I – INTRODUÇÃO II – INFORMAÇÕES AOS USUÁRIOS 1 III - RECEITAS PARA PROTEÇÃO DE PLANTAS E ANIMAIS 1 - ÁCIDOS HÚMICOS - Turfa + Aminoácidos Utilizar de 1.000 a 2.000 kg/ha aplicados no solo no momento do plantio ou como adubação de cobertura. Aplicar em solo úmido no início dos períodos chuvosos ou sob irrigação. Indicação: nematoides, diminui a salinização do solo e aumenta o vigor da planta Ação trofobiótica, ou seja, age equilibrando o solo e a planta. Fonte: Technes Agrícola 2 - ADUBAÇÂO DO SOLO E FOLIAR DOENÇAS VEGETAIS ADUBAÇÃO COM EXCESSO DE N (Nitrogênio) TORNA AS PLANTAS SUSCEPTÍVEIS A: Alternaria Botrytis Erwínia Erysiphe Peronospora Puccinia Pseudomonas Verticillium Pinta preta ou mancha de Alternaria Mofo cinzento Podridão mole Oídio Míldio Ferrugem Mancha foliar Murcha Fumo, tomate Videiras, morango Batata Cereais e frutas Alface, videira Cereais Fumo, feijão, pepino, couve Tomate, algodão, cravos DEFICIÊNCIA DO NUTRIENTE ABAIXO TORNA SUSCEPTÍVEL ÀS DOENÇAS: BORO: Puccinia tritici Erysiphe cichoracearum Erysiphe graminis Phoma betae Botrytis cinerea Fusarium oxysporum Ferrugem Oídio Oídio Mancha Phoma Mofo cinzento Murcha de Fusarium Trigo Girassol Cevada, trigo Beterraba Couve-flor Tomate 2 COBRE: Puccinia tritici Ustilago tritici Erwinia e Phytophtora Streptomyces Peronospora Erysiphe cichororacearum Helminthosporium oryzae Piricularia oryzae Ferrugem Carvão Canela preta e requeima Sarna Míldio Oídio Mancha parda Brusone Trigo Trigo Batata Batata Alface, videira Fumo Arroz Arroz CONTROLAM-SE AS SEGUINTES PRAGAS/DOENÇAS COM A PULVERIZAÇÃO DOS NUTRIENTES: Brusone (Pyricularia oryzae) do arroz Lagarta rosada do algodão (Platyedria gossypiella) Ferrugem (Hemileia vastatrix) do café Bicho mineiro (Perileucoptera coffeella) do café Vírus dourado em feijoeiro Antracnose (Colletotrichum e Glomerella lindemuthianum) em feijão e uva Mofo cinzento (Botrytis cinerea) em uva Míldio (Peronosdiospora sorghi e Plasmopora halstedri) em cereais e girassol Pulgão (Aphideo) Vaquinha (Diabrotica speciosa) Elasmo (Elasmopalpus lignoselus) Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) do milho Serrador (Onicideres impluviata) Cochonilhas Lesmas (Gastropodes) Ferrugem (Puccinia tritici) Ferrugem (Puccinia horiana) em Crisântemos Saúvas (Atta sp.) Cobre + Manganês Molibdênio + Fósforo Calda Viçosa Skrill + Molibdênio Cálcio (Concha moída) + Boro Cálcio Boro Cobre + Boro Potássio + Boro, em Citrus + Cobre Matéria orgânica Zinco na semente Boro no solo e na semente Magnésio Elevar o nível de Cálcio a 40 Mmola/1000 Rotação com aveia preta + Cobre na palha Boro + Cobre Iodo Adubar as plantas e árvores com Molibdênio, principalmente na região do Cerrado. Faz com que a planta forme proteínas. Algumas Indicação e sugestões de diluições: Arroz 2,5 kg/ha de sulfato de cobre (CuSO4) – tratar a semente ou pulverizar a cultura com 1% de sulfato de cobre Indicação: Brusone (Pyricularia oryzae) 3 Algodão - Pulverizar as sementes com 0,01% de molibdato de sódio ou pulverizar o cultivo com a mesma solução + 0,5 % de fósforo foliar com 3 e 10 semanas de idade. Obtenção: Nutrimius, Paulínia – SP. Indicação: lagarta rosada (Platyedria gossyiele) Café Numa solução com 0,75% Srill branco concentrado + 0,01% molibdato de sódio + 0,05% de ácido bórico. Indicação: bicho mineiro (Perileucoptera coffeella). Controle de 70% a 80%. Feijão - 300 kg/ha de concha moída e 3 kg de Bórax no solo. Pulverizar com ácido bórico 0,4% e 0,5% com 14 e 30 dias. Indicação: vírus dourado, transmitido pela mosca branca. Não mata a mosca, mas evita danos pelo vírus. Uva 5 a 8 kg de Bórax/ha Indicação: Botrytis cinerea Girassol, Trigo - 3 a 5 kg/ha de CuSO4 5 a 8 kg/ha Bórax Indicação: míldio em girassol / Peronospora e Erysiphe em trigo 2 Citrus - 5 g de iodo por 1.000 m , misturar na água de irrigação (aproximadamente 2.000 litros). Indicação: ácaro da falsa ferrugem Fonte: PRIMAVESI (1998) 3 – AGAVE – Piteira ou Sisal (Agave sisalana) - 5 folhas médias - 5 litros de água Obtenção: lojas de plantas ornamentais Deixar de molho por 2 dias 5 folhas médias e moídas de Agave e 5 litros de água. Aplicar 2 litros desta solução no olheiro principal do formigueiro e tapar os demais para que as formigas não fujam. Indicação: para sauveiros novos de Atta spp., saúva quenquém (Acromyrmex sp.) Evitar contato com a pele – pode causar alergia. Fonte: JACCOUD (1994) 4 4 – ALHO (Allium sativum) ALHO – 1 - 3 cabeça de alho - 1 colher grande de sabão de coco picado - 2 colheres de sopa de parafina líquida Amassar as cabeças de alho misturando em parafina líquida. Diluir este preparado para 10 litros de água com sabão. Pulverizar logo em seguida. Indicação: repelente de insetos, bactérias, fungos, nematoides, inibidor de digestão de insetos e repelente de carrapatos. ALHO – 2 - 100 g de alho - 0,5 litro de água - 10 g de sabão de coco - 2 colheres (de café) de óleo mineral Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixados em repouso por 24 horas em 2 colheres de óleo mineral. À parte, dissolver 10 gramas de sabão em o,5 litro de água. Misturar, então, todos os ingredientes e filtrar. Antes de usar o preparado, diluí-lo em 10 litros de água, podendo, no entanto, ser utilizado em outras concentrações de acordo com a situação. ALHO – 3 - 1 pedaço de sabão de coco ( 50 g) - 4 litros de água quente - 2 cabeças de alho finamente picado - 4 colheres pequenas de pimenta vermelha picada Dissolver um pedaço de sabão do tamanho de um polegar (50 gramas) em 4 litros de água. Juntar 2 cabeças de alho e 4 colheres de pimenta vermelha picada. Coar com pano fino e aplicar. Indicação para 2 e 3: tripes, pulgões, mosca doméstica, lagarta do cartucho do milho (Spodoptera sp.), mosquito da dengue (Aedes aegypti), 5 Xanthomonas campestris, míldio, brusone, podridão do colmo e da espiga, mancha de Alternaria, mancha de Helminthosporium, podridão negra, ferrugem, mosca dos chifres e mosquitos. Fonte: STOLL (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996) ALHO – 4 - 1 kg de alho - 5 kg de sal mineral Moer dentes de alho, se necessário juntar milho para facilitar a mistura com sal. Fornecer em períodos de maior infestação. Indicação: vermífugo, repelente para mosca dos chifres e ectoparasitas Fonte: Normas da AAO 5 – ANGICO (Piptadenia spp.) - 1 kg de folhas de angico - 10 litros de água Fornecedor: Mata, viveiro de plantas nativas Deixar de molho as folhas de angico em 10 litros de água, por 8 dias. Aplicar na proporção de 1 litro desta solução por metro quadrado de formigueiro Indicação: formigas cortadeiras, saúvas (Atta spp.) Fonte: JACCOUD (1994) 6 – ANONAS (guanabara, graviola, Maria vai ver – Annona reticulata, A. muricata, A. squamosa) - Óleo de sementes de anona diluído a 10%. Diluir 1 litro de óleo de anona em 9 litros de água. Aplicar logo em seguida. Sementes finamente moídas - utilizá-las diretamente, polvilhando as plantas. As substâncias ativas se encontram nos frutos imaturos, sementes, folhas e raízes. O conteúdo de óleo nas sementes é de 40 a 45%. 6 Indicação: pulgões, verde da batata, do crisântemo (Aphis gossipii), gafanhotos (Schistocerca spp.), piolhos humanos (Macrosiphoniella euphorbiae), traça das crucíferas (Plutella xylostella), curuquerê da couve (Ascia monuste orseis), praga das farinhas (Oryzaephilus surinamensis) Obs.: A extração do óleo das sementes com éter intensificou o poder inseticida em até 100 vezes. Deve-se esperar 2 a 3 dias para que as substâncias tóxicas possam atuar efetivamente. Evitar contato do pó das sementes com os olhos. Toxina de contato e ingestão, repelente, inibidor de ingestão, larvicida e inseticida Fonte: NAYAR, (1955); STOLL, (1989) 7 – ARAUCÁRIA – Pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia) - 200 g de folhas verdes de araucária - 5 kg de sal mineral Picar as folhas verdes de araucária e misturar ao sal mineral. Colocar em uma panela aberta e levar ao fogo. Mexer a mistura até secar as folhas de araucária. Retirar as folhas secas e colocar para nos cochos para o gado. Os carrapatos cairão em menos de 5 dias. Não provoca intoxicação no gado e não deixa gosto no leite. Indicação: carrapato bovino Fonte: Técnicos da Estação Experimental de São Roque - IAC (1996) 8 – ARRUDA (Ruta graveolens) - 8 ramos de 30 centímetros de comprimento, com folhas - 1 litro de água - 19 litros de espalhante adesivo de sabão de coco (receita 90) Bater os ramos de folhas de arruda no liquidificador com 1 litro de água. Coar com pano fino e completar com 19 litros de solução de espalhante adesivo com sabão de coco (receita 90). 7 Indicação: Pulgões, cochonilhas sem carapaça (Coccus viridis, Coccus hesperidium, Saissetia coffeae), cochonilha branca e de placa, alguns ácaros. Princípio ativo: rutina Cuidados: a planta causa irritação na pele quando colhida ao sol; não pode ser ingerida. Fonte: ABREU (1996) 9 - ÁRVORE DO PARAÍSO, SANTA BÁRBARA, SINAMOMO DO SUL (Melia azedarach) Obtenção: mudas obtidas em viveiros, árvores ao longo das estradas - 150 g de folhas frescas ou 50 g de folhas ou frutos secos - 1 litro de água ou álcool ou éter de petróleo Deixar em repouso a mistura de água ou álcool ou éter com folhas ou frutos de árvore do paraíso por 24 horas. Diluir 1 parte deste concentrado para 10 a 20 partes de água e pulverizar gafanhotos carrapatos Indicação: lagarta do milho (Spodoptera spp.) (folhas e frutos), lagarta do cartucho do milho (Heliothis zea), pulgão (Myzus persicae), pulgão da couve (Brevicoryne brassicae), praga do arroz armazenado (Rhizopertha dominica), gorgulhos e traças de armazéns (Sitophilus zeamais, S. oryzae, Sitotroga cerealella - folhas e frutos), Tribolium castaneum (casca), pulgões (óleo), baratas, mancha de Alternaria e de Helminthosporium sp. (folhas), Meloidogyne javanica (folhas), cupins (folhas, sementes, óleo). Modo de ação: repelente de insetos, toxina de contato e ingestão, inseticida, inibidor de ingestão e crescimento Pode ser tóxico a mamíferos por via oral. Fonte: STOLL, (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996) 10 - Bacillus thuringiensis (Bt) Esse produto contendo a bactéria Bt é utilizado para o controle de lagartas de lepidópteros. Recomenda-se aplicar entre 250 e 500 g/ha do produto comercial. Obtenção: lojas de produtos agropecuários (Ex.: Bactur, Dipel,...) 8 Fonte: Geratec S.A. 11 - Baculovirus anticarsia Esse vírus destina-se ao controle da lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis. O organismo foi isolado de lagartas naturalmente infectadas. Indicação: lagarta da soja, (Anticarsia gemmatalis) Obtenção: Nova Era (Apucarana/PR); COODETEC (Cascavel/PR); Nital (Piraguara/PR); Tecnivita (Marechal Rondon/PR); Geratec (Cruz Alta/RS). Aplicar de 20 a 25 g/ha Fonte: Moscardi (com. pessoal) 12 - Baculovirus erinnys Esse vírus é utilizado para o controle do mandarová da mandioca (Erinnys ello). É recomendado aplicar 20 ml/ha. Obtenção: EPAGRI - Itajaí/SC. Fonte: Schmitt (com. pessoal) 13 - BANANEIRA - Espremer os caules da bananeira, retirando deles um caldo. Ministrar este caldo aos bezerros com diarreia enquanto durar o quadro. Tem efeito antibiótico, não tóxico. Indicação: diarreia em bezerros Fonte: SORAGGI (1997) 14 - Beauveria bassiana O fungo é utilizado para o controle do moleque da bananeira (Cosmopolite sordidus). O produto contendo o fungo é colocado nas iscas de pseudocaule ou pulverizado no chão entre as ruas do bananal. Indicação: moleque da bananeira, cupins de montículo 9 Obtenção: IPA / Recife / PE e Instituto Biológico - Campinas - SP Fonte: Cavalcanti (com. pessoal) 15 - BERGAMOT - Essência de Bergamot - Cera de abelha Derreter a cera e misturar a essência de Bergamot até formar uma pasta. Aplicar nos furos da madeira. Provoca a morte dos cupins. Indicação: cupim dos móveis e madeiras Fonte: Apicultores do Paraná, citado por PRIMAVESI (1997) 16 - BIODINÂMICO 501, PREPARADO - 300 g de preparado 501 - 60 litros de água - Recipiente de madeira Diluir o preparado na água e dinamizar por uma hora. Para tanto, após colocar o volume num recipiente de madeira, criar um vórtex/redemoinho o mais fundo possível e inverter subitamente o sentido do vórtex. Repetir a operação durante 1 hora. Aplicar 400 litros/ha nas plantas no período da manhã. Nunca aplicar em plantas recém-transplantadas. Indicação: melhora capacidade fotossintética das plantas, aumenta o perfume e sabor dos frutos Fonte: Instituto Biodinâmico 17 - BIODINÂMICO 500, PREPARADO - 300 g de preparado 500 - 60 litros de água - Recipiente de madeira Diluir o preparado na água e dinamizar por uma hora (ver receita 16). Pulverizar no solo antes da semeadura, de preferência à tarde. 10 Indicação: favorece o equilíbrio do húmus, aumenta retenção de umidade, melhora a vida bacteriana no solo e a resistência das plantas. Aumenta a qualidade nutritiva dos alimentos e sua conservação pós-colheita. Fonte: Instituto Biodinâmico 18 - BIOINSETICIDA ( Bacillus sphaericus) Meio de cultura para propagação Bacillus sphaericus (água de levedura, fonte de Carbono e Nitrogênio) Aplicação: borrifação em criadouros de larvas: charcos, caixas com água parada Indicação: mosquito, pernilongo, muriçoca, Anopheles sp. (transmissor da malária), Culex quinque fasciatis, Aedes egipty Obtenção: Geratec - Biotecnologia Aplicada Fonte: José M. Cabral de Souza Dias - EMBRAPA-CENARGEM 19 - BÓRAX Adubar o milho com 3 a 8 kg/ha de Bórax todo o ano. Fortalece o broto do milho contra a Lagarta-do-cartucho Indicação: lagarta do cartucho do milho (Spodoptera frugiperda) Fonte: PRIMAVESI (1997) 20 - BORDALESA, CALDA - Sulfato de cobre - Cal virgem - Água Obtenção: lojas especializadas Para seu preparo utilizar vasilhame de plástico ou de cimento amianto ou madeira. Colocar o sulfato de cobre enrolado em pano, em forma de saquinho. Dissolver na véspera em 5 litros de água. Em outro vasilhame, misturar cal virgem em 15 litros de água. Após isso, misturar ambos, mexendo sempre. 11 Para medir a acidez, pegue uma faca de aço (não inox) e mergulhe a parte da lâmina durante 3 minutos nessa mistura. Não escurecendo, a calda estará pronta. Caso contrário, adicione mais cal virgem. Para maior precisão utilize papel para medir pH ou o aparelho peagâmetro. O pH deve estar em torno de 11. Quando pronta, tem validade de três dias, devendo-se, para isso, colocar uma colher de açúcar antes de pulverizar. Aplicar a calda no início da doença, podendo ser misturada com extrato de fumo, confrei ou calda de cinza. No verão, em plantas novas ou em plena floração, deve ser usada a metade da quantidade de sulfato de cobre e de cal virgem para o mesmo volume de água, ou seja, em concentração 50% menor. Nunca pulverize a calda com sol quente, nem em temperatura muito baixa, pois perde a sua eficácia. Sempre utilize a cal virgem, hidratando-a, se possível, um dia antes, para obter melhor dissolução. Se utilizar a cal hidratada, multiplique as quantidades de cal virgem da tabela por 1,8 a 1,9. Indicação, culturas e dosagens para 100 litros de água Cultura Abobrinha Abacate Alface Alho Batata Beterraba Café Caqui Cebola Chicória Citros Couve, repolho Cucurbitáceas Figo Goiaba Maçã Macadâmia Manga Maracujá Morango Néspera Noz pecã Pepino Pera Solanáceas Doenças Míldio e manchas foliares Antracnose Míldio e podridão de esclerotínia Míldio, outras manchas foliares Requeima, pinta preta Cercospora Ferrugem, manchas foliares Antracnose, cercosporiose e micosferela Míldio, outras manchas foliares Míldio e esclerotínia Verrugose, melanose, rubelose Míldio e alternária em sementeira Míldio, antracnose Ferrugem, antracnose, podridões Verrugose e ferrugem Entomosporiose, sarna, podridões Manchas foliares Antracnose Bacteriose, verrugose Micosferela, antracnose Entomosporiose, manchas foliares Manchas foliares Míldio e manchas foliares Entomosporiose, sarna, podridões Pinta preta, podridões Sulfato de cobre (gramas) 300 a 500 500 a 1.000 250 a 500 500 a 1.000 500 a 1.000 500 a 1.000 1.000 a 1.500 300 a 500 500 a 1.000 250 a 500 300 a 600 250 a 500 150 a 300 400 a 800 300 a 600 200 a 400 500 a 1.000 500 a 1.000 200 a 400 250 a 500 400 a 800 500 a 1.000 250 a 500 200 a 400 400 a 800 Cal virgem 300 a 500 500 a 1.000 250 a 500 500 a 1.000 500 a 1.000 500 a 1.000 1.000 a 1.500 1.500 a 2.500 500 a 1.000 250 a 500 150 a 300 250 a 500 150 a 300 400 a 800 300 a 600 400 a 800 500 a 1.000 500 a 1.000 200 a 400 250 a 500 400 a 800 500 a 1.000 250 a 500 400 a 800 400 a 800 12 Tomate Uva Itália Uva Niágara Requeima, pinta preta e septoriose Míldio, podridões Míldio, manchas 500 a 1.000 300 a 600 500 a 600 500 a 1.000 150 a 300 400 a 600 A variação da dosagem dos ingredientes depende do estágio de desenvolvimento da planta. Para plantas jovens ou em florescimento, utiliza-se dosagens menores, e para plantas adultas em estágio vegetativo dosagens maiores. Indicação: para outras culturas: diversas doenças como rubelose, melanose, gomose, verrugose, revestimentos fúngicos, requeima, septoriose, pinta preta, antracnose, mancha-do-olho-de-rã, cercosporiose, míldio, podridão de frutos, e mancha púrpura. Diversas pragas como vaquinhas, angolinhas, cigarrinha verde, cochonilhas e tripes. Precauções: em tomate aplicar somente quando as plantas tiverem 4 folhas, e em batata somente 20 dias após a germinação. Toxicidade: evitar contato com a pele, lavar bem o produto pulverizado antes de comer. Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994); GUIMARÃES (1996); PENTEADO (1996) 21 - BORDALESA, PASTA - 1 kg de sulfato de cobre - 2 kg de cal virgem - 10 litros de água Obtenção: lojas especializadas Misturar 1 quilo de sulfato de cobre com 2 quilos de cal virgem, colocando água aos poucos, mexendo sempre até formar uma pasta. Passar esta pasta após a poda e eliminação dos galhos afetados por doenças fúngicas (Rubelose). Pincelar o tronco e a base dos ramos principais com pasta bordalesa pelo menos 4 vezes por ano agrícola (primeira, maio-junho); Pulverizar o tronco e o solo ao seu redor com calda bordalesa (receita 19). Toxicidade/Cuidado: manusear com luvas de borracha e camisa de mangas compridas Indicação: Gomose (Phytophthora) e rubelose (Corticium salmomicolos). 13 Fonte: GUIMARÃES (1996) 22 - BRASILEIRINHO (Diabrotica speciosa) BRASILEIRINHO - 1 - 100 g de brasileirinho ou patriota - Raiz de taiuiá (Cerathosantes hilariana), purunga ou cabaça verde (Lagenaria vulgaris) Coletar 100 gramas de brasileirinho, cascudinho ou patriota, também conhecido como verde-amarelo (Diabrotica speciosa), usando como isca a raiz da taiuiá (Cerathosantes hilariana), frutos de purungo ou cabaça verde (Lagenaria vulgaris). Esmagar os besouros e filtrar. Acrescentar 30 a 40 litros de água a cada 100 gramas de brasileirinhos esmagados. Pulverizar as plantas a cada 20 dias. Provoca toxicidade na planta com aplicação contínua. Modo de ação: repelência devido a grande concentração de feromônio de agregação Indicação: como repelente do próprio brasileirinho, nas hortaliças, nas culturas de feijão, melancia, abóbora, melão, tomate, morango e batata. Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994); CARAVALHO (1987) BRASILEIRINHO - 2 Iscas: plantas taiuiá (Cerathosantes hilariana), purunga ou cabaça-verde (Lagenaria vulgaris) e besouro brasileirinho (Diabrotica speciosa) Indicação: Em olericultura: abóbora, abobrinha, melão, melancia, tomate, batata e outros cultivos suscetíveis: 40 pedaços de purungo ou cabaça-verde por hectare, na forma de iscas tóxicas Fonte: HAMERSHMIDT (1985) Feijoeiro: 100 iscas tóxicas de taiuiá por hectare. O período de atratividade da isca é de 30 dias 14 Fonte: YOKOYAMA (1988) Feijoeiro: 700 brasileirinhos macerados por hectare. Recomendável juntar com espalhante adesivo. Age como repelente do inseto. Fonte: CARVALHO (1987) Nectarina: colocar duas iscas tóxicas por árvore a 1,5 m de altura do solo por meio de um fio metálico fino. Para o taiuiá utilizar pedaços de 15 cm da raiz tuberosa e para o caso da cabaça-verde utilizar frutos verdes cortados ao meio. Há necessidade de trocar as iscas semanalmente. 2 Um canteiro de cabaça-verde de 1000 m produz cerca de 200 frutos. A planta é bastante rústica, de fácil pegamento e pouca necessidade de tratos culturais, além de proporcionar a coleta de um número considerável de insetos. No caso do taiuiá, não há necessidade de trocar as iscas, pois elas duram 30 dias. Para preparação do macerado com Diabrotica speciosa, coletar em culturas de feijão e de cabaça-verde, batendo no liquidificador na concentração final de 100 insetos por litro d’água, peneirados e pulverizados na cultura. Os tratamentos à base de iscas tóxicas de cabaça-verde, taiuiá e o macerado de D. speciosa matam uma quantidade desprezível de inimigos naturais (Coccinelidae - joaninhas, Chrysopidae - bichos lixeiros), sendo, portanto, seletivos e altamente recomendáveis para o MIP em nectarina. Fonte: RODRIGUES et al. (1996) 23 - CAL 1 - SOLUÇÃO - 4 kg de hidróxido de cálcio comercial (cal virgem) - 1000 litros de água - 250 gramas de detergente caseiro com pouca espuma 15 Misturar, aos poucos, o hidróxido de cálcio em 1000 litros de água e em seguida dissolver o detergente. Pulverizar esta solução nas batatas sementes antes do seu plantio. Indicação: desinfecção de batata semente; nematoide dourado da batata (Globodera hostochiensis); fungos e bactérias das batatas. 2 - HIDRATADA - 200 gramas de cal hidratada (hidróxido de cálcio) - 100 litros de água Misturar a cal hidratada com a água. Tomar cuidado ao hidratar a cal se esta for virgem e sempre colocar aos poucos a cal na água, pois o ocorre um grande aquecimento na mistura. Pulverizar a solução sobre os grãos secos antes de armazená-los. Indicação: tratamento de batata semente, controle de fungos de grãos armazenados, principalmente Aspergillus spp. Fonte: GUIMARÃES (1996) 24 - CÁLAMO AROMÁTICO (Acorus calamus) - 30 g de rizomas secos, moídos ou picados - 4 litros de água - 1colher pequena de sabão de coco Picar ou moer os rizomas de cálamo aromático, adicionar a água e o sabão e deixar de molho por 1 dia. Após este tempo, ferver por 45 minutos e deixar esfriar. Aplicar logo em seguida. Indicação: pulgões e larvas de besouros Fonte: STOLL (1989) 25 - CAMOMILA (Matricaria camomilla) - 50 g de flores de camomila - 1 litro de água 16 Misturar 50 gramas de flores de camomila em 1 litro de água. Deixar de molho durante 3 dias, agitando-o 4 vezes ao dia. Após coar, aplicar a mistura 3 vezes a cada 5 dias. Indicação: doenças fúngicas Fonte: PAIVA (1995) 26 - CASEINATO DE CÁLCIO E ENXOFRE - 3 g de caseinato de cálcio - 50 g de enxofre “pó molhável” - 50 litros de água Obtenção: Laboratório ou farmácia de manipulação Juntar 3 gramas de caseinato de cálcio com um pouco de água e agitar bem com o auxílio do liquidificador até formar uma pasta. Adicionar, então, 50 gramas de enxofre em pó, bem fino, e misturar bem. Em seguida, adicionar mais água até completar 50 litros do preparado. Pulverizar sobre as plantas. Indicação: doenças fúngicas Fonte: SILVA & DORILEO (1988) 27 - CAVALINHA (Equisetum arvense L.) CAVALINHA - 1 - 200 g de ramos de cavalinha - 10 litros de água Utilizar 200 gramas de ramos bem secos de cavalinha picada ou moída, mergulhá-los em 10 litros de água durante 20 minutos. Coar bem e aplicar o líquido no solo e em torno do pé da planta com o auxílio de pulverizador ou regador. Para obter melhor resultado, no dia anterior encharque bem a área em torno da planta. Não aplicar sobre as folhas das plantas nesta concentração. Indicação: doenças fúngicas, fungos do solo 17 CAVALINHA - 2 - 100 g de cavalinha seca ou 300 g de cavalinha verde - 10 litros de água Ferver a cavalinha seca ou verde em 10 litros de água durante 20 minutos. Fazer diluição desta solução em 90 litros de água. Aplicar sobre a horta, a partir de outubro, de preferência pela manhã, em tempo seco. Alternar com a calda de urtiga (colocar “receita 85”?) Indicação: míldio e outras doenças fúngicas Fonte: DEFFUNE (1992); ANDRADE (1992); PAIVA (1995) 28 - CEBOLA OU CEBOLINHA VERDE (Allium cepa e Allium fistulosum) - 1 kg de cebola ou cebolinha verde - 10 litros de água Cortar a cebola ou a cebolinha verde e misturar em 10 litros de água, deixando o preparado curtir durante 10 dias. No caso da cebolinha verde, deixe curtir por 7 dias. Para pulverizar as plantas, utilizar 1 litro da mistura para 3 litros de água. Indicação: pulgões, lagartas e vaquinhas (repelente), Alternaria tenuis (folhas e óleo), Aspergillus niger, Diplodia maydis (folhas), Fusarium oxysporum, Helminthosporium sp.(folhas), Tribolium castaneum e sarna da macieira (Venturia inaequalis) Fungicida e repelente. Possui óleos essenciais, flavonoides, fitohormônios e vitaminas. Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996) 29 - “CHOCOLATE”, CALDA - 20 litros de esterco de cavalo - 20 litros de esterco de boi - 500 gramas de cal hidratada - 200 litros de água 18 Misturar os ingredientes acima citados e agitar bem. Regar as pilhas de compostos ou canteiros de criação de minhocas. Cada vez que a pilha de composto orgânico atingir cerca de 1,8 m de altura, regá-la diariamente com esta calda durante 15 dias. Indicação: acelerar curtimento de compostos, diminuir moscas, aumentar proliferação de minhocas e aumentar pH final do húmus. Fonte: GUIMARÃES, (1996) 30 - COLETOR SOLAR Equipamento que aproveita a energia solar para controle de patógenos do substrato, utilizado para produção de mudas. Indicação: tratamento de substrato para produção de mudas. Elimina os fitopatógenos. Construção: planta do equipamento em GHINI & BETTIOL (1991) e GHINI (1997) – EMBRAPA/CNPMA. 31 - COMPOSTO, EXTRATO - 1 litro de extrato ou chorume de composto - 4 litros de água Misturar os dois componentes acima e agitar bem uma vez por dia, por 3 dias. Colocar as sementes em sacos de aniagem ou similar e mergulhá-las no preparado por 30 minutos. Deixar secar à sombra e semear. Indicação: desinfestação de sementes contra Pythium spp., e quando pulverizado, previne Botritys cinerea em morango. Fonte: HOFFMANN et al. (1993) 32 - COMPOSTO LÍQUIDO DE BIOFERMENTAÇÃO Proteína vegetal + Açúcar + Fonte de nitrogênio levados à fermentação. 19 A dosagem é de 50 a 200 litros do concentrado por hectare, mas antes diluir 1 litro do concentrado desta solução em 100 litros de água, aplicando logo em seguida no solo. Aplicar no início da primavera ou como estimulante ou recuperador de raízes. Não aplicar em solo seco ou sob insolação forte. Evitar que a solução atinja as folhas nesta concentração. Age estimulando o sistema radicular, estimulando o antagonismo entre microrganismos do solo Indicação: nematoides, diminui a salinização do solo e aumenta o vigor da planta Fonte: Technes Agrícola 33 - CONFREI (Symphytum officinali) - 1 kg de confrei - água suficiente Utilizar o liquidificador para triturar 1 kg de folhas de confrei com água suficiente para formar suco ou então deixar em infusão por 10 dias. Acrescentar 10 litros de água na mistura e pulverizar periodicamente as plantas. Indicação: pulgões em hortaliças e frutíferas e adubo foliar. Toxicidade: perigo quando ingerido Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994) 34 - CRAVO-DE-DEFUNTO (Tagetes minuta e Tagetes erecta) CRAVO-DE-DEFUNTO – 1 - 1 kg de folhas de talo de cravo-de-defunto - 10 litros de água Misturar 1 kg de folhas e talos de cravo-de-defunto em 10 litros de água. Levar ao fogo e deixar ferver durante meia hora, ou deixar de molho (talos e folhas picados) por dois dias. Coar e pulverizar o preparado sobre as plantas. 20 Indicação: pulgões, ácaros e algumas lagartas. Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994). CRAVO-DE-DEFUNTO - 2 - 200 g de cravo-de-defunto - 1 litro de álcool Utilizar 200 gramas da planta verde (folhas e talos) e macerar por 12 horas em 1 litro de álcool. Diluir este preparado completando para 20 litros de calda antes de pulverizar. Forma de aplicação: aspersão ou pulverização do extrato. A planta cultivada junto às outras repele as pragas. Indicação: repelente de insetos, Musca domestica, Plutella xylostella, Meloidogyne arenaria, M. javanica, M. incognita Tóxico quando ingerido Fonte: STOLL (1989); SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996) 35 - CÚRCUMA (Curcuma domestica) - 100 gramas de raízes - 1 litro de urina de vaca Picar o rizoma da planta e misturar com urina de vaca. Diluir 1 litro deste preparado em até 6 litros de água e pulverizar logo em seguida. Outra forma de utilização é se impregnando fios com pó de cúrcuma e estendê-los sobre os cultivos. Também se podem misturar 2 kg de pó de rizomas secos em 100 kg de grãos a ser armazenados. Inseticida e repelente. Indicação: ácaros, Callosobruchus maculatus, besouro das farinhas (Tribolium sp.), gorgulhos (Sitophilus oryzae, Rhizopertha dominica), lagartas. Fonte: STOLL (1989) 36 - EM-4 (Microrganismos Eficazes) 21 Diluir 1 litro de EM-4 em 100 litros d’água na primeira vez e 1 litro de EM-4 para 500 litros nas vezes seguintes. Pulverizar em todo chiqueiro dos porcos. Indicação: moscas, composto Fonte: PRIMAVESI e FUNDAÇÃO MOKITI OKADA (1997) 37 - ENXOFRE EM PÓ ENXOFRE - 1 - 1 litro de enxofre líquido Microsol - 100 litros d’água Dissolver 1 litro de Microsol em 100 litros de água. Aplicar 3 vezes a cada 30 dias, no período de junho a agosto. Indicação: ácaro vermelho do café Toxicidade: não é tóxico Fonte: SORAGGI (1997) ENXOFRE - 2 Aplicar o enxofre em pó com uma boneca de pano, no ponteiro da planta. Deve ser aplicado quando aparecem os sintomas na planta. Indicação: ácaro do ponteiro do mamoeiro Fonte: Roberto Machado (1997), EPAMIG, Campical ENXOFRE - 3 - 1 kg de enxofre não industrial - 100 kg de sal mineral Misturar estes dois ingredientes e fornecer à vontade aos animais. Toxicidade: não há, porém evitar fornecer constantemente ao gado de cria. Indicação: ectoparasitas em animais, carrapatos e bernes Fonte: Normas da AAO - SP 22 38 - ENXOFRE, PASTA -10 kg de cal virgem - 2 kg de enxofre em pó - 1 kg de sal de cozinha Hidratar a cal virgem colocando água aos poucos até formar uma pasta. Acrescentar o enxofre em pó e o sal de cozinha e um inseticida deste boletim (calda de fumo). Diluir convenientemente este preparado até formar uma solução, no momento da aplicação. Pincelar todo o tronco das árvores. Indicação: brocas de troncos de árvores - Coleobrocas Fonte: GUERRA (1985) 39 - EUCALIPTO (Eucaliptus citriodora) - Folhas de Eucaliptus citriodora Colher as folhas, evitando as muito velhas e as muito novas. Nos recipientes e locais onde se armazenam grãos (milho, feijão, arroz, trigo etc.), misturar 10 a 20 folhas de Eucaliptus citriodora para cada quilo de grão. Colocar 3 camadas de folhas dentro do saco e uma camada entre os sacos. As batatas podem ser conservadas colocando-se sobre uma cama de folhas de eucalipto. Indicação: gorgulho e traças de grãos armazenados de milho, feijão, arroz, trigo, soja, farelos em geral e batata Modo de ação: repelência de gorgulhos e traças. Limitações: efeito por aproximadamente 60 dias, até as folhas perderem o odor. Não apresenta toxicidade. Fonte: STOLL (1989) 40 - FEIJÃO, PALHA 23 - 200 gramas de cinza de palha de feijão (dois punhados) - 2 litros de água Misturar os dois componentes e fornecer à vaca com problema apenas uma vez, ou - 100 g de cinza de palha de feijão - 10 kg de sal mineral Misturar os dois componentes e fornecer permanentemente aos animais. Indicação: retenção de placenta Fonte: uso corrente por agricultores da região de Itaí e Itapeva - SP, PRIMAVESI (1997) com. pessoal ? 41 - FOSFATO MONO E DIBÁSICO DE POTÁSSIO (SAIS DE FÓSFORO E POTÁSSIO) - 1 kg de fosfato monobásico ou fosfato dibásico de potássio - 100 litros de água Misturar um dos sais com água na concentração de 1%. Pulverizar semanalmente nas plantas. Indicação: oídio de pepino, de abobrinha e de roseira Obtenção: lojas de produtos agropecuários Fonte: BETTIOL (1997); REUVENI et al. (1995); PASINI et al. (1997) 42 - FUMO (Nicotiana tabacum) FUMO - 1 - 1 kg de folhas e talos de fumo picados - 50 g de sabão - 15 litros de água Misturar as folhas e os talos de fumo com água e sabão. Deixar esta mistura repousar durante um dia. Pulverizar logo em seguida. FUMO - 2 24 - 250 g fumo de corda - 30 g de sabão - 4 litros de água Misturar estes ingredientes e ferver durante meia hora. Diluir um litro deste concentrado em 4 litros de água, acrescentar uma colher de cal hidratada para aumentar o efeito. Efeito herbicida, inseticida, antialimentício. Tóxico a mamíferos, cancerígeno. Indicação: Amaranthus spinosus (sementes), ferrugem do feijão e trigo, trips, pulgões, lagartas, ácaros, mosca branca( Bemisia tabaci), minadoras de folhas, gorgulhos, pulgas e ácaros, Pieris brassicae, Sitotroga cerealella. Fonte: STOLL (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996) FUMO - 3 - 20 cm de fumo de corda - 0,5 litros de água Cortar 20 cm de fumo de corda e deixar de molho durante 1 dia em 0,5 litro de água. No caso de ataque de pragas, misture 3 a 5 colheres (de sopa) dessa mistura com 1 litro de água ou solução com espalhante adesivo (receitas 91 ou 92) e pulverizar o mais breve possível. Não guarde essa mistura por mais de 8 horas, pois sendo a nicotina volátil, o produto preparado perde o seu efeito. No caso de hortaliças e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita. Indicação: pulgões e cochonilhas, grilos. Fonte: EMATER - RO (sd), PANCERI (1990), GROPPO (1995) FUMO - 4 - 100 g de fumo em corda - 0,5 litro de álcool - 0,5 litro de água - 100 g de sabão neutro Misturar 100 gramas de fumo em corda cortado em pedacinhos com meio litro de álcool mais meio litro de água, deixando curtir por 15 dias. Decorrido esse tempo, dissolver o sabão em 10 litros de água e juntar com a mistura já curtida de fumo e álcool. 25 Pulverizar nas plantas, nesta concentração, quando o ataque de pragas é intenso, ou diluir até 20 litros de água no caso de baixa infestação de pragas. No caso de hortaliças, respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita. Indicação: vaquinhas, cochonilhas, lagartas e pulgões em plantas frutíferas e hortaliças Fonte: EMBRATER (1983); GROPPO et al. (1985); ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994) FUMO - 5 - ¾ litro de fumo de corda - 0,5 litro de álcool - 100 g de sabão - 0,5 litro de querosene - Soda cáustica Extrato: colocar fumo de rolo picado ou desfiado ou ainda folhas de fumo secas em um vidro escuro de boca larga, com capacidade para pelo menos 1 litro, até ¾ do volume. Em seguida, complete com álcool e deixe em repouso por 5 dias, em local escuro e fresco. Filtrar em pano ralo, guardando o extrato (também em vidro escuro) em local fresco. Emulsão: raspar 100 g de sabão comum e juntar com 0,1 litro de água. Adicionar uma colher (de chá) de soda cáustica. Levar ao fogo, mexendo bem com uma colher de pau até completa dissolução. Retirar do fogo e deixar esfriar até ficar morno. Então, adicionar meio litro de querosene, até a solução ficar uniforme. Esta emulsão funcionará como um ótimo fixador da solução inseticida, facilitando sua ação sobre os insetos. No momento da aplicação, juntar a esta emulsão um copo do extrato alcoólico de fumo, misturando-os bem. O volume formado será suficiente para dois litros. Junte a quantidade de água suficiente para formar 20 litros de solução, que deverá ser filtrada em pano de algodão e usada no menor espaço de tempo possível. No caso de uso em folhas que serão consumidas, é necessário retirar o querosene da formulação. Deve-se, ainda, aguardar pelo menos 12 dias após a aplicação antes da colheita para consumo. 26 Indicação: pulgões, pequenos percevejos, lagartas de folhas de couve, rúcula, repolho. Fonte: FRANCISCO NETO (1995) FUMO - 6 - 100 g de fumo - 2 colheres (de sopa) de sabão em coco em pó - 4 litros de água Ferver 100 g de fumo em corda picado em 2 litros de água durante 5 minutos e deixar esfriar. Coar o preparado e misturar com o sabão de coco em pó. Acrescentar os outros 2 litros de água para obter o produto, que deverá ser pulverizado sobre as plantas atacadas. Caso seja insuficiente para o controle das pragas, aumente a quantidade de fumo no extrato, mantendo a mesma quantidade de água. Indicação: pulgões e cochonilhas. Fonte: ANDRADE (1992) FUMO - 7 -1 kg de fumo - 5 litros de água; - 0,5 g de sabão - 3 litros de água; - 2 kg de açúcar - 5 litros de água; - 1 litro de urina de vaca - 4 litros de água; - 100 g de cal hidratada - 2 litros de água; - 200 g de pimenta vermelha - 2 litros de água. Picar, quando for o caso, e misturar todos os ingredientes acima citados separadamente. Deixá-los por 12 horas, agitando constantemente. Coar e juntar todos com 100 litros de água. Pulverizar logo em seguida. Pode-se diluir para até 400 litros de solução, conforme o tipo de inseto e intensidade do ataque. Diagnóstico: doenças - aplicar no início (de modo geral) Insetos: aplicar quando a praga atingir nível de dano econômico. Limitação: não aplicar após alta incidência das pragas Modo de ação: contato e ingestão, ação ganglionar Tóxico a mamíferos 27 Indicação: inseticida de amplo espectro Fonte: FIGUEIREDO (1996), com. pessoal? 43 - FUMO + ALHO - 1 kg de fumo de corda - 2 kg de alho amassado - 3 kg de folha de mamão verde ou 1 kg de folhas secas de mamoeiro - 2 kg de sabão de coco - 3 kg de açúcar ( mascavo ou demerara) - 3 a 5 litros de urina de vaca Picar o fumo de corda e ferver durante 30 minutos mantendo o volume de água: 5 litros de água. Bater 2 kg de alho amassado no liquidificador junto com 4 litros de água. Bater 3 kg de folhas de mamona no liquidificador com um pouco de água e completar para 10 litros de água. Diluir 2 kg de sabão de coco em 4 litros de água quente. Diluir 3 kg de açúcar em 10 litros de água. Diluir 3 litros de urina de vaca em 7 litros de água Coar cada componente antes de misturar todos. Completar com água para 400 litros e pulverizar. Suficiente para 1 ha de café. Indicação: bicho-mineiro (Perileucoptera coffeella): aplicar quando a infestação atingir 10%. Fungos: ferrugem (Hemileia vastratrix), Ascochita e phoma, nos estágios iniciais da doença. Fonte: FIGUEIREDO (1996) Com. pessoal? 44 - FUMO + CAL VIRGEM - 5 kg de fumo de corda - 250 g de cal virgem - 20 litros de água Aquecer e deixar por 24 horas o fumo de corda picado na água. Após este tempo, coar e manter esta calda base em recipiente fechado e abrigado da luz. 28 Utilizar 1 litro dessa calda base para 20 a 50 litros de água e acrescentar aos poucos 250 gramas de cal virgem. Pulverizar logo após adicionar o caldo. Aplicar no início da infestação Indicação: controle de carrapatos, berne e prevenção de bicheira em animais. Fonte: CABRERA (1984). 45 - GERGELIM (Sesamus indicus) Plantar fazendo uma barreira ao redor das culturas. Deve ser plantado antes do início da cultura e permanecer até o fim. Indicação: controle de saúvas (Atta spp.) Modo de ação: provoca morte das saúvas, pois suas folhas não reproduzem o fungo do qual ela se alimentam. Limitação: pode ocorrer preferência pelas outras espécies cultivadas Fonte: Ciência Hoje 16 (92) 46 - Gliocladium O fungo antagonista Gliocladium é utilizado para o controle de mofo cinzento (Botrytis cinerea) do moranguinho. Obtenção: EBRAPA/CNP Uva e Vinho/ Bento Gonçalves-RS Fonte: Valdebenito - Sanhueza (1996) 47 - GOIABEIRA - 100 gramas de folhas e/ou cascas de goiabeira - 2,5 litros de água Ferver as folhas ou cascas de goiabeira em água, coar e fornecer ao animal fazendo-o engolir. Aplicar enquanto durar o quadro de diarreia. Indicação: diarreia em bezerros. Fonte: SORAGGI (1997) 29 48 - HERBICIDA BACTERIANO - “EM-4” - 1 litro de EM-4 (microrganismos eficazes - 4) - 200 litros de água Diluir os dois componentes e pulverizar em solo úmido. Não usar em solos com pouca matéria orgânica (<1,5%). Efeito: faz germinar todas as sementes de invasoras do solo, que depois poderá ser gradeado quando atingir 3 a 4 cm de altura Fonte: HIGA (1990), IFOAM (1990) 49 - LEITE (BOVINO) LEITE - 1 - 1 litro de leite integral - 9 litros de água Misturar 1 litro de leite em 9 litros de água. Pulverizar sobre as culturas a cada 10 dias. Indicação: aplicar no início da infestação do vírus de mosaico da cana, tomate, fumo. Modo de ação: acidez e microrganismos antagônicos. Fonte: FIGUEIREDO (1996) com. pessoal? LEITE - 2 - estopa ou saco de estopa ou de amiagem - 4 litros de água - 1 litro de leite Distribuir no chão, ao redor das plantas, estopa ou saco de amiagem molhado com 4 litros de água e um litro de leite. Pela manhã, vire a estopa ou o saco utilizado e mate as lesmas que se reuniram embaixo. Indicação: atrativo para lesmas. Aplicar quando a infestação de pragas atingir 5% de dano em viveiro ou 10% quando as plantas já estiverem nos canteiros. Modo de ação: atrativo de alta eficácia. Fonte: EMATER - RO (sd). 30 LEITE - 3 - 2 litros de leite - 98 litros de água Diluir os dois componentes e pulverizar sobre as plantas com frutos em intervalos de 3 dias e após cada chuva. Indicação: mosca-das-frutas Fonte: MACHADO (1997) LEITE - 4 - 10 a 20 litros de leite cru de vaca - 90 a 80 litros de água Diluir o leite cru na água para obter concentração entre 10 e 20%, ou seja, colocar 10 litros de leite em 90 litros de água ou 20 litros de leite em 80 litros de água. Pulverizar semanalmente desde o início do cultivo. Modo de ação: presença de sais minerais, estímulo de resistência e antagonismo. Não há toxicidade. Indicação: controle de oídio do pepino e da abobrinha. Fonte: BETTIOL (1997) 50 - LEITE E CINZA - 1,5 kg de cinza de madeira - 1,5 kg de esterco fresco de bovino - 1,5 kg de açúcar - 2,5 litros de leite - 100 litros de água Misture os ingredientes acima citados, filtre em pano fino e pulverize sobre as culturas. Aplicar quando surgir a doença. Indicação: fungos do pimentão, pepino, tomate, batata. Sem contra-indicação para hortaliças. Aplicar no tomate a cada 10 dias e no café a cada 15 / 30 dias. Modo de ação: acidez e microrganismos antagônicos. 31 Fonte: FIGUEIREDO (1996) Com. pessoal? 51 - LOSNA (Artemisia absinthium) - 30 g de folhas secas de losna - 1 litro de água Diluir as 30 gramas de folhas secas de losna em 1 litro de água e deixar ferver essa mistura durante 10 minutos. Para sua utilização adicionar o preparado em 10 litros de água e pulverizar. Indicação: lagartas e lesmas. Toxicidade: nas dosagens indicadas não apresenta toxicidade Fonte: SILVA & DORILEO (1988); ANDRADE (1992) 52 - MAMOEIRO (Carica papaya) - 1 kg de folhas do mamoeiro picadas - 1 litro de água Cortar e bater no liquidificador os dois ingredientes acima. Filtrar com um pano e adicionar 4 litros de água com sabão ou açúcar, feita com: - 250 a 750 gramas de sabão ou açúcar - 25 litros de água Pulverizar sobre as folhas infestadas. Diagnóstico: utilizar no início da infestação Precauções: látex irritante à pele Modo de ação: proteolítico (favorece proteólise, quebra de proteínas em aminoácidos). Indicação: ferrugem do cafeeiro e míldio, irrigar o solo para combater o nematóide Meloidogyne incognita Fonte: STOLL (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996) 53 - MANDIOCA (Manihotis utilissima) 32 Manipueira é o suco de aspecto leitoso, extraído por compressão da mandioca ou aipim ralado. Para o controle da formiga, utilizar 2 litros de manipueira no formigueiro para cada olheiro, repetindo a aplicação a cada 5 dias. Em tratamento de canteiro, regar o canteiro usando 4 litros de manipueira por metro quadrado, 15 dias antes do plantio. Para o controle de ácaros, pulgões e lagartas, usar uma parte de manipueira e uma parte de água, acrescentando 1% de açúcar ou farinha de trigo. Aplicar em intervalos de 14 dias, pulverizando ou irrigando. Indicação: fungos do solo, nematoides, formigas, pragas de solo, ácaros, pulgões, lagartas. Toxicidade: cuidado, pois contém ácido cianídrico; não ingerir, não armazenar. Obtenção: em regiões produtoras de subprodutos da mandioca. Fonte: PAIVA (1995) 54 - MARIA-PRETA / MARIA-MILAGROSA (Cordia verbenaceae) Essa planta serve como armadilha para o controle da broca da laranjeira. A planta é intercalada entre as plantas a uma distância de 150 metros, dando prioridade à periferia do pomar. O inseto adulto é coletado sobre as plantas armadilhas de 1 a 2 vezes por semana. Obtenção: sementes desta planta podem ser obtidas em diversas localidades. Fonte: NASCIMENTO (com. pessoal) 55 - MENTA (Mentha piperita) + ALHO - 200 g de folhas de menta ou 200 g de bulbos de alho - 1 litro de água Moer as folhas de menta ou bulbos de alho, adicionar 1 litro de água e filtrar com um tecido fino. Deixar sementes de monocotiledôneas (trigo, arroz, milho, sorgo, aveia etc.) nesse filtrado durante 24 horas. Semear logo em seguida. 33 A germinação aumenta em 4 vezes, a infestação das sementes diminui, o comprimento das raízes e dos brotos aumenta em 50%. Indicação: doenças fúngicas transmitidas pela semente. Tratamento de sementes. Obtenção: cultivar na propriedade. Mudas em centros de pesquisa de plantas medicinais. Fonte: COPIJN et al. (1996) 56 - Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana Esses fungos são utilizados para o controle da cigarrinha das pastagens. Os fungos são encontrados normalmente na natureza parasitando cigarinhas. Obtenção: Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária; Itafort (Itapetininga-SP) e Tecnocontrol (Piracicaba-SP). Aplicar de 1 a 2 kg/ha em área total. Fonte: BETTIOL (com. pessoal) 57 - MOLIBIDÊNIO - Molibidênio (Mo), Enxofre (S) ou Nitrato NO3 Realizar adubações ou pulverizações, 1 vez a cada 3 anos usando 3 nutrientes. Fazer análise química das folhas das plantas atacadas por saúvas. Se houver deficiências, utilizar as seguintes concentrações: Mo 0,5% ; S - 1% e NO3 - até 3% Indicação: saúvas - promove a formação de proteínas nas plantas, não sendo atrativo às saúvas. Fonte: PRIMAVESI (1997) 58 - NÊSPERA - 100 gramas de folhas verdes de nêspera - 5 litros de água 34 Ferver a água e colocar as folhas, elaborando um chá. Colocar este chá, após esfriar, na ração do gado enquanto persistirem os sintomas. Indicação: mastite em bovinos Fonte: Machado (1997) e Granja Yamaguishi 59 - NIM (Azadirachta indica) NIM - 1 - 25-50 g de sementes - 1 litro de água Despolpar os frutos, secar as sementes em sombra, moê-las e deixar repousar (amarradas em um pano) em 1 litro de água por 1 dia. Coar e pulverizar sobre as plantas atacadas. Princípio ativo: um deles é a Azadirachtina Fonte: STOLL (1989); TAVERAS & BRECHELT (1994) NIM - 2 - 5 kg de sementes secas e moídas - 5 litros de água - 10 g de sabão Colocar os 5 quilos de sementes de Nim moídas em um saco de pano, amarrar e colocar em 5 litros de água. Depois de 12 horas, espremer e dissolver 10 gramas de sabão neste extrato. Misturar bem e acrescentar água para obter 500 litros de preparado. Aplicar sobre as plantas infestadas, imediatamente após preparar. Indicação do Nim 1 e 2: mosca branca (Bemisia tabaci), pulgões (Aphis gossypii), baratas, traça do amendoim (Corcyra cephalonica), Culex fatigans, Diabrotica undecimpunctata, lagarta das maçãs do algodoeiro (Heliothis virescens), mosca minadora (Liriomyza sativae), Meloidogyne arenaria, M. javanica, M. incognita, Musca domestica, Pieris brassicae, traça das crucíferas (Plutella xylostela), Rhizoperda dominica, pragas de hortaliças, traças, lagartas, pulgões, lagarta do cartucho, lagartas das hortaliças, gafanhoto, bicho minador dos citros, mancha de Alternaria, 35 tombamento (Rhizoctonia solani), Fusarium e Sclerotium rolfsii. Atualmente, mais de 418 espécies de pragas e insetos que ocorrem em vários países são afetados pelos extratos de Nim. Fonte: STOLL (1989); SCHMUTTERER (1995); GRAVENA (1996). NIM - 3 - 2 kg de frutas de Nim inteiras ou folhas verdes - 15 litros de água Bater no liquidificador as frutas ou folhas de Nim, colocando água. Deixar descansando por uma noite com um pouco mais de água. Antes de aplicar, filtrar e diluir com água para obter 15 litros do preparado. Pode ser armazenado em frasco e local escuros por 3 dias. Modo de ação: fungicida, inseticida, nematostático, inibidor de crescimento, inibidor de ingestão de lagartas e larvas de insetos Lepdopteros, Coleopteros, Hemipteros, Dipteros e Orthopteros. Inibição alimentar e repelente. Bem eficaz, pode apresentar fitotoxicidade se usado em excesso. Indicação: lagartas e larvas de insetos Lepdopteros, Coleopteros, Hemipteros, Dipteros e Orthopteros; nematoides. Precauções: tóxico a peixes, não há período de carência. Baixa toxicidade a mamíferos. Fonte: STOLL (1989), PRABHAKA & KANBLE (1996); SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996), SCHMUTTERER (1995) NIM - 4 - 4 g de folhas de Nim por kg de grãos Misturar com os grãos quando realizar armazenamento. Age por repelência e por inibir alimentação dos insetos. Não tóxico e não deixa resíduos nos grãos. Indicação: gorgulho (Tribolium castaneum), traças dos cereais e demais pragas de grãos armazenados. Fonte: RODRIGUES e PARMAV (1997) NIM - 5 36 - sementes de Nim O prensado de sementes de Nim, misturado no solo na base de 1 a 2 t/ha, protege as berinjelas contra minadoras e tomates contra nematoides e septoriose. Para parasitas internos dos animais, colocar 10% de torta de sementes na alimentação. Fonte: SCHMUTTERER (1995) 60 - ÓLEO DE PEIXE - Óleo de peixe - Agente emulsificante Diluir de 100 a 200 ml em 100 litros de água e pulverizar logo em seguida. Pode ser misturado com outras receitas como espalhante adesivo. Age por asfixia e repelência ao inseto. Cuidados: não aplicar sob sol forte. Não há toxicidade e carência. Indicação: espalhante adesivo e controla pulgões, cochonilhas e ácaros Fonte: Technes Agrícola 61 - OSTRA EM PÓ - Pó fino de valvas / conchas de ostra / marisco / calcário de conchas Coloca-se 25 a 50 gramas de pó de ostra no “miolo” do morangueiro, um mês após o pegamento. Indicação: controle de micosferela, antracnose (“chocolate”), formiga lavapé, pulgões do morango. Além de controle destas pragas e doenças, fornece cálcio, funcionando como uma calagem localizada (+ de 40% de Ca solúvel em água) e micronutrientes. É um recurso natural renovável. Modo de ação: repelente de formigas lavapés (Solenopis saevissima) Obtenção: casa de produtos agrícolas Fonte: ABREU (1996) 62 - PÃO CASEIRO 37 - Pão caseiro - Vinagre Colocar pedaços pequenos de pão caseiro embebido em vinagre próximo às tocas/ ninhos/ carreadores e em locais onde as formigas estão cortando. O produto introduzido na alimentação das formigas começa a criar mofo preto e fermenta. Isso é tóxico e mata as formigas. Indicação: formigas saúvas. Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994) 63 - PERMANGANATO DE POTÁSSIO E CAL - 125 g de permanganato de potássio (KMnO4) - 1 kg de cal virgem - 100 litros de água Diluir primeiramente o permanganato de potássio em um pouco de água quente (para acelerar o processo). A cal também deve ser queimada à parte, colocando um pouco de água. Complete para 100 litros, incluindo a solução do permanganato. Diagnóstico: pulverizar sobre as plantas no início da infestação. Indicação: míldio e oídio. Obtenção: farmácias, casas de agropecuária e casas de material de construção. Modo de ação: aumenta o pH superficial das folhas. Fonte: GUERRA (1985) 64 - PESSEGUEIRO (Prunus persica) - 1 kg de folhas de pessegueiro - 5 litros de água Misturar 1quilo de folhas de pessegueiro em 5 litros de água e deixar ferver durante meia hora. Para pulverizar as plantas, utilize 1 litro do produto em 5 litros de água. 38 Indicação: pulgões, lagartas e vaquinhas. Aplicar quando atingir nível de dano econômico. Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994) 65 - PIMENTA (Capsicum spp.) - 500 g de pimenta vermelha - 4 litros de água - 5 colheres (de sopa) de sabão de coco em pó Bater as pimentas em um liquidificador com 2 litros de água até a maceração total. Coar o preparado e misturar com 5 colheres (de sopa) de sabão de coco em pó, acrescentando então os 2 litros de água restantes. Pulverizar sobre as plantas atacadas. Indicação: vaquinhas. Obtenção: cultivo ou mercado Fonte: ANDRADE (1992) 66 - PIMENTA-DO-REINO (Piper nigrum) - 100g de pimenta-do-reino - 60 g de sabão de coco - 1 litro de álcool - 1 litro de água Colocar 100 gramas de pimenta-do-reino em 1 litro de álcool durante 7 dias. Dissolver 60 gramas de sabão de coco em 1 litro de água fervente. Retirar do fogo e juntar as duas partes. Utilizar um copo cheio para 10 litros de água, fazendo 3 pulverizações a cada 3 dias. Indicação: pulgões, ácaros e cochonilhas. Obtenção: cultivo ou mercado Fonte: PAIVA (1995) 67 - PÓS COLHEITA, TRATAMENTO - 5 litros de água 39 - 10 gramas de hidróxido de cálcio (cal hidratada) - 2,5 gramas de detergente caseiro de baixa espuma Despejar água aos poucos em hidróxido de cálcio e acrescentar o detergente. Banhar as frutas e legumes por 10 minutos nesta solução e drenar o excesso de água. Indicação: tratamento de frutas, cítricos, mangas, bananas, tomates, morango, maçã etc., e desinfecção de verduras. Substitui fungicidas do grupo dos benzimidazóis. Obtenção: casas de material de construção, agropecuárias e mercado. Fonte: GUIMARÃES, (1996) 68 - PRIMAVERA / MARAVILHA (Bougainvillea spectabilis / Mirabilis jalapa) 1 litro de folhas maduras e lavadas de primavera ou maravilha (rosa ou roxa) 1 litro de água Juntar as folhas de primavera ou maravilha com a água e bater no liquidificador. Coar com pano fino e diluir em 20 litros de água. Pulverize imediatamente em horas frescas do dia. Não pode ser armazenado. Indicação: vírus do vira cabeça do tomateiro. Aplicar em tomateiros 10 a 15 dias após a germinação (2 pares de folhas) e repetir a cada 48 a 72 horas até quando iniciar a frutificação. Vírus do fumo: pulverizar a cada 4 dias nos períodos de maior chance de incidência de virose. Vírus do feijoeiro: aplicar sobre as plantas de feijão a cada 4 dias. Os extratos inibem não somente as lesões locais sobre as folhas, mas também os sintomas sistêmicos desenvolvidos posteriormente. Fonte: NORONHA, (1989), SANTOS (1995) 79 - QUASSIA (Quassia amara) QUASSIA - 1 - 500 gramas de quassia - 500 gramas de sabão 40 - 20 litros de água Misturar partes vegetativas secas e moídas de quassia com a água e o sabão. Ferver durante 2 horas. Filtrar e agregar mais 20 litros de água. Aplicar logo em seguida. Indicação: inseticida, lagartas, traças, nematoides, pulgões, formigas negras. Tem efeito sistêmico que mantem as plantas livres de pulgões quando o solo é regado com solução aquosa de quassia. Os preparados de quassia não devem ser aplicados em plantas com frutos ou folhas comestíveis. O preparado é extremamente amargo, estável e persistente. Fonte: STOLL (1989) QUASSIA - 2 - 500 g de quassia - 15 litros de água - 2 kg de sabão Ferver partes vegetativas secas e moídas de quassia com 10 litros de água, deixar esfriar e repousar durante um dia e filtrar. Separadamente, preparar uma solução com 2 quilos de sabão em 5 litros de água. No momento da aplicação, misturar as duas soluções e completar para 100 litros. Indicação: mesma que preparado de Quassia - 1 Fonte: STOLL (1989) 70 - RESÍDUO DA FERMENTAÇÃO GLUTÂMICA DO MELAÇO - 2,5 kg de resíduo da fermentação glutâmica do melaço - 100 litros de água Diluir o produto em água e pulverizar semanalmente. Indicação: controle de oídio de abobrinha e de pepino. Apresenta excelente efeito nutricional. Modo de ação: a presença de sais e aminoácidos induz a resistência da planta ao fungo. Obtenção: Lojas de produtos agropecuários. Produtos: Aminofértil - Ajifer 6 - Ajifor 41 Toxicidade: não há, porém deve-se tomar cuidado com os olhos durante a pulverização Fonte: BETTIOL (1997) 71 - Reynoutria sachalinensis (Polygonaceae) - 2 kg de folhas e hastes secas e moídas - 98 litros de água Misturar os dois componentes acima, coar e aplicar sobre as plantas em intervalos de 7 a 10 dias. Modo de ação: promove indução de resistência da planta ao oídio em cucurbitáceas (abobrinha, pepino, abóbora, melancia). Ocorre um acúmulo de substâncias fenólicas fungitóxicas em folhas tratadas com Reynoutria sachalinensis, inibindo a germinação do conídio de Sphaerotheca fuliginea. Indicação: oídio das cucurbitáceas e uva Obtenção: nome comercial do pó: MILSANA (Alemanha) Fonte: DAAYF et al. (1995) 72 - REPOLHO (Brassica oleracea) - 3 kg de folhas de repolho - 10 litros de água Misturar folhas picadas de repolho e água e deixar fermentar por 8 dias. Filtrar e aplicar o produto diretamente sobre as plantas a dessecar. Indicação: dessecante de adubação verde. Fonte: ZAMBERLAN e FRONCHETI (1994) 73 - SABONETEIRA (Sapindus saponaria) - 200 g de frutos maduros de saboneteira - 20 litros de água 42 Amassar os frutos maduros diretamente na água (para uso imediato), imergindo todo material na água. Para conservar o extrato por mais tempo, fazer extração acetônica e/ou alcoólica, imergindo todo o material. Indicação: inseticida de amplo espectro. Fonte: DEFUNE (1992), GUERRA (1985) 74 - SÁLVIA (Salvia officinalis) - Folhas secas de sálvia - 1 litro de água Derramar 1 litro de água fervente sobre 2 colheres (de sopa) de folhas secas trituradas de sálvia. Tampar o recipiente e deixar em infusão durante 10 minutos. Agitar bem, filtrar e pulverizar imediatamente sobre as plantas. Indicação: curuquerê-da-couve Fonte: ANDRADE ( 1992) 75 - SAMAMBAIA DAS TAPERAS (Pteridium aquilinum) - 500g de folhas frescas ou 100 g de folhas secas - 1 litro de água Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas de samambaia em 1 litro de água e deixe de molho durante 1 dia. Ferver essa mistura durante meia hora. Utilizar 1 litro dessa solução diluída em 10 litros de água. Pode também ser preparada da mesma forma, porém sem ferver no final, deixando curtir por 8 dias para aplicar sem diluir. Pulverizar sobre as plantas afetadas. Indicação: ácaros, cochonilhas e pulgões. Fonte: SILVA & DORILEO (1988); ANDRADE (1992) 76 - SOLARIZAÇÃO DO SOLO - Plástico fino (30 micra) e transparente 43 A solarização é um método de desinfestação do solo para controle de patógenos, pragas e plantas invasoras (espontâneas?) através do uso da energia solar. Consiste na cobertura do solo, devidamente preparado, com filme plástico transparente, antes do plantio, preferencialmente no período de maior incidência de radiação solar (normalmente entre setembro e março). Para colocação do plástico, o terreno deve ser preparado através de aração e gradagem, retirando os materiais pontiagudos. Colocar manualmente o filme plástico no solo de forma que permaneça sobre o terreno sem a ocorrência de bolsas de ar, enterrando-se as bordas em sulcos no solo. De preferência usar plástico com 3,6 - 4,0 m de largura. Deixar o solo solarizando por 30 a 50 dias. Não usar plástico preto. Indicação: controle de patógenos, nematóides, plantas invasoras e pragas. Obtenção do plástico: lojas de produtos agropecuários. Modo de ação: direta pelo aquecimento do solo, stress dos patógenos e controle biológico. Fonte: GHINI & BETTIOL (1995); GHINI (1997) 77 - SULFOCÁLCICA, CALDA - 1 - 2 kg de enxofre pecuário ou ventilado - 1 kg de cal virgem - 10 litros de água - 1 vasilhame de ferro ou lata com capacidade de 20 litros Colocar, aos poucos, 10 litros de água na cal virgem. Ferver esta solução de cal; no início da fervura colocar o enxofre e misturar durante uma hora, sempre mantendo a fervura. Acrescente água quente para manter os 10 litros de solução. Ao ferver por aproximadamente 1 hora, a calda ficará grossa, com coloração pardo avermelhada. A calda considerada boa possui uma densidade de 28 a 32 ºB, medida com um densímetro ou aerômetro. Deixar esfriar, coar e usar ou guardar por no máximo 60 dias em recipientes plásticos ou de vidro tampados e completamente cheios. Tabela prática de diluição 44 Concentração original Concentração da calda sulfocálcica a preparar em graus Baumé 4,0º 3,5º 3,0º 2,0º 1,5º 1,0º 0,8º 0,5º 0,3º - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - LITROS DE ÁGUA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 32º 9,0 10,5 12,4 19,3 26,2 38,7 50 81 137 31º 8,6 9,9 11,9 18,5 25,1 38,1 48 77 131 30º 8,2 9,5 11,3 17,7 24,0 36,5 46 74 129 29º 7,8 9,1 10,8 17,0 23,0 34,8 44 71 120 Exemplo: se o produtor tiver uma calda com 31º B e quiser preparar uma calda com 4ºB, procurar na tabela o encontro das colunas 31º B e 4º B, onde encontrará 8,6. Isto significa que deverá adicionar 8,6 litros de água a cada litro de calda a 31º Baumé. Indicação Cultura Doença Concentração Frutíferas de clima temperado (ameixa, caqui, figo, maçã, pera, pêssego, uva e outras) Oídio, sarna, podridão parda, ácaros da ferrugem, cochonilha branca, musgos, líquens e cicatrização de ferimentos de podas (tratamento de inverno) 3,5º B Alho e cebola Ferrugem 0,3º B Pera e maçã Sarna e monilínia (tratamento de verão) 0,5º B Citrus Rubelose, fungos de revestimento e ácaros 0,5 a 0,8º B Na cultura do alho e da cebola, pulverizar após 50 dias da cultura plantada, com intervalos de 10 a 15 dias. A calda sulfocálcica não deve ser usada em abóboras, melão, pepino, melancia e sobre a florada de qualquer cultura. Em café, máximo 2 aplicações por ano. Aplicar em períodos frescos do dia. Não aplicar quando estiver prevista ocorrência de geadas ou com temperatura superior a 32ºC. A calda sulfocálcica é altamente alcalina e corrosiva, danifica recipientes de metal, roupas e a pele. Após usar, lavar muito bem os 45 recipientes e as mãos com solução de 1 parte de vinagre e/ou limão para 10 litros de água. Cuidado com os olhos e a pele. Indicação: ferrugem do alho, cebola e feijão; oídio; antracnose; cochonilhas; tripes e ácaros em plantas frutíferas; ovicida (ovos de insetos) e repelência a insetos alados. Possui efeito fungicida secundário. Fonte: LIMA (1993); TRÉS (1994); ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994); PENTEADO (1997) SULFOCÁLCICA NA CITRICULTURA - 2 Além de fertilizante foliar é também acaricida, fungicida e inseticida conferido pelos polissulfetos de cálcio (principalmente os tetra e pentasulfetos). Controla fungos, musgos, líquens, ácaros, cochonilhas, bicho-furão e outros insetos. Controla diferentes fases dos insetos: ovos, fase larval, fase jovem e fase adulta. Nas diluições recomendadas, é inócua aos mamíferos, sendo, portanto, de aplicação bastante segura. Classificação toxicológica: Classe IV. Tem grau médio de ação sobre predadores, estando, portanto, de acordo com os conceitos do MIP. É de baixo custo, tanto para compra já elaborada, como dos ingredientes para fabricar na propriedade. Não é uma “caixa preta” ou molécula de difícil obtenção ou reservada por patente. Não desequilibra o ecossistema da laranja. Fornece nutrientes às plantas, tais como cálcio e enxofre (possui 19% de enxofre e 8% de cálcio). Tem ação rápida sobre ácaros e certos insetos, diminuindo perdas por ocorrência de chuvas após os tratamentos. TABELA Período de controle do ácaro da leprose: 90 a 140 dias em média. Outras pragas controladas com estas operações: ácaro da mulata,ácaro branco, mexicano e outros menos comuns, cochonilhas dos ramos lenhosos, galhos e troncos (parlatória, escama farinha, etc.), larva 46 minadora, bicho-furão, rubelose e até antracnose e gomose, pelo efeito trofobiótico (Dr. Francis Chaboussou). Cuidados: não aplicar em temperaturas maiores de 28ºC, preferindo as horas mais frescas, inclusive à noite. Manter uma boa agitação no tanque de pulverização e evitar pulverizar com baixa umidade relativa do ar. O produto provoca uma pequena e suportável queda de folhas velhas, que simplesmente entram em senescência, caindo logo após transferirem seus componentes principais para as folhas próximas, não constituindo perda de reservas da planta. Cuidados: a) Promove corrosão do cobre e alumínio, mas não maior que os adubos foliares; b) Pode ser fitotóxica em doses acima de 3% para brotações com menos de 15 dias e realizadas sob sol (temperatura acima de 28ºC e umidade relativa abaixo de 65%; c) Deve-se usar EPI na aplicação e estes devem ser lavados com solução de 10% de vinagre ou limão, assim como os equipamentos; d) Após tratamento com calda sulfocálcica, esperar 15 dias para aplicar calda bordalesa, e para o inverso, esperar 30 dias; e) Não aplicar no momento da florada. Na concentração de 5%, pulverizar apenas os troncos; f) Todos os inseticidas fosforados serão desativados pelo efeito do pH elevado nas folhas; g) Não aplicar misturado com óleo mineral e sais micronutrientes ou fertilizantes foliares. Pode ser armazenada por 6 a 12 meses fora de contato com o ar e luz. Fonte: Paulo A. D’Andrea - FERTIBOM, Evaldo Rui de Souza Lima EMATER - Rio, Roberto H. Gonzalez R. e Geraldo Barria P. Universidade do Chile (1998) 78 - CALDA SULFOCÁLCICA + FUMO - 20 kg de fumo de rolo picado 47 Fazer dois sacos de algodão, colocando 10 kg de fumo de rolo picado em cada um. Colocá-los imersos em 200 litros de calda sulfocálcica (receita 77-1) por 1 semana. Aplicar em pulverizações mensais na quantidade de 400 litros de calda/ha, nas horas mais frescas do dia nos meses de junho a setembro. Utilizar equipamento de proteção individual ao pulverizar a lavoura. Indicação: bicho-mineiro, ácaro do café Fonte: SORAGGI (1997); FIGUEIREDO (1997) 79 - SUPERMAGRO - BIOFERTILIZANTE Em um recipiente de 200 litros (tambor de plástico com tampa), coloque 40 litros de esterco fresco de vaca; 100 litros de água; 1 litro de leite e 1 litro de melaço (Tabela 1). Misture bem e deixe fermentar durante três dias. A cada cinco dias, dissolva um dos sais minerais (Tabela 2) em 2 litros de água morna e junte com 1 litro de leite; 1 litro de melaço (ou 0,5 kg de açúcar mascavo) mais um dos ingredientes complementares (Tabela 3) e misture com esterco em fermentação. Após a adição de todos os sais minerais (Tabela 2) na ordem sugerida, complete até 180 litros. Tampe o recipiente e deixe fermentar durante 30 dias ou 45 dias no inverno. É importante que na tampa haja uma saída para o gás que naturalmente se forma, evitando uma possível explosão do recipiente. Mergulhar uma mangueira num recipiente com água para evitar o cheiro (Figura 1). Tabela 1 - Ingredientes Básicos Ingredientes Esterco fresco de vaca Água Leite Melaço Unidade litro litro litro litro Quantidade 40 140 9 9 Tabela 2 - Sais Minerais Ordem 1 Ingredientes Sulfato de zinco Unidade quilo Quantidade 3 48 2 3 4 5 6 7 Sulfato de magnésio Sulfato de manganês Sulfato de cobre Cloreto de cálcio Bórax (ou ácido bórico 1 kg *) Cofermol (cobalto, ferro e molibdênio) quilo quilo quilo quilo 1 0,3 0,3 2 quilo 1 quilo 0,125 * Deve ser dividido em duas vezes Tabela 3 - Complementares Ingredientes Farinha de osso Restos de peixe Sangue Restos moídos de fígado Unidade quilo quilo quilo quilo Quantidade 0,2 0,5 0,1 0,2 FIGURA 1 Indicação: repelente de insetos, fertilizante foliar e controle de doenças. Recomenda-se a diluição de 2% para frutíferas e hortaliças e de 4% para tomate. No pomar, pulverize em intervalos de 10-15 dias e para tomate e outras hortaliças, a cada 7 dias. Para as demais hortaliças, pulverize em intervalos de 10-20 dias. Para controle de doenças, pulverizar na concentração de 5 a 10%. Para aumentar o poder germinativo de sementes, diluir a 20% e deixar as sementes por 8 horas. Semear logo em seguida. Modo de ação: quelatiza os nutrientes e evita o vazio biológico. É importante que em cada região ecológica diferente e para cada cultura se avaliem as concentrações e proporções ideais dos micronutrientes, como também a frequência das pulverizações. Tomar cuidado com a condutividade elétrica do biofertilizante, que é de aproximadamente 4, e o valor que a planta tolera é 0,6. Fonte: MAGRO (1994); SANTOS (1997); BETTIOL (1998) 80 - TIMBÓ TIMBÓ 1 49 - 100 litros de água - 500 gramas de sabão - 1 kg de raízes de timbó com diâmetro de 1 cm Misturar todas as raízes de timbó lavadas e cortadas em pedaços ou transformadas em pó com a água e o sabão e deixar descansar por 24 horas. Filtrar e aplicar sobre as plantas. Indicação: inseticida de amplo espectro Fonte: GUERRA (1985); ABRE JUNIOR et al. (1989 ab) TIMBÓ 2 - 60 g de pó de raiz de timbó (cipó) - 11 litros de água fria - 100 g de sabão Preparar a emulsão de sabão juntando o sabão com 1 litro de água. Adicionar 1 colher de chá de soda cáustica. Levar ao fogo, mexendo bem com uma colher de pau até a completa dissolução da mistura. Retirar do fogo e deixar esfriar até ficar morno. Junte a essa emulsão 60 gramas de pó de raiz de timbó e 10 litros de água, aplicando sobre as plantas logo em seguida. Indicação: lagartas de folhas de couve, rúcula e repolho, e percevejos. Incompatível com calda bordalesa. Modo de ação: bloqueia o ciclo de Krebs (obtenção de energia na célula – respiração) Fonte: FRANCISCO NETO (1995) 81 - TIMBÓ (Derris urucu) - 50 g de timbó - 200 ml de acetona - 950 ml de álcool 42° GL Deixar extrair o timbó em acetona por 24 horas. Filtrar, colocar 50 ml desse extrato em 950 ml de álcool 42° GL. 50 Pulverizar, molhando até o escorrimento. Período de carência de 1 dia. Indicação: carrapatos, lagartas, cochonilhas, pulgões Fonte: HOFFMANN (1992) 82 - TIMBÓ (Ateleia glazioviana) - 200 g de pó de raiz do timbó - 1 litro de álcool 50° GL Misturar os dois componentes e ferver por 30 minutos. Filtrar, misturar com 0,25% a 1% de óleo de soja e pulverizar quando a população de pulgões atingir nível de dano econômico. Indicação: pulgão verde dos cereais; as folhas espantam piolhos e pulgas. Fonte: HOFFMANN e SÓRIO (1994) 83 - TOMATEIRO (Lycopersicon esculentum) TOMATEIRO - 1 - ½ kg de folhas e talos de tomateiro - 1 litro de álcool Picar as folhas e talos do tomateiro e misturar com o álcool, deixando em repouso por alguns dias. Coar com pano fino, pressionando para obter um máximo aproveitamento. Diluir um copo do extrato em um balde com 10 litros de água e pulverizar sobre as plantas. Indicação: pulgões Fonte: GUERRA (1995) TOMATEIRO 2 - 25 kg de folhas e talos de tomateiro - 100 g de carbonato de sódio - 10 litros de água 51 Misturar as folhas e talos de tomateiro bem picados em água e carbonato de sódio. Ferver por uma hora. Depois de fervido, coar, completar para 100 litros de água e pulverizar sobre as plantas. Indicação: pulgões Fonte: GUERRA (1995) 84 - TRICHODERMA O fungo antagonista Trichoderma é usado para o controle da podridão do colo e de raízes de macieira, causadas por Phytophtora. O produto pode ser adquirido na EMBRAPA/Pelotas. É comercializado em sacos com ± 24 g. Em áreas de replantio da macieira, após o preparo da cova, tratar o solo com formaldeído 3% e, após 7 dias, incorporar ao solo um saquinho com o fungo, misturando uniformemente. Deixar em repouso por 7 dias e transplantar. Obtenção: EMBRAPA/Pelotas e Agropec (Caxias do Sul-RS) Fonte: VALDEBENITO SANHUEZA (1991) 85 - URTIGA (Urtica urens) URTIGA – 1 - 2 kg de urtiga - 5 litros de água - 50 g de pó de barro ou argila Junte num recipiente a urtiga com o pó de barro em 5 litros de água. Deixe a mistura curtir por 2 dias. Coar e pulverizar as plantas, diluindo um copo do produto em 15 litros de água. Indicação: broca pequena do tomateiro Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994) URTIGA - 2 52 -100 g de urtiga fresca - 10 litros de água Usar 100 gramas de urtiga moída, deixando secar à sombra durante 7 dias. Colocar de molho em 10 litros de água por 8 horas, agitando a mistura duas vezes ao dia. Para seu emprego, coar bem e diluir esse conteúdo em 10 litros de água, repetindo a aplicação duas vezes a cada 5 dias. Indicação: fungos de plantas Fonte: PAIVA (1995) URTIGA 3 - 500 g de urtiga fresca ou 100 g de urtiga seca - 10 litros de água Colocar a urtiga em 10 litros de água por 2 dias. Pode-se preparar da mesma forma, mas deixando curtir durante 2 semanas. A primeira forma deve ser pulverizada imediatamente sobre as plantas atacadas. A segunda deve ser diluída antes da pulverização em 1 parte da solução para 10 partes de água. Indicação: pulgões Toxicidade: evitar contato com a pele Fonte: ANDRADE (1992) 86 - VAPOR Tratamento térmico do solo com o uso de vapor. O solo é coberto com uma lona e o vapor, produzido por uma caldeira, é injetado sob a cobertura por 2 horas. Indicação: patógenos do solo Obtenção: mercado Modo de ação: efeito direto da temperatura Fonte: GHINI & BETTIOL (1995) 87 - VIÇOSA, CALDA 53 Para 100 litros de água, utilizar: 500 g de sulfato de cobre 600 g de sulfato de zinco 400 g de sulfato de magnésio 400 g de ácido bórico 400 g de ureia 500 g de cal hidratada Utilizar duas caixas reservatórios, sendo uma de 60 litros (A) e outra de 180 litros (B). Na caixa A, com 50 litros de água, colocar o cobre, zinco, magnésio, ácido bórico e ureia dentro de um saco poroso. Na caixa B, com 50 litros de água, colocar 500 gramas de cal hidratada, formando o leite de cal. A solução da caixa A deve ser despejada sobre o leite de cal da caixa B, agitando energicamente para obter uma boa calda. A ordem da mistura não pode ser invertida. Se a mistura tiver aspecto de “leite talhado”, é porque a cal hidratada está velha, recarbonatada e imprópria para este uso. Uma calda viçosa bem preparada, quando em repouso, mantém a suspensão por mais de 10 minutos. Antes de colocar a calda viçosa no pulverizador (através da torneira existente no reservatório), utilize um coador de tela fina (que pode ser a mesma do pulverizador). Na aplicação foliar, retirar a ureia ou substituir por nitrato de potássio. Para uso no tronco, pode-se colocar ureia. No café, fazer uma pulverização a cada 30 dias na época de propensão ao ataque de ferrugens, ou de 40-60 em épocas não propensas. Pulverizar antes das 10 horas e após as 17 horas. Em hortaliças, aplicar a cada 10-15 dias em horários frescos. Indicação: doenças fúngicas do cafeeiro: ferrugem (Hemilea vastatrix), phoma (Phoma sp.), Ascoquita (Ascochita sp.) e como repelente de insetos como bicho-mineiro (Perileucoptera coffella); doenças fúngicas do tomateiro e hortaliças, fertilizante foliar em floricultura tropical e temperada: manga, caqui, goiaba, maracujá, pêssego, maçã, etc. A quantidade a ser aplicada depende da altura do cafeeiro. Considerando-se uma pulverização para 1.300 pés, seriam necessários 100 litros de calda viçosa para pés com 0,5 m de altura. Aplicação preventiva, repetindo caso as condições climáticas sejam favoráveis às doenças. O produto deve ser preparado no próprio dia da 54 pulverização. Usar alta pressão (acima de 150 libras). Respeitar um intervalo de 15 dias depois da aplicação, e carência de 7 dias até a colheita. Recomenda-se o uso de equipamento de proteção individual. Modo de ação: fungistático, trofobiótico Fonte: CRUZ FILHO e CHAVES (1985); ZAMBOLIM et ali (1990); D’ANDRÉA (1997); PRIMAVESI (1997); PENTEADO (1997), FIGUEIREDO (1997) 88 VIÇOSA - CITROS 8 kg de sulfato de cobre 6 kg de cal virgem 5 kg de sulfato de zinco 4 kg de sulfato de manganês 1 kg de ácido bórico Estas quantidades de ingredientes são para o preparo de 2.000 litros de calda. O modo de preparação segue a receita da calda viçosa. Pulverização em pré e pós florada. Deixar intervalo de 15 dias após a sulfocálcica. Para gomose, pincelar o tronco previamente descascado. Ação fungicida e fisiológico. Indicação: verrugose, rubelose, melanose, queda prematura dos frutos cítricos (Colletotrichum acutatum – estrelinha), gomose. Fonte: D’ANDRÉA (1997) 89 - VINAGRE 10 a 20 litros de vinagre 80 a 90 litros de água Misturar vinagre com água na concentração de 10 a 20%. Mergulhar as frutas na solução por dois minutos. Para controle de patógenos foliares, pulverizar na concentração de 1 litro de vinagre para 9 litros de água (10%), nunca superior a esta concentração, devido a problemas de fitotoxicidade. 55 Indicação: controle de podridões de diversas frutas em pós-colheita. Controle de patógenos foliares. Toxicidade: não há. Cuidado com os olhos durante a pulverização. Fonte: BETTIOL (com. pessoal) 90 - ESPALHANTES ADESIVOS 1 - GELATINA 50 g de gelatina sem sabor (em folhas) 100 litros de água Aquecer 1 litro de água e dissolver totalmente a gelatina. Diluir em 100 litros de água. Fonte: GUERRA (1985); ABREU (1996) 2 - ÓLEO VEGETAL OU MINERAL Como adesivo, diluir de 250 ml a 1 litro de óleo vegetal ou mineral em 100 litros de água ou calda preparada. Como inseticida, diluir de 2 a 2,5 litros de óleo vegetal ou mineral e pulverizar sobre as partes atacadas por cochonilhas. Indicação: cochonilhas 3 - SABÃO DE COCO / AÇÚCAR 500 g a 1 kg de sabão de coco ou açúcar 100 litros de água Aquecer 5 litros de água com o sabão. Após totalmente dissolvido, diluir esta solução em 100 litros de água. O açúcar pode ser de qualquer tipo e se dissolve diretamente no volume total de água. Fonte: ABREU (1996) 56 IV – FEROMÔNIOS – Controle e Monitoramento de Pragas com Iscas atrativas e Armadilhas A utilização de armadilhas com iscas atrativas à base de feromônios ou de base odorífera-alimentar vem sendo feita desde os anos 60. Atualmente, mesmo para os produtores convencionais são indispensáveis, pois além de reduzirem os custos das aplicações e seus possíveis efeitos colaterais, preenchem as exigências de um mercado pressionado à qualidade total, principalmente na redução de aplicações. COMO FUNCIONA? O inseto comunica-se basicamente através de odores, ou feromônios, seja para acasalar, comer, dispersar, etc. Utilizamos esta característica, além de outras, para capturá-los em armadilhas apropriadas ara cada espécie. Alguns elementos utilizados em conjunto resultam em capturas eficientes, a seguir: Cor: cada espectro de luz tem uma ação específica para cada espécie de inseto praga. Alguns espectros mais atrativos não são visíveis ao olho humano. Ex.: ultravioleta para atrair algumas vespas. Isca de Feromônio: é a comunicação química dos insetos, que foi sintetizada e empregada para atraí-los. Atualmente existem várias iscas para inúmeras espécies de insetos. Algumas têm custo tão baixo, que, utilizadas em toda a extensão da lavoura, deram origem a uma técnica chamada “confundimento de macho” (o cheiro da fêmea espalhado não permite ao macho achá-la para acasalar, dando origem a ovos inférteis). Iscas odoríferas-alimentares: é a atração por alimento. Alguns insetos precisam se alimentar para poder fazer a ovoposição. Ex.: moscas de frutas que são atraídas com sucos e proteína hidrolisada em frascos caça-mosca. Sistema de liberação: os atrativos devem ter uma liberação específica para cada espécie, que se obtêm através da “pluma” produzida pela armadilha. Cada grupo de insetos tem maior captura por determinadas armadilhas que produzem uma pluma específica. UTILIZAÇÃO E FINALIDADE 57 As iscas e armadilhas podem ser utilizadas com as seguintes finalidades: Monitoramento: o índice de captura permite ao produtor identificar a época adequada de controle com aplicações, eliminando sistemas preventivos, reduzindo o número de aplicações, ou às vezes alterando para a incidência da praga. Controle: com uma cobertura de área abrangente feita pelas armadilhas, reduz-se a população da praga, proporcionando o controle desta na área. Muito utilizado em estufas, para tripes e outras. Confundimento: alguns feromônios, por terem um baixo custo, viabilizam sua utilização nesta técnica. Além de monitoramento, são formulados também para esta finalidade. É bastante utilizado para lagarta rosada. Recentemente, com Grafolita para maçã e pêssego. MERCADO ATUAL No Brasil, o mercado de iscas e armadilhas pode chegar a um milhão de dólares ao ano devido ao crescimento exponencial nos últimos meses. (formular uma frase sem vínculo temporal?) Atualmente dispõe-se de iscas e armadilhas para praticamente todas as principais pragas das nossas culturas. Algumas pragas têm a síntese de seus feromônios mais complexa do que outras, elevando o custo, quase inviabilizando-o. Porém, existindo o interesse da comunidade agrícola, a indústria de manipulação destes produtos responde com presteza às solicitações elaboradas. 58 V – RECOMENDAÇÃO DE RECEITAS POR: 1 - Doenças de plantas Ascochita: 43, 87 Aspergillus: 23-2, 28 Alternaria: 2, 4-2, 4-3, 20, 28, 59-1, 59-2 Antracnose: 2-4, 20, 61, 77-1, 79 Bacteriose: 4-1, 20, 23-1 Botrytis: 2 Botrytis cinerea: 2, 31, 46 Brusone: 2, 4-2, 4-3 Canela preta: 2, 20 Carvão: 2 Cercospora: 20 Cicatrização de ferimentos de podas: 77-1 Cladosporium sp.: 79 Colletotrichum acutatum: 88 Colletotrichum gloeosporioides: 79 Colletotrichum lindemuthianum: 2 Composto: 29, 36 Corticium salmomicolos: 21 Desinfecção de batata semente: 23-1, 23-2 Desinfecção de sementes: 31 Desinfecção de solos: 30, 86 Diplodia maydis: 28 Equilíbrio e resistência da planta: 1, 16, 17, 32, 33, 79, 87 Entomosporiose: 20 Erwinia: 2 Erysiphe: 2 Erysiphe cichoracearum: 2 Erysiphe graminis: 2 Esclerotínia: 20 Espalhantes e adesivos: 90-1, 90-2, 90-3 Estrelinha: 88 Ferrugem: 2, 4-2, 4-3, 20, 42-1, 42-2, 77-1 Ferrugem do alho, cebola e feijão: 77-1 59 Ferrugem do café: 2, 43, 52, 87 Ferrugem em crisântemos: 2 Fungos: 4-1, 23-1, 25, 26, 27-1, 27-2, 28, 49-1, 50, 55, 77-1, 79, 852, 87 Fungos e bactérias da batata: 23-1 Fungos de grãos armazenados: 23-2 Fungos de revestimento: 77-1 Fungos de solo: 27-1, 53, 76, 86 Fusarium moniliforme: 79 Fusarium oxysporum: 2, 28 Fusarium: 59-1, 59-2 Germinação de sementes: 79 Glomerella lindemuthianum: 2 Gomose: 20, 21 Helminthosporium sp.: 28 Helminthosporium oryzae: 2, 4-2, 4-3, 9 Hemileia vastatrix: 2-4, 43, 87 Líquens: 77-1 Mancha-do-olho-de-rã: 20 Mancha foliar: 2-1, 20 Mancha de fusarium: 2 Mancha de phoma: 2 Mancha do maracujá: 79 Mancha parda: 2 Mancha púrpura: 20 Melanose: 20, 88 Micosferela: 20, 61 Míldio: 2, 4-2, 4-3, 20, 27-2, 52, 63 Mofo verde da laranja: 79 Monilínia: 77-1 Mofo cinzento: 2, 46 Murcha: 2, 79 Musgo: 77-1 Oídio: 2, 41, 49-4, 63, 70, 71, 77-1 Penicillium digitatum: 79 Peronosdiospora sorghi: 2 Peronospora: 2 60 Phoma: 43, 87 Phoma betae: 2 Pythium spp.: 31 Phytophtora: 2, 20, 84 Pinta preta ou mancha de Alternaria: 2, 4-2, 4-3, 9, 20 Pericularia oryzae: 2 Plasmopora halstedri: 2 Podridões: 20 Podridão da jaca: 79 Podridão de esclerotínia: 20 Podridão de colmo e espiga: 4-2, 4-3 Podridão do abacaxi: 79 Podridão do colo e de raízes de macieira: 84 Podridão mole: 2, 20 Podridão negra: 4-2, 4-3 Podridão parda: 77-1 Pós-colheita, tratamento: 23-2, 67, 89 Pseudomonas: 2 Pseudomonas solanacearum: 79 Puccinia: 2 Puccinia horiana: 2 Puccinia tritici: 2 Pústula em pimentão: 79 Requeima: 2, 20 Revestimentos fúngicos: 20 Rhizoctonia solani: 59-1, 59-2 Rhizopus sp.: 79 Rubelose: 20, 21, 77-1, 77-2, 88 Salinização: 32 Sarna da macieira: 28 Sarna: 2, 20, 77-1 Septoriose: 20, 59-1, 59-2, 59-5 Sclerotium rolfsii: 59-1, 59-2 Sphaerotheca fuliginea: 71 Streptomyces: 2 Tratamento de inverno: 77-1 Tratamento de sementes: 55 61 Tratamento de verão: 77-1 Tielaviopsis paradoxa: 79 Ustilago tritici: 2 Venturia inaequalis: 28 Verrugose: 20, 88 Verticilium: 2 Vírus dourado em feijoeiro: 2 Vírus do feijoeiro e fumo: 68 Vírus do mosaico da cana, tomate, fumo: 49-1 Vírus do vira-cabeça em tomateiro: 68 Xanthomonas campestris: 4-2, 4-3, 79 2 - Pragas de plantas Ácaros: 8, 34-1, 35, 42-1, 42-2, 53, 60, 66, 75, 77-1 Ácaro da falsa ferrugem: 2, 77-2 Ácaro da ferrugem: 77-1 Ácaro da leprose: 77-2 Ácaro do ponteiro do mamoeiro: 37-2 Ácaro vermelho do café: 37-1, 78 Aedes aegypti: 4-2, 4-3, 18 Amaranthus spinosus: 42-1, 42-2 Angolinha: 20 Anopheles sp.: 18 Anticarsia gemmatalis: 11 Aphis gossipii (pulgão verde): 6 Ascia monuste orseis: 6, 74, 80-2 Atta spp.: 2, 3, 5, 45, 57 Barata: 9, 59-1, 59-2 Bemisia tabaci: 42-1, 42-2, 59-1, 59-2 Besouro das farinhas: 35 Bicho-furão: 77-2 Bicho-mineiro-do-café: 2, 43, 78, 87 Brasileirinho: 2, 22-1, 22-2 Brevicoryne brassicae: 9 Brevipalpus phoenicis: 77-2 62 Broca da laranjeira: 54 Brocas de troncos de árvores: 42-1, 42-2 Broca pequena do tomateiro: 85-1 Callosobruchus maculatus: 35 Chrysomphalus fícus: 77-2 Chrysomphalus dictyospermi: 77-2 Cigarrinha de pastagem: 56 Cigarrinha verde: 20 Coccus viridis: 8 Coccus hesperidium: 8 Cochonilhas: 2, 20, 42-3, 42-3, 42-6, 60, 66, 75, 77-1, 81, 90-2 Cochonilha branca: 8, 77-1 Cochonilha pardinha: 77-2 Cochonilha de tronco (parlatória, escama-farinha): 77-2 Cochonilha de placa: 8 Cochonilha sem carapaça: 8 Cochonilha vírgula: 77-2 Coleobrocas: 38 Composto orgânico: 29, 36 Cosmopolite sordidus: 14 Curuquerê-da-couve: 42-5, 74 (repete-se, juntar abaixo?) Culex fatigans: 59-1, 59-2 Culex quinque fasciatus: 18 Cupins: 9 Cupins de móveis e madeiras: 15 Curuquerê-da-couve: 6 (incluir 42-5, 74?) Dessecante de adubação verde: 72 Diabrotica speciosa: 2, 22-1, 22-2 Diabrotica undecimpunctata: 59-1, 59-2 Ectoparasitas animais: 37-3 Elasmo: 2 Elasmopalpus lignoselus: 2 Epicauta atomaria: 64 Erinnys ello: 12 Espalhantes e adesivos: 90-1, 90-2, 90-3 Feromônios: IV Formigas: 53 63 Formiga lavapé: 61 Formigas negras: 69 Gafanhoto: 6, 59-1, 59-2 Globodera hostochiensis: 23-1 Gorgulho: 9, 35, 39, 42-1, 42-2 Grilo: 42-3 Heliothis zea: 9 Heliothis virescens: 59-1, 59-2 Inibidor de ingestão de insetos: 4-1, 59-1, 59-2, 59-3, 59-4 Inseticida amplo espectro: 42-7, 59-3, 69-1, 69-2, 73, 76, 80-1 Lagartas: 59-1, 59-2, 59-3, 59-4, 64, 69-1, 69-2, 81 Lagarta da couve: 42-5, 59-1, 59-2, 74, 80-2 Lagarta das maçãs do algodoeiro: 59-1, 59-2 Lagarta da soja: 11 Lagarta do cartucho do milho: 2, 4-2, 4-3, 9, 19, 59-1, 59-2 Lagarta de lepidópteros: 10, 28, 34-1, 35, 42-1, 42-2, 42-4, 51, 53 Lagarta rosada do algodão: 2 Larvas de besouros: 24 Lesmas: 2, 49-2, 51 Liriomyza sativae: 59-1, 59-2, 59-5 Mandarová da mandioca: 12 Meloidogyne arenaria: 34-2, 59-1, 59-2, 59-5 Meloidogyne incognita: 34-2, 52, 59-1, 59-2, 59-5 Meloidogyne javanica: 9, 34-2, 59-1, 59-2, 59-5 Minador: 59-1, 59-2 Minador dos citrus: 59-1, 59-2, 77-2 Minhocas, favorece o desenvolvimento: 29 Moleque-da-bananeira: 21 Mosca branca: 42-1,42-2, 59-1, 59-2 Mosca-das-frutas: 49-3 Mosca doméstica: 4-2, 4-3, 29, 34-2, 36, 59-1, 59-2 Mosca minadora: 59-1, 59-2 Mosquitos: 4-2, 4-3, 18 Mosquito da dengue: 4-2, 4-3 Muriçoca: 18 Mytilococcus bechii: 77-2 Myzus persicae: 9 64 Nematoides: 1, 4-1, 32, 52, 53, 69-1, 69-2, 76 Nematoide dourado da batata: 23-1 Neoleucinodes elegantalis: 85-1 Onicideres impluviata: 2-4 Orthezia praelonga: 77-2 Oryzaephilus surinamensis: 6 Ovos de insetos: 77-1 Parlatoria cinerea: 77-2 Percevejos: 80-2 Percevejos pequenos: 42-5 Perileucoptera coffeella: 2-4, 43, 87 Pernilongo: 18 Phyllocoptruta oleivora: 77-2 Pieris brassicae: 59-1, 59-2 Pinnaspis aspidistrae: 77-2 Piolho: 6, 82 Planta invasora: 42-1, 42-2, 48, 76 Platyedria gossypiella: 2-4 Plutella xylostella: 6, 34-2, 59-1, 59-2 Pós-colheita: 17 Praga das farinhas: 6 Praga de hortaliças: 59-1, 59-2 Praga do arroz armazenado: 9, 59-4 Pragas do solo: 53 Pulgão: 2, 4-2, 4-3, 6, 8, 9, 24, 28, 33, 34-1, 42-1, 42-2, 42-3, 42-4, 425, 42-6, 59-1, 59-2, 60, 61, 66, 69-1, 69-2, 75, 81, 82, 83-1, 83-2, 85-3 Pulgão da couve: 9 Pulgão verde: 82 Repelente de insetos: 4-1, 28, 34-2, 39, 77-1, 79 Rhizopertha dominica: 9, 35, 59-1, 59-2 Saissetis coffeae: 8 Salinização, diminuição: 1, 32 Saúvas: 2, 3, 5, 45, 57, 62 Schistocerca spp.: 6 Schizaephus graminum: 82 Selenaspidus articulatus: 77-2 65 Serrador: 2-4 Sitophilus zeamais: 9 Sitophilus oryzae: 9, 35 Sitotroga cerealella: 9, 59-1, 59-2 Spodoptera frugiperda: 2-4, 4-2, 4-3, 9, 19, 59-1, 59-2 Substrato, tratamento: 30 Traça: 59-1, 59-2, 69-1, 69-2 Traça das crucíferas: 6, 59-1, 59-2 Traça de grãos armazenados: 9, 39, 59-4 Traça-do-amendoim: 59-1, 59-2 Tribolium castaneum: 9, 28, 35, 59-1, 59-2, 59-4 Trips: 4-2, 4-3, 19, 42-1, 42-2, 77-1 Trofobiótico, efeito: 77-2 Vaquinha: 2, 20, 28, 42-4, 64, 65 3 - Doenças e parasitas em animais Berne: 37-3, 44 Bicheira em animais: 44 Carrapato: 4-1, 4-4, 7, 37-3, 44, 81 Diarreia em bezerros: 13, 47 Ectoparasitas: 37-3 Macrosiphoniella emphorbiae: 6 Mastite em bovinos: 58 Moscas: 29 Mosca dos chifres: 4-2, 4-3, 4-4 Parasitas internos: 59-5 Pulga: 42-1, 42-2, 82 Retenção de placenta: 40 Vermífugo: 4-4, 59-5 66 VI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Alternativa de Roupa Protetora Normalmente os agricultores não usam equipamento de proteção, tanto no momento de manipular, como na aplicação dos agrotóxicos, por quatro razões: a primeira delas é o alto custo do equipamento; a segunda, pela incomodidade no seu uso em todo momento da aplicação; terceira, pela falta de uma verdadeira campanha que esclareça os danos à saúde que causam os agrotóxicos; e quarta, pelo padrão cultural machista, no qual o aplicador considera que ao tocar ou se expor aos agrotóxicos, estes não lhe causarão mal. Desta forma, apresentamos um modelo de roupa protetora de baixo custo, que pode ser facilmente manufaturada para dar maior proteção ao aplicador. O equipamento se faz com plástico e garrafas de plástico de refrigerantes de dois litros. O equipamento deve ser usado tanto para a aplicação de agrotóxicos, sintéticos como para os preparados, relacionados neste trabalho. Alertamos que este equipamento não é o mais apropriado, mas dá certa proteção. A máscara reduz o risco de exposição, mas pode ser mais daninha se não for limpa e lavada ao fim de cada aplicação. Siga corretamente os esquemas de fabricação do equipamento e, ao término de cada operação, lave-o com sabão e água em abundância. Fonte: SABILLÓN e BUSTAMANTE (1996) 67 VII – BIBLIOGRAFIA ABREU, A. C. de. Curso de manejo orgânico do morango. 25p, CATITerra Viva - Campinas, 1995. ABREU JUNIOR, H. de; KATO, C. M.; ALVARENGA, A. A. de. Utilização de extratos e sementes de Jacatupé na inibição do processo germinativo de algumas espécies invasoras. IV Congresso de Iniciação Científica da Escola Superior de Agricultura de Lavras, Lavras-MG. Resumos. 114 pp. 1989a. ABREU JUNIOR, H. de; KATO, C. M.; ALVARENGA, A. A. de. Utilização de rotenóides presentes em sementes do feijão Jacatupé [Pachyrhizus tuberosus (LAM) SPRENG] no controle de insetos e pragas. IV Congresso de Iniciação Científica da Escola Superior de Agricultura de Lavras, Lavras-MG. Resumos. 114 pp. 1989b. ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE EMPREENDIMENTOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL. Faça sua horta doméstica. Porto Alegre, 1982. 16p. BETTIOL, W. Alguns produtos alternativos para o controle de doenças de plantas em agricultura orgânica. II Ciclo de palestras sobre agricultura orgânica. Instituto Biológico, São Paulo, p.52-63. 1997. COPIJN, A.; SCHAUMANN, W.; CASTELLIZ, K. Práticas terapêuticas. Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural. 21p. 1996. CRUZ FILHO, J. da; CHAVES, G. M. Calda Viçosa no controle da ferrugem do cafeeiro. Ano 6, junho, 51, 18p. Informe técnico, UFV. 1985. DEFUNE. Fundamentos e práticas da agricultura orgânica. Instituto GAIA do BRASIL. 1992. EMATER. Horta caseira - enriqueça sua alimentação - Plante agora. Rondonia, EMATER-RO, sd. 31p. EMBRAPA/CNPMA Subsídios à definição da área de influência/abrangência de unidade de validação e capacitação tecnológica em agroecologia. Clayton Campanhola e Manoel Baltasar Baptista da Costa, 25 pp., 1997. EMBRATER. Hortas: dentro de casa e nos quintais. Brasilia, EMBRATER, 1983. 32 p. (Informações Técnicas, 3). GALLO, D. et alli. Manual de Entomologia Agrícola, 2ª edição. Ed. Ceres, São Paulo, 649p. 1988. 68 GHINI, R. Desinfestação do solo com o uso de energia solar: solarização e coletor solar. Embrapa-CNPMA, 29 p. 1997. GHINI, R.; BETTIOL, W. Controle físico. In: Bergamin Filho, A.; Kimati, H.; Amorim, L. Manual de Fitopatologia, vol. 1, (3ª edição). 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Sem Referência: Andrade (1992) p.45, 55, 69, 61, 74, 86 Astiarraga & Bettiol (1997) p.72 Cabrera (1984) p.57 Carvalho (1987) p.41 D’Andrea (1997) p.88, 89 Daayf et al. (1995) p.73 Figueiredo (1996) p.55, 59, 61 Figueiredo (1997) p.80, 88 Francisco Neto (1995) p.55, 83 Gravena (1996) p.65 Groppo (1995) p.53 Hamershmidt (1985) p.41 Higa (1990) p.58 Hoffmann (1992) p.84 Hoffmann e Sório (1994) p. 84 Hoffmann et al. (1993) p.46 74 IFOAM (1990) p.58 Jaccoud (1994), p.29, 31 Nayar (1955), p.32 Penteado (1996) p.39 Penteado (1997) p.77, 88 Primavesi (1997) p.22, 35, 37, 51, 64, 88 Primavesi (1998), p.28 Primavesi e Fundação Mokiti Okada (1997) p.49 Roberto Machado (1997) p.50, 60, 64 Rodrigues e Parmav (1997) p.66 Soraggi (1997) p.35, 58, 80 Taveras & Brechelt (1994) p. 64 Yokoyama (1988) p.41 Ano diferente: Abreu (1996/1995) p.33, 67, 2x 90 Ghini & Bettiol (1991/1995) p.87 Noronha (1995/1989) p.71 Santos (1995/1997) p.71 Valdebenito-Sanhueza (1996/1991) p.58 75