Helcio-de-Abreu-Jr_Praticas-alternativas_EDITADO

Propaganda
I – INTRODUÇÃO
II – INFORMAÇÕES AOS USUÁRIOS
1
III - RECEITAS PARA PROTEÇÃO DE PLANTAS E ANIMAIS
1 - ÁCIDOS HÚMICOS
- Turfa + Aminoácidos
Utilizar de 1.000 a 2.000 kg/ha aplicados no solo no momento do
plantio ou como adubação de cobertura. Aplicar em solo úmido no início
dos períodos chuvosos ou sob irrigação.
Indicação: nematoides, diminui a salinização do solo e aumenta o vigor
da planta
Ação trofobiótica, ou seja, age equilibrando o solo e a planta.
Fonte: Technes Agrícola
2 - ADUBAÇÂO DO SOLO E FOLIAR
DOENÇAS VEGETAIS
ADUBAÇÃO COM EXCESSO DE N (Nitrogênio) TORNA AS PLANTAS
SUSCEPTÍVEIS A:
Alternaria
Botrytis
Erwínia
Erysiphe
Peronospora
Puccinia
Pseudomonas
Verticillium
Pinta preta ou mancha de Alternaria
Mofo cinzento
Podridão mole
Oídio
Míldio
Ferrugem
Mancha foliar
Murcha
Fumo, tomate
Videiras, morango
Batata
Cereais e frutas
Alface, videira
Cereais
Fumo, feijão, pepino, couve
Tomate, algodão, cravos
DEFICIÊNCIA DO NUTRIENTE ABAIXO TORNA SUSCEPTÍVEL ÀS DOENÇAS:
BORO:
Puccinia tritici
Erysiphe cichoracearum
Erysiphe graminis
Phoma betae
Botrytis cinerea
Fusarium oxysporum
Ferrugem
Oídio
Oídio
Mancha Phoma
Mofo cinzento
Murcha de Fusarium
Trigo
Girassol
Cevada, trigo
Beterraba
Couve-flor
Tomate
2
COBRE:
Puccinia tritici
Ustilago tritici
Erwinia e Phytophtora
Streptomyces
Peronospora
Erysiphe cichororacearum
Helminthosporium oryzae
Piricularia oryzae
Ferrugem
Carvão
Canela preta e requeima
Sarna
Míldio
Oídio
Mancha parda
Brusone
Trigo
Trigo
Batata
Batata
Alface, videira
Fumo
Arroz
Arroz
CONTROLAM-SE AS SEGUINTES PRAGAS/DOENÇAS COM A PULVERIZAÇÃO
DOS NUTRIENTES:
Brusone (Pyricularia oryzae) do arroz
Lagarta rosada do algodão (Platyedria
gossypiella)
Ferrugem (Hemileia vastatrix) do café
Bicho mineiro (Perileucoptera coffeella) do
café
Vírus dourado em feijoeiro
Antracnose (Colletotrichum e Glomerella
lindemuthianum) em feijão e uva
Mofo cinzento (Botrytis cinerea) em uva
Míldio (Peronosdiospora sorghi e Plasmopora
halstedri) em cereais e girassol
Pulgão (Aphideo)
Vaquinha (Diabrotica speciosa)
Elasmo (Elasmopalpus lignoselus)
Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda)
do milho
Serrador (Onicideres impluviata)
Cochonilhas
Lesmas (Gastropodes)
Ferrugem (Puccinia tritici)
Ferrugem (Puccinia horiana) em Crisântemos
Saúvas (Atta sp.)
Cobre + Manganês
Molibdênio + Fósforo
Calda Viçosa
Skrill + Molibdênio
Cálcio (Concha moída) + Boro
Cálcio
Boro
Cobre + Boro
Potássio + Boro, em Citrus + Cobre
Matéria orgânica
Zinco na semente
Boro no solo e na semente
Magnésio
Elevar o nível de Cálcio a 40 Mmola/1000
Rotação com aveia preta + Cobre na
palha
Boro + Cobre
Iodo
Adubar as plantas e árvores com
Molibdênio, principalmente na região do
Cerrado. Faz com que a planta forme
proteínas.
Algumas Indicação e sugestões de diluições:
Arroz 2,5 kg/ha de sulfato de cobre (CuSO4) – tratar a semente ou
pulverizar a cultura com 1% de sulfato de cobre
Indicação: Brusone (Pyricularia oryzae)
3
Algodão - Pulverizar as sementes com 0,01% de molibdato de sódio
ou pulverizar o cultivo com a mesma solução + 0,5 % de
fósforo foliar com 3 e 10 semanas de idade.
Obtenção: Nutrimius, Paulínia – SP.
Indicação: lagarta rosada (Platyedria gossyiele)
Café Numa solução com 0,75% Srill branco concentrado + 0,01%
molibdato de sódio + 0,05% de ácido bórico.
Indicação: bicho mineiro (Perileucoptera coffeella). Controle
de 70% a 80%.
Feijão - 300 kg/ha de concha moída e 3 kg de Bórax no solo.
Pulverizar com ácido bórico 0,4% e 0,5% com 14 e 30 dias.
Indicação: vírus dourado, transmitido pela mosca branca.
Não mata a mosca, mas evita danos pelo vírus.
Uva 5 a 8 kg de Bórax/ha
Indicação: Botrytis cinerea
Girassol, Trigo - 3 a 5 kg/ha de CuSO4
5 a 8 kg/ha Bórax
Indicação: míldio em girassol / Peronospora e Erysiphe em
trigo
2
Citrus - 5 g de iodo por 1.000 m , misturar na água de irrigação
(aproximadamente 2.000 litros).
Indicação: ácaro da falsa ferrugem
Fonte: PRIMAVESI (1998)
3 – AGAVE – Piteira ou Sisal (Agave sisalana)
- 5 folhas médias
- 5 litros de água
Obtenção: lojas de plantas ornamentais
Deixar de molho por 2 dias 5 folhas médias e moídas de Agave e 5
litros de água. Aplicar 2 litros desta solução no olheiro principal do
formigueiro e tapar os demais para que as formigas não fujam.
Indicação: para sauveiros novos de Atta spp., saúva quenquém
(Acromyrmex sp.)
Evitar contato com a pele – pode causar alergia.
Fonte: JACCOUD (1994)
4
4 – ALHO (Allium sativum)
ALHO – 1
- 3 cabeça de alho
- 1 colher grande de sabão de coco picado
- 2 colheres de sopa de parafina líquida
Amassar as cabeças de alho misturando em parafina líquida. Diluir
este preparado para 10 litros de água com sabão. Pulverizar logo em
seguida.
Indicação: repelente de insetos, bactérias, fungos, nematoides, inibidor
de digestão de insetos e repelente de carrapatos.
ALHO – 2
- 100 g de alho
- 0,5 litro de água
- 10 g de sabão de coco
- 2 colheres (de café) de óleo mineral
Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixados em
repouso por 24 horas em 2 colheres de óleo mineral. À parte, dissolver 10
gramas de sabão em o,5 litro de água.
Misturar, então, todos os ingredientes e filtrar. Antes de usar o
preparado, diluí-lo em 10 litros de água, podendo, no entanto, ser utilizado
em outras concentrações de acordo com a situação.
ALHO – 3
- 1 pedaço de sabão de coco ( 50 g)
- 4 litros de água quente
- 2 cabeças de alho finamente picado
- 4 colheres pequenas de pimenta vermelha picada
Dissolver um pedaço de sabão do tamanho de um polegar (50
gramas) em 4 litros de água. Juntar 2 cabeças de alho e 4 colheres de
pimenta vermelha picada. Coar com pano fino e aplicar.
Indicação para 2 e 3: tripes, pulgões, mosca doméstica, lagarta do
cartucho do milho (Spodoptera sp.), mosquito da dengue (Aedes aegypti),
5
Xanthomonas campestris, míldio, brusone, podridão do colmo e da espiga,
mancha de Alternaria, mancha de Helminthosporium, podridão negra,
ferrugem, mosca dos chifres e mosquitos.
Fonte: STOLL (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
ALHO – 4
- 1 kg de alho
- 5 kg de sal mineral
Moer dentes de alho, se necessário juntar milho para facilitar a mistura
com sal.
Fornecer em períodos de maior infestação.
Indicação: vermífugo, repelente para mosca dos chifres e ectoparasitas
Fonte: Normas da AAO
5 – ANGICO (Piptadenia spp.)
- 1 kg de folhas de angico
- 10 litros de água
Fornecedor: Mata, viveiro de plantas nativas
Deixar de molho as folhas de angico em 10 litros de água, por 8 dias.
Aplicar na proporção de 1 litro desta solução por metro quadrado de
formigueiro
Indicação: formigas cortadeiras, saúvas (Atta spp.)
Fonte: JACCOUD (1994)
6 – ANONAS (guanabara, graviola, Maria vai ver – Annona reticulata,
A. muricata, A. squamosa)
- Óleo de sementes de anona diluído a 10%.
Diluir 1 litro de óleo de anona em 9 litros de água. Aplicar logo em
seguida.
Sementes finamente moídas - utilizá-las diretamente, polvilhando as
plantas.
As substâncias ativas se encontram nos frutos imaturos, sementes, folhas
e raízes. O conteúdo de óleo nas sementes é de 40 a 45%.
6
Indicação: pulgões, verde da batata, do crisântemo (Aphis gossipii),
gafanhotos (Schistocerca spp.), piolhos humanos (Macrosiphoniella
euphorbiae), traça das crucíferas (Plutella xylostella), curuquerê da couve
(Ascia monuste orseis), praga das farinhas (Oryzaephilus surinamensis)
Obs.: A extração do óleo das sementes com éter intensificou o poder
inseticida em até 100 vezes.
Deve-se esperar 2 a 3 dias para que as substâncias tóxicas possam atuar
efetivamente.
Evitar contato do pó das sementes com os olhos.
Toxina de contato e ingestão, repelente, inibidor de ingestão, larvicida e
inseticida
Fonte: NAYAR, (1955); STOLL, (1989)
7 – ARAUCÁRIA – Pinheiro do Paraná (Araucaria angustifolia)
- 200 g de folhas verdes de araucária
- 5 kg de sal mineral
Picar as folhas verdes de araucária e misturar ao sal mineral. Colocar
em uma panela aberta e levar ao fogo. Mexer a mistura até secar as
folhas de araucária. Retirar as folhas secas e colocar para nos cochos
para o gado.
Os carrapatos cairão em menos de 5 dias. Não provoca intoxicação no
gado e não deixa gosto no leite.
Indicação: carrapato bovino
Fonte: Técnicos da Estação Experimental de São Roque - IAC (1996)
8 – ARRUDA (Ruta graveolens)
- 8 ramos de 30 centímetros de comprimento, com folhas
- 1 litro de água
- 19 litros de espalhante adesivo de sabão de coco (receita 90)
Bater os ramos de folhas de arruda no liquidificador com 1 litro de
água. Coar com pano fino e completar com 19 litros de solução de
espalhante adesivo com sabão de coco (receita 90).
7
Indicação: Pulgões, cochonilhas sem carapaça (Coccus viridis, Coccus
hesperidium, Saissetia coffeae), cochonilha branca e de placa, alguns
ácaros.
Princípio ativo: rutina
Cuidados: a planta causa irritação na pele quando colhida ao sol; não
pode ser ingerida.
Fonte: ABREU (1996)
9 - ÁRVORE DO PARAÍSO, SANTA BÁRBARA, SINAMOMO DO SUL
(Melia azedarach)
Obtenção: mudas obtidas em viveiros, árvores ao longo das estradas
- 150 g de folhas frescas ou 50 g de folhas ou frutos secos
- 1 litro de água ou álcool ou éter de petróleo
Deixar em repouso a mistura de água ou álcool ou éter com folhas ou
frutos de árvore do paraíso por 24 horas. Diluir 1 parte deste concentrado
para 10 a 20 partes de água e pulverizar gafanhotos carrapatos
Indicação: lagarta do milho (Spodoptera spp.) (folhas e frutos), lagarta do
cartucho do milho (Heliothis zea), pulgão (Myzus persicae), pulgão da
couve (Brevicoryne brassicae), praga do arroz armazenado (Rhizopertha
dominica), gorgulhos e traças de armazéns (Sitophilus zeamais, S. oryzae,
Sitotroga cerealella - folhas e frutos), Tribolium castaneum (casca),
pulgões (óleo), baratas, mancha de Alternaria e de Helminthosporium sp.
(folhas), Meloidogyne javanica (folhas), cupins (folhas, sementes, óleo).
Modo de ação: repelente de insetos, toxina de contato e ingestão,
inseticida, inibidor de ingestão e crescimento
Pode ser tóxico a mamíferos por via oral.
Fonte: STOLL, (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
10 - Bacillus thuringiensis (Bt)
Esse produto contendo a bactéria Bt é utilizado para o controle de
lagartas de lepidópteros. Recomenda-se aplicar entre 250 e 500 g/ha do
produto comercial.
Obtenção: lojas de produtos agropecuários (Ex.: Bactur, Dipel,...)
8
Fonte: Geratec S.A.
11 - Baculovirus anticarsia
Esse vírus destina-se ao controle da lagarta da soja, Anticarsia
gemmatalis. O organismo foi isolado de lagartas naturalmente infectadas.
Indicação: lagarta da soja, (Anticarsia gemmatalis)
Obtenção: Nova Era (Apucarana/PR); COODETEC (Cascavel/PR); Nital
(Piraguara/PR); Tecnivita (Marechal Rondon/PR); Geratec (Cruz Alta/RS).
Aplicar de 20 a 25 g/ha
Fonte: Moscardi (com. pessoal)
12 - Baculovirus erinnys
Esse vírus é utilizado para o controle do mandarová da mandioca
(Erinnys ello). É recomendado aplicar 20 ml/ha.
Obtenção: EPAGRI - Itajaí/SC.
Fonte: Schmitt (com. pessoal)
13 - BANANEIRA
- Espremer os caules da bananeira, retirando deles um caldo. Ministrar
este caldo aos bezerros com diarreia enquanto durar o quadro. Tem efeito
antibiótico, não tóxico.
Indicação: diarreia em bezerros
Fonte: SORAGGI (1997)
14 - Beauveria bassiana
O fungo é utilizado para o controle do moleque da bananeira
(Cosmopolite sordidus). O produto contendo o fungo é colocado nas iscas
de pseudocaule ou pulverizado no chão entre as ruas do bananal.
Indicação: moleque da bananeira, cupins de montículo
9
Obtenção: IPA / Recife / PE e Instituto Biológico - Campinas - SP
Fonte: Cavalcanti (com. pessoal)
15 - BERGAMOT
- Essência de Bergamot
- Cera de abelha
Derreter a cera e misturar a essência de Bergamot até formar uma pasta.
Aplicar nos furos da madeira. Provoca a morte dos cupins.
Indicação: cupim dos móveis e madeiras
Fonte: Apicultores do Paraná, citado por PRIMAVESI (1997)
16 - BIODINÂMICO 501, PREPARADO
- 300 g de preparado 501
- 60 litros de água
- Recipiente de madeira
Diluir o preparado na água e dinamizar por uma hora. Para tanto, após
colocar o volume num recipiente de madeira, criar um vórtex/redemoinho o
mais fundo possível e inverter subitamente o sentido do vórtex. Repetir a
operação durante 1 hora.
Aplicar 400 litros/ha nas plantas no período da manhã. Nunca aplicar em
plantas recém-transplantadas.
Indicação: melhora capacidade fotossintética das plantas, aumenta o
perfume e sabor dos frutos
Fonte: Instituto Biodinâmico
17 - BIODINÂMICO 500, PREPARADO
- 300 g de preparado 500
- 60 litros de água
- Recipiente de madeira
Diluir o preparado na água e dinamizar por uma hora (ver receita 16).
Pulverizar no solo antes da semeadura, de preferência à tarde.
10
Indicação: favorece o equilíbrio do húmus, aumenta retenção de umidade,
melhora a vida bacteriana no solo e a resistência das plantas. Aumenta a
qualidade nutritiva dos alimentos e sua conservação pós-colheita.
Fonte: Instituto Biodinâmico
18 - BIOINSETICIDA ( Bacillus sphaericus)
Meio de cultura para propagação Bacillus sphaericus (água de
levedura, fonte de Carbono e Nitrogênio)
Aplicação: borrifação em criadouros de larvas: charcos, caixas com água
parada
Indicação: mosquito, pernilongo, muriçoca, Anopheles sp. (transmissor da
malária), Culex quinque fasciatis, Aedes egipty
Obtenção: Geratec - Biotecnologia Aplicada
Fonte: José M. Cabral de Souza Dias - EMBRAPA-CENARGEM
19 - BÓRAX
Adubar o milho com 3 a 8 kg/ha de Bórax todo o ano.
Fortalece o broto do milho contra a Lagarta-do-cartucho
Indicação: lagarta do cartucho do milho (Spodoptera frugiperda)
Fonte: PRIMAVESI (1997)
20 - BORDALESA, CALDA
- Sulfato de cobre
- Cal virgem
- Água
Obtenção: lojas especializadas
Para seu preparo utilizar vasilhame de plástico ou de cimento amianto
ou madeira. Colocar o sulfato de cobre enrolado em pano, em forma de
saquinho. Dissolver na véspera em 5 litros de água. Em outro vasilhame,
misturar cal virgem em 15 litros de água. Após isso, misturar ambos,
mexendo sempre.
11
Para medir a acidez, pegue uma faca de aço (não inox) e mergulhe a
parte da lâmina durante 3 minutos nessa mistura. Não escurecendo, a
calda estará pronta. Caso contrário, adicione mais cal virgem. Para maior
precisão utilize papel para medir pH ou o aparelho peagâmetro. O pH
deve estar em torno de 11.
Quando pronta, tem validade de três dias, devendo-se, para isso,
colocar uma colher de açúcar antes de pulverizar.
Aplicar a calda no início da doença, podendo ser misturada com
extrato de fumo, confrei ou calda de cinza. No verão, em plantas novas ou
em plena floração, deve ser usada a metade da quantidade de sulfato de
cobre e de cal virgem para o mesmo volume de água, ou seja, em
concentração 50% menor.
Nunca pulverize a calda com sol quente, nem em temperatura muito
baixa, pois perde a sua eficácia.
Sempre utilize a cal virgem, hidratando-a, se possível, um dia antes,
para obter melhor dissolução. Se utilizar a cal hidratada, multiplique as
quantidades de cal virgem da tabela por 1,8 a 1,9.
Indicação, culturas e dosagens para 100 litros de água
Cultura
Abobrinha
Abacate
Alface
Alho
Batata
Beterraba
Café
Caqui
Cebola
Chicória
Citros
Couve, repolho
Cucurbitáceas
Figo
Goiaba
Maçã
Macadâmia
Manga
Maracujá
Morango
Néspera
Noz pecã
Pepino
Pera
Solanáceas
Doenças
Míldio e manchas foliares
Antracnose
Míldio e podridão de esclerotínia
Míldio, outras manchas foliares
Requeima, pinta preta
Cercospora
Ferrugem, manchas foliares
Antracnose, cercosporiose e micosferela
Míldio, outras manchas foliares
Míldio e esclerotínia
Verrugose, melanose, rubelose
Míldio e alternária em sementeira
Míldio, antracnose
Ferrugem, antracnose, podridões
Verrugose e ferrugem
Entomosporiose, sarna, podridões
Manchas foliares
Antracnose
Bacteriose, verrugose
Micosferela, antracnose
Entomosporiose, manchas foliares
Manchas foliares
Míldio e manchas foliares
Entomosporiose, sarna, podridões
Pinta preta, podridões
Sulfato de cobre
(gramas)
300 a 500
500 a 1.000
250 a 500
500 a 1.000
500 a 1.000
500 a 1.000
1.000 a 1.500
300 a 500
500 a 1.000
250 a 500
300 a 600
250 a 500
150 a 300
400 a 800
300 a 600
200 a 400
500 a 1.000
500 a 1.000
200 a 400
250 a 500
400 a 800
500 a 1.000
250 a 500
200 a 400
400 a 800
Cal virgem
300 a 500
500 a 1.000
250 a 500
500 a 1.000
500 a 1.000
500 a 1.000
1.000 a 1.500
1.500 a 2.500
500 a 1.000
250 a 500
150 a 300
250 a 500
150 a 300
400 a 800
300 a 600
400 a 800
500 a 1.000
500 a 1.000
200 a 400
250 a 500
400 a 800
500 a 1.000
250 a 500
400 a 800
400 a 800
12
Tomate
Uva Itália
Uva Niágara
Requeima, pinta preta e septoriose
Míldio, podridões
Míldio, manchas
500 a 1.000
300 a 600
500 a 600
500 a 1.000
150 a 300
400 a 600
A variação da dosagem dos ingredientes depende do estágio de
desenvolvimento da planta. Para plantas jovens ou em florescimento,
utiliza-se dosagens menores, e para plantas adultas em estágio vegetativo
dosagens maiores.
Indicação: para outras culturas: diversas doenças como rubelose,
melanose, gomose, verrugose, revestimentos fúngicos, requeima,
septoriose, pinta preta, antracnose, mancha-do-olho-de-rã, cercosporiose,
míldio, podridão de frutos, e mancha púrpura. Diversas pragas como
vaquinhas, angolinhas, cigarrinha verde, cochonilhas e tripes.
Precauções: em tomate aplicar somente quando as plantas tiverem 4
folhas, e em batata somente 20 dias após a germinação.
Toxicidade: evitar contato com a pele, lavar bem o produto pulverizado
antes de comer.
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994); GUIMARÃES (1996);
PENTEADO (1996)
21 - BORDALESA, PASTA
- 1 kg de sulfato de cobre
- 2 kg de cal virgem
- 10 litros de água
Obtenção: lojas especializadas
Misturar 1 quilo de sulfato de cobre com 2 quilos de cal virgem,
colocando água aos poucos, mexendo sempre até formar uma pasta.
Passar esta pasta após a poda e eliminação dos galhos afetados por
doenças fúngicas (Rubelose). Pincelar o tronco e a base dos ramos
principais com pasta bordalesa pelo menos 4 vezes por ano agrícola
(primeira, maio-junho);
Pulverizar o tronco e o solo ao seu redor com calda bordalesa (receita
19).
Toxicidade/Cuidado: manusear com luvas de borracha e camisa de
mangas compridas
Indicação: Gomose (Phytophthora) e rubelose (Corticium salmomicolos).
13
Fonte: GUIMARÃES (1996)
22 - BRASILEIRINHO (Diabrotica speciosa)
BRASILEIRINHO - 1
- 100 g de brasileirinho ou patriota
- Raiz de taiuiá (Cerathosantes hilariana), purunga ou cabaça verde
(Lagenaria vulgaris)
Coletar 100 gramas de brasileirinho, cascudinho ou patriota, também
conhecido como verde-amarelo (Diabrotica speciosa), usando como isca a
raiz da taiuiá (Cerathosantes hilariana), frutos de purungo ou cabaça verde
(Lagenaria vulgaris). Esmagar os besouros e filtrar. Acrescentar 30 a 40
litros de água a cada 100 gramas de brasileirinhos esmagados. Pulverizar
as plantas a cada 20 dias.
Provoca toxicidade na planta com aplicação contínua.
Modo de ação: repelência devido a grande concentração de feromônio de
agregação
Indicação: como repelente do próprio brasileirinho, nas hortaliças, nas
culturas de feijão, melancia, abóbora, melão, tomate, morango e batata.
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994); CARAVALHO (1987)
BRASILEIRINHO - 2
Iscas: plantas taiuiá (Cerathosantes hilariana), purunga ou cabaça-verde
(Lagenaria vulgaris) e besouro brasileirinho (Diabrotica speciosa)
Indicação:
Em olericultura: abóbora, abobrinha, melão, melancia, tomate, batata e
outros cultivos suscetíveis: 40 pedaços de purungo ou cabaça-verde por
hectare, na forma de iscas tóxicas
Fonte: HAMERSHMIDT (1985)
Feijoeiro: 100 iscas tóxicas de taiuiá por hectare. O período de atratividade
da isca é de 30 dias
14
Fonte: YOKOYAMA (1988)
Feijoeiro: 700 brasileirinhos macerados por hectare. Recomendável juntar
com espalhante adesivo. Age como repelente do inseto.
Fonte: CARVALHO (1987)
Nectarina: colocar duas iscas tóxicas por árvore a 1,5 m de altura do solo
por meio de um fio metálico fino. Para o taiuiá utilizar pedaços de 15 cm
da raiz tuberosa e para o caso da cabaça-verde utilizar frutos verdes
cortados ao meio. Há necessidade de trocar as iscas semanalmente.
2
Um canteiro de cabaça-verde de 1000 m produz cerca de 200 frutos.
A planta é bastante rústica, de fácil pegamento e pouca necessidade de
tratos culturais, além de proporcionar a coleta de um número considerável
de insetos. No caso do taiuiá, não há necessidade de trocar as iscas, pois
elas duram 30 dias.
Para preparação do macerado com Diabrotica speciosa, coletar em
culturas de feijão e de cabaça-verde, batendo no liquidificador na
concentração final de 100 insetos por litro d’água, peneirados e
pulverizados na cultura.
Os tratamentos à base de iscas tóxicas de cabaça-verde, taiuiá e o
macerado de D. speciosa matam uma quantidade desprezível de inimigos
naturais (Coccinelidae - joaninhas, Chrysopidae - bichos lixeiros), sendo,
portanto, seletivos e altamente recomendáveis para o MIP em nectarina.
Fonte: RODRIGUES et al. (1996)
23 - CAL
1 - SOLUÇÃO
- 4 kg de hidróxido de cálcio comercial (cal virgem)
- 1000 litros de água
- 250 gramas de detergente caseiro com pouca espuma
15
Misturar, aos poucos, o hidróxido de cálcio em 1000 litros de água e
em seguida dissolver o detergente. Pulverizar esta solução nas batatas
sementes antes do seu plantio.
Indicação: desinfecção de batata semente; nematoide dourado da batata
(Globodera hostochiensis); fungos e bactérias das batatas.
2 - HIDRATADA
- 200 gramas de cal hidratada (hidróxido de cálcio)
- 100 litros de água
Misturar a cal hidratada com a água. Tomar cuidado ao hidratar a cal
se esta for virgem e sempre colocar aos poucos a cal na água, pois o
ocorre um grande aquecimento na mistura. Pulverizar a solução sobre os
grãos secos antes de armazená-los.
Indicação: tratamento de batata semente, controle de fungos de grãos
armazenados, principalmente Aspergillus spp.
Fonte: GUIMARÃES (1996)
24 - CÁLAMO AROMÁTICO (Acorus calamus)
- 30 g de rizomas secos, moídos ou picados
- 4 litros de água
- 1colher pequena de sabão de coco
Picar ou moer os rizomas de cálamo aromático, adicionar a água e o
sabão e deixar de molho por 1 dia. Após este tempo, ferver por 45 minutos
e deixar esfriar. Aplicar logo em seguida.
Indicação: pulgões e larvas de besouros
Fonte: STOLL (1989)
25 - CAMOMILA (Matricaria camomilla)
- 50 g de flores de camomila
- 1 litro de água
16
Misturar 50 gramas de flores de camomila em 1 litro de água. Deixar
de molho durante 3 dias, agitando-o 4 vezes ao dia. Após coar, aplicar a
mistura 3 vezes a cada 5 dias.
Indicação: doenças fúngicas
Fonte: PAIVA (1995)
26 - CASEINATO DE CÁLCIO E ENXOFRE
- 3 g de caseinato de cálcio
- 50 g de enxofre “pó molhável”
- 50 litros de água
Obtenção: Laboratório ou farmácia de manipulação
Juntar 3 gramas de caseinato de cálcio com um pouco de água e
agitar bem com o auxílio do liquidificador até formar uma pasta. Adicionar,
então, 50 gramas de enxofre em pó, bem fino, e misturar bem. Em
seguida, adicionar mais água até completar 50 litros do preparado.
Pulverizar sobre as plantas.
Indicação: doenças fúngicas
Fonte: SILVA & DORILEO (1988)
27 - CAVALINHA (Equisetum arvense L.)
CAVALINHA - 1
- 200 g de ramos de cavalinha
- 10 litros de água
Utilizar 200 gramas de ramos bem secos de cavalinha picada ou
moída, mergulhá-los em 10 litros de água durante 20 minutos. Coar bem e
aplicar o líquido no solo e em torno do pé da planta com o auxílio de
pulverizador ou regador. Para obter melhor resultado, no dia anterior
encharque bem a área em torno da planta. Não aplicar sobre as folhas das
plantas nesta concentração.
Indicação: doenças fúngicas, fungos do solo
17
CAVALINHA - 2
- 100 g de cavalinha seca ou 300 g de cavalinha verde
- 10 litros de água
Ferver a cavalinha seca ou verde em 10 litros de água durante 20
minutos. Fazer diluição desta solução em 90 litros de água. Aplicar sobre
a horta, a partir de outubro, de preferência pela manhã, em tempo seco.
Alternar com a calda de urtiga (colocar “receita 85”?)
Indicação: míldio e outras doenças fúngicas
Fonte: DEFFUNE (1992); ANDRADE (1992); PAIVA (1995)
28 - CEBOLA OU CEBOLINHA VERDE (Allium cepa e Allium
fistulosum)
- 1 kg de cebola ou cebolinha verde
- 10 litros de água
Cortar a cebola ou a cebolinha verde e misturar em 10 litros de água,
deixando o preparado curtir durante 10 dias. No caso da cebolinha verde,
deixe curtir por 7 dias. Para pulverizar as plantas, utilizar 1 litro da mistura
para 3 litros de água.
Indicação: pulgões, lagartas e vaquinhas (repelente), Alternaria tenuis
(folhas e óleo), Aspergillus niger, Diplodia maydis (folhas), Fusarium
oxysporum, Helminthosporium sp.(folhas), Tribolium castaneum e sarna
da macieira (Venturia inaequalis)
Fungicida e repelente. Possui óleos essenciais, flavonoides, fitohormônios
e vitaminas.
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994), SABILLÓN & BUSTAMANTE
(1996)
29 - “CHOCOLATE”, CALDA
- 20 litros de esterco de cavalo
- 20 litros de esterco de boi
- 500 gramas de cal hidratada
- 200 litros de água
18
Misturar os ingredientes acima citados e agitar bem. Regar as pilhas
de compostos ou canteiros de criação de minhocas.
Cada vez que a pilha de composto orgânico atingir cerca de 1,8 m de
altura, regá-la diariamente com esta calda durante 15 dias.
Indicação: acelerar curtimento de compostos, diminuir moscas, aumentar
proliferação de minhocas e aumentar pH final do húmus.
Fonte: GUIMARÃES, (1996)
30 - COLETOR SOLAR
Equipamento que aproveita a energia solar para controle de
patógenos do substrato, utilizado para produção de mudas.
Indicação: tratamento de substrato para produção de mudas. Elimina os
fitopatógenos.
Construção: planta do equipamento em GHINI & BETTIOL (1991) e GHINI
(1997) – EMBRAPA/CNPMA.
31 - COMPOSTO, EXTRATO
- 1 litro de extrato ou chorume de composto
- 4 litros de água
Misturar os dois componentes acima e agitar bem uma vez por dia,
por 3 dias. Colocar as sementes em sacos de aniagem ou similar e
mergulhá-las no preparado por 30 minutos. Deixar secar à sombra e
semear.
Indicação: desinfestação de sementes contra Pythium spp., e quando
pulverizado, previne Botritys cinerea em morango.
Fonte: HOFFMANN et al. (1993)
32 - COMPOSTO LÍQUIDO DE BIOFERMENTAÇÃO
Proteína vegetal + Açúcar + Fonte de nitrogênio levados à
fermentação.
19
A dosagem é de 50 a 200 litros do concentrado por hectare, mas
antes diluir 1 litro do concentrado desta solução em 100 litros de água,
aplicando logo em seguida no solo.
Aplicar no início da primavera ou como estimulante ou recuperador de
raízes.
Não aplicar em solo seco ou sob insolação forte. Evitar que a solução
atinja as folhas nesta concentração.
Age estimulando o sistema radicular, estimulando o antagonismo entre
microrganismos do solo
Indicação: nematoides, diminui a salinização do solo e aumenta o vigor
da planta
Fonte: Technes Agrícola
33 - CONFREI (Symphytum officinali)
- 1 kg de confrei
- água suficiente
Utilizar o liquidificador para triturar 1 kg de folhas de confrei com água
suficiente para formar suco ou então deixar em infusão por 10 dias.
Acrescentar 10 litros de água na mistura e pulverizar periodicamente as
plantas.
Indicação: pulgões em hortaliças e frutíferas e adubo foliar.
Toxicidade: perigo quando ingerido
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994)
34 - CRAVO-DE-DEFUNTO (Tagetes minuta e Tagetes erecta)
CRAVO-DE-DEFUNTO – 1
- 1 kg de folhas de talo de cravo-de-defunto
- 10 litros de água
Misturar 1 kg de folhas e talos de cravo-de-defunto em 10 litros de
água. Levar ao fogo e deixar ferver durante meia hora, ou deixar de molho
(talos e folhas picados) por dois dias. Coar e pulverizar o preparado sobre
as plantas.
20
Indicação: pulgões, ácaros e algumas lagartas.
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994).
CRAVO-DE-DEFUNTO - 2
- 200 g de cravo-de-defunto
- 1 litro de álcool
Utilizar 200 gramas da planta verde (folhas e talos) e macerar por 12
horas em 1 litro de álcool. Diluir este preparado completando para 20 litros
de calda antes de pulverizar.
Forma de aplicação: aspersão ou pulverização do extrato. A planta
cultivada junto às outras repele as pragas.
Indicação: repelente de insetos, Musca domestica, Plutella xylostella,
Meloidogyne arenaria, M. javanica, M. incognita
Tóxico quando ingerido
Fonte: STOLL (1989); SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
35 - CÚRCUMA (Curcuma domestica)
- 100 gramas de raízes
- 1 litro de urina de vaca
Picar o rizoma da planta e misturar com urina de vaca. Diluir 1 litro
deste preparado em até 6 litros de água e pulverizar logo em seguida.
Outra forma de utilização é se impregnando fios com pó de cúrcuma e
estendê-los sobre os cultivos. Também se podem misturar 2 kg de pó de
rizomas secos em 100 kg de grãos a ser armazenados.
Inseticida e repelente.
Indicação: ácaros, Callosobruchus maculatus, besouro das farinhas
(Tribolium sp.), gorgulhos (Sitophilus oryzae, Rhizopertha dominica),
lagartas.
Fonte: STOLL (1989)
36 - EM-4 (Microrganismos Eficazes)
21
Diluir 1 litro de EM-4 em 100 litros d’água na primeira vez e 1 litro de
EM-4 para 500 litros nas vezes seguintes. Pulverizar em todo chiqueiro
dos porcos.
Indicação: moscas, composto
Fonte: PRIMAVESI e FUNDAÇÃO MOKITI OKADA (1997)
37 - ENXOFRE EM PÓ
ENXOFRE - 1
- 1 litro de enxofre líquido Microsol
- 100 litros d’água
Dissolver 1 litro de Microsol em 100 litros de água. Aplicar 3 vezes a
cada 30 dias, no período de junho a agosto.
Indicação: ácaro vermelho do café
Toxicidade: não é tóxico
Fonte: SORAGGI (1997)
ENXOFRE - 2
Aplicar o enxofre em pó com uma boneca de pano, no ponteiro da
planta.
Deve ser aplicado quando aparecem os sintomas na planta.
Indicação: ácaro do ponteiro do mamoeiro
Fonte: Roberto Machado (1997), EPAMIG, Campical
ENXOFRE - 3
- 1 kg de enxofre não industrial
- 100 kg de sal mineral
Misturar estes dois ingredientes e fornecer à vontade aos animais.
Toxicidade: não há, porém evitar fornecer constantemente ao gado de
cria.
Indicação: ectoparasitas em animais, carrapatos e bernes
Fonte: Normas da AAO - SP
22
38 - ENXOFRE, PASTA
-10 kg de cal virgem
- 2 kg de enxofre em pó
- 1 kg de sal de cozinha
Hidratar a cal virgem colocando água aos poucos até formar uma
pasta. Acrescentar o enxofre em pó e o sal de cozinha e um inseticida
deste boletim (calda de fumo). Diluir convenientemente este preparado até
formar uma solução, no momento da aplicação. Pincelar todo o tronco das
árvores.
Indicação: brocas de troncos de árvores - Coleobrocas
Fonte: GUERRA (1985)
39 - EUCALIPTO (Eucaliptus citriodora)
- Folhas de Eucaliptus citriodora
Colher as folhas, evitando as muito velhas e as muito novas.
Nos recipientes e locais onde se armazenam grãos (milho, feijão,
arroz, trigo etc.), misturar 10 a 20 folhas de Eucaliptus citriodora para cada
quilo de grão. Colocar 3 camadas de folhas dentro do saco e uma camada
entre os sacos.
As batatas podem ser conservadas colocando-se sobre uma cama de
folhas de eucalipto.
Indicação: gorgulho e traças de grãos armazenados de milho, feijão,
arroz, trigo, soja, farelos em geral e batata
Modo de ação: repelência de gorgulhos e traças.
Limitações: efeito por aproximadamente 60 dias, até as folhas perderem o
odor.
Não apresenta toxicidade.
Fonte: STOLL (1989)
40 - FEIJÃO, PALHA
23
- 200 gramas de cinza de palha de feijão (dois punhados)
- 2 litros de água
Misturar os dois componentes e fornecer à vaca com problema
apenas uma vez, ou
- 100 g de cinza de palha de feijão
- 10 kg de sal mineral
Misturar os dois componentes e fornecer permanentemente aos
animais.
Indicação: retenção de placenta
Fonte: uso corrente por agricultores da região de Itaí e Itapeva - SP,
PRIMAVESI (1997) com. pessoal ?
41 - FOSFATO MONO E DIBÁSICO DE POTÁSSIO (SAIS DE FÓSFORO
E POTÁSSIO)
- 1 kg de fosfato monobásico ou fosfato dibásico de potássio
- 100 litros de água
Misturar um dos sais com água na concentração de 1%. Pulverizar
semanalmente nas plantas.
Indicação: oídio de pepino, de abobrinha e de roseira
Obtenção: lojas de produtos agropecuários
Fonte: BETTIOL (1997); REUVENI et al. (1995); PASINI et al. (1997)
42 - FUMO (Nicotiana tabacum)
FUMO - 1
- 1 kg de folhas e talos de fumo picados
- 50 g de sabão
- 15 litros de água
Misturar as folhas e os talos de fumo com água e sabão. Deixar esta
mistura repousar durante um dia. Pulverizar logo em seguida.
FUMO - 2
24
- 250 g fumo de corda
- 30 g de sabão
- 4 litros de água
Misturar estes ingredientes e ferver durante meia hora. Diluir um litro
deste concentrado em 4 litros de água, acrescentar uma colher de cal
hidratada para aumentar o efeito. Efeito herbicida, inseticida,
antialimentício. Tóxico a mamíferos, cancerígeno. Indicação: Amaranthus
spinosus (sementes), ferrugem do feijão e trigo, trips, pulgões, lagartas,
ácaros, mosca branca( Bemisia tabaci), minadoras de folhas, gorgulhos,
pulgas e ácaros, Pieris brassicae, Sitotroga cerealella. Fonte: STOLL
(1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
FUMO - 3
- 20 cm de fumo de corda
- 0,5 litros de água
Cortar 20 cm de fumo de corda e deixar de molho durante 1 dia em
0,5 litro de água. No caso de ataque de pragas, misture 3 a 5 colheres (de
sopa) dessa mistura com 1 litro de água ou solução com espalhante
adesivo (receitas 91 ou 92) e pulverizar o mais breve possível. Não guarde
essa mistura por mais de 8 horas, pois sendo a nicotina volátil, o produto
preparado perde o seu efeito. No caso de hortaliças e medicinais,
aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita.
Indicação: pulgões e cochonilhas, grilos.
Fonte: EMATER - RO (sd), PANCERI (1990), GROPPO (1995)
FUMO - 4
- 100 g de fumo em corda
- 0,5 litro de álcool
- 0,5 litro de água
- 100 g de sabão neutro
Misturar 100 gramas de fumo em corda cortado em pedacinhos com
meio litro de álcool mais meio litro de água, deixando curtir por 15 dias.
Decorrido esse tempo, dissolver o sabão em 10 litros de água e juntar com
a mistura já curtida de fumo e álcool.
25
Pulverizar nas plantas, nesta concentração, quando o ataque de pragas é
intenso, ou diluir até 20 litros de água no caso de baixa infestação de
pragas. No caso de hortaliças, respeitar um intervalo mínimo de 12 dias
antes da colheita.
Indicação: vaquinhas, cochonilhas, lagartas e pulgões em plantas
frutíferas e hortaliças
Fonte: EMBRATER (1983); GROPPO et al. (1985); ZAMBERLAN &
FRONCHETI (1994)
FUMO - 5
- ¾ litro de fumo de corda
- 0,5 litro de álcool
- 100 g de sabão
- 0,5 litro de querosene
- Soda cáustica
Extrato: colocar fumo de rolo picado ou desfiado ou ainda folhas de
fumo secas em um vidro escuro de boca larga, com capacidade para pelo
menos 1 litro, até ¾ do volume. Em seguida, complete com álcool e deixe
em repouso por 5 dias, em local escuro e fresco. Filtrar em pano ralo,
guardando o extrato (também em vidro escuro) em local fresco.
Emulsão: raspar 100 g de sabão comum e juntar com 0,1 litro de
água. Adicionar uma colher (de chá) de soda cáustica. Levar ao fogo,
mexendo bem com uma colher de pau até completa dissolução. Retirar do
fogo e deixar esfriar até ficar morno. Então, adicionar meio litro de
querosene, até a solução ficar uniforme. Esta emulsão funcionará como
um ótimo fixador da solução inseticida, facilitando sua ação sobre os
insetos.
No momento da aplicação, juntar a esta emulsão um copo do extrato
alcoólico de fumo, misturando-os bem. O volume formado será suficiente
para dois litros. Junte a quantidade de água suficiente para formar 20 litros
de solução, que deverá ser filtrada em pano de algodão e usada no menor
espaço de tempo possível. No caso de uso em folhas que serão
consumidas, é necessário retirar o querosene da formulação. Deve-se,
ainda, aguardar pelo menos 12 dias após a aplicação antes da colheita
para consumo.
26
Indicação: pulgões, pequenos percevejos, lagartas de folhas de couve,
rúcula, repolho.
Fonte: FRANCISCO NETO (1995)
FUMO - 6
- 100 g de fumo
- 2 colheres (de sopa) de sabão em coco em pó
- 4 litros de água
Ferver 100 g de fumo em corda picado em 2 litros de água durante 5
minutos e deixar esfriar. Coar o preparado e misturar com o sabão de
coco em pó. Acrescentar os outros 2 litros de água para obter o produto,
que deverá ser pulverizado sobre as plantas atacadas. Caso seja
insuficiente para o controle das pragas, aumente a quantidade de fumo no
extrato, mantendo a mesma quantidade de água.
Indicação: pulgões e cochonilhas.
Fonte: ANDRADE (1992)
FUMO - 7
-1 kg de fumo - 5 litros de água;
- 0,5 g de sabão - 3 litros de água;
- 2 kg de açúcar - 5 litros de água;
- 1 litro de urina de vaca - 4 litros de água;
- 100 g de cal hidratada - 2 litros de água;
- 200 g de pimenta vermelha - 2 litros de água.
Picar, quando for o caso, e misturar todos os ingredientes acima
citados separadamente. Deixá-los por 12 horas, agitando constantemente.
Coar e juntar todos com 100 litros de água. Pulverizar logo em seguida.
Pode-se diluir para até 400 litros de solução, conforme o tipo de inseto
e intensidade do ataque.
Diagnóstico: doenças - aplicar no início (de modo geral)
Insetos: aplicar quando a praga atingir nível de dano
econômico.
Limitação: não aplicar após alta incidência das pragas
Modo de ação: contato e ingestão, ação ganglionar
Tóxico a mamíferos
27
Indicação: inseticida de amplo espectro
Fonte: FIGUEIREDO (1996), com. pessoal?
43 - FUMO + ALHO
- 1 kg de fumo de corda
- 2 kg de alho amassado
- 3 kg de folha de mamão verde ou 1 kg de folhas secas de mamoeiro
- 2 kg de sabão de coco
- 3 kg de açúcar ( mascavo ou demerara)
- 3 a 5 litros de urina de vaca
Picar o fumo de corda e ferver durante 30 minutos mantendo o volume
de água: 5 litros de água. Bater 2 kg de alho amassado no liquidificador
junto com 4 litros de água.
Bater 3 kg de folhas de mamona no liquidificador com um pouco de
água e completar para 10 litros de água.
Diluir 2 kg de sabão de coco em 4 litros de água quente.
Diluir 3 kg de açúcar em 10 litros de água.
Diluir 3 litros de urina de vaca em 7 litros de água
Coar cada componente antes de misturar todos. Completar com água
para 400 litros e pulverizar.
Suficiente para 1 ha de café.
Indicação: bicho-mineiro (Perileucoptera coffeella): aplicar quando a
infestação atingir 10%. Fungos: ferrugem (Hemileia vastratrix), Ascochita e
phoma, nos estágios iniciais da doença.
Fonte: FIGUEIREDO (1996) Com. pessoal?
44 - FUMO + CAL VIRGEM
- 5 kg de fumo de corda
- 250 g de cal virgem
- 20 litros de água
Aquecer e deixar por 24 horas o fumo de corda picado na água. Após
este tempo, coar e manter esta calda base em recipiente fechado e
abrigado da luz.
28
Utilizar 1 litro dessa calda base para 20 a 50 litros de água e
acrescentar aos poucos 250 gramas de cal virgem. Pulverizar logo após
adicionar o caldo. Aplicar no início da infestação
Indicação: controle de carrapatos, berne e prevenção de bicheira em
animais.
Fonte: CABRERA (1984).
45 - GERGELIM (Sesamus indicus)
Plantar fazendo uma barreira ao redor das culturas. Deve ser plantado
antes do início da cultura e permanecer até o fim.
Indicação: controle de saúvas (Atta spp.)
Modo de ação: provoca morte das saúvas, pois suas folhas não
reproduzem o fungo do qual ela se alimentam.
Limitação: pode ocorrer preferência pelas outras espécies cultivadas
Fonte: Ciência Hoje 16 (92)
46 - Gliocladium
O fungo antagonista Gliocladium é utilizado para o controle de mofo
cinzento (Botrytis cinerea) do moranguinho.
Obtenção: EBRAPA/CNP Uva e Vinho/ Bento Gonçalves-RS
Fonte: Valdebenito - Sanhueza (1996)
47 - GOIABEIRA
- 100 gramas de folhas e/ou cascas de goiabeira
- 2,5 litros de água
Ferver as folhas ou cascas de goiabeira em água, coar e fornecer ao
animal fazendo-o engolir. Aplicar enquanto durar o quadro de diarreia.
Indicação: diarreia em bezerros.
Fonte: SORAGGI (1997)
29
48 - HERBICIDA BACTERIANO - “EM-4”
- 1 litro de EM-4 (microrganismos eficazes - 4)
- 200 litros de água
Diluir os dois componentes e pulverizar em solo úmido. Não usar em
solos com pouca matéria orgânica (<1,5%).
Efeito: faz germinar todas as sementes de invasoras do solo, que depois
poderá ser gradeado quando atingir 3 a 4 cm de altura
Fonte: HIGA (1990), IFOAM (1990)
49 - LEITE (BOVINO)
LEITE - 1
- 1 litro de leite integral
- 9 litros de água
Misturar 1 litro de leite em 9 litros de água. Pulverizar sobre as
culturas a cada 10 dias.
Indicação: aplicar no início da infestação do vírus de mosaico da cana,
tomate, fumo.
Modo de ação: acidez e microrganismos antagônicos.
Fonte: FIGUEIREDO (1996) com. pessoal?
LEITE - 2
- estopa ou saco de estopa ou de amiagem
- 4 litros de água
- 1 litro de leite
Distribuir no chão, ao redor das plantas, estopa ou saco de amiagem
molhado com 4 litros de água e um litro de leite. Pela manhã, vire a estopa
ou o saco utilizado e mate as lesmas que se reuniram embaixo.
Indicação: atrativo para lesmas. Aplicar quando a infestação de pragas
atingir 5% de dano em viveiro ou 10% quando as plantas já estiverem nos
canteiros.
Modo de ação: atrativo de alta eficácia.
Fonte: EMATER - RO (sd).
30
LEITE - 3
- 2 litros de leite
- 98 litros de água
Diluir os dois componentes e pulverizar sobre as plantas com frutos
em intervalos de 3 dias e após cada chuva.
Indicação: mosca-das-frutas
Fonte: MACHADO (1997)
LEITE - 4
- 10 a 20 litros de leite cru de vaca
- 90 a 80 litros de água
Diluir o leite cru na água para obter concentração entre 10 e 20%, ou
seja, colocar 10 litros de leite em 90 litros de água ou 20 litros de leite em
80 litros de água. Pulverizar semanalmente desde o início do cultivo.
Modo de ação: presença de sais minerais, estímulo de resistência e
antagonismo. Não há toxicidade.
Indicação: controle de oídio do pepino e da abobrinha.
Fonte: BETTIOL (1997)
50 - LEITE E CINZA
- 1,5 kg de cinza de madeira
- 1,5 kg de esterco fresco de bovino
- 1,5 kg de açúcar
- 2,5 litros de leite
- 100 litros de água
Misture os ingredientes acima citados, filtre em pano fino e pulverize
sobre as culturas.
Aplicar quando surgir a doença.
Indicação: fungos do pimentão, pepino, tomate, batata.
Sem contra-indicação para hortaliças. Aplicar no tomate a cada 10 dias e
no café a cada 15 / 30 dias.
Modo de ação: acidez e microrganismos antagônicos.
31
Fonte: FIGUEIREDO (1996) Com. pessoal?
51 - LOSNA (Artemisia absinthium)
- 30 g de folhas secas de losna
- 1 litro de água
Diluir as 30 gramas de folhas secas de losna em 1 litro de água e
deixar ferver essa mistura durante 10 minutos. Para sua utilização
adicionar o preparado em 10 litros de água e pulverizar.
Indicação: lagartas e lesmas.
Toxicidade: nas dosagens indicadas não apresenta toxicidade
Fonte: SILVA & DORILEO (1988); ANDRADE (1992)
52 - MAMOEIRO (Carica papaya)
- 1 kg de folhas do mamoeiro picadas
- 1 litro de água
Cortar e bater no liquidificador os dois ingredientes acima. Filtrar com
um pano e adicionar 4 litros de água com sabão ou açúcar, feita com:
- 250 a 750 gramas de sabão ou açúcar
- 25 litros de água
Pulverizar sobre as folhas infestadas.
Diagnóstico: utilizar no início da infestação
Precauções: látex irritante à pele
Modo de ação: proteolítico (favorece proteólise, quebra de proteínas em
aminoácidos).
Indicação: ferrugem do cafeeiro e míldio, irrigar o solo para combater o
nematóide Meloidogyne incognita
Fonte: STOLL (1989), SABILLÓN & BUSTAMANTE (1996)
53 - MANDIOCA (Manihotis utilissima)
32
Manipueira é o suco de aspecto leitoso, extraído por compressão da
mandioca ou aipim ralado.
Para o controle da formiga, utilizar 2 litros de manipueira no
formigueiro para cada olheiro, repetindo a aplicação a cada 5 dias.
Em tratamento de canteiro, regar o canteiro usando 4 litros de
manipueira por metro quadrado, 15 dias antes do plantio.
Para o controle de ácaros, pulgões e lagartas, usar uma parte de
manipueira e uma parte de água, acrescentando 1% de açúcar ou farinha
de trigo. Aplicar em intervalos de 14 dias, pulverizando ou irrigando.
Indicação: fungos do solo, nematoides, formigas, pragas de solo, ácaros,
pulgões, lagartas.
Toxicidade: cuidado, pois contém ácido cianídrico; não ingerir, não
armazenar.
Obtenção: em regiões produtoras de subprodutos da mandioca.
Fonte: PAIVA (1995)
54 - MARIA-PRETA / MARIA-MILAGROSA (Cordia verbenaceae)
Essa planta serve como armadilha para o controle da broca da
laranjeira. A planta é intercalada entre as plantas a uma distância de 150
metros, dando prioridade à periferia do pomar. O inseto adulto é coletado
sobre as plantas armadilhas de 1 a 2 vezes por semana.
Obtenção: sementes desta planta podem ser obtidas em diversas
localidades.
Fonte: NASCIMENTO (com. pessoal)
55 - MENTA (Mentha piperita) + ALHO
- 200 g de folhas de menta ou 200 g de bulbos de alho
- 1 litro de água
Moer as folhas de menta ou bulbos de alho, adicionar 1 litro de água e
filtrar com um tecido fino. Deixar sementes de monocotiledôneas (trigo,
arroz, milho, sorgo, aveia etc.) nesse filtrado durante 24 horas. Semear
logo em seguida.
33
A germinação aumenta em 4 vezes, a infestação das sementes diminui, o
comprimento das raízes e dos brotos aumenta em 50%.
Indicação: doenças fúngicas transmitidas pela semente. Tratamento de
sementes.
Obtenção: cultivar na propriedade. Mudas em centros de pesquisa de
plantas medicinais.
Fonte: COPIJN et al. (1996)
56 - Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana
Esses fungos são utilizados para o controle da cigarrinha das
pastagens. Os fungos são encontrados normalmente na natureza
parasitando cigarinhas.
Obtenção: Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária; Itafort
(Itapetininga-SP) e Tecnocontrol (Piracicaba-SP).
Aplicar de 1 a 2 kg/ha em área total.
Fonte: BETTIOL (com. pessoal)
57 - MOLIBIDÊNIO
- Molibidênio (Mo), Enxofre (S) ou Nitrato NO3
Realizar adubações ou pulverizações, 1 vez a cada 3 anos usando 3
nutrientes. Fazer análise química das folhas das plantas atacadas por
saúvas. Se houver deficiências, utilizar as seguintes concentrações: Mo 0,5% ; S - 1% e NO3 - até 3%
Indicação: saúvas - promove a formação de proteínas nas plantas, não
sendo atrativo às saúvas.
Fonte: PRIMAVESI (1997)
58 - NÊSPERA
- 100 gramas de folhas verdes de nêspera
- 5 litros de água
34
Ferver a água e colocar as folhas, elaborando um chá. Colocar este
chá, após esfriar, na ração do gado enquanto persistirem os sintomas.
Indicação: mastite em bovinos
Fonte: Machado (1997) e Granja Yamaguishi
59 - NIM (Azadirachta indica)
NIM - 1
- 25-50 g de sementes
- 1 litro de água
Despolpar os frutos, secar as sementes em sombra, moê-las e deixar
repousar (amarradas em um pano) em 1 litro de água por 1 dia. Coar e
pulverizar sobre as plantas atacadas.
Princípio ativo: um deles é a Azadirachtina
Fonte: STOLL (1989); TAVERAS & BRECHELT (1994)
NIM - 2
- 5 kg de sementes secas e moídas
- 5 litros de água
- 10 g de sabão
Colocar os 5 quilos de sementes de Nim moídas em um saco de pano,
amarrar e colocar em 5 litros de água. Depois de 12 horas, espremer e
dissolver 10 gramas de sabão neste extrato. Misturar bem e acrescentar
água para obter 500 litros de preparado. Aplicar sobre as plantas
infestadas, imediatamente após preparar.
Indicação do Nim 1 e 2: mosca branca (Bemisia tabaci), pulgões (Aphis
gossypii), baratas, traça do amendoim (Corcyra cephalonica), Culex
fatigans, Diabrotica undecimpunctata, lagarta das maçãs do algodoeiro
(Heliothis virescens), mosca minadora (Liriomyza sativae), Meloidogyne
arenaria, M. javanica, M. incognita, Musca domestica, Pieris brassicae,
traça das crucíferas (Plutella xylostela), Rhizoperda dominica, pragas de
hortaliças, traças, lagartas, pulgões, lagarta do cartucho, lagartas das
hortaliças, gafanhoto, bicho minador dos citros, mancha de Alternaria,
35
tombamento (Rhizoctonia solani), Fusarium e Sclerotium rolfsii.
Atualmente, mais de 418 espécies de pragas e insetos que ocorrem em
vários países são afetados pelos extratos de Nim.
Fonte: STOLL (1989); SCHMUTTERER (1995); GRAVENA (1996).
NIM - 3
- 2 kg de frutas de Nim inteiras ou folhas verdes
- 15 litros de água
Bater no liquidificador as frutas ou folhas de Nim, colocando água.
Deixar descansando por uma noite com um pouco mais de água. Antes de
aplicar, filtrar e diluir com água para obter 15 litros do preparado. Pode ser
armazenado em frasco e local escuros por 3 dias.
Modo de ação: fungicida, inseticida, nematostático, inibidor de
crescimento, inibidor de ingestão de lagartas e larvas de insetos
Lepdopteros, Coleopteros, Hemipteros, Dipteros e Orthopteros.
Inibição alimentar e repelente.
Bem eficaz, pode apresentar fitotoxicidade se usado em excesso.
Indicação: lagartas e larvas de insetos Lepdopteros, Coleopteros,
Hemipteros, Dipteros e Orthopteros; nematoides.
Precauções: tóxico a peixes, não há período de carência. Baixa toxicidade
a mamíferos.
Fonte: STOLL (1989), PRABHAKA & KANBLE (1996); SABILLÓN &
BUSTAMANTE (1996), SCHMUTTERER (1995)
NIM - 4
- 4 g de folhas de Nim por kg de grãos
Misturar com os grãos quando realizar armazenamento.
Age por repelência e por inibir alimentação dos insetos. Não tóxico e não
deixa resíduos nos grãos.
Indicação: gorgulho (Tribolium castaneum), traças dos cereais e demais
pragas de grãos armazenados.
Fonte: RODRIGUES e PARMAV (1997)
NIM - 5
36
- sementes de Nim
O prensado de sementes de Nim, misturado no solo na base de 1 a 2
t/ha, protege as berinjelas contra minadoras e tomates contra nematoides
e septoriose.
Para parasitas internos dos animais, colocar 10% de torta de sementes na
alimentação.
Fonte: SCHMUTTERER (1995)
60 - ÓLEO DE PEIXE
- Óleo de peixe
- Agente emulsificante
Diluir de 100 a 200 ml em 100 litros de água e pulverizar logo em
seguida. Pode ser misturado com outras receitas como espalhante
adesivo. Age por asfixia e repelência ao inseto.
Cuidados: não aplicar sob sol forte. Não há toxicidade e carência.
Indicação: espalhante adesivo e controla pulgões, cochonilhas e ácaros
Fonte: Technes Agrícola
61 - OSTRA EM PÓ
- Pó fino de valvas / conchas de ostra / marisco / calcário de conchas
Coloca-se 25 a 50 gramas de pó de ostra no “miolo” do morangueiro,
um mês após o pegamento.
Indicação: controle de micosferela, antracnose (“chocolate”), formiga
lavapé, pulgões do morango.
Além de controle destas pragas e doenças, fornece cálcio, funcionando
como uma calagem localizada (+ de 40% de Ca solúvel em água) e
micronutrientes. É um recurso natural renovável.
Modo de ação: repelente de formigas lavapés (Solenopis saevissima)
Obtenção: casa de produtos agrícolas
Fonte: ABREU (1996)
62 - PÃO CASEIRO
37
- Pão caseiro
- Vinagre
Colocar pedaços pequenos de pão caseiro embebido em vinagre
próximo às tocas/ ninhos/ carreadores e em locais onde as formigas estão
cortando.
O produto introduzido na alimentação das formigas começa a criar
mofo preto e fermenta. Isso é tóxico e mata as formigas.
Indicação: formigas saúvas.
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994)
63 - PERMANGANATO DE POTÁSSIO E CAL
- 125 g de permanganato de potássio (KMnO4)
- 1 kg de cal virgem
- 100 litros de água
Diluir primeiramente o permanganato de potássio em um pouco de
água quente (para acelerar o processo). A cal também deve ser queimada
à parte, colocando um pouco de água. Complete para 100 litros, incluindo
a solução do permanganato.
Diagnóstico: pulverizar sobre as plantas no início da infestação.
Indicação: míldio e oídio.
Obtenção: farmácias, casas de agropecuária e casas de material de
construção.
Modo de ação: aumenta o pH superficial das folhas.
Fonte: GUERRA (1985)
64 - PESSEGUEIRO (Prunus persica)
- 1 kg de folhas de pessegueiro
- 5 litros de água
Misturar 1quilo de folhas de pessegueiro em 5 litros de água e deixar
ferver durante meia hora. Para pulverizar as plantas, utilize 1 litro do
produto em 5 litros de água.
38
Indicação: pulgões, lagartas e vaquinhas. Aplicar quando atingir nível de
dano econômico.
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994)
65 - PIMENTA (Capsicum spp.)
- 500 g de pimenta vermelha
- 4 litros de água
- 5 colheres (de sopa) de sabão de coco em pó
Bater as pimentas em um liquidificador com 2 litros de água até a
maceração total. Coar o preparado e misturar com 5 colheres (de sopa) de
sabão de coco em pó, acrescentando então os 2 litros de água restantes.
Pulverizar sobre as plantas atacadas.
Indicação: vaquinhas.
Obtenção: cultivo ou mercado
Fonte: ANDRADE (1992)
66 - PIMENTA-DO-REINO (Piper nigrum)
- 100g de pimenta-do-reino
- 60 g de sabão de coco
- 1 litro de álcool
- 1 litro de água
Colocar 100 gramas de pimenta-do-reino em 1 litro de álcool durante 7
dias. Dissolver 60 gramas de sabão de coco em 1 litro de água fervente.
Retirar do fogo e juntar as duas partes. Utilizar um copo cheio para 10
litros de água, fazendo 3 pulverizações a cada 3 dias.
Indicação: pulgões, ácaros e cochonilhas.
Obtenção: cultivo ou mercado
Fonte: PAIVA (1995)
67 - PÓS COLHEITA, TRATAMENTO
- 5 litros de água
39
- 10 gramas de hidróxido de cálcio (cal hidratada)
- 2,5 gramas de detergente caseiro de baixa espuma
Despejar água aos poucos em hidróxido de cálcio e acrescentar o
detergente. Banhar as frutas e legumes por 10 minutos nesta solução e
drenar o excesso de água.
Indicação: tratamento de frutas, cítricos, mangas, bananas, tomates,
morango, maçã etc., e desinfecção de verduras.
Substitui fungicidas do grupo dos benzimidazóis.
Obtenção: casas de material de construção, agropecuárias e mercado.
Fonte: GUIMARÃES, (1996)
68 - PRIMAVERA / MARAVILHA (Bougainvillea spectabilis / Mirabilis
jalapa)
 1 litro de folhas maduras e lavadas de primavera ou maravilha (rosa
ou roxa)
 1 litro de água
Juntar as folhas de primavera ou maravilha com a água e bater no
liquidificador. Coar com pano fino e diluir em 20 litros de água. Pulverize
imediatamente em horas frescas do dia. Não pode ser armazenado.
Indicação: vírus do vira cabeça do tomateiro. Aplicar em tomateiros 10 a
15 dias após a germinação (2 pares de folhas) e repetir a cada 48 a 72
horas até quando iniciar a frutificação. Vírus do fumo: pulverizar a cada 4
dias nos períodos de maior chance de incidência de virose. Vírus do
feijoeiro: aplicar sobre as plantas de feijão a cada 4 dias.
Os extratos inibem não somente as lesões locais sobre as folhas, mas
também os sintomas sistêmicos desenvolvidos posteriormente.
Fonte: NORONHA, (1989), SANTOS (1995)
79 - QUASSIA (Quassia amara)
QUASSIA - 1
- 500 gramas de quassia
- 500 gramas de sabão
40
- 20 litros de água
Misturar partes vegetativas secas e moídas de quassia com a água e
o sabão. Ferver durante 2 horas. Filtrar e agregar mais 20 litros de água.
Aplicar logo em seguida.
Indicação: inseticida, lagartas, traças, nematoides, pulgões, formigas
negras.
Tem efeito sistêmico que mantem as plantas livres de pulgões quando o
solo é regado com solução aquosa de quassia. Os preparados de quassia
não devem ser aplicados em plantas com frutos ou folhas comestíveis. O
preparado é extremamente amargo, estável e persistente.
Fonte: STOLL (1989)
QUASSIA - 2
- 500 g de quassia
- 15 litros de água
- 2 kg de sabão
Ferver partes vegetativas secas e moídas de quassia com 10 litros de
água, deixar esfriar e repousar durante um dia e filtrar. Separadamente,
preparar uma solução com 2 quilos de sabão em 5 litros de água. No
momento da aplicação, misturar as duas soluções e completar para 100
litros.
Indicação: mesma que preparado de Quassia - 1
Fonte: STOLL (1989)
70 - RESÍDUO DA FERMENTAÇÃO GLUTÂMICA DO MELAÇO
- 2,5 kg de resíduo da fermentação glutâmica do melaço
- 100 litros de água
Diluir o produto em água e pulverizar semanalmente.
Indicação: controle de oídio de abobrinha e de pepino. Apresenta
excelente efeito nutricional.
Modo de ação: a presença de sais e aminoácidos induz a resistência da
planta ao fungo.
Obtenção: Lojas de produtos agropecuários. Produtos: Aminofértil - Ajifer
6 - Ajifor
41
Toxicidade: não há, porém deve-se tomar cuidado com os olhos durante a
pulverização
Fonte: BETTIOL (1997)
71 - Reynoutria sachalinensis (Polygonaceae)
- 2 kg de folhas e hastes secas e moídas
- 98 litros de água
Misturar os dois componentes acima, coar e aplicar sobre as plantas
em intervalos de 7 a 10 dias.
Modo de ação: promove indução de resistência da planta ao oídio em
cucurbitáceas (abobrinha, pepino, abóbora, melancia). Ocorre um acúmulo
de substâncias fenólicas fungitóxicas em folhas tratadas com Reynoutria
sachalinensis, inibindo a germinação do conídio de Sphaerotheca
fuliginea.
Indicação: oídio das cucurbitáceas e uva
Obtenção: nome comercial do pó: MILSANA (Alemanha)
Fonte: DAAYF et al. (1995)
72 - REPOLHO (Brassica oleracea)
- 3 kg de folhas de repolho
- 10 litros de água
Misturar folhas picadas de repolho e água e deixar fermentar por 8
dias. Filtrar e aplicar o produto diretamente sobre as plantas a dessecar.
Indicação: dessecante de adubação verde.
Fonte: ZAMBERLAN e FRONCHETI (1994)
73 - SABONETEIRA (Sapindus saponaria)
- 200 g de frutos maduros de saboneteira
- 20 litros de água
42
Amassar os frutos maduros diretamente na água (para uso imediato),
imergindo todo material na água. Para conservar o extrato por mais
tempo, fazer extração acetônica e/ou alcoólica, imergindo todo o material.
Indicação: inseticida de amplo espectro.
Fonte: DEFUNE (1992), GUERRA (1985)
74 - SÁLVIA (Salvia officinalis)
- Folhas secas de sálvia
- 1 litro de água
Derramar 1 litro de água fervente sobre 2 colheres (de sopa) de folhas
secas trituradas de sálvia. Tampar o recipiente e deixar em infusão
durante 10 minutos. Agitar bem, filtrar e pulverizar imediatamente sobre as
plantas.
Indicação: curuquerê-da-couve
Fonte: ANDRADE ( 1992)
75 - SAMAMBAIA DAS TAPERAS (Pteridium aquilinum)
- 500g de folhas frescas ou 100 g de folhas secas
- 1 litro de água
Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas
de samambaia em 1 litro de água e deixe de molho durante 1 dia. Ferver
essa mistura durante meia hora. Utilizar 1 litro dessa solução diluída em
10 litros de água. Pode também ser preparada da mesma forma, porém
sem ferver no final, deixando curtir por 8 dias para aplicar sem diluir.
Pulverizar sobre as plantas afetadas.
Indicação: ácaros, cochonilhas e pulgões.
Fonte: SILVA & DORILEO (1988); ANDRADE (1992)
76 - SOLARIZAÇÃO DO SOLO
- Plástico fino (30 micra) e transparente
43
A solarização é um método de desinfestação do solo para controle de
patógenos, pragas e plantas invasoras (espontâneas?) através do uso da
energia solar. Consiste na cobertura do solo, devidamente preparado, com
filme plástico transparente, antes do plantio, preferencialmente no período
de maior incidência de radiação solar (normalmente entre setembro e
março).
Para colocação do plástico, o terreno deve ser preparado através de
aração e gradagem, retirando os materiais pontiagudos. Colocar
manualmente o filme plástico no solo de forma que permaneça sobre o
terreno sem a ocorrência de bolsas de ar, enterrando-se as bordas em
sulcos no solo. De preferência usar plástico com 3,6 - 4,0 m de largura.
Deixar o solo solarizando por 30 a 50 dias. Não usar plástico preto.
Indicação: controle de patógenos, nematóides, plantas invasoras e
pragas.
Obtenção do plástico: lojas de produtos agropecuários.
Modo de ação: direta pelo aquecimento do solo, stress dos patógenos e
controle biológico.
Fonte: GHINI & BETTIOL (1995); GHINI (1997)
77 - SULFOCÁLCICA, CALDA - 1
- 2 kg de enxofre pecuário ou ventilado
- 1 kg de cal virgem
- 10 litros de água
- 1 vasilhame de ferro ou lata com capacidade de 20 litros
Colocar, aos poucos, 10 litros de água na cal virgem. Ferver esta
solução de cal; no início da fervura colocar o enxofre e misturar durante
uma hora, sempre mantendo a fervura. Acrescente água quente para
manter os 10 litros de solução. Ao ferver por aproximadamente 1 hora, a
calda ficará grossa, com coloração pardo avermelhada. A calda
considerada boa possui uma densidade de 28 a 32 ºB, medida com um
densímetro ou aerômetro. Deixar esfriar, coar e usar ou guardar por no
máximo 60 dias em recipientes plásticos ou de vidro tampados e
completamente cheios.
Tabela prática de diluição
44
Concentração
original
Concentração da calda sulfocálcica a preparar em graus Baumé
4,0º
3,5º
3,0º
2,0º
1,5º
1,0º
0,8º
0,5º
0,3º
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - LITROS DE ÁGUA - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
32º
9,0
10,5
12,4
19,3
26,2
38,7
50
81
137
31º
8,6
9,9
11,9
18,5
25,1
38,1
48
77
131
30º
8,2
9,5
11,3
17,7
24,0
36,5
46
74
129
29º
7,8
9,1
10,8
17,0
23,0
34,8
44
71
120
Exemplo: se o produtor tiver uma calda com 31º B e quiser preparar uma
calda com 4ºB, procurar na tabela o encontro das colunas 31º B e 4º B,
onde encontrará 8,6. Isto significa que deverá adicionar 8,6 litros de água
a cada litro de calda a 31º Baumé.
Indicação
Cultura
Doença
Concentração
Frutíferas de clima
temperado (ameixa,
caqui, figo, maçã,
pera, pêssego, uva e
outras)
Oídio, sarna, podridão parda, ácaros da
ferrugem, cochonilha branca, musgos,
líquens e cicatrização de ferimentos de
podas (tratamento de inverno)
3,5º B
Alho e cebola
Ferrugem
0,3º B
Pera e maçã
Sarna e monilínia (tratamento de verão)
0,5º B
Citrus
Rubelose, fungos de revestimento e
ácaros
0,5 a 0,8º B
Na cultura do alho e da cebola, pulverizar após 50 dias da cultura
plantada, com intervalos de 10 a 15 dias.
A calda sulfocálcica não deve ser usada em abóboras, melão, pepino,
melancia e sobre a florada de qualquer cultura. Em café, máximo 2
aplicações por ano.
Aplicar em períodos frescos do dia. Não aplicar quando estiver
prevista ocorrência de geadas ou com temperatura superior a 32ºC.
A calda sulfocálcica é altamente alcalina e corrosiva, danifica
recipientes de metal, roupas e a pele. Após usar, lavar muito bem os
45
recipientes e as mãos com solução de 1 parte de vinagre e/ou limão para
10 litros de água. Cuidado com os olhos e a pele.
Indicação: ferrugem do alho, cebola e feijão; oídio; antracnose;
cochonilhas; tripes e ácaros em plantas frutíferas; ovicida (ovos de
insetos) e repelência a insetos alados. Possui efeito fungicida secundário.
Fonte: LIMA (1993); TRÉS (1994); ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994);
PENTEADO (1997)
SULFOCÁLCICA NA CITRICULTURA - 2
Além de fertilizante foliar é também acaricida, fungicida e inseticida
conferido pelos polissulfetos de cálcio (principalmente os tetra e
pentasulfetos).
Controla fungos, musgos, líquens, ácaros, cochonilhas, bicho-furão e
outros insetos.
Controla diferentes fases dos insetos: ovos, fase larval, fase jovem e
fase adulta.
Nas diluições recomendadas, é inócua aos mamíferos, sendo,
portanto, de aplicação bastante segura. Classificação toxicológica: Classe
IV.
Tem grau médio de ação sobre predadores, estando, portanto, de
acordo com os conceitos do MIP.
É de baixo custo, tanto para compra já elaborada, como dos
ingredientes para fabricar na propriedade. Não é uma “caixa preta” ou
molécula de difícil obtenção ou reservada por patente.
Não desequilibra o ecossistema da laranja.
Fornece nutrientes às plantas, tais como cálcio e enxofre (possui 19%
de enxofre e 8% de cálcio). Tem ação rápida sobre ácaros e certos
insetos, diminuindo perdas por ocorrência de chuvas após os tratamentos.
TABELA
Período de controle do ácaro da leprose: 90 a 140 dias em média.
Outras pragas controladas com estas operações: ácaro da mulata,ácaro
branco, mexicano e outros menos comuns, cochonilhas dos ramos
lenhosos, galhos e troncos (parlatória, escama farinha, etc.), larva
46
minadora, bicho-furão, rubelose e até antracnose e gomose, pelo efeito
trofobiótico (Dr. Francis Chaboussou).
Cuidados: não aplicar em temperaturas maiores de 28ºC, preferindo as
horas mais frescas, inclusive à noite. Manter uma boa agitação no tanque
de pulverização e evitar pulverizar com baixa umidade relativa do ar.
O produto provoca uma pequena e suportável queda de folhas velhas, que
simplesmente entram em senescência, caindo logo após transferirem seus
componentes principais para as folhas próximas, não constituindo perda
de reservas da planta.
Cuidados:
a) Promove corrosão do cobre e alumínio, mas não maior que os adubos
foliares;
b) Pode ser fitotóxica em doses acima de 3% para brotações com menos
de 15 dias e realizadas sob sol (temperatura acima de 28ºC e
umidade relativa abaixo de 65%;
c) Deve-se usar EPI na aplicação e estes devem ser lavados com
solução de 10% de vinagre ou limão, assim como os equipamentos;
d) Após tratamento com calda sulfocálcica, esperar 15 dias para aplicar
calda bordalesa, e para o inverso, esperar 30 dias;
e) Não aplicar no momento da florada. Na concentração de 5%,
pulverizar apenas os troncos;
f) Todos os inseticidas fosforados serão desativados pelo efeito do pH
elevado nas folhas;
g) Não aplicar misturado com óleo mineral e sais micronutrientes ou
fertilizantes foliares.
Pode ser armazenada por 6 a 12 meses fora de contato com o ar e luz.
Fonte: Paulo A. D’Andrea - FERTIBOM, Evaldo Rui de Souza Lima EMATER - Rio, Roberto H. Gonzalez R. e Geraldo Barria P. Universidade do Chile (1998)
78 - CALDA SULFOCÁLCICA + FUMO
- 20 kg de fumo de rolo picado
47
Fazer dois sacos de algodão, colocando 10 kg de fumo de rolo picado
em cada um. Colocá-los imersos em 200 litros de calda sulfocálcica
(receita 77-1) por 1 semana.
Aplicar em pulverizações mensais na quantidade de 400 litros de
calda/ha, nas horas mais frescas do dia nos meses de junho a setembro.
Utilizar equipamento de proteção individual ao pulverizar a lavoura.
Indicação: bicho-mineiro, ácaro do café
Fonte: SORAGGI (1997); FIGUEIREDO (1997)
79 - SUPERMAGRO - BIOFERTILIZANTE
Em um recipiente de 200 litros (tambor de plástico com tampa),
coloque 40 litros de esterco fresco de vaca; 100 litros de água; 1 litro de
leite e 1 litro de melaço (Tabela 1). Misture bem e deixe fermentar durante
três dias. A cada cinco dias, dissolva um dos sais minerais (Tabela 2) em
2 litros de água morna e junte com 1 litro de leite; 1 litro de melaço (ou 0,5
kg de açúcar mascavo) mais um dos ingredientes complementares
(Tabela 3) e misture com esterco em fermentação.
Após a adição de todos os sais minerais (Tabela 2) na ordem
sugerida, complete até 180 litros. Tampe o recipiente e deixe fermentar
durante 30 dias ou 45 dias no inverno.
É importante que na tampa haja uma saída para o gás que
naturalmente se forma, evitando uma possível explosão do recipiente.
Mergulhar uma mangueira num recipiente com água para evitar o cheiro
(Figura 1).
Tabela 1 - Ingredientes Básicos
Ingredientes
Esterco fresco de vaca
Água
Leite
Melaço
Unidade
litro
litro
litro
litro
Quantidade
40
140
9
9
Tabela 2 - Sais Minerais
Ordem
1
Ingredientes
Sulfato de zinco
Unidade
quilo
Quantidade
3
48
2
3
4
5
6
7
Sulfato de magnésio
Sulfato de manganês
Sulfato de cobre
Cloreto de cálcio
Bórax
(ou ácido bórico 1 kg *)
Cofermol
(cobalto, ferro e molibdênio)
quilo
quilo
quilo
quilo
1
0,3
0,3
2
quilo
1
quilo
0,125
* Deve ser dividido em duas vezes
Tabela 3 - Complementares
Ingredientes
Farinha de osso
Restos de peixe
Sangue
Restos moídos de fígado
Unidade
quilo
quilo
quilo
quilo
Quantidade
0,2
0,5
0,1
0,2
FIGURA 1
Indicação: repelente de insetos, fertilizante foliar e controle de doenças.
Recomenda-se a diluição de 2% para frutíferas e hortaliças e de 4% para
tomate. No pomar, pulverize em intervalos de 10-15 dias e para tomate e
outras hortaliças, a cada 7 dias. Para as demais hortaliças, pulverize em
intervalos de 10-20 dias. Para controle de doenças, pulverizar na
concentração de 5 a 10%. Para aumentar o poder germinativo de
sementes, diluir a 20% e deixar as sementes por 8 horas. Semear logo em
seguida.
Modo de ação: quelatiza os nutrientes e evita o vazio biológico.
É importante que em cada região ecológica diferente e para cada cultura
se avaliem as concentrações e proporções ideais dos micronutrientes,
como também a frequência das pulverizações. Tomar cuidado com a
condutividade elétrica do biofertilizante, que é de aproximadamente 4, e o
valor que a planta tolera é 0,6.
Fonte: MAGRO (1994); SANTOS (1997); BETTIOL (1998)
80 - TIMBÓ
TIMBÓ 1
49
- 100 litros de água
- 500 gramas de sabão
- 1 kg de raízes de timbó com diâmetro de 1 cm
Misturar todas as raízes de timbó lavadas e cortadas em pedaços ou
transformadas em pó com a água e o sabão e deixar descansar por 24
horas. Filtrar e aplicar sobre as plantas.
Indicação: inseticida de amplo espectro
Fonte: GUERRA (1985); ABRE JUNIOR et al. (1989 ab)
TIMBÓ 2
- 60 g de pó de raiz de timbó (cipó)
- 11 litros de água fria
- 100 g de sabão
Preparar a emulsão de sabão juntando o sabão com 1 litro de água.
Adicionar 1 colher de chá de soda cáustica. Levar ao fogo, mexendo bem
com uma colher de pau até a completa dissolução da mistura. Retirar do
fogo e deixar esfriar até ficar morno. Junte a essa emulsão 60 gramas de
pó de raiz de timbó e 10 litros de água, aplicando sobre as plantas logo
em seguida.
Indicação: lagartas de folhas de couve, rúcula e repolho, e percevejos.
Incompatível com calda bordalesa.
Modo de ação: bloqueia o ciclo de Krebs (obtenção de energia na célula –
respiração)
Fonte: FRANCISCO NETO (1995)
81 - TIMBÓ (Derris urucu)
- 50 g de timbó
- 200 ml de acetona
- 950 ml de álcool 42° GL
Deixar extrair o timbó em acetona por 24 horas. Filtrar, colocar 50 ml
desse extrato em 950 ml de álcool 42° GL.
50
Pulverizar, molhando até o escorrimento. Período de carência de 1
dia.
Indicação: carrapatos, lagartas, cochonilhas, pulgões
Fonte: HOFFMANN (1992)
82 - TIMBÓ (Ateleia glazioviana)
- 200 g de pó de raiz do timbó
- 1 litro de álcool 50° GL
Misturar os dois componentes e ferver por 30 minutos. Filtrar, misturar
com 0,25% a 1% de óleo de soja e pulverizar quando a população de
pulgões atingir nível de dano econômico.
Indicação: pulgão verde dos cereais; as folhas espantam piolhos e
pulgas.
Fonte: HOFFMANN e SÓRIO (1994)
83 - TOMATEIRO (Lycopersicon esculentum)
TOMATEIRO - 1
- ½ kg de folhas e talos de tomateiro
- 1 litro de álcool
Picar as folhas e talos do tomateiro e misturar com o álcool, deixando
em repouso por alguns dias. Coar com pano fino, pressionando para obter
um máximo aproveitamento. Diluir um copo do extrato em um balde com
10 litros de água e pulverizar sobre as plantas.
Indicação: pulgões
Fonte: GUERRA (1995)
TOMATEIRO 2
- 25 kg de folhas e talos de tomateiro
- 100 g de carbonato de sódio
- 10 litros de água
51
Misturar as folhas e talos de tomateiro bem picados em água e
carbonato de sódio. Ferver por uma hora. Depois de fervido, coar,
completar para 100 litros de água e pulverizar sobre as plantas.
Indicação: pulgões
Fonte: GUERRA (1995)
84 - TRICHODERMA
O fungo antagonista Trichoderma é usado para o controle da podridão
do colo e de raízes de macieira, causadas por Phytophtora.
O produto pode ser adquirido na EMBRAPA/Pelotas. É comercializado
em sacos com ± 24 g. Em áreas de replantio da macieira, após o preparo
da cova, tratar o solo com formaldeído 3% e, após 7 dias, incorporar ao
solo um saquinho com o fungo, misturando uniformemente. Deixar em
repouso por 7 dias e transplantar.
Obtenção: EMBRAPA/Pelotas e Agropec (Caxias do Sul-RS)
Fonte: VALDEBENITO SANHUEZA (1991)
85 - URTIGA (Urtica urens)
URTIGA – 1
- 2 kg de urtiga
- 5 litros de água
- 50 g de pó de barro ou argila
Junte num recipiente a urtiga com o pó de barro em 5 litros de água.
Deixe a mistura curtir por 2 dias. Coar e pulverizar as plantas, diluindo um
copo do produto em 15 litros de água.
Indicação: broca pequena do tomateiro
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994)
URTIGA - 2
52
-100 g de urtiga fresca
- 10 litros de água
Usar 100 gramas de urtiga moída, deixando secar à sombra durante 7
dias. Colocar de molho em 10 litros de água por 8 horas, agitando a
mistura duas vezes ao dia. Para seu emprego, coar bem e diluir esse
conteúdo em 10 litros de água, repetindo a aplicação duas vezes a cada 5
dias.
Indicação: fungos de plantas
Fonte: PAIVA (1995)
URTIGA 3
- 500 g de urtiga fresca ou 100 g de urtiga seca
- 10 litros de água
Colocar a urtiga em 10 litros de água por 2 dias. Pode-se preparar da
mesma forma, mas deixando curtir durante 2 semanas. A primeira forma
deve ser pulverizada imediatamente sobre as plantas atacadas. A
segunda deve ser diluída antes da pulverização em 1 parte da solução
para 10 partes de água.
Indicação: pulgões
Toxicidade: evitar contato com a pele
Fonte: ANDRADE (1992)
86 - VAPOR
Tratamento térmico do solo com o uso de vapor. O solo é coberto com
uma lona e o vapor, produzido por uma caldeira, é injetado sob a
cobertura por 2 horas.
Indicação: patógenos do solo
Obtenção: mercado
Modo de ação: efeito direto da temperatura
Fonte: GHINI & BETTIOL (1995)
87 - VIÇOSA, CALDA
53
Para 100 litros de água, utilizar:
 500 g de sulfato de cobre
 600 g de sulfato de zinco
 400 g de sulfato de magnésio
 400 g de ácido bórico
 400 g de ureia
 500 g de cal hidratada
Utilizar duas caixas reservatórios, sendo uma de 60 litros (A) e outra
de 180 litros (B).
Na caixa A, com 50 litros de água, colocar o cobre, zinco, magnésio,
ácido bórico e ureia dentro de um saco poroso.
Na caixa B, com 50 litros de água, colocar 500 gramas de cal
hidratada, formando o leite de cal.
A solução da caixa A deve ser despejada sobre o leite de cal da caixa
B, agitando energicamente para obter uma boa calda.
A ordem da mistura não pode ser invertida. Se a mistura tiver aspecto
de “leite talhado”, é porque a cal hidratada está velha, recarbonatada e
imprópria para este uso. Uma calda viçosa bem preparada, quando em
repouso, mantém a suspensão por mais de 10 minutos.
Antes de colocar a calda viçosa no pulverizador (através da torneira
existente no reservatório), utilize um coador de tela fina (que pode ser a
mesma do pulverizador). Na aplicação foliar, retirar a ureia ou substituir
por nitrato de potássio. Para uso no tronco, pode-se colocar ureia.
No café, fazer uma pulverização a cada 30 dias na época de
propensão ao ataque de ferrugens, ou de 40-60 em épocas não
propensas. Pulverizar antes das 10 horas e após as 17 horas. Em
hortaliças, aplicar a cada 10-15 dias em horários frescos.
Indicação: doenças fúngicas do cafeeiro: ferrugem (Hemilea vastatrix),
phoma (Phoma sp.), Ascoquita (Ascochita sp.) e como repelente de
insetos como bicho-mineiro (Perileucoptera coffella); doenças fúngicas do
tomateiro e hortaliças, fertilizante foliar em floricultura tropical e
temperada: manga, caqui, goiaba, maracujá, pêssego, maçã, etc.
A quantidade a ser aplicada depende da altura do cafeeiro.
Considerando-se uma pulverização para 1.300 pés, seriam necessários
100 litros de calda viçosa para pés com 0,5 m de altura.
Aplicação preventiva, repetindo caso as condições climáticas sejam
favoráveis às doenças. O produto deve ser preparado no próprio dia da
54
pulverização. Usar alta pressão (acima de 150 libras). Respeitar um
intervalo de 15 dias depois da aplicação, e carência de 7 dias até a
colheita. Recomenda-se o uso de equipamento de proteção individual.
Modo de ação: fungistático, trofobiótico
Fonte: CRUZ FILHO e CHAVES (1985); ZAMBOLIM et ali (1990);
D’ANDRÉA
(1997);
PRIMAVESI
(1997);
PENTEADO
(1997),
FIGUEIREDO (1997)
88 VIÇOSA - CITROS
 8 kg de sulfato de cobre
 6 kg de cal virgem
 5 kg de sulfato de zinco
 4 kg de sulfato de manganês
 1 kg de ácido bórico
Estas quantidades de ingredientes são para o preparo de 2.000 litros
de calda.
O modo de preparação segue a receita da calda viçosa.
Pulverização em pré e pós florada. Deixar intervalo de 15 dias após a
sulfocálcica. Para gomose, pincelar o tronco previamente descascado.
Ação fungicida e fisiológico.
Indicação: verrugose, rubelose, melanose, queda prematura dos frutos
cítricos (Colletotrichum acutatum – estrelinha), gomose.
Fonte: D’ANDRÉA (1997)
89 - VINAGRE


10 a 20 litros de vinagre
80 a 90 litros de água
Misturar vinagre com água na concentração de 10 a 20%. Mergulhar
as frutas na solução por dois minutos. Para controle de patógenos foliares,
pulverizar na concentração de 1 litro de vinagre para 9 litros de água
(10%), nunca superior a esta concentração, devido a problemas de
fitotoxicidade.
55
Indicação: controle de podridões de diversas frutas em pós-colheita.
Controle de patógenos foliares.
Toxicidade: não há. Cuidado com os olhos durante a pulverização.
Fonte: BETTIOL (com. pessoal)
90 - ESPALHANTES ADESIVOS
1 - GELATINA
 50 g de gelatina sem sabor (em folhas)
 100 litros de água
Aquecer 1 litro de água e dissolver totalmente a gelatina. Diluir em 100
litros de água.
Fonte: GUERRA (1985); ABREU (1996)
2 - ÓLEO VEGETAL OU MINERAL
Como adesivo, diluir de 250 ml a 1 litro de óleo vegetal ou mineral em
100 litros de água ou calda preparada.
Como inseticida, diluir de 2 a 2,5 litros de óleo vegetal ou mineral e
pulverizar sobre as partes atacadas por cochonilhas.
Indicação: cochonilhas
3 - SABÃO DE COCO / AÇÚCAR
 500 g a 1 kg de sabão de coco ou açúcar
 100 litros de água
Aquecer 5 litros de água com o sabão. Após totalmente dissolvido,
diluir esta solução em 100 litros de água. O açúcar pode ser de qualquer
tipo e se dissolve diretamente no volume total de água.
Fonte: ABREU (1996)
56
IV – FEROMÔNIOS – Controle e Monitoramento de Pragas com Iscas
atrativas e Armadilhas
A utilização de armadilhas com iscas atrativas à base de feromônios
ou de base odorífera-alimentar vem sendo feita desde os anos 60.
Atualmente, mesmo para os produtores convencionais
são
indispensáveis, pois além de reduzirem os custos das aplicações e seus
possíveis efeitos colaterais, preenchem as exigências de um mercado
pressionado à qualidade total, principalmente na redução de aplicações.
COMO FUNCIONA?
O inseto comunica-se basicamente através de odores, ou feromônios,
seja para acasalar, comer, dispersar, etc. Utilizamos esta característica,
além de outras, para capturá-los em armadilhas apropriadas ara cada
espécie. Alguns elementos utilizados em conjunto resultam em capturas
eficientes, a seguir:
 Cor: cada espectro de luz tem uma ação específica para cada espécie
de inseto praga. Alguns espectros mais atrativos não são visíveis ao
olho humano. Ex.: ultravioleta para atrair algumas vespas.
 Isca de Feromônio: é a comunicação química dos insetos, que foi
sintetizada e empregada para atraí-los. Atualmente existem várias
iscas para inúmeras espécies de insetos. Algumas têm custo tão
baixo, que, utilizadas em toda a extensão da lavoura, deram origem a
uma técnica chamada “confundimento de macho” (o cheiro da fêmea
espalhado não permite ao macho achá-la para acasalar, dando origem
a ovos inférteis).
 Iscas odoríferas-alimentares: é a atração por alimento. Alguns
insetos precisam se alimentar para poder fazer a ovoposição. Ex.:
moscas de frutas que são atraídas com sucos e proteína hidrolisada
em frascos caça-mosca.
 Sistema de liberação: os atrativos devem ter uma liberação
específica para cada espécie, que se obtêm através da “pluma”
produzida pela armadilha. Cada grupo de insetos tem maior captura
por determinadas armadilhas que produzem uma pluma específica.
UTILIZAÇÃO E FINALIDADE
57
As iscas e armadilhas podem ser utilizadas com as seguintes
finalidades:
 Monitoramento: o índice de captura permite ao produtor identificar a
época adequada de controle com aplicações, eliminando sistemas
preventivos, reduzindo o número de aplicações, ou às vezes alterando
para a incidência da praga.
 Controle: com uma cobertura de área abrangente feita pelas
armadilhas, reduz-se a população da praga, proporcionando o controle
desta na área. Muito utilizado em estufas, para tripes e outras.
 Confundimento: alguns feromônios, por terem um baixo custo,
viabilizam sua utilização nesta técnica. Além de monitoramento, são
formulados também para esta finalidade. É bastante utilizado para
lagarta rosada. Recentemente, com Grafolita para maçã e pêssego.
MERCADO ATUAL
No Brasil, o mercado de iscas e armadilhas pode chegar a um milhão
de dólares ao ano devido ao crescimento exponencial nos últimos meses.
(formular uma frase sem vínculo temporal?)
Atualmente dispõe-se de iscas e armadilhas para praticamente todas as
principais pragas das nossas culturas. Algumas pragas têm a síntese de
seus feromônios mais complexa do que outras, elevando o custo, quase
inviabilizando-o. Porém, existindo o interesse da comunidade agrícola, a
indústria de manipulação destes produtos responde com presteza às
solicitações elaboradas.
58
V – RECOMENDAÇÃO DE RECEITAS POR:
1 - Doenças de plantas
Ascochita: 43, 87
Aspergillus: 23-2, 28
Alternaria: 2, 4-2, 4-3, 20, 28, 59-1, 59-2
Antracnose: 2-4, 20, 61, 77-1, 79
Bacteriose: 4-1, 20, 23-1
Botrytis: 2
Botrytis cinerea: 2, 31, 46
Brusone: 2, 4-2, 4-3
Canela preta: 2, 20
Carvão: 2
Cercospora: 20
Cicatrização de ferimentos de podas: 77-1
Cladosporium sp.: 79
Colletotrichum acutatum: 88
Colletotrichum gloeosporioides: 79
Colletotrichum lindemuthianum: 2
Composto: 29, 36
Corticium salmomicolos: 21
Desinfecção de batata semente: 23-1, 23-2
Desinfecção de sementes: 31
Desinfecção de solos: 30, 86
Diplodia maydis: 28
Equilíbrio e resistência da planta: 1, 16, 17, 32, 33, 79, 87
Entomosporiose: 20
Erwinia: 2
Erysiphe: 2
Erysiphe cichoracearum: 2
Erysiphe graminis: 2
Esclerotínia: 20
Espalhantes e adesivos: 90-1, 90-2, 90-3
Estrelinha: 88
Ferrugem: 2, 4-2, 4-3, 20, 42-1, 42-2, 77-1
Ferrugem do alho, cebola e feijão: 77-1
59
Ferrugem do café: 2, 43, 52, 87
Ferrugem em crisântemos: 2
Fungos: 4-1, 23-1, 25, 26, 27-1, 27-2, 28, 49-1, 50, 55, 77-1, 79, 852, 87
Fungos e bactérias da batata: 23-1
Fungos de grãos armazenados: 23-2
Fungos de revestimento: 77-1
Fungos de solo: 27-1, 53, 76, 86
Fusarium moniliforme: 79
Fusarium oxysporum: 2, 28
Fusarium: 59-1, 59-2
Germinação de sementes: 79
Glomerella lindemuthianum: 2
Gomose: 20, 21
Helminthosporium sp.: 28
Helminthosporium oryzae: 2, 4-2, 4-3, 9
Hemileia vastatrix: 2-4, 43, 87
Líquens: 77-1
Mancha-do-olho-de-rã: 20
Mancha foliar: 2-1, 20
Mancha de fusarium: 2
Mancha de phoma: 2
Mancha do maracujá: 79
Mancha parda: 2
Mancha púrpura: 20
Melanose: 20, 88
Micosferela: 20, 61
Míldio: 2, 4-2, 4-3, 20, 27-2, 52, 63
Mofo verde da laranja: 79
Monilínia: 77-1
Mofo cinzento: 2, 46
Murcha: 2, 79
Musgo: 77-1
Oídio: 2, 41, 49-4, 63, 70, 71, 77-1
Penicillium digitatum: 79
Peronosdiospora sorghi: 2
Peronospora: 2
60
Phoma: 43, 87
Phoma betae: 2
Pythium spp.: 31
Phytophtora: 2, 20, 84
Pinta preta ou mancha de Alternaria: 2, 4-2, 4-3, 9, 20
Pericularia oryzae: 2
Plasmopora halstedri: 2
Podridões: 20
Podridão da jaca: 79
Podridão de esclerotínia: 20
Podridão de colmo e espiga: 4-2, 4-3
Podridão do abacaxi: 79
Podridão do colo e de raízes de macieira: 84
Podridão mole: 2, 20
Podridão negra: 4-2, 4-3
Podridão parda: 77-1
Pós-colheita, tratamento: 23-2, 67, 89
Pseudomonas: 2
Pseudomonas solanacearum: 79
Puccinia: 2
Puccinia horiana: 2
Puccinia tritici: 2
Pústula em pimentão: 79
Requeima: 2, 20
Revestimentos fúngicos: 20
Rhizoctonia solani: 59-1, 59-2
Rhizopus sp.: 79
Rubelose: 20, 21, 77-1, 77-2, 88
Salinização: 32
Sarna da macieira: 28
Sarna: 2, 20, 77-1
Septoriose: 20, 59-1, 59-2, 59-5
Sclerotium rolfsii: 59-1, 59-2
Sphaerotheca fuliginea: 71
Streptomyces: 2
Tratamento de inverno: 77-1
Tratamento de sementes: 55
61
Tratamento de verão: 77-1
Tielaviopsis paradoxa: 79
Ustilago tritici: 2
Venturia inaequalis: 28
Verrugose: 20, 88
Verticilium: 2
Vírus dourado em feijoeiro: 2
Vírus do feijoeiro e fumo: 68
Vírus do mosaico da cana, tomate, fumo: 49-1
Vírus do vira-cabeça em tomateiro: 68
Xanthomonas campestris: 4-2, 4-3, 79
2 - Pragas de plantas
Ácaros: 8, 34-1, 35, 42-1, 42-2, 53, 60, 66, 75, 77-1
Ácaro da falsa ferrugem: 2, 77-2
Ácaro da ferrugem: 77-1
Ácaro da leprose: 77-2
Ácaro do ponteiro do mamoeiro: 37-2
Ácaro vermelho do café: 37-1, 78
Aedes aegypti: 4-2, 4-3, 18
Amaranthus spinosus: 42-1, 42-2
Angolinha: 20
Anopheles sp.: 18
Anticarsia gemmatalis: 11
Aphis gossipii (pulgão verde): 6
Ascia monuste orseis: 6, 74, 80-2
Atta spp.: 2, 3, 5, 45, 57
Barata: 9, 59-1, 59-2
Bemisia tabaci: 42-1, 42-2, 59-1, 59-2
Besouro das farinhas: 35
Bicho-furão: 77-2
Bicho-mineiro-do-café: 2, 43, 78, 87
Brasileirinho: 2, 22-1, 22-2
Brevicoryne brassicae: 9
Brevipalpus phoenicis: 77-2
62
Broca da laranjeira: 54
Brocas de troncos de árvores: 42-1, 42-2
Broca pequena do tomateiro: 85-1
Callosobruchus maculatus: 35
Chrysomphalus fícus: 77-2
Chrysomphalus dictyospermi: 77-2
Cigarrinha de pastagem: 56
Cigarrinha verde: 20
Coccus viridis: 8
Coccus hesperidium: 8
Cochonilhas: 2, 20, 42-3, 42-3, 42-6, 60, 66, 75, 77-1, 81, 90-2
Cochonilha branca: 8, 77-1
Cochonilha pardinha: 77-2
Cochonilha de tronco (parlatória, escama-farinha): 77-2
Cochonilha de placa: 8
Cochonilha sem carapaça: 8
Cochonilha vírgula: 77-2
Coleobrocas: 38
Composto orgânico: 29, 36
Cosmopolite sordidus: 14
Curuquerê-da-couve: 42-5, 74 (repete-se, juntar abaixo?)
Culex fatigans: 59-1, 59-2
Culex quinque fasciatus: 18
Cupins: 9
Cupins de móveis e madeiras: 15
Curuquerê-da-couve: 6 (incluir 42-5, 74?)
Dessecante de adubação verde: 72
Diabrotica speciosa: 2, 22-1, 22-2
Diabrotica undecimpunctata: 59-1, 59-2
Ectoparasitas animais: 37-3
Elasmo: 2
Elasmopalpus lignoselus: 2
Epicauta atomaria: 64
Erinnys ello: 12
Espalhantes e adesivos: 90-1, 90-2, 90-3
Feromônios: IV
Formigas: 53
63
Formiga lavapé: 61
Formigas negras: 69
Gafanhoto: 6, 59-1, 59-2
Globodera hostochiensis: 23-1
Gorgulho: 9, 35, 39, 42-1, 42-2
Grilo: 42-3
Heliothis zea: 9
Heliothis virescens: 59-1, 59-2
Inibidor de ingestão de insetos: 4-1, 59-1, 59-2, 59-3, 59-4
Inseticida amplo espectro: 42-7, 59-3, 69-1, 69-2, 73, 76, 80-1
Lagartas: 59-1, 59-2, 59-3, 59-4, 64, 69-1, 69-2, 81
Lagarta da couve: 42-5, 59-1, 59-2, 74, 80-2
Lagarta das maçãs do algodoeiro: 59-1, 59-2
Lagarta da soja: 11
Lagarta do cartucho do milho: 2, 4-2, 4-3, 9, 19, 59-1, 59-2
Lagarta de lepidópteros: 10, 28, 34-1, 35, 42-1, 42-2, 42-4, 51, 53
Lagarta rosada do algodão: 2
Larvas de besouros: 24
Lesmas: 2, 49-2, 51
Liriomyza sativae: 59-1, 59-2, 59-5
Mandarová da mandioca: 12
Meloidogyne arenaria: 34-2, 59-1, 59-2, 59-5
Meloidogyne incognita: 34-2, 52, 59-1, 59-2, 59-5
Meloidogyne javanica: 9, 34-2, 59-1, 59-2, 59-5
Minador: 59-1, 59-2
Minador dos citrus: 59-1, 59-2, 77-2
Minhocas, favorece o desenvolvimento: 29
Moleque-da-bananeira: 21
Mosca branca: 42-1,42-2, 59-1, 59-2
Mosca-das-frutas: 49-3
Mosca doméstica: 4-2, 4-3, 29, 34-2, 36, 59-1, 59-2
Mosca minadora: 59-1, 59-2
Mosquitos: 4-2, 4-3, 18
Mosquito da dengue: 4-2, 4-3
Muriçoca: 18
Mytilococcus bechii: 77-2
Myzus persicae: 9
64
Nematoides: 1, 4-1, 32, 52, 53, 69-1, 69-2, 76
Nematoide dourado da batata: 23-1
Neoleucinodes elegantalis: 85-1
Onicideres impluviata: 2-4
Orthezia praelonga: 77-2
Oryzaephilus surinamensis: 6
Ovos de insetos: 77-1
Parlatoria cinerea: 77-2
Percevejos: 80-2
Percevejos pequenos: 42-5
Perileucoptera coffeella: 2-4, 43, 87
Pernilongo: 18
Phyllocoptruta oleivora: 77-2
Pieris brassicae: 59-1, 59-2
Pinnaspis aspidistrae: 77-2
Piolho: 6, 82
Planta invasora: 42-1, 42-2, 48, 76
Platyedria gossypiella: 2-4
Plutella xylostella: 6, 34-2, 59-1, 59-2
Pós-colheita: 17
Praga das farinhas: 6
Praga de hortaliças: 59-1, 59-2
Praga do arroz armazenado: 9, 59-4
Pragas do solo: 53
Pulgão: 2, 4-2, 4-3, 6, 8, 9, 24, 28, 33, 34-1, 42-1, 42-2, 42-3, 42-4, 425, 42-6, 59-1, 59-2, 60, 61, 66, 69-1, 69-2, 75, 81, 82, 83-1,
83-2, 85-3
Pulgão da couve: 9
Pulgão verde: 82
Repelente de insetos: 4-1, 28, 34-2, 39, 77-1, 79
Rhizopertha dominica: 9, 35, 59-1, 59-2
Saissetis coffeae: 8
Salinização, diminuição: 1, 32
Saúvas: 2, 3, 5, 45, 57, 62
Schistocerca spp.: 6
Schizaephus graminum: 82
Selenaspidus articulatus: 77-2
65
Serrador: 2-4
Sitophilus zeamais: 9
Sitophilus oryzae: 9, 35
Sitotroga cerealella: 9, 59-1, 59-2
Spodoptera frugiperda: 2-4, 4-2, 4-3, 9, 19, 59-1, 59-2
Substrato, tratamento: 30
Traça: 59-1, 59-2, 69-1, 69-2
Traça das crucíferas: 6, 59-1, 59-2
Traça de grãos armazenados: 9, 39, 59-4
Traça-do-amendoim: 59-1, 59-2
Tribolium castaneum: 9, 28, 35, 59-1, 59-2, 59-4
Trips: 4-2, 4-3, 19, 42-1, 42-2, 77-1
Trofobiótico, efeito: 77-2
Vaquinha: 2, 20, 28, 42-4, 64, 65
3 - Doenças e parasitas em animais
Berne: 37-3, 44
Bicheira em animais: 44
Carrapato: 4-1, 4-4, 7, 37-3, 44, 81
Diarreia em bezerros: 13, 47
Ectoparasitas: 37-3
Macrosiphoniella emphorbiae: 6
Mastite em bovinos: 58
Moscas: 29
Mosca dos chifres: 4-2, 4-3, 4-4
Parasitas internos: 59-5
Pulga: 42-1, 42-2, 82
Retenção de placenta: 40
Vermífugo: 4-4, 59-5
66
VI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
Alternativa de Roupa Protetora
Normalmente os agricultores não usam equipamento de proteção,
tanto no momento de manipular, como na aplicação dos agrotóxicos, por
quatro razões: a primeira delas é o alto custo do equipamento; a segunda,
pela incomodidade no seu uso em todo momento da aplicação; terceira,
pela falta de uma verdadeira campanha que esclareça os danos à saúde
que causam os agrotóxicos; e quarta, pelo padrão cultural machista, no
qual o aplicador considera que ao tocar ou se expor aos agrotóxicos, estes
não lhe causarão mal.
Desta forma, apresentamos um modelo de roupa protetora de baixo
custo, que pode ser facilmente manufaturada para dar maior proteção ao
aplicador. O equipamento se faz com plástico e garrafas de plástico de
refrigerantes de dois litros.
O equipamento deve ser usado tanto para a aplicação de agrotóxicos,
sintéticos como para os preparados, relacionados neste trabalho.
Alertamos que este equipamento não é o mais apropriado, mas dá
certa proteção. A máscara reduz o risco de exposição, mas pode ser mais
daninha se não for limpa e lavada ao fim de cada aplicação.
Siga corretamente os esquemas de fabricação do equipamento e, ao
término de cada operação, lave-o com sabão e água em abundância.
Fonte: SABILLÓN e BUSTAMANTE (1996)
67
VII – BIBLIOGRAFIA
ABREU, A. C. de. Curso de manejo orgânico do morango. 25p, CATITerra Viva - Campinas, 1995.
ABREU JUNIOR, H. de; KATO, C. M.; ALVARENGA, A. A. de. Utilização
de extratos e sementes de Jacatupé na inibição do processo
germinativo de algumas espécies invasoras. IV Congresso de
Iniciação Científica da Escola Superior de Agricultura de Lavras,
Lavras-MG. Resumos. 114 pp. 1989a.
ABREU JUNIOR, H. de; KATO, C. M.; ALVARENGA, A. A. de. Utilização
de rotenóides presentes em sementes do feijão Jacatupé [Pachyrhizus
tuberosus (LAM) SPRENG] no controle de insetos e pragas. IV
Congresso de Iniciação Científica da Escola Superior de Agricultura de
Lavras, Lavras-MG. Resumos. 114 pp. 1989b.
ASSOCIAÇÃO RIOGRANDENSE DE EMPREENDIMENTOS DE
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL. Faça sua horta
doméstica. Porto Alegre, 1982. 16p.
BETTIOL, W. Alguns produtos alternativos para o controle de doenças de
plantas em agricultura orgânica. II Ciclo de palestras sobre agricultura
orgânica. Instituto Biológico, São Paulo, p.52-63. 1997.
COPIJN, A.; SCHAUMANN, W.; CASTELLIZ, K. Práticas terapêuticas.
Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural. 21p. 1996.
CRUZ FILHO, J. da; CHAVES, G. M. Calda Viçosa no controle da
ferrugem do cafeeiro. Ano 6, junho, 51, 18p. Informe técnico, UFV.
1985.
DEFUNE. Fundamentos e práticas da agricultura orgânica. Instituto GAIA
do BRASIL. 1992.
EMATER. Horta caseira - enriqueça sua alimentação - Plante agora.
Rondonia, EMATER-RO, sd. 31p.
EMBRAPA/CNPMA
Subsídios
à
definição
da
área
de
influência/abrangência de unidade de validação e capacitação
tecnológica em agroecologia. Clayton Campanhola e Manoel Baltasar
Baptista da Costa, 25 pp., 1997.
EMBRATER. Hortas: dentro de casa e nos quintais. Brasilia,
EMBRATER, 1983. 32 p. (Informações Técnicas, 3).
GALLO, D. et alli. Manual de Entomologia Agrícola, 2ª edição. Ed. Ceres,
São Paulo, 649p. 1988.
68
GHINI, R. Desinfestação do solo com o uso de energia solar: solarização e
coletor solar. Embrapa-CNPMA, 29 p. 1997.
GHINI, R.; BETTIOL, W. Controle físico. In: Bergamin Filho, A.; Kimati, H.;
Amorim, L. Manual de Fitopatologia, vol. 1, (3ª edição). São Paulo:
Ceres, p. 786-803. 1995.
GHINI, R.; BETTIOL, W. Coletor solar para desinfestação de substratos.
Summa Phytopatologica, v. 17, p. 281-286. 1991.
GROPPO, G. A.; TESSARIO LINETO, S.; PAGOTTO, J.M.; TUCCI, M. L.
SANT’ANNA. Hortas. Campinas, CAT, 1985. 28 p. (Indicações
práticas, 230).
GUERRA, M.S. Receituário caseiro: Alternativas para o controle de
pragas e doenças de plantas cultivadas e de seus produtos. Brasilia,
Embrater, 166 pp. 1985.
GUIMARÃES, J.E.P. - Utilidades de cal no meio rural - Associação
Brasileira dos Produtores da Cal. 1996 - 50 p.
JACOBSON, M.; CROSBY, D.G. (1971). Naturally occurring insecticides.
Marcel Dekker, Inc. New York.
KATO, C.M.; ABREU JUNIOR, H. de; NAKAMURA, J.R.; ALVARENGA,
A.A. Efeito de rotenoides presentes em sementes de Pachyrhizus
tuberosus no controle da saúva (Atta sp.). III Congresso de Iniciação
Científica da Escola Superior de Agricultura de Lavras, Lavras-MG.
Resumos, 82 pp. 1988.
KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.;
REZENDE, J.A.M. Manual de Fitopatologia, vol. 2. Doenças das
Plantas Cultivadas. 3ª edição. Ed. Ceres, São Paulo, 774 p. 1997.
LIMA, E.R.S. Calda sulfocálcica - controle do ácaro da leprose - outras
pragas e doenças. 18 p. EMATER, Agropecuária Fluminense, Niteroi.
1993.
MAGRO, D. SUPERMAGRO: a receita completa. Boletim da Associação
de Agricultura Orgânica, n. 16, p.s, 1994.
NORONHA, A.B. Curso de Agricultura Ecológica I - Comissão Técnica de
Agricultura Ecológica. 137-46, maio 1995, Campinas, SP, 210p.
PAIVA, A.F. de. É bom conhecer o cultivo de plantas medicinais.
Fortaleza, EMATER/CE, 1995. 28p. (EMATER/CE. Informações
técnicas, 56).
PASINI, C.; D’AGUILA, F.; CURIR, P.; GULLINO, M.L. Effectiveness of
antifungal compounds against rose powdery mildew (Sphaerotheca
69
pannosa var. rosae) in glasshouses. Crop Protectio, v. 16, p. 251-256.
1997.
PRABHAKA, S.K.; KANBLE, S.T. 1996: Effects of Azadirachtin on different
strains of German cockroach (Dyetigoptera: Blattelidae). Environ.
Entomol. 25(1): 130-4 e 1996 - Florida Citrus Pest Management Guide.
75p.
PANCERI, B. Horta doméstica. Florianópolis, ACARESC, 1990. 23p.
REUVENI, M; AGAPOV, V.; REUVENI, R. Suppression of cucumber
powdery mildew (Sphaerotheca fuliginea) by foliar sprays of phosphate
and potassium salts. Plant pathology v.44, p.31-39. 1995.
Revista Guia Rural - Anuário Agrícola, 1991 - Agricultura Orgânica
RODRIGUES, F.Q.; WADT, L.E.; PARRA, J.R.P. Controle alternativo de
Diabrotica speciosa (Germar, 1824) em nectarina (Prunus persica
variedade Nuscipersica), ESALQ, Piracicaba. 1996.
SABILLÓN, A.; BUSTAMANTE, M. Plantas con propiedades plaguicidas Guía fotográfica para la identificación, parte 1, Zamorano, Escuela
Agrícola Panamericana, Honduras, 110pp. 1996.
SANTOS, A.C.V. Controles Alternativos – uso de biofertilizante líquido. In:
II Ciclo de Palestras sobre Agricultura Orgânica, Instituto Biológico,
SP, 150p, Outubro 1997.
SCHMUTTERER, H. The neem tree, source of unique natural products for
integrated pest management, medicine, industry and other purposes.
VHC Press, New York, 696p. 1995.
SILVA, A.J.; GRAÇAS BATISTA & DORILEO. Produção de hortas
domésticas. Cuiabá, EMATER-MT, 1998. 39p. (EMATER-MT, Série
Informações Técnicas, S).
SILVA, F.R.; FREITAS, M.A.A. Horta doméstica. Sergipe. EMBRATER,
1983, 22p.
SILVA & DORILEO (1988), PAIVA (1995). Associação Riograndense de
Empreendimentos Rurais e Assistência Técnica e Extensão Rural
(1982)
STOLL, G. Protección Natural de Cultivos (baseada em Recursos Locales
en el Trópico y Subtrópico). Weikersheim: Margraf, 1989,
MISEREOR., AGRECOL., Gaby STOLL.
TRES, F. Calda sulfocálcica, uma solução alternativa. Niteroi, EMATERRio, 8p. 1994.
70
VALDEBENITO-SANHUEZA, R.M. Possibilidades do controle biológico de
Phytophthora em macieira. In: Bettiol, W. Controle biológico de
doenças de plantas. Jaguariúna, EMBRAPA, 1991, p. 303-305.
ZAMBERLAN, A.F.; FRONCHETI, A. Agricultura Alternativa: Um
enfrentamento à agricultura química. Passo Fundo: Ed. P. Berthien.
1994, 167p.
ZAMBOLIN, L.; CRUZ FILHO, J.; VALE, F.X.R.; CHAVES, G.M. Emprego
de calda viçosa na cultura do tomateiro (Lycopersicum esculentum)
para o controle de doenças da parte aérea. Ano 11, 66. Informe
Técnico-UFV, 1990.
71
VIII - ENDEREÇOS DOS COLABORADORES
72
IX – ENDEREÇOS E LOCAIS ONDE ENCONTRAR INGREDIENTES E
PRODUTOS CITADOS NESTE LIVRO
EMPRESA
73
PRODUTOS E SERVIÇOS
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfLv8AK/coletanea-receitasdefensivos-naturais
Não consegui inserir quadro cinza nos títulos
No final: checar linhas órfãs
Padronizar nomes comuns com hífen
Padronizar “Modo de ação” (receitas têm, outras não)
Padronizar: alinhamento subtítulos
Padronizado: “com. pessoal”
Referências:
No final: colocar em ordem alfabética (vide P)
Padronizar?
Padronizar et al?
Sem Referência:
Andrade (1992) p.45, 55, 69, 61, 74, 86
Astiarraga & Bettiol (1997) p.72
Cabrera (1984) p.57
Carvalho (1987) p.41
D’Andrea (1997) p.88, 89
Daayf et al. (1995) p.73
Figueiredo (1996) p.55, 59, 61
Figueiredo (1997) p.80, 88
Francisco Neto (1995) p.55, 83
Gravena (1996) p.65
Groppo (1995) p.53
Hamershmidt (1985) p.41
Higa (1990) p.58
Hoffmann (1992) p.84
Hoffmann e Sório (1994) p. 84
Hoffmann et al. (1993) p.46
74
IFOAM (1990) p.58
Jaccoud (1994), p.29, 31
Nayar (1955), p.32
Penteado (1996) p.39
Penteado (1997) p.77, 88
Primavesi (1997) p.22, 35, 37, 51, 64, 88
Primavesi (1998), p.28
Primavesi e Fundação Mokiti Okada (1997) p.49
Roberto Machado (1997) p.50, 60, 64
Rodrigues e Parmav (1997) p.66
Soraggi (1997) p.35, 58, 80
Taveras & Brechelt (1994) p. 64
Yokoyama (1988) p.41
Ano diferente:
Abreu (1996/1995) p.33, 67, 2x 90
Ghini & Bettiol (1991/1995) p.87
Noronha (1995/1989) p.71
Santos (1995/1997) p.71
Valdebenito-Sanhueza (1996/1991) p.58
75
Download