UM APLICATIVO PARA A CONSULTA EM BASE DE DADOS DE VÍDEOS MATEMÁTICOS SILVA, Ana Laura Honório (IC)1; BARROS, João Carlos Freitas (IC)1; GOMIDE, Renato de Sousa(FM)1; COUTO, Maria Socorro Duarte da Silva(FM)1 1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Trindade – GO. RESUMO: A internet está presente no cotidiano dos alunos, sendo assim a modalidade de Educação a Distância é uma estratégia de ensino que possibilita ao aluno o acesso a recursos educacionais. Para tornar essa estratégia mais atrativa e ajudar os educando a superar as dificuldades na disciplina de Matemática, em uma pesquisa anterior, foram catalogados vídeos matemáticos para ser aplicados em um ambiente virtual de aprendizagem. Para dar continuidade a esta pesquisa, propomos o desenvolvimento de um aplicativo para a consulta em base de dados de vídeos matemáticos, que possuirá configurações de filtros na interface de consulta, que facilitará o acesso dos mesmos. Este aplicativo proposto será compatível com dispositivos móveis e computadores de mesa. Neste trabalho, apresentamos como resultado parcial o banco de dados conceitual, o banco de dados lógico e uma planilha reformulada com todos os dados sobre os vídeos (resumo, link, fonte, tipo, conteúdo, tempo de duração e o códigos). Palavras-chave: Banco de Dados. Aplicativo. Vídeo. Matemática. INTRODUÇÃO Hoje não se pode pensar em educação sem pensar na importância da internet na vida dos alunos. Por isso, devemos tornar a modalidade de Educação a Distância (EaD) mais atrativa para superar as dificuldades do educando em se adaptar a esse tipo de modalidade. O estudo da Matemática pode ser desenvolvido de maneira mais agradável e motivador para o aluno (FREIRE e SHOR, 1986). Nesse sentido, tanto as aulas presenciais quanto as da modalidade a distância de Matemática, precisam de metodologias e ferramentas que despertem o interesse dos alunos pelas aulas, proporcionando-lhes, de um lado, o conhecimento matemático, e de outro, as condições de se tornarem cidadãos ativos na transformação de seu ambiente. A utilização de vídeos matemáticos na EaD, como metodologia de ensino, pode ser atrativa e interessante aos alunos, para que não fiquem “presos” às aulas teóricas ministradas em sala de aula, no velho modelo clássico de aula, modelo que cada vez se torna mais monótono e pouco atrativo. Nesse sentido, para viabilizar o trabalho do professor e torná-lo menos dispendioso e mais ágil e poder contribuir para que as aulas de matemática se tornem mais interessantes e atrativas, o presente trabalho apresenta os resultados parciais para o desenvolvimento de um aplicativo web para consulta de vídeos matemáticos, cujos dados foram obtidos em um projeto anterior denominado “Levantamento e Classificação de Aplicações e de Vídeos Matemáticos”. Dentre os resultados parciais temos um banco de dados conceitual, um banco de dados lógico e uma planilha reformulada com os dados sobre os vídeos. MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia utilizada para obtenção do banco de dados conceitual e do banco de dados lógico foram de acordo com primeira etapa da concepção de Pressman (2011), que consiste na migração dos dados para um banco de dados relacional, que consiste em fazer a leitura e a 1 XIII SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA II FEIRA DE CIÊNCIAS II ENCONTRO DA PESQUISA DO CAMPUS TRINDADE 18 a 21 de outubro de 2016 transformação da fonte de dados, e a carga no banco de dados. Foi reformulada uma planilha com todos os dados sobre os vídeos (resumo, link, fonte, tipo, conteúdo, tempo de duração e o códigos). Nessa etapa foram utilizadas ferramentas de livre acesso. RESULTADOS E DISCUSSÃO Temos como resultados desse trabalho: um banco de dados conceitual, um banco de dados lógico e uma planilha reformulada com os dados sobre os vídeos (resumo, link, fonte, tipo, conteúdo, tempo de duração e o códigos). Na figura 1, podemos observar o modelo do banco de dados conceitual, que serve como base para fazermos o modelo lógico. Podemos perceber que há diferentes formas geométricas no nesse modelo. Cada forma representa um tipo diferente de informação que o banco de dados terá, onde os retângulos são chamados de entidades, os losangos relacionamentos e os círculos de atributos. E dependendo da cardinalidade (informação que se encontra entre parênteses) o banco de dados lógico receberá diferentes configurações. Nesse modelo temos um total de três entidades e dois relacionamentos. Figura 2 – Banco de dados lógico Fonte: Elaborado pelos próprios autores. CONCLUSÃO Concluímos que o processo de criação de um aplicativo web é muito lento e cheio de etapas, porém muito importante para viabilizar e facilitar o processo de ensino/aprendizagem do educando. Em particular, esse trabalho também contribui muito para a formação técnica dos alunos envolvidos do curso Técnico em Informática, por poder colocar na prática o que é visto em teoria. Ressaltamos que ainda estamos na fase inicial de desenvolvimento do aplicativo e que nessa fase resultados visuais são bem difíceis de serem mostrados. AGRADECIMENTOS Este trabalho contou com o financiamento e apoio do Programa de Bolsas de Iniciação Científica do Instituto Federal Goiano – PIBICEM/IF Goiano). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FREIRE, P; SHOR, I. Medo e ousadia - o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra S.A., 1986. Figura 1 – Banco de dados conceitual Fonte: Elaborado pelos próprios autores. Na figura 2, podemos observar o banco de dados lógico, o qual tem como resultado três tabelas e que já está configurado de acordo com as formas normais. Cada tabela representa as entidades da figura 1, e suas colunas são os atributos que as entidades tinham. A partir do modelo de banco de dados apresentado na figura 2 será possível chegarmos ao modelo físico, ou seja, um aplicativo que armazenará os vídeos. MAIA, C.; MATTAR, J. ABC da EaD. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2007. MORAN, José Manuel. O vídeo na sala de aula. Comunicação e Educação, São Paulo, (2): 27 a 35, jan./abr. 1995. Disponível em: <http://extensao.fecap.br/artigoteca/Art_015.pdf>. Acesso em: 17 abr. 2016. PRESSMAN, Roger S. Engenharia de software: uma abordagem profissional. 7ª Edição. Ed: McGraw Hill, 2011. 2