espaçamentos entre plantas e amontoas influenciam o crescimento

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ESPAÇAMENTOS ENTRE PLANTAS E AMONTOAS INFLUENCIAM O CRESCIMENTO DA PARTE
AÉREA DE ARARUTA
LEANDRO BASSI MORENO1; NÉSTOR ANTONIO HEREDIA ZÁRATE1; MARIA DO CARMO VIEIRA1;
ELISSANDRA PACITO TORALES1; LAIS DE LIMA LUQUI1.
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Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados MS.
Introdução: Estratégicas de manejo socialmente estáveis e ambientalmente sustentáveis podem surgir
como uma proposta à agricultura familiar sustentável, resgatando espécies nativas e rústicas, como é o
caso da araruta (Maranta arundinacea L.) [1]. Dentre os tratos culturais para a condução da cultura, a
população de plantas tem efeito marcante sobre a produção e crescimento de plantas, já que a competição
por água, luz e nutrientes, pode contribuir para a redução da capacidade produtiva da planta. A amontoa
tem como característica o “amontoamento” ou “chegamento” de terra ao “pé” da planta. Objetivo: Avaliar o
crescimento da parte aérea de araruta em função dos espaçamentos entre plantas e amontoas. Material e
Métodos: O trabalho foi desenvolvido no Horto de Plantas Medicinais, da Universidade Federal da Grande
Dourados, em 2015. Foi estudada a araruta ‘Comum’ cultivada com quatro espaçamentos entre plantas (20,
25, 30 e 35 cm) e três amontoas (0, 1 e 2) arranjados no esquema fatorial 4 x 3, no delineamento
experimental blocos casualizados, com quatro repetições. Os dados de altura de plantas, diâmetro do
coleto, teor de clorofila e número de folhas, quando significativos pelo teste F na análise de variância, foram
submetidos à análise de regressão em função dos dias de ciclo. Resultados e Discussão: A altura de
plantas (88,74 cm aos 191 DAP), o diâmetro do coleto (39,10 mm aos 156 DAP), o número de folhas (34,78
folhas planta-1 aos 169 DAP) e o índice SPAD (42,46 SPAD aos 100 DAP) das plantas de araruta não foram
influenciados significativamente pelos espaçamentos e amontoas, mas sim pelas épocas de avaliação
(Figura 1). Após alcançarem os valores máximos, houve reduções dos valores, mostrando que as plantas
entraram em fase natural de senescência, uma vez que começaram a apresentar amarelecimento e
murchamento das folhas, que é indicativo do ponto de colheita. Conclusão: O crescimento da parte aérea
de plantas de araruta foi independente dos espaçamentos entre plantas e das amontoas.
Figura 1: Altura, diâmetro do coleto (pseudocaule), número de folhas por planta e índice SPAD de araruta
em função de épocas de avaliação. Dados relacionados com espaçamentos entre plantas e amontoas
foram agrupados. UFGD, Dourados – MS, 2015.
Referências:
[1] I. S. Coelho. Efeito da consorciação e da adubação orgânica sobre a cultura da araruta (Maranta
arundinacea L.) (2003) 48 p.
Palavras-chave: Maranta arundinaceae., população de plantas, épocas de avaliação.
Agradecimentos: CAPES, CNPq e FUNDECT.
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