de eliminação Dolocalma não exige precauções especiais de eliminação dos produtos não utilizados. Aconselha-se no entanto que as cápsulas e ampolas não utilizadas e cujo prazo de validade esteja ultrapassado, sejam entregues na farmácia para posterior destruição. 7. Titular da Autorização de Introdução no Mercado Sidefarma – Sociedade Industrial de Expansão Farmacêutica, S.A. Rua da Guiné, n.º 26 2689-514 Prior Velho Portugal 8. Número(s) da Autorização de Introdução no Mercado N.º de registo: 2377299 – 20 cápsulas, 575 mg, blisters de PVC/alu N.º de registo: 2473890– 60 cápsulas, 575 mg, blisters de PVC/alu N.º de registo: 2473890 – 200 cápsulas (hospitalar), 575 mg, blisters de PVC/alu 9. Data da renovação da Autorização de Introdução no Mercado: Data da primeira autorização: 19 de Abri de 1996 Data da última renovação: 19 de Abril de 2001 10. Data da revisão do texto