1. (Ita) Considere que num tiro de revólver, a bala percorre trajetória retilínea com velocidade V constante, desde o ponto inicial P até o alvo Q. Mostrados na figura, o aparelho M1 registra simultaneamente o sinal sonoro do disparo e o do impacto da bala no alvo, o mesmo ocorrendo com o aparelho M2. Sendo Vs a velocidade do som no ar, então a razão entre as respectivas distâncias dos aparelhos M1 e M2 em relação ao alvo Q é 2 2 a) Vs (V - Vs) / (V - Vs ). 2 2 b) Vs (Vs - V) / (V - Vs ). 2 2 c) V (V - Vs) / (Vs - V ). 2 2 d) Vs (V + Vs) / (V - Vs ). 2 2 e) Vs (V - Vs) / (V + Vs ). socorro vindo da direção noroeste, de um ponto fixo no solo. O piloto então liga o sistema de póscombustão da turbina, imprimindo uma aceleração 2 constante de 6,0 m/s . Após 40 10 s, mantendo a 3 mesma direção, ele agora constata que o sinal está chegando da direção oeste. Neste instante, em relação ao avião, o transmissor do sinal se encontra a uma distância de a) 5,2 km b) 6,7 km c) 12 km d) 13 km e) 28 km 5. (Ita) À borda de um precipício de um certo planeta, no qual se pode desprezar a resistência do ar, um astronauta mede o tempo t1 que uma pedra leva para atingir o solo, após deixada cair de uma de altura H. A seguir, ele mede o tempo t2 que uma pedra também leva para atingir o solo, após ser lançada para cima até uma altura h, como mostra a figura. Assinale a expressão que dá a altura H. 2. (Ita) Dentro de um elevador em queda livre num campo gravitacional g, uma bola é jogada para baixo com velocidade v de uma altura h. Assinale o tempo previsto para a bola atingir o piso do elevador. v g h b) t = v a) t = c) t = 2h g d) t = v 2gh v g 2 e) t = v 2 2gh v g 3. (Ita) Billy sonha que embarcou em uma nave espacial para viajar até o distante planeta Gama, situado a 10,0 anos-luz da Terra. Metade do percurso 2 é percorrida com aceleração de 15 m/s , e o restante com desaceleração de mesma magnitude. Desprezando a atração gravitacional e efeitos relativistas, estime o tempo total em meses de ida e volta da viagem do sonho de Billy. Justifique detalhadamente. 4. (Ita) Um avião de vigilância aérea está voando a uma altura de 5,0 km, com velocidade de 50 10 m/s no rumo norte, e capta no radiogoniômetro um sinal de t a) H = 2t 2 2 1 t2 h 2 b) H = c) H = d) H = e) H = 2 t12 t1t 2h 4 t 22 t12 2t12 t 22h t 2 2 t t12 4t1t 2h 2 2 t12 4t12 t 22h t 2 2 t12 2 2 2 6. (Ita) A partir do repouso, uma pedra é deixada cair da borda no alto de um edifício. A figura mostra a disposição das janelas, com as pertinentes alturas h e Página 1 de 9 distâncias L que se repetem igualmente para as demais janelas, até o térreo. Se a pedra percorre a altura h da primeira janela em t segundos, quanto tempo levará para percorrer, em segundos, a mesma altura h da quarta janela? (Despreze a resistência do ar). para sudoeste, no DE. Então, está(ão) correta(s) a) apenas a I. b) apenas a I e ll. c) apenas a I e III. d) apenas a ll e III. e) todas. 8. (Ita) Um raio de luz de uma lanterna acesa em A ilumina o ponto B, ao ser refletido por um espelho horizontal sobre a semirreta DE da figura, estando todos os pontos num mesmo plano vertical. Determine a distância entre a imagem virtual da lanterna A e o ponto B. Considere AD = 2 m, BE = 3 m e DE = 5 m. L h L )/( 2L 2h 2L h )] t. b) [( 2L 2h 2L h )/( L h L )] t. c) [( 4 L h 3 L h L )/( L h L )] t. a) [( d) [( ( e) [( 4 L h 3 L h L )/ 2L 2h 2L h )] t. 3 L h 2 L h L )/( L h L )] t. 7. (Ita) 9. (Ita) Um espelho esférico convexo reflete uma imagem equivalente a 3/4 da altura de um objeto dele situado a uma distância p1. Então, para que essa imagem seja refletida com apenas 1/4 da sua altura, o objeto deverá se situar a uma distância p2 do espelho, dada por a) p2 = 9p1. 9p1 4 9p1 c) p2 = 7 15p1 d) p2 = 7 15p1 e) p2 = - 7 b) p2 = A figura mostra uma pista de corrida A B C D E F, com seus trechos retilíneos e circulares percorridos por um atleta desde o ponto A, de onde parte do repouso, até a chegada em F, onde para. Os trechos BC, CD e DE são percorridos com a mesma velocidade de módulo constante. Considere as seguintes afirmações: I. O movimento do atleta é acelerado nos trechos AB, BC, DE e EF. II. O sentido da aceleração vetorial média do movimento do atleta é o mesmo nos trechos AB e EF. III. O sentido da aceleração vetorial média do movimento do atleta é para sudeste no trecho BC, e, Página 2 de 9 10. (Ita) Um hemisfério de vidro maciço de raio de 10 cm e índice de refração n = 3/2 tem sua face plana apoiada sobre uma parede, como ilustra a figura. 12. (Ita) Um tarugo de vidro de índice de refração n = 3/2 e seção transversal retangular é moldado na forma de uma ferradura, como ilustra a figura. Um feixe de luz incide perpendicularmente sobre a superfície plana P. Determine o valor mínimo da razão R/d para o qual toda a luz que penetra pela superfície P emerja do vidro pela superfície Q. Um feixe colimado de luz de 1 cm de diâmetro incide sobre a face esférica, centrado na direção do eixo de simetria do hemisfério. Valendo-se das aproximações de ângulos pequenos, sen e tg , o diâmetro do círculo de luz que se forma sobre a superfície da parede é de a) 1 cm. 2 b) cm. 3 1 c) cm. 2 1 d) cm. 3 1 e) cm. 10 13. (Ita) A figura mostra um raio de luz propagando-se num meio de índice de refração n1 e transmitido para uma esfera transparente de raio R e índice de refração n2. Considere os valores dos ângulos α, Φ1 e Φ2 muito pequenos, tal que cada ângulo seja respectivamente igual à sua tangente e ao seu seno. O valor aproximado de Φ2 é de 11. (Ita) A figura mostra uma placa de vidro com índice de refração nv = 2 mergulhada no ar, cujo índice de refração é igual a 1,0. Para que um feixe de luz monocromática se propague pelo interior do vidro através de sucessivas reflexões totais, o seno do ângulo de entrada, sen θe, deverá ser menor ou igual a a) 0,18 b) 0,37 c) 0,50 d) 0,71 e) 0,87 a) Φ2 = (n1/n2) (Φ1 - α). b) Φ2 = (n1/n2) (Φ1 + α). c) Φ2 = (n1/n2) Φ1 + [1 - (n1/n2)] α. d) Φ2 = (n1/n2) Φ1. e) Φ2 = (n1/n2) Φ1 + [(n1/n2) - 1] α. 14. (Ita) Um bloco de gelo com 725 g de massa é colocado num calorímetro contendo 2,50 kg de água a ° uma temperatura de 5,0 C, verificando-se um aumento de 64 g na massa desse bloco, uma vez alcançado o equilíbrio térmico. Considere o calor específico da ° água (c = 1,0 cal/g C) o dobro do calor específico do gelo, e o calor latente de fusão do gelo de 80 cal/g. Desconsiderando a capacidade térmica do calorímetro e a troca de calor com o exterior, assinale a temperatura inicial do gelo. ° a) -191,4 C ° b) -48,6 C ° c) -34,5 C ° d) -24,3 C ° e) -14,1 C Página 3 de 9 15. (Ita) Numa cozinha industrial, a água de um ° ° caldeirão é aquecida de 10 C a 20 C, sendo ° misturada, em seguida, à água a 80 C de um segundo ° caldeirão, resultando 10ℓ, de água a 32 C, após a mistura. Considere que haja troca de calor apenas entre as duas porções de água misturadas e que a densidade absoluta da água, de 1 kg/ℓ, não varia com a temperatura, sendo, ainda, seu calor específico c = -1° -1 1,0 cal g C . A quantidade de calor recebida pela ° água do primeiro caldeirão ao ser aquecida até 20 C é de a) 20 kcal. b) 50 kcal. c) 60 kcal. d) 80 kcal. e) 120 kcal. 16. (Ita) Uma parte de um cilindro está preenchida com um mol de um gás ideal monoatômico a uma pressão P0 e temperatura T0. Um êmbolo de massa desprezível separa o gás da outra seção do cilindro, na qual há vácuo e uma mola em seu comprimento natural presa ao êmbolo e à parede oposta do cilindro, como mostra a figura (a). O sistema está termicamente isolado e o êmbolo, inicialmente fixo, é então solto, deslocando-se vagarosamente até passar pela posição de equilíbrio, em que a sua aceleração é nula e o volume ocupado pelo gás é o dobro do original, conforme mostra a figura (b). Desprezando os atritos, determine a temperatura do gás na posição de equilíbrio em função da sua temperatura inicial. 18. (Ita) A inversão temporal de qual dos processos abaixo NÃO violaria a segunda lei de termodinâmica? a) A queda de um objeto de uma altura Η e subsequente parada no chão. b) O movimento de um satélite ao redor da Terra. c) A freada brusca de um carro em alta velocidade. d) O esfriamento de um objeto quente num banho de água fria. e) A troca de matéria entre as duas estrelas de um sistema binário. 19. (Ita) Três processos compõem o ciclo termodinâmico ABCA mostrado no diagrama P × V da figura. O processo AB ocorre a temperatura constante. O processo BC ocorre a volume constante com decréscimo de 40 J de energia interna e, no processo CA, adiabático, um trabalho de 40 J é efetuado sobre o sistema. Sabendo-se também que em um ciclo completo o trabalho total realizado pelo sistema é de 30 J, calcule a quantidade de calor trocado durante o processo AB. 20. (Ita) Uma máquina térmica opera segundo o ciclo JKLMJ mostrado no diagrama T-S da figura. 17. (Ita) Certa quantidade de oxigênio (considerado aqui como gás ideal) ocupa um volume vi a uma temperatura Ti e pressão pi. A seguir, toda essa quantidade é comprimida, por meio de um processo adiabático e quase estático, tendo reduzido o seu volume para vf = vi/2. Indique o valor do trabalho realizado sobre esse gás. b) c) d) e) 2 2 2 2 2 3 pi vi 2 5 w p1 vi 2 5 w pi vi 2 3 w pi vi 2 5 w pi vi 2 a) w 0,7 0,7 0,4 1,7 1,4 1 1 1 1 1 Pode-se afirmar que a) processo JK corresponde a uma compressão isotérmica. b) o trabalho realizado pela máquina em um ciclo é W = (T2 – T1)(S2 – S1). T c) o rendimento da maquina é dado por η 1 2 . T1 d) durante o processo LM, uma quantidade de calor QLM = T1(S2 – S1) é absorvida pelo sistema. e) outra máquina térmica que opere entre T 2 e T1 poderia eventualmente possuir um rendimento maior que a desta. Página 4 de 9 Gabarito: Resposta da questão 1: [A] Resposta da questão 2: [B] Se o sistema está em queda livre a aceleração relativa entre o elevador e a bola é nula. O movimento da bola em relação ao elevador é o movimento uniforme. Assim: v = S/t = h/t t = h/v Resposta da questão 3: Cálculo da distância da Terra ao planeta Gama: 8 - módulo da velocidade da luz (c) = 3 × 10 m/s 7 - 1 ano tem aproximadamente 3,2 × 10 s Como v = ∆S/∆t 8 7 3 × 10 = ∆S/3,2 × 10 16 ∆S = 9,6 × 10 m Considerando a metade do percurso percorrida com aceleração de 15 m/s 2 2 ∆S = 1/2 a.t 16 2 9,6 × 10 /2 = (1/2).15.t 7 t = 8 × 10 s Cálculo do tempo total de ida e volta: T = 4.t 8 T = 3,2 × 10 s T = 120 meses Resposta da questão 4: [D] Resposta da questão 5: [E] Monte as equações horárias, a partir da equação de Galileu, e resolva o sistema para H. Equação de Galileu para o MRUV. 2 S = S0 + v0.t + a.t /2 Considerando o referencial de S, vertical, com origem no solo, orientado contra a gravidade. Para o corpo abandonado, obtemos a expressão 1: 2 2 0 = H - g.t1 /2 ==> g = 2H/t1 Para o corpo lançado verticalmente para cima, obtemos a expressão 2: 2 0 = H +v0.t 2 - g.t2 /2, onde sabemos, pela equação de Torricelli, que v0= 2.g.h . Substituindo este último resultado e o da expressão 1 na expressão 2 chegar-se-á a expressão 0 = H + 2.(t2/t1). Hh H. t 2 / t1 2 Se resolvida para H dará a alternativa correta. Resposta da questão 6: [C] Resposta da questão 7: [E] Página 5 de 9 Resposta da questão 8: D= 3 2 2 5 2 D= 5 2 52 D= 2. 5 2 D=5 2m Resposta da questão 9: [A] Pela equação do aumento linear A = - p’/p p’ = -Ap Pela equação dos pontos conjugados 1/f = 1/p + 1/p’ 1/f = 1/p – 1/(Ap) = (A – 1)/(Ap) p = (A – 1)f/A De acordo com as informações do problema: f 3 3 p1 – 1 f / 3 4 4 1 1 p2 – 1 f / 3f De onde vem 4 4 1 p1 3 1 = p2 = 9p1 p2 3 9 Resposta da questão 10: [B] 3 ; R = 10 cm; A b = 0,5 cm. 2 Aplicando a lei de Snell na figura dada, temos: nar sen i nvidro sen r . Dados: nar = 1; nvidro = Mas i e r são ângulos pequenos. Então, de acordo com o enunciado, podemos escrever: nar i = nvidro r d d A 2 n vidro R R nar 10,5 3 d 2 2 2 cm. 3 Página 6 de 9 Resposta da questão 11: [B] Resposta da questão 12: Dado: nar = 1; n = 3 . 2 Para que toda a luz incidente na superfície P sofre emergência pela superfície Q é necessário que todos os raios do feixe sofram reflexão total ao incidir na superfície côncava de maior raio. A figura mostra dois raios limítrofes, a e b, do feixe. Para que ocorra reflexão total, o ângulo de incidência (i) deve ser maior que o ângulo limite (L). Então, se o raio que incide com menor ângulo (raio a) sofrer reflexão total, o feixe inteiro também o sofrerá. Assim: i2 L sen i 2 sen L (I). O seno do ângulo limite entre dois meios é dado pela razão entre o índice do meio (–) refringente e o do (+) refringente. n 1 2 sen L = ar (II). sen L 3 n 3 2 No triângulo retângulo mostrado na figura: R (III). sen i2 Rd Substituindo (II) e (III) em (I): R 2 3R 2R 2d Rd 3 R 2. d mín R 2d R 2 d Resposta da questão 13: [E] Resposta da questão 14: [B] Troca de calor: Q(gelo) + Q(agua) + Q(água congelada) = 0 725.0,5.(0-x) + 2500.1.(0-5) + 64.(-80) = 0 -362,5.x - 12500 - 5120 = 0 -362,5.x = 17620 ° x = -17620/362,5 = -48,6 C Página 7 de 9 Resposta da questão 15: [D] Resposta da questão 16: Nas figuras acima: A: área da secção transversal do êmbolo. FE: módulo da força elástica. FE = k x. FG: módulo da força de pressão exercida pelo gás. FG = P A. Dados: P0; V0; V = 2 V0 e n = 1 mol. O enunciado afirma que o sistema está termicamente isolado, ou seja, a transformação é adiabática (Q = 0). Da 1ª lei da termodinâmica: U = Q – W U = 0 – W W = – U W = 3 nRT 3 (1)R(T T0 ) 2 2 W = 3 R T0 T . Mas esse trabalho é armazenado na mola na forma de energia potencial elástica. Assim: 2 k x2 3 R T0 T 2 2 k x2 3R T0 T . (equação 1) Na figura (a) podemos notar que: V0 = A x x V0 (equação 2) A Na figura (b), na posição de equilíbrio: FE = FG k x = P A. (equação 3) As equações (2) e (3) sugerem que escrevamos: V 2 2 k x = (k x) (x) = (P A) 0 k x = P V0. (equação 4) A Mas, novamente na figura (b): P V = n R T P (2V0) = (1) R T P V0 = RT . (equação 5) 2 De (4) e (5): RT 2 kx = . Substituindo essa expressão na equação (1), temos: 2 RT 6 = 3R T0 T T = 6(T0 – T) 7T = 6 T0 T T0 . 2 7 Página 8 de 9 Resposta da questão 17: [C] Q = W + ∆U = 0 ==> W = - ∆U Em módulo: W = ∆U = (5/2)p'V' - (5/2)pV a a Por Poisson: p'(V') = p(V) ; onde a é o expoente de Poisson, ou seja, a = γ. a Como V' = V/2 ==> p' = p.2 a Então: W = (5/2)(p.2 )(V/2) - (5/2)pV a W = (5/2).[(p.2 )(V/2) - pV] a1 W = (5/2).pV[(.2 ) - 1] Como a molécula de oxigênio é diatômica o valor de a = 7 = 1,4, o expoente a - 1 = 0,4. 5 Resposta da questão 18: [B] A segunda lei da termodinâmica envolve a transformação de calor em trabalho. Dos processos dados, o único que não envolve realização de trabalho é o movimento de um satélite em órbita, pois se trata de um sistema conservativo, mesmo quando a órbita é não circular. Assim, não há transformação de calor em trabalho ou vice-versa, não violando, portanto, a segunda lei da termodinâmica, qualquer que seja o sentido de giro do satélite. Resposta da questão 19: O trabalho no ciclo completo é W = W AB + W BC + W CA = 30 O W BC = 0, pois a transformação é isocórica (ou isovolumétrica) O W CA = - 40 J, pois é um trabalho realizado sobre o gás, visto que existe redução de volume. Então W AB + 0 – 40 = 30 W AB = 70 J Pela primeira lei da termodinâmica QAB = W AB + UAB Sendo que UAB = 0, pois o processo AB é isotérmico QAB = 70 J Resposta da questão 20: [B] No ciclo temos as seguintes transformações: JK: expansão isotérmica. Se a entropia aumenta, o sistema recebe calor e realiza trabalho; KL: resfriamento adiabático. A temperatura diminui sem variar a entropia, logo não há troca de calor; LM: compressão isotérmica. A entropia diminui, o sistema perde calor e recebe trabalho; MJ: aquecimento adiabático. A temperatura aumenta sem variar a entropia. T Nota-se, então, que se trata de um ciclo de Carnot, com rendimento: 1 1 T2 Calculemos o trabalho realizado no ciclo, lembrando que a variação da entropia é: Q S = , onde Q é o calor trocado na transformação. T A transformação JK é isotérmica, portanto a variação da energia interna é nula. Da 1ª lei da termodinâmica ( U Q W ). Então: 0 = QJK – W JK W JK = QJK. (equação 1) Q Mas: SJK = JK QJK SJ SK T2 QJK = (S2 – S1)T2 . Substituindo nessa expressão a equação (1), obtemos: T2 W JK = (S2 – S1)T2. Seguindo esse mesmo raciocínio para a transformação LM, que também é isotérmica, mas uma compressão, vem: W LM = (S1 – S2)T1 W LM = –(S2 – S1)T1. Nas transformações KL e MJ o sistema não troca calor. Novamente, pela 1ª lei da termodinâmica: UKL = – W KL e UMJ = – W MJ. Como UMJ = – UKL W MJ = – W KL. O trabalho no ciclo é o somatório desses trabalhos, ou seja: W ciclo = W JK + W KL + W LM + W MJ W ciclo = (S2 – S1)T2 + W KL – (S2 – S1)T1 – W KL W ciclo = (S2 – S1)T2 – (S2 – S1)T1 W ciclo = (S2 – S1) (T2 – T1). Página 9 de 9