Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Programa de Pós-Graduação em Imunologia – PPGIm Programa de Pós-Graduação em Medicina Ambiente e Trabalho - PPGMSAT Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas - PPGOrgSistem Núcleo de Pesquisa e Educação Transdisciplinar em Bioética - NETBIO-FAMEB Grupo de Pesquisa "Laboratório de Bioética, Biossegurança e Segurança Ocupacional” - LabBioS Curso Internacional – GESTÃO DA ÉTICA E DA BIOSSEGURANÇA PARA PROFISSIONAIS E PESSOAL DA SAÚDE Fundamentos da Imunização Songelí Menezes Freire, PhD Pesquisadora Imunologista Labimuno e Profa. Adjunto de Bioética e Biossegurança –ICS- UFBA Lab. De Imunologia e Biologia Molecular – ICS – UFBA Curriculum Lattes : http://lattes.cnpq.br/8634866589762862 Contato: [email protected] whatsApp: (71) 987466413 Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Homenagem ao Curso Prodep–CDH-MCO 2014 Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Fundamento da Imunização Imunizar x Situações pré e pós-exposição •O que significa estar/ ser IMUNE? •Porque Imunizar? •Como ficar imune? 1. Imunização - significado. Conteúdo da Aula 2. O Que significa estar imune ? Como se imuniza? 3. Classificação - Tipos e Processos de Imunização. * Curso natural de uma infecção – recuperação / imunidade ou deterioração /disfunção e morte 4. Imunização artificial 5. Com a imunização o que se consegue? 6. Quais as beneficios imunológicas da imunização Ativa /Passiva? 8. Quais os riscos mais comuns da vacinação e da Soroterapia ? Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport SMFreire - 2016 Imunizações – Tipos e Processos Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport •IMUNIZAÇÃO PASSIVA NATURAL – MATERNO-FETAL •IMUNIZAÇÃO PASSIVA ARTIFICIAL – Soroterapia, transferência células (homólogos, autólogos e heterólogos) * IMUNIZAÇÃO ATIVA NATURAL Contato direto com agente no meio *IMUNIZAÇÃO ATIVA – VACINOTERAPIA / VACINAÇÃO Imunizações – Processos Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport *IMUNIZAÇÃO ATIVA artificial – VACINAS Tipos de preparações de Vacinas : # Células de pacientes com processos tumorais – origem autóloga* # De Agentes infecciosos De organismos inteiros vivos (atenuados naturalmente ou artificialmente ) Organismos mortos (inativados) De Frações / produtos de agentes: -Produzidos por purificação com processos bioquímicos clássicos -Biotecnologia de ponta: DNA; Recombinante; Sintético; Transgênico -Vacinas de epítopos (mais modernas e em pesquisa) Formulação -Injeção -Gotas Via de Inoculação -Intra-muscular -Oral -Subcutâneo Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 10.1 O curso de uma típica infecção aguda que é eliminada por uma reação imune adaptativa. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 10.17 A imunidade protetora consiste em reagentes imunes pré-formados e memória imunológica. Agentes microbianos – Agentes Biológicos Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport www.invivogen.com/ss cat.php?ID=9&ID_ca t=2 http://www.tokresource.org/tok_classes/biobiobio/biomenu/cell_theory/ http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/page/2012/50770/manual_para_capacitacao_de_tr_para_as_hepatites_b__17745.pdf Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Mecanismos e fenômenos que ocorrem na ativação de Linfocitos T e Linfócitos B SMFreire - 2016 Imunidade contra agentes bacterianos intracelulares Barreira defesas Inata e Adaptativa Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Celulas dendriticas e LB Imunidade Inata Controle da Infecção Imunidade Adaptativa Erradicação da Infecção Downloaded from: StudentConsult (on 26 July 2008 11:21 AM) © 2005 Elsevier Tempo e a Imunidade às Infecções – aos micróbios Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Resposta de Linfocitos T Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Downloaded from: StudentConsult (on 24 July 2008 10:03 PM) © 2005 Elsevier Expansão Clonal – Pós Estímulo Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport http://dragon.seowon.ac.kr/~bioedu/bio/ch41.htm Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Frontiers in Bioscience 11, 272-299, January 1, 2006. Contribution of anti-inflammatory/immune suppressive processes to the pathology of sepsis. Mario Perl, ChunShiang Chung, Megan Garber, Xin Huang, and Alfred Ayala Division of Surgical Research, Department of Surgery, RI Hospital, Brown University Shcool of Medicine, Providence, RI 02903. http://www.bioscience.org/2006/v11/af/1797/fulltext.asp?bframe=figures.htm&doi=yes Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Ativação de Linfócitos B Go G1 M G2 G1 S Maturação e Seleção Clonal de Linfócitos B Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Cinética da Resposta Imune Humoral (LB e Ac) Resposta 1ária x 2ária Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Resposta imune primária 1ª contato ou Infecção 2º. Contato ou Reinfecção Resposta imune secundária Base p/ Slide 43* Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Memória Imunológica (Resposta Imune 1ária x 2ária) Figure 1-20 • Importante aspecto da Resposta Imune Adaptativa Estrutura Geral das 5 Principais Classes de Igs Humanas Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Forma secretada IgE IgG IgD IgA IgM Distribuição dos Isótipos de Ig no corpo Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Plasma Fluido Extracelular Secreções mucosas e glandulares Mastócitos abaixo do epitélio (pele, intestino, trato respiratório) Figure 9-22 Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Conteúdo da Aula Na imunização o que se consegue? (Células e moléculas específicas e células de memória) SMFreire - 2016 MECANIMOS DA– Kenneth IMUNIDADE ESPECIFICAS Imunobiologia de Janeway Murphy, Paul Travers e Mark Walport •Sistema ativado •Mecanismos de depuração / eliminação do antigeno pelo sistema IMUNE Anticorpos - Imunolgobulinas distribuidas e diversas secreções e tecidos do corpo Linfocitos Th (CD4) Linfocitos Tc (CD8) •Especificidade (afinidade) – Avidez •Diversidade. •Memória. Auto-regulação (citocinas e anticorpos). Discriminação entre o próprio e o não-próprio. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Funções efetoras dos Anticorpos Neutralização de microrganismos e toxinas 1 Opsonização e fagocitose de microrganismos 2 Citotoxicidade Celular Dependente de Ac (ADCC) 3 Lise de microrganismos Fagocitose de microrganismos opsonizados com fragmentos do Complemento (ex. C3b) 4 Ativação do Complemento Inflamação Funções efetoras dos Anticorpos Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Opsonização Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Funções efetoras dos Anticorpos Citotoxicidade Celular Dependente de Anticorpos (ADCC) – Célula NK Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Ativação Complemento Via Clássica Goldsby, 2000 Papel do Complemento na Imunidade Inata e na Resposta Imune Humoral Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Janeway,1999 Molecula de Ataque Lise do agente agressor Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Fase Lítica do Complemento CAM – Complexo de Ataque a Membrana Goldsby, 2000 Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Lise mediada pelo Complemento E. coli Goldsby, 2000 Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Neutralização Viral Vírus Epstein-Barr Vírus + Ac Vírus + Ac + Complemento Goldsby, 2000. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport LTc – como ocorre a lise de celulas tumorais e de células infectadas por agentes intracelulares ou tumorais por citotoxicidade http://people.eku.edu/piercem/TcellTumor.jpg http://www.learner.org/channel/courses/biology/textbook/hiv/hiv_3.html Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO – desde 1973 ORIENTAÇÃO PARA VACINAÇÃO DE ADULTOS EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS PNI – aula - Hospital Regional da Asa Norte – HRAN Brasília – DF 2007 VACINAÇÃO EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport • Recomendações do MS Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport VACINAÇÃO EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE • NR 32 - A Vacinação deve ser gratuita As três formas de vacinar: •Na própria empresa, contratando-se clínicas de vacinação com licença para avacinação extramuros (o que permite economia de tempo e dinheiro com deslocamentos). •Encaminhando os trabalhadores para a rede do SUS e/ou para a clínica de vacinação. •O Serviço de Saúde da empresa poderá obter o credenciamento junto à Anvisa,obedecendo as Portarias, como ocorre com as clínicas privadas. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Aspectos gerais vacinas http://www.anamt.org.br/downloads/guia_trabalhadores.pdf#search=%22vacinas%20mortas%20e%20vivas%20ANVISA%20PNI%22 Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Histórico - Vacina Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Histórico - Vacina Definições e caracterizações: Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport As vacinas são imunobiologicos preparados com agentes agressores com caracteristicas imunogênicas que estimulam o sistema imune sem causar a patologia. O nome advém de “vaccinia”, o agente infeccioso da varíola bovina. MAS – no livro “ A História e suas epidemias: a convivência dos homens com os microorganismos” do médico Stefan Cunha Ujvari, lançado pela Editora Senac, há o registro de que muito antes de Jenner, os chineses já tinham criado seu método de imunização. Eles trituravam as cascas das feridas produzidas pela varíola, onde o vírus estava presente, porém morto, e sopravam o pó através de um cano de bambu nas narinas das crianças. O sistema imunológico delas produzia uma reação para o vírus morto e, quando expostas ao vírus vivo, o organismo já sabia como reagir. Modificado de Eduardo Jorge da Fonseca Lima http://www.vaccine.com.br/video/vacinas.ppt#362,61,HEPATITE A Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport http://www.uff.br/disicamep/quadro.htm A indicação da região •Celularidade http://sbim.org.br/images/files/calend-sbim-ocupacional2015-16-150902-spread.pdf ESQUEMA DE VACINAÇÃO Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport CRITÉRIOS • Biológicos – interação agente*/hospedeiro e Porta de entrada •Epidemiológicos • Econômicos - custos x benefícios • Disponibilidade • Tipo de vacina Modificado de Eduardo Jorge da Fonseca Lima http://www.vaccine.com.br/video/vacinas.ppt#362,61,HEPATITE A Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Objetivos da vacinação http://www.anamt.org.br/downloads/guia_trabalhadores.pdf#search=%22vacinas%20mortas%20e%20vivas%20ANVISA%20PNI%22 Exemplos: Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport 1- Vacinas vivas (atenuadas) Exemplos de vacinas vivas atenuadas: Sarampo, caxumba, rubéola, pólioSabin, febre amarela, varicela, BCG. 2- Vacinas inativadas Compostas de microrganismos inativados, o que significa que estes não mais se encontram vivos, logo incapazes de multiplicarem-se. Exemplos de vacinas inativadas: DPT,hepatite A, hepatite B, raiva, pólio-Salk, pneumococo, meningococo, influenza, haemophilus do tipo-b, febre tifóide, cólera. 3. Partes imunogenicas do Agente ou de seus produtos* Toxinas, antigenos purificados, (**Antigenos recombinantes) Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Classificação das vacinas http://www.anamt.org.br/downloads/guia_trabalhadores.pdf#search=%22vacinas%20mortas%20e%20vivas%20ANVISA%20PNI%22 Esquema vacinal e generaliades Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Tipos de vacinas Doses Intervalos de doses Número de esquemas vacinais Avaliação da resposta vacinal Avaliação da cobertura vacinal em uma região geográfica http://www.anamt.org.br/downloads/guia_trabalhadores.pdf#search=%22vacinas%20mortas%20e%20vivas%20ANVISA%20PNI%22 Ativação da Resposta Inflamatória – Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Pinto, AR Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 15.29 Os vírus são tradicionalmente atenuados pelo crescimento seletivo em células não-humanas. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 15.30 A atenuação pode ser obtida de forma mais rápida e confiável pelo emprego de técnicas de DNA recombinante. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 15.30 A atenuação pode ser obtida de forma mais rápida e confiável pelo emprego de técnicas de DNA recombinante. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 15.31 A imunogenética “reversa” pode ser usada para identificar epítopos de células T protetoras contra doenças infecciosas. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 15.32 Vacinação com DNA por meio da injeção de DNA codificando um antígeno protetor e citocinas diretamente no músculo. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 15.33 Vacinação com células dendríticas carregadas com HIV substancialmente reduz a carga viral e gera imunidade de célula T. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport As infecções e as respostas contra elas podem ser divididas em uma séria de estágios Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 10.5 A diferenciação de células T CD4 virgens em diferentes subpopulações de células T efetoras é influenciada por citocinas induzidas pelo patógeno. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 10.16 Diferentes mecanismos efetores são utilizados para eliminar infecções primárias por diferentes patógenos e para proteger contra reinfecções subsequentes. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 10.20 O mecanismo de maturação da afinidade em uma resposta de anticorpos. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Figura 10.21 Geração de células T de memória após uma infecção viral. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Aplicação simultânea de vacinas sem diminuir a resposta antigênica ou aumentar a ocorrência de reações adversas. 1. Vacinas atenuadas (pólio oral, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), varicela, febre amarela, rotavírus (oral), cólera (oral), BCG) - Várias vacinas atenuadas poderão ser administradas simultaneamente sem que haja interferência na resposta imune a cada uma delas. 2. Vacinas inativadas (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningococo, pneumococo, influenza, hepatite A, febre tifóide parenteral, raiva, Haemophilus influenza tipo b) - Podem ser aplicadas simultaneamente duas ou mais vacinas em diferentes locais anatômicos ou, então, separados por, pelo menos, 2,5cm. - Não há necessidade de serem respeitados intervalos de tempo se, primeiramente, for aplicada uma vacina atenuada e depois uma inativada, ou vice-versa, bem como entre duas vacinas inativadas. Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Vacina contra HB Recombivax - Hep. B - MSD A Vacina hepatite B (recombinante) é uma suspensão estéril para injeção intramuscular; entretanto, pode ser administrada por via subcutânea às pessoas com risco de hemorragia após injeções intramusculares . A Vacina hepatite B (recombinante) é apresentada nas seguintes formulações: • 5,0 mcg de antígeno de superfície da hepatite B em 0,5 mL sem conservante, apresentada em frasco-ampola de dose única contendo 0,5 mL; em seringa preenchida de dose única contendo 0,5 mL ou em embalagem com cinco seringas preenchidas de dose única contendo 0,5 mL cada (sem conservante). • 10 mcg de antígeno de superfície da hepatite B em 1,0 mL sem conservante, apresentada em frasco-ampola de dose única contendo 1,0 mL; em frasco-ampola multidose contendo 3,0 mL (com conservante); em seringa preenchida de dose única contendo 1,0 mL ou em cinco seringas preenchidas de dose única contendo 1,0 mL cada (sem conservante) CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS A Vacina hepatite B (recombinante) é uma vacina não infecciosa de subunidade viral, que consiste no antígeno de superfície (AgHBs) do vírus da hepatite B produzido em células de levedura. Uma fração do gene do vírus da hepatite B, codificado para o AgHBs, é clonado no interior da levedura e a vacina contra a hepatite B é produzida a partir de culturas dessa cepa de levedura recombinante, de acordo com os métodos desenvolvidos pelos laboratórios de pesquisa da Merck Sharp & Dohme. O antígeno é extraído e purificado a partir de culturas de fermentação de uma cepa recombinante da levedura Saccharomyces cerevisiae, que contém o gene para o subtipo adw do AgHBs. A proteína do AgHBs é liberada pela ruptura das células da levedura e é purificada por uma série de métodos físicos e químicos. A vacina produzida atualmente não contém DNA detectável de levedura, e menos de 1% do conteúdo de proteína provém da levedura. A proteína purificada é tratada com tampão de fosfato e então coprecipitada com alumínio (sulfato de alumínio potássico) para formar uma quantidade de vacina conjugada com hidroxifosfato sulfato de alumínio amorfo (ao qual se referiu anteriormente como hidróxido de alumínio). Foi demonstrado que a vacina produzida pelo método da Merck é comparável à vacina derivada de plasma, em termos de eficácia protetora (chimpanzés e humanos). A vacina hepatite B, preparada a partir de culturas de levedura recombinante, é isenta de contato com sangue humano ou hemoderivados. Cada lote de vacina hepatite B é testado quanto à segurança em camundongos e cobaias, e também quanto à esterilidade. http://www.vacinar.com.br/userfiles/file/Bulas/Recombivax%20-%20Hep.%20B%20-%20MSD.pdf Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Vacina anti-rábica -Sanofi Pasteur Pó liofilizado injetável. - Cartucho contendo 1 frasco de uma dose + 1 seringa com 0,5 mL de diluente; - Cartucho contendo 5 frascos de uma dose + 5 ampolas com 0,5 mL de diluente. A vacina raiva deve ser administrada por via subcutânea ou intramuscular. Não utilize a via intravascular. A vacina raiva também não deve ser administrada nas nádegas, pois a injeção da vacina nesta região pode resultar em níveis de anticorpos mais baixos. Em crianças com menos de 2 anos, recomendase aplicar a vacina na região ântero-lateral da coxa. Em adultos e crianças acima de 2 anos aplicar a vacina no braço. USO ADULTO PEDIÁTRICO Composição: • Liofilizado: - Vírus Inativados da raiva (Wistar PM 15033M).............................................2,5 UI* - Maltose (estabilizante)....................................................................................25 mg - Albumina humana (estabilizante)................................................................... 25 mg • Diluente: - Solução de cloreto de sódio a 4 por mil (diluente)......................................... 0,5 mL A vacina também pode conter traços de estreptomicina, neomicina e/ou polimixina B. * Potência mensurada utilizando o teste NIH em camundongos. Prevenção da raiva antes da exposição: a imunização pré-exposição é particularmente recomendada para pessoas expostas a um risco de contaminação: . Grupo de profissionais: veterinários e assistentes (incluindo estudantes de veterinária), pessoal de laboratório que manipula o vírus da raiva, pessoal de abatedouro, taxidermistas e animalistas. . Nas áreas de enzootia rábica: fazendeiros, guarda-caças, caçadores, trabalhadores de área florestal e crianças expostas ao risco da raiva. Prevenção da raiva após a exposição: a imunização pós-exposição (curativa) deve ser iniciada imediatamente ao menor (qualquer) risco de contaminação da raiva (mordedura, lambedura, etc). O tratamento deve ser adaptado à natureza da exposição e ao estado do animal. Conforme o quadro abaixo: http://www.sanofipasteur.com.br/ckfinder/userfiles/files/Bula-Verorab.pdf Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Conteúdo da Aula 8. Quais os riscos mais comuns da vacinação e da Soroterapia ? - Mais Conhecidos: Hipersensibilidade Tipo I - aos compostos da vacina (Hipersensibilidade de tipo III – excesso de antigeno ou de anticorpo – formação de imunocomplexo) * Com a vacina – Reação de Arthus / Com Soro: Doença do soro Reversão da vacina atenuada Ativação de clones auto-reativos Ativação de LT e produção de citocinas – interferencia em outros sistemas (EixoNeuroImunoEndocrino) Confiar e não estar totalmente isento - mas SIM espera-se que as células sensibilizadas: Promovem > defesa < sintomas/gravidade da infecção SMFreire - 2016 Vacinas - cuidados Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport A reação anafilática induzida pela aplicação da vacina pode estar associada com: - reações ao ovo de galinha, como as vacinas contra febre amarela e influenza; - reação à gelatina, usada como estabilizador em algumas vacinas, como a tríplice viral; - reação a alguns antibióticos (por exemplo, kanamicina) contidos em algumas vacinas; - reação a alguns dos componentes do próprio imunógeno. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_eventos_adversos.pdf#search=%22vacinas%20mortas%20e%20vivas%20ANVISA%20PNI%20infancia%22 Farmacovigilância/vacinovigilância Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport - Evento adverso pós-vacinal (EAV): qualquer episódio clínico que se apresente após o uso de algum produto biológico e que não necessariamente tenha uma relação causal com a vacina ou com o processo de vacinação. - Reação adversa pós-vacinal (RAV): reações prejudiciais e não intencionais que ocorrem após o uso de uma vacina na dose normalmente utilizada em humanos para profilaxia ou tratamento de uma doença. - Eventos adversos graves (EAG): qualquer evento que possa constituir uma ameaça para a vida, internação, incapacidades temporárias ou permanentes, anomalias congênitas e outros, conforme o critério médico. - Gravidade: refere-se à intensidade da reação. Poderá ser descrita com os adjetivos: leve, moderada ou grave. - Mau uso: uso de um produto medicinal na forma diferente da recomendada pelo fabricante na bula ou resumo das características do produto. - Superdosagem: administração de um medicamento em uma dose superior à recomendada na bula ou resumo das características do produto. - “Cluster”: conjunto de casos (> 5) de eventos adversos relatados após a administração da mesma vacina, do mesmo lote, área e da mesma fonte (exemplo, mesma clínica), durante um período de tempo curto (ao mesmo tempo ou em um tempo menor a um mês). -Falha vacinal: desenvolvimento da infecção, biologicamente confirmada, em um indivíduo que supostamente está protegido, após completar as vacinações recomendadas pelo fabricante para sua faixa etária. http://www.anamt.org.br/downloads/guia_trabalhadores.pdf#search=%22vacinas%20mortas%20e%20viv – SOROTERAPIA – TEMPORARIA, SEM MEMÓRIA !!! Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Bula com informações ao Profissional de Saúde — soro antiescorpiônico -BULFJ-0049-REV02 o soro antiescorpiônico solução injetável IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO soro antiescorpiônico APRESENTAÇÃO O soro antiescorpiônico, heterólogo e hiperimune, é apresentado em ampolas contendo 5 mL de solução injetável da fração F(ab’)2 de imunoglobulinas específicas purificadas, obtidas de plasma de equinos hiperimunizados com uma mistura de venenos de escorpiões Tityus serrulatus e acondicionadas em caixa com 04 unidades. USO INTRAVENOSO OU SUBCUTÂNEO USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada ampola de 5 mL contém: Fração F(ab’)2 de imunoglobulinas que neutralizam no mínimo 5 mg de veneno de referência de Tityus serrulatus (soroneutralização em camundongo) Fenol (máximo) 17,5 mg Cloreto de sódio 42,5 mg Água para injetáveis. q.s.p. 5 mL 2. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS O efeito do soro antiescorpiônico, heterólogo e hiperimune, inicia-se imediatamente após a sua administração1 , neutralizando as toxinas do veneno de escorpiões da espécie Tityus serrulatus encontradas no sangue e depois, possivelmente, nos tecidos. Os anticorpos, fração F(ab’)2 das imunoglobulinas específicas, contidos no soro heterólogo e hiperimune, ligam-se especificamente às toxinas do veneno, neutralizando-as.3 Quanto mais precoce for a administração do soro, maior é o seu potencial terapêutico, desta forma, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível.1 3. CONTRAINDICAÇÕES Não é indicado nos acidentes causados por outros animais peçonhentos (aranhas, outros gêneros de escorpiões, serpentes etc). Nos pacientes com antecedentes alérgicos ou sensíveis a soros de origem equina, a infusão intravenosa do soro antiescorpiônico, heterólogo e hiperimune, deverá ser feita em condições de estrita assistência médica, para observar o aparecimento de reações anafiláticas e iniciar um tratamento intensivo das mesmas. 4. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Antibioticoterapia na presença de infecções secundárias e profilaxia do tétano são indicadas.1 O uso do soro antiescorpiônico, heterólogo e hiperimune, na gravidez e lactação não é contraindicado, porém o médico assistente deve ser sempre informado dessa condição. A administração do soro deve ser feita com cautela em pacientes idosos. 8. REAÇÕES ADVERSAS A administração de soros heterólogos e hiperimunes pode ser acompanhada de reações do tipo alérgico, de graus variáveis. As mais frequentemente observadas são: prurido/rubor cutâneo, urticária, tosse seca/rouquidão, náuseas/vômito, crise asmatiforme. Reações graves são pouco frequentes e o choque anafilático foi descrito em 1:50.000 pacientes que fizeram uso do soro equino.2 Por se tratar de soro heterólogo é possível o aparecimento de reações: Reações precoces: São de frequência variável e ocorrem dentro das primeiras 24 horas após a administração do soro. São de caráter anafilático ou anafilactoide, podem ser graves, e necessitam de cuidados médicos. Estas reações ocorrem com maior frequência entre pacientes anteriormente tratados com soro de origem equina. Reações tardias: São, em geral, benignas e ocorrem entre 5 a 24 dias após a administração do soro. Caracterizam-se por: febre, urticária, dores articulares, aumento dos gânglios e, raramente, comprometimento neurológico ou renal. Esta reação é também conhecida pelo nome de “Doença do Soro” e é tratada de acordo com a sua intensidade, através da administração de corticosteroides, analgésicos e anti-histamínicos.2 http://www.funed.mg.gov.br/wp-content/uploads/2016/02/BULFJ-0049-REV02_Profissional-deSa%C3%BAde.pdf Soroterapia - (IGHAHB) Imunoglobulina hiperimune contra hepatite B Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Quando não há resposta vacinal adequada após a primeira série de vacinação, grande parte dos profissionais (até 60%) responderá a uma série adicional de 3 doses. Se após a segunda série persistir a produção de anticorpos abaixo de 10mUI/ml, não é recomendada uma revacinação. Uma alternativa que deve ser considerada antes do início da segunda série do esquema vacinal, ou depois da comprovação de falta de soroconversão com 6 doses da vacina (não respondedor), é a solicitação de HBsAg, para descartar a possibilidade desses profissionais terem infecção crônica pelo HBV e que, portanto, não estariam apresentando “resposta vacinal”. O profissional de saúde não respondedor (sem resposta vacinal a 2 séries com 3 doses cada) deve ser considerado como susceptível à infecção pelo HBV. Caso ocorra uma exposição a materiais biológicos com risco conhecido, ou provável, de infecção pelo HBV, o não respondedor deve utilizar a imunoglobulina hiperimune contra hepatite B (Quadro 3). A imunoglobulina hiperimune contra hepatite B (IGHAHB) também deve ser aplicada por via IM. Ela fornece imunidade provisória por um período de 3 a 6 meses após a administração. É constituída por mais de 100.000 UI de anti-HBs; sendo produzida a partir de plasma de indivíduos que desenvolvem altos títulos de anti-HBs quando são submetidos à imunização ativa contra a hep. Existe maior eficácia na profilaxia pós-exposição quando a imunoglobulina é utilizada dentro das primeiras 24 a 48 horas após o acidente. Não existe benefício comprovado após uma semana da exposição. Eventos adversos da imunoglobulina são raros e incluem febre, dor no local da aplicação e excepcionalmente reações alérgicas. A dose recomendada é de 0,06 ml / kg de peso corporal. Se a dose a ser utilizada ultrapassar 5ml, deve-se dividir a aplicação em duas áreas corporais diferentes. A vacina e a IGHAHB podem ser administradas simultaneamente, sendo indicada a aplicação em locais diferentes. http://www.aids.gov.br/sites/default/files/manual_acidentes_final_0.pdf Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Conteúdo da Aula 10. DUVIDAS ? - Porque tomar? - Quando tomar ? - Onde tomar? *Se não tomar a vacina? SMFreire - 2016 Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers Walport OsImunobiologia avançosdedo Programa Nacional dee Mark Imunizações (PNI) levaram à implantação dos Centros de Referência no Brasil. Os CRIE começaram a ser instalados em 1993, inicialmente nos estados do Ceará, São Paulo, Paraná e Distrito Federal. Atualmente são 36 CRIE Os CRIE atendem, de forma personalizada, o público que necessita de produtos especiais, de alta tecnologia e de altíssimo custo, que são adquiridos pela Secretaria de Vigilância em Saúde. Para fazer uso dessa medicação, porém, é necessário que a pessoa apresente a indicação médica e um relatório clínico sobre seu caso. • POSTOS DE VACINAÇÃO • EMERGENCIAS MEDICAS • HOSPITAL COUTO MAIA - RUA RIO SÃO FRANCISCO S/N - MONTE SERRAT - SALVADOR / BA - CEP; 40425-100 Dr. Hagamenon Enf. Kátia Maria Guimaraes(71) 316-3084(71) 316-3467 [email protected] • HOSPITAL INFANTIL CENTRO PEDIÁTRICO HOSANAH DE OLIVEIRA/UFBA - Rua Padre Feijó, S/N - Bairro Canela Salvador/BA Dr Jacy Andrade E Enf. Ana Conceição Lisboa Tel.: (71) 3339.6161 - http://www.pgr.mpf.gov.br/pgr/saude/vacina/crie.htm Interessantes para todos: Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Anexos recomendados: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/popup/estrutura/ministros/galeria.html Legislação sobre o Ética: Decreto nº 1.171 - Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal Portaria nº 2.524 - Institui a Comissão de Ética do Ministério da Saúde Portaria nº 3.179 - Designa os membros da Comissão de Ética do Ministério da Saúde Portaria SGEP nº 4 - Designa a Secretária-executiva da Comissão de Ética do Ministério da Saúde Informações Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Secretaria Executiva da Comissão de Ética do Ministério da Saúde ([email protected]) Maria do Carmo Gomes Kell - Secretária-executiva ([email protected]) Telefones: (61) 3315-3904/3616 Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1254) Secretária-Executiva - Eliana Pontes de Mendonça Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Ed. Sede, sala 752 Zona Cívico-Administrativa - Brasília/DF - 70058-900 Telefones: (61) 3315.2581 - 3315.3284 E-mail: [email protected]ça: uma questão da Biomedicina Ana Paula de Torres Santos1, Gláucia Gomes de Almeida1, Cláudia Jaqueline Martinez2, Cátia Rezende2 - NewsLab - edição 75 – 2006. http://www.newslab.com.br/newslab/ed_anteriores/75/art02.pdf Imunobiologia de Janeway – Kenneth Murphy, Paul Travers e Mark Walport Obrigada pela atenção, espero ter alançado sua expectativa! http://www.abqballoonrides.com/balloon-rides-albuquerque/