Capítulo 5 O Egito Antigo

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Capítulo 5
O Egito Antigo
Prof.ª Marilia C. Camillo Coltri
6.º ano – História
Colégio Ser! Sorocaba
Egito atual
O Egito Antigo – 5.000
a.C.
• O Rio Nilo atraiu populações às
suas margens em busca de água,
vegetação e sobrevivência.
•A
fixação
dos
primeiros
habitantes fez surgir as famílias
e, depois, os NOMOS.
• NOMOS: trabalho cooperativo
entre as famílias.
Crescente Fértil
• O Rio Nilo faz parte, juntamente
com outros dois importantes
rios da Mesopotâmia – Tigre e
Eufrates – do Crescente Fértil.
• Crescente Fértil: possibilidade de
terras agricultáveis em áreas
áridas e semiáridas (desérticas).
O Egito Antigo
• O aumento populacional nos
NOMOS fez-se necessário o
aumento na produção de
alimentos.
• Utilizando as cheias do Nilo, os
habitantes
dos
NOMOS
construíam canais de irrigação,
diques, reservatórios.
Formação da cidades no Egito Antigo
• Com o aumento populacional e a necessidade do aumento da
produção agrícola e a limitação dos territórios devido ás áreas
desérticas, deu-se o início da formação das cidades.
• As cidades eram:
• Sede administrativa;
• Local de armazenamento de produtos e alimentos;
• Centros de comércio.
• Nas cidades:
• Os representantes dos NOMOS disputavam entre si o poder de decisão da
vida dos habitantes do região.
• Organizavam forças militares sob a ajuda dos chefes religiosos.
• O chefe dos NOMOS realizavam a cobrança dos impostos, como forma de
exercer seu poder.
A Religião no Egito Antigo
• Era
muito
próxima
dos
governantes.
• As cidades, além de centros
administrativos, também eram
centros religiosos.
Baixo Egito e Alto
Egito
• No ano de 3500 a.C. os nomos já haviam
se organizados em reinos: Baixo Egito
(Delta e centro – coroa vermelha) e Alto
Egito (terras do sul – coroa branca).
• Baixo Nilo – terras férteis e agricultáveis.
• Em 3200 a.C. os reinos do Alto e Baixo
Egito passaram a ser governados por uma
só pessoa – Menés, rei do Alto Egito, que
fundou a cidade de Mênfis.
• Menés conquistou o primeiro título de
Faraó.
Faraó Menés – 3100
a.C.
A Religião no Egito Antigo – cont.
• Eram politeístas, isto é, acreditavam na existência de numerosos
deuses.
• A religião tinha um papel central no poder que os governantes
exerciam sobre os egípcios.
• O poder era considerado divino e, assim, justificava as determinações
do governo sob toda a sociedade.
• Os ensinamentos eram transmitidos por meio de orações, cerimônias
e histórias; o que conhecemos como MITOLOGIA.
• Leitura da lenda de Ísis e Osíris – pág. 80 e 81.
Cultura no Egito Antigo
• Arquitetura
monumental
(Mênfis e Tebas);
• Vale dos Reis, próximo a cidade
de Tebas, na margem oposta do
Nilo, em Luxor.
• Corpos de pessoas importantes
mumificados
em
sessenta
tumbas.
• Construídas entre os anos de
1539 a.C. e 1075 a.C.
Os escribas
• Nas
paredes
da
tumbas
encontram-se os hieróglifos, que
descrevem cenas da vida dos
Faraós e nobres.
• Os escribas eram as pessoas cuja
função era escrever as histórias dos
cidadãos importantes e seus feitos
dignos.
• A escrita era a garantia do poder e
da autoridade dos poderosos e
servia
para
organizar
a
administração, a arrecadação dos
impostos e as leis públicas.
O processo de mumificação no Egito
Antigo
História política do Egito Antigo
• Período Pré-dinástico: 5000 a.C. a 3500 a.C.;
• Período Dinástico: 3200 a.C. a 525 a.C.;
• Antigo Império (3200 a.C. a 2000 a.C.)
• Médio Império (2000 a.C. a 1580 a.C.)
• Novo Império (1580 a.C. a 525 a.C.)
Período Pré-dinástico – (5000 a.C. a 3500
a.C.)
• Fase inicial de formação das tribos
•
•
•
•
•
às margens do Nilo;
Formação de comunidades maiores
– Nomos. Seu chefe, o Nomarca;
Agricultura para alimentação e
comércio (trocas);
Hieróglifos, calendário e cálculos
matemáticos;
Associação dos nomos e criação
dos Reinos do Alto Egito (coroa
branca) e do Baixo Egito (coroa
vermelha).
O grande Império egípcio vai surgir
com a unificação desses dois
impérios.
O Antigo Império
(3200 a.C. a 2000 a.C.)
• Unificação dos nomos às margens do Nilo
e unificação dos impostos. Maior
autoridade na cidade de Mênfis;
• Isolamento da região em relação a povos
distantes – crescimento produtivo e
populacional;
• Faraós expressavam seu poder através das
obras arquitetônicas (canais de irrigação e
pirâmides);
• Nomarcas: responsáveis pela arrecadação
dos impostos;
• Altos gastos da nobreza, gerando revoltas
da população. Enfraquecimento do poder
dos Faraós que sofre invasões estrangeiras
(HICSOS).
O Médio Império (2000 a.C. a 1580 a.C.)
•
•
•
•
Decadência do poder em Mênfis;
Guerras e reunificações (Mentuhotep);
Derrota de líbios e beduínos do Sinai;
Construção de fortalezas de proteção à
região do Delta;
• Centralização do poder e sofisticação
militar pra enfrentar as invasões;
• Invasão dos HICSOS na disputada
região do Delta e fuga dos Faraós para
o sul. Declínio do Médio Império.
O Novo Império (1580 a.C. a 525 a.C.)
• Expulsão dos Hicsos por Amósis;
• Utilização do bronze no setor militar
e agrícola;
• Intensificação do comércio e dos
centros urbanos;
• Apogeu do Império e ampla
autoridade aos Faraós;
• Akhenaton cria o monoteísmo ao
Deus Aton;
• Dinastia de Ramsés I – Templos de
Luxor e Karnac.
Templo de Luxor
Pirâmide Social no Antigo Egito
Fim
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