GRUPO DE DISCIPULADO ESTUDO Nº 1 – A BÍBLIA A palavra

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GRUPO DE DISCIPULADO
ESTUDO Nº 1 – A BÍBLIA
A palavra bíblia é de origem grega, e significa livros. Embora tenhamos a Bíblia na conta
de um só livro, na realidade é constituída de uma coleção de livros menores. Ao todo, são 66
livros que compõem a Bíblia. Dos 66 livros que a formam, 39 compõem o Velho Testamento, e27, o Novo Testamento. Essa coleção é também chamada "Escrituras Sagradas" e "A Palavra de
Deus".
A Bíblia é um livro antigo. Gênesis, o primeiro livro da Bíblia, foi escrito cerca de 1.400
anos antes do nascimento de Jesus. Já o Apocalipse, o último livro da Bíblia, foi escrito,
aproximadamente, no final do primeiro século da era cristã. Assim, a Bíblia foi escrita num
período total de 1.500 anos. Além do mais, deve-se notar que o último livro da Bíblia foi escrito
há quase 2.000 anos. Mas o interessante é que, apesar da Bíblia ser um livro muito antigo, a sua
mensagem é tão verdadeira e atual, hoje, como no tempo em que foi escrita.
A importância da Bíblia deve-se ao fato de ser a revelação de Deus aos homens. Isso a
torna um livro diferente de todos os outros existentes, e explica a razão por que devemos
procurar sempre os seus ensinos para orientar nossa vida.
O SIGNIFICADO DA PALAVRA BÍBLIA
A Palavra “Bíblia” procede da palavra grega biblia ), que significa “livros
pequenos”, o plural da palavra biblion  que significa “livro” (II Timóteo 4: 9 e 13).
A reunião dos livros do Velho e Novo Testamentos tornou-se conhecida para os cristãos
como Bíblia, sendo que este termo foi utilizado pela primeira vez para referir-se às Escrituras
Sagradas por João Crisóstomo (367 – 407 d.C.), líder da Igreja de Alexandria.
A ORIGEM DA BÍBLIA
Não há evidências de que o homem tivesse a palavra de Deus escrita antes do dia em que
Jeová disse a Moisés: “Então disse o Senhor a Moisés: Escreve isto para memória num livro...”
(Êxodo 17: 14). É preciso lembrar que o homem possuía desde o princípio um conhecimento de
Deus sem as leis escritas, por causa das Obras de Deus (Salmos 19: 1; Romanos 1: 19,20) e por
causa da própria Consciência do Homem (Romanos 2: 15). Entretanto, a consciência não serve
como um veículo da revelação divina, porque pode estar cauterizada e quase inutilizada pela
ação do pecado.
O estudo da Bíblia nos ensina que Deus separou um povo particular para ser o
intermediário da revelação, a partir de Abraão, Deus escolheu o povo de Israel (Deuteronômio
14: 2).
Deus revelou a sua vontade verbalmente, numa maneira direta e pessoal, como a Adão, a
Caim, a Noé, a Abraão, a Abimeleque, a Isaque, a Jacó e muitos outros, mesmo que esses
homens nada tenham deixado escrito. “Deus fez de homens livros” antes de dar a palavra escrita.
Adão compartilhou a história da criação e de sua queda, por 930 anos. Certamente contou
tudo isso, por exemplo, a Lameque, pai de Noé, de quem foi contemporâneo por 56 anos. Noé,
por sua vez, conviveu com 7 gerações antes do dilúvio (de Enos até Lameque - provavelmente
quando Enos, neto de Adão morreu, Noé contasse com 6 anos de idade), e com 11 gerações após
o dilúvio de tal maneira que conviveu durante aproximadamente 60 anos com Abraão. Este, por
sua vez, faleceu quando seu neto Jacó ou Israel, estava com 14 anos de idade. Podemos
depreender que Abraão contou ao seu neto tudo o que ouvira de Noé, transmitindo assim as
verdades da Palavra de Deus, os seus feitos poderosos, ainda que sem escrevê-los. Jacó, de certo,
transmitiu tudo aos seus netos, dentre eles Coate, filho de Levi. Coate foi avô de Moisés.
Portanto, podemos traçar a história da transmissão verbal da Palavra de Deus desde o dia em que
Ele falou a Adão (Gênesis 1: 28) até o tempo em que ordenou a Moisés que a escrevesse num
livro (Êxodo 17: 14).
Os livros da Bíblia foram escritos originalmente em peças separadas de material próprio
para a escrita da época, e eram usados de maneira independente uns dos outros; vários materiais
foram utilizados:
o Pedra – Muitas inscrições famosas encontradas no Egito e na Babilônia, foram feitas em
pedra. Deus mesmo deu a Moisés os 10 mandamentos em tábuas de pedra (Êxodo 24:12).
Um exemplo do emprego desse material é o conhecido “Código de Hamurabi”, uma série de
leis produzidas na época do rei Anrafel (Gênesis 14:1), contemporâneo de Abraão. Esse
material foi encontrado em Susã, em 1902.
o Cerâmica e Argila – fragmentos de cerâmica, tijolos, muito utilizados na região da
Babilônia (Ezequiel 4:1);
o Papiro - material utilizado para escrever, feito a partir do caule do junco;
o Pergaminho - feitos originalmente na cidade de Pérgamo, a partir do couro de ovelhas,
cabras ou antílopes. Quase todos os manuscritos conhecidos são pergaminhos ou velinos.
o Madeira – Durante séculos a madeira foi a superfície comum para escrever entre os gregos.
Assim, a Origem da Bíblia está em Deus. Ele transmitiu a sua Palavra, tanto verbalmente,
como de forma escrita, “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum,
mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”. (II Pedro 1: 21).
UM LIVRO ESCRITO POR HOMENS INSPIRADOS
Entende-se por Inspiração a influência sobrenatural exercida sobre os escritores sagrados
pelo Espírito Santo. Por causa dessa influência divina os escritos são autorizados e merecem
confiança.
INSPIRAÇÃO refere-se à maneira como o homem recebe, interpreta e relata a verdade
revelada por Deus. O resultado da inspiração é que os escritos produzidos pelos homens que
estavam sob a influência sobrenatural do Espírito Santo são autorizados e merecem confiança.
Hoje existem posições divergentes entre os teólogos sobre a doutrina da inspiração. Os
chamados liberais defendem a tese de que a Bíblia é um mero resultado de um processo
evolutivo resultante do raciocínio e da experiência humana. Já os neo-ortodoxos afirmam que a
Bíblia não é a Palavra de Deus, mas se torna a Palavra de Deus na medida em que a lemos e
interpretamos os “mitos religiosos” encontrados nela. Muitos teólogos mais conservadores
defendem a teoria da “inspiração plenária”, isto é, “todas as palavras foram inspiradas por Deus,
tendo ele dado plena expressão aos seus ensinamentos nos relatos bíblicos, guiando os escritores
em escolher as palavras que eram características de sua época e cultura, mas que expressavam
adequadamente a revelação divina”. (Viertel, pg. 54). Cremos que a Bíblia é totalmente inspirada
por Deus, mas há trechos que foram ditados diretamente por Ele (os dez mandamentos), em
outros os autores expressam livremente seus pensamentos; mas na grande maioria, observamos a
inspiração plenária do texto.
É maravilhoso pensarmos que Deus nos revelou tudo o que há na Bíblia, inspirando
homens imperfeitos, que podem ter incluído no texto bíblico muito do seu tempo e de sua
cultura, mas o resultado é “Palavra de Deus”, perfeitamente inspirada e inerrante no seu
conteúdo original e nos princípios eternos que apresenta.
A Bíblia foi escrita por 40 homens, aproximadamente. Esses homens eram especiais
apenas em um sentido: foram ajudados pelo Espírito Santo a escrever as palavras de Deus. Essa é
a razão por que, apesar de ter sido escrita por homens, a Bíblia é chamada "A Palavra de Deus".
Leia II Pedro 1:21, e responda: Quem motivou os homens a escreverem as palavras de
Deus?
Algumas vezes o Espírito Santo disse ao escritor exatamente o que ele deveria escrever.
Leia, a propósito, Jeremias 36. O verso 2 ordena: "Toma o rolo dum livro, e escreve nele todas as
palavras que te hei falado contra Israel... "
Ao ler Lucas 1: 3 e Apocalipse 1: 1-11, percebe-se que o escritor foi guiado a buscar e a
instruir-se, através do Espírito Santo, de tudo que deveria escrever. Isso implica dizer que Deus
atuou de várias maneiras, a fim de que a sua mensagem fosse revelada aos homens.
Frequentemente deparamos com pessoas que perguntam: Como se pode ter a certeza de
que o Espírito Santo auxiliou os homens a escreverem as palavras de Deus? Para responder, é
necessário que estejamos bem estribados na Palavra de Deus. Eis algumas evidências que
ajudam a esclarecer essa dificuldade:
1. Os próprios autores da Bíblia declaram que escreveram por revelação divina. Leia as
seguintes passagens: Jeremias 36: 2; Ezequiel 1: 3; Atos 1: 16; Gálatas 1:11 e 12; II Timóteo
3:16; Hebreus 1: 1 e 2; II Pedro 1: 20 e 21; Apocalipse 14: 13.
2. Os livros da Bíblia formam uma unidade. Cerca de 40 homens cooperaram com Deus,
como veículos. Através deles o Espírito Santo atuou para revelar a sua Pessoa. Interessante é
notar que esses homens exerceram as mais diferentes funções em sua vida. Por exemplo:
Amós foi pastor de gado; Davi era rei; Lucas era médico; Paulo, além de intelectual, tinha o
ofício de fabricante de tendas; João e Pedro eram pescadores. Alguns desses homens
escreveram apenas um livro da Bíblia. Outros, no entanto, escreveram vários, como Paulo,
que escreveu 13. O fato central é que, por meio do Espírito Santo, Deus falou a cada um dos
escritores. Os livros harmonizam-se entre si, justamente porque o Espírito Santo ajudou o
escritor de cada livro da Bíblia.
3. A Bíblia contém verdades que os homens não poderiam ter descoberto por si mesmos.
Ninguém poderia ter escrito sobre a criação do universo, sem que Deus lho houvesse
revelado. Sabemos, através da história, que certos fatos aconteceram. Mas, ao lermos a
Bíblia, verificamos que vários desses acontecimentos foram profetizados muitos anos antes
(ler Lucas 4:21).
Deus ajudar-nos-á a reconhecer que a Bíblia é a verdade, se desejarmos sinceramente
seguir os seus caminhos. Em João 7: 17 há uma maravilhosa promessa a esse respeito.
4. Jesus deu testemunho a respeito da inspiração da Bíblia. Leia Lucas 24: 27. Jesus
aceitava a inspiração do Velho Testamento diversas vezes ele usa a expressão “está escrito”
(Mateus 4:1 – 11). Além do mais Jesus utilizava as Escrituras nos seus ensinamentos.
o Indagado sobre o divórcio – Mateus 19: 2 – 9, ele cita Gênesis 1: 27; 2: 24;
o No Sermão da Montanha – Mateus 5 – 7, ele cita vários textos da Lei;
o Numa Sinagoga em Nazaré – Lucas 4: 16 – 21, ele lê Isaías 61: 1, 2 e afirma que aquela
profecia se cumpria naquele momento;
o Conversando com os Saduceus sobre a ressurreição – Mateus 22: 29, Jesus afirma que
eles estavam errados por não conhecerem as Escrituras;
o Com os discípulos a caminho de Emaús – Lucas 24: 27, Jesus falou tudo o que havia nas
Escrituras sobre ele.
5. A influência da Bíblia na transformação de vidas. A mensagem da Bíblia transforma o
homem. Muitos tiveram a sua vida totalmente transformada, pela leitura da Palavra de Deus.
Nações têm sido mudadas. Pode-se sentir pessoalmente a sua influência transformadora
todos os dias: quando estamos tristes, a sua leitura dá conforto; quando estamos com medo,
inspira confiança; quando estamos em desespero, infunde esperança. A Bíblia contém o
bálsamo, a palavra certa para a necessidade de cada indivíduo.
6. A atualidade da mensagem da Bíblia. Esse é outro fator que corrobora a inspiração da
Bíblia. Certos livros de ciência, escritos há pouco mais de dez anos, encontram-se
desatualizados. A Bíblia, entretanto, é sempre atual. Os problemas de que a Bíblia trata são
problemas de cada geração. E por isso que em Isaías 40:8 encontra-se a expressão: "Seca-se a
e murcha a flor, mas a de nosso Deus subsiste eternamente." (Leia também Mateus 24:35.)
A FINALIDADE DA BIBLIA – REGISTRAR A REVELAÇÃO DE DEUS
Podemos dizer que a finalidade da Bíblia é a Revelação do Plano de Salvação que Deus
preparou para todos os homens. Para dar consequência a essa finalidade, ela principia por
revelar Deus ao homem. Essa revelação é feita por iniciativa do próprio Deus e, ao recebê-la, o
homem recebe também a revelação do plano que Deus tem para a sua salvação (João,20:30, 31).
Lemos no livro de Gênesis que antes da entrada do pecado no mundo, Deus se
comunicava pessoal e diretamente ao homem (Gênesis 1: 22, 28-30; 2: 19, 22; 3:8). O pecado
impôs barreiras à comunicação entre Deus e o homem, assim surge a necessidade de outras
formas de comunicação da parte Deus. A isto chamamos de REVELAÇÃO.
Qual é o conteúdo da revelação de Deus através da Bíblia? Sem dúvida nenhuma quando
pensamos em revelação de Deus, queremos dizer que Deus torna a sua pessoa e os seus
propósitos conhecidos do homem; assim o conteúdo da revelação é o próprio Deus, seus planos e
sua vontade.
a. A Necessidade da Revelação - Por que é necessário que Deus se revele ao homem? É fato
que o Senhor está tão acima da natureza e do poder do homem, que é impossível para este
conhecer a Deus, ou descobrir os mistérios de Deus. Gostaria de citar duas razões para a
revelação:
o Deus é Espírito Eterno – No diálogo de Jesus com a mulher samaritana, ele nos informa
que Deus é Espírito (João 4:23, 24), mas a Bíblia também afirma que Deus é Eterno
(Lamentações 5:19; II Pedro 3:8). Assim sendo, torna-se impossível ao homem vê-lo com
seus olhos (Jo. 1: 18).
o O Homem é Criatura Limitada – O homem finito e limitado não pode ver a Deus que é
invisível. O homem, sendo criatura, não pode descobrir a Deus na natureza porque Deus
não se corporificou em sua criação, nem se confunde com a natureza (doutrina do
Panteísmo). O Criador está fora e além de sua criação. O homem pelos seus cinco
sentidos pode conhecer a realidade física ao seu redor; com sua mente ele classifica,
correlaciona e percebe o conhecimento que resulta das experiências dos seus sentidos.
Especula, pesquisa, raciocina, mas mesmo assim não consegue atingir o conhecimento do
Deus.
Já que o homem é incapaz de descobrir a Deus, o Senhor se revela, e essa é a única maneira
do homem o conhecer. Deus precisa se revelar, isto é, “puxar a cortina” que o esconde do
conhecimento humano.
b. Como Deus tem se Revelado - Há duas maneiras que são mencionadas pela maioria dos
estudiosos da Bíblia e teólogos: a “Revelação Geral” e a “Revelação Especial”.

Revelação Geral – Deus como Criador – Essa revelação refere-se àquilo que se pode
saber a respeito de Deus por meio da natureza, isto é, o trabalho criativo de Deus (Salmos
19: 1). O apóstolo Paulo, nos capítulos 1 e 2 da Epístola aos Romanos, deixa claro que
mesmo o homem que não tem conhecimento de Deus por meio de Jesus Cristo, torna-se
responsável perante Deus em face do que Dele se vê na criação (Romanos 1: 20). Por
meio da revelação geral, o homem obtém um conhecimento suficiente sobre sua
responsabilidade perante Deus, e poderá tornar-se culpado, quando deliberadamente opta
pela prática do mal. Todo homem tem em si um senso ético, moral e espiritual, mas a sua
natureza corrompida pelo pecado leva-o a escolher servir aos seus próprios desejos, em
vez de servir ao seu Criador. (Romanos 2: 12 – 16).
o A Revelação de Deus na Natureza - Salmos 19: 1 – 6; Romanos 1: 19 – 21.
Percebemos no primeiro texto a clara afirmação do salmista de a glória de Deus e o
seu poder são revelados na própria natureza. Paulo afirma que toda a criação revela
tanto o eterno poder de Deus, quanto a sua divindade.
o A Revelação de Deus na Consciência do Homem – Atos 17: 22, 23. A consciência
humana é algo que é natural. Essa consciência é que faz o homem pensar sobre os
padrões do que é certo e errado. Essa consciência é que leva o homem, em qualquer
tipo de civilização e cultura, a ter necessidade de adoração, comunhão e proteção de
um deus; mesmo nas mais isoladas culturas, entre os índios, sempre é encontrado
algum tipo de culto a uma divindade.
o A Revelação de Deus na história – Romanos 13: 1. Deus tem se manifestado
dirigindo o curso da história desde a ntiguidade. Um exemplo foi o estabelecimento
da “Pax Romana”, através da qual o mundo estava preparado para o advento do
Messias e a propagação do evangelho. No entanto, a grande revelação de Deus na
história foi através do povo de Israel, pois desse povo veio ao mundo o Salvador
Jesus. Israel é um povo que, até os dias atuais, sendo uma nação que ocupa um
pequeno espaço no globo terrestre, foi e até os dias hoje é uma nação que surpreende
pela sua eficácia, pelo seu poder de subsistência sobrenatural, pela sua capacidade de
influenciar o mundo.
 A Revelação Especial ou Sobrenatural – Deus como Redentor - É Deus dando-se a
conhecer através de atos milagrosos, visões, sonhos, falas diretas, da encarnação do
Verbo e da atuação do Espírito Santo.
o A Revelação de Deus através de Milagres - Poderíamos relacionar dezenas de
milagres descritos em toda a Bíblia, tanto no Velho Testamento, quanto em o Novo
Testamento. Um milagre é um acontecimento fora do comum, isto é, não podem ser
simplesmente o produto das “leis naturais”. É preciso dizer que Deus pode
intensificar algo natural para realizar um milagre (pragas do Egito). H.H. Halley, em
seu “ Manual Bíblico” (pg. 141), afirma o seguinte sobre a questão de milagres: “São
parte integrante da Bíblia essas narrativas de MILAGRES, com o objetivo de mostrar
que ela é a Palavra de Deus.” Sabemos que há milagres que não provêem de Deus,
como no caso dos magos do Egito. O próprio Senhor Jesus Cristo nos alertou que
surgiriam falsos profetas, e falsos ungidos, nos últimos tempos, capazes de enganar a
muitos (Mateus 24: 24).
o A Revelação de Deus através da Profecia - Lucas 16: 29 – 31; Hebreus 1: 1. Deus
falou no passado através de visões, sonhos, falas e aparições em momentos especiais.
Eram sempre revelações momentâneas. Hoje Deus nos fala através do seu Filho Jesus
Cristo e através da profecia, isto é, o texto bíblico, cujo conteúdo está completo. Nada
mais há para se revelar de Deus à humanidade. Muito cuidado com supostas
“revelações” e “profecias”, que via de regra têm confundido a muitos.
o A Revelação de Deus através da Encarnação do Verbo – João 1: 14; Hebreus 1: 1.
Jesus é o ponto máximo da revelação de Deus ao homem. É a mais perfeita revelação
de Deus. Na encarnação do Verbo de Deus, Jesus Cristo, o homem pôde ver Deus,
pôde andar com Deus, pôde conversar com Deus. Na pessoa do Filho, Deus mostrouse plenamente ao homem.
o A Revelação de Deus através do Espírito Santo – João 14: 26. Deus revela-se também
ao homem através do seu Espírito que atua no coração do homem, na sua mente,
dando-lhe instruções, convencendo-o e orientando-o.
o A Revelação de Deus através das Escrituras – II Pe. 1: 2º e 21. A Bíblia é a revelação
especial de Deus extremamente necessária ao homem que deseja conhecê-lo de
maneira eficaz e definida.
A Revelação Especial é, portanto, a revelação bíblica. A Revelação Especial relaciona-se
especificamente com o trabalho redentor de Deus na vida de Israel, seu povo escolhido, e na
vida da Igreja. Essa revelação começou no Velho Testamento e alcançou seu objetivo final em
Jesus Cristo. Deus comunicou-se com o homem. Ele falou com Adão e com Eva. Ele falou com
Noé, com Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Samuel, falou aos Profetas. O Espírito Santo, também
cooperou nessa revelação, com sonhos e visões. Contudo, a maior revelação de Deus na história
surgiu na pessoa de Jesus Cristo.
Podemos afirmar que Jesus Cristo é a Revelação Completa
de Deus. Jesus afirma aos seus discípulos que os que o viram, estavam vendo o Pai (João 14: 8,
9). Através da morte e ressurreição de Jesus Cristo, Deus revelou ao homem muito de si. Na
morte vicária de Cristo, Deus revela o seu amor e a sua justiça. Um Deus de amor que assume o
ônus da culpa do pecado de sua criatura (o homem); Deus justo mas também justificador
daqueles que crêem na pessoa de Jesus Cristo. Na ressurreição, Deus revela o seu poder e a
vitória sobre o pecado e sobre Satanás. Deus é espírito, Jesus Cristo passou pelo mistério da
encarnação, não para revelar a “aparência de Deus”. Ao encarnar na Pessoa de Jesus Cristo,
Deus se expressa ao nível da compreensão do homem, revelando o seu eterno amor, sua justiça
impecável e o seu propósito redentor para com o ser humano.
Mas, uma vez salvo, é necessário crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo (11
Pedro 3:18). Aqui a Bíblia cumpre sua segunda função, a de edificar os que vão se salvando para
que cresçam na comunhão, na sabedoria e no poder (II Timóteo 3: 14-17). Faça uma lista das
coisas que Paulo descreveu ao falar a respeito da utilidade da Bíblia.
Há cinco sugestões práticas sobre como podemos e devemos utilizar a Bíblia num
programa de crescimento espiritual.
a. Ouça a Palavra de Deus. Romanos 10: 17 – De que modo alguém pode ter fé em seu
coração? Ouvir é importante. Em Lucas 8:15, Jesus menciona duas condições, para que
alguém dê fruto, com perseverança. Quais são essas duas condições? Leia João 14:21 e 23.
Que promessa fez Jesus ao que ouve (obedece) à sua palavra?
b. Leia a Palavra de Deus. Em Deuteronômio 17: 19 são mencionadas duas razões pelas quais
devemos ler a Biblia diariamente.
c.
Estude a Palavra de Deus. Além de ouvir e ler a Palavra de Deus, é necessário que a
estudemos. O estudo conscientiza mais, faz-nos participantes da Palavra. Por isso, gravamos
mais quando a estudamos com persistência. Em II Timóteo 2:15 encontramos os objetivos
que devemos alcançar através do estudo da Bíblia: aprovação; consciência limpa;manejar
bem a Palavra (conhecimento). Atos 17:11 mostra-nos o que está implícito no estudo da
Bíblia. Para estudá-la com proficiência é preciso receber a Palavra (conversão). Mas
também esse estudo precisa ser diário e requer exame aprofundado.
d. Memorize a Palavra de Deus. Somos incentivados a memorizar a Palavra de Deus, para
melhor aplicá-la em nosso viver. Vejamos nos textos a seguir o que Deus deseja que façamos
com a sua Palavra: Deuteronômio 11:18a ; Provérbios 7 : 3b. De acordo com a Palavra de
Deus, de que modo devemos agir para alcançar a vitória sobre o pecado? (Leia Salmos
119:11). Quando Jesus foi tentado no deserto, não possuía um exemplar da Bíblia consigo.
Mas deu evidências de ter a Palavra de Deus bem memorizada. (Ver Mateus 4: 1-11).
e. Medite na Palavra de Deus. Faça um pequeno exercício. Compare as diferenças entre a
vida de um homem piedoso e temente a Deus e a de um ímpio, segundo Salmos 1. Qual o
segredo da vida frutífera e significativa daquele que teme o Senhor? Qual a ordem dada em
Josué 1: 8? Leia Filipenses 4:8 e Colossenses 3:1-5. Qual o segredo da vitória na vida cristã?
COMO TIRAR MELHOR PROVEITO DO ESTUDO DA BÍBLIA
É bom ter horário e lugar definidos para estudar a Bíblia. Mas procure observar esses princípios,
ao estudar a Palavra de Deus:
1. Leia um versículo, localizando-o no seu contexto, isto é, os versos que lhe antecedem ou
sucedem;
2. Escreva-o com as suas próprias palavras, meditando no que aprendeu com esse versículo;
3. Procure destacar as palavras mais importantes do versículo e, em seguida, compreender o seu
significado;
4. Faça uma aplicação pessoal e imediata da verdade contida no versículo em estudo. Continue
lendo e estudando sempre a Palavra de Deus! Não se esqueça de que a Bíblia é viva, porque
fala de um Deus vivo (leia Hebreus 4:12). O caráter dinâmico da Bíblia reflete-se na firmeza
com que fala das necessidades específicas de cada indivíduo, em qualquer época da história.
AS DIVISÕES LITERÁRIAS DA BÍBLIA
A Bíblia possui 66 livros que estão divididos em duas grandes partes: Velho Testamento,
com 39 livros e Novo Testamento com 27 livros. Entretanto, esses livros são agrupados
conforme o tema ou o assunto de que trata.
O vocábulo “Testamento” tem o sentido de “um acordo”, “um pacto” ou “uma aliança”.
O Velho Testamento menciona vários pactos ou acordos entre Deus e o homem. O mais
significativo, porém, começou com a promessa feita a Abraão (Gênesis 12), originando assim a
nação de Israel, que serviria de berço étnico e histórico para o Messias, Jesus Cristo. Essa aliança
recebeu uma expressão muito mais desenvolvida no Monte Sinai com a recepção dos Dez
Mandamentos.
O Velho Testamento narra o fracasso do homem em corresponder às suas
responsabilidade perante Deus, e as atividades do Pai Celeste, no sentido de prover o perdão para
os pecados do homem.
As leis do Velho Pacto estavam escritas em tábuas de pedra, mas Israel as quebrava
continuamente. As leis do Novo Pacto, do Novo Testamento seriam escritas nos corações
humanos (Jeremias 31: 31 – 34).
O Novo Testamento apresenta esse Novo Pacto de Deus com o homem, pelo qual Deus
em Cristo trata com seu povo (a Igreja) mediante o perdão e a misericórdia.
a) Divisões Literárias do Velho Testamento
No Velho Testamento há 4 divisões principais: Livros da Lei ou Pentateuco, Livros
Históricos, Livros Poéticos e os Profetas (maiores e menores).
o Livros da Lei ou Pentateuco – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os
Judeus chamavam esta primeira divisão de sua Bíblia Hebraica de Torah (Lei ou Instrução).
o Gênesis é o livro dos começos. Nele encontramos a narrativa da criação; do começo do
pecado; do recomeço da humanidade; o começo da realização do plano redentivo de
Deus, através do começo de um povo eleito. Os outros quatro livros apresentam as leis
que definiram as responsabilidades humanas perante o Senhor.
o Êxodo descreve a libertação do povo de Israel da escravidão egípcia, sua viagem ao Sinai
e a recepção da Lei, bem como as instruções para o tabernáculo.
o Levítico é uma coleção de leis que constitui a base legal da vida civil e religiosa de
Israel. As leis são em grande parte de natureza ritual.
o Números apresenta as peregrinações no deserto durante quarenta anos e a preparação
para a entrada na terra de Canaã.
o Deuteronômio é o livro da repetição de diversas leis. Passados 40 anos, outra geração se
defrontava com a Terra da Promissão. Portanto era necessário fazer uma revisão na Lei,
para que eles não as esquecessem. Esses cinco livros são tradicionalmente atribuídos a
Moisés.
o Livros Históricos – Josué, Juizes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras,
Neemias e Ester. Esses 12 livros históricos do Velho Testamento descrevem os eventos na
vida de Israel desde a sua entrada na Terra de Canaã, até cerca do ano 400 a.C. já no período
persa.
o Josué descreve a ocupação da Terra Prometida por Israel.
o Juizes narra um período conturbado da história do povo de Israel, conhecido como o
“Ciclo dos Juizes”. Não havia rei e nem um regime político estabelecido. O povo era
dividido em tribos e, diante das ameaças, Deus levantava um Juiz, ou um Libertador para
o povo.
o Rute é uma bela história de lealdade e amor num contexto histórico característico desse
período dos juizes.
o I e II Samuel retratam o período de transição do governo tribal para o monárquico.
o I e II Reis descrevem a divisão da Monarquia e o declínio eventual dos Reinos do Norte
e do Sul. Suas histórias terminam pouco depois da queda de Jerusalém em 587 a.C.
o I e II Crônicas repetem a história de Israel até o tempo da restauração feita por Ciro, rei
da Pérsia, em 538 a.C.
o Esdras e Neemias continuam a história com a volta dos primeiros judeus sob o governo
de Ciro até o ano 400 a.C.
o Ester descreve um forte nacionalismo localizado no contexto histórico do período persa.
Este livro relata o sucesso dos judeus com seus dirigentes persas. O nome de Deus não é
citado no livro.
o Livros Poéticos – Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão ou Cântico dos
Cânticos. Esses livros são também chamados de “Literatura Sapiencial ou de Sabedoria”. O
livro de Jó desafia a crença errônea de que o justo sempre prospera e que o sofrimento é
indício de uma vida pecaminosa. Deus, na sua soberania, pode usar qualquer situação para
nos abençoar, inclusive o sofrimento, como aconteceu com Jó.
o Os Salmos constituem um livro de cânticos e contêm muitas expressões de fé, e uma
teologia muito interessante.
o Provérbios é uma coletânea de sábios conselhos relacionados a várias áreas da vida
pessoal e familiar.
o Eclesiastes, ou Livro do Pregador é um sermão, uma espécie de reflexão de Salomão,
ao final de sua vida. Ele procura mostrar o que é mais importante na vida.
o Cantares de Salomão, ou Cântico dos Cânticos é uma canção de amor, produzida por
Salomão em sua juventude. A interpretação deste livro continua sendo muito debatida
pelos eruditos.
o Profetas (maiores e menores) – Há dezessete livros entre os profetas, que são subdivididos
em dois grupos chamados de “Profetas Maiores” e “Profetas Menores”. Os Profetas
Maiores são: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel. Os Profetas
Menores são: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias,
Ageu, Zacarias e Malaquias. As profecias referem-se a Israel, já se cumpriram algumas e
outras se cumprirão mais adiante, depois do arrebatamento da Igreja. Algumas profecias que
se referem ao advento do Messias, confirmam, para nós, hoje, na Dispensação da Graça, a
verdade de Deus e o seu zelo em cumprir o que prometeu. Esses profetas exerceram o seu
ministério em três épocas principais:
o Antes dos Cativeiros – Isaías, Oséias, Joel, Amós, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque e
Sofonias. Durante os Cativeiros – Jeremias, Ezequiel, Daniel e Obadias.
o Depois dos Cativeiros – Ageu, Zacarias e Malaquias (contemporâneos de Esdras e
Neemias).
b) As Divisões Literárias do Novo Testamento
No Novo Testamento, há 4 divisões principais: Evangelhos, História, Epístolas Paulinas,
Epístolas Gerais e Revelação ou Apocalipse.
o Os Evangelhos – Mateus, Marcos, Lucas e João. Apresentam os acontecimentos do
ministério de Jesus Cristo. Os três primeiros evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas)
descrevem o ministério de Jesus sob o mesmo ponto de vista, por isso são chamados de
“Evangelhos Sinópticos”, isto é, escritos sob a “mesma ótica”.
o Mateus apresenta Jesus, como o Messias no meio do seu povo.
o Marcos descreve Jesus Cristo como o cumprimento das profecias, aquele que veio para
servir e não para ser servido.
o Lucas mostra Jesus como o “Filho do Homem”, que veio buscar e salvar os perdidos.
o João em seu evangelho fala Jesus sob outra ótica. Ele é apresentado como o “Verbo”,
que é Deus, e que se fez carne, habitou entre nós e nos mostrou a glória do Pai. Ele fala
do “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Jesus é apresentado neste evangelho
como o “Filho de Deus”.
o História – O Livro de Atos dos Apóstolos é o único livro histórico do Novo Testamento.
Esse livro narra o início do ministério da Igreja, com a assunção de Cristo, o derramamento
do Espírito Santo sobre a Igreja e cumprimento do plano missionário de Deus descrito em
Atos 1:8.
o Epístolas Paulinas – São treze cartas escritas para orientarem as Igrejas em termos de
doutrina e de como administrar as coisas de Deus; também para corrigir os erros e desvios
doutrinários que aconteciam na Igreja Primitiva. Weldon E. Vierton dispõe as Epístolas de
Paulo da seguinte maneira:
o Romanos e Gálatas – Cartas Soteriológicas, isto é, tratam da doutrina da Salvação.
o I e II Tessalonicenses – Cartas Escatológicas, isto é, apresentam assuntos referentes à
volta de Cristo.
o I e II Coríntios – Cartas Eclesiásticas, escritas para doutrinar, orientar e corrigir os
desvios que aconteciam em Corinto.
o Efésios, Colossenses, Filemom e Filipenses – Cartas da Prisão, pois foram produzidas
enquanto Paulo estava em sua primeira prisão em Roma.
o I e II Timóteo e Tito – Cartas Pastorais, escritas para dois jovens pastores. Timóteo
liderou a Igreja em Éfeso e Tito atuou em Creta, Nicópolis, Corinto e Dalmácia (região
da antiga Iugoslávia).
o Epístolas Gerais – São oito ao todo e receberam esta designação pois essas cartas não são
dirigidas a uma igreja específica, mas a todos os cristãos.
o Hebreus mostra a “Superioridade de Cristo”, logo do cristianismo em comparação com a
Lei Mosaica.
o Tiago fala sobre aspectos da vida cristã e do exercício cotidiano da fé.
o I e II Pedro falam sobre a esperança da fé que prevalece diante das provações e nos
perigos e da esperança da fé que se mantém firme, mesmo diante das heresias que
possam surgir.
o I, II e III João falam do amor, que se manifesta no relacionamento dos salvos entre si e
com as coisas deste mundo, do amor que se manifesta na obediência aos mandamentos de
Cristo e do amor que se manifesta na hospitalidade para com aqueles que se dedicam ao
ministério e no cuidado com os falsos mestres.
o Judas, irmão do Senhor, combate a ação dos hereges e conclama os seus leitores a
lutarem pela fé (v. 20, 21).
o Revelação ou Apocalipse – É um livro profético que mostra o plano de Deus para o fim dos
tempos. Como o nome mesmo afirma seu propósito é revelar, tornar claro que Jesus Cristo há
de triunfar. O esboço de seu conteúdo encontra-se no capítulo 1: 19.
A Bíblia é, de fato, uma biblioteca de livros que não podem ser dominados totalmente,
por isso é importante estudar a Palavra de Deus conhecendo os seus diferentes estilos literários e
seus diferentes assuntos tratados nessas divisões literárias, pois quando se estuda a Bíblia assim,
o leitor poderá compreender melhor do que trata cada texto.
BIBLIOGRAFIA
Geisler, Norman e Willian Nix – INTRODUÇÃO BÍBLICA, Editora Vida.
Nascimento, Washington R. – OS CAMINHOS DA REVELAÇÃO BÍBLICA, Editora Juerp.
Lohfink, Gerhard – AGORA ENTENDO A BÍBLIA, Edições Paulinas.
Alexander, J.H. – LER E COMPREENDER A BÍBLIA, Assoc.Religiosa Casa da Bíblia.
Champlin, R.N. e J.M.Bentes – ENCICLOPEDIA DE BÍBLIA, TEOLOGIA E FILOSOFIA,
6 vol., Candeias.
Dusilek, Darci – A NOVA VIDA EM CRISTO 1; Crecendo na Compreensão das Doutrinas
Básicas da Fé, 34ª Edição, Rio de Janeiro, Horizonal Editora, 2003.
Viertel, Weldon E. – A INTERPRETAÇÃO DA Bíblia. Tradução do Reverendo Carlos E.
Godinho. 2ª Edição. Rio de Janeiro, Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1979.
A BÍBLIA ANOTADA, Editora Mundo Cristão.
BÍBLIA SAGRADA – Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Edição Revista e
Corrigida. Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil. 1979.
QUERO ENTENDER A BÍBLIA – Casa Publicadora das Assembléias de Deus.
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