Variáveis Variáveis são nomes atribuídos a endereços de memória do computador, utilizados para guardar os dados do programa que está sendo executado. Utilizam-se, em Java, as seguintes regras para criação do identificador de uma variável: 1. não pode ser uma palavra-reservada (palavra-chave); 2. não pode ser true nem false - literais que representam os tipos lógicos (booleanos); 3. não pode ser null - literal que representa o tipo nulo; 4. não pode conter espaços em brancos ou outros caracteres de formatação; 5. deve ser a combinação de uma ou mais letras e dígitos. Por exemplo, no alfabeto latino, teríamos: o letras de A a Z o letras de a a z o sublinha _ o cifrão $ o dígitos de 0 a 9 Exemplos: casa, minhaCasa, meu_dado, _dado, letra_, $teste_abc, MinhaCasa identificadores são case sensitive, ou seja, fazem diferenciação entre maiúsculas e minúsculas. Logo, minhaCasa e MinhaCasa são duas variáveis diferentes Escopo O escopo é a vida de uma variável em Java, tratando-se dos locais nos quais ela pode ser acessada. Em Java, o escopo de variáveis vai de acordo com o bloco onde ela foi declarada. A variável é criada no primeiro acesso a ela e destruída após o interpretador sair do bloco de execução ao qual ela pertence. Logo, se uma variável for criada dentro de um determinado método, quando este método chegar ao final, esta variável é destruída. Se uma variável for declarada no começo da classe (fora dos métodos), estas variáveis podem ser acessadas por todos os métodos da classe. São os chamados atributos da classe. Por exemplo: public class Fruta { private String nome; public Fruta(String a) { Teclado t = new Teclado(); String nomeDigitado; nomeDigitado = t.leString(“Digite seu nome:”); nome = nomeDigitado; } } Neste caso, a variável nome (que é um atributo) é conhecida por toda a classe Fruta, enquanto as variáveis t e nomeDigitado são conhecidas apenas no método construtor (o escopo delas é o método, pois são destruídas assim que este finalizar). Identação Identação ou (endentação ou indentação) é um termo aplicado ao código fonte de um programa para indicar uma certa hierarquia entre os blocos de instrução. Não é obrigatório no momento da programação, mas torna o código mais “limpo”, mais fácil de entender, mais fácil de encontrar erros quando houver, e esteticamente mais agradável. Logo, é uma excelente e fundamental prática de programação. Para identar o código, o programador desloca o código para a direita, sempre que houver uma hierarquia no código. Veja abaixo um exemplo de um código em Java identado e outro não-identado: CÓDIGO IDENTADO public class Funcionário { private String nome; private int idade; public Funcionario(String a, int b) { nome = a; idade = 0; if(b==0) { idade = 3; System.out.println(“Nome: ”+nome); b=2; } else { if(b==1) { System.out.println(“Nome: ”+nome); } else { System.out.println(“Erro!”); } } } } CÓDIGO NÃO-IDENTADO public class Funcionário { private String nome; private int idade; public Funcionario(String a, int b) { nome = a; idade = 0; if(b==0) { idade = 3; System.out.println(“Nome: ”+nome); b=2; } else { if(b==1) { System.out.println(“Nome: ”+nome); } else { System.out.println(“Erro!”); } } } }