Centro Universitário UNICAPITAL e Faculdades Integradas Paulista FIP Engenharia de Automação e Controle Engenharia Elétrica Engenharia Mecânica Engenharia Civil Roteiro para Laboratório de Física 1 Experiência 01 Profa Suely Midori Aoki Laboratorista Vivian Delacoleta 1 São Paulo 2014 Instruções para a elaboração do Relatório Após a realização do experimento pelo grupo deve ser apresentado ao professor responsável um relatório que deverá ser elaborado em grupo, contendo os itens relacionados a seguir. Além da apresentação dos dados tomados no laboratório, o relatório deverá conter o tratamento destes dados bem como sua análise, conforme as instruções sobre o detalhamento da análise de dados fornecidas neste roteiro. 1. Capa: folha de rosto com a identificação do número do experimento, título, data da realização do experimento, unidade e turma, sendo que estas informações podem ser dispostas numa tabela como segue: Número do Experimento Título Data do Experimento Unidade Turma RA Nome Completo Assinatura 1 2 3 4 5 6 2. Objetivo: descreva resumidamente qual(is) o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) com o experimento. 3. Material Utilizado: relacione em itens os materiais utilizados no experimento, citando a identificação técnica (modelo e marca) dos equipamentos e dispositivos elétricos/eletrônicos, podendo ilustrar com figuras, fotos ou diagramas. 4. Procedimento Experimental: descrição resumida do procedimento adotado para a realização do experimento. 5. Dados: mostre claramente os dados obtidos, relacionando-os numa tabela, quando possível. 6. Análise dos Dados: descreva explicitamente os cálculos feitos com os dados obtidos e outras análises realizadas com os dados colhidos; mostre os resultados obtidos com os cálculos em tabelas e gráficos quando pertinentes 7. Conclusão: elabore um ou mais parágrafos sobre o que pôde ser concluído a partir dos dados obtidos e sua análise 8. Referências Bibliográficas: apresente a bibliografia consultada nos estudos realizados. Profa Suely Midori Aoki 1 2 Parte prática – Laboratórios Materiais necessários para a realização do experimento (vide anexo 1): 1. 2. 3. 4. 5. 6. Conjunto de plano inclinado com base de sustentação e rampa de inclinação ajustável Carro com carenagem 3D Corpo de prova de madeira Massas acopláveis cilíndricas Dinamômetro com precisão de 0,02 N e escala maxima de 2 N Escala angular (em um dos conjuntos a escala está acoplada no plano inclinado e no outro está separado) Observação: Há dois tipos de conjunto de plano inclinado, consulte o Anexo 1 para reconhecer qual deles sera utilizado pelo seu grupo. Título: PLANO INCLINADO Objetivos: Rever as relações trigonométricas básicas em um triângulo retângulo, seno, cosseno e tangente, e o Teorema de Pitágoras. Visualizar as forças peso e normal num plano inclinado, verificando a independência entre suas naturezas. Compreender a decomposição de forças em suas componentes perpendicular e tangencial ao plano inclinado. Introdução Teórica para realização e análise do Experimento: O teorema de Pi . Na geometria euclidiana, o teorema afirma que: , o quadrado do comprimento da h quadrados .” (f 1) f os dois lados que Figura 1- Teorema de Pitágoras formam o triângulo. O enunciado anterior relaciona comprimentos, mas, : quadrad .” (f 2) Para ambos os enunciados, pode-se equacionar: onde: c representa o comprimento da hipotenusa, a e b representam os comprimentos dos catetos. O teorema de tico gr . .) Profa Suely Midori Aoki Figura 2 - Teorema de Pitágoras (áreas) ( - 2 3 f ( emáticos babilônicos conheciam algorit f ). s cossenos do matemático persa Ghiyath al-Kashi (138 – 1 2 ) terceiro lado de qualquer triângulo, dados os comprimentos de dois lados e a med . ca ( ) do quadrado cons a (c). Trigonometria do triângulo retângulo f . , tradicionalmente, denominada grau e, cada um deles tem medida entre 0 o e 180o 180o. Em um triâ f , , uma vez que seus lados sejam conhecidos. , tem mediada de 90o. Os ou , dado um segmento , indicamos o comprimento de por AB, onde AB=med( ). (figura 3) em B, cuja medida x, em intervalo [0, Figura 3 – Triângulo Retângulo : Seno: Seno de x comprimento da hipote . : Cosseno: Cosseno de x . Tangente: Tangente de x cateto adja . Profa Suely Midori Aoki : : 3 4 Dinamômetro O dinamômetro é um instrumento utilizado para medir a intensidade das forças. Figura 4 – Dinamômetro Força Peso A força peso é uma força de natureza gravitacional, ou seja, é uma força atrativa de longo alcance entre corpos macroscópicos, como um objeto de massa m e o planeta com massa M; a força peso do objeto de massa m tem direção perpendicular à superfície do planeta que o atrai no sentido do centro do planeta (figura 5) e tem intensidade: P = m.g onde m é a massa do objeto e g é a aceleração da gravidade que varia de acordo com a massa do planeta que está atraindo o objeto. A notação de negrito indica que a grandeza é um vetor. Força Normal A força normal é de natureza eletromagnética, ou seja, uma força que surge da interação de longo alcance entre os elétrons de um corpo sólido que está em contato com uma superfície também sólida. A força normal, então, NÃO é uma reação à força peso. Sua direção é sempre perpendicular à superfície de contato e sentido para fora desta superfície (figura 5). Figura 5 – Triângulo Retângulo Profa Suely Midori Aoki 4 5 Instruções para a realização do experimento: 1. Utilizando o dinamômetro na vertical, meça os pesos dos corpos de prova, ou seja, a carga (carro e bloco de madeira), anotando esses valores na tabela abaixo: Carro Bloco de Madeira Peso (N) Tabela 1 – Peso dos corpos de prova 2. Para fazer as medidas com o dinamômetro, vide Anexo 1 sobre os cuidados a serem tomados com o dinamômetro e o Anexo 2 sobre a escala de medição. 3. Monte o plano inclinado, conforme o modelo disponível, vide Anexo 3. 4. Fixe o dinamômetro no parafuso existente no topo do plano inclinado e alinhe-o, vide Anexo 4. 5. Acople a carga no dinamômetro, vide Anexo 5, mantendo-o alinhado como descrito no Anexo 4. 6. Utilize inicialmente o carro como carga. 7. Novamente, para fazer as medidas com o dinamômetro, vide Anexo 1 sobre os cuidados a serem tomados com o dinamômetro e o Anexo 2 sobre a escala de medição. 8. Deixe o plano inclinado rente à bancada, posição esta que será tomada como 0o, anote o valor marcado no dinamômetro na tabela 2 a seguir. 9. Mude a inclinação do plano para o próximo ângulo descrito na tabela 2, conforme o modelo (as diferenças na manipulação do plano estão descritas pelas figuras 3 e 4 do Anexo 3) e meça o valor marcado no dinamômetro. 10. Proceda sucessivamente até o máximo ângulo de inclinação que o plano inclinado consegue atingir. Ângulo de Inclinação (graus) Medida da Força no Dinamômetro (N) o 0 o 5 o 10 o 15 o 20 o 25 o 30 o 35 o 40 o 45 Tabela 2 – Ângulo de Inclinação x Medida no Dinamômetro Profa Suely Midori Aoki 5 6 Instruções para a análise dos dados do experimento: 1. Inicialmente, responda às seguintes perguntas: a. Qual o valor do peso e da massa do objeto usado no experimento para a tomada das suas medidas no laboratório, no Sistema Internacional? Considere a aceleração da gravidade como 10 m/s2. Objeto Massa (kg) Peso (N) b. O peso calculado no item a corresponde a qual dos vetores, P1, P2 ou P3, apresentados na figura a seguir? P1 P2 P3 c. O valor medido no dinamômetro corresponde a qual das forças indicadas na figura abaixo? d. Reconheça o triângulo retângulo na figura anterior, verifique a relação do ângulo de inclinação do plano e os do triângulo retângulo, reconhecendo as relações trigonométricas seno, cosseno e tangente. Profa Suely Midori Aoki 6 7 e. De acordo com as respostas anteriores e utilizando as relações trigonométricas num triângulo retângulo, complete a tabela a seguir: Ângulo de Inclinação (graus) P1 (N) P2 (N) P3 (N) o 0 o 5 o 10 o 15 o 20 o 25 o 30 o 35 o 40 o 45 Profa Suely Midori Aoki 7 8 Referência Bibliográfica 1. Apostila de Desenho Técnico para o curso técnico Pronatec Prof. José dos Santos Garcia Neto 2.o semestre de 2013 2. Fundamentos de Física – vol. 1 Halliday e Resnick Editora LTC – 8.a edição – 2012 3. Manual Experimental do Plano Inclinado Kersting – Ref. EQ001 Cidepe – Centro Industrial de Equipamentos de Ensino e Pesquisa Canoas – RS Profa Suely Midori Aoki 8 9 Anexo 1 – Cuidados com o Dinamômetro Parafuso liberador da capa protetora da mola interna Referência para leitura da escala (extremidade da capa) Escala graduada em dois centésimos de newton Indicação da capacidade máxima da carga [N] Corpo de prova Cuidados com o dinamômetro: Nunca o utilize além da capacidade máxima, senão, a mola interna perderá a capacidade de retorno à posição inicial. Nunca solte o corpo que está sendo medido no dinamômetro bruscamente. Faça a ajustagem inicial, alinhando o zero da escala com a parte frontal da capa. Ajustagem inicial Solte o parafuso liberador da capa e movimente-o para cima ou para baixo para nivelar o primeiro traço da escala com a extremidade da capa que é a referencia para medição. Sempre ajuste o zero do dinamômetro na posição em que ele será utilizado. Quando usar o dinamômetro na posição horizontal ou inclinada, dê uma pequena batida na capa para liberar o interior antes de fazer a leitura. Profa Suely Midori Aoki 9 10 Anexo 2 – Medição de força com o Dinamômetro Após a colocação da carga no dinamômetro, o êmbolo interno do dinamômetro se moverá e a leitura da medida da força deverá ser feita. Profa Suely Midori Aoki A medida no dinamômetro é dada pela leitura direta da escala. A extremidade do corpo móvel é a referencia para a leitura. A divisão de cada cor vale 0,2 N e cada traço vale 2 centésimos de newton (0,02 N). 10 11 Anexo 3 – Diferenças entre os planos inclinados Usaremos dois conjuntos de plano inclinado: Kersting (figura 1) Padrão (figura 2) Figura 1 – Plano inclinado Kersting Figura 2 – Plano inclinado Padrão As diferenças básicas entre os dois conjuntos são: 1. A escala angular: no conjunto Kersting, a escala é acoplada ao plano inclinado (figura 3), no conjunto padrão, a escala é separada e tem que ser posicionada ao lado do plano quando for realizar a medida do ângulo de inclinação (figura 4). Figura 3 – Plano Inclinado Kersting Profa Suely Midori Aoki 11 12 Figura 4 – Plano Inclinado padrão 2. O posicionamento do plano numa determinada angulação: no conjunto Kersting existe um parafuso para elevar o plano numa determinada inclinação (figura 5) e no padrão temos que usar o bloco de madeira como calço (figura 6). Figura 5 – Parafuso para elevação do plano no conjunto Kersting Figura 6 – Calço para elevação do plano no conjunto padrão Profa Suely Midori Aoki 12 13 Anexo 4 – Alinhamento do dinamômetro com o plano inclinado Na extremidade do plano tem um parafuso com duas porcas de plástico, ... ... solte a de cima apenas. Insira no olhal da extremidade do dinamômetro no parafuso e rosquei a porca novamente. O olhal do dinamômetro deverá ficar entre as porcas O dinamômetro deverá ficar alinhado com o gancho que prende a carga a ele, ou seja, o dinamômetro e o gancho de suporte da carga devem ficar alinhados. O olhal do dinamômetro não pode ficar diretamente no plano sem a porca de plástico por baixo... Profa Suely Midori Aoki ... nem o dinamômetro poderá ficar com a extremidade onde está a escala desalinhado com o corpo de carga. 13 14 Anexo 5 – Acoplamento carga-dinamômetro Conecte a carga na extremidade do dinamômetro onde está a escala. Não esqueça de verificar o alinhamento do dinamômetro com a carga. Vide anexo 4. O corpo da escala do dinamômetro deverá estar livre quando a carga puxá-lo ao escorregar pelo plano inclinado Profa Suely Midori Aoki 14