Pesquisa

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CNEC - Campanha Nacional de Escolas da Comunidade
Colégio Cenecista Capitão Lemos Cunha
Arquitetura do Rio de Janeiro
Tema restrito:
Arquitetura Moderna do Rio de Janeiro – Década de dez e vinte.
Professores responsáveis:
Elaine Cristina;
Kelly Junior;
Maria da Glória;
Rosângela Machado.
Alunos(as) responsáveis:
Turma M-301:
Turma M-303:
Adriana Gonçalves;
Larissa Lima;
Carolina Nonato;
Lorene Donda;
Pedro Arruda;
Luiz Felipe;
Thiago Baptista.
Thiago Brandão.
Arquitetura Moderna do Rio de Janeiro – Década de dez e vinte.
Geografia, História, Língua Portuguesa, Literatura.
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Agradecimento
Agradecemos, por meio deste espaço, aos professores:
Elaine Cristina, Kelly Junior, Maria da Glória e Rosângela
Machado, pelo incentivo à pesquisa detalhada sobre a
urbanização e arquitura do Rio de Janeiro, na década de dez e
vinte, enriquecendo assim a nossa cultura diversificada, em
aspectos geográficos, históricos e contemporâneos.
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Rio de Janeiro – “Cidade Maravilhosa”
Bandeira
Brasão
Fundação
Gentílico
Prefeito(a)
1° de março de 1565.
Carioca.
Cesar Maia - PFL, no cargo até 2008.
Localização:
Coordenadas
Estado
Mesorregião
Microrregião
Municípios
limítrofes
Área
População
Densidade
Altitude
Clima
Fuso horário
IDH
PIB
PIB per
capita
22° 54' 10" S 43° 12' 28" O.
Rio de Janeiro.
Metropolitana do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro.
Duque de Caxias, Itaguaí, Seropédica, Mesquita,
Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu e São João de Meriti.
Características geográficas:
1.182,296 km².
6.136.652 hab. est. 2006.
5.190,5 hab./km².
2 metros em relação ao nível do mar.
tropical atlântico.
GMT -3.
Indicadores:
0,842 PNUD/2000.
R$ 67.603.610.962,00 IBGE/2003.
R$ 11.250,73 IBGE/2003.
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Índice
I. Introdução
Página 05
II. Histórico
Página 06
III. Avenida Central
Página 07
IV. Biblioteca Nacional
Página 09
V. Teatro Municipal
Página 10
VI. Cristo Redentor
Página 11
VII. Bibliografia
Página 12
Arquitetura Moderna do Rio de Janeiro – Década de dez e vinte.
Geografia, História, Língua Portuguesa, Literatura.
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Introdução
A proposta deste trabalho é ser uma fonte de pesquisa
sobre arquitetura moderna (década de dez e vinte) segura e
eficaz. As informações aqui contidas foram verificadas e seus
conteúdos foram cuidadosamente programados.
Temos como objetivo a pesquisa complexa de arquitetura
moderna referente ao período de 1910 à 1929, bem como as
circunstâncias que construiram o ambiente social, político e
cultural da época.
Arquitetura Moderna do Rio de Janeiro – Década de dez e vinte.
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Histórico
Com a proclamação da República, nas últimas décadas do
século XIX e início do XX, o Rio de Janeiro enfrentava graves
problemas sociais de seu crescimento rápido e desordenado.
Com o declínio do trabalho escravo, a cidade passara a
receber grandes contingentes de imigrantes europeus e de exescravos, atraídos pelas oportunidades que ali se abriam a o
trabalho assalariado.
Entre 1872 e 1890, sua população duplicou, passando de
274 mil para 522 mil habitantes. No início do século XX, o
aumento da pobreza agravaram a crise habitacional, traço
constante da vida urbana no Rio desde meados do século XIX.
O epicentro dessa crise era ainda, e cada vez mais, o miolo do
Rio – a Cidade Velha e suas adjacências – , onde se
multiplicavam as habitações coletivas e onde eclodiam as
violentas epidemias de febre amarela, varíola, cólera-morbo
que conferiam à cidade fama internacional de porto sujo.
Muitas campanhas de erradicação dessas doenças, feitas
pelos governos na época, não foram bem recebidas pela
população carioca. Houveram várias revoltas populares, entre
elas a Revolta da Vacina em 1907, além das reformas urbanas
do Centro, executadas pelo engenheiro Pereira Passos, no
qual demoliu cortiços e deslocou sua população pobre que
habitavam a região central para as encostas de morros, na
Zona portuária e Caju, como os morros da Saúde e
Providência, que cresceram de maneira muito desordenada
iniciou o processo de favelização, ainda não muito
preocupante na época, o que não impediu a execução de
várias outras reformas urbanas e sanitárias que estavam por
vir, que mudaram a imagem da então capital da República.
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Avenida Central
A Avenida Central, a qual retêm hoje boa parte do
transporte urbano na cidade do Rio de Janeiro, teve seu
projeto no governo do prefeito Pereira Passos (1902-1906), e
foi instimulado nas avenidas de outras cidades tidas como
modelos de beleza, higiene, bom tom arquitetônico e encanto.
Eram modelos nesta época a cidade de Paris (França) e a
recém-formada Buenos Aires.
Tal projeto estava contido em um
vasto programa de urbanização e
modernização para a cidade do Rio
de Janeiro: a reforma urbana, a
qual visiva não apenas pontos
estáticos, mas como também pontos
 Avenida Central em construção.
dinâmicos, como a mudança da vida
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro.
da população carioca em termos de
comércio.
A avenida foi, em termos financeiros, uma das obras mais
dispediosas a nível nacional. O então presidente da república,
Rodrigues Alves, também concordou plenamente com a
reforma urbana do Rio de Janeiro desde o início de seu
mandato.
Tal obra tinha como objetivo rasgar a cidade, levando em
consideração até a ventilação aos bairros e centros da cidade.
Em termos históricos, pode-se dizer que a reforma urbana
tinha também como objetivo implícito deixar claro ao mundo
internacional a independêcia de nossa nação. Serviu-se para
a cidade se assemelhar ao novo regime, a República, e
abandonar o título de colônia de portugal.
As obras iniciaram-se dia 8 de março de 1904. A Prainha
(atual Praça Mauá) e as proximidades do Convento de Ajuda
(atual Cinelândia) foram os pontos iniciais e ficaram prontos
seis meses depois.
Tendo uma idéia do transtorno que as obras ocasionaram,
basta lembrar que 200 mil pessoas foram desapropriados em
virtude dela. Como conseqüência, temos a elevada cifra da
obra, uma vez que muitas pessoas não aceitavam ter sua casa
demolida, sem uma boa quantia por ela.
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O prefeito Pereira Passos e o governo federal estavam tão
empenhados na construção desta obra, que resolveram adotar
uma comissão especialista para analisar uma série de
projetos encaminhados para as fachadas dos edifícios da
Avenida Central.
Tal comissão tinha como objetivo impedir a construção de
edifícios antiquados, recomendando a sua demolição
imediata. Por outro lado, tinha também como objetivo,
incentivar o gosto pelas construções de belas e e de “bom
gosto arquitetônico”, oferecendo uma renda compensadora
aos proprietários e donos dos mesmos.
Podemos concluir que a construção da Avenida Central
trouxe mão-de-obra qualificada para o Brasil, mostrando
assim ao mundo internacional não a apenas a independência
de nossa nação, como o ganho de credibilidade e investimento
para o Brasil.
Quanto à arquitetura, podemos concluir que ela é capaz de
demonstrar o grande interesse maior que era a reforma
urbanística do Rio de Janeiro.
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Biblioteca Nacional
Embora tenha seu acervo original da família real, em 1808,
ela foi transferida do Convento do Carmo para um prédio na
Lapa em 1858, aguardando a construção de sua nova sede.
A
pedra
fundamental
foi
lançada em 1905, durante a
abetura da Avenida Central, e o
prédio ficou pronto em 1910,
tendo como autor o general
Francisco Marcelino de Souza
Aguiar.
 Biblioteca Nacional atualmente.
Quanto à arquitetura, podemos
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro.
afirmar que ela é eclética, ou seja,
mistura meios modernos com
meios mais antigos, basicamente
elementos
neoclássicos.
A
influência francesa está presente
no torreão central, na fachada
principal, um pórtico com seis
colunas coríntias, simbolizando a
imprensa, bibliografia, paleografia,
 Os seis pilares da Biblioteca Nacional.
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro.
cartografia,
iconografia
e
numimástica. As estátuas presente do lado direito à portada
simbolizam a inteligência e o estudo.
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Teatro Municipal
Idéia do escritor e jornalista Artur Azevedo, baseado na
Ópera de Paris, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro é uma
obra monumental que também data da abertura da Avenida
Central.
Assinado pelo filho do prefeito Pereira
Passos, Francisco de Oliveira Passos,
consultor técnico da prefeitura. O
projeto utilizado foi do arquiteto francês
Guilbert, mas a execução técnica da
obra ficou ao cargo de René Barba
(chefe de uma Seção de Arquitetura).
Quanto à arquitetura, pode-se dizer
que o projeto também é eclético,
juntando elementos do barroco com a
 Teatro Municipal atualmente.
renascencia francesa, considerada por Fonte: Gov. do Estado do Rio de Janeiro.
muitos o estilo clássico para teatros.
Por fora, percebe-se o cuidado
arquitetônico e a riqueza dos detalhes,
por
dentro
há
uma
estátua
simbolizando a verdade.
 Fachada atual do Teatro Municipal.
Fonte: Gov. do Estado do Rio de Janeiro.
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Cristo Redentor
A estátua do Cristo Redentor começou a ser planejada em
1921, quando foi organizada a "Semana do Monumento" —
uma campanha para recolher contribuições dos católicos. No
entanto, as doações só começaram 10 anos depois quando o
Arcebispo Dom Sebastião Leme passou a coordená-la. Os
primeiros esboços do Cristo foram feitos pelo pintor Carlos
Oswaldo, que o imaginou carregando uma cruz, com um
globo terrestre nas mãos, sobre
um pedestal que simbolizaria o
mundo. Mas foi a população
carioca que optou pela forma da
imagem do Redentor de braços
abertos, como ela é hoje
conhecida no mundo inteiro.
O projeto foi desenvolvido pelo
 Cristo Redentor atualmente.
engenheiro Heitor da Silva Costa
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro.
e levou quase cinco anos para
ser concluído, acabando no final da década de vinte.
Quanto à arquitetura, foram estudados vários materiais
para o revestimento da estátua, mas por fim foi escolhida a
pedra-sabão, utilizada por Aleijadinho para esculpir os
Profetas em Congonhas do Campo, Minas Gerais. Embora
seja um material fraco, que pode ser riscado até com uma
unha, é extremamente resistente ao tempo e não deforma
nem racha com as variações de temperatura.
Construir o monumento não foi fácil. Como a execução da
obra era impossível no Brasil, os desenhos foram levados para
a França, aos cuidados do escultor polonês Paul Landowski.
De volta ao país, as peças foram transportadas nos trens da
Estrada de Ferro do Corcovado e montadas no alto do morro.
O Cristo Redentor, considerado uma homenagem à
religiosidade carioca, tornou-se um símbolo da cidade e da
simpatia do povo carioca, que recebe a todos de braços
abertos.
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Bibliografia
Dedicamos este espaço para mostrar os sites e livros
utilizados em nossa pesquisa. Lembramos que só utilizamos
fontes de pesquisas confiáveis e descartamos qualquer
informação que poderia ser subjectiva.
 Wikipédia – A Enciclopédia Livre – www.wikipedia.org.br
(conteúdo)
 Governo do Estado do Rio de Janeiro - www.rio.gov.br
(imagens)
 Biblioteca Alcides Carneiro e fontes do Colégio Lemos Cunha.
(conteúdo)
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