Biologia

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Biologia
Prof.:
Bienal – Caderno 5 – Código: 828274110
Índice-controle de Estudo
Aula
1
(pág. 140)
AD
TM
TC
Aula
2
(pág. 140)
AD
TM
TC
Aula
3
(pág. 143)
AD
TM
TC
Aula
4
(pág. 143)
AD
TM
TC
Aula
5
(pág. 150)
AD
TM
TC
Aula
6
(pág. 153)
AD
TM
TC
Aula
7
(pág. 156)
AD
TM
TC
Aula
8
(pág. 159)
AD
TM
TC
Aula
9
(pág. 162)
AD
TM
TC
Aula 10
(pág. 166)
AD
TM
TC
Aula 11
(pág. 166)
AD
TM
TC
Aula 12
(pág. 169)
AD
TM
TC
Aula 13
(pág. 169)
AD
TM
TC
Aula 14
(pág. 176)
AD
TM
TC
Aula 15
(pág. 180)
AD
TM
TC
Aula 16
(pág. 180)
AD
TM
TC
Aula 17
(pág. 186)
AD
TM
TC
Aula 18
(pág. 191)
AD
TM
TC
Aulas
1e2
• A classificação em cinco reinos
• Podem ser seis ou mais
Classificação dos seres vivos
Nomenclatura biológica
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Os reinos dos seres vivos
No início, eram dois
Depois, passaram a três
Com o ME, chegaram a quatro
Lineu e o sistema binomial
As categorias taxonômicas
Da espécie até o reino
O lugar dos vírus
Descoberta de novos seres vivos
Preencha a 3ª coluna, com auxílio do professor.
A CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS — OS REINOS
Reino
Componentes
Critérios usados
para classificação
Monera
Bactérias
Cianobactérias
(Cianofíceas)
– Procariontes
– Autótrofos ou
heterótrofos
Exemplos
Bactérias
Protista
Fungos
(Fungi)
Vegetal
(Plantae)
Algas eucariontes
Protozoários
Cogumelos
Orelhas-de-pau
Leveduras
Briófitas
Pteridófitas
Gimnospermas
Angiospermas
– Eucariontes
– Autótrofos ou
heterótrofos
– Unicelulares ou
pluricelulares sem
tecidos organizados
– Eucariontes
– Heterótrofos
– Uni ou pluricelulares
– Absorvem nutrientes
obtidos de matéria
orgânica morta ou
de seres vivos
Alga ulva
Protozoários
Lêvedo
Orelha-de-pau
Cogumelo
– Eucariontes
– Autótrofos
– Pluricelulares com
tecidos organizados
Musgo
ensino médio – 2ª série – bienal
Cianobactérias
140
Samambaia
Pinheiro
Pé de milho
sistema anglo de ensino
A CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS — OS REINOS
Reino
Componentes
Animal
(Animalia)
Poríferos
Cnidários
Platelmintos
Nematelmintos
Anelídeos
Moluscos
Artrópodes
Equinodermos
Cordados
Critérios usados
para classificação
Exemplos
— Eucariontes
— Heterótrofos
— Pluricelulares com
tecidos organizados
Esponja
Lombriga
PARA OS EXERCÍCIOS DE
1
A
6
Caracol
Estrela-do-mar
Sapo
Texto 2
Beleza sob a concha
A seguir, você tem quatro textos, que deverá, inicialmente, ler com cuidado, grifando as informações que julgar importantes. Depois, responda
às questões propostas e discuta cada uma delas
com os colegas. Por fim, submeta as suas respostas ao professor.
Lançado recentemente no Brasil, um creme feito à
base de secreções de caracol silvestre — Helix Aspersa
Muller, originário do Chile — promete revolucionar a indústria de cosméticos naturais. Cientistas atestam seu
comprovado efeito contra todo tipo de marca de pele:
desde estrias, queimaduras, verrugas, cicatrizes, até os
indesejáveis sinais do envelhecimento. Estudos feitos
pelo médico chileno Fernando Bascunán mostram que
as secreções do caracol contêm alta concentração de
alantoína, substância que atua como poderoso regenerador da pele.
Texto 1
Associação entre seres vivos
Os dinoflagelados são algas eucariontes microscópicas que se associam a outros tipos de organismos. Esses seres ocorrem como células esféricas douradas chamadas zooxantelas. Encontram-se unidas aos minúsculos pólipos (cnidários) formadores dos recifes de coral e
são responsáveis principalmente pela produtividade fotossintética que possibilita o desenvolvimento das formações coralíneas em mares tropicais, notoriamente
pobres em nutrientes. Os tecidos dos corais podem conter cerca de 30 mil dinoflagelados associados por milímetro cúbico, principalmente dentro das células de revestimento do tubo digestivo dos corais. Nesse caso, em vez
de amido, produzem glicerol, que é usado diretamente
para a nutrição dos pólipos.
Estado de Minas, 24/9/1999, p. 11.
Texto 3
Florestas tropicais são a fonte
para novos remédios
Nos últimos quatro ou cinco anos, grupos de pesquisadores começaram a visitar florestas tropicais em busca
de plantas que possam ter usos medicinais. As expedições
incluíram viagens à região amazônica do Peru, Belize,
Costa Rica e Quênia. Normalmente, esses estudos de
campo envolvem bioprospecção — coleta de amostras de
plantas medicinais na natureza — e identificação, coleção
H. P. Raven, R. F., Evert, S. E. Eicchorn.
Biologia vegetal, p. 245.
ensino médio – 2ª série – bienal
Planária
Minhoca
Gafanhoto
INSTRUÇÕES
Hidra
141
sistema anglo de ensino
e rotulação de ervas. Esse trabalho ajuda a garantir a sobrevivência, a longo prazo, de espécies de plantas que
podem ser medicinais ou não…
Considerando-se que nos EUA, hoje, 29% das 16 mil
plantas nativas estão em risco de extinção e os fabricantes de produtos farmacêuticos procuram cada vez mais
fontes naturais de plantas, tais pesquisas são mais importantes do que nunca.
Entre as plantas de florestas tropicais comumente usadas como remédio, incluem-se o pau-d’arco (Tabebuia roseo-alba), árvore brasileira usada há milhares de anos pelos indígenas da América do Sul. A casca da árvore é usada no tratamento de doenças de pele, como eczema e
psoríase […] A unha-de-gato (Bignonia sp), planta trepadeira do Peru, é usada há muito tempo pelos índios, por
sua eficiência como tônico para o fígado e para os rins […]
O inhame selvagem também é muito procurado. As pesquisas originais com essa tuberosa levaram ao desenvolvimento de produtos como a cortisona e a pílula de controle da natalidade (…)
O nome científico do inseto não foi divulgado. Para isso,
é preciso primeiro que o seu nome seja aprovado por instituições internacionais. Um artigo que descreve suas características deverá ainda ser publicado na revista especializada “Invertebrate Taxonomy”.
“O estudo do bug do milênio e de outros insetos faz
parte de um projeto que envolve o estudo e a identificação de milhares de espécies ainda desconhecidas dessa região australiana”, afirmou Nielsen.
O nome bug do ano 2000 vem de uma falha que poderia ocorrer em computadores no início deste ano.
Folha de S.Paulo, 24 Jan. 2000. p. 12.
1. Com relação ao Texto 1, cite os reinos em que
se enquadram os seres vivos participantes da
associação.
Dinoflagelados: reino Protista
Cnidários (pólipos): reino Animal
O Estado de S. Paulo, 7 Jan. 2000. p. A8.
Texto 4
2. Com relação ao Texto 2, existe um erro relacionado ao assunto destas aulas. Localize-o e efetue
a correção.
Cientista anuncia o verdadeiro “bug”
Inseto ganha nome de falha operacional
O nome científico do caracol, correspondente à espécie, deve ser escrito com inicial minúscula: Helix
aspersa Muller.
Ao professor: dizer aos alunos que Muller corresponde a uma homenagem a algum autor ou, ainda,
Csiro
o nome do próprio descobridor da espécie.
O inseto bug do milênio descoberto na Austrália.
Pesquisadores australianos anunciaram a descoberta do
verdadeiro bug do ano 2000 que, ao contrário do que se
pensava, não é capaz de afetar computadores e sistemas
operacionais.
O verdadeiro bug (inseto, em inglês) é um animal microscópico descoberto por taxonomistas da Csiro, Pesquisa Científica e Industrial para a Austrália, que habita rios
em montanhas na região sudoeste de Queensland.
Por ter sido encontrado no final do ano passado, o inseto foi batizado de “bug do milênio” por seu descobridor,
Ebbe Nielsen. Com apenas 2 milímetros de comprimento,
ele vive na superfície das áreas calmas das corredeiras australianas.
“O bug se alimenta de moscas e outros insetos pequenos, não arquivos”, disse Nielsen.
ensino médio – 2ª série – bienal
3. Com relação ao Texto 3, note que o nome científico da árvore brasileira citada é Tabebuia roseoalba. Qual a razão de os biólogos muitas vezes
preferirem utilizar o nome científico dessa espécie, em vez de simplesmente dizerem, como preferem os jardineiros, pau-d’arco?
O nome científico facilita a comunicação entre cientistas de várias partes do mundo. Ao professor:
sugerir aos alunos que leiam (ou releiam) os itens 1
e 6 do livro.
142
sistema anglo de ensino
4. Com relação à questão anterior, o pau-d’arco
também é conhecido como ipê-branco e, ainda,
ipê-do-cerrado. Na sua opinião, qual a razão
para a existência de mais de um nome popular
para a mesma árvore?
Consulte
Livro 2 — Capítulo 26
Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 26
Dependendo do lugar do Brasil que você visite, os
nomes dados a animais e vegetais podem ser diferentes, o que reflete a diversidade regional e de
Tarefa Mínima
costumes do nosso país.
AULA 1
1. Leia os itens de 1 a 5.
2. Faça o exercício 1.
5. Qual o significado da sigla sp relativa ao nome
científico da unha-de-gato, citada no Texto 3?
AULA 2
1. Leia os itens de 6 a 10.
2. Faça os exercícios 4, 5 e 6.
É utilizada quando não se deseja citar o nome específico ou, ainda, porque a espécie é desconhecida.
Tarefa Complementar
AULA 1
Faça o exercício 2.
6. Que normas o cientista deve seguir para escolher um nome científico para o ser vivo descrito
no Texto 4? Imaginando que você pudesse comunicar-se com o tal cientista, sugira um nome
científico a ele.
AULA 2
1. Faça os exercícios de 7 a 9.
2. Leia o item 11, A descoberta de novos seres vivos.
3. Faça os exercícios 3 e 10.
Deve seguir as regras da nomenclatura binomial
existentes desde a época de Lineu. Essas regras
estão resumidas no item 7 do livro.
Sugestão de nome? Qualquer nome serve, desde
que o do gênero corresponda a um substantivo, e o
da espécie, a um adjetivo. Estou curioso para saber
quais serão as sugestões dos alunos.
Aulas
3e4
Bactérias e Vírus
• Reprodução das bactérias
— Assexuada: divisão binária
— Sexuada: conjugação, transformação, transdução
• A célula bacteriana
• Tipos de bactérias
• Diversidade metabólica
— Autótrofas
— Heterótrofas
• Importância das bactérias
— Ecológica
— Industrial
— Médica
— As bactérias e os antibióticos
— Engenharia Genética
ensino médio – 2ª série – bienal
143
sistema anglo de ensino
procariótica
(tipo
b) A célula bacteriana é
de organização celular), desprovida de
carioteca , sem núcleo organizado.
Vírus
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Como é um vírus?
Comparação vírus versus célula
Tipos de vírus
O bacteriófago T4
Ciclo do bacteriófago
O HIV e a AIDS
Ciclo do HIV
Doenças: viroses mais comuns
Engenharia Genética: utilização dos vírus
II — Formas de bactérias
Preencha, com o auxílio do professor.
Cocos isolados
I — A célula bacteriana
Cocos agrupados
Cromatina
1)
2)
Membrana esquelética
3)
Cápsula
4)
Plasmídeos
Bacilos
5)
Membrana plasmática
6)
Ribossomos
7)
Hialoplasma
Espirilo
Esquema de uma bactéria tipo bacilo, baseado em foto
obtida com o microscópio eletrônico.
Vibrião
a) Bactérias são seres unicelulares (nº de células), podendo formar diferentes tipos de
colônias (agrupamento de indivíduos).
ensino médio – 2ª série – bienal
144
sistema anglo de ensino
Preencha a tabela, com o auxílio do professor.
III — Diversidade metabólica
Fotossíntese
Sintetizam matéria orgânica com o auxílio da luz solar.
Quimiossíntese
Sintetizam matéria orgânica com o auxílio da energia liberada
em uma reação química inorgânica.
Parasitas
Obtêm alimento orgânico de outros seres vivos, provocando lesões.
São causadoras de doenças.
Decompositoras
Obtêm alimento orgânico “desmanchando” (decompondo)
matéria orgânica morta proveniente de outros seres vivos.
Autótrofas
Heterótrofas
IV — Reprodução das bactérias
V — Importância das bactérias
Assexuada: Divisão binária
Sexuada: Conjugação, transformação, transdução
Ecológica
Decomposição.
Atuação no ciclo do nitrogênio.
Associação com outros seres vivos
(fixação biológica do nitrogênio,
bactéria Rhizobium).
Industrial
Utilizadas para a confecção de coalhadas, queijos e vinagre.
Médica
Doenças: tuberculose, cólera, leptospirose, tétano, botulismo, sífilis,
gonorreia (blenorragia), salmonelose (infecção intestinal).
Parede celular
Membrana
plasmática
Mesossomo
Molécula
de DNA
Engenharia Genética: utilizadas para a síntese de insulina e hormônio
do crescimento humano.
VI — Vírus não é célula
Capa de
Material
Imaginando que a cada 20 minutos, em condições ideais, uma bactéria produz duas, por divisão binária, quantas bactérias deverão surgir
após duas horas, partindo-se de apenas uma que
iniciou o processo?
Conclusão:
Após duas horas, haverá 64 bactérias.
• Vírus são acelulares
ensino médio – 2ª série – bienal
145
proteína
genético
sistema anglo de ensino
VII — Vírus versus célula: comparação
Membrana
lipoproteica
Capa proteica
DNA
ou
Citoplasma
DNA
RNA
e
RNA
Conclusões:
a) Por não possuir estruturas típicas de uma célula e não poder, assim, ter metabolismo próprio, o vírus
parasita intracelular
só pode atuar como
obrigatório;
b) Como não possuem metabolismo próprio, os vírus só podem ser cultivados em meios contendo
células vivas
e não em meios artificiais.
VIII — Tipos de vírus: alguns com RNA, outros com DNA
RNA
RNA
DNA
a) TMV
ensino médio – 2ª série – bienal
b) Adenovírus
DNA
c) Vírus da gripe
146
d) Bacteriófago T4
sistema anglo de ensino
IX — Como um vírus de DNA se reproduz?
Carapaça
DNA
Fibras de
fixação
Contato
a)
O vírus entra em contato
com a célula hospedeira.
d)
Lise
b)
Infecção
DNA viral
DNA bacteriano
Introduz o DNA na bactéria.
As novas unidades virais
são liberadas depois da lise da
bactéria morta.
c)
Duplicação e
montagem
O DNA do vírus comanda a fabricação de unidades
virais, utilizando matérias-primas, energia e
equipamento enzimático da bactéria.
ensino médio – 2ª série – bienal
147
sistema anglo de ensino
X — E os vírus de RNA?
HIV
7
6
São sintetizados
os componentes
do vírus.
Transcrição: são
produzidos novos
RNAs do vírus.
5
Por meio da enzima
integrase, o DNA do
pró-vírus integra-se
ao DNA celular.
7
Protease
8
6
4
Síntese
do DNA
4
Síntese de DNA
de dupla hélice.
RNA
3
Proteína
5
9
Pró-vírus
DNA
Transcritase
reversa
9
Integrase
3
A transcritase
reversa orienta
a síntese de
DNA, a partir
do RNA viral.
8
Ocorre a maturação
dos vírus, com a
montagem dos seus
componentes.
DNA da célula
RNA do vírus
Liberação do
vírus com
fragmentos da
membrana da
célula.
2
Proteína
de contato
1
2
Transcritase
reversa
O HIV penetra
na célula e é
desencapado.
Envelope viral
1
O vírus, por meio das
suas proteínas externas,
entra em contato com
receptores do linfócito.
Protease
HIV
Integrase
A AIDS e o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).
ensino médio – 2ª série – bienal
148
sistema anglo de ensino
XI — Diferenças entre o bacteriófago e o HIV
Bacteriófago
HIV
Material genético
DNA
RNA
Célula atacada
Bactéria
Linfócito T-CD4
Mecanismo
de reprodução
O bacteriófago entra em contato
com a bactéria e injeta o DNA, que
se multiplica dentro da célula. Após
a síntese das proteínas virais, ocorre a montagem de novos bacteriófagos. A seguir, a bactéria é lisada.
Ocorre contato e fusão do HIV com o linfócito. O vírus entra na célula com as proteínas internas. O HIV é um retrovírus. O
RNA orienta a síntese de DNA, com a
ajuda da transcritase reversa. O DNA incorpora-se ao material genético da célula
e passa a ser um pró-vírus. Após certo
tempo, ocorre a transcrição, com produção de novos RNAs. No citoplasma, ocorre a produção de proteínas virais e montagem de novos vírus. Os HIVs encostam
na membrana plasmática e são liberados
da célula com fragmentos dela.
Consequências
A bactéria é destruída e sofre lise.
Cerca de uma centena de novos
bacteriófagos são liberados e podem infectar novas bactérias.
Queda acentuada do número de linfócitos. Redução de imunidade. Instalação de
doenças oportunistas: tuberculose, toxoplasmose, câncer de Kaposi.
Lembrete
Nem todo vírus de RNA é retrovírus. Em alguns, o RNA é capaz de se autoduplicar.
Tarefa Complementar
AULA 3
1. Leia os itens 7, 8 e 9, capítulo 40.
2. Faça os exercícios 6 e de 9 a 12, capítulo 40.
3. Leia o item 10, Arqueobactérias e o incrível modo
de viver, capítulo 40.
AULA 4
1. Leia os itens de 9 a 12, capítulo 41.
2. Faça os exercícios de 7 a 13, capítulo 41.
Consulte
Livro 2 — Capítulos 40 e 41
Caderno de Exercícios 2 — Capítulos 40 e 41
Tarefa Mínima
AULA 3
1. Leia os itens de 1 a 4 e 6, capítulo 40.
2. Faça os exercícios 1, 2, 4, 5 e 8, capítulo 40.
AULA 4
1. Leia os itens de 1 a 4 e de 6 a 8, capítulo 41.
2. Faça os exercícios de 1 a 6, capítulo 41.
ensino médio – 2ª série – bienal
149
sistema anglo de ensino
Aula
5
Protozoários
• Protistas unicelulares, heterótrofos
• Classificação baseada na locomoção
• Rizópodes (pseudópodes), Ciliados (cílios), Flagelados (flagelos), Apicomplexos (esporozoários): sem organelas locomotoras
• Ameba, paramécio, tripanossomo, plasmódio
• Vacúolos digestivos, vacúolos contráteis
• Muitas espécies parasitas
Núcleo
Pseudópode
Endoplasma
Vacúolo
contrátil
Vacúolo
digestivo
Ectoplasma
RIZÓPODES
Nutrição
Heterotrófica. Fagocitose, com utilização de pseudópodes, seguida da formação de vacúolos digestivos.
Organelas locomotoras
Pseudópodes
Reprodução assexuada
Divisão binária
Importância
Consumidores de bactérias, algas e resíduos alimentares na água. Espécie parasita: Entamoeba histolytica
ensino médio – 2ª série – bienal
150
sistema anglo de ensino
Película
Cílios
Vacúolos
alimentares
Micronúcleo
Sulco oral
Macronúcleo
"Boca" celular
Formação
de vacúolo
digestivo
Poro anal
Vacúolo
pulsátil
Poro
excretor
Canais do
vacúolo
pulsátil
CILIADOS
Nutrição
Heterotrófica. Alimentos penetram pela “boca” celular, sendo, depois, formados
vacúolos digestivos.
Organelas locomotoras
Cílios
Reprodução assexuada
Divisão binária
Importância
Consumidores de bactérias, algas e outros ciliados e resíduos alimentares na
água.
Flagelo
Núcleo
Membrana ondulante
FLAGELADOS
Nutrição
Heterotrófica. As espécies parasitas do sangue e de outros tecidos humanos
absorvem alimentos pela parede celular.
Organelas locomotoras
Flagelos
Reprodução assexuada
Divisão binária
Importância
Espécies parasitas do homem: Trypanosoma cruzi, Leishmania.
ensino médio – 2ª série – bienal
151
sistema anglo de ensino
Plasmódio
Hemácia
Ápice
APICOMPLEXOS (ESPOROZOÁRIOS)
Nutrição
Heterotrófica. Os parasitas penetram em células humanas e delas retiram o
alimento.
Organelas locomotoras
Ausentes. Há organelas de penetração nas células do hospedeiro (complexo
apical).
Reprodução assexuada
Divisão múltipla
Importância
Espécies parasitas do homem: Plasmodium e Toxoplasma.
1. A classificação dos protozoários é feita com
base no:
a) tipo de organela celular que apresentam.
b) tipo de flagelo que possuem.
c) mecanismo de nutrição a que recorrem.
➜ d) tipo de locomoção que possuem.
e) mecanismo de reprodução que executam.
Consulte
Livro 2 — Capítulo 42
Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 42
Tarefa Mínima
1. Leia os itens 1 e 2.
2. Faça os exercícios de 1 a 3.
2. Ameba, paramécio, plasmódio e tripanossomo,
são, na ordem, protozoários classificados como:
a) rizópode, flagelado, ciliado e esporozoário.
b) rizópode, esporozoário, ciliado e flagelado.
c) ciliado, rizópode, esporozoário e flagelado.
d) flagelado, ciliado, esporozoário e rizópode.
➜ e) rizópode, ciliado, esporozoário e flagelado.
ensino médio – 2ª série – bienal
Tarefa Complementar
Faça os exercícios 4 e 5.
152
sistema anglo de ensino
Aula
6
II — Algas: tipos comuns
Algas
• Grupo heterogêneo: unicelulares, coloniais, pluricelulares macroscópicos.
• Toda alga é autótrofa fotossintetizante.
• Todas as algas possuem clorofila em cloroplasto(s).
• Habitat: aquático (mar, água doce) ou terrestre
úmido.
• Fitoplâncton: “pasto marinho” — a base das cadeias alimentares aquáticas.
• Importância ecológica
— Produção de matéria orgânica e de oxigênio
— Maré vermelha
— Associação com fungos, formando os liquens.
— Poluição: o impacto do derramamento do petróleo na água
Ulva (Clorofícea)
Sargassum (Feofícea)
Algas pluricelulares
• Importância industrial: ágar, alginatos, terra de
diatomáceas (esqueletos de silício).
Spirogyra
• Importância alimentar: algumas espécies de algas
pardas e vermelhas são comestíveis.
I — Os grupos de algas
Grupo
Nome popular
Clorofíceas
Algas verdes. Unicelulares, coloniais, pluricelulares.
Feofíceas
Algas pardas. Macroscópicas.
Rodofíceas
Algas vermelhas. De modo geral macroscópicas.
Crisofíceas
Algas douradas. Diatomáceas.
Pirrofíceas
Algas bioluminescentes. Dinoflagelados (maré vermelha).
Euglenofíceas
Parede
celular
Algas euglenoides. Euglena (a
dor de cabeça de zoólogos e botânicos).
ensino médio – 2ª série – bienal
Núcleo
Citoplasma
Cloroplastos
Detalhe de uma célula de Spirogyra, alga verde colonial.
Algas coloniais
153
sistema anglo de ensino
Cloroplasto
Chlamydomonas
(Clorofícea)
Diatomáceas (Crisofíceas)
Noctiluca (Pirrofíceas)
Algas unicelulares
III — Ulva: o padrão
Retículo
endoplasmático
rugoso
Parede celular
Ulva
Mitocôndria
Complexo de
Golgi
Carioteca
Célula da Ulva
ampliada
ensino médio – 2ª série – bienal
154
⇒
Cloroplasto
Com
Cloroplasto
sistema anglo de ensino
IV — Habitat: as algas e o meio aquático
A = Fitoplâncton
Ulva
B=
Feofícea
Fit
ob
en
tos
Rodofícea
V — Importância das algas
Ecológica
Para alguns autores, responsáveis por cerca de 70% da fotossíntese mundial.
Fitoplâncton: “pasto marinho”, base das cadeias alimentares. Produção de alimento orgânico e liberação de oxigênio.
Papel na retenção do CO2 atmosférico, amenizando o efeito estufa.
Maré vermelha: proliferação de algas produtoras de toxinas. Dinoflagelados.
Liquens: associações de algas e fungos. Indicadores de poluição gasosa.
Industrial
Extração de alginatos (algas pardas), ágar (rodofíceas), terra de diatomáceas (esqueletos
siliciosos de diatomáceas, utilizados em tintas, dentrifícios etc.)
Alimentar
Algumas espécies de algas pardas, vermelhas e verdes são comestíveis. Spirulina: alga valorizada atualmente pelo elevado teor proteico e vitaminas do complexo B.
1. Entre as alternativas abaixo, escolha aquela que se refira à principal característica das algas, no que se
refere à sua importância ecológica.
a) As algas são causadoras de inúmeras enfermidades no ser humano, relacionadas com lesões na pele.
b) Todas as algas são heterótrofas, recorrendo a alimento orgânico de outros seres vivos para a sua sobrevivência.
➜ c) As algas são as principais produtoras de matéria orgânica e liberadoras de oxigênio dos ecossistemas
aquáticos.
d) Do mesmo modo que ocorre nas bactérias, a célula das algas é procariótica, desprovida de núcleo
organizado.
e) Cílios, flagelos e pseudópodes, além de diferentes tipos de pigmentos, são as características que definem os grupos de algas.
ensino médio – 2ª série – bienal
155
sistema anglo de ensino
2. Considere os itens seguintes:
I—
II —
III —
IV —
Maré vermelha
Fotossíntese
Ágar
Fitoplâncton
Consulte
Livro 2 — Capítulo 28
Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 28
Dos itens acima, relacionam-se com as algas:
a) apenas I e II
b) apenas II e III
c) apenas I, II e IV
d) apenas II e IV
➜ e) I, II, III e IV
Tarefa Mínima
1. Leia os itens de 1 a 5.
2. Faça os exercícios de 1 a 5.
Tarefa Complementar
1. Leia os itens 7 e 10.
2. Faça os exercícios 8, 15, 17 e 18.
Aula
7
I — Tipos de fungos
Fungos
• Eucariontes, aclorofilados
• Hifas, micélio, corpo de frutificação
• Mofos, bolores, leveduras, cogumelos, orelhas-de-pau
• Ambientes úmidos e ricos em matéria orgânica
• Nutrição por absorção de matéria orgânica por
eles decomposta
• Reprodução por meio da produção de esporos
mitóticos ou meióticos, confeccionados por esporângios que fazem parte do corpo de frutificação
• Importância ecológica:
— Decompositores
— Liquens (simbiose com algas)
— Micorrizas (simbiose com raízes de plantas vasculares)
• Importância industrial: panificação, álcool combustível (etanol), cerveja, vinho, cachaça
• Importância agrícola: doenças causadas em
plantas
• Importância médica: micoses em animais e no
homem
ensino médio – 2ª série – bienal
Cogumelos
156
sistema anglo de ensino
Saccharomyces (fungo microscópico),
o fermento de padaria
Morchella, um fungo comestível
Orelha-de-pau num tronco de árvore
Saprolegnia, fungo crescendo
em peixe morto na água
II — Cogumelo: um padrão
a) Chapéu
Lamela
ampliada
Corpo de frutificação
b) Lamelas
d) Esporo
(célula reprodutora)
Micélio
Mitocôndria
c) Hifas
Parede
celular
Carioteca
Hifa
ampliada
ensino médio – 2ª série – bienal
157
Célula de hifa
ampliada
⇒
Sem
cloroplasto
sistema anglo de ensino
7. Como se deve proceder para que um fungo
não se desenvolva nos materiais ou locais acima listados?
A seguir, com o auxílio do professor, você deve
sublinhar, em cada item, a(s) palavra(s) que complete(m) corretamente cada frase.
Paredes não devem ficar úmidas, filmes fotográfi-
1. A partir do esquema do cogumelo, conclui-se
que, quanto à nutrição, todo fungo é heterótrofo
/ autótrofo.
alimentos devem ficar na geladeira, os dedos dos
cos devem ser armazenados em locais secos, os
pés devem ser mantidos secos (enxugar bem os
pés depois de lavá-los).
2. O micélio mergulhado no substrato é responsável pela sobrevivência / reprodução do fungo.
3. O corpo de frutificação é responsável pela sobrevivência / reprodução do fungo.
8. Por que alimentos mantidos fora da geladeira
emboloram facilmente?
4. No micélio vegetativo as hifas liberam enzimas
/açúcares no substrato responsáveis pela digestão / absorção da matéria orgânica. A seguir, os
resíduos resultantes são digeridos / absorvidos
pelas hifas. Assim o fungo começa a crescer no
substrato.
Porque o ar está repleto de esporos de fungos. Ao
atingir um alimento e, havendo as condições citadas
na resposta da questão 7, cada esporo gera uma hifa
inicial. Essa hifa cresce e se ramifica, formando-se um
5. O bolor visível em um mamão, pão ou doce,
corresponde ao corpo de frutificação / micélio
vegetativo, responsável pela produção de enzimas digestivas / esporos.
micélio vegetativo. Algum tempo depois, o micélio
vegetativo origina um ou vários corpos de frutificação,
que elaboram novos esporos.
III — Como vive um fungo?
IV — Importância dos fungos
Industrial
Utilização do Saccharomyces cerevisiae para a produção de álcool
combustível, pão, cerveja, vinho e cachaça.
Alimentar
Cogumelos comestíveis (champignon
e outros).
Médica
Produção de antibióticos: penicilina
e ciclosporina (droga imunossupressora).
Fungos provocam micoses: de unha,
frieiras, candidíase (sapinho).
Agrícola
Fungos provocam doenças em
plantas: míldio da videira, esporão
do centeio (Claviceps purpurea) etc.
Ecológica
Decomposição: a maioria dos fungos atua na decomposição de matéria orgânica morta. Associações:
fungos participam de associações
com algas, formando os liquens e
com raízes de plantas vasculares,
constituindo as micorrizas.
Pão
digerido
Hifa
ampliada
Pão
(alimento)
Enzimas
6. Escreva as condições necessárias para um fungo se desenvolver em um determinado substrato (parede, pão, mamão, filme fotográfico,
espaço entre os dedos dos pés etc.).
Umidade e riqueza em matéria orgânica.
ensino médio – 2ª série – bienal
158
sistema anglo de ensino
Tarefa Mínima
1. Leia os itens de 1 a 6.
2. Faça os exercícios de 1 a 7.
Consulte
Tarefa Complementar
Livro 2 — Capítulo 27
Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 27
1. Leia os itens 11, 12 e 13.
2. Faça os exercícios 8, 9, 10, 12, 15, 16 e 18.
Aula
8
Revisão
TEXTO
E TABELA PARA OS EXERCÍCIOS
1
E
2
A contaminação dos alimentos
De janeiro a outubro de 1999, o Ministério da Saúde registrou 3.973 casos de pessoas que contraíram doenças devido
à ingestão de alimentos contaminados. Segundo os dados do ministério, a região Sudeste liderou os casos de shiguelose
(58 de um total de 104 no país) e brucelose (13 de um total de 33). O Nordeste contabilizou o maior número de casos de
cólera — 3.343 de um total de 3.836.
Há dois principais tipos de doenças (leia quadro abaixo) adquiridas pelo homem por meio de produtos de origem animal contaminados — as transmitidas do animal ao homem (zoonoses) e as causadas pela falta de higiene na manipulação do alimento.
Alimentos de origem animal causadores de doenças podem ser barrados se a inspeção for eficiente. A transmissão de
diversas zoonoses, por exemplo, pode ser evitada pela inspeção antes do abate e pelos exames após a morte do animal —
quando são checados seus órgãos e lesões. As chamadas doenças alimentares, que produzem infecções e intoxicações no
ser humano, disseminam-se na sujeira. As más condições de higiene no abate e industrialização de carnes, no processamento de leite e na manipulação dos produtos são fatores de contaminação que devem ser eliminados pela presença do
SIF (Serviço de Inspeção Federal).
Folha de S.Paulo, 16 Jan. 2000. p. 5.
AS DOENÇAS QUE VÊM DA COMIDA CONTAMINADA
“In natura”
Origem
Sintomas
Tratamento
Brucelose
Leite
Dores generalizadas,
dor de cabeça, calafrios,
suores e febre prolongada
À base de mais de um
antibiótico; pode durar
até seis semanas.
Teníase
Carne bovina
ou suína
Gastrintestinais
Medicamentos
antiparasitários
Febre Q-riquetsiose
Carne bovina e
leite importados
Febre
Antibiótico
Listeriose
Carnes e pescados
Diarreia, febre e calafrios
Antibiótico
Tuberculose
Carnes de bovinos
e suínos e leite
Diarreia e febre
À base de mais de um
antibiótico; pode durar,
no mínimo, seis meses.
ensino médio – 2ª série – bienal
159
sistema anglo de ensino
Manufaturadas
Origem
Sintomas
Tratamento
Botulismo
Alimentos
inadequadamente
enlatados ou
conservados
Paralisia muscular e
distúrbios respiratórios
Doença grave que tem
de ser tratada com
antibióticos e antídotos;
pode levar à morte.
Cólera
Água
Diarreia grave
e desidratação
Antibiótico e reposição
de perdas
Diarreia
Qualquer tipo
de alimento
Calafrios, sudorese e
cólicas intestinais
Antibióticos em casos
graves
Estafilococia
Qualquer tipo
de alimento
Febre, vômito e calafrios
Paciente deve ter a febre
controlada e ser tratado
com antibióticos.
Salmonelose
Qualquer tipo
de alimento,
especialmente
derivados de leite
e maioneses
Diarreia, vômito e febre
Antibióticos em casos
graves
Shiguelose
Qualquer tipo
de alimento
Febre, calafrios, cólicas
abdominais intensas
e diarreia
Antibióticos em casos
graves
Fonte: Luís Fernando Camargo, infectologista do Hospital do Rim e Hipertensão – UNIFESP – Escola Paulista de Medicina.
1. Consultando a tabela, pode-se concluir que a
maioria das doenças nela relacionadas é de origem bacteriana. Em que dado se baseia essa conclusão?
INSTRUÇÕES
PARA O EXERCÍCIO
3
Leia cuidadosamente o texto abaixo, grifando o
que julgar conveniente. A seguir, responda à questão
proposta e discuta-a com os colegas. Por fim, submeta a resposta para o professor.
O combate às bactérias é feito com a utilização de
antibióticos. Na coluna da direita, note que apenas
a teníase (uma verminose) é uma doença não tra-
Hepatite B: os mesmos riscos da AIDS
tada com antibióticos. Esse dado nos faz concluir
O vírus da hepatite B — de DNA — possui um mecanismo de transmissão idêntico ao do HIV. É comum a
ocorrência simultânea de infecção pelos dois vírus. Além
disso, também é comum a passagem do vírus da hepatite
B pela placenta. Os sintomas da hepatite incluem fadiga,
febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dores musculares
e dor na porção superior direita do abdômen. A icterícia —
amarelecimento da pele — também pode estar presente.
Em algumas pessoas, a infecção é aguda e dura apenas
cerca de três a quatro semanas; em outras, a doença se
torna crônica, conduz à falência do fígado ou ao câncer
hepático, e o doente muitas vezes necessita de um transplante do órgão. Não há tratamento contra a infecção por
esse vírus. Assim, valem os mesmos procedimentos preventivos conhecidos para a AIDS — cuidado na escolha do
parceiro sexual, utilização de camisinha, não compartilhamento de seringas.
Atualmente, existe uma vacina que protege contra essa
virose e que está sendo recomendada para a proteção de
crianças, pessoal médico e grupos de risco.
que todas as demais doenças são causadas por
bactérias.
2. Relacione as medidas preventivas gerais que poderiam ser adotadas no sentido de evitar a ocorrência de casos das doenças citadas na tabela.
As principais medidas são de natureza sanitária e
consistem basicamente na correta e rotineira fiscalização dos alimentos destinados ao consumo humano,
o que parece que no Brasil não é feito adequadamente, conforme a reportagem do jornal. Outra medida consiste no tratamento dos doentes acometidos das diversas moléstias relacionadas.
ensino médio – 2ª série – bienal
160
sistema anglo de ensino
Apenas como comparação, é bom lembrar que a hepatite A — também conhecida como hepatite infecciosa —
possui ciclo de contaminação fecal-oral: é transmitida
pela contaminação fecal da água, alimentos ou animais
marinhos consumidos pelo homem e que alojam o vírus
em seus organismos. O vírus da hepatite A é de RNA, reproduz-se nas células hepáticas, penetra na bile e acaba
indo para o intestino, o que explica o mecanismo de contaminação. Raramente provoca a morte, a cura ocorre em
cerca de quatro a seis semanas e existe vacina.
4. Em janeiro de 2000, o Rio de Janeiro foi surpreendido com o maior vazamento de petróleo
de sua história. Toneladas de óleo cru vazaram
de um duto petrolífero da refinaria Duque de Caxias, espalhando-se pela água do mar e atingindo a baía de Guanabara. Os meios de comunicação destacaram os efeitos desastrosos ao meio
ambiente, principalmente os macroscópicos, envolvendo sobretudo as aves, impedidas de voar
pela grande quantidade de óleo que impregnava
suas asas. No entanto, uma outra consequência,
talvez mais dramática, foi o escurecimento da
água, fator prejudicial para os microscópicos organismos do plâncton. Que consequência é essa
e de que maneira ela afeta a teia alimentar aquática no ecossistema daquela região?
3. Com base apenas no conteúdo do texto e nos
seus conhecimentos sobre a AIDS, relacione as
principais diferenças e semelhanças existentes
entre essas duas doenças. Inicie pelas diferenças.
O escurecimento da água impede a penetração
Diferenças:
de luz, essencial para a realização da fotossíntese
a) a hepatite B é causada por um vírus de DNA, en-
pelo fitoplâncton. A base das cadeias alimentares
quanto a AIDS, por um vírus de RNA;
fica comprometida. Deixa de haver a produção de
b) o vírus da hepatite B infecta células hepáticas,
matéria orgânica e de oxigênio, fundamentais para
e o HIV ataca linfócitos T, células do sistema
a sobrevivência dos consumidores e decomposito-
imunológico;
res da teia alimentar daquele ecossistema.
c) não existe tratamento para a hepatite B, enquanto a AIDS pode ser tratada com o coquetel
de drogas que tentam impedir a proliferação
5.
dos vírus;
d) existe vacina para a hepatite B; para a AIDS
ainda não;
e) na hepatite, os sintomas não são os mes-
(UNICAMP-SP/Adaptado) Fungos crescem sobre alimentos formando colônias de várias colorações
visíveis a olho nu (bolor ou mofo). Em um experimento, um meio de cultura à base de amido foi
preparado sob fervura, e a seguir distribuído
nos frascos de I a IV, nas seguintes condições:
I) tampado imediatamente
II) tampado depois de frio
III) tampado depois de frio por plásticos com
furos
IV) destampado
mos da AIDS, podendo haver a chamada icterícia (amarelecimento da pele).
Semelhanças:
a) ambas são viroses;
Em que frasco, teoricamente, se espera que um
maior número de colônias se desenvolva? Por quê?
b) ambas possuem uma fase aguda e uma fase
Espera-se maior número de colônias no frasco IV.
Isso porque é muito provável que muitos esporos de
crônica;
fungos existentes no ar caiam no meio de cultura,
c) os mecanismos de transmissão são pratica-
uma vez que o frasco está destampado.
mente os mesmos para as duas doenças (vias
sexual, sanguínea e placentária);
d) a fase crônica de ambas pode ser fatal;
6. Quanto à obtenção do alimento orgânico, como
você classificaria os fungos?
e) ambas são hoje consideradas doenças sexual-
Os fungos são seres heterótrofos que vivem da ab-
mente transmissíveis.
sorção dos alimentos orgânicos por eles digeridos.
ensino médio – 2ª série – bienal
161
sistema anglo de ensino
7. Porque os fungos crescem sobre substratos orgânicos?
Os fungos crescem sobre substratos orgânicos
porque, sendo heterótrofos, dependem da matéria
Consulte
orgânica para a sua sobrevivência. A partir da sua
Livro 2 — Capítulos 40, 41, 27 e 28
atividade decompositora, que envolve a eliminação
Tarefa Mínima
de enzimas digestivas para o substrato e posterior
1. Leia o item 5, capítulo 40.
2. Leia os itens 5 e 8, capítulo 41.
incorporação dos resíduos resultantes da digestão, eles obtêm a matéria orgânica necessária
Tarefa Complementar
para a sua sobrevivência.
1. Leia os itens 7, 8 e 9, capítulo 27.
2. Leia o item 6, capítulo 28.
Aula
9
I — Ciclo diplobionte
Adulto
(2n)
Ciclos reprodutivos e
reprodução vegetal
1. A propagação vegetativa, na verdade uma clonagem, é uma modalidade de reprodução assexuada de vegetais. Boas variedades de plantas de
interesse comercial e alimentar são multiplicadas
por meio desse tipo de reprodução. De maneira
geral, utilizam-se pedaços do caule (roseira, cana-de-açúcar, mandioca, laranja) ou folhas (begônias,
violetas). Em alguns casos, como nos tomateiros,
utiliza-se, de preferência, o tecido gerador de plantas inteiras — o meristema — para a propagação
vegetativa.
2. O ciclo diplobionte é caracterizado por ter fase
duradoura somática diploide. A fase haploide é
transitória e representada pelos gametas. A
meiose é gamética. É o ciclo típico de todos os animais e de algumas algas.
3. Algumas algas e todos os componentes do reino
Vegetal se reproduzem a partir da execução do
ciclo haplodiplobionte. Nesse ciclo ocorre uma
metagênese ou a alternância de duas gerações
adultas: uma, haploide; e outra, diploide.
4. A geração adulta haploide é o gametófito e produz gametas por mitose. A geração adulta diploide é o esporófito e produz esporos por meiose.
ensino médio – 2ª série – bienal
Zigoto (2n)
Diploide
(2n)
Fecundação
Meiose
Haploide
(n)
Gametas
a) Fase duradoura: diploide
b) Meiose: gamética ou final
c) Executado por: algas e todos os animais
162
sistema anglo de ensino
II — Ciclo haplodiplobionte
Esporófito
(2n)
Zigoto
Esporângio
Diploide
(2n)
Fecundação
Meiose
Haploide
(n)
Gametas
Gametófito
(n)
Esporo
a) Fase duradoura: variável. Depende do grupo
b) Meiose: espórica ou intermediária
c) Executado por: algumas algas e todos os vegetais
Produz
Gametófito
Gametas por mitose
Produz
Esporófito
Esporos por meiose
III — A diferença entre esporo e gameta
Organismo adulto
Organismo adulto
Organismo
adulto
Gametas
Esporo
Zigoto
Organismo
adulto
Organismo adulto
a) Um esporo sozinho é capaz de gerar um organismo.
b) De modo geral, são necessários dois gametas para gerar um organismo.
c) Nos vegetais, gametas são feitos por mitose, e esporos, por meiose.
ensino médio – 2ª série – bienal
163
sistema anglo de ensino
1. Preencha os espaços.
Esporófito
Zigoto
Fase 2n
Fecundação
Meiose
Fase n
Gametas
Esporos
Gametófito
masculino
Gametófito
feminino
2.
(UEL-PR)
Os esquemas a seguir representam três tipos de ciclos de vida.
Indivíduo
haploide
Gametas
I
Zigoto
Indivíduo
diploide
Gametas
II
Zigoto
Indivíduo
diploide
Esporos
III
Zigoto
Gametas
ensino médio – 2ª série – bienal
164
Indivíduo
haploide
sistema anglo de ensino
Os ciclos de vida válidos para todas as samambaias, certas algas e todas as aves são, respectivamente:
a) I, II e III
b) I, III e II
c) II, III e I
➜ d) III, I e II
e) III, II e I
Consulte
Livro 2 — Capítulo 30
Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 30
Tarefa Mínima
1. Leia os itens de 1 a 4.
2. Faça os exercícios 1, 4, 5 e 6.
Tarefa Complementar
1. Leia os itens 5 e 9.
2. Faça os exercícios 7, 10, 11 e 12.
ensino médio – 2ª série – bienal
165
sistema anglo de ensino
Aulas
10 e 11
Reino Vegetal: briófitas
1. Briófitas são plantas avasculares de pequeno porte que vivem em ambiente aquático ou terrestre úmido.
2. O gametófito das briófitas é a geração duradoura, e o esporófito, pouco duradouro, é dependente do gametófito.
3. A fecundação nos musgos ocorre por oogamia. Anterozoides transportados pela água ambiental atingem
arquegônios e fecundam a oosfera. O embrião formado se desenvolverá em um esporófito.
No esporângio ocorre a produção de esporos que, liberados e atingindo solo úmido, germinam, formando
gametófitos.
I — Estrutura dos gametófitos
Anterídio
Gametângios
Arquegônio
Resumo
Anterozoide
(gameta)
Oosfera
(gameta)
Gametófito masculino
—
—
—
—
—
—
—
—
—
—
Verde
Haploide
Pequeno porte
Sexos separados
Gametângios
Anterídio
Anterozoide
Arquegônio
Oosfera
Fecundação dependente
da água ambiental
— Gametas produzidos por
mitose
Gametófito feminino
Observação
Note que os sexos dos gametófitos são separados (gametófitos dioicos)
ensino médio – 2ª série – bienal
166
sistema anglo de ensino
II — Ciclo reprodutivo
Resumo
Esporófito
— Esporófito diploide
— Dependente do gametófito
— Esporófito pouco duradouro
— Esporos produzidos
por meiose
Cápsula
(esporângio)
Caliptra
Caliptra
Embrião
Diploide
(2n)
Esporófito
jovem (2n)
Zigoto
(2n)
Opérculo
No esporângio
são produzidos
os esporos
Este é o gametófito feminino (n)
original sobre o qual o
esporófito (2n) se desenvolve
Diploide (2n)
Fecundação
Meiose
Haploide (n)
Arquegônio
Oosfera
(n)
Anterozoide
(n)
Esporos
(n)
Germinação
dos esporos
Protonemas
Broto
Broto
Gametófilos
jovens
(brotos)
Anterídio
Gametófito
feminino (n)
Gametófito
masculino (n)
ensino médio – 2ª série – bienal
167
sistema anglo de ensino
O pequeno porte das briófitas deve-se,
fundamentalmente, à falta de:
a) estruturas para absorção de água e sais.
➜ b) tecidos condutores de seiva.
c) alternância de gerações.
d) reprodução sexuada.
e) flores.
2.
(UEL-PR)
A
Na questão a seguir escreva, no espaço
apropriado, a soma dos itens corretos.
As briófitas, que formam verdadeiros tapetes
verdes, promovem a retenção de água das chuvas e, como consequência, evitam a erosão dos
solos. Algumas são bastante utilizadas na horticultura como fonte de nutrientes para as plantas e para melhorar a capacidade de retenção de
água pelo solo. Por serem muito sensíveis aos resíduos tóxicos, são excelentes indicadoras de
poluição ambiental. A respeito das briófitas é
verdadeiro afirmar que:
➜ 01. a ausência de tecido especializado para o
transporte de seivas explica, pelo menos
em parte, o seu pequeno porte;
02. independem da água para a reprodução;
04. são classificadas como Fanerógamas, por
possuírem órgãos reprodutivos bem visíveis (as flores);
08. vivem, preferencialmente, em locais secos e
ensolarados;
➜ 16. a reprodução ocorre por alternância de gerações, sendo predominante a fase gametofítica (produtora de gametas).
1.
(UFCE)
Soma
4. Analisando a figura a seguir, que representa um
musgo, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
B
a) A representa o gametófito.
b) B representa o esporófito.
c) A e B representam, respectivamente, o gametófito e o esporófito.
➜ d) A e B representam, respectivamente, o esporófito e o gametófito.
e) A e B representam diferentes partes do gametófito.
5.
Analisando o esquema seguinte, que
representa o ciclo vital de um musgo, podemos
fazer as afirmações, exceto:
(MACK-SP)
Geração n 么
a
Geração n 乆
b
Geração 2 n
c
17
3. Com relação às briófitas, assinale o que julgar
correto.
a) Nunca são encontradas em ambiente terrestre úmido.
➜ b) Podem ser encontradas no ambiente aquático.
c) O encontro de gametas independe da existência de água ambiental.
d) O esporófito é mais duradouro que o gametófito.
e) O gametófito é “parasita” do esporófito.
➜ f) Os musgos de turfeira são utilizados como
fonte de energia.
➜ g) Pelo menos um dos gametas apresenta mobilidade.
h) O esporófito desenvolve-se apoiado no solo
úmido.
ensino médio – 2ª série – bienal
d
a) As células a e b são gametas produzidos por
mitose.
b) A geração 2N produz esporo (célula d) por
meiose.
c) O esporo (célula d) germina por mitose e se
diferencia, originando a geração N.
➜ d) A meiose é final ou gamética.
e) O vegetal apresenta metagênese ou alternância de gerações.
168
sistema anglo de ensino
6.
• Vasos condutores: ausentes
(MaCK-SP-Adaptado) O ciclo de vida de uma briófita pode ser representado segundo o esquema
seguinte.
• Tamanho: reduzido
• Habitat: aquático e terrestre úmido
Anterozoide
Gametófito
II
I
Oosfera
• Fecundação: depende da água ambiental
Esporos
V
Consulte
Livro 2 — Capítulo 31
Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 31
Esporófito
Zigoto
IV
III
Tarefa Mínima
AULA 10
1. Leia os itens de 1 a 3.
2. Faça os exercícios de 1 a 3.
AULA 11
1. Leia o item 4.
2. Faça os exercícios 4 e de 7 a 10.
A respeito dele podemos afirmar que:
➜ a) a meiose ocorre em IV.
b) I constitui a geração pouco duradoura.
c) somente II e III são haploides.
d) IV constitui a geração haploide.
e) somente II e III são diploides.
Tarefa Complementar
7. A seguir, com o auxílio do professor, complete
as características gerais das briófitas.
AULA 11
1. Faça os exercícios de 11 a 15.
2. Leia o item 5, O fantástico mundo das briófitas.
3. Faça o exercício 20.
• Reprodução sexuada: por ciclo haplodiplobionte
• Geração duradoura: gametófito
Aulas
12 e 13
2. As plantas componentes desse grupo são vasculares, podem atingir porte variável e conseguem
viver em qualquer tipo de ambiente.
Reino Vegetal: pteridófitas filicíneas
3. Reprodução sexuada por ciclo haplodiplobionte,
observando-se tendência acentuada de valorização da fase esporofítica, com redução significativa do tamanho da fase gametofítica.
1. Traqueófitas são plantas adaptadas ao meio terrestre. Essa adaptação envolve as ideias de sustentação no meio aéreo, a existência de um eficiente sistema de transporte de água e a possibilidade de dispersão da espécie, a partir do surgimento de sementes.
ensino médio – 2ª série – bienal
4. Os três grupos são pteridófitas, gimnospermas
e angiospermas, as duas últimas, produtoras de
sementes.
169
sistema anglo de ensino
5. As traqueófitas filicíneas têm como representantes típicos: samambaias, avencas, rendas-portuguesas, samambaiaçu etc.
6. A reprodução sexuada em filicíneas é por ciclo haplodiplobionte. Esporófito em geral de grande porte, produtor de esporos em esporângios. Esporos germinam e originam prótalos pequenos, porém, ainda visíveis.
Observa-se, portanto, uma tendência à redução do tamanho do gametófito (prótalo).
7. Nas Filicíneas, como em todas as traqueófitas, o gametófito passa a receber também a denominação de
prótalo.
8. A fecundação depende da locomoção dos anterozoides, em água líquida, até a oosfera.
I—
Traqueófitas: as plantas vasculares
Compostos
orgânicos
elaborados nas
folhas são
conduzidos ao
caule e às raízes
Água e sais
absorvidos
pelas raízes são
levados às folhas
Absorção de
água e sais
II — Quem são as traqueófitas?
Traqueófitas
1.
Pteridófitas
2.
Gimnospermas
3.
Angiospermas
III — A reprodução sexuada das traqueófitas é por ciclo haplodiplobionte
Esporófito
Geração vascular e duradoura
Gametófito (Prótalo)
Geração avascular e pouco duradoura
ensino médio – 2ª série – bienal
170
sistema anglo de ensino
Folha adulta
IV — Pteridófitas filicíneas
Folíolo com soros
Avenca
Folha jovem
Rizoma
Samambaiaçu (caule aéreo).
Marsilea (”trevo de quatro folhas”).
ensino médio – 2ª série – bienal
171
sistema anglo de ensino
V — Ciclo reprodutivo da samambaia
Soros (reunião
de esporângios)
Esporófito
Resumo
Esporófito
jovem
Soro cortado
Folha jovem
Esporângio
Rizoma
— Esporófito
duradouro
— Soros com
esporângios
— Esporos produzidos por
meiose
— Gametófito
(prótalo) verde
e pouco duradouro
— Fecundação dependente da
água ambiental
Zigoto (2n)
Diploide (2n)
Fecundação
Meiose
Haploide (n)
Arquegônio
Oosfera (n)
Esporângio
aberto
1 cm
Esporos
(n)
Anterozoide (n)
Esporo
germinando
Gametófito
(prótalo)
Gametófito
jovem (n)
Anterídio
ensino médio – 2ª série – bienal
172
sistema anglo de ensino
a)
1. Com o auxílio do professor, complete as frases
a seguir.
a) A figura ao lado representa o esquema de
uma samambaia. Ela corresponde à geraesporófito
formada por células
ção
diploides
.
b)
c)
soros
b) Nos folíolos férteis aparecem os
Cada soro é um conjunto de esporângios
.
.
esporângio
c) No interior de cada
, células
diploides dividem-se por
meiose e
esporos
haploides.
originam
esporo
d) Cada
germina em condições
gametófito
adequadas e origina um
(prótalo)
, organismo formado por
haploides
células
.
solo
d)
prótalo
e) Quando o
amadurece ele pode
se reproduzir. Então, surgem anterídeos, que
anterozoides
, e arqueproduzem
oosferas
gônios, que produzem
.
Germinação
solo
e)
anterozoides
, nadando em água,
f) Os
oosfera
dirigem-se à
, fecudando-a.
embrião
Surge o
, que se desenvolverá em um jovem…
Arquegônio
esporófito
prótalo
que, crescendo apoiado no
que o originou, forma uma
outra samambaia.
g) …
f)
Anterídio
Água
g)
Esporófito
diploide jovem
ensino médio – 2ª série – bienal
173
sistema anglo de ensino
2.
Nos esquemas A e B, a seguir representados, encontram-se, respectivamente, as
gerações do ciclo de vida de uma briófita (musgo) e de uma pteridófita (samambaia).
4.
(PUC-SP)
No esquema a seguir, que representa o
ciclo reprodutivo das filicíneas (pteridófitas),
os eventos A, B e C são, respectivamente:
(PUC-SP)
Esporófito
Esporo
A
III
I
II
B
II
C
Zigoto
Gametófito
IV
III
A
I
C
germinação
fecundação
b) germinação
meiose
fecundação
c)
fecundação
germinação
meiose
d) germinação
fecundação
meiose
e)
fecundação
germinação
➜ a) meiose
IV
Pode-se afirmar, corretamente, que:
a) I e II são gerações diploides.
b) II e III são gerações haploides.
➜ c) I e III são gerações produtoras de gametas.
d) II e IV são gerações produtoras de gametas.
e) I e IV são gerações produtoras de esporos.
3.
B
5.
(PUC-SP) No esquema do exercício 4, o número
de cromossomos de I, II, III e IV é, respectivamente:
a) 2n, 2n, n, n
➜ b) 2n, n, n, 2n
c) 2n, n, 2n, n
d) n, 2n, 2n, n
e) n, n, 2n, 2n
O esquema seguinte representa o ciclo
de vida da samambaia. A letra A representa a
célula haploide que faz a transição da fase esporofítica para a fase gametofítica; a letra B representa a célula diploide que faz a transição da fase
gametofítica para a fase esporofítica.
(FUVEST)
6.
A
Fase
Esporofítica
meiose
(MACK-SP) O ciclo de vida de briófitas e pteridófitas pode ser representado segundo o esquema
seguinte.
Anterozoide
Fase
Gametofítica
Gametófito
II
I
Oosfera
B
a) Descreva, resumidamente, a aparência das
plantas que representam a fase esporofítica
e a fase gametofítica.
Esporos
V
Esporofítica = caule (rizoma) em geral subterrâneo, folhas compostas de folíolos, que apresentam
os soros, quando férteis.
Gametófito = lâmina de pequenas dimensões,
Zigoto
IV
III
A respeito dele, podemos afirmar que:
a) a meiose ocorre em I.
b) I constitui a geração predominante para os
dois grupos vegetais.
c) somente II e IV são diploides.
➜ d) I constitui a geração predominante para Briófitas e não para Pteridófitas.
e) somente II e IV são haploides.
verde, possuindo rizoides.
b) Quais são os nomes das células representadas
pelas letras A e B?
A = esporo
B = zigoto
ensino médio – 2ª série – bienal
Esporófito
174
sistema anglo de ensino
7. Com o auxílio do professor, complete as características gerais das pteridófitas.
• Reprodução sexuada:
por ciclo haplodiplo-
Consulte
bionte
• Geração duradoura:
Livro 2 — Capítulo 32
Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 32
esporófito
• Vasos condutores: presentes no esporófito;
Tarefa Mínima
prótalo avascular
• Flor, semente, fruto:
AULA 12
1. Leia os itens 1 e 2.
2. Faça os exercícios 1, 2, 4 e 5.
AULA 13
1. Leia o item 3.
2. Faça os exercícios de 6 a 12.
ausentes
• Tamanho: variável
• Habitat:
aquático e terrestre (úmido)
• Fecundação: depende da água ambiental
Tarefa Complementar
AULA 12
Faça os exercícios 13, 14, 16 e 17.
AULA 13
1. Faça os exercícios de 18 a 21.
2. Leia o item 4, O fantástico mundo das pteridófitas.
3. Faça o exercício 22.
ensino médio – 2ª série – bienal
175
sistema anglo de ensino
Aula
14
Reino Vegetal: gimnospermas
1. A classe gimnospermas é formada por representantes em geral arborescentes de grande porte (pinheiro,
sequoias) e outros de pequeno porte. Na maioria dos casos, as folhas são verdes e apresentam aspectos
variados: parecidas com agulhas ou escamas ou, ainda, amplas nos representantes que se assemelham a
palmeiras (Cycas).
2. Juntamente com a classe angiospermas, são plantas produtoras de sementes.
3. As sementes de gimnospermas, ao contrário das sementes de angiospermas, são nuas, isto é, não estão
contidas no interior de frutos.
4. A reprodução sexuada envolve alternância de gerações. A fase dominante é o esporófito diploide, correspondente às árvores (pinheiros).
I — Pinheiros: as gimnospermas mais conhecidas
ensino médio – 2ª série – bienal
176
sistema anglo de ensino
II — Como são os pinheiros?
Folhas aciculadas
Araucária
Pinus
Folhas rígidas,
pontiagudas (escamas)
III — Pinhões: as sementes produzidas nos estróbilos
Estróbilo maduro de pinheiro
comum na fase de
liberação de sementes.
Semente
Expansão alada
Acícula
Ramo de pinheiro
comum mostrando três
estróbilos jovens.
Semente de pinheiro comum
liberada pelo estróbilo maduro. A dispersão
da semente ocorre pelo vento, o que
é facilitado pela leve expansão alada.
Gimnospermas: estróbilo e sementes.
ensino médio – 2ª série – bienal
177
sistema anglo de ensino
Araucária
Estróbilo jovem
Semente (pinhão) dispersada
pela ave gralha azul
IV — Semente: o sucesso na conquista do meio terrestre
Endosperma
(material nutritivo)
Casca da semente
(proteção)
Embrião
(futuro pinheiro)
Pinhão (semente) de araucária cortado.
Gimnospermas possuem estróbilos produtores de sementes.
Gimnospermas não têm frutos.
ensino médio – 2ª série – bienal
178
sistema anglo de ensino
2. Com relação à estrofe popular
TEXTO
PARA A QUESTÃO
“Pinheiro me dá uma pinha
Pinha me dá um pinhão
Menina me dá um beijo
Que eu te dou meu coração”.
1
A mata de pinheiros, o traço mais característico da
floresta da Região Sul brasileira, é dominada pela
Araucaria angustifolia. Suas grandes árvores, com
diâmetro de 1 metro ou pouco mais no tronco, erguem-se majestosamente, sem ramificações, até uma
altura de 25–30 metros, onde se abre a copa inconfundível, como que formando um grande guarda-chuva invertido sobre a vegetação mais baixa. Esta
mata é alegrada pelo barulho das gralhas e outros
pássaros que, em bandos, pousam nos pinhais a partir
do mês de abril, até o fim de maio ou começo de
junho, que é a época em que as grandes pinhas do ano
anterior estão maduras e, ao menor toque, deixam
cair seus pesados frutos, os pinhões, com um barulho
característico, no chão da mata, em volta dos pinheiros. Com efeito, os pinhões são os alimentos preferidos das gralhas e maitacas, entre os pássaros, e por
mamíferos silvestres que os catam no chão.
A que estruturas correspondem as palavras
grifadas?
Pinha corresponde ao estróbilo feminino, e pinhão é
a semente, que contém o embrião e um material de
reserva alimentar.
3.
(UNESP-SP) A principal característica das gimnospermas é:
a) o tamanho das plantas.
b) a não produção de flores.
➜ c) a produção de sementes nuas.
d) a produção de frutos que protegem a semente.
e) o fato de serem as mais abundantes da flora
atual.
Extraído e modificado de A. B. Joly.
Conheça a vegetação brasileira. São Paulo: EDUSP/Polígono,
1970. p. 59-66.
1. Nesse texto foi intencionalmente cometido um
erro, não constante do texto original, referente a
uma característica geral do pinheiro-do-paraná.
Discuta o texto com os seus colegas, aponte o
erro cometido, efetuando a sua correção, e submeta, a seguir, a conclusão ao professor.
Consulte
Livro 2 — Capítulo 33
Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 33
O erro cometido no texto refere-se ao trecho: “(…) e,
ao menor toque, deixam cair seus pesados frutos,
Tarefa Mínima
os pinhões (…)”.
1. Leia os itens de 1 a 4.
2. Faça os exercícios de 1 a 5.
Gimnospermas não produzem frutos, apenas
sementes, no caso, os pinhões.
Tarefa Complementar
1. Leia os itens 5 e 6.
2. Faça os exercícios de 6 a 9.
ensino médio – 2ª série – bienal
179
sistema anglo de ensino
Aulas
14. Na polinização efetuada por animais, os grãos
de pólen são produzidos em pequena quantidade, são pegajosos (aderentes), prendendo-se
às antenas, patas e asas dos insetos, aos bicos
e penas das aves e aos pelos dos mamíferos.
15. O agente polinizador animal alimenta-se de
néctar ou de pólen.
16. Após a ocorrência da reprodução, o óvulo converte-se em semente e o ovário converte-se em
fruto.
17. Cada semente é envolta por um revestimento
(integumento) e contém no seu interior um embrião e um material de reserva alimentar (endosperma ou albúmen).
18. A dispersão das sementes e/ou dos frutos pode
ocorrer pelo vento (jacarandá), por animais (picões, carrapichos, goiaba) ou pela água (coco-da-baía).
19. Fruto verdadeiro é o decorrente do desenvolvimento do ovário, contendo semente(s) no seu
interior. Abacate, melão, laranja, jiló, berinjela,
chuchu, tomate etc.
20. Na semente, cada embrião é constituído de
uma radícula, um caulículo e um ou dois cotilédones.
21. No feijão, as reservas alimentares da semente
ficam armazenadas nos dois cotilédones. Não
há endosperma.
22. Nas angiospermas, há duas grandes subclasses: monocotiledôneas e dicotiledôneas.
Reino Vegetal: angiospermas
1. Angiospermas são plantas produtoras de sementes, situadas no interior de frutos.
2. O fruto desempenha o papel de proteger as sementes e auxiliar a sua dispersão.
3. Essa classe é formada por representantes de aspectos variados: desde minúsculas formas, que
lembram lentilhas, até árvores de grande porte.
4. A flor é um sistema de reprodução elaborado
pelo esporófito para sua reprodução sexuada.
5. A flor completa possui quatro componentes:
cálice (conjunto de sépalas), corola (conjunto
de pétalas), androceu (conjunto de estames) e
gineceu (conjunto de pistilos/carpelos).
6. As flores podem surgir isoladamente ou reunir-se, formando inflorescências.
7. Cada estame é constituído de um filete e de uma
antera.
8. O pistilo é composto de estigma, estilete e ovário. O ovário protege o(s) óvulo(s) no seu interior.
9. No ovário da flor do abacate existe apenas um
óvulo. No de melão, vários.
10. Para ocorrer a reprodução, é preciso que grãos
de pólen sejam levados ao estigma e lá depositados por algum agente polinizador.
11. Os agentes polinizadores das angiospermas
são: vento, insetos, aves, morcegos e a água.
12. Na polinização efetuada por animais, é importante o papel exercido pela corola na atração
desses agentes, quer seja pela cor das pétalas ou,
então, pelo odor exalado por elas.
13. Na polinização efetuada pelo vento, os grãos
de pólen são abundantes, leves, pulverulentos.
Os estigmas possuem grande superfície de recepção e costumam ser plumosos. Plantas polinizadas pelo vento: milho, arroz, trigo, cana-de-açúcar.
ensino médio – 2ª série – bienal
15 e 16
23. A diferenciação entre essas duas subclasses
pode ser feita com base no número de cotilédones, na estrutura da flor, no tipo de nervuras
apresentadas pelas follhas ou no tipo de sistema radicular.
24. Duas famílias destacam-se pela sua importância econômica e alimentar. Dentre as dicotiledôneas, a das leguminosas (feijão, soja, amendoim, ervilha). Dentre as monocotiledôneas, a
das gramíneas (milho, cana-de-açúcar, arroz,
trigo).
180
sistema anglo de ensino
I — Flor-padrão de uma angiosperma
Estigma
Antera
Estame
Pistilo
Filete
Estilete
Óvulo
Ovário
Pétala
Sépala
Receptáculo floral
Pedúnculo floral
II — Semente e fruto: polinização e fecundação
Antera
Grão de pólen
Polinização
Óvulo
Semente
Antera aberta
(androceu)
Fecundação
Ovário
Fruto
Gineceu
ensino médio – 2ª série – bienal
181
sistema anglo de ensino
III — Destino do óvulo e do ovário após a polinização
Pétala
Estame
Óvulo
Sépala
Semente
(feijão)
Ovário
Fruto (vagem)
Pé de feijão
IV — A semente do feijão
Embrião
Tegumento
Primeiras
folhas
Cotilédones
Grão de feijão cortado ao meio
V — Germinação da semente do feijão
Eixo hipocótilo-radicular
Tegumento
Folhas
Epicótilo
Cotilédones
Tegumento
da semente
Hipocótilo
Cotilédones
Cotilédones
murchos
Raízes laterais
Raiz primária
ensino médio – 2ª série – bienal
Hipocótilo
182
sistema anglo de ensino
VI — Classificação das angiospermas
Monocotiledôneas
C
o
t
i
l
é
d
o
n
e
s
Dicotiledôneas
Eixo hipocótilo-radicular
Reservas
alimentares
Cotilédone
Tegumento
Embrião
Cotilédones
Um cotilédone = milho
Dois cotilédones = feijão
R
a
i
z
Raiz fasciculada: não há eixo principal; várias raízes, de tamanhos semelhantes, originam-se do caule.
Raiz axial ou pivotante: tem um eixo central, de onde saem várias outras raízes.
Paralelinérvea: nervuras com disposição
paralela.
Reticulinérvea: nervuras com disposição em
forma de rede.
F
o
l
h
a
ensino médio – 2ª série – bienal
183
sistema anglo de ensino
Monocotiledôneas
F
l
o
r
Dicotiledôneas
Sépala
Sépala
Pétala
Pétala
Pistilo
Pistilo
Estame
Estame
Trímera: organizada com base no número 3.
Pentâmera: organizada com base no número 5.
De modo geral, não formam tronco, não apresentam crescimento em espessura, por causa
da inexistência de tecidos que permitam esse
crescimento.
Muitas espécies apresentam troncos, isto é, o
caule cresce em espessura, graças à existência de câmbio, um tecido especializado no
crescimento em espessura.
C
a
u
l
e
1. Com base no esquema do item I preencha as lacunas.
I)
Antera
Estigma
Estame
Filete
Estilete
Pistilo
Ovário
Óvulo
Pétala
Sépala
Receptáculo
Pedúnculo
ensino médio – 2ª série – bienal
184
sistema anglo de ensino
conjunto de
II) a) Cálice
conjunto de
b) Corola
Pétalas
c) Estame ⫽
Filete
d) Androceu
conjunto de
e) Pistilo ⫽
Estigma
+
Antera
Estames
+
Ovário
As figuras a seguir representam alguns tipos de folhas de angiospermas. Assinale
a alternativa da tabela que relaciona corretamente as folhas representadas às plantas que formam sementes com um e dois cotilédones.
3.
(PUCCamp-SP)
I
III
II
IV
Um cotilédone
Dois cotilédones
➜ a)
I, II
III, IV
b)
I, III
II, IV
c)
I, IV
II, III
d)
II, IV
I, III
e)
III, IV
I, II
ensino médio – 2ª série – bienal
Ovário
Pistilos
está localizado dentro do
g) Óvulo
+
Estilete
conjunto de
f) Gineceu
2.
Sépalas
(PUCCamp-SP) Nas figuras seguintes, estão esquematizadas uma semente e uma folha.
Embrião
Sementes e folhas com essas características são
encontradas em:
a) monocotiledôneas.
➜ b) dicotiledôneas.
c) gimnospermas.
d) pteridófitas.
e) briófitas.
185
sistema anglo de ensino
AULA 16
1. Leia os itens 6, 9, 10, 12 e 13.
2. Faça os exercícios 15, 20, 22 e 26.
Consulte
Tarefa Complementar
Livro 2 — Capítulo 34
Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 34
AULA 15
Faça os exercícios 3, 10, 11 e 12.
AULA 16
1. Leia os itens 8 e 11.
2. Faça os exercícios 14, 16, 18, 19 e 27.
Tarefa Mínima
AULA 15
1. Leia os itens de 1 a 5.
2. Faça os exercícios 1, 2 e de 6 a 9.
Aula
17
Revisão
• Assuntos relacionados aos grupos vegetais e ao ciclo reprodutivo haplodiplobionte.
1. Associe os grupos cuja relação está na coluna da esquerda, com as características relacionadas na coluna
da direita. Pode haver repetição.
a) Bactérias
( d ) Micélio, hifa.
b) Vírus
( a ) Unicelulares, procariontes, alguns causadores de doenças.
c) Algas
( b ) Acelulares, causadores de doenças.
d) Fungos
( c ) Muitos dos seus representantes são componentes do fitoplâncton.
( d ) Causadores de micoses, muitos são decompositores.
( a ) Usados na confecção de coalhadas.
( c ) Todos autótrofos fotossintetizantes. Alguns procariontes. 70% da fotossíntese mundial.
( b ) Possuem DNA ou RNA, nunca os dois juntos.
( c, d ) Participam da formação dos liquens.
( d ) Bolor, mofo, cogumelo, corpo de frutificação.
( b ) Parasitas intracelulares obrigatórios.
( d ) Utilizados na produção de álcool etílico.
ensino médio – 2ª série – bienal
186
sistema anglo de ensino
2. Associe os grupos citados na coluna da esquerda com as características existentes na coluna da direita.
Pode haver repetições.
a) Briófitas
( c, d ) Plantas produtoras de sementes. Conhecidas como espermáfitas.
b) Pteridófitas
( a ) Plantas avasculares, restritas a ambientes úmidos. Porte pequeno.
c) Gimnospermas
( c ) Plantas produtoras de sementes nuas. Não há frutos.
d) Angiospermas
( a ) A geração corporal predominante é o gametófito. Esporófito parasita.
( b ) Plantas em geral contendo folhas em forma de pena.
( d ) Plantas produtoras de sementes protegidas por um fruto.
( b ) Esporófito é a geração duradoura. Gametófito independente, pequeno e
pouco duradouro.
( c ) Pinheiro-do-paraná, cipreste, pinheirinho-europeu. Estróbilos produtores de sementes..
( d ) Arroz, feijão, batata, cana-de-açúcar, café.
( d ) Pétalas, sépalas, estames, androceu, gineceu.
3. O esquema a seguir representa uma secção de uma flor. Escreva o nome das estruturas apontadas de
1 a 7.
Antera
4
Estilete
6
Pétala
7
Sépala
Estigma
3
Filete
5
2
Ovário
1
4. Preencha as lacunas das características com sim ou não.
5.
Planta
Vasos
condutores
Flores
Sementes
Fruto
Musgo
não
não
não
não
Pteridófita
sim
não
não
não
Gimnosperma
sim
não
sim
não
Angiosperma
sim
sim
sim
sim
Considere as características seguintes:
I) Raízes fasciculadas.
II) Folhas com nervuras paralelas.
III) Flores tetrâmeras.
São características da maioria das monocotiledôneas:
a) I apenas.
d) II e III apenas.
b) II apenas.
e) I, II e III.
➜ c) I e II apenas.
(F.C.Chagas)
ensino médio – 2ª série – bienal
187
sistema anglo de ensino
6.
(FUVEST) As células do gametófito de uma briófita de ciclo normal têm 30 cromossomos. Quantos cromossomos serão encontrados no esporo, na haste, na cápsula e no anterozoide?
Um musgo (briófita) e uma samambaia (pteridófita) apresentam em comum:
a) I e II.
b) II e III.
c) Apenas I.
d) Apenas II.
➜ e) Apenas III.
haste = 60 cromossomos
esporo = 30 cromossomos
cápsula = 60 cromossomos
esporófito
9. Cite o nome de três fungos eumicetos, e explique
a importância de cada um para o ser humano.
anterozoide = 30 cromossomos
Saccharomyces: produção de álcool etílico.
Penicillium: produção de penicilina.
7.
Agaricus: cogumelo comestível (champignon).
Conceitue os termos:
a) gameta
(FUVEST)
gameta: célula que, para originar um indivíduo,
necessita fundir-se a outra célula equivalente.
10. No ciclo de vida das briófitas e pteridófitas podem ser consideradas as seguintes etapas:
b) esporo
I)
II)
III)
IV)
esporo: célula que, sozinha, é capaz de originar um
indivíduo.
8.
(PUC-SP)
produção de esporos;
produção de gametas;
formação de um vegetal haploide;
formação de um vegetal diploide.
A sequência correta em que ocorrem essas etapas é:
➜ a) I – III – II – IV
b) I – IV – II – III
c) II – III – IV – I
d) II – I – III – IV
e) III – I – IV – II
Considerando as seguintes caracterís-
ticas:
I) Alternância de gerações com o esporófito
predominante sobre o gametófito.
II) Presença de tecidos de condução.
III) Ocorrência de meiose espórica.
11. (FUVEST)
Esporos
Esporos
III
II
Organismo
Organismo
multicelular
multicelular
Organismo
Organismo
multicelular
multicelular
I
IV
Zigoto
Zigoto
V
ensino médio – 2ª série – bienal
188
Gametas
Gametas
sistema anglo de ensino
O esquema anterior representa o ciclo de vida
da alga Ulva. Indique a etapa do ciclo em que
ocorre a meiose:
a) I
➜ b) II
c) III
d) IV
e) V
2n
n
n
I
n
12. (OSEC-SP) Na geração alternante das briófitas e
pteridófitas observa-se que:
a) em ambas, o gametófito é a planta permanente, normalmente conhecida.
b) em ambas, o esporófito é a planta permanente, normalmente conhecida.
➜ c) nas briófitas, a planta permanente é o gametófito, e nas pteridófitas, é o esporófito.
d) nas briófitas, a planta permanente é o esporófito, e nas pteridófitas, é o gametófito.
e) somente nas briófitas o gametófito é uma
planta avascular.
2n
n
n
n
II
n
13. Briófitas e pteridófitas compartilham algumas
características em comum. Que características
são essas?
n
n
2n
Essas características são:
a) vivem praticamente no mesmo tipo de habitat;
III
b) necessitam de água para o encontro de gametas.
A análise dos esquemas permite afirmar que a
duração relativa da fase
a) haploide é mais curta em II.
b) diploide é quase inexistente em III.
c) haploide é maior em III do que em I.
➜ d) diploide aumenta de acordo com a sequência II → I → III.
e) haploide aumenta de acordo com a sequência II → III → I.
14. (PUCCamp-SP) Uma planta que é um gametófito
haploide com rizoides, caulículo e filoides é:
a) uma hepática.
➜ b) um musgo.
c) uma alga.
d) uma samambaia.
e) uma avenca.
17. (PUCCamp-SP) Considere o seguinte ciclo de vida:
Esporos
Esporos
15. (PUCCamp-SP/Adaptado) Meiose com formação de
esporos haploides ocorre no ciclo de vida de:
a) algas, apenas.
➜ b) briófitas e de pteridófitas.
c) briófitas e de algas, apenas.
d) pteridófitas, apenas.
e) briófitas, apenas.
Zigoto
Zigoto
16. (PUCCamp-SP) Os esquemas a seguir referem-se
aos ciclos de vida de vegetais e de algas.
ensino médio – 2ª série – bienal
Indivíduo
Indivíduo
haploide
haplóide
Indivíduo
Indivíduo
diploide
diplóide
189
Gametas
Gametas
sistema anglo de ensino
Nele, a meiose precede a formação dos
a) gametas, e a fase adulta predominante é diploide.
b) gametas, e a fase adulta predominante é haploide.
c) gametas, e ocorre alternância de gerações.
d) esporos, e a fase adulta predominante é a diploide.
➜ e) esporos, e ocorre alternância de gerações.
III) flor
Com base nessas características, é possível selecionar as monocotiledôneas de um lote de angiospermas escolhendo as que apresentam as características:
a) I–a; II–a; e III–a.
b) I–b; II–a; e III–a.
➜ c) I–b; II–b; e III–a.
d) I–a; II–b; e III–b.
e) I–b; II–b; e III–b.
18. (PUCCamp-SP) O esquema representa a alternância de gerações num musgo dioico.
20. (PUCCamp-SP) Considere as características a seguir:
I) Folhas invaginantes.
II) Folhas pecioladas.
III) Folhas com nervuras reticuladas.
IV) Folhas paralelinérveas.
V) Semente com um cotilédone.
VI) Semente com dois cotilédones.
Assinale a alternativa que associa corretamente essas características com as plantas mencionadas:
a) arroz (I, III, V) – café (II, IV, VI) – feijão (II, IV,
VI) – trigo (I, III, V)
➜ b) arroz (I, IV, V) – café (II, III, VI) – feijão (II, III,
VI) – trigo (I, IV, V)
c) arroz (I, IV, V) – café (II, III, VI) – feijão (I, IV,
V) – trigo (II, III, VI)
d) arroz (II, III, IV) – café (I, IV, V) – feijão (II, III,
VI) – trigo (I, IV, V)
e) arroz (II, III, VI) – café (I, II, VI) – feijão (I, IV,
V) – trigo (I, IV, V)
V
IV
III
么
21. (UNESP-SP-Adaptado) Analisando-se ao microscópio óptico uma lâmina contendo um corte transversal de uma estrutura vegetal, chegou-se à
conclusão de que se tratava de uma folha de
monocotiledônea típica.
Quais foram as evidências anatômicas presentes
que permitiram reconhecer a estrutura como
a) folha?
乆
II
I
A meiose ocorre em:
a) I
b) II
c) III
d) IV
➜ e) V
Presença de nervuras dispostas paralelamente, em
relação à nervura principal, duas epidermes (superior e inferior), parênquimas paliçádico e lacunoso,
numerosos estômatos.
19. (PUCCamp-SP) Algumas características de angiospermas estão listadas a seguir.
I) raiz
II) folha
⎧ a – trímera
⎨
⎩ b – pentâmera
⎧ a – axial
⎨
⎩ b – fasciculada
⎧ a – reticulinérvea
⎨
⎩ b – paralelinérvea
ensino médio – 2ª série – bienal
190
sistema anglo de ensino
b) pertencente à classe das monocotiledôneas?
22. (UNESP-SP) Há algumas centenas de milhões de
anos, um grupo de plantas terrestres apresentou uma importante inovação evolutiva: desenvolveu estruturas eficientes na distribuição
de água e de alimento pelo corpo do indivíduo.
Esse grupo de plantas foi o ancestral de todas as
plantas chamadas traqueófitas. Como exemplos
de plantas traqueófitas podemos citar:
➜ a) samambaia, abacateiro, orquídea.
b) musgo, cogumelo, alga.
c) cogumelo, orquídea, hepática.
d) alga, avenca, cana-de-açúcar.
e) abacateiro, musgo, orquídea.
Nas monocotiledôneas, as folhas são paralelinérveas, caráter que foi utilizado para classificar a
folha como pertencente àquela subclasse de angiosperma.
Aula
18
Morfologia externa de raiz, caule e folha
I — Os órgãos vegetativos de uma angiosperma
Introdução à morfofisiologia vegetal
Gema apical
do caule
• Os problemas de sobrevivência de uma angiosperma.
• Os órgãos vegetativos de uma angiosperma: raiz,
caule e folha.
• Raiz: órgão de absorção de água e nutrientes minerais.
• As regiões da raiz.
Gemas
laterais
Folhas
• Funções adicionais de uma raiz: tuberosas, pneumatóforas e haustórios (sugadoras).
• Caule: origem, características e função.
Caule
• Caules subterrâneos: tubérculos, rizomas e caules
modificados (bulbos).
• Folha: características e tipos comuns.
• Folha: sede da fotossíntese.
Raízes
Ponto vegetativo
da raiz
Folha, raiz e caule: os órgãos vegetativos de uma traqueófita.
ensino médio – 2ª série – bienal
191
sistema anglo de ensino
II — A raiz: órgão de absorção
c) Funções da raiz
Principais:
• fixação do vegetal (quando no solo);
• absorção de água e nutrientes.
Em geral, da radícula do embrião
a) Origem
A partir de caules e folhas
Secundárias:
• Tuberosas — raízes armazenadoras de reservas.
Exemplo: batata-doce
Raízes
adventícias
Caule
Folhas
Raízes
adventícias
Raízes adventícias surgindo da base do caule de um pé de milho.
b) Regiões
Observação
Note que as reservas são armazenadas nos ramos
radiculares e não na raiz principal.
• Respiratórias (Pneumatóforas) — raízes comuns em solos pobres em oxigênio.
Zona de ramos
secundários
(suberosa)
Zona pilífera
ou de diferenciação
Zona lisa
ou de distensão
Região meristemática
Coifa
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sistema anglo de ensino
• Sugadoras (Haustórios)
• Rizoma
Exemplo: rizoma de íris
Vasos de floema
Rizoma
Haustório
Planta
hospedeira
Raiz
III — Caule: liga as raízes às folhas
a) Origem: caulículo do embrião.
• Bulbo
b) Característica: gemas laterais.
Exemplo: bulbo de cebola
c) Funções: organizar e sustentar a copa e interligar
raízes e folhas.
Catáfilos
(folhas)
d) Localização: em geral, são aéreos. No entanto,
podem ser subterrâneos.
e) Exemplos de caules subterrâneos:
• Tubérculo — caules armazenadores de reservas.
Exemplo: batata-inglesa
Gema
apical
Caule
IV — Folha: sede da fotossíntese
Funções:
• sede da fotossíntese
• armazenar reservas
Tubérculo
Raízes
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Gema lateral
Reticulinérvea
(Dicotiledôneas)
193
Paralelinérvea
(Monocotiledôneas)
sistema anglo de ensino
b) Cite a região brasileira onde é comum encontrar plantas que possuem raízes “respiratórias”.
1. Leia o texto seguinte. Depois, tendo como base
as informações contidas nele e as que você obteve na aula, responda às questões que acompanham esse texto. Discuta suas respostas com
seus colegas e apresente-as ao seu professor.
Manguezal.
c) Em que tipo de plantas são encontradas raízes absorventes de nutrientes orgânicos em
plantas hospedeiras?
“Raiz, caule e folha são os órgãos vegetativos de
uma planta, isto é, os responsáveis pela sua sobrevivência. A principal função de uma raiz é a relacionada com a absorção de água e de nutrientes minerais,
através da região pilífera. Além dessa função, certas
raízes possuem outras, adicionais: em regiões alagadas (manguezais, por exemplo), onde a disponibilidade de oxigênio no solo é pequena, raízes aéreas exercem função respiratória; em certas plantas parasitas,
as raízes absorvem nutrientes orgânicos da planta hospedeira; em outras, elas se especializam em armazenar
substâncias de reserva, notadamente o amido, e aumentam bastante em espessura.
Em geral, o caule está relacionado com a formação das folhas e com a interligação delas com as raízes. No entanto, existem caules que passam por consideráveis modificações e armazenam reservas, muitas
delas aproveitadas pelo ser humano. Geralmente
aéreos — os troncos são um bom exemplo —, em muitas plantas os caules são subterrâneos (como nas bananeiras), produzindo folhas sempre aéreas.
Normalmente, caules e raízes podem ser diferenciados de acordo com a morfologia externa. Na raiz,
sobressaem-se a coifa e a zona pilífera, enquanto o
caule é dotado de gemas laterais, no interior das quais
encontra-se o tecido gerador de outros tecidos.”
Nas plantas verdadeiramente parasitas (exemplo:
cipó-chumbo).
d) Cite exemplos de plantas que possuem raízes tuberosas, ou seja, que engrossam em
consequência do armazenamento de substâncias de reserva.
Cenoura, mandioca, batata-doce, rabanete, beterraba, nabo.
e) Quais as principais diferenças, relacionadas
com a morfologia externa, entre uma raiz e
um caule?
Em geral, a raiz é um órgão subterrâneo e dotado
de regiões exclusivas, como a coifa e a região pilífera. O caule, por sua vez, geralmente é aéreo e dotado de gemas laterais.
Observação
Gema apical e gema lateral são formações típicas do caule.
No interior delas, e protegido por estruturas especiais, encontra-se um tecido que é o gerador de todos os outros tecidos de uma planta.
a) Uma das funções da raiz é fundamental para
a sobrevivência de uma planta. Que função é
essa, e por meio de qual região ela normalmente ocorre?
2. Em uma banca de feira livre, os seguintes alimentos encontram-se misturados: feijão, tomate, arroz, pimentão, milho, alface, amendoim
sem casca, couve, beterraba, cenoura, mandioca, espinafre, nabo, couve-flor, brócoli, rabanete, pepino, vagem, repolho, ervilha, rúcula,
batata comum, batata-doce, palmito, lentilha e
almeirão. Como se pode observar, esses alimentos correspondem a diferentes órgãos ou
estruturas vegetais. Com seus colegas, organize os alimentos em grupos que apresentam alguma afinidade. Por exemplo, agrupe as raízes,
Essa função é a de absorção de água e de nutrientes minerais e ocorre, preferencialmente, pela região dos pelos absorventes (região pilífera).
ensino médio – 2ª série – bienal
194
sistema anglo de ensino
as folhas, os caules ou derivados, de modo a facilitar seu encontro por uma pessoa que não
conheça em detalhes a morfologia vegetal.
nativa que representa a parte comestível dos
vegetais citados, na ordem em que foram apresentados.
a) Semente, semente, raiz, folha e fruto.
➜ b) Semente, semente, caule, folha e fruto.
c) Semente, semente, folha, caule e fruto.
d) Fruto, semente, raiz, folha e semente.
e) Semente, fruto, caule, folha e fruto.
Raízes: cenoura, mandioca, nabo, rabanete, batatadoce, beterraba.
Caules: batata comum, palmito.
Folhas: alface, couve, espinafre, brócoli (também citado em flores), rúcula, almeirão, repolho.
Flores: couve-flor, brócoli (também citado em
folhas).
Frutos: tomate, pimentão, milho, pepino, vagem.
Sementes: feijão, arroz, lentilha, ervilha, amendoim
Consulte
sem casca.
Livro 2 — Capítulo 35
Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 35
Tarefa Mínima
1. Leia os itens de 1 a 4 e 6.
2. Faça os exercícios de 1 a 6.
3.
Tarefa Complementar
Considere uma refeição, na
qual estão incluídos: arroz branco, feijão, batata-inglesa, alface e pimentão. Assinale a alter(UNESP-SP-Adaptado)
ensino médio – 2ª série – bienal
1. Leia os itens 5, 7, 8 e 9.
2. Faça os exercícios de 7 a 14.
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