APRESENTAÇÃO-SONER..

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I Jornada Carioca de Nefrologia
Mesa Redonda 3: Nova Legislação em Diálise no Brasil
Reinaldo Chain
PENSAR OS CAMINHOS E DESAFIOS DA
ADMINISTRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA E AS
INTERAÇÕES ENTRE ESTRUTURAS
PÚBLICAS, PRIVADAS E MISTAS.
Reinaldo Chain
- PORTARIA Nº 2042 DE 11 DE OUTUBRO DE 1996 DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, FOI
O MARCO INICIAL REGULADOR DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS,
ESTABELECENDO O REGULAMENTO TÉCNICO PARA O FUNCIONAMENTO DOS
SERVIÇOS DE TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA, BEM COMO A ELABORAÇÃO DAS
NORMAS PARA O CADASTRAMENTO DESSE ESTABELECIMENTO JUNTO AO
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE;
- PORTARIA Nº 82 DE 03 DE JANEIRO DE 2000 DO MINISTÉRIO DA
SAÚDE, REVOGA E SUBSTITUI A ANTERIOR;
- RESOLUÇÃO Nº 154 DE 15 DE JUNHO DE 2004 DA AGÊNCIA
NACIONAL
DE
VIGILÂNCIA
SANITÁRIA,
ESTABELECE
O
REGULAMENTO TÉCNICO PARA O FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS
DE DIÁLISE E SUBSTITUI A ANTERIOR. ESTA MESMA RESOLUÇÃO É
REPUBLICADA EM 31 DE MAIO DE 2006, COM ALGUMAS
ALTERAÇÕES;
- RESOLUÇÃO Nº 11 DE 13 DE MARÇO DE 2014 DA AGÊNCIA
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, ESTABELECE OS REQUISITOS
DE BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO PARA OS SERVIÇOS DE
DIÁLISE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS ALÉM DE REVOGAR E
SUBSTITUIR A ANTERIOR.
Reinaldo Chain
OUTRAS RESOLUÇÕES DA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA A
SEREM APLICADAS:
- RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013 – INSTITUI AÇÕES PARA A SEGURANÇA DO
PACIENTE EM SERVIÇOS DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS;
- RDC Nº 63 DE 25 DE NOVEMBRO DE 2011 – DISPÕE SOBRE OS REQUISITOS DE
BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE;
- RDC Nº 02 DE 25 DE JANEIRO DE 2010 – DISPÕE SOBRE O GERENCIAMENTO DE
TECNOLOGIAS EM SAÚDE EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE. Alterada pela RDC
nº 20 de 26 de março de 2012;
- RDC Nº 42 DE 25 DE OUTUBRO DE 2010 – DISPÕE SOBRE A OBRIGATORIEDADE
DE DISPONIBILIZAÇÃO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA PARA FRICÇÃO
ANTISSÉPTICA;
- RDC Nº 306 DE 07 DE DEZEMBRO DE 2004 – DISPÕE SOBRE O REGULAMENTO
TÉCNICO PARA O GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE;
- RDC Nº 50 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002 – ESTABELECE QUE A CONSTRUÇÃO,
REFORMA OU ADAPTAÇÃO NA ESTRUTURA FÍSICA DO SERVIÇO DE DIÁLISE
DEVE SER PRECEDIDA DE APROVAÇÃO DO PROJETO JUNTO À AUTORIDADE
SANITÁRIA LOCAL.
Reinaldo Chain
OUTRAS RESOLUÇÕES DA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA A
SEREM APLICADAS:
- RDC Nº 8, DE 02 DE JANEIRO DE 2001 – INSTITUI AS BOAS PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO DO CONCENTRADO POLIELETROLÍTICOS PARA HEMODIÁLISE CPHD;
- RDC Nº 33 DE 03 DE JUNHO DE 2008 – DISPÕE SOBRE O REGULAMENTO TÉCNICO
PARA
PLANEJAMENTO,
PROGRAMAÇÃO,
ELABORAÇÃO,
AVALIAÇÃO
E
APROVAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA PARA
HEMODIÁLISE NO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ;
- RDC Nº 45 DE 12 DE MARÇO DE 2003 – DISPÕE SOBRE O REGULAMENTO
TÉCNICO DE BOAS PRÁTICAS DE UTILIZAÇÃO DAS SOLUÇÕES PARENTERAIS
(SP) EM SERVIÇOS DE SAÚDE;
- RDC Nº 151 DE 21 DE AGOSTO DE 2001 – APROVA O REGULAMENTO TÉCNICO
SOBRE NÍVEIS DE COMPLEXIDADE DOS SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA;
- PORTARIA (MS) Nº 2712 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2013 - REDEFINE O
REGULAMENTO TÉCNICO DE PROCEDIMENTOS HEMOTERÁPICOS;
Reinaldo Chain
OBJETIVOS DA AGÊNCIA PARA CONSTRUÇÃO DA RDC 11/2014
A nova proposta dá mais clareza aos pontos críticos de controle do processo
dialítico e os itens que devem ser seguidos pelos serviços para a melhoria da
segurança do processo.
Para o paciente, a proposta dever representar a diminuição da incidência de
hepatites virais e outras ocorrências que possam representar risco durante o
processo dialítico.
A nova resolução também pretende dar estabilidade ao regulamento, de forma
que não seja necessário realizar alterações a cada mudança de parâmetro no
setor.
Para isso, a proposta está focada nos pontos que devem ser normatizados e
não na forma como deve ser feito.
Essa medida vai permitir uma facilidade para a incorporação de novas técnicas
ou tecnologias que venham a ser utilizadas no processamento dialítico.
Fonte: Portal da Anvisa
Reinaldo Chain
OBJETIVOS DA AGÊNCIA PARA CONSTRUÇÃO DA RDC 11/2014
A medida também traz impactos para o SUS.
A transferência de temas que estão presentes na norma atual, a RDC
154/2004, para as normas do Ministério da Saúde
facilitará futuras alterações de protocolos clínicos e pactuações
para a construção da
rede de atenção e linha de cuidado do paciente renocardiovascular.
Fonte: Portal da Anvisa
Reinaldo Chain
RDC 11 - REQUISITOS DE BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO
PARA OS SERVIÇOS DE DIÁLISE
DESTACO OS NOVOS CRITÉRIOS RELACIONADOS AO:
- REUSO EM DIÁLISE,
- NÍVEIS MÁXIMOS DE CONTAMINAÇÃO DA SOLUÇÃO DE DIÁLISE
(DIALISATO),
- REDUÇÃO DOS NÍVEIS MÁXIMOS PERMITIDOS DE BACTÉRIAS
HETEROTRÓFICAS E ENDOTOXINAS,
- NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE,
- GERENCIAMENTO DE TECNOLOGIAS.
Reinaldo Chain
A RDC 11 DE 13 DE MARÇO DE 2014 SE CONSTITUI EM UM NOVO
MARCO REGULADOR DA ÁREA, EM DECORRÊNCIA DA ANVISA
PASSAR A DEFINIR OS PARÂMETROS JULGADOS SEREM DE SUA
COMPETÊNCIA (RISCOS E EVENTOS ADVERSOS
SEGURANÇA DO
PACIENTE)
Comparação entre várias atividades humanas e o risco de catástrofes e
mortes associadas (Adaptada).
MINISTÉRIO DA SAÚDE ATRAVÉS DA PORTARIA Nº 389 DE 13 DE
MARÇO DE 2014 A DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA A
ORGANIZAÇÃO DA LINHA DE CUIDADO DA PESSOA COM DOENÇA
RENAL CRÔNICA (DRC).
Reinaldo Chain
ANVISA – RDC Nº 11 DE 13 DE MARÇO DE 2014
ART. 8º - O SERVIÇO DE DIÁLISE DEVE CONSTITUIR UM NÚCLEO DE
SEGURANÇA DO PACIENTE (NSP), RESPONSÁVEL POR ELABORAR E
IMPLEMENTAR UM PLANO DE SEGURANÇA DO PACIENTE (PSP),
CONFORME NORMATIVA VIGENTE.
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PORTARIA Nº 529
1º DE ABRIL 2013
• INSTITUI O PROGRAMA NACIONAL DE
SEGURANÇA DO PACIENTE
ANVISA
RESOLUÇÃO RDC Nº 36
25 DE JULHO 2013
• INSTITUI AS AÇÕES PARA A PROMOÇÃO DA
SEGURANÇA DO PACIENTE E A MELHORIA DA
QUALIDADE NOS SERVIÇOS DE SAÚDE.
• ESTRUTURAR O NÚCLEO DE SEGURANÇA DO
PACIENTE (NSP)
• DESENVOLVER O PLANO DE SEGURANÇA DO
PACIENTE (PSP)
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PORTARIA Nº 2095
24 SETEMBRO 2013
• APROVA OS PROTOCOLOS BÁSICOS DE
SEGURANÇA DO PACIENTE.
• ANEXOS ESPECÍFICOS (EX.: SEGURANÇA
NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO
DE MEDICAMENTOS)
Reinaldo Chain
SEGURANÇA DO PACIENTE
OBJETIVOS DO PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE
PNSP
1. promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas
à segurança do paciente nos estabelecimentos de saúde;
2. envolver os pacientes e familiares nas ações de
segurança do paciente;
3. ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à
segurança do paciente;
4. produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre
segurança do paciente;
5. fomentar a inclusão do tema segurança do paciente
no ensino técnico e de graduação e pós-graduação
na área da saúde.
(Art. 3°, PT n° 529/2013)
Reinaldo Chain
SEGURANÇA DO PACIENTE
ESTRATÉGIAS DO PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE
PNSP
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
elaboração e apoio à implementação de protocolos, guias e manuais;
promoção de processos de capacitação;
inclusão, nos processos de contratualização e avaliação de serviços, de metas,
indicadores e padrões de conformidade relativos à segurança do paciente;
implementação de campanha de comunicação social sobre segurança do paciente,
voltada aos profissionais, gestores e usuários de saúde e sociedade;
implementação de sistemática de vigilância e monitoramento de incidentes na
assistência à saúde, com garantia de retorno às unidades notificantes;
promoção da cultura de segurança com ênfase no aprendizado e aprimoramento
organizacional, engajamento dos profissionais e dos pacientes na prevenção de
incidentes;
articulação, com o Ministério da Educação e com o Conselho Nacional de Educação,
para inclusão do tema segurança do paciente nos currículos dos cursos de formação
em saúde de nível técnico, superior e de pós-graduação.
(Art. 5°, PT n° 529/2013)
Reinaldo Chain
RISCO
INCIDENTE
OMS 2009
• PROBABILIDADE DE
OCORRÊNCIA DE UM
INCIDENTE.
• CONSISTE EM UM EVENTO
OU CIRCUNSTÂNCIA QUE
PODERIA TER RESULTADO
OU RESULTOU EM DANO
DESNECESSÁRIO PARA O
PACIENTE.
Reinaldo Chain
SEGURANÇA DO PACIENTE
PODEM SER:
FÍSICO, SOCIAL E
PSICOLÓGICO, CAUSAR
DOENÇA, LESÃO,
SOFRIMENTO, INCAPACIDADE
OU MORTE.
Incidente
Incidente
sem dano
Near miss
Incidente que não
atingiu o paciente
Incidente que
atingiu o paciente,
mas não causou
dano
Incidente
com dano
Incidente que
resulta em dano
ao paciente
(Evento Adverso)
FATORES DE RISCO EM HD:
- PROCEDIMENTOS
INVASIVOS;
- UTILIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS
COMPLEXOS;
- PACIENTES CRÍTICOS;
- ALTA ROTATIVIDADE DE
PACIENTES;
- ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS;
- SOLUÇÕES DE GRANDE
VOLUME.
Incidentes relacionados ao cuidado de saúde com base na ICPS
(classificação internacional de segurança do paciente).
Fonte: Proqualis (2012)
Reinaldo Chain
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº 63 DE 25-11-2011
DISPÕE SOBRE OS REQUISITOS DE BOAS PRÁTICAS DE
FUNCIONAMENTO PARA OS SERVIÇOS DE SAÚDE
ART. 5º O SERVIÇO DE SAÚDE DEVE DESENVOLVER AÇÕES NO SENTIDO
DE ESTABELECER UMA POLÍTICA DE QUALIDADE ENVOLVENDO
ESTRUTURA, PROCESSO E RESULTADO NA SUA GESTÃO DOS SERVIÇOS.
PARÁGRAFO ÚNICO. O SERVIÇO DE SAÚDE DEVE UTILIZAR A
GARANTIA DA QUALIDADE COMO FERRAMENTA DE GERENCIAMENTO.
ART 6º AS BOAS PRÁTICAS DE FUNCIONAMENTO (BPF) SÃO OS
COMPONENTES DA GARANTIA DA QUALIDADE QUE ASSEGURAM QUE OS
SERVIÇOS SÃO OFERTADOS COM PADRÕES DE QUALIDADE
ADEQUADOS.
§ 1º AS BPF SÃO ORIENTADAS PRIMEIRAMENTE À REDUÇÃO DOS RISCOS
INERENTES A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE.
§ 2º OS CONCEITOS DE GARANTIA DA QUALIDADE E BOAS PRÁTICAS DE
FUNCIONAMENTO (BPF) ESTÃO INTER-RELACIONADOS ESTANDO
DESCRITOS NESTA RESOLUÇÃO DE FORMA A ENFATIZAR AS SUAS
RELAÇÕES E SUA IMPORTÂNCIA PARA O FUNCIONAMENTO DOS
SERVIÇOS DE SAÚDE.
Reinaldo Chain
DIVISOR DE ÁGUAS
Em 1999, o livro “To err is Human”,
publicado pelo Institute of Medicine (IOM),
nos Estados Unidos, foi o primeiro a focar o
impacto dos erros evitáveis nos pacientes.
A segurança do paciente é tema de
importância internacional, que vem sendo
amplamente discutida nas organizações de
acreditações e instituições de saúde,
visando à redução e eliminação de atos não
seguros dentro do sistema de assistência.
Kohn LT, Corrigan JM, Donaldson MS, editors. To err is
human: building a safer health system, 2000.
Reinaldo Chain
“Insistimos em tentar impor mudanças,
quando o precisamos
é cultivar mudanças.”
Peter M. Senge
Reinaldo Chain
CULTURA DE SEGURANÇA
MORAL É O CONJUNTO DE REGRAS ADQUIRIDAS ATRAVÉS DA CULTURA,
DA EDUCAÇÃO, DA TRADIÇÃO E DO COTIDIANO E QUE ORIENTAM O
COMPORTAMENTO HUMANO DENTRO DE UMA SOCIEDADE.
MUDANÇA DE PARADIGMA OU SEJA NOVO MODÊLO, PADRÃO A SER
SEGUIDO EM DETERMINADA SITUAÇÃO.
Reinaldo Chain
GERENCIAMENTO DE RISCO E SEGURANÇA DO PACIENTE
INFELIZMENTE, A MAIORIA DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E OS SEUS
GESTORES ESTÁ LONGE DE ENTENDER QUÃO PERIGOSA É,
ATUALMENTE, A ASSISTÊNCIA À SAÚDE.
NÃO SE ATENTAM PARA O NÚMERO DE AGRAVOS QUE OCORREM
ANUALMENTE EM SUAS INSTITUIÇÕES POR FALHAS NA
ASSISTÊNCIA AOS PACIENTES.
É NECESSÁRIO QUE CADA UMA DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE
PROMOVA UMA PROFUNDA ANÁLISE DE SUA POLÍTICA DE
SEGURANÇA DO PACIENTE.
PARA QUE SEJA POSSÍVEL ATINGIR OS RESULTADOS OBTIDOS NAS
OUTRAS ÁREAS QUE JÁ ADOTAM ESSA CULTURA.
Reinaldo Chain
GERENCIAMENTO DE RISCO E SEGURANÇA DO PACIENTE
A SEGURANÇA É O PRIMEIRO DOMÍNIO DA QUALIDADE NA
ASSISTÊNCIA À SAÚDE.
NÃO HÁ COMO OFERECER UMA BOA ASSISTÊNCIA MÉDICOHOSPITALAR SE ESTA NÃO FOR FEITA COM SEGURANÇA.
SÃO INÚTEIS OS ESFORÇOS DE HUMANIZAÇÃO EM QUALQUER
SERVIÇO DE SAÚDE, SE ESTA NÃO INCLUIR REDUÇÃO NO RISCO ...
SE O SERVIÇO DE SAÚDE FOR INCAPAZ DE RESPONDER À
DETERIORAÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES QUE PODEM LEVÁ-LO A
ÓBITO.
SE NÃO UTILIZAR EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS PARA REDUÇÃO DAS
INFECÇÕES E DEMAIS AGRAVOS À SAÚDE OU SE NÃO SEGUIR OS
PROTOCOLOS
PARA QUE PACIENTES NÃO SOFRAM DANOS
SECUNDÁRIOS AO PROCEDIMENTO A QUE ESTÁ SENDO
SUBMETIDO.
Reinaldo Chain
GERENCIAMENTO DE RISCO E SEGURANÇA DO PACIENTE
NENHUM GERENCIAMENTO DE RISCO ASSISTENCIAL É EFICAZ SE
A INSTITUIÇÃO NÃO FOR CAPAZ DE OLHAR SUAS FALHAS COM
CLAREZA E ISENÇÃO.
SEM JUÍZO DE VALOR, ENTENDENDO QUE EM SUA MAIORIA, AS
FALHAS E OS ERROS NÃO SÃO POR CULPA ISOLADA DE UMA
PESSOA.
MAS SIM UM PROBLEMA SISTÊMICO QUE ENVOLVE OS PROCESSOS
SOBRE OS QUAIS A INSTITUIÇÃO SE APOIA.
Reinaldo Chain
GERENCIAMENTO DE RISCO E SEGURANÇA DO PACIENTE
O CONCEITO DE CULTURA DE SEGURANÇA SURGIU
A PARTIR DE ORGANIZAÇÕES E SISTEMAS QUE EXECUTAVAM
OPERAÇÕES PERIGOSAS, COMO A AVIAÇÃO CIVIL E A INDÚSTRIA
QUÍMICA.
ESTAS ORGANIZAÇÕES CONSEGUIRAM, EFETIVAMENTE, REDUZIR
A INCIDÊNCIA DE EVENTOS ADVERSOS APESAR DE OPERAREM
SISTEMAS COMPLEXOS.
ORGANIZAÇÕES
ALTAMENTE
CONFIÁVEIS
MANTÉM
O
COMPROMISSO COM A SEGURANÇA EM TODOS OS NÍVEIS, DO
OPERACIONAL ÀS LIDERANÇAS E À ALTA DIREÇÃO.
Reinaldo Chain
GERENCIAMENTO DE RISCO E SEGURANÇA DO PACIENTE
É ESSENCIAL HAVER UM DISCURSO ÚNICO SOBRE A POLÍTICA DE
SEGURANÇA DO PACIENTE NA INSTITUIÇÃO.
MUITAS VEZES, PORÉM, AS LIDERANÇAS NÃO CONTAM COM AS
FERRAMENTAS NECESSÁRIAS PARA ESTE TRABALHO.
CRIANDO UM AMBIENTE CONFUSO.
COM AÇÕES CONFLITANTES QUE DESORIENTAM A BUSCA DE
SEGURANÇA NO NÍVEL OPERACIONAL.
Reinaldo Chain
COMO SE APROPRIAR DAS FERRAMENTAS
NECESSÁRIAS PARA ESTE TRABALHO
(CONHECIMENTO – INFORMAÇÃO)
MELHORIA DA QUALIDADE:
(1. FUNDAMENTOS DO DESENVOLVIMENTO ; 2. O MODELO DA MELHORIA; 3. MEDIR PARA
MELHORAR; 4. O LADO HUMANO DA MELHORIA DA QUALIDADE; 5. FERRAMENTAS A SEREM
UTILIZADAS).
SEGURANÇA DO PACIENTE:
(1. INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DO PACIENTE; 2. FUNDAMENTOS EM SEGURANÇA;
3. FATORES HUMANOS E SEGURANÇA; 4. TRABALHO EM EQUIPE E COMUNICAÇÃO;
5. ANALISE DE SISTEMA E DAS CAUSAS DE RAÍZ; 6. COMUNICANDO-SE COM O PACIENTE
APÓS A OCORRENCIA DE EVENTOS ADVERSOS; 7. INTRODUÇÃO A CULTURA DE
SEGURANÇA).
LIDERANÇA:
(1. PARA SER LIDER NUM SISTEMA DE SAÚDE)
2015 Institute for Healthcare Improvement. All rights reserved.
20 University Road, Cambridge, MA 02138
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PROBLEMAS DE TRABALHO
95% ORIUNDO DOS PROCESSOS
5% ORIUNDO DOS INDIVÍDUOS
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OS OBJETIVOS DA “POLÍTICA DA SEGURANÇA” SÃO:
• Garantir segurança
administrativos;
nos
processos
assistenciais,
técnicos
e
• Gerenciar os riscos envolvidos nos processos assistenciais, técnicos e
administrativos;
• Estimular a notificação de eventos adversos com vistas ao aprendizado
institucional (Anvisa , Disclosure);
• Instituir a cultura pela segurança nos processos de trabalho de todos os
níveis hierárquicos;
• Garantir que o paciente seja o foco em todos os processos
institucionais.
Reinaldo Chain
DISCLOSURE
O QUE OS PACIENTES ESPERAM APÓS A OCORRÊNCIA DE
UM EVENTO?
RECONHECIMENTO DA ORGANIZAÇÃO SOBRE O QUE ACONTECEU –
PREOCUPAÇÃO E DESCULPAS PELO OCORRIDO;
A REVELAÇÃO DOS FATOS SOBRE O EVENTO;
AS ETAPAS DO QUE FOI E DO QUE SERÁ FEITO PARA MINIMIZAR O
DANO;
QUAIS MEDIDAS ADOTADAS PARA EVITAR A OCORRÊNCIA DE
EVENTOS SEMELHANTES.
Claudia Laselva - Centro de Educação em
Saúde Abram Szajman
Canadian Safety Institute. Canadian Disclosure Guidelines: Being with patients and families. Ottawa: 2011
Canadian Medical Protective Association. Communicating with your patient about harm: disclosure of adverse events. Ottawa :2008
Portaria do Ministério da Saúde nº1286, de 26/10/93, art.8º e nº74, de 04/05/94
POLÍTICA DE SEGURANÇA
E
N
G
E
N
H
A
R
I
A
C
L
Í
N
I
C
A
1
• PLANO DE MANUTENÇÃO DO SETOR DE
ENGENHARIA OU DE GERENCIAMENTO DE
TECNOLOGIA (SEÇÃO III – Art 3º- Inciso VII)
2
• PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS
APLICADOS AO DESEMPENHO DOS
EQUIPAMENTOS MÉDICOS
3
4
• CULTURA PARA O USO SEGURO DOS
EQUIPAMENTOS
• PLANO DE GERECIAMENTO DE RISCOS
RELACIONADOS AOS EQUIPAMENTOS DE
TERCEIROS
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DILEMAS NA IMPLANTAÇÃO DA CULTURA PELA
SEGURANÇA
NÍVEL DE MATURIDADE X TEMPO
1 – PATOLÓGICA : Por que desperdiçar tempo com segurança?
2 – REATIVA : Fazemos alguma coisa quando temos um incidente.
3 – BUROCRÁTICA : Temos sistemas para gerenciar todos os riscos
identificados?
4 – PROATIVA : Estamos sempre alertas para os riscos que podem emergir?
5 – GERADORA : A gestão de risco é parte de tudo que fazemos.
Hudson, 2003
GESTÃO DE PROCESSOS
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GESTÃO DE PROCESSOS
ETAPAS DO PROCESSO (EX.: TRATAMENTO DIALÍTICO OU USO DE MEDICAMENTOS)
1
2
3
4
5
6
• MAPEAMENTO E FLUXOGRAMA DAS ETAPAS DO PROCESSO
• OBSERVAÇÃO DOS REQUISITOS LEGAIS
• IDENTIFICAÇÃO DOS POTENCIAIS RISCOS E CAUSAS
• DEFINIÇÃO DE PROTOCOLOS MULTIDISCIPLINAR
• MONITORAMENTO POR MEIO DE INDICADORES
• IMPLEMENTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS COM A EQUIPE DA SAÚDE
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FERRAMENTAS PARA MELHORIA
DOS PROCESSOS E GESTÃO DE
RESULTADOS
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FERRAMENTAS PARA MELHORIA DOS PROCESSOS E GESTÃO DOS RESULTADOS
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA FERRAMENTA MASP, adaptado do
ciclo PDCA
FERRAMENTAS PARA MELHORIA DOS PROCESSOS E GESTÃO DOS RESULTADOS
P (PLAN)
PLANEJAR
DESCRIÇÃO
FERRAMENTAS
ASPECTOS MAIS RELEVANTES DA FERRAMENTA MASP
1
IDENTIFICAR
O PROBLEMA
BRAINSTORMING
2
OBSERVAR
EM GRUPO
FLUXOGRAMA
3
ANALISAR
CAUSA FUNDAMENTAL, UMA
OU MAIS
4
AVALIAR
AS ALTERNATIVAS PARA
SOLUÇÃO DO PROBLEMA
5W 2H
5
ESCOLHER
A MELHOR ALTERNATIVA
DIAGRAMA DE CAUSA E
6
ELABORAR
PLANO DE AÇÃO
EFEITO (ISHIKAWA)
D (DO)
FAZER
7
EDUCAR E TREINAR
OS MEMBROS DA EQUIPE
8
EXECUTAR
AS TAREFAS PLANEJADAS
C (CHECK)
VERIFICAR
POP
GUT
DIAGRAMA DE PARETO
CHECAR OS ITENS DE
CONTROLE E COMPARAR COM
A META
9
VERIFICAR
A (ACTION)
ATUAR
10
ATUAR
DE FORMA CORRETIVA
11
PRADRONIZAR
OS PROCEDIMENTOS
INDICADORES DE
DESEMPENHO
META SMART
BENCHMARKING
INDICADORES DE QUALIDADE E SEGURANÇA
(DESEMPENHO DOS PROCESSOS)
MEDIR PARA SABER SE ESTAMOS
FAZENDO UM BOM TRABALHO
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INDICADORES DE QUALIDADE E SEGURANÇA (DESEMPENHO DOS PROCESSOS)
INDICADORES DE DESEMPENHO
RELAÇÃO MATEMÁTICA QUE
MEDE, NUMERICAMENTE
RESULTADOS
PROCESSOS
COMPARAR COM AS METAS
NUMÉRICAS PRÉ ESTABELECIDAS
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GESTÃO DA QUALIDADE PARA MELHORIA DOS PROCESSOS E
SEGURANÇA DO PACIENTE
QUALIDADE E SEGURANÇA
PADRONIZAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO
NSP + PSP + GT + BPFss
MUDANÇA DE PARADIGMA OU SEJA NOVO MODÊLO, PADRÃO A SER
SEGUIDO EM DETERMINADA SITUAÇÃO.
ORGANIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO;
INTERAÇÃO MULTIPROFISSIONAL E INTEGRAÇÃO INTERSETORIAL ;
ENVOLVIMENTO E COMPROMISSO DOS GESTORES E
DIRETORES COM A TEMÁTICA “SEGURANÇA DO PACIENTE” E;
AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E ANÁLISE CRÍTICA DOS
PROCESSOS COMO FERRAMENTAS DE MELHORIA.
http://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/
Reinaldo Chain
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Rev Esc Enferm USP 2013; 47(1):76-83
www.scielo.br/reeusp
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http://proqualis.net/
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