1 Carbânions Alguns compostos orgânicos funcionam como ácidos, liberando um próton de uma ligação C-H. A base conjugada é conhecida como carbânion. C H C + + H - Esta tendência é pouco pronunciada em hidrocarbonetos alifáticos, porque a ligação C-H é bastante forte e não existe característica estrutural que favoreça a acidez do átomo de hidrogênio. Ex: CH4 pKa = 58 e CH3COOH pKa = 4,76 A presença de um ou mais grupos aceptores exerce um efeito mais acentuado ainda. Ex: Tricianometano ácido forte, semelhante aos ácidos minerais. CN CN C CN CN H H + C - CN CN C C N , C - C N N O grupamento ciano é importante na acidez dos compostos. CH3 C N Acetonitrila (pKa alto) H + - CH2 C N CH2 C N etc 2 De maneira análoga, o grupo carbonila (C=O) de aldeídos e cetonas, aumenta a acidez dos átomos de hidrogênio ligados ao carbono , permitindo várias reações químicas. Ex: Ionização de um hidrogênio . O O C + C C ..B - C + Base O C .. H B - C Equivalente a - Ionizações deste tipo não acontecem em hidrogênios , , etc C O C Formação de carbânions Embora a tendência à dissociação espontânea de ligação C-H seja baixa, fatores estruturais (grupos que retirem elétrons) pode causar nos átomos de hidrogênio acidez suficiente para sua retirada fácil por base. H R C H X . + .B R - CH X + .. H B 3 Assim, O O C EtO ; CH2 C CH3NO2 OEt O O ; CH3 OCH3 pKa 10,2 pKa 15 ; CH2 C C O O C C CH2 CH3 CH3 pKa 10,2 pKa 8,8 Estabilidade dos carbânions Efeitos de grupos retiradores de elétrons aumentam a acidez do átomo de hidrogênio e estabilizam o carbânion resultante. H R C + ..B O N O H R - CH + O + R N - O CH O - N - O - .. + H B + H B Grupo nitroso H R C O C ..B R - CH R C Grupo carbonila R H F C C H F F Menos eficiente ..B F R - CH C F F CH C R R R H O O + .. H B - .. 4 Algumas reações de carbânions Reações de adição (condensação aldólica) O CH3 C H - O CH3 - - OH C O O C CH2 CH3 O C H H - C CH2 CH2 C H H O H2O H OH CH3 O CH2 C C H H Condensação de ésteres condensação de Claysen (Reação do tipo aldólico Base necessária ETO-). O CH3 C OCH3 - O CH3 C EtO O O - CH2 C CH3 O CH2 - C H2O O (álcool) + CH3 C O CH2 (ceto-éster) C OCH3 OCH3 OCH3 CH3OH CH2 C OCH3 OCH3 O C OCH3 .OH . CH3 C O CH2 OCH3 C OCH3 5 Nas condensações, forma-se uma nova ligação C-C, aumentando assim a cadeia. Um exemplo biológico da condensação de Claysen é a condensação de acetil-CoA com ácido oxalacético, produzindo ácido cítrico. O CH3 C SR C CH2 O O O - SR C + HO C O CH2 C OH Ác. oxalácetico O CH2 O C HO C O SR H2O C CH2 OH O HO C O CH2 C C C OH CH2 OH OH C + RSH (CoA) + CO2 OH O Ác. cítrico Descarboxilação ocorre através do carbânion. O R C - R O- O + + H C RH O Próton do solvente ou outra fonte Outro exemplo é a descarboxilação de ácidos -cetônicos. 6 O O - C CH2 O - C CH2 C O O + R R H + CO2 CH3 C R - O CH2 C R Radicais livres formados pela cisão homolítica da ligação covalente. Ocorrem na maioria das vezes na fase gasosa, em reações onde o solvente é apolar e em reações catalisadas por luz ou pela decomposição de substâncias produtoras de radicais como, por exemplo, peróxidos. Reação rápida, ocorre em cadeia. Os radicais podem ser classificados como de vida longa e vida curta Radicais de vida longa (Facilmente estabilizados) C C Solvente apolar (Benzeno) C. 3 + . C 3 Hexafeniletano Grande estabilidade do radical trifenilmetila . C C C . . , etc 7 Estabilização pela deslocalização de elétrons desemparelhados via orbitais dos núcleos benzênicos (3 núcleos). Radicais de vida curta As diferenças de estabilidade em radicais são menos pronunciadas do que aquelas com carbocátions. Radicais que envolvem posições alílicas ou benzílicas são mais estáveis (deslocalização de elétrons via orbitais ). . CH2 CH . CH2 CH2 . CH2 CH CH2 ; CH2 . , etc Métodos de formação (Radicais de vida curta) Cisão fotoquímica, cisão térmica, óxido-redução, eletrólise e outros métodos. Reações nas quais os radicais participam: adição de halogênios, adição de haletos de hidrogênio, polimerização vinílica, substituição de halogênios, auto-oxidação (Reação entre composto orgânico e o oxigênio). 8 COMPOSTOS ORGÂNICOS OXIGENADOS Possuem um ou mais átomos de oxigênio. Os compostos orgânicos podem ser classificados de acordo com sua estrutura química. Compostos com propriedades semelhantes apresentam o mesmo grupo funcional, este sofre as mesmas reações químicas independentemente do resto da molécula. Quanto maior o tamanho do “esqueleto carbônico”, menor a influência do grupo funcional. Grupos funcionais comuns contendo oxigênio Função Orgânica Fórmula geral Álcool ROH OH Éter ROR' O Aldeído Cetona O O RCH CH O O RCR' C O Ácido carboxílico RCOH O Éster Grupo funcional RCOR' O COH O CO O radical R (alquila) num aldeído, ácido e éster pode ser um átomo de hidrogênio. Os dois radicais alquila (R, R’) do éter, da cetona e do éster podem ser iguais ou diferentes. 9 ÁLCOOIS Possuem o grupo hidroxila (-OH), ligado a um radical alquila. Grupo hidroxila íon hidróxido Álcool mais simples CH3OH - Metanol ou álcool metílico. Nomenclatura IUPAC Prefixo + AN, EN ou IN +Sufixo “OL” 10 Classificação dos Álcoois Tipo de átomo de carbono Estrutura Exemplo H Primário (1°) C C CH3CH2CH2 CH2OH H Butan-1-ol C Secundário (2°) CH3C HCH2CH3 C C OH H Butan-2-ol C Terciário (3°) C CH3 C H3C C CH3 OH C metil-propan-2-ol Os álcoois são encontrados na natureza isolados e ligados quimicamente a outras moléculas (na forma de ésteres, acetais ou outros derivados). Álcool metílico ou metanol Álcool de madeira, é venenoso, a ingestão em pequenas quantidades pode causar cegueira, paralisia e morte. (Vapores também são nocivos). Álcool etílico Ocorre no estado livre, é produto da fermentação de grãos, frutos, legumes. C6H12O6 Glicose Enzimas 2 CH3CH2OH Etanol +2 CO2 Dióxido de carbono Fermentação 11 O etanol é um álcool utilizado em bebidas (embora seja tóxico), também é usado para fazer preparações conhecidas como “tinturas”. Sua solução aquosa a 50-70% é desinfetante ou antisséptico. Álcool isopropílico (propan-2-ol) “álcool para fricção” em banhos de esponja. Atua como adstringente, fazendo com que o tecido se contraia, endurecendo a pele e limitando as secreções. A solução 70% é usada como antisséptico. Para uso “interno” – Tóxico. Propriedades dos álcoois O grupo OH determina as propriedades físicas e químicas dos álcoois com cadeia carbônica pequena. Álcoois com até três carbonos Solúveis em água em todas as proporções, suas propriedades físicas e químicas se assemelham às da água. Álcoois com massa molar mais elevada Apenas parcialmente solúveis em água, ou mesmo insolúveis (longa cadeia de HC), suas propriedades físicas se assemelham aos alcanos. As temperaturas de ebulição da água e dos álcoois são anormalmente elevadas em relação aos hidrocarbonetos, éteres e outros compostos de massa molar semelhante. 12 Composto MM TE (°C) CH4 16 -161 H2O 18 100 CH3CH3 30 -89 CH3OH 32 65 CH3-O-CH3 46 -25 CH3CH2OH 46 78 Preparação dos álcoois Os álcoois são preparados por hidrólise de derivados halogenados de alcanos Reações de substituição nucleofílica. RX + H2O ROH + HX A reação dependerá da estabilidade do carbocátion intermediário, derivado do haleto de alquila. Se o carbocátion for relativamente estável ocorrerá em duas2 etapas (SN1). Etapa 1 (Lenta) CH3 CH3 CH3 C CH3 Br CH3 C+ + - Br CH3 Etapa 2 (Rápida) CH3 CH3 C+ CH3 CH3 + 2 H2O CH3 C CH3 OH + + H3O 13 Reações dos álcoois Pode ocorrer a quebra da ligação O-H ou a quebra da ligação C-O. Reações envolvendo quebra da ligação O-H. Muitas das reações dos álcoois são semelhantes às da água. Ex: Os álcoois reagem com metais alcalinos para formar sais 2 ROH 2 RO Na+ + 2 Na ácido fraco + H2 alcóxido (base conjugada) mais forte que o íon hidróxido As reações que acontecem são reações de óxido redução; os metais altamente eletropositivos deslocam o hidrogênio dos álcoois. Formação de ésteres Os álcoois reagem com ácidos carboxílicos formando ésteres, através de uma reação de condensação conhecida como esterificação. Mecanismo Reação catalisada por ácidos fortes. ..O R + O R C OH ..OH + H C OH H .. R'OH R + C O ..OH H O R' R + C OR' H2O 14 Oxidação dos álcoois Os álcoois primários podem ser oxidados a aldeídos e ácidos carboxílicos. O R CH2OH (o) R C O (o) R C OH H A oxidação de um álcool implica na perda de um ou mais hidrogênios (hidrogênios ) do carbono que está ligado ao –OH. A oxidação de aldeídos a ácidos carboxílicos se dá com agentes mais brandos do que os requeridos para oxidar álcoois primários a aldeídos, por isso torna-se difícil interromper a oxidação no estágio aldeído. Os álcoois secundários podem perder o único hidrogênio que possuem e formar cetonas. Em geral, a reação para no estágio de cetona, porque a oxidação posterior requer a quebra de uma ligação carbono-carbono. R' R C OH H (o) O R C R' Álcool 2ario Um álcool terciário não possui hidrogênios , somente pode ser oxidado sob condições drásticas. A oxidação de um álcool terciário requer a quebra de uma ligação C-C e as oxidações, quando ocorrem, são de pouca utilidade sintética. 15 Oxidação do isopropanol (álcool secundário a cetona) O agente oxidante mais comumente empregado é o ácido crômico (H2CrO4). Normalmente é preparado “in situ” pela adição do óxido crômico (CrO3) ou dicromato de sódio (Na2Cr2O7) ao ácido sulfúrico. Mecanismo sugerido: Etapa 1 – O álcool reage com o ácido crômico para produzir um éster (cromato). Nesta etapa não ocorre mudança nos estados de oxidação. O CH3 CH .. O .. H + .. O .. H Rápida Cr CH3 O H CH O CH3 O Isopropanol O CH3 Cr O H + H2O O Cromato de isopropila (éster) Cr +6 Cr +6 Etapa 2 (mais lenta) - O éster cromato perde um próton e um íon HCrO-3 para produzir a cetona. Pode ocorrer de duas maneiras: Etapa 2a H CH3 H CH3 H Lenta CH O CH CH3 .. O .. O Cr O H O + - HCrO3 + H3O + CH3 Cr +4 O Cr +6 O cromato pode transferir um próton para a água. 16 Etapa 2b CH3 H .. Lenta CH O CH CH3 CH3 O Cr O H O + H2CrO3 CH3 Cr +4 O Cr +6 O próton pode ser transferido em um mecanismo cíclico. Em qualquer um dos mecanismos, o estado de oxidação do carbono do álcool aumenta e o estado de oxidação do Cr passa de +6 para +4. Oxidação biológica do etanol Os álcoois podem ser oxidados nos organismos vivos. A reação de oxidação do etanol a acetaldeído é catalisada por uma enzima, a desidrogenase do álcool. CH3 CH2 OH Oxidação Redução O CH3 C H O agente oxidante é um dos mais comuns em sistemas biológicos, o NAD (dinucleotídeo de nicotinamida adenina). Coenzima, molécula orgânica que colabora com uma enzima na realização de uma determinada transformação química. Neste caso, a enzima possibilita o encontro do etanol e a coenzima, sendo a coenzima a que efetivamente realiza a oxidação. 17 Na oxidação, o NAD arranca do substrato um hidrogênio e um par de elétrons (um íon hidreto). NAD+ (Forma oxidada) Representação do NAD NADH (Forma reduzida) + CH3 CH2 OH NAD + Desidrogenase do álcool CH3CHO + NADH + H + (NAD reduzido) (NAD oxidado) O etanol perde um dos seus hidrogênios com um par de elétrons, e em seguida (provavelmente simultaneamente), perde o próton ligado ao oxigênio, produzindo aldeído. Mecanismo H CH3 C .. O .. O CH3 H + C NADH + H + H H + NAD As enzimas aceleram a reação tanto num sentido quanto no outro. A desidrogenase do álcool catalisa também a redução do acetaldeído pelo NADH. O acetaldeído captura o hidreto e um próton do solvente. CH3CHO + NADH + H (NAD reduzido) + CH3 CH2 OH + NAD + (NAD oxidado) 18 Mecanismo O CH3 C H H + H CH3 C O H + + NAD H NAD H No organismo, após ingestão de bebida alcoólica, o álcool é rapidamente absorvido, particularmente no estômago vazio, neste caso, a absorção é praticamente completa em 1 hora. O etanol é degradado no fígado pela enzima desidrogenase alcoólica. A reação de conversão de etanol a acetaldeído é a etapa lenta da degradação do álcool. O acetaldeído é convertido em acetato e depois canalizado para um processo liberador de energia que produz 7 Kcal por grama de álcool. O nível alcoólico sangüíneo volta a zero após cerca de 6 horas. Drogas usadas para tratamento de alcoólatras, como o disulfiran (antabase), impedem a oxidação do acetaldeído. Elas causam tontura, dor de cabeça, náusea, vômito e dificuldade respiratória se o álcool for ingerido. Reações envolvendo quebra da ligação C-O Reações de eliminação e substituição nucleofílica, necessitam de um ácido para converter o álcool ao verdadeiro substrato, o álcool protonado. 19 Tanto nas reações de substituição nucleofílica, quanto nas de eliminação, seguindo um mecanismo bimolecular (SN2) ou unimolecular (SN1), o substrato tem que perder um grupo nucleofílico. O álcool protonado perde facilmente a molécula de água fracamente básica. Eliminação (Desidratação) Álcoois aquecidos com ácidos fortes sofrem eliminação de água (desidratação) e formam alquenos. Os ácidos mais comumente usados (doadores de prótons) são o ácido sulfúrico e o ácido fosfórico. Os alcoóis primários são os mais difíceis de desidratar. A desidratação do etanol, por exemplo, requer ácido sulfúrico concentrado e uma temperatura de 180°C. H CH3 C O H H2SO4 conc 180°C H H H C + C H2O H H Eteno Os álcoois secundários desidratam sob condições mais brandas. O ciclo-hexanol, por exemplo, desidrata em ácido fosfórico a 85% a 165170°C. OH H3PO4 (85%) 165-170°C Ciclo hexanol + Ciclo hexeno (80%) H2O 20 Os álcoois terciários podem usar condições muito mais brandas pois são facilmente desidratados, o álcool t-butílico, por exemplo, desidrata em H2SO4 aquoso a 20%, a uma temperatura de 85°C. CH3 OH CH3 C CH3 H2SO4 (20%) + C CH3 85°C CH3 H 2O CH2 Álcool t-butílico Ordem de facilidade relativa para desidratação de alcoóis: R" R" R C R OH H R OH C OH C R' H H 3ario 2ario 1ario Alguns álcoois desidratam fornecendo mais de um produto. Ex: 1-butanol - H2O Trans-2-Buteno, Cis-2-Buteno e 1-Buteno CH3 CH3CH2CH2CH2OH H2SO4 conc 170°C C H CH3 H + C CH3 C H H CH3 + C CH3CH2CH H C H Trans-2-Buteno Cis-2-Buteno 1-Buteno (Produto principal) (Produto secundário) (Produto secundário) 21 Alguns álcoois primários e secundários sofrem rearranjos. Ex: Desidratação do 3,3-dimetil-butan-2-ol CH3 CH3 C CH3 CH3 CH3 CH3 CH CH3 H3PO4 (85%) 80°C CH3 C CH3 OH C CH3 + CH2 C CH CH3 2,3-Dimetil-1-Buteno 2,3-Dimetil-Buteno (80%) (20%) Mecanismo Etapa 1 – Protonação do álcool CH3 CH3 H CH3 C CH CH3 + +O CH3 OH CH3 C H CH3 CH3 OH2 .. H .. CH + Álcool protonado Etapa 2 – O álcool protonado perde água formando um carbocátion secundário. CH3 CH3 CH3 C CH CH3 CH3 C CH + CH3 + H2O CH3 CH3 OH2 .. + Neste ponto ocorre rearranjo: o carbocátion secundário rearranja para formar um carbocátion terciário mais estável. CH3 CH3 CH3 C CH + CH3 2ario (- estável) CH3 CH3 C + CH CH3 3ario (+ estável) CH3 + H2O 22 Etapa 3 – Perda de próton do novo carbocátion e formação de alqueno. Pode acontecer de duas maneiras: 1 CH3 H 1 CH2 C + C CH CH3 Alqueno menos estável (Produto secundário) CH3 CH3 2 H CH2 C CH3 CH3 2 CH3 C CH CH3 Alqueno mais estável (Produto principal) CH3 CH3 Reação de substituição com haletos de hidrogênio (HX) Os álcoois reagem com os haletos de hidrogênio (HI, HBr, HC), para formar os haletos de alquila. A reação é catalisada por ácido, só se processa com velocidade apreciável, quando um ácido forte está presente. R OH + HX RX + H2O Ordem de reatividade dos haletos de hidrogênio: HI > HBr > HC(o HF geralmente não é reativo). Ordem de reatividade dos alcoóis: benzílico > 3ario > 2ario > 1ario Os álcoois 2arios, 3arios, alílicos e benzílicos podem reagir por um mecanismo que envolve a formação de carbocátions. 23 Mecanismo Etapa 1 – Protonação. CH3 CH3 C .. ..OH + CH3 H +O H Rápida CH3 C H CH3 OH2 + + H2O CH3 Etapa 2 – Dissociação do álcool protonado para formar carbocátion e água. CH3 CH3 C H O + CH3 Lenta CH3 C + H CH3 + H2O CH3 Nesta etapa, o carbocátion reage com o nucleófilo (íon haleto). CH3 CH3 C + + .. ... Cl .. . CH3 Rápida CH3 CH3 C Cl CH3 Muito freqüentemente as conversões de álcoois a haletos de alquila produzem um pouco de alqueno através da eliminação.