MAMAS DENSAS SÃO REALMENTE DE ALTO RISCO ? O QUE

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MAMAS DENSAS SÃO REALMENTE DE ALTO RISCO ?
O QUE FAZER COM ELAS ?
O Que diz a literatura sobre
Risco de Câncer de Mama
• RR > 4,0 :
- idade > 65 anos
- mutação genética (BRCA 1 / 2)
- mais de 2 parentes de primeiro grau com CA de mama
- história pessoal de câncer de mama
- alta densidade mamográfica (4 a 6X maior risco de câncer de intervalo)
- biópsia prévia por HDA
Influenciam na Densidade Mamográfica
número de filhos,
peso corpóreo
idade
fatores genéticos
O Que é Densidade Mamária na Prática ?
1
10% das mulheres
2
40% das mulheres
3
40% das mulheres
80% das mulheres submetidas
a rastreamento
4
10% das mulheres
50% das mulheres
Mayo Clinic Proceedings 2014 89, 548-557DOI: (10.1016/j.mayocp.2013.12.014)
Risco Associado com a Densidade Mamária
~80% das mulheres rastreadas apresentam densidade 2 e 3 (heterogeneamente densa
e densidades fibroglandulares esparsas
10%
1
40%
40%
2
3
DENSIDADE
RISCO RELATIVO
Densidade 4 vs 1
4a6
Densidade 3 vs 2
< 1,5
Densidade 3 vs densidade
“média"
< 1,2
Densidade 4 vs densidade "média" < 2,1
10%
4
Radiol Clin North Am 2010; 48:859-878
MEDIDA DA DENSIDADE MAMÁRIA
ECR’14
Reported Mammographic Density: Film-Screen versus Digital Acquisition. Radiology: Volume 266: Number 3—March 2013
MEDIDA DA DENSIDADE MAMÁRIA
É importante um método preciso, pois se observou aumento de 2% no risco
relativo para cada aumento de 1% no percentual da densidade mamográfica.
Boyd NF et al. (N Engl J Med 2002;347:886-94
Densidade Percentual =
Área de Densidade
Área Total Mamária
Breast Percent Density: Estimation on Digital Mammograms and Central Tomosynthesis Projections Radiology: Volume 252: Number 1—July 2009,
MEDIDA DA DENSIDADE MAMÁRIA
•
•
Imagens bidimensionais não
podem fornecer o volume real
da mama
Algoritmos computadorizados
também são realizados com
imagens em 2D
• O uso da incidência
craniocaudal exclui a maior
parte do tecido mamário
Mammographic
Parenchymal Patterns and
Quantitative Evaluation of
Mammographic Densities: A
Case-Control Study
John N. Wolfe et. Al.
Cancer Epidemiol
Biomarkers Prev
2005;1411(11).
November 2005
Kopans, DB, 2008
Problemas das Aferições de Densidade Mamográfica
•
Densidade em imagens 2D : necessita
de informação dos valores de
exposição e da espessura mamária.
Mesma mama :
posicionamento diferente
•
A mama é moderadamente densa na
mamografia e predominantemente
adiposa na RM.
Qual o impacto no cálculo
da densidade ?
MEDIDA DA DENSIDADE MAMÁRIA
Volpara
Quantra
Classificações da densidade mamográfica
CLASSIFICAÇÃO DE WOLFE
N1: mama adiposa normal
P1 e P2: ductos proeminentes
ocupando menos de 25% e
entre 25 e 75% da mama,
respectivamente
CLASSIFICAÇÃO DO BI-RADS®
As mamas são
predominantemente
adiposas
Há densidades
fibroglandulares esparsas
As mamas são
heterogeneamente densas,
o que pode esconder
pequenos nódulos
CLASSIFICAÇÃO DE BOYD
PERCENTUAL DE DENSIDADE
Categoria 1: 0%
Categoria 2 : > 0% < OU = 10%
Categoria 3 : > 10% < ou = 25%
Categoria 4 : > 25% < ou =50%
Categoria 5 : > 50% < ou = 75%
Dy: mama displásica, com
extensa região de densidade
mamográfica
As mamas são
extremamente densas, o
que diminui a sensibilidade
da mamografia
Categoria 6 : > 75%
Problemas das Classificações
• a variabilidade e a reprodutibilidade
• os padrões BI-RADS® com mamas adiposas ou muito densas,
correlacionam-se muito bem com os percentuais de densidade
obtidos com método computadorizado
• As categorias intermediárias tiveram variação ampla, o que
dificultaria sua utilização em estudos para cálculo de risco
Nicholson BT, LoRusso AP, Smolkin M. et al. Accuracy of Assigned BI-RADS breast density category definitions.
Acad Radiol. 2006;13(9):1143-9.
Densidade Mamária e Risco de Câncer
Conclusões de vários estudos
A densidade mamária é um fator importante de risco para câncer
de mama
Deve-se determinar, desenvolver e testar a melhor forma de medir a
densidade mamária na prática clínica
Deve-se utilizar esta medida para maximizar a prevenção primária
e secundária do câncer de mama
Densidade Mamária e Risco de Câncer
Contraponto aos estudos
Preferentemente, técnicas de imagem 3D, como ressonância
magnética, tomografia computadorizada e tomosssíntese poderiam
ser utilizadas (Kopans, 2008)
Riscos específicos para a idade e para o índice de massa corporal
são necessários para diferentes valores de densidades.
Aprender a combinar estes fatores em uma forma ideal é uma
prioridade na pesquisa preventiva (Cuzick, 2007)
A densidade mamária deveria ser vista apenas como um tópico de
pesquisa e não como fator de decisão clínica, exceto para alertar
de que a sensibilidade da mamografia está diminuída (Kopans, 2008)
EFEITO DA MAMA DENSA DE MASCARAR A LESÃO NA MAMOGRAFIA
SENSIBILIDADE DA
MAMOGRAFIA
Mama Adiposa (D1) …………..88%
C/ dens. Fibrogl. (D2)………….82%
Heterog. Densa (D3)…………..69%
Extremamente Densa (D4) ….62%
Mas …
A associação entre
aumento do risco na
mama densa é mais do
que só o efeito da
densidade mamária
mascarar um câncer
Câncer na mama densa
Câncer na mama não densa
Mayo Clinic Proceedings 2014 89, 548-557DOI: (10.1016/j.mayocp.2013.12.014)
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MAMÁRIA
Realce Parenquimatoso de Fundo
mínimo
moderado
discreto
intenso
NA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MAMÁRIA ?
Qual o papel do realce parenquimatoso de fundo ?
Aumento do realce parenquimatoso na ressonância magnética está
associado a
- pacientes mais jovens e maior taxa de interpretação anormal
- sem alteração significativa na taxa de biópsias positivas, sensibilidade ou
especificidade da RM
DiMartini et al. AJR 2012;198:373-80
Aumento do realce parenquimatoso está associado a aumento de risco
para câncer de mama em mulheres na pré ou pós-menopausa, maior do
que a medida do tecido fibroglandular na RM
O realce do parênquima de fundo tem o potencial de servir como uma
ferramenta de estratificação de risco em mulheres de alto risco realizando
RM de rastreamento
King et al. Radiology 2011;260:50-60
POR QUE A DENSIDADE MAMÁRIA ESTÁ RELACIONADA A
RISCO AUMENTADO PARA CÂNCER DE MAMA ?
Pouco entendimento sobre
O que determina a densidade mamária e como isto está ligado ao
aumento do risco para câncer e à iniciação da formação tumoral
Complicadores
Relações entre:
Densidade mamográfica
e
risco , idade, obesidade e raça
Microambiente da mama
+
células endoteliais
+
células imunológicas
A proporção entre estas células pode ter um papel relevante na iniciação
e progressão do câncer de mama
Proteína CD36 : regula 2 aspectos importantes da densidade mamária: o
número de adipócitos e a quantidade de tecido colagenoso na mama
DeFilipis et al. CD36 repression activates a multicellular stromal program shared by mammographic density and tumor tissues.
SEPTEMBER 2012, CANCER DISCOVERY
Existe um biomarcador tumoral para predizer o risco em relação à
densidade mamária ?
CD36: proteína que regula a diferenciação de adipócitos, a angiogênese e a resposta imunológica.
MAMA DENSA :
baixa expressão de CD36 em mulheres com ou sem câncer de mama.
A perda da CD36 pode ser um evento precoce na carcinogênese.
DeFilipis et al. CD36 repression activates a multicellular stromal program shared by mammographic density and tumor tissues.
SEPTEMBER 2012CANCER DISCOVERY
Seewaldt VL. Nature. 2012 October 25; 490(7421): 490–491
A MODULAÇÃO DA CD36 PODE AJUDAR ?
•
A modulação da CD36 tem o potencial de prevenir a progressão do
câncer em mulheres de alto risco
•
Sua modulação farmacológica na maioria das mulheres que têm
mamas densas mas não apresentam mutação genética (BRCA)
poderia ser uma alternativa na prevenção primária do câncer de
mama
DeFilipis et al. CD36 repression activates a multicellular stromal program shared by mammographic density and tumor tissues.
SEPTEMBER 2012CANCER DISCOVERY
Seewaldt VL. Nature. 2012 October 25; 490(7421): 490–491
CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS DA MAMA DENSA
-
A lesão é frequentemente um nódulo clinicamente detectado em
intervalo entre exames
-
Apresenta aumento do risco de recidiva
-
Mais frequentemente estadio IIb, III
-
Mais frequentemente multifocal, multicêntrico
- Mastectomia geralmente é necessária
-
Pode resultar em aumento do risco de morte
Mayo Clinic Proceedings 2014 89, 548-557DOI: (10.1016/j.mayocp.2013.12.014)
CÂNCER DE INTERVALO – 37 anos, nódulo palpável há 2 dias.
CARCINOMA DUCTAL INVASIVO GRAU III
Ago/08
Jan./09
Ago/08
intervalo de 5 meses
Jan./09
Jan. / 09
78 anos. Nódulo palpável na mama esquerda.
Nulípara. Irmã com câncer de mama
2012
2013
2012
Histopatologia : Carcinoma Ductal Invasivo grau III
2013
TAXAS DE CÂNCER DE INTERVALO - DENSIDADE
Sensibilidade
% CA de Intervalo
Adiposa
80%
9%
Heterog . Densa
59%
25%
Extrem. Densa
30%
59%
Mandelson et al. JNCI 2000; 92 : 1081-1087
Densidade Mamária e Risco de Câncer
O que fazer ?
Relação entre Densidade Mamária e Idade:
Implicações para o Rastreamento do Câncer de Mama
RASTREAMENTO E
DENSIDADE MAMÁRIA
-
Mulheres jovens com mamas
adiposas
não
necessitam
outros métodos de imagem
-
Mulheres mais velhas com
mamas
densas
podem
necessitar também de US e RM
-
Individualizar risco de câncer
de mama para recomendar
outros métodos de imagem,
além da mamografia
Checka CM et al. AJR:198, March 2012
Densidade Mamária e Risco de Câncer
O que fazer ?
O aumento da frequência de mamografias não influencia a
taxa de detecção entre as mulheres com mamas
extensamente densas, porque :
- os tumores não são visíveis
- podem crescer rapidamente entre dois exames
- ou ambos
55 anos. Nulípara. Assintomática. Sem histórico familiar
para câncer de mama.
Estados Unidos : Leis sobre Densidade Mamária
Outubro/2009 - primeira lei em Connecticut
Pacientes devem ser informadas:
- da densidade mamográfica e limitações da mamografia na
mama densa.
- das opções rastreamento complementar `a mamografia:
US, RM, tomossintese
•Reembolso obrigatório:
- mamografia anual a partir dos 40 anos
- US/RM, se mamas densas ou muito densas
Rastreamento Ultrassonográfico em Pacientes com Mamas Densas:
Experiência Inicial com oConnecticut Public Act 09-411
Radiology: Volume 265: Number 1—October 2012
• US na mama densa : 3,2/1000
• < 1,0cm, linfonodos negativos
• Categoria 4 em 5,0% e VPP de 6,5%
• As mulheres devem ser alertadas para o possível falso positivo
Conclusão
US pode ajudar a achar mais câncer em mulheres com mama densa
VPP baixo
ACRIN 6666
Mama Densa e Ultrassom
Rastreamento ultrassonográfico de mama densa
+
mamografia negativa
Incremento na taxa de detecção de 2,3-4,6 cânceres/1000
VPP de 7,4% (taxa
de FP < em mulheres de alto risco)
Aumento da Detecção de Câncer de 34%
Berg et al.JAMA. 2012;307(13):1394-1404
54 anos. Pré-menopausa. Assintomática.
Mãe com CA de mama e ovário
MAIO/08
OUTUBRO/09
MAIO/08
OUTUBRO/09
54 anos. Pré-menopausa. Assintomática.
Mãe com CA de mama e ovário
OUTUBRO/09 . MAMA DIREITA : CDI grau II
PRÁTICA CLÍNICA
A TOMOSSÍNTESE PODE SUBSTITUIR O ULTRASSOM ?
A TOMOSSÍNTESE PODE SUBSTITUIR O ULTRASSOM ?
?
?
A TOMOSSÍNTESE PODE SUBSTITUIR O ULTRASSOM ?
Não há trabalhos comparando a performance da tomossíntese e do
ultrassom no rastreamento do câncer de mama
OBSERVAÇÕES
A Tomossíntese, assim como o ultrassom, são superiores à mamografia
2D na mama densa
Entretanto
A combinação mamografia 2D + ultrassonografia apresentou quase
4X mais falsos positivos do que a mamografia 2D isolada (ACRIN 6666)
A Tomossíntese aumenta a sensibilidade sem aumentar a taxa de
falsos positivos
US de rotina na mama densa
Como fazer ?
Uso do ultrassom automático (ABUS) ?
Trabalhos mostram :
- Reprodutibilidade
- Diminuição do tempo de exame
- Diminuição da dependência do operador
- Reconstruções em 3D
- Melhor caracterização das lesões (tamanho, distância da pele e da
papila e perspectiva 3D
ECR’14
-
Não substitui o US manual
Dificuldade em avaliar prolongamento axilar
ACRIN 6666
Mama Densa e Ressonância Magnética Mamária
Rastreamento com RMM na mulher com mama densa
Aumento da detecção de Câncer de 56%
Entretanto, como houve baixa taxa de câncer de intervalo e de que todos
permaneceram sem linfonodos positivos ao diagnóstico, provavelmente não
é apropriado o uso da RM no rastreamento em mulheres com mamas densas
e risco intermediário, devido ao alto custo e à menor tolerabilidade da RM
Berg et al.JAMA. 2012;307(13):1394-1404
POSSÍVEIS TESTES A SEREM ADICIONADOS À MAMOGRAFIA
MODALIDADE X MGR ISOLADA
ABSOLUTO DE DETECÇÃO DE
CÂNCER / 1000 RASTREADAS
EXAME CLÍNICO
0,3
DUPLA LEITURA
1
CAD
1
TOMOSSÍNTESE
2
ULTRASSOM
ULTRASSOM AUTOMÁTICO
3-4
2
RMM
15-20
IMAGEM MOLECULAR
15-20
A adição do US todo ano é significante e semelhante tanto nos casos
incidentes como prevalentes
Berg, ECR’13
TECNOLOGIAS PARA USO POTENCIAL NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DE
MAMA COMO ADJUNTO DA MAMOGRAFIA
Tomossíntese
Imagem
Molecular
Atributo
RMM
US
Necessidade provada
Estudada em
mulheres de alto
risco, com dados
limitados; tb em
mulheres com hx
pessoal de câncer de
mama; não provado
em mulhres com CLIS
Estudado em
mulheres com mamas
densas +/- outro fator
de risco
Aumento na
11,6/1000
3-4/1000
2,6/1000
7,5/1000
% de linf. Neg.
74-100%
94-96%
ND
ND
Taxa de CA de
Intervalo
< 5%
10%
ND
ND
Custo-efetivo
Somente para
mulheres com alta
prevalência da
doença , < 60 anos
Provavelmente sim
em mulheres com
mamas densas e
outro fator de risco
ND
ND
Tolerabilidade
Não
Sim
Mesma da mgr
ND
Taxa de Falso-Positivo
2 a 19%
7%
< mgr
4,8%
Radiação Ionizante
Nenhuma
Nenhuma
= mgr
8X > mgr ; exp.
para todo o corpo
Bx dirigida
Sim
Sim
Sim
Não
Estudada em
mulheres com
mamas densas e
alto risco
detecção de
câncer
Berg W
RASTREAMENTO ALTO RISCO
47 anos. Assintomática. Mãe e irmã com câncer de mama na pré-menopausa
Ressonância Magnética
Ultrassonografia ―2nd look"
US “second look”
Ressonância
Magnética
Tomossíntese
Histopatologia: Carcinoma Tubular - 7 mm -
Ultrassonografia
PAPEL DOS EXAMES COMPLEMENTARES À MAMOGRAFIA
ULTRASSONOGRAFIA
RMM
Cânceres encontrados no US
são praticamente todos
clinicamente importantes
> % de cânceres com linfonodos
negativos, menos doença
avançada, baixa taxa de CA de
intervalo
Menor taxa de câncer de
intervalo em mulheres com
mamas densas
Oferecer US quando possível
efeito da densidade mascarar
lesão
Informar sobre a possibilidade de
falso positivo
Chave para identificar mulher
de alto risco
Protocolo de "RM Rápida‖ pode
ser uma opção para mulher de
risco normal e mama densa
BERG W
COMO MEDIMOS O IMPACTO DO SUPLEMENTO
COM EXAMES ADICIONAIS NO RASTREAMENTO ?
Redução na taxa de câncer de intervalo
Redução no número de casos com linfonodos positivos
Redução dos casos de estadio II-IV
ALTA RADIODENSIDADE E MORTE POR CÂNCER DE MAMA
Estudo sueco – seguimento de 25 anos
15 658 mulheres entre 45-59 anos
12,7% tinham mamas densas
Aumento da taxa de mortalidade em mulheres com mamas densas
RR 1,91
Atribuído a maior incidência
Menor tempo até se manifestar
Chiu SY et al. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev 2010; 19:1219-28
889 mortes por câncer de mama
Análise multivariada (idade, estadio,IMC, alta densidade) não se relacionou a risco de morte
por câncer de mama ou por outras causas
Houve aumento do risco em mulheres obesas com baixa densidade mamária ou com
tumor > 2,0cm
Conclusão
A alta densidade mamográfica não está associada ao aumento do risco de morte
Fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama podem não necessariamente
serem os mesmos fatores influenciando o risco de morte depois que o câncer se desenvolveu
Gierach GL et al. NCI J Natl Cancer Inst (2012) 104 (16): 1218-1227.
RECOMENDAÇÕES
Mulheres com mama densa e risco habitual
•Mamografia digital
(TOMOSSINTESE?)
•Inicio - 40 anos
•Periodicidade - anual
•Acrescentar ultrassonografia
Aguillar V, 2013
RECOMENDAÇÕES
Mulheres com mama densa e alto risco
•Mamografia digital
•Inicio - antes dos 40 anos
•Periodicidade - anual
•Acrescentar ressonância magnética
Aguillar V, 2013
CONCLUSÕES
1. O aumento densidade mamária ESTÁ associado a maior
dificuldade na detecção do câncer na mamografia
2. O aumento densidade mamária PODE ser um fator de risco
independente para câncer mama
3. Métodos utilizados para medir densidade mamária são, na
maioria, qualitativos
4. Realce parenquimatoso de fundo (BPE) na RM PODE ser um
método melhor que medir densidade mamária para cálculo de
risco
Aguillar V, 2013
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