CADERNO DO

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Caro Professor,
Em 2009 os Cadernos do Aluno foram editados e distribuídos a todos os estudantes da
rede estadual de ensino. Eles serviram de apoio ao trabalho dos professores ao longo de
todo o ano e foram usados, testados, analisados e revisados para a nova edição a partir
de 2010.
As alterações foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por
leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos próprios professores, que
postaram suas sugestões e contribuíram para o aperfeiçoamento dos Cadernos. Note
também que alguns dados foram atualizados em função do lançamento de publicações
mais recentes.
Quando você receber a nova edição do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise
as diferenças, para estar sempre bem preparado para suas aulas.
Na primeira parte deste documento, você encontra as respostas das atividades propostas
no Caderno do Aluno. Como os Cadernos do Professor não serão editados em 2010,
utilize as informações e os ajustes que estão na segunda parte deste documento.
Bom trabalho!
Equipe São Paulo faz escola.
1
GABARITO
Caderno do Aluno de Ciências– 6ª série/7º ano – Volume 1
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
O QUE VEMOS NO CÉU?
Páginas 3 - 4
1. Esperam-se respostas como: Lua, estrelas, nuvens, Sol, pássaros, aviões, satélites etc.
2. Resposta pessoal. Caso os alunos apontem para os elementos da Astronomia, conte a
eles que será esse o tema do bimestre.
3. Neste caso, será necessário ampliar as respostas fornecidas na questão 1, observando
a classe como um todo.
4. Resposta pessoal. É comum que desenhos do céu durante o dia contenham Sol,
nuvens, pássaros. É interessante notar que, embora a Lua também seja um astro
visível durante o dia, raramente ela é encontrada nos desenhos infantis representando
esse período. Outro elemento comum é a oposição entre Sol e Lua. Sol em um canto
da folha, e Lua no outro. Essa característica é observada nos períodos de Lua cheia,
nos quais, enquanto o Sol está se pondo, a Lua está nascendo. Mas nas demais fases,
Lua e Sol compartilham o céu diurno por mais tempo.
5. Resposta pessoal. O céu noturno apresenta a lua e é repleto de estrelas. É um bom
momento para ver se os alunos conhecem alguma constelação e se a representaram.
Delimitando o céu para o estudo da Astronomia
Página 5
1.
a) um avião.
b) a Lua.
c) um satélite artificial.
d) o Sol.
2
e) outras estrelas.
A ideia deste exercício é perceber que, embora muitas coisas habitem o céu, há
algumas muito mais distantes que outras. Assim, os objetos relacionados ao estudo da
Astronomia são normalmente os mais distantes.
Página 5
Cada aluno deve fazer sua pesquisa, de tal forma que a classe tenha definições de
diferentes dicionários e possa também compará-las.
Após a comparação das definições, é possível esclarecer aos alunos quais
características relacionadas ao céu serão tratadas na Astronomia e no curso de Ciências.
Assim, a ideia de céu relacionada à religião não fará parte deste curso.
3
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
OBSERVANDO MOVIMENTOS NO CÉU
Observando a trajetória do Sol
Páginas 7 - 8
Talvez os alunos ainda não saibam os pontos cardeais e isso dificulte sua descrição
das posições. Assim, a precisão das respostas para esta atividade vai depender do
conhecimento anterior dos alunos. De qualquer forma, por meio do Roteiro de
Experimentação a seguir espera-se que os alunos possam identificar os pontos cardeais e
rever estas questões posteriormente.
Página 8 - 10
1. Espera-se que estejam na mesma direção, caso contrário, será preciso verificar se há
ímãs próximos às bússolas.
2. O corpo da agulha fica na direção Norte – Sul. Quando nos colocamos de frente para
o Sul, à nossa direita será o Oeste e à esquerda, o Leste. Inicialmente, use uma
bússola com os pontos cardeais identificados para acertar as bússolas dos alunos.
3.
a) Próximo ao horizonte leste.
b) Entre o horizonte leste e o meio do céu.
c) Próximo ao meio do céu, mas dificilmente veremos o Sol exatamente a pino. É
interessante mostrar aos alunos essa característica do movimento do Sol. Ao
observarmos nossa sombra ao meio-dia, é possível verificar que ela não é nula.
d) Entre o meio do céu e o horizonte oeste.
e) Próximo ao horizonte oeste.
Observação: Ao longo do ano, o Sol se movimenta no horizonte. Se observarmos o
nascer ou o pôr do sol em dias diferentes (com diferença de uns dois meses,
aproximadamente), isso fica bastante perceptível . Portanto, não é correto dizer que o
4
Sol nasce no ponto cardeal Leste ou se põe no ponto cardeal Oeste, já que, enquanto
o ponto cardeal é fixo, o ponto de nascimento e ocaso do Sol varia ao longo do ano.
Mas para realizar essa observação é preciso estabelecer uma referência, de tal forma
a indicar melhor cada uma das posições. Assim, peça aos alunos que usem árvores,
janelas, portas e outros, como referência.
Páginas 10 - 11
1. Espera-se que o aluno realize a atividade de acordo com o efetuado em sala de aula.
2. Cada aluno apresentará uma direção. Para organizar a exposição dos alunos, peça
que eles verifiquem o nascer e ocaso do Sol.
3. É importante verificar que o movimento se dá de leste para oeste, não exatamente do
ponto cardeal Leste para o Oeste, mas nos respectivos lados. É importante que os
alunos percebam que o movimento do Sol é o mesmo (de leste para oeste)
independentemente de observarem de casa ou da escola.
Observando o movimento e as fases da Lua
Página 11
1. Sim, o movimento ocorre do leste para o oeste.
2. Nasce no lado leste e se põe no lado oeste.
Página 11 - 13
Espera-se que para um mesmo dia, horário e fase, a posição do astro no céu seja a
mesma para as diferentes observações. Pequenas variações surgem de incertezas das
medidas, e também é preciso notar se o horizonte está em condição similar em todos os
lugares de onde foi observado, pois talvez seja difícil inferir um horizonte que não
esteja livre, como é o caso das grandes cidades.
5
Página 13 - 14
Nova
Crescente
Cheia
Minguante
15/01 05:12
23/01 08:53
30/01 04:17
07/01 08:41
14/02 00:52
21/02 21:42
28/02 13:37
05/02 21:50
15/03 18:02
23/03 07:59
29/03 23:25
07/03 12:43
14/04 09:30
21/04 15:19
28/04 09:18
06/04 06:37
13/05 22:05
20/05 20:42
27/05 20:06
06/05 01:15
12/06 08:14
19/05 01:30
26/06 08:30
04/06 19:13
11/07 16:40
18/06 07:11
25/07 22:36
04/07 11:36
10/08 01:07
16/07 15:14
24/08 14:05
03/08 01:59
08/09 07:29
15/08 02:48
23/09 06:17
01/09 14:22
07/10 15:44
14/09 18:25
22/10 22:37
01/10 00:52
06/11 01:51
13/11 13:37
21/11 14:28
30/10 09:46
05/12 14:36
13/12 10:58
21/12 05:14
28/11 17:37
-
-
-
28/12 01:19
Observação: os horários já estão corrigidos para o horário de Brasília e para o
horário de verão.
Para ajudar na verificação das fases da Lua, será preciso observar calendários em que
são apresentadas as datas das mudanças de fase. O quadro apresentado contém as
mudanças para o ano de 2010, obtidas no anuário do site:
<http://euler.on.br/
cgi-bin/ephemeris/mkefem_new.pl?Year=2010&locali=BRASILIA&tz=3&lon=47%3A55%3A47&lat=-15%3A46%3A47&alt=1171&obj=0&Fases=Gerar>.
Acesso em: 8 jan. 2010.
É necessário atualizar os dados da tabela!
1. Resposta pessoal. Professor, será possível perceber que a Lua cheia nasce por volta
das 18h e se põe às 6h. Já a Lua nova é vista (quando possível) durante o dia,
nascendo por volta das 6h e se pondo às 18h. A Lua crescente nasce às 12h e se põe à
0h, enquanto a Lua minguante nasce à 0h e se põe às 12h. Na tabela de horário de
nascimento e ocaso da Lua é possível saber mês a mês todos os horários
6
correspondentes a cada uma das fases, inclusive as trocas de fase. Talvez os alunos
não consigam ver o nascimento e ocaso da Lua, no entanto, poderão perceber
algumas características relativas a horários relacionados asa suas fases.
7
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
CRUZEIRO DO SUL: COMO LOCALIZÁ-LO? E AS TRÊS MARIAS?
Página 16
1. Algumas pessoas pensam que constelação é um grupo de estrelas próximas entre si.
Caso nesta turma apareça essa ideia, questione-os sobre as distâncias relativas à
profundidade, algo que normalmente não observamos no céu.
2. Resposta pessoal. O conhecimento das constelações depende mais dos elementos
culturais da cidade, região ou da família do aluno que do nível de escolaridade. Há
regiões no Brasil que cultivam mais e melhor o hábito de olhar para o céu. Caso isso
esteja presente em sua escola, aproveite e explore ainda mais essa peculiaridade.
Caso essa característica não esteja presente em sua região, aproveite para
incentivá-la.
Páginas 20 - 21
1. Cada aluno deve realizar a sua própria leitura da bússola.
2. Depende do dia. Conforme o dia e/ou o horário a Lua pode não estar visível no céu.
3. Há poucas estrelas visíveis no céu no início da noite, em função da presença de luz
solar. Num céu noturno, limpo e sem poluição luminosa é possível ver cerca de 6
milhões de estrelas. Neste momento, seria interessante desmistificar uma crença
popular sobre o nascimento de verrugas nas pessoas que apontam para as estrelas.
Retire esse receio dos alunos para que eles possam apontar livremente para o céu.
4. Espera-se que tenha aumentado o número de estrelas em função da diminuição da luz
solar, mas, em casos de céu nublado, o número de estrelas visíveis fica reduzido.
5. Após duas horas, será possível perceber o movimento das estrelas no céu em mais ou
menos 30 graus, o que equivale a aproximadamente um palmo e meio.
8
Páginas 21 - 22
1. Resposta pessoal. Alguns alunos terão mais dificuldades que outros. Isso depende
das condições do tempo (chuvas, nuvens etc.), da curiosidade e da paciência de cada
um na realização da atividade.
2. Resposta pessoal. Além da paciência e da curiosidade citadas no item anterior, neste
caso também será preciso um pouquinho de sorte e um pouco mais de conhecimento
das características desses astros. Sugira aos alunos que convidem seus pais para a
tarefa de observação do céu. Os adultos, muitas vezes, possuem tantas curiosidades
sobre esse tema quanto as crianças. É um tema para todas as idades!
Página 23
Alternativa b.
9
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4
CÉU E CULTURA
Páginas 24 - 25
1. Constelação é um setor do céu que contém estrelas. Essas estrelas, que aparentam
estar próximas, podem estar muito distantes. Os povos antigos, ao olhar para o céu
noturno, imaginavam figuras de deuses, heróis e animais míticos. Os mitos e as
lendas foram ilustrados e relacionados às constelações. Ao longo do tempo, a forma
das constelações muda, pois as estrelas se movimentam em relação à Terra, apesar da
aparente permanência dos céus. Não podemos dizer que as estrelas que formam uma
constelação estão próximas entre si, pois quando as observamos no céu não somos
capazes de enxergar a profundidade.
2. Resposta pessoal. É muito difícil conseguir, de fato, ver um caçador no céu. Mas há
pessoas com um grau de imaginação maior que outras. Assim, é possível que a classe
fique dividida nesta questão.
Páginas 25 - 26
As imagens que formam as constelações são, em sua maioria, características da
região habitada por indígenas. Além disso, elas indicam as estações para o sul do Pará.
Página 26
As estrelas que formam as constelações não estão necessariamente próximas umas
das outras.
10
Criando constelações
Página 27
Resposta pessoal. Será interessante observar que aqueles que já conhecem alguma
constelação tentarão colocá-la no mapa. Na sala terão, provavelmente, muitas Três
Marias, cada uma num local diferente.
A astronomia da bandeira brasileira
Página 28
1. Resposta pessoal. Neste caso, atente para o desenho das estrelas da bandeira. Veja se
seus alunos sabem o significado das estrelas presentes na bandeira.
2. Resposta pessoal. No texto apresentado na página 29, os alunos perceberão que são
27 estrelas, das quais 26 representam os Estados e uma delas, o Distrito Federal.
Páginas 30 - 31
Não. Uma estrela cadente é, na verdade, um meteoro que, quando encontrado na
superfície da Terra, recebe o nome de meteorito. A visão que temos é de um ponto
luminoso rasgando o céu, por isso, o nome popular de estrela cadente. É importante
salientar que as estrelas cadentes nada têm em comum com as estrelas, que são muito
maiores, mais quentes e estão muito mais distantes do nosso planeta.
Páginas 31 - 32
Este é um bom momento para inserir aqueles alunos um pouco mais alheios. A
mistura entre céu, computador e telescópio, normalmente é instigante para alunos dessa
faixa etária.
11
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5
REPRESENTANDO O SISTEMA SOLAR
Página 34
É importante perceber se as principais características do astro sorteado estão
presentes neste texto.
Páginas 35 - 36
Professor, não deixe de comentar o caso de Ceres, que a partir de agosto de 2006
passou a ser considerado um planeta anão. Situado entre as órbitas de Marte e Júpiter,
Ceres, quando descoberto, foi considerado um planeta. Apenas quando se começou a
encontrar outros asteroides na mesma região é que se percebeu que Ceres não era um
planeta, mas o maior asteroide desse grupo. A União Astronômica Internacional, em
agosto de 2006, reclassifica Ceres, dando a ele o status de planeta anão. Ceres possui
quase 1 000 km de extensão, é entre três e quatro vezes menor que a Lua, cerca de 13
vezes menor que a Terra e pouco menor que Caronte (Lua de Plutão).
Página 36
Esta pesquisa deve conter os argumentos utilizados durante a reunião da União
Astronômica Internacional (IAU) em 2006 na qual foi tomada a decisão de mudança na
classificação de Plutão:
Para que um astro seja classificado como planeta, as seguintes características são
necessárias:
1. Orbitar em torno de uma estrela;
12
2. Ter massa suficiente para ter gravidade própria e assumir uma forma arredondada;
3. Ter eliminado, incorporado ou desviado por atração gravitacional os corpos
capazes de se deslocar sobre uma órbita próxima, isto é, ter “limpado” sua órbita,
tornando-se dominante dela.
Essa última norma foi a que desclassificou Plutão como planeta.
Página 37
Alternativa b. É importante que os alunos saibam diferenciar os objetos pertencentes
ao Sistema Solar dos demais astros. Quase tudo o que vemos no céu não pertence ao
Sistema Solar. Isso nos mostra também quão distantes estão os demais astros.
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 6
CONSTRUINDO O SISTEMA SOLAR EM ESCALA
Comparando os diâmetros dos planetas
Páginas 39 - 40
1. Resposta pessoal. Os valores corretos para a comparação estão na tabela da página
48 do Caderno do Professor. Provavelmente os alunos têm pouca noção dessas
dimensões.
2. Resposta pessoal. É pouco provável que os alunos saibam como fazer isso. Essa será
uma atividade encaminhada nas próximas páginas do livro.
3. Resposta pessoal Os valores corretos para a comparação estão na tabela da página
48 do Caderno do Professor.
Comparando distâncias ao Sol
Página 41
1. Resposta pessoal. Os valores corretos para comparação estão na tabela da página 43
do Caderno do Professor. Provavelmente os alunos têm pouca noção dessas
dimensões.
Página 42
É comum que os alunos fiquem bastante impressionados com as distâncias e os
tamanhos distâncias envolvidos.
Páginas 43 - 44
1. Análise pessoal. Os alunos devem, inicialmente, conseguir identificar o título da
notícia.
14
2. Análise pessoal. Normalmente, ela está associada ao título.
3. Análise pessoal. Identifique se seus alunos conseguem perceber as principais
características informativas do texto.
4. Análise pessoal. Aqui será necessária uma capacidade mais analítica do aluno. Ele
precisa perceber que informações são relevantes.
5. Resposta pessoal. Este resumo deve conter as principais características e informações
levantadas pelo texto original, bem como suas conclusões a respeito.
Páginas 44 - 45
1. Resposta pessoal. O aluno deverá usar as tabelas e os conhecimentos adquiridos para
fazer a comparação com a Terra.
2. Alternativa e. Espera-se que a pesquisa feita pelos alunos sobre Plutão os ajude nesta
questão. Como esse tema é polêmico e atual, há muitas matérias sobre o assunto em
jornais e revistas. Aproveite para discutir com os alunos o significado do nome
“planeta” e como ele mudou ao longo do tempo.
AJUSTES
Caderno do Professor de Ciências – 6ª série/7º ano – Volume 1
Professor, a seguir você poderá conferir alguns ajustes. Eles estão sinalizados a cada
página.
15
Ciências – 6a série, 1o bimestre
damente 12 horas. Perto das 14 horas, está
no lado leste e a cerca de um palmo e meio
acima do horizonte. Às 16 horas, continua
a leste e a cerca de três palmos acima do
horizonte. Às 18 horas, próxima ao meio do
céu. Às 20 horas, está no lado oeste e a cerca de três palmos deste horizonte. Às 22
horas, a oeste e a um palmo e meio acima
do horizonte. Às 24 horas, no horizonte
oeste, se pondo.
Chame a atenção do aluno para o fato da
Lua fazer um movimento semelhante ao do
Sol: nasce no leste e se põe a oeste.
rios e a sua fase.
Inicie esta atividade fazendo um levantamento dos significados que os alunos dão
para as fases da Lua: cheia, nova, crescente
e minguante. Peça que eles desenhem as luas
com estas características.
29,5
Pegue um calendário que informa as fases da
Lua e solicite que os alunos identifiquem o ciclo
da Lua (aproximadamente 28 dias) utilizando
essas informações para realizar as observações.
Observando as mudanças da Lua
Peça que façam uma tabela, como a esquematizada a seguir, e anotem pelo menos
uma observação para cada fase da Lua.
Esta parte da atividade tem o objetivo de
revelar a relação entre a possibilidade de
visualização da Lua em determinados horá-
Após as observações, oriente os alunos a
anotar se viram a Lua durante o dia, em que
fase e quais características foram observadas.
Tabela 3. Exemplo de tabela de dados para observação
da Lua em suas distintas fases
Crescente
Cheia
Minguante
Nova
Dia/mês/ano
Hora/minutos
Posição no céu em relação
ao lado leste ou oeste
Forma (desenhar)
Encaminhamento da discussão
Para sistematizar os dados referentes à
observação da Lua, peça que os alunos coloquem na lousa ou falem o que observaram.
Assim, poderão comparar as anotações com
as dos colegas. Peça para que eles vejam o que
há em comum entre as observações feitas.
21
© Fabio Chialastri/ Conexão Ediotrial
Figura 3: Lua crescente fotografada da cidade de São Paulo, 2007.
12
Eles vão perceber, por exemplo, que a Lua
aparece tanto durante o dia quanto à noite;
que a Lua cheia aparece à noite, nascendo por
volta das 18 horas e se pondo perto das 6 horas; que a Lua nova, quando visível, aparece
durante o dia, nascendo por volta das 6 horas
e se pondo perto das 18 horas; que a Lua crescente nasce perto das 12 horas e se põe por
22
volta de meia-noite; e que a Lua minguante
nasce perto da meia-noite e se põe por volta
das 6 horas. Também vão notar que a Lua, na
verdade, muda sua forma aparente, alterando
seu aspecto visível. A Lua, independentemente da fase, também nasce no leste e se põe no
oeste como os demais astros.
Ciências – 6a série, 1o bimestre
Marte – Tem aproximadamente o dobro do diâmetro da Lua e cerca de metade do diâmetro da Terra. É o quarto planeta na ordem de distância do Sol, com uma vez e meia a
distância da Terra ao Sol. A partir de Marte, todos os planetas têm temperatura média
negativa. No caso de Marte, sua temperatura média é de -23 oC. Marte tem a duração do
dia mais parecida com a da Terra, demorando 24,6 horas para dar uma volta em torno de
si. Já a duração do ano é quase o dobro do ano da Terra, demorando 687 dias para dar uma
volta completa em torno do Sol. Na mitologia romana, é conhecido como o deus da guerra
devido à sua cor avermelhada.
Ceres – Situado entre as órbitas de
Marte e Júpiter, Ceres quando descoberto, foi considerado um planeta.
Apenas quando se começou a encontrar outros asteroides na mesma região
é que se percebeu que Ceres não era
um planeta, mas o maior asteroide
deste grupo. A União Astronômica
Internacional, em agosto de 2006, reclassificou Ceres dando a ele o status
de planeta anão. Ceres possui quase
1 000 km de extensão, é entre 3 e 4 vezes
menor do que a Lua, cerca de 13
vezes menor do que a Terra e pouco
menor do que Caronte (Lua de Plutão).
Localização do Cinturão
de Asteroides
Asteroides Troianos
© Renan Lima
télites. Assim, apenas Mercúrio e Vênus não possuem satélites naturais.
Marte
Cinturão de
Asteroides
Mercúrio
Vênus
Terra
Júpiter – Conhecido por suas
grandes dimensões, é o maior plaJúpiter
neta do Sistema Solar. É conhecido
Asteroides Troianos
na mitologia romana como o deus
principal, o rei dos deuses. Possui
Figura 9. Esquema para representação da localização do cinturão
mais de 11 vezes o tamanho da
de asteroides, fora de escala.
Terra e é quase 10 vezes menor do
que o diâmetro do Sol. Sua temperatura média é de cerca de -150 oC. Na ordem dos planetas,
é o quinto mais distante do Sol, cerca de cinco vezes mais longe do que a Terra. Júpiter gasta
9,8 horas para dar uma volta em torno de si, ou seja, o dia jupiteriano tem menos de 10 horas,
pouco mais do que uma boa noite de sono dos humanos. Mas tem um ano muito maior (quase
12 vezes mais) do que o nosso, demorando 4 333 dias para dar uma volta completa em torno
do Sol. Além de muitos satélites naturais, Júpiter também possui anéis, menos conhecidos,
pois brilham cerca de 100 vezes menos do que os anéis de Saturno.
Saturno – Também pertence à turma dos gigantes, apenas um pouco do menor que Júpiter. Na mitologia romana, é conhecido como o pai de Júpiter e deus do cultivo e da agricultura. Sua temperatura também é bastante baixa: -180 oC. É o sexto planeta em distância do
Sol, quase 10 vezes mais distante do que a Terra. Saturno demora 10,2 horas para dar uma
volta em torno de si, resultando num dia pequeno se comparado aos nossos, e 10.759 dias
(quase 30 vezes mais do que a Terra, ou seja, o equivalente a quase 30 anos terrestres) para
dar uma volta completa em torno do Sol. Saturno é um planeta bastante conhecido pelos
43
PROF CIE_6a_1bi_8.indd 43
20.08.09 10:28:44
A questão que sugerimos para iniciar a
atividade é: “Se eu quisesse representar os
planetas do Sistema Solar em escala de tamanho, como eu poderia fazer? Digamos que
o Sol é uma bola de 20 cm de diâmetro, qual
seria o diâmetro dos demais planetas?”.
com os alunos. Mostraremos aqui como fizemos, apenas para que se tenha uma ideia dele.
Use os valores da tabela para a construção do
Sistema Solar em escala e faça apenas a construção com a massa de modelar e a distribuição dos astros num local bastante amplo.
Faça uma tabela na lousa com os nomes
dos planetas e escreva os diversos valores
(faixa de valores) estimados pelos alunos. É
importante que os alunos tenham expectativas dos valores.
Consideramos o Sol com 1 392 500 km de
diâmetro. Este valor será representado por
uma esfera de 20 cm de diâmetro, o que significa que cada 1 cm corresponde a aproximadamente 70 000 km. Agora, é só usar o
mesmo valor para os demais. Assim, basta
dividir o valor do diâmetro de cada planeta
por 70 000. O resultado já está em centímetros e é apresentado na Tabela 5.
Para saber qual seria o diâmetro de cada
um dos planetas na escala proposta, faremos
um cálculo. Este cálculo não precisa ser feito
Tabela 5. Valores do diâmetro médio de astros do Sistema Solar e seus
respectivos diâmetros em duas escalas
Astros
Diâmetro
médio (km)
Em escala
(cm)
Em escala
(mm)
Sol
1 392 500
20
200
Mercúrio
4 900
0,07
0,7
Vênus
12 100
0,17
1,7
Terra
12 800
0,18
1,8
Marte
6 800
0,10
1,0
Júpiter
143 900
2,1
21
Saturno
120 500
1,7
17
Urano
51 200
0,73
7,3
Netuno
50 500
0,72
7,2
48
PROF CIE_6a_1bi_8.indd 48
20.08.09 10:45:12
Ciências – 6a série, 1o bimestre
Para a construção em escala do Sistema
Solar, usaremos como referência o mesmo
fator de escala dos tamanhos, ou seja, cada
1 cm equivale a aproximadamente 70 000
km. Os valores das distâncias, ao contrário
do diâmetro, serão muito grandes. Para facilitar, podemos ver quanto vale 1 m em nossa
escala. Se 1 cm vale 70 000 km, por regra de
três, temos 100 cm (que equivale a 1 m) valendo 7 000 000 km. Assim, encontramos os
valores em escala para cada distância ao Sol.
Faremos o mesmo cálculo: dividir o valor da
tabela por 7 000 000. O resultado sai direto
e está exposto na tabela.
Não faça este cálculo com os alunos. Use os
valores da Tabela 7 para a construção do Sistema Solar em escala.
Tabela 7. Valores das distâncias
médias dos planetas ao Sol e os
valores correspondentes para a escala
1m = 7 000 000 km
Astros
Distância média
ao Sol (106km)
Em escala
(m)
Mercúrio
58
8,3
Vênus
108
15,4
Terra
150
21,4
Marte
228
32,6
Júpiter
778
111
Saturno
1 427
204
Urano
2 870
410
Netuno
4 497
642
De posse desses valores, vamos dispor os
astros em escala. Para isso, iremos usar os
planetas construídos anteriormente com
massa de modelar, já em escala, colocando
cada um deles nas distâncias correspondentes. Será necessário um espaço bastante amplo para a realização dessa construção, que
pode ser efetuada em volta da escola, por
exemplo. Cada participante deverá percorrer
todo o percurso entre todos os planetas para
uma melhor compreensão das dimensões
envolvidas.
Se não houver disponibilidade de um espaço amplo para a realização da atividade,
pode-se optar por uma alteração na escala.
Tal alteração pode ser feita de forma a adequá-la ao espaço disponível. Ao fazer a alteração na escala, devemos lembrar que
perderemos a correspondência com a escala
utilizada na construção dos planetas. Por
exemplo, se dividirmos a coluna da escala
por 10, teremos de dispor de um espaço com
64,2 m de comprimento para representar a
distância entre o Sol e Netuno. Essa distância pode ser obtida facilmente utilizando-se
uma quadra de esportes. Devemos, no entanto, chamar a atenção dos alunos para o fato
de que cada planeta estaria sendo visto como
se fosse dez vezes maior do que se estivesse
na mesma escala das distâncias.
Posicione um aluno segurando a representação do Sol. Mercúrio estará a uns 8,3 m de
distância do Sol, Vênus a 15 m, a Terra a uns
21 m e Marte a 33 m. Quando estiverem realizando a experiência, os alunos irão perceber
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