Biologia Prof.: Bienal – Caderno 5 – Código: 828274110 Índice-controle de Estudo Aula 1 (pág. 140) AD TM TC Aula 2 (pág. 140) AD TM TC Aula 3 (pág. 143) AD TM TC Aula 4 (pág. 143) AD TM TC Aula 5 (pág. 150) AD TM TC Aula 6 (pág. 153) AD TM TC Aula 7 (pág. 156) AD TM TC Aula 8 (pág. 159) AD TM TC Aula 9 (pág. 162) AD TM TC Aula 10 (pág. 166) AD TM TC Aula 11 (pág. 166) AD TM TC Aula 12 (pág. 169) AD TM TC Aula 13 (pág. 169) AD TM TC Aula 14 (pág. 176) AD TM TC Aula 15 (pág. 180) AD TM TC Aula 16 (pág. 180) AD TM TC Aula 17 (pág. 186) AD TM TC Aula 18 (pág. 191) AD TM TC Aulas 1e2 • A classificação em cinco reinos • Podem ser seis ou mais Classificação dos seres vivos Nomenclatura biológica • • • • • • • • • Os reinos dos seres vivos No início, eram dois Depois, passaram a três Com o ME, chegaram a quatro Lineu e o sistema binomial As categorias taxonômicas Da espécie até o reino O lugar dos vírus Descoberta de novos seres vivos Preencha a 3ª coluna, com auxílio do professor. A CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS — OS REINOS Reino Componentes Critérios usados para classificação Monera Bactérias Cianobactérias (Cianofíceas) – Procariontes – Autótrofos ou heterótrofos Exemplos Bactérias Protista Fungos (Fungi) Vegetal (Plantae) Algas eucariontes Protozoários Cogumelos Orelhas-de-pau Leveduras Briófitas Pteridófitas Gimnospermas Angiospermas – Eucariontes – Autótrofos ou heterótrofos – Unicelulares ou pluricelulares sem tecidos organizados – Eucariontes – Heterótrofos – Uni ou pluricelulares – Absorvem nutrientes obtidos de matéria orgânica morta ou de seres vivos Alga ulva Protozoários Lêvedo Orelha-de-pau Cogumelo – Eucariontes – Autótrofos – Pluricelulares com tecidos organizados Musgo ensino médio – 2ª série – bienal Cianobactérias 140 Samambaia Pinheiro Pé de milho sistema anglo de ensino A CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS — OS REINOS Reino Componentes Animal (Animalia) Poríferos Cnidários Platelmintos Nematelmintos Anelídeos Moluscos Artrópodes Equinodermos Cordados Critérios usados para classificação Exemplos — Eucariontes — Heterótrofos — Pluricelulares com tecidos organizados Esponja Lombriga PARA OS EXERCÍCIOS DE 1 A 6 Caracol Estrela-do-mar Sapo Texto 2 Beleza sob a concha A seguir, você tem quatro textos, que deverá, inicialmente, ler com cuidado, grifando as informações que julgar importantes. Depois, responda às questões propostas e discuta cada uma delas com os colegas. Por fim, submeta as suas respostas ao professor. Lançado recentemente no Brasil, um creme feito à base de secreções de caracol silvestre — Helix Aspersa Muller, originário do Chile — promete revolucionar a indústria de cosméticos naturais. Cientistas atestam seu comprovado efeito contra todo tipo de marca de pele: desde estrias, queimaduras, verrugas, cicatrizes, até os indesejáveis sinais do envelhecimento. Estudos feitos pelo médico chileno Fernando Bascunán mostram que as secreções do caracol contêm alta concentração de alantoína, substância que atua como poderoso regenerador da pele. Texto 1 Associação entre seres vivos Os dinoflagelados são algas eucariontes microscópicas que se associam a outros tipos de organismos. Esses seres ocorrem como células esféricas douradas chamadas zooxantelas. Encontram-se unidas aos minúsculos pólipos (cnidários) formadores dos recifes de coral e são responsáveis principalmente pela produtividade fotossintética que possibilita o desenvolvimento das formações coralíneas em mares tropicais, notoriamente pobres em nutrientes. Os tecidos dos corais podem conter cerca de 30 mil dinoflagelados associados por milímetro cúbico, principalmente dentro das células de revestimento do tubo digestivo dos corais. Nesse caso, em vez de amido, produzem glicerol, que é usado diretamente para a nutrição dos pólipos. Estado de Minas, 24/9/1999, p. 11. Texto 3 Florestas tropicais são a fonte para novos remédios Nos últimos quatro ou cinco anos, grupos de pesquisadores começaram a visitar florestas tropicais em busca de plantas que possam ter usos medicinais. As expedições incluíram viagens à região amazônica do Peru, Belize, Costa Rica e Quênia. Normalmente, esses estudos de campo envolvem bioprospecção — coleta de amostras de plantas medicinais na natureza — e identificação, coleção H. P. Raven, R. F., Evert, S. E. Eicchorn. Biologia vegetal, p. 245. ensino médio – 2ª série – bienal Planária Minhoca Gafanhoto INSTRUÇÕES Hidra 141 sistema anglo de ensino e rotulação de ervas. Esse trabalho ajuda a garantir a sobrevivência, a longo prazo, de espécies de plantas que podem ser medicinais ou não… Considerando-se que nos EUA, hoje, 29% das 16 mil plantas nativas estão em risco de extinção e os fabricantes de produtos farmacêuticos procuram cada vez mais fontes naturais de plantas, tais pesquisas são mais importantes do que nunca. Entre as plantas de florestas tropicais comumente usadas como remédio, incluem-se o pau-d’arco (Tabebuia roseo-alba), árvore brasileira usada há milhares de anos pelos indígenas da América do Sul. A casca da árvore é usada no tratamento de doenças de pele, como eczema e psoríase […] A unha-de-gato (Bignonia sp), planta trepadeira do Peru, é usada há muito tempo pelos índios, por sua eficiência como tônico para o fígado e para os rins […] O inhame selvagem também é muito procurado. As pesquisas originais com essa tuberosa levaram ao desenvolvimento de produtos como a cortisona e a pílula de controle da natalidade (…) O nome científico do inseto não foi divulgado. Para isso, é preciso primeiro que o seu nome seja aprovado por instituições internacionais. Um artigo que descreve suas características deverá ainda ser publicado na revista especializada “Invertebrate Taxonomy”. “O estudo do bug do milênio e de outros insetos faz parte de um projeto que envolve o estudo e a identificação de milhares de espécies ainda desconhecidas dessa região australiana”, afirmou Nielsen. O nome bug do ano 2000 vem de uma falha que poderia ocorrer em computadores no início deste ano. Folha de S.Paulo, 24 Jan. 2000. p. 12. 1. Com relação ao Texto 1, cite os reinos em que se enquadram os seres vivos participantes da associação. Dinoflagelados: reino Protista Cnidários (pólipos): reino Animal O Estado de S. Paulo, 7 Jan. 2000. p. A8. Texto 4 2. Com relação ao Texto 2, existe um erro relacionado ao assunto destas aulas. Localize-o e efetue a correção. Cientista anuncia o verdadeiro “bug” Inseto ganha nome de falha operacional O nome científico do caracol, correspondente à espécie, deve ser escrito com inicial minúscula: Helix aspersa Muller. Ao professor: dizer aos alunos que Muller corresponde a uma homenagem a algum autor ou, ainda, Csiro o nome do próprio descobridor da espécie. O inseto bug do milênio descoberto na Austrália. Pesquisadores australianos anunciaram a descoberta do verdadeiro bug do ano 2000 que, ao contrário do que se pensava, não é capaz de afetar computadores e sistemas operacionais. O verdadeiro bug (inseto, em inglês) é um animal microscópico descoberto por taxonomistas da Csiro, Pesquisa Científica e Industrial para a Austrália, que habita rios em montanhas na região sudoeste de Queensland. Por ter sido encontrado no final do ano passado, o inseto foi batizado de “bug do milênio” por seu descobridor, Ebbe Nielsen. Com apenas 2 milímetros de comprimento, ele vive na superfície das áreas calmas das corredeiras australianas. “O bug se alimenta de moscas e outros insetos pequenos, não arquivos”, disse Nielsen. ensino médio – 2ª série – bienal 3. Com relação ao Texto 3, note que o nome científico da árvore brasileira citada é Tabebuia roseoalba. Qual a razão de os biólogos muitas vezes preferirem utilizar o nome científico dessa espécie, em vez de simplesmente dizerem, como preferem os jardineiros, pau-d’arco? O nome científico facilita a comunicação entre cientistas de várias partes do mundo. Ao professor: sugerir aos alunos que leiam (ou releiam) os itens 1 e 6 do livro. 142 sistema anglo de ensino 4. Com relação à questão anterior, o pau-d’arco também é conhecido como ipê-branco e, ainda, ipê-do-cerrado. Na sua opinião, qual a razão para a existência de mais de um nome popular para a mesma árvore? Consulte Livro 2 — Capítulo 26 Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 26 Dependendo do lugar do Brasil que você visite, os nomes dados a animais e vegetais podem ser diferentes, o que reflete a diversidade regional e de Tarefa Mínima costumes do nosso país. AULA 1 1. Leia os itens de 1 a 5. 2. Faça o exercício 1. 5. Qual o significado da sigla sp relativa ao nome científico da unha-de-gato, citada no Texto 3? AULA 2 1. Leia os itens de 6 a 10. 2. Faça os exercícios 4, 5 e 6. É utilizada quando não se deseja citar o nome específico ou, ainda, porque a espécie é desconhecida. Tarefa Complementar AULA 1 Faça o exercício 2. 6. Que normas o cientista deve seguir para escolher um nome científico para o ser vivo descrito no Texto 4? Imaginando que você pudesse comunicar-se com o tal cientista, sugira um nome científico a ele. AULA 2 1. Faça os exercícios de 7 a 9. 2. Leia o item 11, A descoberta de novos seres vivos. 3. Faça os exercícios 3 e 10. Deve seguir as regras da nomenclatura binomial existentes desde a época de Lineu. Essas regras estão resumidas no item 7 do livro. Sugestão de nome? Qualquer nome serve, desde que o do gênero corresponda a um substantivo, e o da espécie, a um adjetivo. Estou curioso para saber quais serão as sugestões dos alunos. Aulas 3e4 Bactérias e Vírus • Reprodução das bactérias — Assexuada: divisão binária — Sexuada: conjugação, transformação, transdução • A célula bacteriana • Tipos de bactérias • Diversidade metabólica — Autótrofas — Heterótrofas • Importância das bactérias — Ecológica — Industrial — Médica — As bactérias e os antibióticos — Engenharia Genética ensino médio – 2ª série – bienal 143 sistema anglo de ensino procariótica (tipo b) A célula bacteriana é de organização celular), desprovida de carioteca , sem núcleo organizado. Vírus • • • • • • • • • Como é um vírus? Comparação vírus versus célula Tipos de vírus O bacteriófago T4 Ciclo do bacteriófago O HIV e a AIDS Ciclo do HIV Doenças: viroses mais comuns Engenharia Genética: utilização dos vírus II — Formas de bactérias Preencha, com o auxílio do professor. Cocos isolados I — A célula bacteriana Cocos agrupados Cromatina 1) 2) Membrana esquelética 3) Cápsula 4) Plasmídeos Bacilos 5) Membrana plasmática 6) Ribossomos 7) Hialoplasma Espirilo Esquema de uma bactéria tipo bacilo, baseado em foto obtida com o microscópio eletrônico. Vibrião a) Bactérias são seres unicelulares (nº de células), podendo formar diferentes tipos de colônias (agrupamento de indivíduos). ensino médio – 2ª série – bienal 144 sistema anglo de ensino Preencha a tabela, com o auxílio do professor. III — Diversidade metabólica Fotossíntese Sintetizam matéria orgânica com o auxílio da luz solar. Quimiossíntese Sintetizam matéria orgânica com o auxílio da energia liberada em uma reação química inorgânica. Parasitas Obtêm alimento orgânico de outros seres vivos, provocando lesões. São causadoras de doenças. Decompositoras Obtêm alimento orgânico “desmanchando” (decompondo) matéria orgânica morta proveniente de outros seres vivos. Autótrofas Heterótrofas IV — Reprodução das bactérias V — Importância das bactérias Assexuada: Divisão binária Sexuada: Conjugação, transformação, transdução Ecológica Decomposição. Atuação no ciclo do nitrogênio. Associação com outros seres vivos (fixação biológica do nitrogênio, bactéria Rhizobium). Industrial Utilizadas para a confecção de coalhadas, queijos e vinagre. Médica Doenças: tuberculose, cólera, leptospirose, tétano, botulismo, sífilis, gonorreia (blenorragia), salmonelose (infecção intestinal). Parede celular Membrana plasmática Mesossomo Molécula de DNA Engenharia Genética: utilizadas para a síntese de insulina e hormônio do crescimento humano. VI — Vírus não é célula Capa de Material Imaginando que a cada 20 minutos, em condições ideais, uma bactéria produz duas, por divisão binária, quantas bactérias deverão surgir após duas horas, partindo-se de apenas uma que iniciou o processo? Conclusão: Após duas horas, haverá 64 bactérias. • Vírus são acelulares ensino médio – 2ª série – bienal 145 proteína genético sistema anglo de ensino VII — Vírus versus célula: comparação Membrana lipoproteica Capa proteica DNA ou Citoplasma DNA RNA e RNA Conclusões: a) Por não possuir estruturas típicas de uma célula e não poder, assim, ter metabolismo próprio, o vírus parasita intracelular só pode atuar como obrigatório; b) Como não possuem metabolismo próprio, os vírus só podem ser cultivados em meios contendo células vivas e não em meios artificiais. VIII — Tipos de vírus: alguns com RNA, outros com DNA RNA RNA DNA a) TMV ensino médio – 2ª série – bienal b) Adenovírus DNA c) Vírus da gripe 146 d) Bacteriófago T4 sistema anglo de ensino IX — Como um vírus de DNA se reproduz? Carapaça DNA Fibras de fixação Contato a) O vírus entra em contato com a célula hospedeira. d) Lise b) Infecção DNA viral DNA bacteriano Introduz o DNA na bactéria. As novas unidades virais são liberadas depois da lise da bactéria morta. c) Duplicação e montagem O DNA do vírus comanda a fabricação de unidades virais, utilizando matérias-primas, energia e equipamento enzimático da bactéria. ensino médio – 2ª série – bienal 147 sistema anglo de ensino X — E os vírus de RNA? HIV 7 6 São sintetizados os componentes do vírus. Transcrição: são produzidos novos RNAs do vírus. 5 Por meio da enzima integrase, o DNA do pró-vírus integra-se ao DNA celular. 7 Protease 8 6 4 Síntese do DNA 4 Síntese de DNA de dupla hélice. RNA 3 Proteína 5 9 Pró-vírus DNA Transcritase reversa 9 Integrase 3 A transcritase reversa orienta a síntese de DNA, a partir do RNA viral. 8 Ocorre a maturação dos vírus, com a montagem dos seus componentes. DNA da célula RNA do vírus Liberação do vírus com fragmentos da membrana da célula. 2 Proteína de contato 1 2 Transcritase reversa O HIV penetra na célula e é desencapado. Envelope viral 1 O vírus, por meio das suas proteínas externas, entra em contato com receptores do linfócito. Protease HIV Integrase A AIDS e o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). ensino médio – 2ª série – bienal 148 sistema anglo de ensino XI — Diferenças entre o bacteriófago e o HIV Bacteriófago HIV Material genético DNA RNA Célula atacada Bactéria Linfócito T-CD4 Mecanismo de reprodução O bacteriófago entra em contato com a bactéria e injeta o DNA, que se multiplica dentro da célula. Após a síntese das proteínas virais, ocorre a montagem de novos bacteriófagos. A seguir, a bactéria é lisada. Ocorre contato e fusão do HIV com o linfócito. O vírus entra na célula com as proteínas internas. O HIV é um retrovírus. O RNA orienta a síntese de DNA, com a ajuda da transcritase reversa. O DNA incorpora-se ao material genético da célula e passa a ser um pró-vírus. Após certo tempo, ocorre a transcrição, com produção de novos RNAs. No citoplasma, ocorre a produção de proteínas virais e montagem de novos vírus. Os HIVs encostam na membrana plasmática e são liberados da célula com fragmentos dela. Consequências A bactéria é destruída e sofre lise. Cerca de uma centena de novos bacteriófagos são liberados e podem infectar novas bactérias. Queda acentuada do número de linfócitos. Redução de imunidade. Instalação de doenças oportunistas: tuberculose, toxoplasmose, câncer de Kaposi. Lembrete Nem todo vírus de RNA é retrovírus. Em alguns, o RNA é capaz de se autoduplicar. Tarefa Complementar AULA 3 1. Leia os itens 7, 8 e 9, capítulo 40. 2. Faça os exercícios 6 e de 9 a 12, capítulo 40. 3. Leia o item 10, Arqueobactérias e o incrível modo de viver, capítulo 40. AULA 4 1. Leia os itens de 9 a 12, capítulo 41. 2. Faça os exercícios de 7 a 13, capítulo 41. Consulte Livro 2 — Capítulos 40 e 41 Caderno de Exercícios 2 — Capítulos 40 e 41 Tarefa Mínima AULA 3 1. Leia os itens de 1 a 4 e 6, capítulo 40. 2. Faça os exercícios 1, 2, 4, 5 e 8, capítulo 40. AULA 4 1. Leia os itens de 1 a 4 e de 6 a 8, capítulo 41. 2. Faça os exercícios de 1 a 6, capítulo 41. ensino médio – 2ª série – bienal 149 sistema anglo de ensino Aula 5 Protozoários • Protistas unicelulares, heterótrofos • Classificação baseada na locomoção • Rizópodes (pseudópodes), Ciliados (cílios), Flagelados (flagelos), Apicomplexos (esporozoários): sem organelas locomotoras • Ameba, paramécio, tripanossomo, plasmódio • Vacúolos digestivos, vacúolos contráteis • Muitas espécies parasitas Núcleo Pseudópode Endoplasma Vacúolo contrátil Vacúolo digestivo Ectoplasma RIZÓPODES Nutrição Heterotrófica. Fagocitose, com utilização de pseudópodes, seguida da formação de vacúolos digestivos. Organelas locomotoras Pseudópodes Reprodução assexuada Divisão binária Importância Consumidores de bactérias, algas e resíduos alimentares na água. Espécie parasita: Entamoeba histolytica ensino médio – 2ª série – bienal 150 sistema anglo de ensino Película Cílios Vacúolos alimentares Micronúcleo Sulco oral Macronúcleo "Boca" celular Formação de vacúolo digestivo Poro anal Vacúolo pulsátil Poro excretor Canais do vacúolo pulsátil CILIADOS Nutrição Heterotrófica. Alimentos penetram pela “boca” celular, sendo, depois, formados vacúolos digestivos. Organelas locomotoras Cílios Reprodução assexuada Divisão binária Importância Consumidores de bactérias, algas e outros ciliados e resíduos alimentares na água. Flagelo Núcleo Membrana ondulante FLAGELADOS Nutrição Heterotrófica. As espécies parasitas do sangue e de outros tecidos humanos absorvem alimentos pela parede celular. Organelas locomotoras Flagelos Reprodução assexuada Divisão binária Importância Espécies parasitas do homem: Trypanosoma cruzi, Leishmania. ensino médio – 2ª série – bienal 151 sistema anglo de ensino Plasmódio Hemácia Ápice APICOMPLEXOS (ESPOROZOÁRIOS) Nutrição Heterotrófica. Os parasitas penetram em células humanas e delas retiram o alimento. Organelas locomotoras Ausentes. Há organelas de penetração nas células do hospedeiro (complexo apical). Reprodução assexuada Divisão múltipla Importância Espécies parasitas do homem: Plasmodium e Toxoplasma. 1. A classificação dos protozoários é feita com base no: a) tipo de organela celular que apresentam. b) tipo de flagelo que possuem. c) mecanismo de nutrição a que recorrem. ➜ d) tipo de locomoção que possuem. e) mecanismo de reprodução que executam. Consulte Livro 2 — Capítulo 42 Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 42 Tarefa Mínima 1. Leia os itens 1 e 2. 2. Faça os exercícios de 1 a 3. 2. Ameba, paramécio, plasmódio e tripanossomo, são, na ordem, protozoários classificados como: a) rizópode, flagelado, ciliado e esporozoário. b) rizópode, esporozoário, ciliado e flagelado. c) ciliado, rizópode, esporozoário e flagelado. d) flagelado, ciliado, esporozoário e rizópode. ➜ e) rizópode, ciliado, esporozoário e flagelado. ensino médio – 2ª série – bienal Tarefa Complementar Faça os exercícios 4 e 5. 152 sistema anglo de ensino Aula 6 II — Algas: tipos comuns Algas • Grupo heterogêneo: unicelulares, coloniais, pluricelulares macroscópicos. • Toda alga é autótrofa fotossintetizante. • Todas as algas possuem clorofila em cloroplasto(s). • Habitat: aquático (mar, água doce) ou terrestre úmido. • Fitoplâncton: “pasto marinho” — a base das cadeias alimentares aquáticas. • Importância ecológica — Produção de matéria orgânica e de oxigênio — Maré vermelha — Associação com fungos, formando os liquens. — Poluição: o impacto do derramamento do petróleo na água Ulva (Clorofícea) Sargassum (Feofícea) Algas pluricelulares • Importância industrial: ágar, alginatos, terra de diatomáceas (esqueletos de silício). Spirogyra • Importância alimentar: algumas espécies de algas pardas e vermelhas são comestíveis. I — Os grupos de algas Grupo Nome popular Clorofíceas Algas verdes. Unicelulares, coloniais, pluricelulares. Feofíceas Algas pardas. Macroscópicas. Rodofíceas Algas vermelhas. De modo geral macroscópicas. Crisofíceas Algas douradas. Diatomáceas. Pirrofíceas Algas bioluminescentes. Dinoflagelados (maré vermelha). Euglenofíceas Parede celular Algas euglenoides. Euglena (a dor de cabeça de zoólogos e botânicos). ensino médio – 2ª série – bienal Núcleo Citoplasma Cloroplastos Detalhe de uma célula de Spirogyra, alga verde colonial. Algas coloniais 153 sistema anglo de ensino Cloroplasto Chlamydomonas (Clorofícea) Diatomáceas (Crisofíceas) Noctiluca (Pirrofíceas) Algas unicelulares III — Ulva: o padrão Retículo endoplasmático rugoso Parede celular Ulva Mitocôndria Complexo de Golgi Carioteca Célula da Ulva ampliada ensino médio – 2ª série – bienal 154 ⇒ Cloroplasto Com Cloroplasto sistema anglo de ensino IV — Habitat: as algas e o meio aquático A = Fitoplâncton Ulva B= Feofícea Fit ob en tos Rodofícea V — Importância das algas Ecológica Para alguns autores, responsáveis por cerca de 70% da fotossíntese mundial. Fitoplâncton: “pasto marinho”, base das cadeias alimentares. Produção de alimento orgânico e liberação de oxigênio. Papel na retenção do CO2 atmosférico, amenizando o efeito estufa. Maré vermelha: proliferação de algas produtoras de toxinas. Dinoflagelados. Liquens: associações de algas e fungos. Indicadores de poluição gasosa. Industrial Extração de alginatos (algas pardas), ágar (rodofíceas), terra de diatomáceas (esqueletos siliciosos de diatomáceas, utilizados em tintas, dentrifícios etc.) Alimentar Algumas espécies de algas pardas, vermelhas e verdes são comestíveis. Spirulina: alga valorizada atualmente pelo elevado teor proteico e vitaminas do complexo B. 1. Entre as alternativas abaixo, escolha aquela que se refira à principal característica das algas, no que se refere à sua importância ecológica. a) As algas são causadoras de inúmeras enfermidades no ser humano, relacionadas com lesões na pele. b) Todas as algas são heterótrofas, recorrendo a alimento orgânico de outros seres vivos para a sua sobrevivência. ➜ c) As algas são as principais produtoras de matéria orgânica e liberadoras de oxigênio dos ecossistemas aquáticos. d) Do mesmo modo que ocorre nas bactérias, a célula das algas é procariótica, desprovida de núcleo organizado. e) Cílios, flagelos e pseudópodes, além de diferentes tipos de pigmentos, são as características que definem os grupos de algas. ensino médio – 2ª série – bienal 155 sistema anglo de ensino 2. Considere os itens seguintes: I— II — III — IV — Maré vermelha Fotossíntese Ágar Fitoplâncton Consulte Livro 2 — Capítulo 28 Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 28 Dos itens acima, relacionam-se com as algas: a) apenas I e II b) apenas II e III c) apenas I, II e IV d) apenas II e IV ➜ e) I, II, III e IV Tarefa Mínima 1. Leia os itens de 1 a 5. 2. Faça os exercícios de 1 a 5. Tarefa Complementar 1. Leia os itens 7 e 10. 2. Faça os exercícios 8, 15, 17 e 18. Aula 7 I — Tipos de fungos Fungos • Eucariontes, aclorofilados • Hifas, micélio, corpo de frutificação • Mofos, bolores, leveduras, cogumelos, orelhas-de-pau • Ambientes úmidos e ricos em matéria orgânica • Nutrição por absorção de matéria orgânica por eles decomposta • Reprodução por meio da produção de esporos mitóticos ou meióticos, confeccionados por esporângios que fazem parte do corpo de frutificação • Importância ecológica: — Decompositores — Liquens (simbiose com algas) — Micorrizas (simbiose com raízes de plantas vasculares) • Importância industrial: panificação, álcool combustível (etanol), cerveja, vinho, cachaça • Importância agrícola: doenças causadas em plantas • Importância médica: micoses em animais e no homem ensino médio – 2ª série – bienal Cogumelos 156 sistema anglo de ensino Saccharomyces (fungo microscópico), o fermento de padaria Morchella, um fungo comestível Orelha-de-pau num tronco de árvore Saprolegnia, fungo crescendo em peixe morto na água II — Cogumelo: um padrão a) Chapéu Lamela ampliada Corpo de frutificação b) Lamelas d) Esporo (célula reprodutora) Micélio Mitocôndria c) Hifas Parede celular Carioteca Hifa ampliada ensino médio – 2ª série – bienal 157 Célula de hifa ampliada ⇒ Sem cloroplasto sistema anglo de ensino 7. Como se deve proceder para que um fungo não se desenvolva nos materiais ou locais acima listados? A seguir, com o auxílio do professor, você deve sublinhar, em cada item, a(s) palavra(s) que complete(m) corretamente cada frase. Paredes não devem ficar úmidas, filmes fotográfi- 1. A partir do esquema do cogumelo, conclui-se que, quanto à nutrição, todo fungo é heterótrofo / autótrofo. alimentos devem ficar na geladeira, os dedos dos cos devem ser armazenados em locais secos, os pés devem ser mantidos secos (enxugar bem os pés depois de lavá-los). 2. O micélio mergulhado no substrato é responsável pela sobrevivência / reprodução do fungo. 3. O corpo de frutificação é responsável pela sobrevivência / reprodução do fungo. 8. Por que alimentos mantidos fora da geladeira emboloram facilmente? 4. No micélio vegetativo as hifas liberam enzimas /açúcares no substrato responsáveis pela digestão / absorção da matéria orgânica. A seguir, os resíduos resultantes são digeridos / absorvidos pelas hifas. Assim o fungo começa a crescer no substrato. Porque o ar está repleto de esporos de fungos. Ao atingir um alimento e, havendo as condições citadas na resposta da questão 7, cada esporo gera uma hifa inicial. Essa hifa cresce e se ramifica, formando-se um 5. O bolor visível em um mamão, pão ou doce, corresponde ao corpo de frutificação / micélio vegetativo, responsável pela produção de enzimas digestivas / esporos. micélio vegetativo. Algum tempo depois, o micélio vegetativo origina um ou vários corpos de frutificação, que elaboram novos esporos. III — Como vive um fungo? IV — Importância dos fungos Industrial Utilização do Saccharomyces cerevisiae para a produção de álcool combustível, pão, cerveja, vinho e cachaça. Alimentar Cogumelos comestíveis (champignon e outros). Médica Produção de antibióticos: penicilina e ciclosporina (droga imunossupressora). Fungos provocam micoses: de unha, frieiras, candidíase (sapinho). Agrícola Fungos provocam doenças em plantas: míldio da videira, esporão do centeio (Claviceps purpurea) etc. Ecológica Decomposição: a maioria dos fungos atua na decomposição de matéria orgânica morta. Associações: fungos participam de associações com algas, formando os liquens e com raízes de plantas vasculares, constituindo as micorrizas. Pão digerido Hifa ampliada Pão (alimento) Enzimas 6. Escreva as condições necessárias para um fungo se desenvolver em um determinado substrato (parede, pão, mamão, filme fotográfico, espaço entre os dedos dos pés etc.). Umidade e riqueza em matéria orgânica. ensino médio – 2ª série – bienal 158 sistema anglo de ensino Tarefa Mínima 1. Leia os itens de 1 a 6. 2. Faça os exercícios de 1 a 7. Consulte Tarefa Complementar Livro 2 — Capítulo 27 Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 27 1. Leia os itens 11, 12 e 13. 2. Faça os exercícios 8, 9, 10, 12, 15, 16 e 18. Aula 8 Revisão TEXTO E TABELA PARA OS EXERCÍCIOS 1 E 2 A contaminação dos alimentos De janeiro a outubro de 1999, o Ministério da Saúde registrou 3.973 casos de pessoas que contraíram doenças devido à ingestão de alimentos contaminados. Segundo os dados do ministério, a região Sudeste liderou os casos de shiguelose (58 de um total de 104 no país) e brucelose (13 de um total de 33). O Nordeste contabilizou o maior número de casos de cólera — 3.343 de um total de 3.836. Há dois principais tipos de doenças (leia quadro abaixo) adquiridas pelo homem por meio de produtos de origem animal contaminados — as transmitidas do animal ao homem (zoonoses) e as causadas pela falta de higiene na manipulação do alimento. Alimentos de origem animal causadores de doenças podem ser barrados se a inspeção for eficiente. A transmissão de diversas zoonoses, por exemplo, pode ser evitada pela inspeção antes do abate e pelos exames após a morte do animal — quando são checados seus órgãos e lesões. As chamadas doenças alimentares, que produzem infecções e intoxicações no ser humano, disseminam-se na sujeira. As más condições de higiene no abate e industrialização de carnes, no processamento de leite e na manipulação dos produtos são fatores de contaminação que devem ser eliminados pela presença do SIF (Serviço de Inspeção Federal). Folha de S.Paulo, 16 Jan. 2000. p. 5. AS DOENÇAS QUE VÊM DA COMIDA CONTAMINADA “In natura” Origem Sintomas Tratamento Brucelose Leite Dores generalizadas, dor de cabeça, calafrios, suores e febre prolongada À base de mais de um antibiótico; pode durar até seis semanas. Teníase Carne bovina ou suína Gastrintestinais Medicamentos antiparasitários Febre Q-riquetsiose Carne bovina e leite importados Febre Antibiótico Listeriose Carnes e pescados Diarreia, febre e calafrios Antibiótico Tuberculose Carnes de bovinos e suínos e leite Diarreia e febre À base de mais de um antibiótico; pode durar, no mínimo, seis meses. ensino médio – 2ª série – bienal 159 sistema anglo de ensino Manufaturadas Origem Sintomas Tratamento Botulismo Alimentos inadequadamente enlatados ou conservados Paralisia muscular e distúrbios respiratórios Doença grave que tem de ser tratada com antibióticos e antídotos; pode levar à morte. Cólera Água Diarreia grave e desidratação Antibiótico e reposição de perdas Diarreia Qualquer tipo de alimento Calafrios, sudorese e cólicas intestinais Antibióticos em casos graves Estafilococia Qualquer tipo de alimento Febre, vômito e calafrios Paciente deve ter a febre controlada e ser tratado com antibióticos. Salmonelose Qualquer tipo de alimento, especialmente derivados de leite e maioneses Diarreia, vômito e febre Antibióticos em casos graves Shiguelose Qualquer tipo de alimento Febre, calafrios, cólicas abdominais intensas e diarreia Antibióticos em casos graves Fonte: Luís Fernando Camargo, infectologista do Hospital do Rim e Hipertensão – UNIFESP – Escola Paulista de Medicina. 1. Consultando a tabela, pode-se concluir que a maioria das doenças nela relacionadas é de origem bacteriana. Em que dado se baseia essa conclusão? INSTRUÇÕES PARA O EXERCÍCIO 3 Leia cuidadosamente o texto abaixo, grifando o que julgar conveniente. A seguir, responda à questão proposta e discuta-a com os colegas. Por fim, submeta a resposta para o professor. O combate às bactérias é feito com a utilização de antibióticos. Na coluna da direita, note que apenas a teníase (uma verminose) é uma doença não tra- Hepatite B: os mesmos riscos da AIDS tada com antibióticos. Esse dado nos faz concluir O vírus da hepatite B — de DNA — possui um mecanismo de transmissão idêntico ao do HIV. É comum a ocorrência simultânea de infecção pelos dois vírus. Além disso, também é comum a passagem do vírus da hepatite B pela placenta. Os sintomas da hepatite incluem fadiga, febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dores musculares e dor na porção superior direita do abdômen. A icterícia — amarelecimento da pele — também pode estar presente. Em algumas pessoas, a infecção é aguda e dura apenas cerca de três a quatro semanas; em outras, a doença se torna crônica, conduz à falência do fígado ou ao câncer hepático, e o doente muitas vezes necessita de um transplante do órgão. Não há tratamento contra a infecção por esse vírus. Assim, valem os mesmos procedimentos preventivos conhecidos para a AIDS — cuidado na escolha do parceiro sexual, utilização de camisinha, não compartilhamento de seringas. Atualmente, existe uma vacina que protege contra essa virose e que está sendo recomendada para a proteção de crianças, pessoal médico e grupos de risco. que todas as demais doenças são causadas por bactérias. 2. Relacione as medidas preventivas gerais que poderiam ser adotadas no sentido de evitar a ocorrência de casos das doenças citadas na tabela. As principais medidas são de natureza sanitária e consistem basicamente na correta e rotineira fiscalização dos alimentos destinados ao consumo humano, o que parece que no Brasil não é feito adequadamente, conforme a reportagem do jornal. Outra medida consiste no tratamento dos doentes acometidos das diversas moléstias relacionadas. ensino médio – 2ª série – bienal 160 sistema anglo de ensino Apenas como comparação, é bom lembrar que a hepatite A — também conhecida como hepatite infecciosa — possui ciclo de contaminação fecal-oral: é transmitida pela contaminação fecal da água, alimentos ou animais marinhos consumidos pelo homem e que alojam o vírus em seus organismos. O vírus da hepatite A é de RNA, reproduz-se nas células hepáticas, penetra na bile e acaba indo para o intestino, o que explica o mecanismo de contaminação. Raramente provoca a morte, a cura ocorre em cerca de quatro a seis semanas e existe vacina. 4. Em janeiro de 2000, o Rio de Janeiro foi surpreendido com o maior vazamento de petróleo de sua história. Toneladas de óleo cru vazaram de um duto petrolífero da refinaria Duque de Caxias, espalhando-se pela água do mar e atingindo a baía de Guanabara. Os meios de comunicação destacaram os efeitos desastrosos ao meio ambiente, principalmente os macroscópicos, envolvendo sobretudo as aves, impedidas de voar pela grande quantidade de óleo que impregnava suas asas. No entanto, uma outra consequência, talvez mais dramática, foi o escurecimento da água, fator prejudicial para os microscópicos organismos do plâncton. Que consequência é essa e de que maneira ela afeta a teia alimentar aquática no ecossistema daquela região? 3. Com base apenas no conteúdo do texto e nos seus conhecimentos sobre a AIDS, relacione as principais diferenças e semelhanças existentes entre essas duas doenças. Inicie pelas diferenças. O escurecimento da água impede a penetração Diferenças: de luz, essencial para a realização da fotossíntese a) a hepatite B é causada por um vírus de DNA, en- pelo fitoplâncton. A base das cadeias alimentares quanto a AIDS, por um vírus de RNA; fica comprometida. Deixa de haver a produção de b) o vírus da hepatite B infecta células hepáticas, matéria orgânica e de oxigênio, fundamentais para e o HIV ataca linfócitos T, células do sistema a sobrevivência dos consumidores e decomposito- imunológico; res da teia alimentar daquele ecossistema. c) não existe tratamento para a hepatite B, enquanto a AIDS pode ser tratada com o coquetel de drogas que tentam impedir a proliferação 5. dos vírus; d) existe vacina para a hepatite B; para a AIDS ainda não; e) na hepatite, os sintomas não são os mes- (UNICAMP-SP/Adaptado) Fungos crescem sobre alimentos formando colônias de várias colorações visíveis a olho nu (bolor ou mofo). Em um experimento, um meio de cultura à base de amido foi preparado sob fervura, e a seguir distribuído nos frascos de I a IV, nas seguintes condições: I) tampado imediatamente II) tampado depois de frio III) tampado depois de frio por plásticos com furos IV) destampado mos da AIDS, podendo haver a chamada icterícia (amarelecimento da pele). Semelhanças: a) ambas são viroses; Em que frasco, teoricamente, se espera que um maior número de colônias se desenvolva? Por quê? b) ambas possuem uma fase aguda e uma fase Espera-se maior número de colônias no frasco IV. Isso porque é muito provável que muitos esporos de crônica; fungos existentes no ar caiam no meio de cultura, c) os mecanismos de transmissão são pratica- uma vez que o frasco está destampado. mente os mesmos para as duas doenças (vias sexual, sanguínea e placentária); d) a fase crônica de ambas pode ser fatal; 6. Quanto à obtenção do alimento orgânico, como você classificaria os fungos? e) ambas são hoje consideradas doenças sexual- Os fungos são seres heterótrofos que vivem da ab- mente transmissíveis. sorção dos alimentos orgânicos por eles digeridos. ensino médio – 2ª série – bienal 161 sistema anglo de ensino 7. Porque os fungos crescem sobre substratos orgânicos? Os fungos crescem sobre substratos orgânicos porque, sendo heterótrofos, dependem da matéria Consulte orgânica para a sua sobrevivência. A partir da sua Livro 2 — Capítulos 40, 41, 27 e 28 atividade decompositora, que envolve a eliminação Tarefa Mínima de enzimas digestivas para o substrato e posterior 1. Leia o item 5, capítulo 40. 2. Leia os itens 5 e 8, capítulo 41. incorporação dos resíduos resultantes da digestão, eles obtêm a matéria orgânica necessária Tarefa Complementar para a sua sobrevivência. 1. Leia os itens 7, 8 e 9, capítulo 27. 2. Leia o item 6, capítulo 28. Aula 9 I — Ciclo diplobionte Adulto (2n) Ciclos reprodutivos e reprodução vegetal 1. A propagação vegetativa, na verdade uma clonagem, é uma modalidade de reprodução assexuada de vegetais. Boas variedades de plantas de interesse comercial e alimentar são multiplicadas por meio desse tipo de reprodução. De maneira geral, utilizam-se pedaços do caule (roseira, cana-de-açúcar, mandioca, laranja) ou folhas (begônias, violetas). Em alguns casos, como nos tomateiros, utiliza-se, de preferência, o tecido gerador de plantas inteiras — o meristema — para a propagação vegetativa. 2. O ciclo diplobionte é caracterizado por ter fase duradoura somática diploide. A fase haploide é transitória e representada pelos gametas. A meiose é gamética. É o ciclo típico de todos os animais e de algumas algas. 3. Algumas algas e todos os componentes do reino Vegetal se reproduzem a partir da execução do ciclo haplodiplobionte. Nesse ciclo ocorre uma metagênese ou a alternância de duas gerações adultas: uma, haploide; e outra, diploide. 4. A geração adulta haploide é o gametófito e produz gametas por mitose. A geração adulta diploide é o esporófito e produz esporos por meiose. ensino médio – 2ª série – bienal Zigoto (2n) Diploide (2n) Fecundação Meiose Haploide (n) Gametas a) Fase duradoura: diploide b) Meiose: gamética ou final c) Executado por: algas e todos os animais 162 sistema anglo de ensino II — Ciclo haplodiplobionte Esporófito (2n) Zigoto Esporângio Diploide (2n) Fecundação Meiose Haploide (n) Gametas Gametófito (n) Esporo a) Fase duradoura: variável. Depende do grupo b) Meiose: espórica ou intermediária c) Executado por: algumas algas e todos os vegetais Produz Gametófito Gametas por mitose Produz Esporófito Esporos por meiose III — A diferença entre esporo e gameta Organismo adulto Organismo adulto Organismo adulto Gametas Esporo Zigoto Organismo adulto Organismo adulto a) Um esporo sozinho é capaz de gerar um organismo. b) De modo geral, são necessários dois gametas para gerar um organismo. c) Nos vegetais, gametas são feitos por mitose, e esporos, por meiose. ensino médio – 2ª série – bienal 163 sistema anglo de ensino 1. Preencha os espaços. Esporófito Zigoto Fase 2n Fecundação Meiose Fase n Gametas Esporos Gametófito masculino Gametófito feminino 2. (UEL-PR) Os esquemas a seguir representam três tipos de ciclos de vida. Indivíduo haploide Gametas I Zigoto Indivíduo diploide Gametas II Zigoto Indivíduo diploide Esporos III Zigoto Gametas ensino médio – 2ª série – bienal 164 Indivíduo haploide sistema anglo de ensino Os ciclos de vida válidos para todas as samambaias, certas algas e todas as aves são, respectivamente: a) I, II e III b) I, III e II c) II, III e I ➜ d) III, I e II e) III, II e I Consulte Livro 2 — Capítulo 30 Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 30 Tarefa Mínima 1. Leia os itens de 1 a 4. 2. Faça os exercícios 1, 4, 5 e 6. Tarefa Complementar 1. Leia os itens 5 e 9. 2. Faça os exercícios 7, 10, 11 e 12. ensino médio – 2ª série – bienal 165 sistema anglo de ensino Aulas 10 e 11 Reino Vegetal: briófitas 1. Briófitas são plantas avasculares de pequeno porte que vivem em ambiente aquático ou terrestre úmido. 2. O gametófito das briófitas é a geração duradoura, e o esporófito, pouco duradouro, é dependente do gametófito. 3. A fecundação nos musgos ocorre por oogamia. Anterozoides transportados pela água ambiental atingem arquegônios e fecundam a oosfera. O embrião formado se desenvolverá em um esporófito. No esporângio ocorre a produção de esporos que, liberados e atingindo solo úmido, germinam, formando gametófitos. I — Estrutura dos gametófitos Anterídio Gametângios Arquegônio Resumo Anterozoide (gameta) Oosfera (gameta) Gametófito masculino — — — — — — — — — — Verde Haploide Pequeno porte Sexos separados Gametângios Anterídio Anterozoide Arquegônio Oosfera Fecundação dependente da água ambiental — Gametas produzidos por mitose Gametófito feminino Observação Note que os sexos dos gametófitos são separados (gametófitos dioicos) ensino médio – 2ª série – bienal 166 sistema anglo de ensino II — Ciclo reprodutivo Resumo Esporófito — Esporófito diploide — Dependente do gametófito — Esporófito pouco duradouro — Esporos produzidos por meiose Cápsula (esporângio) Caliptra Caliptra Embrião Diploide (2n) Esporófito jovem (2n) Zigoto (2n) Opérculo No esporângio são produzidos os esporos Este é o gametófito feminino (n) original sobre o qual o esporófito (2n) se desenvolve Diploide (2n) Fecundação Meiose Haploide (n) Arquegônio Oosfera (n) Anterozoide (n) Esporos (n) Germinação dos esporos Protonemas Broto Broto Gametófilos jovens (brotos) Anterídio Gametófito feminino (n) Gametófito masculino (n) ensino médio – 2ª série – bienal 167 sistema anglo de ensino O pequeno porte das briófitas deve-se, fundamentalmente, à falta de: a) estruturas para absorção de água e sais. ➜ b) tecidos condutores de seiva. c) alternância de gerações. d) reprodução sexuada. e) flores. 2. (UEL-PR) A Na questão a seguir escreva, no espaço apropriado, a soma dos itens corretos. As briófitas, que formam verdadeiros tapetes verdes, promovem a retenção de água das chuvas e, como consequência, evitam a erosão dos solos. Algumas são bastante utilizadas na horticultura como fonte de nutrientes para as plantas e para melhorar a capacidade de retenção de água pelo solo. Por serem muito sensíveis aos resíduos tóxicos, são excelentes indicadoras de poluição ambiental. A respeito das briófitas é verdadeiro afirmar que: ➜ 01. a ausência de tecido especializado para o transporte de seivas explica, pelo menos em parte, o seu pequeno porte; 02. independem da água para a reprodução; 04. são classificadas como Fanerógamas, por possuírem órgãos reprodutivos bem visíveis (as flores); 08. vivem, preferencialmente, em locais secos e ensolarados; ➜ 16. a reprodução ocorre por alternância de gerações, sendo predominante a fase gametofítica (produtora de gametas). 1. (UFCE) Soma 4. Analisando a figura a seguir, que representa um musgo, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). B a) A representa o gametófito. b) B representa o esporófito. c) A e B representam, respectivamente, o gametófito e o esporófito. ➜ d) A e B representam, respectivamente, o esporófito e o gametófito. e) A e B representam diferentes partes do gametófito. 5. Analisando o esquema seguinte, que representa o ciclo vital de um musgo, podemos fazer as afirmações, exceto: (MACK-SP) Geração n 么 a Geração n 乆 b Geração 2 n c 17 3. Com relação às briófitas, assinale o que julgar correto. a) Nunca são encontradas em ambiente terrestre úmido. ➜ b) Podem ser encontradas no ambiente aquático. c) O encontro de gametas independe da existência de água ambiental. d) O esporófito é mais duradouro que o gametófito. e) O gametófito é “parasita” do esporófito. ➜ f) Os musgos de turfeira são utilizados como fonte de energia. ➜ g) Pelo menos um dos gametas apresenta mobilidade. h) O esporófito desenvolve-se apoiado no solo úmido. ensino médio – 2ª série – bienal d a) As células a e b são gametas produzidos por mitose. b) A geração 2N produz esporo (célula d) por meiose. c) O esporo (célula d) germina por mitose e se diferencia, originando a geração N. ➜ d) A meiose é final ou gamética. e) O vegetal apresenta metagênese ou alternância de gerações. 168 sistema anglo de ensino 6. • Vasos condutores: ausentes (MaCK-SP-Adaptado) O ciclo de vida de uma briófita pode ser representado segundo o esquema seguinte. • Tamanho: reduzido • Habitat: aquático e terrestre úmido Anterozoide Gametófito II I Oosfera • Fecundação: depende da água ambiental Esporos V Consulte Livro 2 — Capítulo 31 Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 31 Esporófito Zigoto IV III Tarefa Mínima AULA 10 1. Leia os itens de 1 a 3. 2. Faça os exercícios de 1 a 3. AULA 11 1. Leia o item 4. 2. Faça os exercícios 4 e de 7 a 10. A respeito dele podemos afirmar que: ➜ a) a meiose ocorre em IV. b) I constitui a geração pouco duradoura. c) somente II e III são haploides. d) IV constitui a geração haploide. e) somente II e III são diploides. Tarefa Complementar 7. A seguir, com o auxílio do professor, complete as características gerais das briófitas. AULA 11 1. Faça os exercícios de 11 a 15. 2. Leia o item 5, O fantástico mundo das briófitas. 3. Faça o exercício 20. • Reprodução sexuada: por ciclo haplodiplobionte • Geração duradoura: gametófito Aulas 12 e 13 2. As plantas componentes desse grupo são vasculares, podem atingir porte variável e conseguem viver em qualquer tipo de ambiente. Reino Vegetal: pteridófitas filicíneas 3. Reprodução sexuada por ciclo haplodiplobionte, observando-se tendência acentuada de valorização da fase esporofítica, com redução significativa do tamanho da fase gametofítica. 1. Traqueófitas são plantas adaptadas ao meio terrestre. Essa adaptação envolve as ideias de sustentação no meio aéreo, a existência de um eficiente sistema de transporte de água e a possibilidade de dispersão da espécie, a partir do surgimento de sementes. ensino médio – 2ª série – bienal 4. Os três grupos são pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, as duas últimas, produtoras de sementes. 169 sistema anglo de ensino 5. As traqueófitas filicíneas têm como representantes típicos: samambaias, avencas, rendas-portuguesas, samambaiaçu etc. 6. A reprodução sexuada em filicíneas é por ciclo haplodiplobionte. Esporófito em geral de grande porte, produtor de esporos em esporângios. Esporos germinam e originam prótalos pequenos, porém, ainda visíveis. Observa-se, portanto, uma tendência à redução do tamanho do gametófito (prótalo). 7. Nas Filicíneas, como em todas as traqueófitas, o gametófito passa a receber também a denominação de prótalo. 8. A fecundação depende da locomoção dos anterozoides, em água líquida, até a oosfera. I— Traqueófitas: as plantas vasculares Compostos orgânicos elaborados nas folhas são conduzidos ao caule e às raízes Água e sais absorvidos pelas raízes são levados às folhas Absorção de água e sais II — Quem são as traqueófitas? Traqueófitas 1. Pteridófitas 2. Gimnospermas 3. Angiospermas III — A reprodução sexuada das traqueófitas é por ciclo haplodiplobionte Esporófito Geração vascular e duradoura Gametófito (Prótalo) Geração avascular e pouco duradoura ensino médio – 2ª série – bienal 170 sistema anglo de ensino Folha adulta IV — Pteridófitas filicíneas Folíolo com soros Avenca Folha jovem Rizoma Samambaiaçu (caule aéreo). Marsilea (”trevo de quatro folhas”). ensino médio – 2ª série – bienal 171 sistema anglo de ensino V — Ciclo reprodutivo da samambaia Soros (reunião de esporângios) Esporófito Resumo Esporófito jovem Soro cortado Folha jovem Esporângio Rizoma — Esporófito duradouro — Soros com esporângios — Esporos produzidos por meiose — Gametófito (prótalo) verde e pouco duradouro — Fecundação dependente da água ambiental Zigoto (2n) Diploide (2n) Fecundação Meiose Haploide (n) Arquegônio Oosfera (n) Esporângio aberto 1 cm Esporos (n) Anterozoide (n) Esporo germinando Gametófito (prótalo) Gametófito jovem (n) Anterídio ensino médio – 2ª série – bienal 172 sistema anglo de ensino a) 1. Com o auxílio do professor, complete as frases a seguir. a) A figura ao lado representa o esquema de uma samambaia. Ela corresponde à geraesporófito formada por células ção diploides . b) c) soros b) Nos folíolos férteis aparecem os Cada soro é um conjunto de esporângios . . esporângio c) No interior de cada , células diploides dividem-se por meiose e esporos haploides. originam esporo d) Cada germina em condições gametófito adequadas e origina um (prótalo) , organismo formado por haploides células . solo d) prótalo e) Quando o amadurece ele pode se reproduzir. Então, surgem anterídeos, que anterozoides , e arqueproduzem oosferas gônios, que produzem . Germinação solo e) anterozoides , nadando em água, f) Os oosfera dirigem-se à , fecudando-a. embrião Surge o , que se desenvolverá em um jovem… Arquegônio esporófito prótalo que, crescendo apoiado no que o originou, forma uma outra samambaia. g) … f) Anterídio Água g) Esporófito diploide jovem ensino médio – 2ª série – bienal 173 sistema anglo de ensino 2. Nos esquemas A e B, a seguir representados, encontram-se, respectivamente, as gerações do ciclo de vida de uma briófita (musgo) e de uma pteridófita (samambaia). 4. (PUC-SP) No esquema a seguir, que representa o ciclo reprodutivo das filicíneas (pteridófitas), os eventos A, B e C são, respectivamente: (PUC-SP) Esporófito Esporo A III I II B II C Zigoto Gametófito IV III A I C germinação fecundação b) germinação meiose fecundação c) fecundação germinação meiose d) germinação fecundação meiose e) fecundação germinação ➜ a) meiose IV Pode-se afirmar, corretamente, que: a) I e II são gerações diploides. b) II e III são gerações haploides. ➜ c) I e III são gerações produtoras de gametas. d) II e IV são gerações produtoras de gametas. e) I e IV são gerações produtoras de esporos. 3. B 5. (PUC-SP) No esquema do exercício 4, o número de cromossomos de I, II, III e IV é, respectivamente: a) 2n, 2n, n, n ➜ b) 2n, n, n, 2n c) 2n, n, 2n, n d) n, 2n, 2n, n e) n, n, 2n, 2n O esquema seguinte representa o ciclo de vida da samambaia. A letra A representa a célula haploide que faz a transição da fase esporofítica para a fase gametofítica; a letra B representa a célula diploide que faz a transição da fase gametofítica para a fase esporofítica. (FUVEST) 6. A Fase Esporofítica meiose (MACK-SP) O ciclo de vida de briófitas e pteridófitas pode ser representado segundo o esquema seguinte. Anterozoide Fase Gametofítica Gametófito II I Oosfera B a) Descreva, resumidamente, a aparência das plantas que representam a fase esporofítica e a fase gametofítica. Esporos V Esporofítica = caule (rizoma) em geral subterrâneo, folhas compostas de folíolos, que apresentam os soros, quando férteis. Gametófito = lâmina de pequenas dimensões, Zigoto IV III A respeito dele, podemos afirmar que: a) a meiose ocorre em I. b) I constitui a geração predominante para os dois grupos vegetais. c) somente II e IV são diploides. ➜ d) I constitui a geração predominante para Briófitas e não para Pteridófitas. e) somente II e IV são haploides. verde, possuindo rizoides. b) Quais são os nomes das células representadas pelas letras A e B? A = esporo B = zigoto ensino médio – 2ª série – bienal Esporófito 174 sistema anglo de ensino 7. Com o auxílio do professor, complete as características gerais das pteridófitas. • Reprodução sexuada: por ciclo haplodiplo- Consulte bionte • Geração duradoura: Livro 2 — Capítulo 32 Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 32 esporófito • Vasos condutores: presentes no esporófito; Tarefa Mínima prótalo avascular • Flor, semente, fruto: AULA 12 1. Leia os itens 1 e 2. 2. Faça os exercícios 1, 2, 4 e 5. AULA 13 1. Leia o item 3. 2. Faça os exercícios de 6 a 12. ausentes • Tamanho: variável • Habitat: aquático e terrestre (úmido) • Fecundação: depende da água ambiental Tarefa Complementar AULA 12 Faça os exercícios 13, 14, 16 e 17. AULA 13 1. Faça os exercícios de 18 a 21. 2. Leia o item 4, O fantástico mundo das pteridófitas. 3. Faça o exercício 22. ensino médio – 2ª série – bienal 175 sistema anglo de ensino Aula 14 Reino Vegetal: gimnospermas 1. A classe gimnospermas é formada por representantes em geral arborescentes de grande porte (pinheiro, sequoias) e outros de pequeno porte. Na maioria dos casos, as folhas são verdes e apresentam aspectos variados: parecidas com agulhas ou escamas ou, ainda, amplas nos representantes que se assemelham a palmeiras (Cycas). 2. Juntamente com a classe angiospermas, são plantas produtoras de sementes. 3. As sementes de gimnospermas, ao contrário das sementes de angiospermas, são nuas, isto é, não estão contidas no interior de frutos. 4. A reprodução sexuada envolve alternância de gerações. A fase dominante é o esporófito diploide, correspondente às árvores (pinheiros). I — Pinheiros: as gimnospermas mais conhecidas ensino médio – 2ª série – bienal 176 sistema anglo de ensino II — Como são os pinheiros? Folhas aciculadas Araucária Pinus Folhas rígidas, pontiagudas (escamas) III — Pinhões: as sementes produzidas nos estróbilos Estróbilo maduro de pinheiro comum na fase de liberação de sementes. Semente Expansão alada Acícula Ramo de pinheiro comum mostrando três estróbilos jovens. Semente de pinheiro comum liberada pelo estróbilo maduro. A dispersão da semente ocorre pelo vento, o que é facilitado pela leve expansão alada. Gimnospermas: estróbilo e sementes. ensino médio – 2ª série – bienal 177 sistema anglo de ensino Araucária Estróbilo jovem Semente (pinhão) dispersada pela ave gralha azul IV — Semente: o sucesso na conquista do meio terrestre Endosperma (material nutritivo) Casca da semente (proteção) Embrião (futuro pinheiro) Pinhão (semente) de araucária cortado. Gimnospermas possuem estróbilos produtores de sementes. Gimnospermas não têm frutos. ensino médio – 2ª série – bienal 178 sistema anglo de ensino 2. Com relação à estrofe popular TEXTO PARA A QUESTÃO “Pinheiro me dá uma pinha Pinha me dá um pinhão Menina me dá um beijo Que eu te dou meu coração”. 1 A mata de pinheiros, o traço mais característico da floresta da Região Sul brasileira, é dominada pela Araucaria angustifolia. Suas grandes árvores, com diâmetro de 1 metro ou pouco mais no tronco, erguem-se majestosamente, sem ramificações, até uma altura de 25–30 metros, onde se abre a copa inconfundível, como que formando um grande guarda-chuva invertido sobre a vegetação mais baixa. Esta mata é alegrada pelo barulho das gralhas e outros pássaros que, em bandos, pousam nos pinhais a partir do mês de abril, até o fim de maio ou começo de junho, que é a época em que as grandes pinhas do ano anterior estão maduras e, ao menor toque, deixam cair seus pesados frutos, os pinhões, com um barulho característico, no chão da mata, em volta dos pinheiros. Com efeito, os pinhões são os alimentos preferidos das gralhas e maitacas, entre os pássaros, e por mamíferos silvestres que os catam no chão. A que estruturas correspondem as palavras grifadas? Pinha corresponde ao estróbilo feminino, e pinhão é a semente, que contém o embrião e um material de reserva alimentar. 3. (UNESP-SP) A principal característica das gimnospermas é: a) o tamanho das plantas. b) a não produção de flores. ➜ c) a produção de sementes nuas. d) a produção de frutos que protegem a semente. e) o fato de serem as mais abundantes da flora atual. Extraído e modificado de A. B. Joly. Conheça a vegetação brasileira. São Paulo: EDUSP/Polígono, 1970. p. 59-66. 1. Nesse texto foi intencionalmente cometido um erro, não constante do texto original, referente a uma característica geral do pinheiro-do-paraná. Discuta o texto com os seus colegas, aponte o erro cometido, efetuando a sua correção, e submeta, a seguir, a conclusão ao professor. Consulte Livro 2 — Capítulo 33 Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 33 O erro cometido no texto refere-se ao trecho: “(…) e, ao menor toque, deixam cair seus pesados frutos, Tarefa Mínima os pinhões (…)”. 1. Leia os itens de 1 a 4. 2. Faça os exercícios de 1 a 5. Gimnospermas não produzem frutos, apenas sementes, no caso, os pinhões. Tarefa Complementar 1. Leia os itens 5 e 6. 2. Faça os exercícios de 6 a 9. ensino médio – 2ª série – bienal 179 sistema anglo de ensino Aulas 14. Na polinização efetuada por animais, os grãos de pólen são produzidos em pequena quantidade, são pegajosos (aderentes), prendendo-se às antenas, patas e asas dos insetos, aos bicos e penas das aves e aos pelos dos mamíferos. 15. O agente polinizador animal alimenta-se de néctar ou de pólen. 16. Após a ocorrência da reprodução, o óvulo converte-se em semente e o ovário converte-se em fruto. 17. Cada semente é envolta por um revestimento (integumento) e contém no seu interior um embrião e um material de reserva alimentar (endosperma ou albúmen). 18. A dispersão das sementes e/ou dos frutos pode ocorrer pelo vento (jacarandá), por animais (picões, carrapichos, goiaba) ou pela água (coco-da-baía). 19. Fruto verdadeiro é o decorrente do desenvolvimento do ovário, contendo semente(s) no seu interior. Abacate, melão, laranja, jiló, berinjela, chuchu, tomate etc. 20. Na semente, cada embrião é constituído de uma radícula, um caulículo e um ou dois cotilédones. 21. No feijão, as reservas alimentares da semente ficam armazenadas nos dois cotilédones. Não há endosperma. 22. Nas angiospermas, há duas grandes subclasses: monocotiledôneas e dicotiledôneas. Reino Vegetal: angiospermas 1. Angiospermas são plantas produtoras de sementes, situadas no interior de frutos. 2. O fruto desempenha o papel de proteger as sementes e auxiliar a sua dispersão. 3. Essa classe é formada por representantes de aspectos variados: desde minúsculas formas, que lembram lentilhas, até árvores de grande porte. 4. A flor é um sistema de reprodução elaborado pelo esporófito para sua reprodução sexuada. 5. A flor completa possui quatro componentes: cálice (conjunto de sépalas), corola (conjunto de pétalas), androceu (conjunto de estames) e gineceu (conjunto de pistilos/carpelos). 6. As flores podem surgir isoladamente ou reunir-se, formando inflorescências. 7. Cada estame é constituído de um filete e de uma antera. 8. O pistilo é composto de estigma, estilete e ovário. O ovário protege o(s) óvulo(s) no seu interior. 9. No ovário da flor do abacate existe apenas um óvulo. No de melão, vários. 10. Para ocorrer a reprodução, é preciso que grãos de pólen sejam levados ao estigma e lá depositados por algum agente polinizador. 11. Os agentes polinizadores das angiospermas são: vento, insetos, aves, morcegos e a água. 12. Na polinização efetuada por animais, é importante o papel exercido pela corola na atração desses agentes, quer seja pela cor das pétalas ou, então, pelo odor exalado por elas. 13. Na polinização efetuada pelo vento, os grãos de pólen são abundantes, leves, pulverulentos. Os estigmas possuem grande superfície de recepção e costumam ser plumosos. Plantas polinizadas pelo vento: milho, arroz, trigo, cana-de-açúcar. ensino médio – 2ª série – bienal 15 e 16 23. A diferenciação entre essas duas subclasses pode ser feita com base no número de cotilédones, na estrutura da flor, no tipo de nervuras apresentadas pelas follhas ou no tipo de sistema radicular. 24. Duas famílias destacam-se pela sua importância econômica e alimentar. Dentre as dicotiledôneas, a das leguminosas (feijão, soja, amendoim, ervilha). Dentre as monocotiledôneas, a das gramíneas (milho, cana-de-açúcar, arroz, trigo). 180 sistema anglo de ensino I — Flor-padrão de uma angiosperma Estigma Antera Estame Pistilo Filete Estilete Óvulo Ovário Pétala Sépala Receptáculo floral Pedúnculo floral II — Semente e fruto: polinização e fecundação Antera Grão de pólen Polinização Óvulo Semente Antera aberta (androceu) Fecundação Ovário Fruto Gineceu ensino médio – 2ª série – bienal 181 sistema anglo de ensino III — Destino do óvulo e do ovário após a polinização Pétala Estame Óvulo Sépala Semente (feijão) Ovário Fruto (vagem) Pé de feijão IV — A semente do feijão Embrião Tegumento Primeiras folhas Cotilédones Grão de feijão cortado ao meio V — Germinação da semente do feijão Eixo hipocótilo-radicular Tegumento Folhas Epicótilo Cotilédones Tegumento da semente Hipocótilo Cotilédones Cotilédones murchos Raízes laterais Raiz primária ensino médio – 2ª série – bienal Hipocótilo 182 sistema anglo de ensino VI — Classificação das angiospermas Monocotiledôneas C o t i l é d o n e s Dicotiledôneas Eixo hipocótilo-radicular Reservas alimentares Cotilédone Tegumento Embrião Cotilédones Um cotilédone = milho Dois cotilédones = feijão R a i z Raiz fasciculada: não há eixo principal; várias raízes, de tamanhos semelhantes, originam-se do caule. Raiz axial ou pivotante: tem um eixo central, de onde saem várias outras raízes. Paralelinérvea: nervuras com disposição paralela. Reticulinérvea: nervuras com disposição em forma de rede. F o l h a ensino médio – 2ª série – bienal 183 sistema anglo de ensino Monocotiledôneas F l o r Dicotiledôneas Sépala Sépala Pétala Pétala Pistilo Pistilo Estame Estame Trímera: organizada com base no número 3. Pentâmera: organizada com base no número 5. De modo geral, não formam tronco, não apresentam crescimento em espessura, por causa da inexistência de tecidos que permitam esse crescimento. Muitas espécies apresentam troncos, isto é, o caule cresce em espessura, graças à existência de câmbio, um tecido especializado no crescimento em espessura. C a u l e 1. Com base no esquema do item I preencha as lacunas. I) Antera Estigma Estame Filete Estilete Pistilo Ovário Óvulo Pétala Sépala Receptáculo Pedúnculo ensino médio – 2ª série – bienal 184 sistema anglo de ensino conjunto de II) a) Cálice conjunto de b) Corola Pétalas c) Estame ⫽ Filete d) Androceu conjunto de e) Pistilo ⫽ Estigma + Antera Estames + Ovário As figuras a seguir representam alguns tipos de folhas de angiospermas. Assinale a alternativa da tabela que relaciona corretamente as folhas representadas às plantas que formam sementes com um e dois cotilédones. 3. (PUCCamp-SP) I III II IV Um cotilédone Dois cotilédones ➜ a) I, II III, IV b) I, III II, IV c) I, IV II, III d) II, IV I, III e) III, IV I, II ensino médio – 2ª série – bienal Ovário Pistilos está localizado dentro do g) Óvulo + Estilete conjunto de f) Gineceu 2. Sépalas (PUCCamp-SP) Nas figuras seguintes, estão esquematizadas uma semente e uma folha. Embrião Sementes e folhas com essas características são encontradas em: a) monocotiledôneas. ➜ b) dicotiledôneas. c) gimnospermas. d) pteridófitas. e) briófitas. 185 sistema anglo de ensino AULA 16 1. Leia os itens 6, 9, 10, 12 e 13. 2. Faça os exercícios 15, 20, 22 e 26. Consulte Tarefa Complementar Livro 2 — Capítulo 34 Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 34 AULA 15 Faça os exercícios 3, 10, 11 e 12. AULA 16 1. Leia os itens 8 e 11. 2. Faça os exercícios 14, 16, 18, 19 e 27. Tarefa Mínima AULA 15 1. Leia os itens de 1 a 5. 2. Faça os exercícios 1, 2 e de 6 a 9. Aula 17 Revisão • Assuntos relacionados aos grupos vegetais e ao ciclo reprodutivo haplodiplobionte. 1. Associe os grupos cuja relação está na coluna da esquerda, com as características relacionadas na coluna da direita. Pode haver repetição. a) Bactérias ( d ) Micélio, hifa. b) Vírus ( a ) Unicelulares, procariontes, alguns causadores de doenças. c) Algas ( b ) Acelulares, causadores de doenças. d) Fungos ( c ) Muitos dos seus representantes são componentes do fitoplâncton. ( d ) Causadores de micoses, muitos são decompositores. ( a ) Usados na confecção de coalhadas. ( c ) Todos autótrofos fotossintetizantes. Alguns procariontes. 70% da fotossíntese mundial. ( b ) Possuem DNA ou RNA, nunca os dois juntos. ( c, d ) Participam da formação dos liquens. ( d ) Bolor, mofo, cogumelo, corpo de frutificação. ( b ) Parasitas intracelulares obrigatórios. ( d ) Utilizados na produção de álcool etílico. ensino médio – 2ª série – bienal 186 sistema anglo de ensino 2. Associe os grupos citados na coluna da esquerda com as características existentes na coluna da direita. Pode haver repetições. a) Briófitas ( c, d ) Plantas produtoras de sementes. Conhecidas como espermáfitas. b) Pteridófitas ( a ) Plantas avasculares, restritas a ambientes úmidos. Porte pequeno. c) Gimnospermas ( c ) Plantas produtoras de sementes nuas. Não há frutos. d) Angiospermas ( a ) A geração corporal predominante é o gametófito. Esporófito parasita. ( b ) Plantas em geral contendo folhas em forma de pena. ( d ) Plantas produtoras de sementes protegidas por um fruto. ( b ) Esporófito é a geração duradoura. Gametófito independente, pequeno e pouco duradouro. ( c ) Pinheiro-do-paraná, cipreste, pinheirinho-europeu. Estróbilos produtores de sementes.. ( d ) Arroz, feijão, batata, cana-de-açúcar, café. ( d ) Pétalas, sépalas, estames, androceu, gineceu. 3. O esquema a seguir representa uma secção de uma flor. Escreva o nome das estruturas apontadas de 1 a 7. Antera 4 Estilete 6 Pétala 7 Sépala Estigma 3 Filete 5 2 Ovário 1 4. Preencha as lacunas das características com sim ou não. 5. Planta Vasos condutores Flores Sementes Fruto Musgo não não não não Pteridófita sim não não não Gimnosperma sim não sim não Angiosperma sim sim sim sim Considere as características seguintes: I) Raízes fasciculadas. II) Folhas com nervuras paralelas. III) Flores tetrâmeras. São características da maioria das monocotiledôneas: a) I apenas. d) II e III apenas. b) II apenas. e) I, II e III. ➜ c) I e II apenas. (F.C.Chagas) ensino médio – 2ª série – bienal 187 sistema anglo de ensino 6. (FUVEST) As células do gametófito de uma briófita de ciclo normal têm 30 cromossomos. Quantos cromossomos serão encontrados no esporo, na haste, na cápsula e no anterozoide? Um musgo (briófita) e uma samambaia (pteridófita) apresentam em comum: a) I e II. b) II e III. c) Apenas I. d) Apenas II. ➜ e) Apenas III. haste = 60 cromossomos esporo = 30 cromossomos cápsula = 60 cromossomos esporófito 9. Cite o nome de três fungos eumicetos, e explique a importância de cada um para o ser humano. anterozoide = 30 cromossomos Saccharomyces: produção de álcool etílico. Penicillium: produção de penicilina. 7. Agaricus: cogumelo comestível (champignon). Conceitue os termos: a) gameta (FUVEST) gameta: célula que, para originar um indivíduo, necessita fundir-se a outra célula equivalente. 10. No ciclo de vida das briófitas e pteridófitas podem ser consideradas as seguintes etapas: b) esporo I) II) III) IV) esporo: célula que, sozinha, é capaz de originar um indivíduo. 8. (PUC-SP) produção de esporos; produção de gametas; formação de um vegetal haploide; formação de um vegetal diploide. A sequência correta em que ocorrem essas etapas é: ➜ a) I – III – II – IV b) I – IV – II – III c) II – III – IV – I d) II – I – III – IV e) III – I – IV – II Considerando as seguintes caracterís- ticas: I) Alternância de gerações com o esporófito predominante sobre o gametófito. II) Presença de tecidos de condução. III) Ocorrência de meiose espórica. 11. (FUVEST) Esporos Esporos III II Organismo Organismo multicelular multicelular Organismo Organismo multicelular multicelular I IV Zigoto Zigoto V ensino médio – 2ª série – bienal 188 Gametas Gametas sistema anglo de ensino O esquema anterior representa o ciclo de vida da alga Ulva. Indique a etapa do ciclo em que ocorre a meiose: a) I ➜ b) II c) III d) IV e) V 2n n n I n 12. (OSEC-SP) Na geração alternante das briófitas e pteridófitas observa-se que: a) em ambas, o gametófito é a planta permanente, normalmente conhecida. b) em ambas, o esporófito é a planta permanente, normalmente conhecida. ➜ c) nas briófitas, a planta permanente é o gametófito, e nas pteridófitas, é o esporófito. d) nas briófitas, a planta permanente é o esporófito, e nas pteridófitas, é o gametófito. e) somente nas briófitas o gametófito é uma planta avascular. 2n n n n II n 13. Briófitas e pteridófitas compartilham algumas características em comum. Que características são essas? n n 2n Essas características são: a) vivem praticamente no mesmo tipo de habitat; III b) necessitam de água para o encontro de gametas. A análise dos esquemas permite afirmar que a duração relativa da fase a) haploide é mais curta em II. b) diploide é quase inexistente em III. c) haploide é maior em III do que em I. ➜ d) diploide aumenta de acordo com a sequência II → I → III. e) haploide aumenta de acordo com a sequência II → III → I. 14. (PUCCamp-SP) Uma planta que é um gametófito haploide com rizoides, caulículo e filoides é: a) uma hepática. ➜ b) um musgo. c) uma alga. d) uma samambaia. e) uma avenca. 17. (PUCCamp-SP) Considere o seguinte ciclo de vida: Esporos Esporos 15. (PUCCamp-SP/Adaptado) Meiose com formação de esporos haploides ocorre no ciclo de vida de: a) algas, apenas. ➜ b) briófitas e de pteridófitas. c) briófitas e de algas, apenas. d) pteridófitas, apenas. e) briófitas, apenas. Zigoto Zigoto 16. (PUCCamp-SP) Os esquemas a seguir referem-se aos ciclos de vida de vegetais e de algas. ensino médio – 2ª série – bienal Indivíduo Indivíduo haploide haplóide Indivíduo Indivíduo diploide diplóide 189 Gametas Gametas sistema anglo de ensino Nele, a meiose precede a formação dos a) gametas, e a fase adulta predominante é diploide. b) gametas, e a fase adulta predominante é haploide. c) gametas, e ocorre alternância de gerações. d) esporos, e a fase adulta predominante é a diploide. ➜ e) esporos, e ocorre alternância de gerações. III) flor Com base nessas características, é possível selecionar as monocotiledôneas de um lote de angiospermas escolhendo as que apresentam as características: a) I–a; II–a; e III–a. b) I–b; II–a; e III–a. ➜ c) I–b; II–b; e III–a. d) I–a; II–b; e III–b. e) I–b; II–b; e III–b. 18. (PUCCamp-SP) O esquema representa a alternância de gerações num musgo dioico. 20. (PUCCamp-SP) Considere as características a seguir: I) Folhas invaginantes. II) Folhas pecioladas. III) Folhas com nervuras reticuladas. IV) Folhas paralelinérveas. V) Semente com um cotilédone. VI) Semente com dois cotilédones. Assinale a alternativa que associa corretamente essas características com as plantas mencionadas: a) arroz (I, III, V) – café (II, IV, VI) – feijão (II, IV, VI) – trigo (I, III, V) ➜ b) arroz (I, IV, V) – café (II, III, VI) – feijão (II, III, VI) – trigo (I, IV, V) c) arroz (I, IV, V) – café (II, III, VI) – feijão (I, IV, V) – trigo (II, III, VI) d) arroz (II, III, IV) – café (I, IV, V) – feijão (II, III, VI) – trigo (I, IV, V) e) arroz (II, III, VI) – café (I, II, VI) – feijão (I, IV, V) – trigo (I, IV, V) V IV III 么 21. (UNESP-SP-Adaptado) Analisando-se ao microscópio óptico uma lâmina contendo um corte transversal de uma estrutura vegetal, chegou-se à conclusão de que se tratava de uma folha de monocotiledônea típica. Quais foram as evidências anatômicas presentes que permitiram reconhecer a estrutura como a) folha? 乆 II I A meiose ocorre em: a) I b) II c) III d) IV ➜ e) V Presença de nervuras dispostas paralelamente, em relação à nervura principal, duas epidermes (superior e inferior), parênquimas paliçádico e lacunoso, numerosos estômatos. 19. (PUCCamp-SP) Algumas características de angiospermas estão listadas a seguir. I) raiz II) folha ⎧ a – trímera ⎨ ⎩ b – pentâmera ⎧ a – axial ⎨ ⎩ b – fasciculada ⎧ a – reticulinérvea ⎨ ⎩ b – paralelinérvea ensino médio – 2ª série – bienal 190 sistema anglo de ensino b) pertencente à classe das monocotiledôneas? 22. (UNESP-SP) Há algumas centenas de milhões de anos, um grupo de plantas terrestres apresentou uma importante inovação evolutiva: desenvolveu estruturas eficientes na distribuição de água e de alimento pelo corpo do indivíduo. Esse grupo de plantas foi o ancestral de todas as plantas chamadas traqueófitas. Como exemplos de plantas traqueófitas podemos citar: ➜ a) samambaia, abacateiro, orquídea. b) musgo, cogumelo, alga. c) cogumelo, orquídea, hepática. d) alga, avenca, cana-de-açúcar. e) abacateiro, musgo, orquídea. Nas monocotiledôneas, as folhas são paralelinérveas, caráter que foi utilizado para classificar a folha como pertencente àquela subclasse de angiosperma. Aula 18 Morfologia externa de raiz, caule e folha I — Os órgãos vegetativos de uma angiosperma Introdução à morfofisiologia vegetal Gema apical do caule • Os problemas de sobrevivência de uma angiosperma. • Os órgãos vegetativos de uma angiosperma: raiz, caule e folha. • Raiz: órgão de absorção de água e nutrientes minerais. • As regiões da raiz. Gemas laterais Folhas • Funções adicionais de uma raiz: tuberosas, pneumatóforas e haustórios (sugadoras). • Caule: origem, características e função. Caule • Caules subterrâneos: tubérculos, rizomas e caules modificados (bulbos). • Folha: características e tipos comuns. • Folha: sede da fotossíntese. Raízes Ponto vegetativo da raiz Folha, raiz e caule: os órgãos vegetativos de uma traqueófita. ensino médio – 2ª série – bienal 191 sistema anglo de ensino II — A raiz: órgão de absorção c) Funções da raiz Principais: • fixação do vegetal (quando no solo); • absorção de água e nutrientes. Em geral, da radícula do embrião a) Origem A partir de caules e folhas Secundárias: • Tuberosas — raízes armazenadoras de reservas. Exemplo: batata-doce Raízes adventícias Caule Folhas Raízes adventícias Raízes adventícias surgindo da base do caule de um pé de milho. b) Regiões Observação Note que as reservas são armazenadas nos ramos radiculares e não na raiz principal. • Respiratórias (Pneumatóforas) — raízes comuns em solos pobres em oxigênio. Zona de ramos secundários (suberosa) Zona pilífera ou de diferenciação Zona lisa ou de distensão Região meristemática Coifa ensino médio – 2ª série – bienal 192 sistema anglo de ensino • Sugadoras (Haustórios) • Rizoma Exemplo: rizoma de íris Vasos de floema Rizoma Haustório Planta hospedeira Raiz III — Caule: liga as raízes às folhas a) Origem: caulículo do embrião. • Bulbo b) Característica: gemas laterais. Exemplo: bulbo de cebola c) Funções: organizar e sustentar a copa e interligar raízes e folhas. Catáfilos (folhas) d) Localização: em geral, são aéreos. No entanto, podem ser subterrâneos. e) Exemplos de caules subterrâneos: • Tubérculo — caules armazenadores de reservas. Exemplo: batata-inglesa Gema apical Caule IV — Folha: sede da fotossíntese Funções: • sede da fotossíntese • armazenar reservas Tubérculo Raízes ensino médio – 2ª série – bienal Gema lateral Reticulinérvea (Dicotiledôneas) 193 Paralelinérvea (Monocotiledôneas) sistema anglo de ensino b) Cite a região brasileira onde é comum encontrar plantas que possuem raízes “respiratórias”. 1. Leia o texto seguinte. Depois, tendo como base as informações contidas nele e as que você obteve na aula, responda às questões que acompanham esse texto. Discuta suas respostas com seus colegas e apresente-as ao seu professor. Manguezal. c) Em que tipo de plantas são encontradas raízes absorventes de nutrientes orgânicos em plantas hospedeiras? “Raiz, caule e folha são os órgãos vegetativos de uma planta, isto é, os responsáveis pela sua sobrevivência. A principal função de uma raiz é a relacionada com a absorção de água e de nutrientes minerais, através da região pilífera. Além dessa função, certas raízes possuem outras, adicionais: em regiões alagadas (manguezais, por exemplo), onde a disponibilidade de oxigênio no solo é pequena, raízes aéreas exercem função respiratória; em certas plantas parasitas, as raízes absorvem nutrientes orgânicos da planta hospedeira; em outras, elas se especializam em armazenar substâncias de reserva, notadamente o amido, e aumentam bastante em espessura. Em geral, o caule está relacionado com a formação das folhas e com a interligação delas com as raízes. No entanto, existem caules que passam por consideráveis modificações e armazenam reservas, muitas delas aproveitadas pelo ser humano. Geralmente aéreos — os troncos são um bom exemplo —, em muitas plantas os caules são subterrâneos (como nas bananeiras), produzindo folhas sempre aéreas. Normalmente, caules e raízes podem ser diferenciados de acordo com a morfologia externa. Na raiz, sobressaem-se a coifa e a zona pilífera, enquanto o caule é dotado de gemas laterais, no interior das quais encontra-se o tecido gerador de outros tecidos.” Nas plantas verdadeiramente parasitas (exemplo: cipó-chumbo). d) Cite exemplos de plantas que possuem raízes tuberosas, ou seja, que engrossam em consequência do armazenamento de substâncias de reserva. Cenoura, mandioca, batata-doce, rabanete, beterraba, nabo. e) Quais as principais diferenças, relacionadas com a morfologia externa, entre uma raiz e um caule? Em geral, a raiz é um órgão subterrâneo e dotado de regiões exclusivas, como a coifa e a região pilífera. O caule, por sua vez, geralmente é aéreo e dotado de gemas laterais. Observação Gema apical e gema lateral são formações típicas do caule. No interior delas, e protegido por estruturas especiais, encontra-se um tecido que é o gerador de todos os outros tecidos de uma planta. a) Uma das funções da raiz é fundamental para a sobrevivência de uma planta. Que função é essa, e por meio de qual região ela normalmente ocorre? 2. Em uma banca de feira livre, os seguintes alimentos encontram-se misturados: feijão, tomate, arroz, pimentão, milho, alface, amendoim sem casca, couve, beterraba, cenoura, mandioca, espinafre, nabo, couve-flor, brócoli, rabanete, pepino, vagem, repolho, ervilha, rúcula, batata comum, batata-doce, palmito, lentilha e almeirão. Como se pode observar, esses alimentos correspondem a diferentes órgãos ou estruturas vegetais. Com seus colegas, organize os alimentos em grupos que apresentam alguma afinidade. Por exemplo, agrupe as raízes, Essa função é a de absorção de água e de nutrientes minerais e ocorre, preferencialmente, pela região dos pelos absorventes (região pilífera). ensino médio – 2ª série – bienal 194 sistema anglo de ensino as folhas, os caules ou derivados, de modo a facilitar seu encontro por uma pessoa que não conheça em detalhes a morfologia vegetal. nativa que representa a parte comestível dos vegetais citados, na ordem em que foram apresentados. a) Semente, semente, raiz, folha e fruto. ➜ b) Semente, semente, caule, folha e fruto. c) Semente, semente, folha, caule e fruto. d) Fruto, semente, raiz, folha e semente. e) Semente, fruto, caule, folha e fruto. Raízes: cenoura, mandioca, nabo, rabanete, batatadoce, beterraba. Caules: batata comum, palmito. Folhas: alface, couve, espinafre, brócoli (também citado em flores), rúcula, almeirão, repolho. Flores: couve-flor, brócoli (também citado em folhas). Frutos: tomate, pimentão, milho, pepino, vagem. Sementes: feijão, arroz, lentilha, ervilha, amendoim Consulte sem casca. Livro 2 — Capítulo 35 Caderno de Exercícios 2 — Capítulo 35 Tarefa Mínima 1. Leia os itens de 1 a 4 e 6. 2. Faça os exercícios de 1 a 6. 3. Tarefa Complementar Considere uma refeição, na qual estão incluídos: arroz branco, feijão, batata-inglesa, alface e pimentão. Assinale a alter(UNESP-SP-Adaptado) ensino médio – 2ª série – bienal 1. Leia os itens 5, 7, 8 e 9. 2. Faça os exercícios de 7 a 14. 195 sistema anglo de ensino