ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DO GRUPO MUSCULAR EXTENSOR DO PUNHO EM ATENDENTES DE CALL CENTER Luana Meneghini Belmonte, MSc.; Inês Alessandra Xavier Lima, MSc.; Luiz Augusto Oliveira Belmonte, MSc. Introdução: Desde a década de 90, as novas formas de organizar e gerir o trabalho vem introduzindo fortes mudanças na vida das pessoas. As mudanças ocorridas são comparadas a revolução industrial do século XVIII e por essas características é denominada de terceira revolução industrial ou reestruturação produtiva, porém, essa nova revolução apresenta mais prejuízos em decorrência dos avanços tecnológicos serem em maior escala e pelo processo acontecer, quase que simultâneo a escala global (PEREIRA, 2009). Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORTs) têm sido um grande problema para a saúde ocupacional, no que se refere ao absenteísmo nos últimos anos. As empresas se modernizam a cada dia e à frente dessa modernização está a informática, onde cada vez mais pessoas fazem uso do microcomputador, na maioria das vezes, sem treinamento adequado (BARBOSA, 2002). Atividades repetitivas sustentadas dos membros superiores, presentes em atividades ocupacionais, podem ocasionar diminuição local do fluxo sanguíneo e da oxigenação tecidual, causando fadiga, dor e déficit funcional do membro envolvido, acarretando lesões e, consequentemente, absenteísmo (REMPEL; HARRISON; BARNHART, 1992). A tarefa de digitação no teclado exige a ação dos músculos flexores dos dedos, porém o posicionamento preparatório desses movimentos é o de manutenção dos dedos e do punho em algum grau de extensão, exigindo contração isométrica dos músculos extensores do carpo e dos dedos. O uso prolongado por horas da extensão de punho, durante as atividades laborais em digitadores, pode estar envolvido no aparecimento de quadros dolorosos musculares ou de outros tecidos moles (tendões, ligamentos, cápsula articular, dentre outros) (RACHLILN, 1994). A contração muscular estática prolongada pode provocar condições isquêmicas levando à diminuição da produção de força muscular. Os músculos extensores do punho, principalmente o extensor radial curto do carpo, é o mais comumente afetado em atividades estáticas prolongadas e/ou repetitivas levando ao desenvolvimento de DORT. Estudos avaliaram o efeito da isquemia sobre a fadiga do músculo extensor radial do carpo em indivíduos saudáveis e observaram que 3 a 5 minutos de isquemia levaram à fadiga muscular (MURTHY et al., 2001). Observa-se que a maior exigência, a força de preensão estática e a relativa falta de pausas durante as atividades laborais tem sido descritas como as prováveis causas do aumento do grau de fadiga muscular. A ativação muscular e a distribuição da fadiga no antebraço são de grande importância para o entendimento das desordens do punho relacionados com o esforço muscular, pois estudos indicam que trabalhos manuais de longa duração envolvendo o esforço da musculatura do antebraço estão associados a estas desordens (HAGG; OSTER; BYSTROM, 1997). A fadiga muscular pode ser avaliada por meio de eletromiografia de superfície, pois esse é um método não invasivo de avaliação da função muscular que compreende a somatória dos potenciais elétricos oriundos de unidades motoras ativas, detectados por meio de eletrodos posicionados na pele (FARINA et al., 2004). Besmajian (1985 apud BANDEIRA; BERNI; RODRIGUES-BIGATON, 2009, p. 32) afirma que quando determinada por meio da eletromiografia, a fadiga muscular pode receber a denominação de fadiga eletromiográfica e, por definição, tal situação ocorre quando há comportamento crescente da amplitude do sinal eletromiográfico (constatada pelos valores de root mean square (RMS) sugerindo recrutamento motor adicional) concomitante à alteração do espectro de potencial do sinal eletromiográfico em direção as 2 baixas freqüências (constatada pelos valores de freqüência mediana em virtude da diminuição da taxa de disparo das unidades motoras). A compreensão do comportamento muscular durante a realização da atividade ocupacional possibilita o desenvolvimento de melhores métodos de avaliação e tratamento das disfunções relacionadas ao trabalho. Com base nessas considerações, o problema que se apresenta para a presente pesquisa foi assim formulado: Analisar os parâmetros do sinal eletromiográfico do grupo musculare extensor do punho (GMEP), antes e após a atividade ocupacional, em indivíduos de um Call Center de uma universitária que desempenham tarefas laborais em terminais informatizados. Este estudo tem como objetivo geral: analisar os parâmetros do sinal eletromiográfico do GMEP antes e após atividade ocupacional em colaboradores de Call Center de uma universidade do Sul de Santa Catarina. Tem como objetivos específicos: 1Identificar a presença e a intensidade de queixa de dor e/ou desconforto corporal nos indivíduos da amostra; 2- Comparar a amplitude do sinal eletromiográfico através do Root Mean Square (RMS), antes e após atividade ocupacional, na contração isométrica máxima dos GMEP, na preensão palmar e na atividade de digitação; 3 - Comparar o espectro de potência do sinal eletromiográfico através da freqüência mediana (FM), antes e após atividade ocupacional, na contração isométrica máxima dos GMEP, na preensão palmar e na atividade de digitação. 4- Verificar o grau de força antes e após a atividade laboral, através do dinamômetro. Palavras-chave: Eletromiografia. Dinamômetro. Preensão palmar. Métodos A amostra deste estudo é do tipo não-probabilística e intencional, ou seja, foram escolhidos casos para a amostra que representam o bom julgamento da população (GIL, 2002). A amostra foi constituída por quatro indivíduos do gênero feminino, destras, com média de idade de: 26, 75,1 anos, média de peso de 6410,2 Kg. e média de altura de: 1605,8 cm. Os indivíduos desempenham tarefas laborais em terminais informatizados. Para coleta de dados foram utilizados: Eletromiógrafo: Utilizado para coleta dos parâmetros eletromiográficos. Aparelho Miotool® da marca Miotec, que consiste em um equipamento portátil, com porta-cinto, possibilitando a fixação do equipamento junto ao corpo, com as medidas 14,0 x 5,0 x 13,5 cm.; programa miograph para coleta, processamento e interpretação dos sinais adquiridos. Utilizou-se para coleta dos dados eletrodos de superfície (eletrodo descartável para monitoração cardíaca da marca Maxicor®); dinamômetro manual (utilizado para coletar a força de preensão palmar (Marca Baseline). O dinamômetro é um sistema aferidor de tensão. Ele é constituído por duas barras de aço, que são ligadas juntas. Na medida em que o sujeito aperta as barras, elas dobram, provocando uma alteração na resistência dos aferidores, ocorrendo com isso, uma alteração correspondente na produção de voltagem diretamente proporcional à força de preensão exercida pela mão. Esta produção é diretamente proporcional à força exercida sobre as barras. A força de preensão palmar registrada no aparelho pode ser estabelecida em quilogramas/força [Kg/f] ou em libras/polegadas. É recomendado pela Sociedade Americana de Terapeutas de Mão (SATM), para mensurar a força de aperto em pacientes com diversas desordens que comprometem os membros superiores (MOREIRA et al., 2003). Computador pessoal portátil: utilizado para simular a tarefa laboral de digitação para coletar os parâmetros do sinal eletromiográfico. Marca Positivo, tela de 14’ polegadas; Escala de desconforto para as diferentes partes do corpo adaptado (MORAES, 2000). A escala de desconforto adaptada consiste em graduar o nível de desconforto manifestado sob a forma de dor em cada parte do corpo, numa escala representada por números, sendo: “1” (dor suportável: dor que se caracteriza como um leve desconforto, consegue-se trabalhar mesmo sentindo-a); “2” (dor intensa: dor forte que obriga o trabalhador por alguns instantes parar o trabalho manter-se em repouso ou mudar de posição para aliviar a dor possibilitando depois continuar o 3 trabalho), e “3” (dor insuportável: caracteriza a incapacidade de continuar o trabalho obrigando-o a parar). A escala divide o corpo humano em segmentos e, para cada um deles, registrou-se o nível de desconforto relatado subjetivamente através da escala ao final de um período de trabalho. A coleta de dados foi efetuada exclusivamente pelos pesquisadores após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, sendo a pesquisa conduzida de acordo com a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde e aprovada pelo comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Sul de Santa Catarina sob protocolo 10.575.4.08.III. A coleta foi realizada, em dia e hora previamente agendados com os indivíduos da amostra, em um consultório da clínica escola de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina. Inicialmente foi preenchida a escala de desconforto para as diferentes partes do corpo adaptado. Após foi realizada a coleta dos parâmetros do sinal eletromiográfico. Inicialmente, na região de colocação dos eletrodos de superfície, a pele foi tricotomizada e limpa com álcool 70%, além de ter sido realizado a abrasão com uma lixa. O eletrodo de referência foi posicionado no terço médio da clavícula do mesmo lado avaliado. Para a coleta do sinal eletromiográfico, foram utilizados dois canais do eletromiógrafo e quatro eletrodos de superfície diferencial. Os eletrodos do canal 1foram posicionados perperdicularmente às fibras do grupo muscular extensor do punho, na região dorsal do antebraço, a aproximadamente 5 cm do cotovelo, na massa muscular que emergiu quando o sujeito foi solicitado a realizar a extensão e a flexão do punho contra-resistência. Os indivíduos foram posicionados sentados, com o ombro em posição neutra, cotovelo flexionado a 90º e antebraço apoiado. A coleta do sinal eletromiográfico foi realizada durante contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão de punho por 10 segundos cada contração, com intervalo de 30 segundos entre uma contração e outra. O valor da CIVM foi empregada como valor de referência para produção da força no momento da coleta do sinal eletromiográfico. Após, a coleta do sinal eletromiográfico foi realizada com o indivíduo executando a tarefa de digitação em um computador portátil, e finalmente realizando a preensão palmar no dinamômetro manual. Concomitantemente à coleta do sinal eletromiográfico, foi coletada a força de preensão palmar no dinamômetro em Kg. Durante a coleta dos dados, utilizou-se de estímulo verbal e feedback visual, no qual os indivíduos observavam uma linha no monitor do computador, era informado que a linha observada é a representação da contração muscular. A coleta foi realizada de forma idêntica antes e após a jornada de trabalho. Os eletrodos forma mantidos posicionados na pela entre as coletas de dados. Os sinais eletromiográficos foram armazenados e processados pelo software para eletromiografia Miograph USB. Os dados foram analisados pelo programa Miograph (RMS) e SAD (freqüência mediana). Dois parâmetros eletromiográficos de fadiga foram verificados: no domínio de freqüência, a frequência mediana (FM); ao longo do tempo e no domínio temporal, a amplitude eletromiográfica expressa em RMS (root mean square). A análise eletromiográfica da fadiga foi realizada por meio da FM e da RMS, calculada para cada, 3 segundos de intervalo, registrado entre 2 e 5 segundos na CIVM, durante a digitação e na realização da preensão palmar. Os sinais eletromiográficos coletados foram filtrados com o passa banda com freqüência mínima de 20 Hz e freqüência máxima de 450 Hz. O sinal eletromiográfico foi processado nos domínios do tempo e da freqüência. Para análise do domínio do tempo, foi calculado o valor de Root Mean Square (RMS). Para analise do domínio da freqüência, foi utilizado a frequência mediana (FM), que foi determinada através da Transformada Rápida de Fourier (Fast Fourier Transform – FFT), com o propósito de gerar a densidade espectral de potência. Besmajian (1985 apud BANDEIRA; BERNI; RODRIGUES-BIGATON, 2009, p. 32) afirmam que quando determinada por meio da eletromiografia, a fadiga muscular pode receber a denominação de fadiga eletromiográfica e tal situação ocorre quando há um aumento crescente da amplitude do sinal eletromiográfico. Esse aumento é constatado pelos valores de RMS, e sugere recrutamento motor adicional, concomitante à alteração do espectro de potência do sinal eletromiográfico em direção às baixas frequências, que pode ser constatado pelos valores de frequência mediana em 4 virtude da diminuição da taxa de disparo das unidades motoras . O processamento do sinal eletromiográfico foi executado pelo software Miograph e pelo software SAD. No software Miograph, utilizou-se a função específica para obter os valores de RMS. Já no software SAD, utilizou-se a função específica para obter os valores de Frequência Mediana. Resultados e Discussão: A amostra foi composta por vinte indivíduos do sexo feminino, destras, colaboradoras do Call Center de uma Universidade do Sul de Santa Catarina. Todos os indivíduos da amostra trabalham por um período de 8 horas e 48 minutos diários, com 1 hora de intervalo, e 15 minutos de pausa a cada 4 horas tralhadas. Localização e intensidade de dor e/ou desconforto corporal Oito indivíduos referiram dor de intensidade 1 na região de trapézio esquerdo; Três indivíduos referiram dor de intensidade 2 na região de trapézio direito; Três indivíduos referiram dor de intensidade 1 no ombro esquerdo; cinco indivíduos referiram dor de intensidade 2 em ombro direito e Seis indivíduos referiram dor de intensidade 1 em punho direito. Observa-se predominância das queixas nos membros superiores de intensidade que varia de leve a moderada. Estas queixas podem estar relacionadas desordens musculoesqueléticas de origem ocupacional. Oliveira (1991) relata que estas desordens atingem principalmente os membros superiores, escápulas e pescoço, e são decorrentes do uso repetitivo e forçado dos grupos musculares ou manutenção de postura forçada. O trabalho em terminais informatizados exige, muitas vezes, o trabalho repetitivo e/ou a manutenção de posturas estáticas. Um estudo realizado por Júnior (2009) demonstrou, após aplicação de um questionário de desconforto corporal em bancários operadores de caixa, que os locais mais afetados por dor e/ou desconforto foram o membro superior direito, a coluna cervical, torácica e lombar. Percebeu-se também que nos colaboradores com menos de um ano de atividade, as queixas eram de intensidade leves. Já nos colaboradores com maior tempo de serviço as queixas eram de forte intensidade. Amplitude do sinal eletromiográfico (RMS) (valores de RMS em µV) Tabela 1 – Média dos valores de RMS do grupo muscular extensor do punho durante a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) para as situações pré (CIVME I) e pós (CIVME F) jornada de trabalho Indivíduos CIVME I CIVME F 20 160,0 172,0 Fonte: Elaboração dos autores, 2011. Tabela 2 – Valores de RMS do grupo muscular extensor do punho durante a tarefa de digitação (DIG) para as situações pré (DIG I) e pós (DIG F) jornada de trabalho Indivíduos DIG I DIG F 20 34,4 35,7 Fonte: Elaboração dos autores, 2011. Tabela 3 – Valores de RMS do grupo muscular extensor do punho durante a preensão palmar para as situações pré (Dina I) e pós (Dina F) jornada de trabalho Indivíduos DINA I DINA F 20 167,5 Elaboração dos autores, 2011. 157,3 5 Observa-se nas tabelas 1, 2 e 3, que não houve diferença entre os valores de RMS entre as situações pós jornada de trabalho quando comparada com a situação pré jornada de trabalho. Esses resultados sugerem um que não houve alteração do recrutamento motor adicional, nas diferentes situações de trabalho, portanto não observou-se fadiga eletromiográfica. Potência do sinal eletromiográfico (Frequência mediana em Hz) Tabela 4 – Valores de Frequência mediana do grupo muscular extensor do punho durante a contração voluntária máxima (CIVM) para as situações pré (CIVME I) e pós (CIVME F) jornada de trabalho Indivíduos CIVME I CIVME F 20 130,4 141,6 Fonte: Elaboração dos autores, 2011. Tabela 5 – Valores de Frequência mediana do grupo muscular extensor do punho durante a tarefa de digitação (DIG) para as situações pré (DIG I) e pós (DIG F) jornada de trabalho Indivíduos DIG I DIG F 20 139,2 141,3 Fonte: Elaboração dos autores, 2011. Tabela 6 – Valores de freqüência mediana do grupo muscular extensor do punho durante a preensão palmar para as situações pré (Dina I) e pós (Dina F) jornada de trabalho Indivíduos DINA I DINA F 20 123, 8 128,9 Fonte: Elaboração dos autores, 2011. De acordo com os dados apresentados nas tabelas 4, 5 e 6 os valores médios da FM mantiveram-se sem alterações nas diferentes tarefas quando comparou-se as situações pré e pós jornada de trabalho. Esses resultados demonstram que não houve fadiga eletromiográfica. Força de preensão palmar Tabela 7 – Força de preensão palmar Indivíduos DINA I DINA F 20 18 Kg 31 Kg Fonte: Elaboração dos autores, 2011. De acordo com os dados apresentados na tabela 7, observa-se que houve diferença entre as situações pré e pós jornada de trabalho, ou seja, houve diminuição da força de preensão palmar demonstrada pelo dinamômetro manual após a jornada de trabalho, o que é um dos parâmetros que sugerem fadiga muscular. Conclusões: A maioria das queixas álgicas, relatadas pelos indivíduos do estudo, localizaram-se nos membros superiores. 6 Quanto aos parâmetros RMS e FM não houve diferenças das médias entre as situações pré e pós jornada de trabalho. Esses resultados sugerem que não houve fadiga eletromiográfica do grupo muscular extensor do punho. Em relação ao grau de força de preensão palmar antes e após a atividade laboral, observou-se diminuição da força de preensão palmar na amostra, sugerindo fadiga muscular. Estudos utilizando sinal eletromiográfico para medição da fadiga muscular, ainda são escassos e controversos, portanto sugerem-se novas pesquisas sobre fadiga eletromiográfica com a devida atenção a fatores que podem interferir no processo de fadiga e conseqüente avaliação eletromiográfica como: tempo de contração, tipo de eletrodo, níveis de força de contração e principalmente o músculo investigado. A atividade laboral promoveu fadiga do GMEP quando relacionada à produção da força muscular. Porém, não provocou fadiga eletromiográfca do grupo muscular avaliado. Referências BANDEIRA, CCA; BERNI, K.C.S.; RODRIGUES-BIGATON, D. Análise eletromiográfica e força do grupo muscular extensor do punho durante isquemia induzida. Revista Brasileira de Fisioterapia. v.13, n. 1, p. 31-7, jan./fev., 2009. BARBOSA, Luís Guilherme. Fisioterapia preventiva nos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORTS: a fisioterapia do trabalho aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. JÚNIOR, José Martins. Doenças sem doente: ocorrência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho – DORT nos operadores de caixa de um banco. 2009. 142 f. Dissertação (Mestrado em Ciências de Engenharia de Produção)-Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009. MORAES, L. F. S. Os princípios das cadeias musculares na avaliação dos desconfortos corporais e constrangimentos posturais em motoristas do transporte coletivo. 2002.133f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção), Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2002. MOREIRA, Demóstene et al. Abordagem sobre preensão palmar utilizando o dinamômetro JAMAR®: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 11, n. 2, p. 95-99, jun. 2003. MURTHY, G et al. Ischemia causes muscle fatigue. J. Ortho. Res., v. 19, n. 3; p. 436-430, 2001. OLIVEIRA, C. R. Lesão por esforços repetitivos (L.E.R.). Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 3. ed. Rio de Janeiro, v. 19, n. 73, 1991.