O desafio de conquistar novas fronteiras

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O desafio de conquistar novas fronteiras
Qual o momento certo de investir em outros países e como se preparar para a
internacionalização? Essa é a dúvida de muitas empresas em expansão
Enquanto a economia brasileira encolheu 1,6% em um ano, segundo os dados
do PIB (Produto Interno Bruto), o resto do mundo prova que já saiu da crise. De
acordo com Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia global cresceu 3,58%
em 2014, com projeção de 3,87% para 2015 e 3,95% para 2016. A inflação mundial foi
de 3,49% em 2014 e projeção para 3,44% em 2015. No Brasil, o IPCA esbarrou nos
8% no último mês de março.
Já o volume de comércio de bens e serviços registrou um índice de 4,34% em
2014 e expectativa de aumento de 5,25% em 2015. Um último agregado importante a
ser considerado no cenário global é a taxa de desemprego no mundo, que foi em
média de 6,67% em 2014 e nova queda de 6,50% estimada para 2015. Com esses
dados em mãos é possível concluir que a atuação no mercado internacional pode ser
uma solução interessante para fugir da crise nacional. A internacionalização se mostra
atrativa para empresas de determinados segmentos, como alimentos, energia e
tecnologia, mas, por trás do desejo da internacionalização, há algumas exigências, as
quais as empresas precisam cumprir. E como seguir em frente? Planejamento e
preparação são requisitos básicos nesse processo de abertura de novas fronteiras de
negócios.
Andreas Hoffrichter, Diretor da Câmara de Comércio Brasil-Alemanha (AHK
Paraná) e Cônsul Honorário da Alemanha em Curitiba, afirma que os primeiros passos
para aqueles que buscam atuação internacional são: saber o que quer e analisar o
que já tem. “A Câmara é uma facilitadora nesse processo de transição das empresas,
somos uma fonte de informação aos empresários que precisam, inicialmente, se
informar sobre a legislação alemã, falar com pessoas de lá, vivenciar a cultura local,
visitar o país”, explica.
Quanto ao incentivo da Câmara ao intercâmbio comercial entre as empresas
brasileiras e alemãs, o diretor esclarece: “fornecemos uma visão geral da situação de
um segmento de mercado na Alemanha e viabilizamos, de acordo com a
disponibilidade, dados de determinado ramo de negócio, estudos setoriais e pesquisa
básica ou ampla de mercado.”
Ao fomentar as relações econômicas bilaterais entre o Brasil e a Alemanha, a
entidade ainda oferece serviços como: consulta aduaneira, para isso são feitas
pesquisas na Alemanha de alíquotas de importação e de informações aduaneiras
específicas para importação no mercado alemão, conforme a Nomenclatura Comum
do Mercosul, que deve ser fornecida pela empresa brasileira; faz a averbação de
documentos originais; fornece análises de crédito de empresas alemãs e europeias,
por meio de um órgão alemão qualificado e certificado; auxilia na identificação de
potenciais parceiros comercias, devido aos bancos de dados exclusivos que possui e
ao acesso a fontes privilegiadas de informações.
As Câmaras Regionais localizadas por toda a Alemanha são um excelente
ponto de apoio para as empresas brasileiras, já que atuam no desenvolvimento
estratégico e operacional, o que garante uma abordagem qualificada do mercado
alemão.
Adriana Ramírez Peña, especialista em Negócios Internacionais e sóciaproprietária da Mercosur Consulting Group, nova associada da AHK Paraná, concorda
que as Câmaras de Comércio são fundamentais no intercâmbio comercial, porque
elas possibilitam um networking às organizações que, por sua vez, contribui para o
surgimento de negócios.
A especialista que está à frente da empresa que presta consultoria em
comércio internacional dá algumas dicas para as companhias que pretendem atuar no
exterior: “conhecer o mercado é o princípio básico para a abertura de novas fronteiras,
após este estudo é preciso analisar se o produto ou serviço oferecido é compatível ao
novo local, uma vez que cada país tem suas peculiaridades, seja na parte cultural,
econômica, política.”
Para evitar complicações futuras, Adriana ainda incentiva os profissionais a
buscarem assessoria. “Estar informado em relação às leis, obrigações fiscais e, até
mesmo, à cultura local e fazer um bom planejamento são requisitos primordiais
quando se entra em outro país. É fato que os desafios vão existir, mas se a empresa
se prepara de forma adequada, com o tempo se adaptará”, finaliza.
Sobre a AHK Paraná - Estimular a economia de mercado por meio da promoção do intercâmbio de
investimentos, comércio e serviços entre a Alemanha e o Brasil, além de promover a cooperação regional
e global entre os blocos econômicos. Esta é a missão da Câmara de Comércio e Indústria BrasilAlemanha (AHK Paraná), entidade atualmente dirigida pelo empresário e Cônsul Honorário da Alemanha
em Curitiba Andreas F. H. Hoffrichter.
Fundada em 1972, a AHK Paraná integra uma rede composta por mais de 130 Câmaras binacionais
alemãs em 90 países ao redor do mundo que trabalham em prol do fomento profissional de seus
associados e no estímulo ao networking entre diferentes organizações. Com foco no desenvolvimento do
Paraná, a AHK Paraná está entre as cinco melhores e mais completas câmaras bilaterais do Brasil e
agrupa empresas de capital ou know how alemão e companhias brasileiras instaladas no estado com
interesses na Alemanha.
Comunicação AHK Paraná:
Silvana Piñeiro Nogueira – [email protected]
Karen Krinchev – [email protected]
Tel.: (41) 3039-3934 | www.smartcom.net.br
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