Plano de Aulas

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7ºAno
Tema: UNIDADE 2- O SISTEMA SOLAR
Tempos Lectivos: 4 aulas de 90 min
1ª Aula
1 aula de 90 min.
Conceito:

Viajar no tempo..... e no espaço!

O nosso Sistema Solar.
1.1.
Sumário

Breve história de como se tornou possivel o conhecimento do UniversoAlguns Episódios da História da Ciência.

Como é constituído o Sistema Solar?

Como se terá formado o Sistema Solar?
Conceitos-chave: Estrela, Planeta principal, Planeta secundário, Movimento de rotação,
Movimento de translação, Período de rotação, Período de translação, nebulosa.
1.2.
Pré-requisitos

Compreender a noção de distâncias no Universo;

Ter a noção de que o Sol, a Terra, a Lua são aproximadamente esféricos.

Que a posição do Sol muda ao longo do dia, assim como as sombras
projectados sobre os objectos na Terra, se alteram à medida que a posição do
Sol no céu varia.
1.3.
Questões motivadoras

Que vês quando olhas para o céu?

Quando olhas para o céu, durante a noite, consegues distinguir uma estrela de
um planeta?

Quais são os planetas principais do Sistema Solar?

Como se movem os planetas?

Será que os dias de semana estão associados aos planetas?

Como se designam os planetas que giram à volta de outros planetas?

Para além dos planetas, quais são os outros componentes do Sistema Solar?
Jacinta Moreno
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1.4.
O que é que o aluno deve ficar a saber
 A compreender globalmente a constituição e caracterização do Sistema Solar.
 Que o nosso Sistema Solar é constituído pelo Sol, todos os planetas e os seus
satélites naturais e asteróides.
 Compreender a posição que a Terra ocupa no Sistema Solar.
 Os Planetas principais podem ser rochosos e gasosos.
 Plutão não é considerado planeta rochoso nem gasoso.
 Nem todos os planetas principais têm Luas.
 Que os planetas secundários orbitam outros planetas.
 Um planeta secundário é uma Lua.
 Que as órbitas dos planetas são linhas imaginárias-trajectórias, que eles
descrevem no seu movimento.
 Os planetas têm movimento de rotação e de translação.
 O movimento dos planetas em torno do Sol faz-se no sentido direto.
 A reconhecer a importância da Ciência e Tecnologia no avanço do
conhecimento sobre o Sistema Solar e, globalmente, do Universo.
 Que os todos os planetas orbitam o Sol da mesma forma que a Terra.
 Que o facto de o sentido de movimento de translação dos planetas em volta
do Sol, bem como a rotação (exceto Vénus e Úrano), ser o mesmo, deve-se à
rotação da nebulosa que deu origem ao Sistema Solar.
 A teoria actualmente aceite afirma que o sistema solar se formou há cerca de
4500 milhões de anos. Os planetas e o Sol nasceram praticamente ao mesmo
tempo.
 O sistema solar teve origem numa nuvem gigante de poeira, de gelo e de gás,
aquilo a que se designa por uma nebulosa.
1.5.

1.6.
Dificuldades que o aluno pode revelar
O aluno pode ter alguma dificuldade em compreender os conceitos de
Movimento de rotação e de translação.
Desenvolvimento da aula

A aula inicia-se escrevendo o sumário no quadro e pela verificação da presença
dos alunos na sala de aula;

Lançada a questão: Será que os dias de semana estão associados aos
planetas?, discutir junto dos alunos a razão dos nomes atribuídos aos
diferentes dias da semana, podendo até visualizar um link sobre o assunto:
http://www.faqs.org/faqs/astronomy/faq/part2/section-12.html.
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
De modo a sensibilizar os alunos para o caráter interativo dos
desenvolvimentos cientifico e tecnológico, em diferentes domínios da vida
socio-cultural de cada época, introduzo em formato de história contada um
Vídeo realizado no photostory sobre o Sistema Solar intitulado: Viajar no
tempo...... e no espaço!, onde na componente do tempo, falo sobre os
“difíceis” avanços da ciência até ás portas de Newton. E na componente do
espaço falo sobre: Alguns Episódios da História da Ciência, e cujo mote é: ”E
no entanto ela move-se:....” terá dito Galileu.

Após a visualização do vídeo, questionar os alunos sobre o que viram, pedirlhes para comentarem promovendo o debate sobre “como se tornou possivel
o conhecimento do Universo”.

De seguida introduzo o tema a abordar, recorrendo ao uso da aplicação Solar
Walk, projectado a partir do i-phone para o DataShow.
 Simulo a diferentes escalas a posição de cada um dos planetas no
Sistema Solar, em relação ao Sol.
 Visualizo juntamente com os alunos, diferentes posições da Terra,
procuro com eles a posição do nosso continente, por exemplo. Como
se fossemos viajantes no espaço!
 Introduzo o conceito de movimento de rotação e de translação
1.7.
Atividades propostas

Para consolidar conhecimentos, peço aos alunos para resolverem alguns
exercicios propostos no Manual ou no Caderno de Actividades, que
acompanha o Manual.

Para desenvolver competências, vou pedir os alunos para acederem á página
da disciplina, através do moodle, e responder ao WebQuest(ver anexo)
intitulado: Viajantes do Espaço! Para isso, vou dividir a Turma em grupos de 2
alunos.
 A Tarefa deste WebQuest é pedir a cada grupo para escolher um
planeta e fazer o B.I. desse planeta, reunir toda a informação
descriminada no WebQuest e fazer um slide em PowerPoint para
entregar no fim da unidade. Cada grupo vai explicar aos restantes
colegas o seu astro e no fim recolho todos os slides para juntá-los
todos e fazer um filme no PhotoStory.
1.8.
Materiais e Recursos

Data Show;

PC.

Vídeo realizado no moviemaker sobre o Sistema Solar intitulado: Viajar no
tempo...... e no espaço!;

Software: Solar Walk.
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2ª Aula
1 aula de 90 min.
Conceito:

2.1.
Viagem pelos Planetas do Sistema Solar.
Sumário

Uma viagem pelo Sistema Solar: características gerais dos planetas.

Construção de gráficos sobre as características dos planetas:
 Construir um gráfico de Barras para representar a distância média ao
Sol, dos planetas do nosso Sistema Solar.
Conceitos-chave: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno, Lua. Rapidez
média. Gráfico de Barras (variáveis, eixo horizontal, eixo vertical, legenda, escala, tamanho do
gráfico).
2.2.

Pré-requisitos
Ter a noção de que os planetas são esféricos;

Reconhecer que o Sol se encontra no centro do Sistema Solar.

Noção de Unidade astronómica (UA).
2.3.
Questões motivadoras

Qual é o maior planeta do Sistema Solar? E o mais pequeno?

Qual é o planeta mais parecido com a Terra?

Qual é o planeta mais quente do Sistema Solar?

Quais são os planetas que não têm Luas?

Será que todos os planetas rodam sobre sí próprios da mesma forma?

Qual é o planeta que demora mais tempo a dar uma volta sobre sí próprio?

Qual é o planeta que apresenta um maior sistema de anéis?
2.4.
O que é que o aluno deve ficar a saber

Quanto mais distante o planeta está do Sol, maior será o tempo gasto por ele
para dar uma volta completa, pois terá de percorrer uma distância maior no
espaço.

Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol e o mais rápido;

Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar;

Saturno é o planeta que possui o maior sistema de anéis;

Plutão, planeta anão, é o menor e o mais frio planeta do Sistema Solar;
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
O tamanho relativo do Sol, Terra, Lua e dos outros planetas assim como a
distância média de cada um deles ao Sol.

Quando construir o gráfico, ter a noção de escala.

Quando construir o gráfico, saber utilizar as escalas adequadas e atribuir
legendas.
2.5.

2.6.



Dificuldades que o aluno pode revelar
O aluno terá dificuldade em marcar no gráfico, os planetas interiores.
Desenvolvimento da aula
A aula inicia-se escrevendo o sumário no quadro e pela verificação da presença dos alunos
na sala de aula.
De seguida, efectuo um resumo do que foi dado na aula anterior, para isso, questiono
diretamente alguns alunos da turma.
Recorrendo ao uso da aplicação Solar Walk, projectado a partir do i-phone para o
DataShow, introduzo o tema a abordar passando a caraterizar individualmente cada um dos
planetas do Sistema Solar.
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
De seguida, passo a explicar aos alunos que existem vários tipos de gráfico,
nomeadamente gráficos de barras, circulares e gráficos de dispersão, entre
outros, apresentando imagens de cada um dos casos, recorrendo a imagens de
gráficos
disponibilizadas
no
endereço:
http://nces.ed.gov/nceskids/createagraph/.

De seguida passo a explicar aos alunos o porquê de representar
quantidades/variáveis numéricas ou alfanuméricas/dados, recorrendo a este
meio visual de representação (gráfico).

Como nesta aula se vai aprender a construir um gráfico de barras, passo então
a explicar aos alunos os conceitos de: eixo vertical (eixo YY) e eixo horizontal
(eixo XX); de que tamanho pretendemos desenhar o gráfico (um que seja
estéticamente adequado, p.ex. 10 cm x 15 cm); que variáveis vou utilizar? ...
nomes ou quantidades discretas? E qual a escala mais adequada?


Começamos o planeamento do gráfico de barras, a partir dos dados
representados numa tabela (que trazemos já desenhada ou podemos ir à
wikipedia “buscar”). Neste caso, como o objecto de estudo é desenhar um
gráfico que represente a distância média ao Sol dos planetas do sistema solar,
utilizamos uma tabela deste tipo:
Planetas
Distância média ao Sol (UA)
Mercúrio
Vénus
Terra
Marte
Júpiter
Saturno
Úrano
Neptuno
0.39
0.72
1
1.52
5.2
9.54
19.2
30.1
Depois ajudo os alunos a identificarem na Tabela os valores mínimos e
máximos - para a partir destes, ficarem com uma noção dos valores da escala
que deverão utilizar. Vamos elaborar o gráfico, identificando em qual dos
eixos ficará melhor representar os nomes dos planetas (eixo xx) e a distãncia
média ao Sol (eixo yy).
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
Para escolhermos a melhor escala para representar os planetas, e sabendo
que o nosso gráfico deverá ter cerca de 6 cm de altura (fazendo 1 cm a valer 5
UA) para 8 cm de largura ( fazendo 1 cm para cada planeta).

Esquematizaríamos a escolha da escala, do seguinte modo:
sabendo que a escala é de
, calculamos a altura de cada uma das
barras em cm para de seguida marcar os pontos no gráfico.

Com estes dados, construímos uma tabela, mais elaborada.
Planetas
Mercurio
Vénus
Terra
Marte
Júpiter
Saturno
Úrano
Neptuno
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Distância média ao
Sol (UA)
0.39
0.72
1
1.52
5.2
9.54
19.2
30.1
Altura da barra no gráfico
(cm)
0.08
0.14
0.2
0.3
1.04
1.91
3.84
6.02
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
Em conjunto com os alunos constru-o o gráfico de barras, em papel
milimétrico. Ou recorrendo ao excell, ter especial atenção na marcação dos
pontos dos planetas interiores. Colocar os nomes nos eixos( legendar os
eixos).
7
Distância média ao sol em UA
6
5
4
3
2
1
0
Nome dos Planetas

Observar o gráfico com atenção e interpretar os dados. Este gráfico foi feito
em excell.

No fim da aula, recorrendo a sítios da internet gratuitos vamos construir um
gráfico de barras com os dados anteriores. Motivar e incentivar os alunos a
usarem estes softwares disponíveis de forma gratuita na internet, nos
endereços:
 http://www.onlinecharttool.com/graph.php
 http://nces.ed.gov/nceskids/createagraph/
Jacinta Moreno
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2.7.
Atividades propostas

Construir um gráfico de barras;

Para consolidar conhecimentos, peço aos alunos para resolverem alguns
exercicios propostos no Manual ou no Caderno de Actividades, que
acompanha o Manual, do tipo: O que já aprendi! de resposta curta sobre as
características dos planetas.
2.8.
Materiais e Recursos

Papel milímétrico, régua, esquadro.

PC.

DataShow.
 Software: Solar Walk e MS Excell.
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3ª Aula
1 aula de 90 min.

Conceito:
Viagem pelos Planetas do Sistema Solar (continuação).
3.1.

Sumário
Asteróides, Cometas -“pedaços de gelo sujo” e Meteoróides.

O Sol, a nossa estrela.

O que faz da Terra um planeta com vida?
Conceitos-chave: Asteróide, Meteoróide, Meteorito, Meteoro, Cometa, Cintura de Asteróides.
Atmosfera, Efeito de estufa.
3.2.
Pré-requisitos

Reconhecer que o Sol se encontra no centro do Sistema Solar.

Que a Terra é o único planeta do Sistema Solar que é habitável.
3.3.
Questões motivadoras

O que é uma Estrela Cadente?

Onde é que estão as estrelas?

Porque é que só vemos estelas durante a noite?

Como é que os marinheiros e os viajantes no deserto utilizam as estrelas para
se orientarem?

Porque é que se designa a Terra por “Planeta Azul”?

O que faz da Terra um planeta tão especial por ser o único onde há vida?

Haverá alguma semelhança entre a composição de Júpiter, Saturno, do Sol e
das outras estrelas?
3.4.
O que é que o aluno deve ficar a saber

Que o movimento aparente das estrelas é o resultado da rotação da Terra.

Que as estrelas estão espalhadas por todo o Universo.

Que o Sol assim como as outras estrelas são fontes de luz.

A cintura de Asteróides, constituída por asteróides que orbitam em torno do
Sol, localiza-se entre as órbitas de Marte e Júpiter.
Jacinta Moreno
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
Os cometas, quando se aproximam do Sol, apresentam núcleo, cabeleira e
caudas.

Os meteoróides são fragmentos de rocha provenientes do Espaço.

A temperatura à superfície de um planeta varia com a sua distância ao Sol e
depende também da existência ou não de atmosfera.

Vénus é o planeta mais quente do Sistema Solar e que roda sobre sí mesmo,
em sentido contrário ao dos outros planetas.

Úrano, tal como Vénus, também roda sobre sí próprio, em sentido contrário ao
dos outros planetas do Sistema Solar e que se encontra praticamente deitado
no plano da sua órbita.

Do nosso Sistema Solar, apenas o planeta Terra é conhecido por suportar
formas de vida.

Quando comparada com a idade do Universo (15 000 milhões de anos), a Terra
é muito jovem, pois tem apenas cerca de 4500 milhões (4 500 000 000) de
anos.

Recentes estudos da NASA indicam que, se a Terra fosse mais pequena não
conseguiria reter atmosfera. Caso estivessemos mais perto ou mais afastados
do Sol, os Oceanos poderiam evaporar ou congelar.

A combinação de uma superfície em permaente mudança (sismos e vulcões),
com os oceanos e a atmosfera protetora, fazem da Terra um planeta com
vida.

A atmosfera da Terra funciona como uma estufa, ajudando a manter a sua
temperatura à superfície e a proteger-nos das radiações vindas do Espaço e
também dos meteoritos.

A Terra é designada por “Planeta Azul” por ser constituída por dois terços da
sua superfície se encontrar coberta de água.
3.5.
Dificuldades que o aluno pode revelar

Na compreensão do conceito de Efeito de Estufa.

Ordens de grandeza.

Na compreensão da razão pela qual a Terra é o único planeta do Sistema Solar
que permite a existência de vida.
3.6.
Desenvolvimento da aula
 A aula inicia-se escrevendo o sumário no quadro e pela verificação da presença
dos alunos na sala de aula.
 De seguida, efectuo um resumo do que foi dado na aula anterior, para isso,
questiono diretamente alguns alunos da turma.
Jacinta Moreno
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
Aproveitando a questão:”como utilizar as estrelas para nos orientarmos”,
passo a explicar que se for de dia, podemos nos orientar pelo Sol, já que o Sol
nasce ligeiramente para Sul do Este e põe-se ligeiramente a norte do Oeste.
Para nos orientarmos durante a noite, usamos as estrelas. Assim para
determinar o Norte do hemisfério Norte usamos a Estrela Polar localizada na
cauda da Ursa Menor (Se a “deixarmos cair” até ao horizonte, é nessa
direcção que fica o Norte). Para determinar o Sul do hemisfério Sul, usamos a
constelação do Cruzeiro do Sul.

A seguir, apresento um vídeo sobre o planeta que habitamos – planeta Terra.

Recorrendo ao uso da aplicação Solar Walk, projectado a partir do i-phone
para o DataShow, revesitamos novamente o planeta Terra, visualizando as
suas características físicas internas, mostro também como é o Sol, por “fora e
por dentro”.
3.7.


3.8.
Atividades propostas
Para consolidar conhecimentos, peço aos alunos para resolverem alguns
exercicios propostos no Manual ou no Caderno de Actividades, que
acompanha o Manual, do tipo: O que já aprendi! de resposta curta sobre os
astros do Sistema Solar.
Desenhar à escolha de cada aluno, um planeta à escala, usando como
referência o Sol.
Materiais e Recursos

PC.

Datashow.

Software: Solar Walk.
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4ª Aula
1 aula de 90 min.
Conceito:

4.1.

O planeta Terra está onde deve estar!
Sumário
Realização de uma Atividade Laboratorial.
Conceitos-chave: Distâncias entre astros, Temperatura, Fonte de luz.
4.2.

4.3.
Pré-requisitos
Conhecer o conceito de distância entre os planetas do Sistema Solar.
Questões motivadoras

Porque é que há vida no planeta Terra?

Será que há vida noutro planeta, para além do planeta Terra?

A que distância estará a Terra, em relação ao Sol, para se permitir a ter vida?
4.4. O que é que o aluno deve ficar a saber

Que a intensidade da luz (fonte de Energia) diminui á medida que nos
afastamos da fonte de luz.

Que à medida que a intensidade da luz diminui, a temperatura resultante da
fonte de luz também vai diminuir.

Que a temperatura de um planeta é uma consequência da distância deste à
fonte de luz (ao Sol). Havendo outras razões, como por exemplo a existência
ou não de Atmosfera nesse planeta. A forma que a atmosfera afeta a
temperatura é designado por Efeito de Estufa.

Para que num planeta possa existir vida, a distâncias ao Sol deste planeta tem
de ser a adequada, e a gama de distâncias é muito estreita, ou seja , para que a
temperatura seja a mais correta-a própria, o planeta não pode estar deslocado
da sua posição exata em relação ao Sol, isto é, nem mais afastado do Sol (caso
contrário seria como Marte) nem mais perto do Sol (então seria como Vénus).
4.5.
Dificuldades que o aluno pode revelar

Relacionar a diminuição da intensidade da luz com o quadrado da distância à
fonte de luz.

Determinar a Temperatura adequada (“temperatura alvo”), ou seja, em que
ponto da régua será melhor colocar o termómetro.
Jacinta Moreno
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4.6. Desenvolvimento da aula
 A aula inicia-se escrevendo o sumário no quadro e pela verificação da presença
dos alunos na sala de aula.
 De seguida, efectuo um resumo do que foi dado na aula anterior, para isso,
questiono diretamente alguns alunos da turma.
 De seguida, junto com os alunos, vamos planear a atividade laboratorial.
Pretende-se com esta atividade, motivar os alunos para investigar a relação
que existe entre a distância a uma fonte de luz e a temperatura, e de que
modo é que essa distância, à qual uma específica temperatura pode existir, é a
mais adequada, senão a única, para permitir vida no único planeta do nosso
Sistema Solar – na Terra!
 Previamente coloco em local apropriado e de fácil acesso, o material a ser
utilizado nesta atividade. Na lista de material deve constar: 4 termómetros
calibrados, 4 réguas de pelo menos 50 cm, 4 lâmpadas refletoras de 75 Watt
equipadas com grampo, relógio ou cronómetro.
 Preparo antecipadamente a experiência, montando sobre uma mesa a régua e
sobre esta um termómetro colocado a um qualquer ponto da lâmpada. Ligo a
lâmpada e deixo-a liagada até que a temperatura do termómetro pare de
aumentar. Esta será a “temperatura alvo”- a temperatura ótima. Certifico-me
de que a temperatura ambiente, da sala de aula, não sofra variações
significativas entre a leitura da “temperatura alvo” e as restantes leituras
previstas nesta atividade. Pois caso contrário, a “temperatura alvo” pode vir a
ser inferior à temperatura da sala comprometendo a atividade experimental.
 Sigo o protocolo da atividade experimental, indicado no ponto 4.9.
 Como esta atividade ainda demora algum tempo a realizar-se (a estabilizar a
temperatura), aproveitamos este tempo para rever os conceitos lecionados ao
longo desta unidade, para isso, apresento um mapa de conceitos.
Jacinta Moreno
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
4.7.
Recolho os diapositivos em PowerPoint pedidos na primeira aula para de
seguida elaborarmos, em conjunto, um filme utilizando o software Photostory.
Atividades propostas

Realizar a atividade laboratorial de acordo com o protocolo dado.

Construir um gráfico com os resultados obtidos. Comparar e comentar os
resultados obtidos.
4.8. Materiais e Recursos

Termómetros calibrados.

Réguas (fitas métricas).

Lâmpadas refletoras com grampo.

Relógio ou cronómetro.

Papel milimétrico ou software: MS Excell.
4.9. Protocolo da Atividade Laboratorial
Resumo: A Terra é o único planeta do Sistema Solar capaz de suportar vida, nem
Marte nem Vénus, seus vizinhos mais próximos, são habitáveis. Um deles é
demasiado frio e o outro é demasiado quente. Marte, não tem praticamente
oxigénio na sua atmosfera e a água que lá existe está retida nas calotas
polares uma espessa camada subsuperficial do solo que permanece abaixo do
ponto de congelamento durante todo o ano. Em Vénus, as temperaturas
estão acima dos 454 °C. No planeta Terra a temperatura mais alta registada,
foi de 58 °C em El Aziza, na Líbia, no dia 13 de Setembro de 1922.
Com esta atividade pretende-se estabelecer a relação que existe entre a
distância de uma fonte de luz e a temperatura sentida num qualquer corpo
distanciado dessa mesma fonte de luz.
Jacinta Moreno
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Atividade Laboratorial: A Terra está onde deveria estar!
1- Lâmpada com grampo
1-cronómetro/relógio
Material
1- Régua
4-termómetros
Procedimento
Breve Descrição

Passo-1

Passo-2

Passo-3
Jacinta Moreno
Representação Esquemática
Antes da experiência
começar,
terás
de
colocar um termómetro
sobre a régua, de modo
a que a temperatura lida
nele coincida com a
temperatura
alvo,
determinada
pela
professora antes de
iniciar a atividade.
Sobre uma mesa colocar
uma régua. Colocar a
lâmpada refletora num
dos extremos da régua,
por forma a que a luz
consiga chegar até ao
outro extremo da régua.
Colocar os termómetros
sobre a régua, a
diferentes distâncias do
foco de luz (lâmpada),
de modo a que pelo
menos um deles esteja
colocado à distância
adequada (à distância
onde se faz sentir a
“temperatura
alvo”valor
indicado
pela
professora).
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
Registar os valores das
distâncias escolhidas e
os
valores
da
temperatura indicados
nos termómetros, numa
tabela.
Desligar
a
lâmpada e registar as
temperaturas de cada
termómetro a cada 3
min até que não se
verifique variação da
temperatura
nos
termómetros. Atenção:
a lãmpada e o refletor
estão quentes.

Caso
nenhuma
das
temperaturas coincida
com a temperatura alvo
que
a
professora
determinou,
então
constrói um gráfico de
temperatura versus a
distância. Tenta prever
qual a distância a que
deves
colocar
o
termómetro
quando
executas os passo-4, de
modo a que uma das
últimas
temperaturas
coincida
com
a
temperatura
alvo.
Senão,
continua
rrepetindo os passos 3 e
4 até que um dos
termómetros atinja a
temperatura alvo. Tira as
tuas conclusões.
Passo-4
Passo-5
4.10. Questões e Conclusões
Q1. O que é que acontece ás temperaturas, quando a luz da lâmpada se liga?
Todas as temperaturas aumentam, mas as que estão mais próximas do foco de luz
(Lâmpada) aumentam mais e mais rápidamente do que aquelas que estão mais
afastadas.
Jacinta Moreno
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Q2. Explica porque é que foi dificil encontrar a posição, mais adequada, na régua,
de modo a que a temperatura lida no termómetro colocado nessa posição, fosse
o valor da “temperatura alvo” .
A resposta vai depender do aluno, no entanto, uma das respostas possivel será
esta: pode ter sido difícil encontrar a melhor posição para colocar o termómetro
que iría registar a “temperatura alvo” ,uma vez que a gama de distâncias a partir
da fonte de luz por ser bastante pequena.
Q3. De que forma é que a distância a uma fonte de luz como o Sol, por exemplo,
afeta a temperatura?
Porque á medida que a distância à fonte de luz diminui, aumenta a energia
radiante, logo a temperatura do corpo que a sente, aumenta.
Q4. Compara as temperaturas dos planetas gasosos (todos os planetas que ficam
mais afastados do Sol) com as temperaturas dos planetas como Mercúrio,
Vénus, Terra e Marte (planetas rochosos).
A temperatura dos planetas gasosos será muito menor do que a temperatura dos
planetas rochosos, porque a distância à fonte de energia (Sol) é muito maior do
que a distância dos planetas rochosos ao Sol.
Q5. Indica outros fatores, para além da distância do planeta ao Sol, que
influenciam a temperatura média de um planeta?
A atmosfera e a existência de água no estado líquido, são dois fatores que
permitem manter constante a temperatura média de um planeta. De fato, a
atmosfera terrestre é responsável por manter constante a razão entre o calor que
entra no planeta e o calor que sai. As correntes oceânicas são responsáveis por
manter constante as temperaturas em todo o planeta.
Q6. Mediante os teus conhecimentos adquiridos ao longo desta unidade, achas
que poderíamos continuar a viver no nosso planeta, caso este se desloca-se
mais para perto do Sol ou se se afasta-se um pouco mais do Sol? Explica
porquê?
Não. Porque uma pequena variação na distância do planeta Terra ao Sol, por
muito pequena e insignificante que seja, causaría profundas alterações no nosso
planeta, sobretudo a temperatura.
Jacinta Moreno
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Q7. Se por uma qualquer razão os planeta Vénus e Marte estivessem agora à
mesma distância que a Terra está do Sol, achas que sería possível viver agora
em qualquer um desses planetas? Ou não? Fundamenta a tua resposta.
A resposta vai depender do aluno, no entanto, evidências experimentais como
aquelas que a NASA está a desenvolver em “missão ao planeta Terra”,
confirmam que nenhum daqueles planetas sería habitável, mesmo que estes
ocupassem a posição da Terra em relação ao Sol, porque registos geológicos
sugerem que foi preciso biliões de anos para que se desenvolvessem as
condições necessárias sustentarem vida no planeta Terra.
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Jacinta Moreno
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Bibliografia
1. Ciências Físicas e Naturais [ciências Naturais E Ciências Físico-Químicas] Ensino Básico. (sem data). Obtido Fevereiro 12, 2012, de http://www.dgidc.minedu.pt/ensinobasico/index.php?s=directorio&pid=51&ppid=3;
2. Noémia Maciel, Ana Miranda, Fátima Ruas, M. Céu Marques (2006), “Eu e o
Planeta Terra- Terra no espaço”, da Porto Editora.
3. Cremilde Caldeira, Jorge Valadares, Margarida Neves, Margarida Vicente e
Vitor Teodoro, (2006). “Terra no Espaço (Ciências Físico-Quimicas, 7.º ano)”,
Plátano Editora, S.A. ; Lisboa.
4. Solar System: Process. (sem data). Obtido Fevereiro 2, 2012, de
http://questgarden.com/98/71/4/100317092411/process.htm.
5. Smith, Patrick Sean (1995), “Project Earth Science: Astronomy”, NSTA, USA.
Jacinta Moreno
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Anexos
1ª Aula

Video: “Viagem no tempo..... e no espaço”
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Webquest:”Viajantes do Espaço!”
3ª Aula
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Mapa Conceitos
Jacinta Moreno
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