os principais fatores de risco referentes ao câncer de mama

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OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO REFERENTES AO CÂNCER DE MAMA
ENTRE AS PACIENTES SUBMETIDAS À CIRURGIA, NO PERÍODO DE 01 DE
AGOSTO DE 2002 A 01 DE AGOSTO DE 2003, NO HOSPITAL NOSSA SENHORA
DA CONCEIÇÃO DE TUBARÃO – SC1
FONTANELLA, F.2
SILVA, D. J.3
RESUMO
O presente trabalho volta seu foco de interesse para os principais fatores de risco ao câncer de
mama entre as pacientes submetidas à cirurgia no período de 01 de agosto de 2002 a 01 de
agosto de 2003 no Hospital Nossa Senhora da Conceição de Tubarão – Santa Catarina. Tem
como objetivo maior enumerar os fatores de risco das pacientes pesquisadas no período acima
citado. A metodologia utilizada constou de pesquisa do tipo descritiva, cujos dados foram
coletados através de um questionário. A análise dos dados foi feita através de estatística
simples e apresentada no corpo deste trabalho sob a forma de quadros e gráficos. No decorrer
deste trabalho as leituras foram constantes, permeando as atividades; leituras estas de
referenciais teóricos específicos ao tema proposto. O primeiro capítulo deste trabalho
apresenta a delimitação do tema, a formulação do problema levantado, a justificativa, os
objetivos gerais e os específicos ao tema proposto. Dá-se continuidade ao trabalho com a
exposição do referencial teórico que faz uma fala a respeito da mama e suas implicações
cancerígenas. No terceiro capítulo a ênfase é a metodologia empregada para a elaboração do
trabalho. Já o quarto capítulo expõe a análise e a discussão dos dados obtidos. Em que pese a
pesquisa ter sido realizada só com pacientes do sexo feminino, os principais fatores de risco
são na realidade o próprio sexo feminino e a idade.
Palavras-chave: câncer de mama, sexo feminino, cirurgia, fatores de risco.
1
2
3
Trabalho de conclusão de curso, apresentado ao curso de Fisioterapia da UNISUL Tubarão.
Autora do trabalho, acadêmica do 8o semestre do curso de Fisioterapia da UNISUL Tubarão.
Orientadora do trabalho, professora especialista em ortopedia, do curso de Fisioterapia da UNISUL Tubarão.
1 INTRODUÇÃO
O câncer de mama é o mais comum e a principal causa de morte por malignidade
entre as mulheres, em muitos países, constituindo-se na neoplasia de maior incidência no país.
Esses dados têm estimulado a detecção precoce do câncer de mama, objetivando
reduzir a taxa de mortalidade e ajudando muitas vezes, a evitar a intervenção cirúrgica ou
fazer com que se remova todo o tumor, agredindo a mama o menos possível, conservando o
seu formato, sendo que os meios mais comuns para essa detecção precoce são o auto-exame e
a mamografia, podendo melhorar o prognóstico e a sobrevida da paciente.
Quando não for possível reverter o quadro, o tratamento clássico é a cirurgia. Os
procedimentos utilizados para a retirada do câncer são: tumorectomia, quadrantectomia,
setorectomia e as mastectomias. Tem se dado muita importância aos resultados estéticos no
tratamento do câncer de mama, por possibilitarem melhor recuperação física e principalmente
psíquica da mulher após o tratamento cirúrgico. Por esta razão, cada vez mais se desenvolvem
técnicas de cirurgia plástica que permitem a reconstrução do órgão meses ou anos após a
mastectomia, além das técnicas de reconstrução mamária imediata.
As células dos diversos órgãos do nosso corpo estão constantemente se
reproduzindo, isto é, uma célula adulta divide-se em duas, e por este processo, chamado
mitose, vai havendo crescimento e renovação das células durante os anos. A mitose é
realizada controladamente dentro das necessidades do organismo. Porém, em determinadas
ocasiões e por razões ainda desconhecidas, certas células reproduzem-se com uma velocidade
maior, desencadeando o aparecimento de massas celulares chamadas comumente de tumores
ou ainda neoplasias. Essa neoplasia não representa um fator único, mas sim uma série de
fatores, levando a uma reprodução celular descontrolada e a um rápido crescimento das
células cancerígenas na mama, o que muitas vezes tem relação direta com os hábitos de vida
dessas pacientes.
Infelizmente, qualquer mulher pode vir a ter um câncer de mama. No entanto, há
determinados grupos de mulheres com maior possibilidades de desenvolverem a doença.
Essas mulheres apresentam certas características denominadas fatores de risco, que são: sexo,
menarca precoce, idade, primiparidade tardia, nuliparidade, história familiar, menopausa
tardia, fatores hormonais, história de câncer, alimentação inadequada e consumo de álcool.
Teve-se como objetivo geral, enumerar os fatores de risco referentes ao câncer de
mama entre as pacientes submetidas à cirurgia, de câncer de mama no período de 01 de agosto
de 2002 a 01 de agosto de 2003, no Hospital Nossa Senhora da Conceição de Tubarão – SC;
como objetivos específicos: verificar no local citado acima, quantas cirurgias de câncer de
mama foram realizadas no período de 01 de agosto de 2002 a 01 de agosto de 2003, verificar
o principal fator de risco para o câncer de mama entre estas mulheres e erificar o número de
fatores de risco, para o câncer de mama, que as mulheres submetidas à cirurgia, no período de
01 de agosto de 2002 a 01 de agosto de 2003 no Hospital Nossa Senhora da Conceição de
Tubarão – SC, apresentaram antes de desenvolvê-lo.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A mama
O desenvolvimento da mama ocorre no período fetal, embora seja na puberdade
que as mamas tanto femininas quanto masculinas se desenvolvem paralelamente, de acordo
com Linz e Bernz (1999). Dângelo e Fattini (1998) teorizam que as mamas são anexos da
pele, onde seu parênquima é formado de glândulas cutâneas modificadas que se especializam
em produzir leite após a gestação.
Lins e Bernz (1999) descrevem que o corpo mamário apóia-se diretamente sobre a
aponeurose do músculo peitoral maior. É importante conhecer os músculos que estão
envolvidos com a mama, que são: grande peitoral, pequeno peitoral, subclávio, intercostais,
serrátil maior, redondo maior, subescapular, deltóide, coracobraquial, oblíquo externo, reto
abdominal e grande dorsal, seja direta ou indiretamente por causa do processo cirúrgico,
segundo Camargo e Marx (2000).
2.2 Exame da mama
De acordo com Galileu (2003) a detecção precoce é a principal maneira de
combater qualquer tipo de câncer, nos casos dos tumores de mama os recursos disponíveis
tornaram o procedimento mais viável.
Filho (1999) relata que há vários exames para se diagnosticar as neoplasias da
mama, podendo ser através de métodos não-invasivos (auto-exame, mamografia, ultrasonografia, xeromamografia, termografia, tomografia computadorizada e ressonância
magnética, ductografia e mamografia digital) ou através de métodos invasivos (biópsias
fechadas e biópsias abertas).
2.3 Fatores de risco para o câncer de mama
O INCA (2003) descreve o termo “risco” como à probabilidade de um evento
indesejado ocorrer. Do ponto de vista epidemiológico, o termo é utilizado para definir a
probabilidade de que indivíduos sem uma certa doença, mas expostos a determinados fatores,
adquiram esta moléstia. Os fatores que se associam ao aumento do risco de se contrair uma
doença são chamados fatores de risco.
De acordo com Pinotti e Teixeira (2000) a história da epidemiologia de câncer de
mama vêm do século passado, sendo o estudo epidemiológico do câncer de mama um dos
métodos que mais tem ajudado no controle da doença, indica os fatores fisiológicos que
podem contribuir para a etiopatogenia da doença, ajudando a determinar os fatores de risco
que podem ser modificados para se evitar o desenvolvimento do tumor e permite a
identificação das mulheres de maior risco.
Menke e outros (2001) descrevem os fatores de risco, que são: sexo feminino,
menarca precoce, idade, nuliparidade, primiparidade tardia, história familiar, menopausa
tardia, fatores hormonais, história de câncer, alimentação e consumo de álcool.
2.4 Tratamento do câncer de mama
O câncer de mama, por apresentar incidência crescente e elevada taxa de
mortalidade entre as mulheres ocupa lugar de destaque na literatura atual, sendo que o
tratamento do câncer de mama quando breve diagnosticado, pode tornar a terapêutica
conservadora a mais indicada à radical, descreve Urbanetz (1999).
O tratamento adequado para o câncer de mama, segundo Urbanetz (1999) deve
objetivar erradicar a doença residual ou reduzir volumes tumorais existentes, seja a
terapêutica locorregional como a radioterapia ou sistêmica, como a quimioterapia e a
hormonioterapia.
O tratamento cirúrgico do câncer de mama é descrito desde cerca e quatro
milênios, mas com a anestesia possibilitando menor sofrimento e o desenvolvimento do
microscópio possibilitando estudos histológicos, possibilitaram maiores subsídios para se
conhecer as evoluções da doença e conseqüentemente novas técnicas cirúrgicas não somente
radicais como antigamente, são elas: tumorectomia, quadrantectomia, setorectomia,
mastectomia radical à Halsted ou clássica, mastectomia à Pattey-Dyson, mastectomia à
Madden-Auchinclos, mastectomia total ou simples, relata Barbosa (1995).
3 DELINEAMENTO DA PESQUISA
Esta pesquisa é do tipo descritiva, onde se propôs enfatizar e descrever os
principais fatores de risco para o câncer de mama. Segundo Gil (1997) a pesquisa descritiva
está interessada em descobrir e observar fenômenos, procurando descrevê-los, classificá-los e
interpretá-los.
Constituiu-se de mulheres que foram submetidas à cirurgia de câncer de mama no
Hospital Nossa Senhora da Conceição de Tubarão – SC no período de 01 de agosto de 2002 a
01 de agosto de 2003. A amostra foi composta por 43 mulheres que realizaram cirurgia de
câncer de mama, sem distinção de idade, raça, excluindo as que foram à óbito e as que não
foram possível entrar em contato, totalizando 38 mulheres.
Para realizar este estudo os dados foram coletados através de um questionário,
contendo 8 itens, totalizando 7 perguntas fechadas e 10 perguntas abertas (apêndice A),
previamente validado por 10 fisioterapeutas que fizeram observações, que foram levadas em
consideração e arrumadas no questionário final.
O questionário foi aplicado no mês de setembro de 2003, através de uma
entrevista por telefone. De acordo com Vieira; Hossne (2001, p.41) “para obter as respostas a
um questionário, podem ser feitas entrevistas pessoalmente ou por telefone.” Para a análise
dos dados, os mesmos foram organizados em tabelas e gráficos, através de cálculos
estatísticos simples, e em seguida os resultados obtidos foram analisados e discutidos.
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
A seguir demonstra-se os resultados obtidos com a coleta de dados. A pesquisa
excluiu 5 mulheres, onde 1 mulher foi à óbito e 4 mulheres não foi possível estabelecer
contato. Para facilitar a compreensão os dados serão analisados pela visualização das figuras
referentes a tabelas e gráficos, discutidos através da correlação com a literatura.
4.1 Quanto ao sexo
Quanto ao sexo, 100% das cirurgias foram realizadas no sexo feminino, o que
confirma a literatura, onde Menke entre outros (2001) relata que apenas 1% dos cânceres de
mama ocorre em homens.
4.2 Quanto à menarca
menarca precoce
47%
53%
menarca após 13
anos de idade
Gráfico 1 – Menarca.
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
Quanto à menarca, 18 mulheres tiveram menarca antes dos 13 anos de idade,
representando 47 % da amostragem. Como citado no referencial teórico, a menarca precoce,
ou seja, antes dos 13 anos de idade é considerado um fator de risco para o câncer de mama.
Piato e Piato (1995) descreveram que foi constatado que a incidência da neoplasia foi duas
vezes mais elevada nas mulheres com menarca antes dos 13 anos de idade do que as mulheres
que tiveram após os 13 anos de idade.
4.3 Quanto à idade
11%
3%
18%
até 30 anos
47%
21%
31 a 40 anos
41 a 50 anos
51 a 60 anos
acima de 61 anos
Gráfico 2 – Idade.
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
Quanto à idade, 37 mulheres tiveram câncer de mama após os 30 anos de idade,
representando 97% da amostragem. INCA (2003) relata que a incidência deste câncer é após
os 30 anos, aumentando com a idade. Nesta pesquisa apenas 1 mulher teve o câncer antes dos
30 anos, 7 tiveram entre 31 e 40 anos, 8 tiveram entre 41 a 50 anos, 18 tiveram entre 51 e 60
anos e 4 mulheres tiveram acima de 61 anos.
4.4 Quanto à nuliparidade
13%
87%
mulheres nulíparas
não nulíparas
Gráfico 3 - Nuliparidade.
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
Piato e Piato (1995) descrevem que o câncer de mama incide mais em mulheres
nulíparas, nesta pesquisa 5 mulheres são nulíparas, o que representa 13 % da amostragem.
4.5 Quanto à primiparidade
13%
87%
primiparidade após 30
anos de idade
primiparidade antes
dos 30 anos de idade
Gráfico 4 – Primiparidade.
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
Piato e Piato (1995) relatam que vários pesquisadores, através de estudos
epidemiológicos, têm constatado maior risco de carcinoma mamário entre mulheres que
deram a luz após 30 anos de idade, onde a incidência é de 4 a 5 vezes maior do que as que
tiveram seu parto pela primeira vez até 18 anos de idade. Neste estudo 5 mulheres
apresentaram esse fator, significando 13% da amostragem.
4.6 Quanto à história familiar
5%
77%
18%
mãe e irmã com
câncer
mãe com câncer
não tiveram
Gráfico 5 – História familiar.
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
Quanto à história familiar 9 das mulheres entrevistadas tiveram mãe e/ou irmã
com câncer de mama o que representa 23 % de toda amostra. Das 9 mulheres, 2 tiveram mãe
e irmã com câncer de mama e 7 mulheres tiveram mãe com câncer de mama. INCA (2003)
relata que história familiar, é um importante fator de risco para o câncer de mama,
especialmente se mãe e/ou irmã foram acometidas na pré-menopausa, embora o câncer de
mama de caráter familiar seja responsável por 10% dos cânceres de mama.
4.7 Quanto à menopausa
13%
87%
menopausa após os
55 anos
menopausa antes dos
55 anos
Gráfico 6 – Menopausa.
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
Piato e Piato (1995) teorizam que o retardo da menopausa constitui-se em
relevante fator de risco para o carcinoma de mama, sendo que em mulheres com menopausa
após os 55 anos de idade, o risco é relativamente o dobro daquele encontrado em mulheres
que apresentam a última menstruação antes dos 45 anos de idade. Nesta pesquisa esse fator se
fez presente em 5 mulheres, ou seja, 13% da amostra.
4.8 Quanto aos fatores hormonais
45%
55%
fatores hormonais
presentes
fatores hormonais
ausentes
Gráfico 7 – Fatores hormonais
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
Em relação aos fatores hormonais, 17 das entrevistadas já fizeram uso de algum
tipo de hormônio, correspondendo a 45 % de todas as entrevistadas. Giuliano (1998) descreve
que quanto maior a fase reprodutiva da mulher, maior é o seu risco de câncer de mama, sendo
que a menopausa artificial reduz mais este risco do que a menopausa precoce natural.
4.9 Quanto à história de câncer
3%
97%
História de
câncer positiva
História de
câncer negativa
Gráfico 8 – História de câncer.
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
Neste trabalho apenas 1 entrevistada teve história positiva, o que corresponde a 3
% do total. INCA ( 2003) descreve que mulheres que já apresentaram câncer em uma das
mamas, têm maiores probabilidades de vir a desenvolvê-lo na outra mama, já que todos os
fatores determinantes do câncer de mama (genético, hormonal) permanecem e se direcionam à
outra mama.
4.10 Quanto à alimentação
8%
92%
ingesta gorduras
ingesta nula de
gorduras
Gráfico 9 – Alimentação.
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
Quanto à alimentação, 35 das pacientes pesquisadas consumiam moderada ou
grande quantidade de gorduras, correspondendo a 92 %. INCA (2003) relata que muitos
componentes da dieta alimentar têm sido associados com o processo de desenvolvimento do
câncer, principalmente o de mama.
4.11 Quanto ao consumo de álcool
39%
61%
consumistas de álcool
consumo negativo de
álcool
Gráfico 10 – Consumo de álcool
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
Em relação ao consumo de álcool 15 das pacientes consumiam moderada ou
grande quantidade de bebidas alcóolicas, correspondendo 39 % da amostra. Giuliano (1998)
descreve que o consumo de álcool pode aumentar o risco de câncer de mama, mesmo que em
quantidade moderada.
4.12 Quanto à distribuição dos fatores de risco na população pesquisada
Fator de Risco
Nº de Pacientes
%
Sexo feminino
38
100%
Menarca precoce
18
47
Idade
37
97
Nuliparidade
05
13
Primiparidade tardia
05
13
História familiar
09
23
Menopausa tardia
05
13
Fatores hormonais
17
45
História de câncer
01
3
Alimentação
35
92
Álcool
15
39
Tabela 3 – Distribuição dos fatores de risco na população pesquisada.
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
4.13 Quanto ao número de fatores de risco na população para se desenvolver o câncer de
mama
Nº de Fatores de Risco
Nº de Pacientes
1
0
2
4
3
9
4
15
5
7
6
3
7
0
8
0
9
0
10
0
Tabela 4 – Número de fatores de risco na população para se desenvolver o câncer de mama.
Fonte: Pesquisa de campo realizada pela autora.
No que se diz respeito ao número de fatores de risco na população, para se
desenvolver o câncer de mama, pode-se observar na tabela acima que nenhuma mulher
apresentou 1 ou menos fator de risco e nem acima de 6 fatores de risco, sendo que 4 mulheres
apresentaram 2 fatores de risco, 9 mulheres apresentaram 3 fatores de risco, 13 mulheres
apresentaram 4 fatores de risco, 7 mulheres apresentaram 5 fatores de risco e 3 mulheres
apresentaram 6 fatores de risco.
5 CONCLUSÃO
Este trabalho abordou de forma clara e objetiva a questão dos principais fatores de
risco para o câncer de mama em pacientes submetidas á cirurgia, tomando como parâmetros
as realizadas no Hospital Nossa Senhora da Conceição de Tubarão – Santa Catarina no
período de 01 de agosto de 2002 a 01 de agosto de 2003.
Vários fatores de risco foram confirmados pela pesquisa, dentre os quais citam-se:
1º- Idade superior à 30 anos de idade;
2º- Hábitos alimentares com ingesta de gorduras;
3º- Menarca precoce;
4º- Fatores hormonais;
5º- Consumo de álcool;
6º- História familiar positiva;
7º- Nuliparidade, primiparidade tardia e a menopausa tardia;
8º- História prévia de câncer.
Com esta pesquisa pode-se verificar que no período citado acima foram realizadas
43 cirurgias de câncer de mama.
Pode-se também quantificar que as mulheres apresentavam de 2 a 6 fatores de
risco para desenvolver o câncer de mama, onde 4 mulheres apresentaram 2 fatores de risco, 9
mulheres apresentaram 3 fatores de risco, 15 mulheres apresentaram 4 fatores de risco, 7
mulheres apresentaram 5 fatores de risco e por final, 3 mulheres apresentaram 6 fatores de
risco.
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