Apresentação

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Riscos para os aquíferos decorrentes da não
selagem/isolamento de captações
José Sampaio
(Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira / LNEG)
Riscos para os aquíferos decorrentes da não
selagem/isolamento de captações
Índice
1. Classificação de aquíferos.
1.1 Classificação quanto ao tipo de permeabilidade.
1.2 Classificação quanto ao comportamento hidráulico.
2. Contaminação de aquíferos.
2.1 Risco de contaminação.
2.2 Categorias de contaminação.
2.3 Fontes de contaminação.
3. Riscos da não selagem/isolamento de furos de captação de água.
3.1 O que é a selagem?
3.2 Ojetivos da selagem.
3.3 Exemplos.
1. Classificação de Aquíferos
1.1 Classificação quanto ao tipo de permeabilidade
1. Classificação de Aquíferos
1.2 Classificação quanto ao comportamento hidráulico
2. Contaminação de aquíferos
2.1 Risco de contaminação
‰ Risco intrínseco ao meio litológico:
• Cársico / Fissurado / Poroso de permeabilidade elevada → Risco elevado.
‰ Risco intrínseco à estrutura e comportamento hidráulico do aquífero:
• Aquifero livre → Maior Risco.
• Sistema multicamada com aquífero confinado → Menor Risco.
‰ Risco intrínseco ao contaminante:
• Mobilidade / Transporte.
• Dispersão / Difusão.
• Degradação (contaminantes conservativos ou não-conservativos).
2. Contaminação de aquíferos
2.2 Tipos de contaminação
‰ Química:
• Espécies iónicas;
• Metais pesados;
• Compostos inorgânicos;
• Compostos orgânicos (hidrocarbonetos, óleos e gorduras).
‰ Microbiológica:
• Microorganismos patogénicos (coliformes fecais, enterococos, etc.).
‰ Térmica:
• Alteração da temperatura da água por ação antrópica.
2. Contaminação de aquíferos
2.3 Fontes de contaminação
‰ Superficiais:
ƒ Fertilizantes agrícolas e pesticidas;
ƒ Fossas sépticas;
ƒ Lixeiras;
ƒ Aterros sanitários e industriais deteriorados ou mal concebidos;
ƒ Fugas ou derrames de reservatórios e de condutas de produtos químicos;
ƒ Escorrências pluviais urbanas e de estradas;
ƒ Cursos de água poluídos que recarregam aquíferos;
ƒ Recarga artificial de aquíferos com água de qualidade não compatível; etc.
2. Contaminação de aquíferos
2.3 Fontes de contaminação
‰ Profundas:
ƒ Intrusão salina em zonas costeiras com sobreexploração de aquíferos;
ƒ Furos que intersetam inadvertidamente formações evaporíticas ricas em
minerais solúveis;
ƒ Furos que intersetam inadvertidamente aquíferos geotérmicos, induzindo a
variações de temperatura da água;
ƒ Fluidos, espumas e produtos químicos injetados aquando das operações de
perfuração, desenvolvimento e limpeza de furos;
ƒ Conexão hidráulica entre unidades aquíferas poluídas e não poluídas seja por
fenómenos de drenância, seja por abertura de furos que as colocam em
comunicação; etc.
3. Riscos da não selagem/isolamento de furos de captação de água
3.1 O que é a selagem?
ƒ Aplicação desde a superfície do terreno e a
profundidades estratégicas de material vedante
(cimento e/ou argilas expansivas) no espaço
anelar do furo (espaço entre a parede do terreno
perfurado e a tubagem de revestimento do furo).
ƒ Aplicação de peças que funcionam como tampão
(“packers”) no espaço anelar ou no interior da
tubagem de revestimento.
3. Riscos da não selagem/isolamento de furos de captação de água
3.2 Objetivos da selagem
ƒ Proporcionar a proteção “vertical” da qualidade das águas subterrâneas captadas,
evitando ou minimizando fontes de contaminação desde a superfície do terreno;
ƒ Evitar conexões hidráulicas indesejáveis entre aquíferos;
ƒ Isolar unidades aquíferas sobrepostas quando uma delas se apresenta contaminada
ou quando a água per si não tem a qualidade desejável;
ƒ Preservar as características e o comportamento hidráulico dos aquíferos,
relativamente a perdas de pressão em aquíferos confinados;
ƒ Reforçar estruturalmente a tubagem de revestimento em PVC, nomeadamente
através da aplicação cimento como material de isolamento;
ƒ Proteger a tubagem de revestimento da corrosão em zonas de solos ácidos ou onde
se verifiquem condições corrosivas.
3. Riscos da não selagem/isolamento de furos de captação de água
3.3 Exemplos
Contaminação de um aquífero confinado a partir de um aquífero livre
(1 /3)
3. Riscos da não selagem/isolamento de furos de captação de água
3.3 Exemplos
Contaminação de um aquífero confinado a partir de um aquífero livre
(2 /3)
3. Riscos da não selagem/isolamento de furos de captação de água
3.3 Exemplos
Contaminação de um aquífero confinado a partir de um aquífero livre
(3 /3)
3. Riscos da não selagem/isolamento de furos de captação de água
3.3 Exemplos
Contaminação de um aquífero semi-confinado em sobreexploração a partir de um aquífero livre
(1 /1)
3. Riscos da não selagem/isolamento de furos de captação de água
3.3 Exemplos
Contaminação de um aquífero livre a partir de um aquífero salino
(1 /1)
3. Riscos da não selagem/isolamento de furos de captação de água
3.3 Exemplos
Selagem em aquíferos cársicos
(1 /1)
3. Riscos da não selagem/isolamento de furos de captação de água
3.3 Exemplos
Selagem em aquíferos fissurados – circulação termal vs circulação superficial
(1 /2)
3. Riscos da não selagem/isolamento de furos de captação de água
3.3 Exemplos
Selagem em aquíferos fissurados – circulação superficial vs circulação termal
(2 /2)
José Sampaio
(Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira / LNEG)
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