População Mundial

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DINÂMICA POPULACIONAL MUNDIAL
O
s diferentes aspectos demográficos, tais
como: população absoluta, densidade
demográfica, crescimento demográfico,
crescimento populacional, distribuição geográfica
da população, estrutura etária, estrutura
profissional e migrações, entre outros, costumam
ser alvos de estudo e preocupação dos diversos
especialistas.
A análise de dados demográficos e sua
comparação
com
dados
socioeconômicos
permitem aos dirigentes de um Estado o
conhecimento da realidade quantitativa e
qualitativa da população e a elaboração de
medidas de ordem prática.
A população mundial em 2013 é de
aproximadamente 7,2 bilhões de habitantes.
Antes de iniciar o estudo dos principais
aspectos demográficos, vamos apresentar alguns
conceitos fundamentais, que facilitarão esse
estudo.
População absoluta e densidade demográfica ou
população relativa
População absoluta (é o número total de
habitantes de um lugar (país, cidade, região, etc.).
Quando um determinado lugar possui um grande
número de habitantes, dizemos que é populoso ou
de grande população absoluta; quando possui um
pequeno número de habitantes, dizemos que é
pouco populoso ou de pequena população
absoluta.
Os cinco países mais populosos do mundo
no ano 2010, em milhões de habitantes:
Densidade
relativa
ou
densidade
demográfica é a média de habitantes por
quilômetro quadrado (Km²). Para obtê-la , basta
dividir a população pela área. Quando um
determinado território possui elevada densidade
demográfica, dizemos que ele é densamente
povoado; quando possui baixa densidade
demográfica, dizemos que é fracamente povoado.
Alguns exemplos de países densamente e
fracamente povoadas, respectivamente:
( Mônaco ( 16.500 hab/Km² ) ;
( Cingapura ( 5.380 hab/Km² ) e
( Vaticano ( 2.273 hab/Km² ).
( Mongólia ( 2 hab/Km² );
( Islândia ( 3 hab/Km² ) e
( Canadá ( 3 hab/Km² ).
Observe que os países populosos não são
necessariamente densamente povoados. Apesar
de terem uma população absoluta elevada, muitos
países possuem grande área territorial. Por outro
lado, nem todos os países densamente povoados
são necessariamente populosos.
Alguns países são ao mesmo tempo
populosos e povoados é o caso da Índia, que,
apesar de ter uma área territorial grande
(3.287.263 Km²), é muito populosa, contanto com
1.186.185.625 habitantes, é densamente povoada
(360,84 hab/Km²).
Outros países não são sem populosos nem
povoados, como é o Canadá, que conta com
9.970.610 Km² e 34.019.000 habitantes,
apresentado,
portanto,
uma
den
sidade
demográfica de 3,41 hab/Km².
Apesar de ser bastante difundid a e
utilizada, saber a densidade de um país é uma
informação bastante vaga. Por se tratar de uma
média, a partir dela nada podemos concluir a
respeito da distribuição efetiva da população do
país pelo território.
século XVIII, promoveram grande urbanização
nestas áreas.
Países menos populosos do mundo
A distribuição desigual da população pela
superfície do planeta depende muito mais de
fatores históricos e econômicos que de fatores
naturais. A modernização e a revolução técnocientífica permitiram a superação de grande parte
das limitações naturais, levando a humanidade a
conquistar espaços antes inabitáveis.
Distribuição geográfica da população
Taxa de natalidade
A desigual distribuição da população
explica-se pela conjugação de fatores (naturais,
históricos e socioeconômicos) que favorecem ou
restringem a ocupação dos territórios.
Fatores físicos ou naturais: ráeas
favoráveis à ocupação humana, chamadas de
ecúmenas, e áreas desfavoráveis à concentração
populacionais, anecúmenas. Entre as áreas mais
favoráveis estão, por exemplo, as planícies
(concentrando mais da metade da população
mundial);
Fatores históricos e econômicos: a
expansão colonizadora do século XVI, a
Revolução Industrial na segunda metade do
É a relação entre o número de
nascimentos ocorridos em um ano e o número de
habitantes. Obtemos esta taxa tomando os
nascimentos
ocorridos
durante um
ano
multiplicando-os por 1.000 e dividindo o
resultado pela população absoluta:
Nº de nascimento ∙ 1.000 = taxa de natalidade
Nº de habitantes
Taxa de mortalidade
É a relação entre o número de óbitos
ocorridos em um ano e o número de habitantes.
Obtemos essa taxa tomando os óbitos ocorridos
durante um ano multiplicando-os por 1.000 e
dividindo o resultado pelo número de habitante:
Nº de óbitos ∙ 1.000 = taxa de mortalidade
Nº de habitantes
Devemos observar que esse é a taxa de
mortalidade geral e que, além dela, existe a taxa
de mortalidade infantil, que é o número de
crianças que morrem antes de completar o
primeiro ano de vida. A taxa de mortalidade
infantil é um importante indicador do nível de
desenvolvimento de um país.
Mortalidade infantil x 1.000
Crianças nascidas vivas
Crescimento vegetativo
É a diferença entre a taxa de natalidade e a
taxa de mortalidade: CV = TN – TM.
Expectativa de vida
É o tempo médio de vida que uma pessoa
poderá viver. Abaixo estão os países que
apresentam maior taxa.
Taxa de fecundidade
É o número médio de filhos que uma
mulher poderá ter.
Crescimento demográfico
Diferentemente do que ocorreu em marcas
anteriores (nos 5 e nos 6 bilhões) e do que estava
previsto (foi citada uma criança indiana como
símbolo), nenhum bebê foi escolhido pela ONU
para representar a data. Alguns países, porém,
podem eleger seus próprios bebês-símbolo. Ao
longo da evolução da humanidade a população
mundial tem crescido de modo contínuo, porém
com intensidades e proporções diferentes.
Tomando como base o ano de 8.000 a.C. a
população mundial era de ~ 5 milhões de
habitantes. Decorridos 9.800 anos (98 séculos),
em 1800 o crescimento da população ainda era
inferior a 1 bilhão de habitan
tes. Em
compensação, nos 160 anos seguintes (1800 –
1960) ela triplicou, em 1925 ela atingiu o 2 bilhão
e em 1958, o terceiro bilhão e, finalmente, nos
últimos 44 anos, ela dobrou, atingindo 6 bilhões.
Portanto, em um século a população
mundial praticamente quadruplicou o número de
habitantes da Terra. Em 9.900 anos ela só atingiu
1,6 bilhão de habitantes. Essa aceleração
demográfica denominada explosão demográfica
ocorreu
principalmente
nos
paí
ses
subdesenvolvidos.
Um país com taxa de crescimento
vegetativo de 4% ao ano terá su a população
duplicada em apenas 18 anos, ao passo que para
um crescimento de 0,5% ao ano ela duplicará em
139 anos.
Fases do crescimento populacional
A tendência é que a população mundial
cessará de crescer acentuadamente somente por
volta do ano 2050. Esse fato decorre da transição
demográfica. No período ou ciclo de transição
demográfica, o crescimento da população passa
por três fases fundamentais. Os países
desenvolvidos já realizaram sua transição
demográfica, estando, portanto, na terceira fase,
ao passo que os subdesenvolvidos, a grande
maioria, só deverão completá-la por volta do ano
2050.
Primeira fase ou fase do crescimento
lento Dos primórdios da humanidade até o final
do século XVIII, aproximadamente, embora a
natalidade tenha sido elevada, a taxa de
mortalidade também era bastante alta, o que
explica o baixo índice de cres
cimento
demográfico desse período. A expectativa ou
esperança de vida, portanto, era baixa. A elevada
mortalidade era decorrente principalmente das
precárias condições higiênico-sanitárias, das
epidemias, das guerras, da fome, etc.
Segunda fase ou crescimento rápido
Caracterizada por elevadas taxas de natalidade e
baixas taxas de mortalidade, nesta fase ocorre
grande crescimento da população. Atualmente, a
maioria dos países subdesenvolvidos encontramse nessa fase.
Na Europa ocidental, o sucesso da
Revolução Industrial contribuiu para a melhoria
das condições higiênico-sanitárias, médicohospitalares e alimentares e no combate às
epidemias, reduzindo a mortalidade de forma
gradativa. Entretanto, a natalidade permaneceu
elevada durante quase todo o século XIX, o que
explica o grande crescimento populacional da
Europa nesse período.
Após a Segunda Guerra Mundial o mundo
assistiu à mais espetacular explosão demográfica
de todos os tempos, em apenas 55 anos, a
população mundial que era de ~ 2,2 bilhões de
habitantes, pulou para mais de 6 bilhões.
Terceira fase ou fase de baixíssimo
crescimento demográfico ou estagnação Nessa
fase caracterizada pela ocorrência de baixas taxas
de natalidade e de mortalidade, resultando em
baixíssimo crescimento e até mesmo em
estagnação do crescimento populacional , a
transição demográfica encontra-se concluída.
Atualmente estão nessa fase os países
desenvolvidos, a maior parte deles com taxas de
crescimento muito baixas, geralmente inferiores a
1%, nulas e até negativas.
Nos países subdesenvolvidos tem ocorrido
uma transformação na estrutura familiar, na qual
vários fatores contribuem para que as mulheres
tenham menos filhos.
O Brasil está entrando no terceiro período
de transição demográfica, apresentando taxas de
natalidade e de mortalidade de 20‰ e de 7‰,
respectivamente, o que resulta em uma taxa de
crescimento médio de 1,3%.
Teorias
demográficas
socioeconômico
e
desenvolvimento
Teoria de Malthus
Exposta em 1798, pelo
economista
Thomas
Robert
Malthus (1766 – 1834),
preocupado com os problemas socioeconômico
enfrentados por seu país durante a Revolução
Industrial (êxodo rural, desemprego, aumento
populacional, etc.). Malthus expôs sua famosa
teoria a respeito do crescimento demográfico.
Para Malthus, a principal causa dos
problemas que afetava seu país era o grande
crescimento populacional, especialmente dos
mais pobres. Sua teoria, que se fundamenta na
relação crescimento populacional e meios de
subsistência, apoia-se nas seguintes premissas:
Caso não seja detida por obstáculos
(guerras, epidemias, etc.), a população tende a
crescer segundo uma progressão geométrica.
Os meios de subsistência, na melhor das
hipóteses, só podem aumentar segundo uma
progressão aritmética.
Assim, para evitar o caos, Malthus
propunha a erradicação da pobreza e da fome por
meio do controle da natalidade, sendo que o
referido controle deveria basear-se na sujeição
moral do homem, como casamento tardios,
número de filhos compatível com os recursos dos
pais, abstinência sexual, etc. Sua tarefa é,
portanto,
nitidamente
antinatalista
e
conservadora.
Decorridos quase dois séculos, o tempo
pôde demonstrar que ela carecia de uma sólida
fundamentação científica. De forma resumida,
seus principais pontos de crítica são:
 O crescimento
geométrico da
população previsto por Malthus não ocorreu. A
produção alimentar mundial ultrapassou os 3% e
a média do crescimento populacional anual ficou
em torno de 2%;
 A Europa e as demais áreas
desenvolvidas do mundo mostraram que o
desenvolvimento econômico, reformas e bemestar social são a fórmula para deter o
crescimento populacional;
 A emancipação progressiva da mulher
tem sido decisiva no controle da natalidade;
 A maior parte das terras agrícolas dos
países subdesenvolvidos é utilizada para culturas
de exportação, nem sempre atendendo às
necessidades alimentares das populações locais;
 O desenvolvimento científico e
tecnológico ocorrido no campo da agropecuária e
da genética tornou possível produzir alimentos
suficientes para suprir as necessidades de toda a
humanidade.
Parece evidente, portanto, que não se pode
responsabilizar
apenas
o
cresc
imento
populacional pelo estado de miséria e de fome em
que se encontram muitos países. As causas da
fome são, na realidade, políticas e econômicas.
Neomalthusianismo ou alarmista
A explosão demográfica do período pósSegunda Guerra Mundial ressuscitou as idéias de
Malthus. Os neomalthusianos, temerosos diante
desse
quadro
assustador
dos
pa
íses
subdesenvolvidos, passaram a responsabilizar
estes e o elevado crescimento demográfico como
os culpados pelo referido quadro de horror.
Para os neomalthusianos a solução estava
na implantação de políticas oficiais de controle de
natalidade mediante o emprego de pílulas
anticoncepcionais, abortos, amarramento das
trompas, vasectomia, etc. Apesar de vários países
terem adotados essas medidas, a situação de fome
e de miséria continua existindo.
Um programa de planejamento familiar
deve não apenas ser parte integrante de um plano
de desenvolvimento socioeconômico. Ele requer
a existência de uma série de condições
favoráveis, como educação, saúde, atendimento
médico-hospitalar, consciência e aprovação
popular.
Reformistas ou marxista
Estes consideram a própria miséria como
sendo a responsável pelo acelerado crescimento
da população. Por isso defendem a necessidade
de reformas socioeconômicas que permitem a
elevação do padrão de vida, melhorando, entre
outras coisas, a distribuição de renda e de
alimentos e propiciando um aumento da
escolaridade, que resultariam num planejamento
familiar e na diminuição da natalidade e do
crescimento vegetativo.
Na realidade, os países não se tornaram
desenvolvidos apenas por redução de sua taxa de
natalidade. No entanto, existem muitos exemplos
de países cujo desenvolvimento econômico e
social propiciou acentuada redução espontânea da
natalidade e do crescimento populacional.
Estrutura da população
Conhecer a estrutura da população sob
todos os aspectos possíveis é da maior
importância, possibilitando o planejamento
socioeconômico de uma nação, bem como nas
projeções para o futuro.
Estrutura ocupacional
Do ponto de vista ocupacional, a
população de um país pode ser dividida em dois
grandes grupos:
 População economicamente ativa ( PEA )
constituída pelas pessoas de 10 ou mais anos de
idade que estão empregadas ou que estão à
procura de emprego. Nos países desenvolvidos, a
base para o cálculo da PEA é de 15 anos de idade
ou mais, pois nesses países as pessoas em geral
frequentam a escola até os 15 anos.
A constituição brasileira impõe a idade
mínima de 16 anos para que a criança ingresse no
mercado de trabalho. O Estatuto da Criança e do
Adolescente proíbe qualquer trabalho a menores
de 16 anos, salvo na condição de aprendiz.
 População economicamente inativa ( PEI )
representada pelas pessoas que não estão
empregadas ( crianças, estudantes, aposentados,
etc. ) ou que não exercem atividade econômica
remunerada. Sob o ponto de vista econômico, a
parcela da população, que é economicamente
inativa requer grandes investimentos sociais
(escolas, aposentadorias, etc.).
Subemprego, trabalho infantil e desemprego
É importante destacar que os dados
oficiais relativos aos percentuais da população
ativa nos países periféricos geralmente não
condizem com a realidade, uma vez que os
trabalhadores subempregados são classificados
como população inativa, visto que nesses casos os
trabalhadores não pagam impostos.
Nos países periféricos também é grande o
número de crianças entre 5 e 14 anos que
trabalham, muitas vezes sem remuneração. Com
o aumento da urbanização, é grande o número de
crianças empregadas em atividades urbanas.
O processo de globalização e sa
transformações ocorridas no mercado de trabalho
têm aumentado o desemprego. A taxa de
desemprego entre jovens é de 30% nos países
periféricos, pois a maior dificuldade é encontrar o
primeiro emprego. Atualmente, a demanda por
profissionais mais qualificados exclui do mercado
muitos trabalhadores com baixo nível de
instrução.
Os países subdesenvolvidos oficialmente
apresentam menor percentual de PEA, pois, a
quantidade de pessoas que possuem rendimentos
fixos é baixo e o índice de subemprego é alto. Já
os países desenvolvidos têm elevado percentual
de ativos, pois têm baixos índices de subemprego
e a maior parte dos trabalhadores possui
rendimentos fixos.
População
econômica
ativa
e
setores
da
taividade
As atividades econômicas geralmente são
classificadas em três setores: Setor primário;
secundário e terciário ou de prestação de serviço.
Atualmente,
com
a
revolução
tecnocientífica, uma tendência de incluir, além
dos citados, o setor quaternário, que abrange a
pesquisa de alto nível (biotecnologia, robótica,
aeroespacial,
etc.)
desenvolvi
da
em
universidades, laboratórios e empresas.
O processo de colonização iniciado a
partir do século XVI e que teve como
consequência o
surgimento
da
divisão
internacional do trabalho e o atual processo de
globalização da economia, explicam a atual
distribuição da população ativa de acordo com os
setores entre os países desenvolvidos e
subdesenvolvidos.
Os países desenvolvidos ou centrais
concentram a maior parte de sua população ativa
no setor terciário ou nestes e no secundário.
Grande parte dos países subdesenvolvidos
periféricos ainda tem sua economia baseada na
produção de alimento e de matérias-primas.
Como não houve modernização expressiva no
meio rural, utilizam grande número de
trabalhadores e apresentam, consequentemente,
elevados percentuais da população ativa no setor
primário.
Muitos
países
subdesenvolvidos
experimentaram
significativo
processo
de
industrialização e de urbanização após a Segunda
Guerra Mundial, o que resultou em alterações nos
percentuais de população ativa nos vários setores.
Nesse grupo se incluem o Brasil.
Há ainda a considerar que com a
modernização agrícola, ocorreu uma certa
industrialização de atividades agropecuárias, com
a instalação de complexos agroindustriais. Dessa
forma, mesmo as atividades rurais do setor
primário combinam-se com atividades do setor
secundário.
Estrutura populacional e divisão por sexos
Na maior parte dos países, a população
feminina representa 50% ou mais da população
total, o que resulta em uma situação de quase
equilíbrio entre os dois sexos, existindo algumas
regras:
Os que sofreram grande emigração, como
é o caso da Alemanha e na Rússia que há
predominância de mulher em virtude de guerras;
Os que sofreram imigração onde
predomina uma população masculina como é o
caso da Austrália e no Kuwait.
O papel da mulher nas sociedades e a Geografia
de Gênero
No século XX, muitos países do mundo
foram palco de lutas constantes das mulheres. Por
meio de movimentos feministas, reivindicavam,
entre outras coisas, a construção de sua cidadania,
já que cabia à mulher um papel de submissão ao
sexo masculino e secundário ou nulo no processo
produtivo. Na Geografia, esses estudos têm
recebido o nome de Geografia de Gênero.
A participação feminina na população
ativa é elevada nos países desenvolvidos ou
centrais e baixa nos países periféricos, tendo
sofrido significativo aumento nos países
subdesenvolvidos
industrializados
ou
nos
mercados emergentes.
Profissionalmente, as mulheres estão cada
vez mais ocupando setores antes reservados aos
homens. No entanto, a discriminação e a condição
de submissão feminina persistem ainda em
muitos países. Podemos citar como condições
desfavoráveis às mulheres:
Elas agregam trabalho remunerado ao
trabalho não remunerado, passando a ter jornada
dupla;
Em países pobres, a liberação de mulheres
para o trabalho é reflexo da necessidade, não
representando melhoria nas condições de vida;
Principalmente
em
países
subdesenvolvidos, as mulheres ainda são maioria
em atividade de mais baixa remuneração e
minoria em cargos administrativos e gerenciais.
Pirâmides etárias
São gráficos que representam a população
de acordo com a idade e o sexo e que representa a
radiografia da estrutura da população de um
determinado lugar:
 a base representa a população jovem (do
nascimento aos 19 anos);
 o corpo corresponde à população adulta (de 20
aos 59 anos);
 o ápice mostra a população senil (acima dos 60
anos).
 à direita são representadas as mulheres, e, à
esquerda, os homens;
 no eixo vertical estão representadas as idades e
no eixo horizontal, o número de habitantes.
Veja o exemplo abaixo da estrutura etária.
Veja o exemplo de uma pirâmide etária de
Quênia caracterizado por uma população
predominante jovem.
Veja o exemplo de uma pirâmide etária do
Brasil caracterizado por uma população em face
de envelhecimento.
Veja o exemplo de uma pirâmide etária da
França caracterizado por uma população
envelhecida.
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