SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s PLANO ESTADUAL DE PREPARAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA DOENÇA DO VÍRUS EBOLA – Versão 01 Outubro de 2014 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Sumário 1. Introdução .......................................................................................... 3-4 2. Aspectos Epidemiológicos ............................................................... 4-6 3. Justificativa ........................................................................................ 7 4. Objetivo Geral .................................................. ................................. 7 5. Objetivos Específicos ....................................................................... 7 6. Definição de Casos ........................................................................... 7-8 7. Implantação do Plano de Contingência de DVE ................... 8-9 8. Áreas envolvidas .............................................................................. 9-10 9. Ações por Área ................................................................................ 10-22 10. Plano de trabalho e Fluxos de Atendimento ................................ 23-62 11. Contatos das áreas envolvidas ..................................................... 63-68 12. Referências ..................................................................................... 68-69 13. Anexos 13.1- Fluxo de assistência em UBS; 13.2- Protocolo de limpeza de ambulância pós-transporte de paciente com suspeita de Doença do Vírus Ebola; 2 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 1. Introdução A Doença de vírus Ebola (DVE) é uma doença grave, muitas vezes fatal, com uma taxa de letalidade de até 90%. Apareceu pela primeira vez em 1976, em dois focos simultâneos, em Nzara, Sudão e em Yambuku, República Democrática do Congo. O número de casos confirmados e óbitos em ambos os países foram respectivamente, 318 e 280, 284 e 151. O surto ocorrido na República Democrática do Congo acometeu uma aldeia situada perto do rio Ebola, do qual a doença leva o seu nome. O Gênero Ebolavirus faz parte da família Filoviridae (filovirus) e compreende cinco espécies distintas: Bundibugyo Ebolavirus (BDBV); Zaire Ebolavirus (EBOV); Reston Ebolavirus (RESTV); Sudão Ebolavirus (SUDV) e Ebolavirus Taï Floresta (TAFV). BDBV, EBOV, e SUDV têm sido associados com grandes surtos EVD em África, enquanto RESTV TAFV e não têm. As espécies RESTV, encontrados em Filipinas e República Popular da China, podem infectar os seres humanos, mas não há doença ou morte em seres humanos relatada até o momento. O Ebola é introduzido na população humana por meio de contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de animais infectados. Na África, a infecção foi documentada através da manipulação de chimpanzés, gorilas infectados, morcegos, macacos, antílopes florestais e porcos-espinhos encontrados doentes ou mortos ou na floresta (Organização Mundial de Saúde). Em seguida, se espalha na comunidade através da transmissão de humano para humano, com infecção resultante do contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de pessoas infectadas, e contato indireto com ambientes contaminados com tais fluidos. Cerimônias fúnebres em que os enlutados têm contato direto com o corpo da pessoa falecida, também podem desempenhar um papel na transmissão do Ebola (Organização Mundial de Saúde). A DVE é uma doença viral aguda grave, muitas vezes caracterizada pelo início súbito de febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta. Isto é 3 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s seguido por vômitos, diarreia função hepática, erupção cutânea, rim e em alguns casos, sangramentos internos e externos (Organização Mundial de Saúde). As principais doenças que podem ser consideradas diagnósticos diferenciais para DVE são a malária, febre tifóide, shiguelose, cólera, leptospirose, peste, rickettsiose, febre recorrente, doença meningocócica, hepatite, dengue grave e outras febres hemorrágicas. O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo desde a infecção com o vírus para o início dos sintomas é de 2 a 21 dias (Organização Mundial de Saúde) e seu tratamento é apenas limitado às medidas de suporte de vida, ou seja, não há vacinas ou medicamentos específicos para os pacientes acometidos. A detecção de casos em tempo hábil e a resposta rápida e apropriada com participação ativa de todos os setores responsáveis são fundamentais para evitar a sustentabilidade de transmissão desta doença no Brasil. Desse modo, faz-se necessária a revisão dos procedimentos de vigilância, assistência e comunicação uma vez que esta emergência está em curso e estes documentos podem sofrer alteração a partir de orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). 2. Aspectos Epidemiológicos Após o aparecimento da doença, diversos surtos ocorreram na África, entre os anos de 1976 a 2014. Os surtos mais importantes ocorreram nos anos de 1976, 1995, 2000, 2002, 2007 e 2014. Os principais países acometidos foram República Democrática do Congo, Sudão, Uganda, Guiné, Serra Leoa, Libéria e Nigéria. Nas figuras 1 e 2, podemos observar a distribuição dos surtos no continente africano, o número de casos e óbitos (Centers for Disease Control and Prevention). Além dos casos ocorridos na África, outros países também foram acometidos pela doença: Estados Unidos, em 1989, 1990 e 1996 e em 1992 na Itália, quando macacos importados para a pesquisa, provenientes das Filipinas, estavam contaminados. Em fevereiro de 2009, nas Filipinas, houve contaminação de porcos e de cinco pessoas que trabalhavam em duas fazendas nas províncias de Bulacan e Pangasinan, pois tiveram contato direto com estes animais. A espécie isolada foi a Reston Ebolavirus (ERV). A partir destas observações e estudos anteriores de ERV, notou-se que o vírus pode ser transmitido aos seres humanos, mas sem desenvolver a doença (Organização Mundial de Saúde). 4 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Figura 1- Casos da Doença do Vírus Ebola na África, Outubro 2014. 5 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Figura 2 – Tabela de Casos e óbitos por Ebola, segundo país, Outubro de 2014. TOTAL PAÍS DE CONFIRMADOS TOTAL CASOS LABORATORIALMENTE ÓBITOS GUINÉ 1350 1097 778 LIBÉRIA 4076 943 2316 SERRA LEOA 2950 2593 930 NIGÉRIA 20 19 8 SENEGAL 1 1 0 UNIDOS 2 2 1 ESPANHA 1 1 0 8400 4656 4033 DE ESTADOS TOTAL CASOS DE (Fonte: Centers for Disease Control and Prevention/CDC, Atualizado em 13 de outubro de 2014) O surto que está ocorrendo em 2014 é considerado o maior surto da história, com uma alta letalidade e o primeiro acometendo a África Ocidental, sendo a Libéria o país mais acometido, possuindo 4076 casos entre suspeitos e confirmados e 2316 óbitos. Em seguida, 6 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s vem a Serra Leoa com 2950 casos entre confirmados e suspeitos e 930 óbitos e a Guine com 1350 casos e 778 óbitos. Outro surto de DVE foi identificado na República Democrática do Congo (RDC) e confirmado pela OMS em 26 de agosto de 2014. Não há evidências de relação entre o surto iniciado na Guiné com o surto na RDC (BRASIL, 2014). 3. Justificativa No dia 08 de agosto de 2014, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a epidemia de ebola no oeste da África como uma emergência de saúde pública de importância internacional. Diante desta situação, o Ministério da Saúde do Brasil recomenda aos estados sobre a importância de se prepararem, adotando medidas preventivas e elaborando planos de ação, para agir frente à eventualidade de um caso suspeito da doença. No Estado de Goiás, conforme definido em reunião realizada em 18 de agosto de 2014, um plano de contingência para o enfrentamento da DVE será elaborado, pois, se trata de uma doença com alta infectividade, gravidade e alta letalidade e uma preparação adequada para o enfrentamento de possíveis casos suspeitos se faz necessária. 4. Objetivo Geral Definir a estratégia de atuação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás para frente à eventualidade de introdução de um caso suspeito da Doença do Vírus Ebola. 5. Objetivos Específicos Evitar a propagação da doença frente ao aparecimento de casos suspeitos; Estabelecer atuação coordenada, no âmbito da SES, para resposta aos casos suspeitos de Ebola, potencializando a utilização de recursos; Estabelecer a utilização de protocolos e procedimentos padronizados para a resposta ao ebola. Adotar medidas para evitar a disseminação do vírus ebola em eventual introdução no país. 7 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 6. Definição de casos O Ministério da Saúde, com o objetivo de nortear as ações e aumentar a sensibilidade dos serviços de saúde e das vigilâncias das secretarias estaduais e municipais de saúde, elaborou o Protocolo de Vigilância e Manejo de Casos Suspeitos de Doenças pelo vírus Ebola, que contém com informações essenciais sobre a doença (Anexo 1). Dentre as informações relevantes está à definição de caso que foi baseada na definição de caso suspeito da Organização Mundial de Saúde (OMS). a) Caso Suspeito: Indivíduos procedentes, nos últimos 21 dias, de país com transmissão atual de Ebola (Libéria, Guiné e Serra Leoa) que apresente febre de início súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia, como: diarreia sanguinolenta, gengivorragia, enterorragia, hemorragias internas, sinais purpúricos e hematúria. Embora existam casos na Nigéria, todos são secundários a um caso proveniente da Libéria. No contexto atual, a Nigéria não é considerada como possível origem de casos que venham para o Brasil. b) Caso Provável: caso suspeito com histórico de contato com pessoa doente, participação em funerais ou rituais fúnebres de pessoas com suspeita da doença ou contato com animais doentes ou mortos. c) Caso Confirmado: Caso suspeito com resultado laboratorial para Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) conclusivo para Ebola realizado em laboratório de referência. d) Caso Descartado: Caso suspeito com dois resultados laboratoriais para Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) negativos para Ebola realizados em Laboratório de Referência definido pelo Ministério da Saúde, com intervalo mínimo de 48 horas entre as duas colheitas. e) Contactante ou Comunicante: Indivíduo que teve contato com sangue, fluido ou secreção de caso suspeito ou confirmado; ou que dormiu na mesma casa; ou teve contato físico direto com casos suspeitos ou com corpo de casos suspeitos que foram a óbito (funeral); ou teve contato com roupa ou roupa de cama de casos suspeitos; ou que tenha sido amamentado por casos suspeitos (bebês). 7. Implantação do Plano de Contingência de DVE Na aplicação do Plano de Contingência de DVE serão realizadas atividades específicas em quatro níveis: NÍVEL 0: Ocorrência de surtos esporádicos em outros continentes com baixo risco de disseminação internacional; 8 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s NÍVEL 1: Ocorrência de surtos em outros continentes com alto risco de disseminação internacional; NÍVEL 2: Detecção de caso suspeito de DVE em território nacional e/ou caso confirmado com transmissão alóctone (importado), sem registro de casos secundários (contatos). NÍVEL 3: Detecção de contato sintomático com caso suspeito e/ou confirmado indicando a possibilidade de transmissão autóctone (caso secundário). Os níveis foram definidos com base na situação epidemiológica recente na África Ocidental, onde ocorreu aumento significativo do número de casos e óbitos por DVE, levando à declaração de ESPII, além da necessidade de preparação frente à possível introdução do vírus Ebola em território nacional e detecção de casos importados e/ou autóctones. Inicialmente, foram elencados alguns municípios prioritários para serem capacitados, aqueles considerados com maior potencial de aparecimento de casos suspeitos. Estes municípios foram selecionados de acordo com as seguintes características: pertencerem à região metropolitana de Goiânia, ao entorno do Distrito Federal, municípios com potencial turístico, ser sede de regional e possuírem população superior a 100.000 habitantes. Posteriormente, todos os municípios e Regionais de Saúde receberão capacitação para estarem preparados se surgir algum caso suspeito da DVE. 8. Áreas Envolvidas: O plano de contingência será elaborado pelas diversas Superintendências da Secretaria de Estado da Saúde: Superintendência de Gerenciamento das Unidades Assistenciais de Saúde (SUNAS), Superintendência de Controle e Avaliação Técnica de Saúde (SCATS), Superintendência de Vigilância em Saúde (SUVISA), Superintendência de Política de Atenção Integral à Saúde (SPAIS), e executado por cada coordenação envolvida no controle e prevenção da DVE. GABINETE SES-GO ASCOM SUNAS Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT) GERISCO LACEN 9 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s SCATS SAMU 192 Complexo Regulador Estadual Coordenação de Urgência e Emergência Estadual SUVISA Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS/SES-GO) GVEDT Sala de Situação GVSSS SPAIS GAS – Coordenação de Atenção Primária e Coordenação de Média e Alta Complexidade; SGPF SESMT Além destas, componentes como ANVISA, INFRAERO, SIATE, Exército, PRF, dentre outros participarão da elaboração, pois, a articulação entre estas áreas permitirá êxito do desenvolvimento das ações. As ações de cada componente serão descritas em tabela, de acordo com o nível de resposta correspondente e também através de fluxos, que estarão em anexos no plano. 9. Ações por área – Níveis de Resposta Nível 0 - Cenário: Ocorrência de surtos esporádicos em outros continentes com baixo risco de disseminação internacional; Nível 1 - Cenário: Ocorrência de surtos em outros continentes com alto risco de disseminação internacional; 10 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Nível 2 - Cenário: de Detecção de caso suspeito DVE em território nacional e/ou caso confirmado com transmissão alóctone (importado), sem registro de casos secundários (contatos); Nível 3 - Cenário: Detecção de contato sintomático com caso suspeito e/ou confirmado indicando a possibilidade de transmissão autóctone (caso secundário). 11 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s AÇÕES / ATIVIDADES / RESPONSÁVEIS Ação/Atividade Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Responsável Nome Setor Orientar os Municípios quanto a obrigatoriedade da Notificação Ana Carolina Imediata, assim como a investigação epidemiológica de casos (8172-5567) suspeitos. x x x Huilma e CIEVS/ (9975- GVEDT/SUVISA 4054) Participar de videoconferências semanais junto ao Ministério da Ana Carolina Saúde para atualização das informações sobre a DVE e x esclarecimento de dúvidas sobre manejo clínico, laboratorial, x x (8172-5567) Huilma dentre outros. 4054) Estruturação de grupo técnico com representante de cada área Huilma envolvida nas ações de vigilância, controle e prevenção do DVE. x da coleta de informações via notificação telefônica, eletrônica e por busca nos principais meios de comunicação. X x (9975- GVEDT/SUVISA (9975- 4054) Fortalecer a realização da busca ativa de casos de DVE através x x e CIEVS/ Ana Carolina (8172-5567) GVEDT/SUVISA CIEVS/SUVISA 12 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Apoiar a divulgação oportuna das informações epidemiológicas e Ana Carolina de protocolos elaborados pelo Ministério da Saúde e ANVISA (8172-5567) (material educativo manuais, guias, notas informativas). Huilma CIEVS/GVEDT/ e SUVISA/COMSE (9975- T 4054) Elaborar check list para investigação epidemiológica dos casos Ana Carolina suspeitos e sintomáticos de DVE pelos profissionais de saúde e x aplicá-lo. x x (8172-5567) Huilma e (9975- GVEDT/SUVISA 4054) Realização de capacitação com profissionais da Vigilância Huilma Epidemiológica, Atenção Básica, Médicos, SAMU, NHVE para o x enfrentamento do DVE. x suspeitos de DVE. resposta ao DVE. x x x Aplicar os protocolos definidos para vigilância, detecção e CEC/SUVISA Ana Carolina (8172-5567) Ana Carolina x x x x x x Disponibilizar algoritmo para fluxo e contra fluxo de informações entre vigilância e laboratório. 4054) HDT/SUNAS Realizar o monitoramento e a resposta frente aos casos Atualizar os cadastros de profissionais e serviços de apoio na x (9975- GVEDT/SUVISA (8172-5567) Vinícius CIEVS/SUVISA CIEVS/SUVISA (8151- LACEN/SUNAS 4251) GVEDT/SUVISA Ana Carolina CIEVS/SUVISA 13 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s resposta; x x Reavaliar a demanda e a disponibilidade de leitos para atendimento e isolamento de pacientes casos suspeitos nos x x x x x x x x x x x x x hospitais de referência; Manter equipes de sobreaviso para investigação epidemiológica e resposta rápida em caso suspeito e/ou confirmado de DVE; Definir metas, planos e estratégias de comunicação com diferentes públicos x (8172-5567) Diretora Geral Anamaria: (9989-1592) Diretora Técnica - Letícia: ( 92190099) Ana Carolina (8172-5567) Flávia (8148-3378) HDT/SUNAS SPAIS CIEVS/SUVISA ASCON/GAB Orientar a aplicação das normas vigentes, tais como: Nota técnica nº 02/14 da ANVISA, Planos de contingências e demais normas quanto a biossegurança e manejo dos resíduos dos serviços de saúde, com o objetivo de auxiliar os profissionais e unidades de saúde quanto à minimização dos riscos inerentes a Rôsani 2590) (8114- GERISCO/SUN AS contaminação pelo vírus Ebola. Capacitar os profissionais de saúde do Estado de Goiás quanto às normas de biossegurança e manejo dos resíduos dos Rôsani 2590) (8114- GERISCO/SUN AS 14 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s serviços de saúde, com o objetivo de auxiliar os profissionais e unidades de saúde quanto à minimização dos riscos inerentes a contaminação pelo vírus Ebola. Monitorar conteúdo publicado em redes sociais e meios de comunicação Flávia para esclarecer rumores, boatos e informações equivocadas. x x x x x x x x x x x x x x Assessorar os técnicos sobre as informações a serem repassadas aos meios de comunicação uniformizando o conteúdo entre os Órgãos do governo. Assessorar nas ações das campanhas de mídia ASCOM/ SES (8148-3378) Flávia (8148-3378) ASCOM/SES Flávia (8148-3378) ASCOM/SES Monitorar, por meio de visitas técnicas, o hospital de referencia com avaliação das condições sanitárias para assistência aos possíveis casos suspeitos de infecção pelo vírus Ebola, tendo Izildinha(32014255) VISA/SES como instrumento as normas sanitárias pertinentes. Realizar vistorias nos estabelecimentos que realizam atividades terceirizadas pelo Hospital de Referência (lavanderia, centro de material e esterilização, tratamento de resíduos) de forma a Izildinha(32014255) VISA/SES 15 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s garantir o cumprimento das normas sanitárias pertinentes. Verificar o cumprimento das Boas Práticas em Serviços de Saúde no Hospital de Referência e nos serviços terceirizados para a segurança dos pacientes, dos profissionais e do meio x x x x x x x x x x x ambiente. Izildinha(3201VISA/SES 4255) Verificar as medidas de precaução e controle a serem adotadas na assistência a pacientes suspeitos de infecção pelo vírus ebola conforme a nota técnica nº02/2014-GGTES/ANVISA, ou outras que vierem substituí-las, Participar de eventos relacionados à infecção pelo vírus Ebola, com órgãos afins. Participar junto à ANVISA como Ponto Focal para ações preventivas relacionadas com a assistência de casos suspeitos de infecção pelo vírus Ebola. Elaborar fluxo de regulação para o paciente com suspeita de DVE x Izildinha(3201VISA/SES 4255) Izildinha(3201VISA/SES 4255) Izildinha(32014255) Jean 3996) VISA/SES (9831- Complexo regulador 16 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Estadual Participar de videoconferências e capacitações junto ao Ministério da Saúde para atualização dos profissionais do x x x complexo regular sobre DVE. Jean (9831- 3996) Complexo regulador Estadual Especificar e levantar metas dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI,s para o transporte e assistência dos casos suspeitos da DVE, conforme padronizado pelo MS/SES-GO. Emitir parecer técnico para os Equipamentos de Proteção Assessorar os Educadores em Saúde nas Regionais de Saúde x x x x x x x x x x x x x x x x x Realização de Campanhas Educativas para prevenir a disseminação do Ebolavírus Divulgação das ações educativas as ações de Educação e Comunicação Coordenar e controlar distribuição dos materiais educativos Antônia SESMT/Central (3201-7534) SES x Individual – EPI padronizados. Acompanhar as áreas técnicas da SUVISA/SPAIS/LACEN durante Maria x Maria Antônia SESMT/Central (3201-7534) SES Nádia Ximenes (8270-2111) Nádia Ximenes (8270-2111) CEC/SUVISA CEC/SUVISA Nádia Ximenes (8270-2111) Nádia Ximenes (8270-2111) CEC/SUVISA CEC/SUVISA Nádia Ximenes CEC/SUVISA 17 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s (8270-2111) Avaliar as ações do período não epidêmico e o epidêmico identificando os nós críticos e x x x x x x Nádia Ximenes CEC/SUVISA (8270-2111) Propor mudanças na estratégia. Participar da sala de situação Nádia Ximenes CEC/SUVISA (8270-2111) Nádia Adequar às informações da ouvidoria da SUVISA no período x epidêmico e não epidêmico. x x Ximenes(8270- CEC/SUVISA 2111) Reavaliar a demanda e a disponibilidade de leitos para Diretora Geral - atendimento e isolamento de pacientes casos suspeitos nos Anamaria: hospitais de referência; x x (9989-1592) - HDT/SUNAS Diretora Técnica SPAIS - Letícia: ( 92190099) S Sensibilizar as Equipes da Estratégia Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde na identificação de um caso suspeito, e orientar a comunicar imediatamente a sua Supervisora e ou ao x x Marisa 8994) (9978- GAS/SPAIS REGIONAIS DE SAÚDE 18 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal; Distribuir o protocolo de atenção ao paciente (atendimento e Marisa fluxo) aos casos suspeitos da Doença do Vírus Ebola, para os 8994) profissionais dos municípios e dos diversos serviços de saúde. x x x x (9978e Armando (85841813) GAS/SPAIS REGIONAIS DE SAÚDE Sensibilizar/capacitar multiplicadores para atuarem nas capacitações para as Equipes da Estratégia Saúde da Família, Agentes Comunitários de Saúde e profissionais de saúde da rede municipal, na identificação de um caso suspeito, e orientar a comunicar imediatamente ao Núcleo de x x x x Vigilância Marisa (9978- GAS/SPAIS 8994) Epidemiológica Municipal;( capacitação iniciada em Setembro de 2014, com programações previstas para Outubro de 2014) Acompanhamento de Cooperação na Assistência Terciária ( HDT, x INI – RJ) Monitorar ativamente o repasse da capacitação dos multiplicadores aos demais profissionais nos municípios. x x x x Elaboração o Plano de Contingência para Doença pelo Vírus EBOLA do HDT/HAA Marisa (9978- GAS/SPAIS 8994) Marisa (9978- GAS/SPAIS 8994) Diretora Técnica x x x x SCIH/HDT - Letícia: ( 92190099) SVS/HDT 19 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Diretoria Técnica/HDT Gerência Médica/HDT Participar de videoconferências semanais unto ao Ministério da Saúde para atualização das informações sobre DVE e esclarecimento de dúvidas sobre manejo clínico, laboratorial e Diretora Técnica x x x SCIH /HDT - Letícia: ( 92190099) Diretoria Técnica/HDT outros. Criação do Comitê de Enfrentamento de Crises do HDT x x x Diretora Geral - Diretoria Anamaria: Geral/HDT (9989-1592) Definição do local para atendimento imediato dos casos Diretora Geral - suspeitos, prováveis ou confirmados de Doença pelo Vírus Anamaria: Ebola. x x x HDT/HAA (9989-1592) Diretora Técnica - Letícia: ( 92190099) Bloqueio do Leito 08 da ALA D, definido junto à regulação como x x x Diretora Geral - HDT/HAA 20 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Vaga Zero, adequando-o para o atendimento dos casos Anamaria: (9989-1592) Diretora Técnica - Letícia: ( 92190099) Elaboração da Ficha de Investigação Epidemiológica de Caso Diretora Geral - Suspeito de Infecção pelo Vírus Ebola HDT/HAA Anamaria: x x (9989-1592) Diretora Técnica - Letícia: ( 92190099) Estimar o quantitativo de insumos para atendimento do Plano de Diretora Geral - Contingência HDT/HAA Anamaria: x x (9989-1592) Diretora Técnica - Letícia: ( 92190099) Definição dos EPIs necessários para atendimento dos pacientes por DVE x x Diretora Geral - HDT/HAA Anamaria: 21 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s (9989-1592) Diretora Técnica - Letícia: ( 92190099) Aquisição de EPI para atendimento dos casos Diretora Geral - HDT/HAA Anamaria: x x (9989-1592) Diretora Técnica - Letícia: ( 92190099) Definição da Técnica de Paramentação e Desparamentação dos Diretora Geral - EPIs HDT/HAA Anamaria: x x (9989-1592) Diretora Técnica - Letícia: ( 92190099) Gravar vídeo para orientação dos profissionais quanto à técnica de paramentação e desparamentação Comitê de x x HDT/HAA Enfrentamento de Crises do 22 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s HDT Capacitar a equipe técnica responsável pelo manejo dos casos Diretora Geral - de DVE HDT/HAA Anamaria: x x x (9989-1592) Diretora Técnica - Letícia: ( 92190099) Elaborar projeto arquitetônico para adequação do quarto de Diretora Geral - Isolamento para atendimento definitivo dos casos de DVE e Anamaria: outras patologias x x x HDT/HAA (9989-1592) Diretora Técnica - Letícia: ( 92190099) Manter equipe de sobreaviso para atendimento dos casos Diretora Geral - suspeitos ou confirmados de DVE. HDT/HAA Anamaria: x x x (9989-1592) Diretora Técnica - Letícia: ( 92190099) 23 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 10 – Planos de trabalho e Fluxos de Atendimento Monitoramento dos Contatos do Caso Suspeito de Ebola O Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal deverá aplicar o check list (ficha de investigação para contato do Caso Suspeito de Ebola); O CIEVS/ Secretaria Municipal de Goiânia realizará o monitoramento dos contatos dos casos suspeitos de Goiânia durante o período de 21 dias; O CIEVS/ Estadual em conjunto com as Regionais de Saúde apoiará o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal na realização do monitoramento dos contatos dos casos suspeitos dos municípios do interior durante o período de 21 dias; As Regionais de Saúde atuarão como apoiadoras em todo o processo de monitoramento dos contatos do caso suspeito de Ebola. Obs.: O Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal acompanhará o contato do Caso Suspeito de Ebola por meio de visitas/contato telefônico para o levantamento de sinais e sintomas da DVE. E o CIEVS/ Estadual Monitorará a situação por meio de contato telefônico junto à Regional de Saúde e o município em questão apoiando na tomada de decisões em todo período da investigação epidemiológica. Fluxo de Informações e Notificação de Casos O ebola é uma doença de notificação compulsória imediata e deve ser realizada pelo profissional de saúde ou pelo serviço que prestar o primeiro atendimento ao paciente, pelo meio mais rápido disponível, de acordo com a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014. Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente às autoridades de saúde das Secretarias municipais, Estaduais e à Secretaria de Vigilância em Saúde por um dos seguintes meios: telefone, 0800-642-9393, (62) 3201-2688 (dias úteis em horário comercial) ou (62) 9812-6739 (aos finais de semana e feriados) preferencialmente; email [email protected] ou formulário eletrônico no site da SUVISA. 24 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Os instrumentos utilizados para notificação de casos e óbitos suspeitos serão: a Ficha Individual de Notificação - FIN e Ficha Individual de Investigação - FII, as quais serão preenchidas inicialmente pelas unidades de saúde de atendimento e posteriormente complementadas pela equipe técnica do NVEM. Os NVEM serão orientados a repassar a FII de forma imediata, via fax, para a Regional de Saúde e desta para o CIEVS estadual (Protocolo de Vigilância e Manejo de Casos Suspeitos de Doenças pelo vírus Ebola). Investigação Epidemiológica Colher informações detalhadas sobre o histórico de viagem para áreas afetadas pelo vírus, a fim de identificar possível local provável de infecção (LPI). Deve-se, ainda, buscar no histórico de viagem as atividades de possível exposição ao vírus, como contato com indivíduo suspeito (vivo ou morto); animal (vivo ou morto); e tecidos, sangue e outros fluidos corporais infectados. Adicionalmente, recomenda-se registrar detalhadamente as manifestações clínicas apresentadas. Os contatos de casos suspeitos identificados deverão ser monitorados por 21 dias após a última exposição conhecida. Para o acompanhamento dos contatos assintomáticos não é necessário o uso de EPI pelos profissionais de saúde. A partir da manifestação de sintomas compatíveis com DVE os contactantes serão tratados como casos suspeitos. 25 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 26 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 27 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 28 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 29 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Gerê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 30 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Competência do Complexo Regulador Estadual (1) – O médico regulador do Complexo Regulador Estadual fará ligação ao médico da origem do caso suspeito, para pegar o “Quadro Clínico” e as informações pessoais do paciente; (2) – O CIEVS/MS fará contato com a equipe médica da unidade hospitalar de referência nacional: Instituto Nacional de Infectologia, para viabilizar a vaga para a internação do paciente; (3) – O CIEVS/MS fará o contato com a equipe médica responsável pelo transporte aero médico (FAB). Havendo condições imediatas para o transporte e, a vaga disponível, a equipe aero médica entrará em contato com o Complexo Regulador Estadual, para discutir as condições clínicas e a logística para o transporte do paciente; (4) – O médico regulador do Complexo Regulador Estadual fará contato com o CIEVS/SES-GO para informar que o paciente será transportado pela equipe do SAMU 192 REGIONAL para o aeroporto mais próximo (com condições de receber a aeronave) de acordo com o levantamento (listagem de aeroportos) feito pelo próprio CIEVS. (5) – O médico do Complexo Regulador Estadual fará contato com o SAMU 192 REGIONAL, informando o caso suspeito e solicitando o transporte do paciente para o aeroporto indicado de acordo com o horário de encontro estabelecido junto à equipe aero médica; (6) - O médico regulador do Complexo Regulador Estadual fará contato com o CIEVS/SES-GO para informar que o paciente será transportado pela equipe do SAMU 192 REGIONAL para o HDT; (7) - O médico do Complexo Regulador Estadual fará contato com o SAMU 192 REGIONAL, informando o caso suspeito e solicitando o transporte do paciente para o HDT; (8) – O médico do Complexo Regulador Estadual fará a inserção da solicitação de VAGA ZERO no sistema de regulação da Central de Regulação do município de Goiânia; 31 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s (9) – O médico do Complexo Regulador Estadual fará contato com o NIR do HDT (62 3201-3679) para informar que o paciente está sendo transportado para a unidade, passando os dados de identificação; (10) – O médico regulador do Complexo Regulador Estadual fará contato com a equipe médica plantonista do HDT (Sala de Emergência (médicos) = 62 3201-3666) para informar as condições clínicas do paciente e a precisão de chegado do mesmo à unidade. COMPLEXO REGULADOR ESTADUAL Telefones: (62)32013450 / 32013460 = (Seg. à Sexta das 07h às 18h), Administração (62)32013464 / 32013465 = Médico regulador do CRE ( 24h, todos os dias da semana) (62)98313996 = Coordenador do Complexo Regulador Estadual – Jean Pierre 32 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 33 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Fluxograma de Atendimento de Caso Suspeito em Avião. 34 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Ocorrência de caso suspeito em aeronave Na ocorrência de caso suspeito em aeronave, deverão ser adotados os seguintes procedimentos: 1. O caso suspeito deve ser manejado na aeronave e informado ao aeroporto de destino, seguindo os protocolos e procedimentos da ANVISA, de acordo com as orientações dos organismos internacionais; 2. O aeroporto deve acionar, imediatamente, o Posto da ANVISA, que realizará os procedimentos indicados para avaliação do caso e adoção das medidas necessárias; 3. O Posto da ANVISA deve acionar o SAMU 192 ou serviço indicado pela Secretaria Estadual de Saúde; 4. Se caracterizado como caso suspeito de Ebola e caso haja condição clínica para remoção, o Posto da ANVISA deverá notificar o caso à SVS (0800 – 644 - 6645) que orientará a conduta e acionará o transporte aéreo para o hospital de referência nacional (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz – RJ); 5. Não sendo possível o encaminhamento imediato para o hospital de referência nacional ou no caso do paciente não ter condições de ser transferido por conta de sua condição de saúde (retirar). O SAMU 192 ou serviço indicado pela Secretaria Estadual de Saúde deverá comunicar o hospital de referência estadual sobre o deslocamento do paciente. O paciente deverá ser transportado para o hospital de referência estadual e apenas os profissionais do SAMU 192 ou serviço indicado pela Secretaria Estadual de Saúde deverão realizar o transporte do paciente, utilizando os equipamentos de proteção individual-EPI preconizados; 6. O Posto da ANVISA entrevistará os passageiros e tripulantes para identificação de contactantes; 7. Os passageiros sentados ao lado do caso suspeito, imediatamente à frente e atrás, devem ser incluídos como contactantes, bem como os passageiros e tripulantes que tiveram contato com fluidos corpóreos e pessoas que estão acompanhando o caso suspeito na viagem; 8. Os contactantes deverão ser acompanhados pela Secretaria Estadual de Saúde; 35 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 9. Os procedimentos de limpeza e desinfecção da aeronave devem seguir o “Plano de Contingência e Resposta para Emergência em Saúde Pública para Pontos de Entrada” da ANVISA. Nos casos suspeitos em navios deverão ser adotados os mesmos procedimentos do “Plano de Contingência e Resposta para Emergência em Saúde Pública para Pontos de Entrada”. INFORMAÇÕES SOBRE OS AEROPORTOS EM GOIÁS. DISTANCIA AEROPORTO CIDADE DE VOO AVIAÇÃO GOIÂNIA COMERCIAL GERAL RESPONSÁVEL TELEFONE EM KM NELSON CALDAS RIBEIRO GUIMARÃES GENERAL LEITE DE CASTRO JOÃO NETTO DE CAMPOS NOVAS RIO VERDE CATALÃO 170 SIM SIM 241 SIM SIM 262 SIM SIM NÃO SIM AEROPORTO MUNICIPAL DE ANÁPOLIS ANÁPOLIS 55 Vitor Hugo Fernando Guimarães Melo (64) 3454-3582 (64) 8131-1168 (64) 3620-2125 José do Amparo (64) 9984-7447 Carlos Kenedy de Souza (62) 3365-1087 36 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Fluxo de atendimento aos casos suspeitos, prováveis ou confirmados no hospital de referência estadual para DVE - HDT O Hospital de Doenças Tropicais é a referência Estadual para atendimento de casos suspeitos e confirmados de Doença pelo Vírus Ebola e apoio logístico. Logo que possível, todos os casos suspeitos serão encaminhados para o Hospital de Referência Nacional – Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz – Rio de Janeiro, RJ - tão logo seja possível seu transporte. Uma enfermaria da Ala D será o espaço destinado para internação e assistência ao paciente suspeito, provável ou confirmado de doença pelo vírus Ebola, e neste documento esta enfermaria será denominada Unidade de Tratamento de Doença Hemorrágica (UTDH). Esta enfermaria está em processo de adaptação, com construção de antecâmara e banheiro para profissional de saúde. O paciente será encaminhado diretamente para a UTDH, e o seu primeiro atendimento já será realizado neste ambiente, por profissionais da equipe da emergência do HDT. Até que o processo de adaptação da UTDH esteja finalizado, a Enfermaria 8 localizada na Ala D será o local de atendimento e internação temporário. A enfermaria 8 já está preparada para atendimento imediato de algum caso suspeito. 5.3.1 Estrutura física 1. Ações Imediatas Disponibilização imediata da enfermaria 8, na Ala D, para o atendimento e internação de paciente com suspeita de DVE. Equipar a enfermaria com esfigmomanômetro, estetoscópio e termômetro exclusivos, além de lixeiras identificadas com saco de lixo vermelho. 5.3.1.2 Ações em Curto Prazo: Adequações a serem realizadas na UTDH e áreas adjacentes: Instalar, dentro do isolamento, recipiente de paredes rígidas, resistentes à punção, com tampa e resistentes à esterilização para descarte de materiais perfuro-cortante. 37 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Construir área de antecâmara para o isolamento para entrada dos profissionais de saúde. Construir corredor para fluxo do paciente, deslocamento dos resíduos e materiais contaminados (Área Contaminada). Área da antecâmara será um ambiente com largura que permita a circulação do profissional de saúde, para paramentação e retirada desta paramentação com segurança. A antecâmara conterá uma pia para higienização das mãos e informativos com o passo a passo para colocação e retirada dos EPI. Deverá ser instalado divisória com visor (material transparente e lavável), que permita a visualização do paciente e do monitor. Área de tapete com solução degermante: será área delimitada por tapete embebido por solução degermante, na frente da pia de higienização das mãos. O profissional de saúde que prestar atendimento ao paciente com possibilidade de infecção por Ebola fará a retirada dos EPI na antecâmara em frente à porta do isolamento, com retirada de todos os EPI, exceto a bota. O profissional de saúde entrará na área de tapete com solução degermante vestindo apenas roupa privativa e calçando as botas, para realizar a higienização das mãos, e posteriormente, a retirada das botas. Prever área de repouso para equipe, com 2 camas e banheiro privativo. Prever sistema de pressão negativa e exaustão externa. O posto de enfermagem, expurgo, sala de armazenamento, e área de prescrição médica da Ala D darão apoio à UTDH. 5.3.1.3 Itens que deverão estar disponíveis no quarto do paciente e antecâmara Manter na antecâmara do quarto de isolamento: Dois carros coletores, destinados respectivamente ao armazenamento temporário dos EPI descartáveis e Resíduos. 38 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Uma Lixeira com pedal, tampa e rodas de até 90 litros destinados ao armazenamento temporário dos produtos hospitalares utilizados na assistência ao paciente, que serão reprocessados (máscara facial e outros produtos reprocessáveis). Uma lixeira infectante de 15 litros, com tampa e pedal, a ser destinada próxima a pia de higienização das mãos do profissional. Espelho que promova reflexo do corpo inteiro para auxílio do profissional no processo de retirada de EPI. A pia localizada na antecâmara deverá ser provida de: Torneira automática que dispense o uso das mãos para o seu acionamento, porta papel toalha, almotolia de 100 ml de solução de clorexidina degermante 2%. Quarto de isolamento previsto com: Suporte de soro, esfigmomanômetro, estetoscópio, termômetro. Monitor multiparamétrico, oxímetro de pulso e ventilador mecânico se necessário. Lixeira infectante de 40 litros, com tampa e pedal, identificada como descarte de resíduos. Nesta lixeira serão desprezados todos os resíduos gerados na assistência do paciente. Hamper de aço inoxidável com rodízios, onde serão desprezadas todas as roupas de cama e de uso do paciente. Telefone para contato direto do paciente com o Posto de Enfermagem da Ala D. Banheiro do paciente dotado de: lixeira infectante de 30 litros com tampa e pedal, porta papel toalha, dispensador para sabonete liquido. Manter lixeira com Tampa, Pedal e Rodas para armazenamento temporário dos produtos de saúde reprocessáveis (bandeja, pinça, etc.), caso haja realização de algum procedimento. Neste caso ela será colocada dentro do quarto durante a realização do mesmo. 39 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s OBS: todas as lixeiras citadas acima deverão ser forradas com saco de lixo infectante vermelho autoclavável. 5.3.2 Quanto ao modo de chegada do paciente suspeito ao HDT O paciente com suspeita de Doença pelo Vírus Ebola não poderá ser atendido no HDT por residentes, estagiários ou voluntários de qualquer categoria profissional. 5.3.2.1 Paciente Encaminhado: Contato prévio do SAMU, CIEVS e da Central de Regulação com a Emergência do HDT, através dos telefones: (62) 3201 3666 (sala de prescrição médica da emergência) e (62) 3201 3629 (posto de enfermagem da Emergência). O transporte do paciente da unidade de origem até o HDT será feito pelo SAMU. A ambulância do SAMU será direcionada à Emergência do HDT. O paciente será transportado da ambulância do SAMU até o isolamento da UTDH (ou até a enfermaria 8 na Ala D) na maca do SAMU, pela equipe do SAMU. Após acomodação do paciente no leito, os profissionais do SAMU poderão retirar os EPIs na área suja, na antecâmara da UTDH. Os EPIs deverão ser desprezados nas lixeiras identificadas na antecâmara. Para transporte do paciente da Emergência até o isolamento da UTDH (ou até a enfermaria 8 na Ala D) os corredores de acesso deverão ser evacuados. Todos os pacientes da Emergência deverão estar devidamente acomodados em suas respectivas enfermarias, bem como os profissionais, em ambientes fechados. Manter afixado na entrada da antecâmara da UTDH: do lado de fora o passo a passo de colocação de EPI; e do lado de dentro o passo a passo para retirada de EPI, conforme Anexo 1. A relação dos EPI para manuseio do paciente e do ambiente deverá estar sinalizada, a fim de assegurar o uso apropriado e consistente por todas as pessoas que entram no ambiente do paciente. 40 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Manter registro de profissionais que entram na enfermaria (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, profissionais da higienização, do laboratório ou outros que sejam extremamente necessários). Tal registro é de responsabilidade de cada profissional. A Ficha de Registro de Profissionais que Entraram na Área do Paciente com Suspeita de Infecção por Agentes Classe de Risco 4 encontra-se no Área de Prescrição da Ala D - Anexo 2. Oferecer máscara cirúrgica ao paciente assim que o mesmo chegar ao HDT, ainda dentro da ambulância. Encaminhar acompanhante à recepção para abertura da ficha. Nesta impossibilidade, preencher ficha provisória para atendimento médico com os dados necessários e, assim que possível, o técnico de enfermagem irá à recepção da Emergência e procederá o cadastro do paciente no Sistema MV. 5.3.2.2 Atendimento do paciente na UTDH O atendimento do paciente será efetuado pelo médico da Emergência. O paciente suspeito NÃO será atendido pela equipe do acolhimento e classificação de risco. Os profissionais escalados (médico, técnico de enfermagem, profissional da higienização) prestarão atendimento exclusivo a este paciente. O profissional enfermeiro prestará assistência direta ao paciente apenas se necessário. Caso seja necessário, o enfermeiro (a), após o atendimento ao paciente, retirará todos os EPI na antecâmara dos isolamentos e tomará banho com clorexidina degermante 2%, antes de sair da unidade. Após o banho ele poderá prestar assistência a outros pacientes da instituição. O profissional do laboratório que fará a coleta de sangue do paciente deverá, após o atendimento ao paciente, retirar todos os EPI na antecâmara dos isolamentos e tomar banho com clorexidina degermante 2%, antes de sair da unidade. Após o banho ele poderá prestar assistência a outros pacientes da instituição. 41 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Antes de paramentar-se para atender o paciente suspeito, o funcionário deve: Tomar água, ir ao banheiro e alimentar-se, se for o caso. Proibido o uso de adornos, conforme Norma Regulamentadora Nº32 Organizar a posição de óculos particulares de correção visual; não usar lentes de contato. Todos os profissionais envolvidos na assistência usarão os seguintes EPIs para adentrar a área contaminada e isolamento: roupa privativa (unissex), botas de PVC de cano longo, macacão impermeável, touca, cobre botas impermeável, máscara N95, protetor facial, avental impermeável, 2 pares de luvas de procedimento. Todos deverão paramentar-se na área limpa da UTDH, seguindo o passo a passo que estará afixado no lado externo da antecâmara. A paramentação de cada um deve ser auxiliada por outro profissional, para garantir que nenhuma área do corpo fique exposta. A paramentação completa deverá ser de acordo com o Anexo 1. Não atender celulares ou manipular outros objetos enquanto estiver paramentado. Preferencialmente, deixar o celular do lado de fora do isolamento. Os profissionais entrarão na enfermaria sem portar nenhum instrumento como papel, caneta ou outros. Prever os procedimentos que deverão ser realizados evitando entradas sucessivas. O profissional que prestar assistência deverá permanecer na área do paciente o tempo mínimo necessário para prestar atendimento de maneira segura e que atenda a todas as necessidades do paciente. Não permanecer na área contaminada por tempo maior do que o necessário. Aproveitar o contato com o paciente para realizar todas as atividades necessárias, evitando visitas adicionais. ATENÇÃO ESPECIAL para a retirada dos EPIs: EPIs deverão ser retirados obedecendo criteriosamente a ordem de retirada, com atenção do profissional para não se contaminar. 42 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s A retirada dos EPI deverá ser feita assim que terminar a prestação de cuidados. A retirada dos EPI ocorrerá obrigatoriamente na antecâmara. A retirada dos EPI deve ocorrer com o auxílio do espelho e com auxílio indireto de outro profissional, que estará do lado de fora do isolamento, com orientações verbais e sem contato manual. Após a retirada dos EPI o profissional deve realizar a higienização das mãos com clorexidina degermante 2%. O profissional sairá da área contaminada usando a roupa privativa e substituirá as botas por outro calçado, que estará disponível na área limpa da antecâmara. Não será permitido o deslocamento deste paciente para outros setores do hospital. 5.3.2.2 Paciente não encaminhado É o paciente que chega por demanda espontânea, com queixas e situações epidemiológicas que levem o enfermeiro do Acolhimento a levantar a hipótese de Doença pelo Vírus Ebola. Incluir na ficha do Acolhimento e Classificação de Risco os dados sobre viagens anteriores nos últimos 30 dias e localidade onde esteve. Utilizar a Ficha de Investigação Epidemiológica de Caso Suspeito de Infecção pelo Vírus Ébola (Anexo 3), já disponível no sistema MV, para atendimento e identificação do caso como suspeito. Se o paciente se enquadrar nos critérios de suspeita de Doença pelo Vírus Ebola, deixar o paciente no consultório do Acolhimento até que seja transferido para a UTDH. Sempre discutir o caso com o médico plantonista antes de qualquer outra providência. 43 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s O enfermeiro não fará contato físico com o paciente e nem com superfícies que tiveram contato com ele. Oferecer máscara cirúrgica ao paciente. Solicitar a presença do maqueiro para encaminhar o paciente para a UTDH em maca ou cadeira de rodas. Seguir o protocolo para todos os casos suspeitos ou confirmados de Doença pelo Vírus Ebola. Realizar limpeza terminal do consultório do Acolhimento após encaminhamento do paciente para a UTDH. 5.3.2.3 Transporte intra-hospitalar do paciente não encaminhado O maqueiro que realizará o transporte do paciente deverá estar paramentado conforme Anexo 1. Após instalar o paciente no isolamento, o maqueiro deve calçar luvas de borracha e realizar desinfecção da cadeira de rodas ou na maca, finalizando o processo pelas rodas, com pano embebido com hipoclorito a 1%, deixando-a molhada por 10 minutos ou mais. O maqueiro deve contemplar todas as superfícies da cadeira de rodas ou da maca durante a desinfecção, finalizando o processo pelas rodas. Realizar esta limpeza na antecâmara de saída de resíduos, próxima à porta de saída para área externa. Em seguida retirar a paramentação na antecâmara de acordo com o descrito no anexo 1 e sob a orientação de outro profissional. Higienizar as mãos com clorexidina degermante 2% imediatamente após a retirada dos EPIs. Sair pela área limpa. Encaminhar a cadeira de rodas ou a maca para limpeza e desinfecção em local habitual – ANEXO IV. 5.3.2.4 Recomendações adicionais A assistência será prestada por um enfermeiro, um técnico de enfermagem e um médico. 44 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Utilizar DUAS luvas de procedimento para prestar assistência ao paciente. Ao utilizar o estetoscópio, o profissional deve depositar as olivas sobre o capuz do macacão, impedindo o contato destas com pele integra da face. Manter o quarto de isolamento e antecâmara com as portas fechadas. Colocar tapete de barreira de contenção biológica na área destinada, em frente à pia de higienização das mãos. Este tapete consiste em um pano dobrado e embebido com a solução de Clorexidina Degermante 2%. Qualquer material que tenha tido contato com o paciente ou com o ambiente isolado não poderá sair do ambiente do paciente sem a identificação de risco. Adotar prática segura de retirada dos EPIs, para que nenhuma parte do corpo do profissional entre em contato com a parte externa contaminada dos mesmos. Remover cuidadosamente sem contaminar olhos, mucosa e roupa, e sem auxílio direto de outra pessoa (apenas auxílio indireto). Os profissionais da higienização e do laboratório deverão se paramentar com auxílio da enfermagem e retirar os EPIs com supervisão indireta dos mesmos (considera-se supervisão indireta o profissional da enfermagem orientar o passo a passo da retirada a medida que acontece). As refeições serão servidas ao paciente pelo profissional de enfermagem. Portanto, a equipe da Nutrição não terá acesso a este paciente. LAVAR AS MÃOS COM CLOREXIDINA DEGERMANTE 2% IMEDIATAMENTE APÓS RETIRADA DOS EPIs E APÓS SAIR DO AMBIENTE DO PACIENTE. As roupas privativas utilizadas pelos profissionais da assistência ao paciente com suspeita de infecção pelo vírus Ebola devem ser removidos e desprezados em hamper localizado no banheiro de uso dos profissionais de saúde, e encaminhados para a lavanderia para seu processamento de acordo com a rotina habitual do serviço. Roupas com grande quantitativo de secreções deverão ser desprezados em resíduo infectante. 45 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 5.4 Fluxo de processamento de produtos de saúde Deverão ser priorizados instrumentos de aferição de sinais vitais de uso exclusivo (estetoscópio, esfigmomanômetro, termômetro), preferencialmente descartáveis. Se não for possível a aquisição de descartáveis, a desinfecção deve ocorrer ao final de cada atendimento, e deve ser realizada pelo profissional que fez uso do aparelho. Para desinfecção destes equipamentos, retirar a primeira luva de procedimento (que entrou em contato direto com o paciente) e calçar nova luva, permanecendo assim com dois pares de luva de procedimento. Realizar fricção com álcool a 70% por 3 vezes, em cada superfície, e sempre esperando secar entre uma e outra fricção. Utilizar compressa limpa, que deverá ser desprezada no lixo infectante após a realização deste procedimento. Portanto, deverá permanecer no quarto de isolamento do paciente e devidamente protegidos: 01 frasco de álcool a 70 % de 1000 ml, compressas limpas e caixas de luva de procedimento. Considerando a complexidade em se realizar a limpeza e desinfecção destes produtos, recomendamos a incineração do estetoscópio e esfigmomanômetro após a alta ou óbito do paciente confirmado como doença pelo vírus Ebola. 5.4.1 Materiais não descartáveis Para os materiais que serão autoclavados, como pinças, bandejas, roupas de cama e de uso do paciente e outros: o profissional que manipulou os equipamentos (médico, enfermeiro ou técnico de enfermagem) deve descartar os perfuro cortantes em recipiente adequado dentro do isolamento; descartar os campos e capotes estéreis utilizados no hamper dentro do isolamento destinada a descarte de roupas; descartar os materiais a serem reprocessados dentro da lixeira com tampa, pedal e rodas, identificada, dentro do isolamento, separando cada produto de saúde em sacos infectantes, para não ocorrer a mistura de diferentes itens. Ao sair do isolamento, o profissional da assistência deverá garantir que não ficou no ambiente do paciente nenhum resíduo a ser descartado. 46 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Deixar a lixeira com tampa, pedal e rodas fechada dentro do isolamento do paciente. Chamar o profissional da higienização para recolher o material, que o fará conforme descrito abaixo e o encaminhará até a referida unidade. Roupas com um grande quantitativo de secreções e excreções deverão ser consideradas como Resíduos do Grupo A1, e portanto desprezadas. Para os materiais que serão submetidos a desinfecção com hipoclorito 1%: o profissional que retirar o EPI deve desprezar o protetor facial em lixeira com tampa, pedal e rodas, devidamente identificada e localizada na antecâmara. Chamar o profissional da higienização para recolher o material, que o fará conforme descrito abaixo e o entregará ao profissional do CME. 5.4.2 Retirada dos materiais da UTDH até o abrigo de resíduos - Resíduos Infectantes do Grupo A1 O profissional da higienização exclusivo para atuação na UTDH deverá atuar nesta área completamente paramentado conforme Anexo 1. O profissional da higienização deverá fechar os sacos de resíduos por meio de nó. A retirada dos resíduos deve ocorrer em toda desinfecção terminal (ao final de cada plantão de 12 horas), e sempre que a capacidade dos sacos de lixo atingirem dois terços da sua capacidade total. Não permitir que esta capacidade seja ultrapassada. Após fechar os sacos de resíduos o profissional da higienização deverá realizar a desinfecção do recipiente de produtos (lixeiras) com hipoclorito de sódio a 1%. O profissional deve contemplar todas as superfícies da lixeira durante a desinfecção, finalizando o processo pelas rodas. Após desinfecção, a lixeira com tampa, pedal e rodas deverá ser entregue para outro funcionário da higienização. O funcionário da higienização (coletor) que transportará a lixeira da UTDH até o abrigo de resíduos, e o fará paramentado conforme a rotina habitual de transporte de resíduos infectantes da instituição. Ao chegar na área do abrigo este profissional deve abrir a tampa da lixeira e transferir os sacos vermelhos 47 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s de resíduos para a bombona localizada no abrigo de resíduos infectante, identificada como “Resíduo de Doença pelo Vírus Ebola”. Realizar a limpeza e desinfecção da lixeira, em local habitual. Retornar para antecâmara pelo corredor sujo, já com a lixeira devidamente limpa e desinfetada repondo-a no local devido. E, caso não tenha outras atividades na área suja, proceder a retirada de todos os EPI, conforme Anexo 1. Sair para a área limpa. 5.4.3 Retirada de materiais reprocessáveis da UTDH até a CME O profissional da higienização exclusivo da UTDH, durante a desinfecção terminal e sempre que necessário, realiza o fechamento do saco vermelho que contém os materiais a serem reprocessados na CME, e realiza a desinfecção do recipiente de produtos (lixeiras) com hipoclorito de sódio a 1%. O profissional deve contemplar todas as superfícies da lixeira durante a desinfecção, finalizando o processo pelas rodas. Após desinfecção, a lixeira com tampa, pedal e rodas deverá ser entregue para o funcionário do CME: O técnico de enfermagem transportará a lixeira até o CME, e o fará paramentado conforme preconizado para atendimento destes pacientes (Anexo 1). Ao chegar no expurgo, proceder a limpeza dos produtos de saúde conforme rotina. O expurgo deverá ser utilizado exclusivamente para processamento destes materiais. Ao final, proceder a higienização da lixeira e entrega-la ao profissional da higienização para reposição no quarto de isolamento do paciente. O expurgo deverá ser submetido a limpeza terminal imediatamente após. 5.5 Fluxo do recolhimento de resíduos e de higienização da área do paciente Deverá haver quantitativo de carro funcional exclusivo para atender a esta demanda e ficará na área limpa. Durante a limpeza e desinfecção das áreas sujas o profissional da higienização entrará nesta área apenas com os baldes, panos e rodo. O CARRO FUNCIONAL NÃO PODERÁ ENTRAR NA ÁREA SUJA. 48 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Realizar limpeza terminal do isolamento do paciente (quarto e banheiro), da antecâmara e do corredor sujo da UTIP a cada 12 horas, nos seguintes horários: 05h00minh e 17h00minh. A limpeza terminal deve ocorrer conforme o protocolo de limpeza terminal habitual da instituição. Realizar retirada de resíduos a cada 6 horas, nos seguintes horários: 05h00minh, 11h00min, 17h00min e 23h00min. Nesses horários realizar limpeza concorrente se necessário. O funcionário da higienização irá paramentar-se na área limpa (onde estão os profissionais da assistência), de acordo com o procedimento descrito e fixado na antecâmara, sob supervisão de outro profissional. O funcionário da higienização deve utilizar todos os EPI recomendados para atendimento a paciente com suspeita de infecção por agente classe de risco 4, porém utilizará luvas de borracha sobre a luva de procedimento. Entrar na antecâmara pela área limpa e realizar o fechamento dos sacos de lixo vermelho que estão nos carros coletores de lixo. Deixá-los fechados dentro do carro coletor. Entrar no isolamento, amarrar os sacos de lixo vermelhos e colocá-los no carro coletor que estará na antecâmara. Higienizar as lixeiras do isolamento conforme rotina habitual do serviço. Após higienização das lixeiras, colocar novo saco de lixo vermelho autoclavável na lixeira. Realizar higienização terminal conforme protocolo já definido para esta instituição e observar as seguintes orientações: Desprezar os panos da limpeza do banheiro e das superfícies na lixeira de dentro do quarto do paciente. Após proceder à higienização do piso, sair do quarto com o último pano (que foi utilizado para limpeza do piso) e colocá-lo na lixeira da antecâmara 49 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s localizada ao lado da pia de higienização das mãos, destinada para descarte de resíduos do processo de higienização das mãos (papel toalha). Amarrar o saco de lixo da lixeira da antecâmara ao lado da pia de higienização das mãos, onde estão os resíduos de higienização das mãos e o último pano utilizado na desinfecção, e colocar este saco no carro coletor da antecâmara. Retirar as luvas de borracha que o profissional utilizou durante todo o processo de desinfecção e de retirada dos resíduos (manter a de procedimento) e descartá-la dentro de um saco de resíduo infectante vermelho autoclavável novo, sem nenhum uso ou resíduo. Neste saco serão desprezadas apenas as luvas de borracha utilizadas na desinfecção. Desprezar esse saco no carro coletor da antecâmara. Colocar nova luva de borracha limpa, pegar o carro coletor pela alça e levá-lo até a porta da Unidade, onde realizará a desinfecção externa do carro com hipoclorito de sódio a 1% em toda a superfície, inclusive nas rodas. As rodas devem ser higienizadas por último. Não passar o pano com hipoclorito em áreas já desinfetadas. O carro coletor deve estar com a tampa completamente fechada. Após a desinfecção do carro coletor, entregar este carro contendo resíduo infectante A1 para outro funcionário da higienização. Este outro funcionário da higienização estará com outro carro coletor limpo e forrado com saco de lixo vermelho autoclavável, e o entregará para o funcionário da limpeza que está na área suja. Este funcionário que transportará o carro coletor cheio, o fará paramentado conforme a rotina habitual de transporte de resíduos infectantes da instituição. Este profissional não deve abrir a tampa deste carro coletor. O funcionário da higienização que finalizou a desinfecção terminal e recolheu o lixo retornará à antecâmara portando outro carro coletor limpo e forrado com saco vermelho, desprezará o pano que realizou a desinfecção do carro coletor neste saco, e iniciará o procedimento de retirada dos EPI, conforme descrito na parte interna da porta. Os EPI do funcionário da higienização serão desprezados no saco deste carro coletor limpo trazido pelo profissional. 50 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Após desparamentação completa, o profissional da higienização deverá higienizar as mãos e sair para a área limpa. Ao término do plantão o profissional da higienização deverá tomar banho com clorexidina no banheiro ao lado do expurgo da UTDH antes de deixar o local de trabalho. As roupas de cama e de uso do paciente com grande quantidade de resíduos devem ser consideradas infectantes grupo A1, e devem ser retiradas pela equipe de enfermagem e desprezadas no carro coletor localizado dentro do isolamento do paciente. Esse resíduo será recolhido pela equipe de higienização conforme acima. 6. Fluxo de recebimento e processamento da CME (para os produtos submetidos a desinfecção) O Profissional da CME, paramentado com unissex, macacão bota de PVC, óculos de proteção, gorro, máscara N95, avental impermeável e luvas, sendo 1 par de luvas de procedimentos, e sobre elas as luvas de borracha, receberá a lixeira com produtos a serem desinfetados pela área suja da CME. O processamento do material ocorrerá da seguinte maneira: Retirar os materiais do saco infectante e imergi-los em recipiente com hipoclorito 1%, que estará disponível no expurgo. Garantir a imersão total do material por 30 minutos. Enxaguar o material em água corrente. A partir deste passo, o material seguirá o fluxo habitual da CME para artigos submetidos a desinfecção, iniciando pela limpeza, secagem, desinfecção, enxague final, secagem e embalagem ou conforme rotina para esterilização dos materiais. O profissional da CME retira a paramentação completa no expurgo da CME, sob a supervisão do enfermeiro da CME, deposita os óculos de proteção no 51 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s recipiente com hipoclorito, e deposita os demais EPI retirados em saco vermelho autoclavável, que será encaminhado para o abrigo externo de resíduos infectantes. Realizar desinfecção terminal do expurgo da CME após o processamento desse material. Não processar outros materiais no mesmo momento dos provenientes de pacientes com suspeita de ebola. 5.8 Diagnóstico 5.8.1 Procedimentos Para Diagnóstico Laboratorial 5.8.1.1 Tipo de amostra Deverão ser colhidos 10 mL de sangue, sendo uma alíquota para diagnóstico confirmatório de DVE e outra para exames complementares. Não é recomendado, na fase aguda, separar o soro do sangue, procedimento que pode aumentar significativamente o risco de infecção acidental. É obrigatório o uso de sistema de coleta de sangue a vácuo com tubos plásticos secos estéreis selados para o diagnóstico etiológico. Nos casos de óbitos em que não se tenha obtido o sangue, fragmento de pele (sugere-se do pescoço) e swab de orofaringe, com insumos definidos pelo Ministério da Saúde, deverão ser colhidos, adotando-se os mesmos cuidados de proteção. O profissional médico deve realizar essa coleta. 5.8.1.2 Coleta Diante da admissão do paciente suspeito na UTDH do HDT, o enfermeiro da unidade deverá entrar em contato com o LACEN - VIROLOGIA, RAMAL: 3201-9683 ou diretamente com o coordenador do Laboratório de Virologia do LACEN, informando sobre a coleta e solicitando acompanhamento do procedimento pelo técnico do LACEN . 52 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s O técnico do LACEN se deslocará para o HDT portando a caixa tripla para acondicionamento da amostra, bem como toda documentação necessária para o encaminhamento da mesma. A coleta de sangue para diagnóstico laboratorial deve ser realizada por profissional do laboratório do HDT, de modo asséptico. Deverá ser colhido 01 amostra exclusiva para o diagnóstico confirmatório (enviado ao IEC) em tubo seco à vácuo e, quando pertinente amostras para o diagnóstico diferencial de malária (teste rápido – na beira do leito) e tipagem sanguínea, conforme orientação da SVS/MS – PROTOCOLO DE VIGILÂNCIA E MANEJO DE CASOS SUSPEITOS DE DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE), versão 6 – atualização em 29/08/2014. As amostras somente deverão ser colhidas após a chegada da caixa de transporte à área adjacente ao quarto de isolamento onde está o paciente, e após a confirmação da transportadora de deslocamento até o HDT para entregar o gelo seco e realizar o transporte da caixa. A embalagem terciária da caixa de transporte não deve entrar na área de isolamento do paciente (quarto e antecâmara). O responsável pela coleta deve estar protegido com os EPI’s conforme anexo 1. Os materiais usados para a coleta, incluindo os EPI devem ser autoclavados ou incinerados após o uso. Na primeira coleta de material para o diagnóstico específico de ebola, a ser realizado pelo profissional designado pelo HDT, deve-se também garantir uma amostra para o teste rápido para malária e tipagem sanguínea, testes estes que devem ser realizados à beira do leito do paciente. Após a primeira coleta de sangue, a segunda coleta já deve ser agendada (dia e hora) com o profissional certificado para o transporte de substâncias infecciosas do LACENGO, que fará o acompanhamento do procedimento no HDT. Deverá ser colhida segunda amostra de sangue 48 horas após a primeira colheita e encaminhada para o laboratório de referência. 5.8.1.3 Transporte de amostra Após a coleta, a embalagem do material biológico será realizada pela equipe responsável pela coleta no hospital, juntamente com um técnico certificado pela OMS 53 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s para transporte de substâncias infecciosas, designado pelo LACEN, que deverá se deslocar até o hospital de referência para a execução dos procedimentos de embalagem descritos na tabela abaixo: Passo Prática 01 Responsável Preparação da embalagem externa e documentação de envio LACEN Preparação da embalagem secundária e material 02 de amortização (saco bolha) para recepção da LACEN amostra 03* 04** 05*** 06 07 Coletar amostra e dispor no material de amortização (saco bolha) Acondicionar o saco bolha com a amostra na embalagem secundária Fechar embalagem secundária e proceder descontaminação da mesma com álcool 70% Receber a embalagem secundária e acondicionar em gelo seco na embalagem terciária Fechar a embalagem procedimentos de envio externa e finalizar HDT HDT HDT LACEN LACEN 54 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 08 Transporte da caixa SVS * Para o passo 03 - Coletar a amostra de sangue do paciente fazendo uso de duas luvas e logo após colocar o tubo de sangue dentro do material de amortização (saco bolha), retirar o primeiro par de luvas e só então lacrar o saco bolha. ** Para o passo 04 – Após lacrar o saco bolha acondicionar na embalagem secundária (que não deve estar dentro do quarto de isolamento). *** Para o passo 05 – Após fechar a embalagem secundária, deve-se proceder com a desinfecção desta embalagem com álcool 70%. O transporte do material desde a unidade de saúde até o laboratório de referência (IEC) é de responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde. As amostras deverão ser enviadas para o IEC juntamente com a ficha de solicitação do exame com dados do paciente, a ficha de Conhecimento de Embarque Aéreo disponibilizada pela empresa transportadora e a Declaração de Mercadoria Perigosa preenchida por um expedidor certificado pela OMS (BRASIL, 2014),fluxo 01. O contato para a solicitação de transporte ficará à cargo do LACEN, assim como a confirmação do recebimento desta amostra no destino final (IEC). O material biológico (sangue ou tecidos) deve ser transportado em gelo seco, em caixas triplas destinadas a substâncias infecciosas Categoria A UN/2814 para o Laboratório de Referência - Instituto Evandro Chagas (IEC). 55 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s FLUXO 01 – ENVIO DE AMOSTRAS DE EBOLA Paciente suspeito HDT LACEN AMOSTRA SVS/MS IEC/PA 56 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI (E VESTIMENTAS) A SEREM UTILIZADOS NO ATENDIMENTO A PACIENTES COM SUSPEITA DE INFECÇÃO PELO VÍRUS EBOLA Todos os profissionais envolvidos na assistência direta ou indireta a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola devem utilizar ROUPA PRIVATIVA DO HOSPITAL, SAPATOS FECHADOS, MÁSCARA CIRÚRGICA, ÓCULOS DE PROTEÇÃO/PROTETOR FACIAL, LUVAS, CAPOTE/AVENTAL DESCARTÁVEL, GORRO e PROPÉS. 1 - Máscara A máscara cirúrgica deve ser utilizada por todos os profissionais que ingressam no quarto de isolamento. Essa máscara deve ser descartada imediatamente após o uso. O profissional que atuar em procedimentos com risco de geração de aerossol (vide item V) deve utilizar máscara de proteção respiratória (respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3m (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3). Após o uso, também deve ser imediatamente descartada. 2 - Protetor Ocular ou Protetor de Face Os óculos de proteção (ou protetor de face) devem ser utilizados por todos os profissionais que ingressam no quarto de isolamento de pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola. ATENÇÃO! Em casos onde há grande quantidade de sangue ou de fluidos corporais, vômitos e fezes no ambiente, dar preferência ao protetor facial. Conforme disposto no item II, os protetores oculares ou de face utilizados devem ser depositados em recipiente identificado, disposto em local próximo à saída do quarto de isolamento. 3 - Luvas As luvas de procedimento ou luvas cirúrgicas devem ser utilizadas durante toda a manipulação do paciente, de qualquer produto utilizado pelo paciente (como cateteres, sondas, circuito, equipamento ventilatório, etc.) e de superfícies próximas ao leito. Em situações em que há copiosa quantidade de sangue, vômitos e outros fluidos corporais, recomenda-se o uso de duas luvas. 57 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Não lavar ou usar novamente o mesmo par de luvas (as luvas nunca devem ser reutilizadas); O uso de luvas não substitui a higienização das mãos. 4 - Capote/avental O capote ou avental deve ser utilizado durante toda a manipulação do paciente, de qualquer produto utilizado pelo paciente (como cateteres, sondas, circuito, equipamento ventilatório e outros) e superfícies próximas ao leito. O capote ou avental deve ser impermeável, de mangas longas, punho de malha ou elástico e abertura posterior. Além disso, deve ser confeccionado com material de boa qualidade, não alergênico e resistente; proporcionar barreira antimicrobiana efetiva; permitir a execução de atividades com conforto; e estar disponível em vários tamanhos. 5 - Gorro Recomenda-se o uso de gorro a fim de minimizar a exposição dos cabelos do profissional a respingo de sangue, secreções corporais e excreções durante a assistência. 6 – Protetor de calçado (propés) Recomenda-se o uso de protetor de calçado (propés) a fim de minimizar a exposição dos calçados a respingo de sangue, secreções corporais e excreções durante a assistência. Observações: Os EPI devem ser colocados imediatamente antes da entrada no quarto de isolamento e devem ser removidos imediatamente antes da saída do quarto. A remoção dos EPI deve ser bastante criteriosa para evitar a contaminação de mucosas, pele e roupas dos profissionais de saúde. O profissional deve proceder a higienização das mãos imediatamente após a remoção do EPI. É importante reforçar que não devem ser utilizados adereços como anéis, pulseiras ou outros que possam favorecer a contaminação e consequentemente a propagação do vírus. Os profissionais que atuam na assistência a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola devem remover as roupas privativas antes de deixar o local de trabalho e encaminhá-las para a unidade de processamento de roupas do serviço. 58 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Devem ser definidos profissional responsável, freqüência e fluxo para o encaminhamento desses artigos para os processos de limpeza e desinfecção. Os protetores faciais e os óculos devem ser submetidos aos processos de limpeza, com água e sabão/detergente, e de desinfecção. Sugere-se, para a desinfecção, álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro desinfetante recomendado pelo fabricante e compatível com o material do equipamento. Coordenação de Educação e Comunicação - CEC/SUVISA A Coordenação de Educação e Comunicação da SUVISA – SES/GO - acredita que o repasse sistemático de informações claras e objetivas é fundamental para evitar o contágio do Ebola e, ao mesmo tempo, o pânico na população. Sabe-se que o vírus só é transmitido quando há manifestação dos sintomas, principalmente febre, diarréia e vômitos. Deste modo, as ações a serem desenvolvidas pela equipe em virtude da possível epidemia do vírus será atuar em parceria com as demais coordenações no sentido de avaliar as ações do período não epidêmico e epidêmico, identificando os nós críticos e propondo mudanças, quando necessário, na estratégia de combate e controle do vírus Ebola. Nossa equipe realizará campanhas educativas para prevenir a disseminação do vírus, acompanhando as áreas técnicas SUVISA/SPAIS/LACEN e realizando supervisões in loco durante as ações de Educação e Comunicação. Se forem registrados casos de Ebola em Goiás, será realizado o monitoramento do conteúdo publicado em redes sociais e meios de comunicação para esclarecer rumores, boatos e informações equivocadas. Da mesma forma, serão repassados dados epidemiológicos para a Comunicação Setorial da SES, as instituições públicas e a sociedade civil. Por meio da realização de blitz em shoppings e outros lugares estratégicos informaremos à população a respeito das condutas a serem adotadas para a 59 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s prevenção e os principais sintomas da doença, entregando materiais educativos, tais como: folders, cartazes, panfletos e realizando palestras. Reforçar as informações prestadas às equipes de educação dos Municípios, dando suporte às ações educativas desenvolvidas pelos mesmos: 1- Assessorar os educadores em saúde realizando reuniões de planejamento estratégico de acordo com nível da epidemia: Nível 1: reunião trimestral; Nível 2: reunião quinzenal; Nível 3: reunião semanal (realização de videoconferência) 2- Campanhas educativas para prevenir a disseminação do vírus ebola por meio da realização de ciclos de palestras em escolas, entidades religiosas, entidades de classe, dentre outros. Nível 1: ciclos de palestras trimestral; Nível 2: ciclos de palestras quinzenal; Nível 3: ciclos de palestras semanal. 3- Divulgação das ações educativas por meio da elaboração e distribuição de material educativo, para viajantes e público em geral, que será distribuído em shoppings, terminais rodoviários intermunicipais e interestaduais e aeroportos. Nível 1: distribuição trimestral; Nível 2: distribuição quinzenal; Nível 3: distribuição semanal. 4- Acompanhar ás áreas técnicas SUVISA/SPAIS/LACEN em todos os níveis nas ações estratégicas de combate ao ebola. 5- Coordenar e controlar a distribuição de material educativo semanalmente em todos os níveis. 6- Avaliar constantemente as ações do período não epidêmico e epidêmico propondo mudanças estratégicas nas possíveis falhas identificadas em todos os níveis. 7- Acompanhamento das ações junto à sala de situação e participação de reuniões semanais. 60 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 8- Adequação da ouvidoria da SUVISA com a capacitação de servidores no atendimento e orientação sobre o assunto ebola nos níveis 1, 2 e 3. Gerência de Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde – GVSSS 1- As visitas técnicas ao Hospital de Referência ocorrerão preventivamente (Nível 0 e Nível 1), em parceria com o Departamento de Vigilância Sanitária Municipal, para aplicação do “Roteiro de Avaliação do Hospital de Referência para os casos suspeitos de infecção para o vírus Ebola” definido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, bem como, as legislações sanitárias aplicáveis (Lei Estadual n° 16.140/07, RDC n° 50/2002, RDC n° 306/2004, RDC n° 63/2011, RDC n° 06/2012, RDC n° 15/2012, dentre outras) , com frequência definida conforme avaliação das condições sanitárias encontradas. 2- Encaminhar, por meio eletrônico, à ANVISA o “Roteiro de Avaliação do Hospital de Referência para os casos suspeitos de infecção para o vírus Ebola” preenchido conforme visita técnica. 3- As vistorias nos estabelecimentos que realizam atividades terceirizadas pelo Hospital de Referência, serão realizadas após a visita no hospital de referência e constatação da terceirização dos serviços, também, de maneira preventiva (nível 1 e Nível 2). 4- Na visita a Unidade de Processamento de Roupas (lavanderia) será avaliada o cumprimento da Lei Estadual n° 16.140/07, RDC n° 06/2012 e a aplicação do disposto no Manual de Processamento de Roupas de Serviços de Saúde – Prevenção e Controle de Riscos; 5- Na vistoria ao Centro de Material e Esterilização – CME, serão verificados o cumprimento do disposto na Lei Estadual n° 16.140/07 e RDC n° 15/2012. 6- Nas vistorias as unidades de tratamento de resíduos serão avaliados os dispositivos da RDC n° 306/2004 e da Lei Estadual n° 16.140/07. 7- Em todas as vistorias e visitas realizadas serão avaliadas também as Boas Práticas de Funcionamento de Serviços de Saúde, conforme RDC n° 63/2011, e também verificar se as medidas de precaução e controle adotadas na 61 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s assistência a pacientes suspeitos de infecção pelo vírus ebola estão em conformidade com a Nota Técnica nº 02/2014-GGTES/ANVISA. 8- Posteriormente as visitas e vistorias, será preenchida, juntamente com o Departamento de Vigilância Sanitária Municipal, a ficha de avaliação do Hospital de Referência no FORMSUS. 9- A SUVISA indicará, conforme solicitação da ANVISA, o ponto focal para ações preventivas relacionadas com a assistência de casos suspeitos de infecção pelo vírus Ebola, para discussões nacionais referentes às ações preventivas relacionadas com a assistência de casos suspeitos de infecção pelo vírus Ebola. Inicialmente haverá uma reunião em Brasília com todos os pontos focais dos estados da federação, agendada para o período de 15 e 16 de outubro de 2014., a ser realizada em Brasília. Comunicação Setorial da SES-GO Antes de caso provável (de imediato) 1. Designação do porta-voz ou porta-vozes 2. Definição do papel da equipe e responsabilidades 3. Verificação e aprovação das informações a serem enviadas para mídia (release/nota/campanhas...) 4. Identificar informações sensíveis 5. Envio de informações e atendimento dos veículos de comunicação 6. Identificar atividades da mídia (clipagem) 7. Localização (no MS) ou formulação de materiais informativos 8. Treinar profissionais (um na chefia e dois na retaguarda para tratar do assunto) 9. Treinar porta-voz Caso provável (na ocorrência de caso provável no Estado de Goiás) 1. Verificação e aprovação das informações a serem enviadas para mídia 62 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s (release/nota/campanhas...) 2. Identificar informações sensíveis 3. Alimentação do site institucional 4. Envio de informações e atendimento dos veículos de comunicação 5. Identificar atividades da mídia (clipagem) 6. Divulgação nos canais de mídias sociais Caso confirmado (na confirmação de caso provável no Estado de Goiás) 1. Verificação e aprovação das informações a serem enviadas para mídia (release/nota/campanhas...) 2. Identificar informações sensíveis 3. Alimentação do site institucional 4. Envio de informações e atendimento dos veículos de comunicação 5. Identificar atividades da mídia (clipagem) 6. Definição de um centro de atendimento para tirar dúvidas da população (Deixar um técnico de plantão na SUVISA) Caso descartado (no descarte de caso provável no Estado de Goiás) 1. Verificação e aprovação das informações a serem enviadas para mídia (release/nota/campanhas...) 2. Identificar informações sensíveis 3. Alimentação do site institucional 4. Envio de informações e atendimento dos veículos de comunicação 5. Identificar atividades da mídia (clipagem) 63 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Contatos das áreas responsáveis Secretaria de Estado da Saúde/SES -Responsável: Dr. Halim Antonio Girade -Telefone: 3201-2444 / 9628-2007 -Email: [email protected] Superintendência Executiva/SUPEX -Responsável: Oldair Marinho da Fonseca -Telefone: 3201-3471 / 9965-0511 -Email: [email protected] ASCOM/SES-GO - Responsável: Flávia Vieira Lelis de Sousa - Telefone: (62)3201-3739 / 8148-3373 - Plantão: 9831-4015 - Email: [email protected] Gerência das Regionais de Saúde e Núcleos de Controle de Endemias/GERNACE/SUPEX - Responsável: Armando Zafalão - Telefone: 3201-3779 /8584-1813 - Email: [email protected] Superintendência de Vigilância em Saúde/SUVISA - Responsável: Drª Tânia da Silva Vaz - Telefone: 3201- 3538 / 9990-9238 / 8131-3638 - Email: [email protected] Gerência de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis GVEDT/SUVISA - Responsável: Huilma Alves Cardoso - Telefones: (62) 3201-7878 / 9975-4054 / 9973-5165 / 8548-0323 64 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s - Endereço Eletrônico: [email protected] GERISCO / SUNAS - Responsável: Rôsani Arantes Faria - Telefones: (62) 3201-6533 / 8114-2590 - Endereço Eletrônico: [email protected] CIEVS Nacional - Responsável: Anderson Cleber de Oliveira - Telefone: (61) 3315-3896 / 3899/ 3191 - Email: [email protected] Centro de Informações Estratégicas e Reposta em Vigilância em Saúde CIEVS/GVEDT/SUVISA (Estadual) - Responsável: Ana Carolina de Oliveira Araújo - Telefone: 0800-6429393 / 3201- 2688 / 8172-5567 - Plantão Noturno, Feriados e Finais de Semana: (62) 9812-6739 - Endereço Eletrônico: [email protected] DIEVS Goiânia (Municipal) - Responsável: Divânia D. S. França - Telefone: 3524-3389 / 9109-0520 - Email: [email protected] Secretaria Municipal de Saúde – Diretora de Vigilância em Saúde - Responsável: Flúvia Amorim - Telefone: 8408-8015 - Email: [email protected] Secretaria Municipal de Saúde – Diretora de Vigilância Epidemiológica - Responsável: Juliana Brasiel - Telefone: 3524-1639 / 8408-8014 - Email: [email protected] 65 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Secretaria Municipal de Saúde – Diretor de Urgência - Responsável: Frederico Ribeiro - Telefone: 3524-1586 / 9952-3366 - Email: [email protected] Coordenação de Comunicação e Educação em Saúde/CEC/SUVISA - Responsável: Nádia Ximenes - Telefone: 3201-3908 / 8270-2111 - Email: [email protected] Superintendente de Políticas de Atenção Integral à Saúde/SPAIS - Responsável: Mabel Del Socorro Cala de Rodriguez - Telefone: 3201- 7001 / 8411-8191 - Email: [email protected] SUVISA / Gerencia de Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde - Responsável: João Ferreira de Morais - Telefone: 3201- 4394 / 8588-8795 - Email: [email protected] SUVISA / Gerencia de Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde - Responsável: Izildinha P. Barros - Telefone: 3201- 3596 / 8110-6256 - Email: [email protected] Gerência de Atenção à Saúde/GAS/SPAIS - Responsável: Marisa Aparecida de Souza e Silva - Telefone: 3201- 7028 / 9978-8994 - Email: [email protected] / [email protected] 66 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Laboratório de Saúde Pública Dr Giovanni Cysneiros/LACEN - Responsável: Maria Bárbara Helou Rodrigues -Telefone: 3201-3882 / 8153-7927 - Email: [email protected] Seção Virologia/LACEN - Responsável: Vinicius Lemes da Silva - Telefone: 3201- 9683 / 8151-4251 - Email: [email protected] Superintendência de Controle e Avaliação Técnica de Saúde/SCATS - Responsável: Dante Garcia de Paula - Telefone: 3201-4498 / 8206-8247 - Email: [email protected] Superintendência de Gerenciamento das Unidades Assistenciais de Saúde /SUNAS - Responsável: Deusdedith Vaz - Telefone: 3201- 3814 / 3201-3808 / 9831-4064 - Email: [email protected] Superintendência de Gestão Planejamento e Finanças /SGPF - Responsável: Givaldo Faria da Costa - Telefone: 3201-3864 / 9678-6038 - Email: [email protected] Complexo Regulador Estadual/SCATS -Coordenador: Jean Pierre Pereira -Telefone: 3201-3450 / 9831-3996 -Email: [email protected] Hospital de Doenças Tropicais/HDT -Responsável: Anamaria de S. Arruda Hidalgo -Telefone: 3201-3619 / 9989-1592 -Email: [email protected] 67 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s Hospital de Doenças Tropicais/HDT - Responsável: Letícia Aires - Telefone: 3201-3622 / 9219-0099 - Email: letí[email protected] SCATS / Coordenação de Urgência (SAMU) - Responsável: Daniela Teixera - Telefone: 3201- 4453 / 9900-0874 - Email: [email protected] INFRAERO - Responsável: Juliano de C. Duarte - Telefone: 8114-6824 - Email: [email protected] ANVISA - Responsável: Anderson Wellington Nunes - Telefone: 3521-4402 / 8277-9000 - Email: [email protected] Corpo de Bombeiros - Responsável: Leonardo Passos da Silva - Telefone: 8289-5342 - Email: [email protected] Posto Médico de Guarnição - Exército - Responsável: Douglas Lima da Costa - Telefone: 9949-1313 - Email: [email protected] Departamento de Regulação, Avaliação e Controle / SMS Goiânia -Responsável: Cláudio Tavares Silveira Sousa -Telefone: 3524-1569 / 8435-9689 68 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s -Email: [email protected] COSEMS - Responsável: Carla Guimarães Alves - Telefone: 3201-3412 / (64) 9645-2530 - Email: [email protected] Conselho Estadual de Saúde – CES - Responsável: Venerando Lemes de Jesus - Telefone: 3201-4255 / 4254 / 4260 - Email: [email protected] Referências 1. Organização Mundial de Saúde. Disponível em: http://www.afro.who.int/en/clusters-a-programmes/dpc/epidemic-a-pandemicalert-and-response/outbreak-news.html . Acessado em 27/08/2014. 2. Centro de Controle e Prevenção de Doenças/EUA. Disponível em: http://www.cdc.gov/vhf/ebola/resources/index.html . Acessado em 27/08/2014. 3. BRASIL, 2014. Plano de Contingência para Contingência para Emergência em saúde Pública; Doença pelo Vírus Ebola; Brasília – DF. 4. BRASIL, 2014. Protocolo de Vigilância e Manejo de casos suspeitos de Doença do Vírus Ebola (DVE); Brasília – DF. 5. ANVISA, 2014. Nota Técnica 01/2014 Prevenção e controle do Ebola em Pontos de Entrada, Brasília-2014. Versão 6 – atualização em 29 de agosto de 2014, Ministério da Saúde, Brasil. 69 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 6. ANVISA, 2014. Nota Técnica nº 02/2014 - GGTES/ANVISA - Medidas de precaução e controle a serem adotadas na assistência a pacientes suspeitos de infecção por Ebola. Brasília-2014. 13 – ANEXOS: 13.1- Fluxo de assistência em UBS: FLUXO DE ATENDIMENTO PARA CASOS SUSPEITOS DE EBOLA NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 1. Enfermeira da Classificação de Risco ■ Paciente chega à unidade básica de saúde com queixas e situação epidemiológicas que levem à hipótese de Doença pelo vírus Ebola, conforme descrição a seguir: Indivíduo procedente, nos últimos 21 dias, de país com transmissão atual de Ebola – Libéria, Guiné e Serra Leoa, que apresente febre de inicio súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia, como: diarreia sanguinolenta, gengivorragia, enterorragia, hemorragias internas, sinais purpúricos e hematúria. Em viajantes ou profissionais de saúde provenientes desses países e que apresentem história de contato com pessoa doente, participação em funerais ou rituais fúnebres de pessoas previamente doentes ou contato com animais doentes ou mortos, a suspeita deve ser reforçada. ■ Após fechar critérios para casos suspeitos de Ebola o Enfermeiro não mais fará contato físico com o paciente. ■ Imediatamente oferecer máscara cirúrgica a este. ■ Manter o paciente no local, com a porta fechada e acesso restrito. ■ Se realizado contato físico prévio com este paciente, o enfermeiro deverá tomar banho imediato com clorexidina degermante a 2%. 70 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s ■ Comunicar ao médico plantonista para avaliação do caso. ■ Comunicar ao CIEVS e SAMU 192 solicitando a transferência do paciente para a unidade de referência. ■ Fazer notificação compulsória junto ao SINAN. ■ Após encaminhamento do paciente à unidade de referencia nacional ou regional, solicitar a desinfecção terminal imediata do ambiente. ■ Orientar e supervisionar o profissional da higienização quanto à paramentação necessária para a desinfecção do ambiente possivelmente contaminado pelo vírus Ebola, conforme anexo. ■ Supervisionar a desinfecção terminal do ambiente que deverá ser realizada com água, sabão neutro e hipoclorito de sódio 1%, incluindo teto, parede, pisos e superfícies móveis. Os panos utilizados deverão ser desprezados em sacos de resíduo infectante imediatamente após o uso. ■ Acompanhar e orientar verbalmente o profissional da higienização a realizar a desparamentação ainda no local do atendimento, conforme anexo I, encaminhando-o para o banho com clorexidina degermante a 2%. 2. Atribuições do Médico Plantonista ■ Discutir o caso suspeito com o enfermeiro(a). ■ Paramentar-se conforme Anexo I, sob orientação direta de outro profissional. ■ Avaliar o paciente, realizando o exame físico e seguir conduta conforme quadro clínico. ■ Não entrar no quarto do acolhimento portanto canetas, papel ou pranchetas ou pertences pessoais como adornos e celulares, conforme recomendações do Ministério da Saúde. ■ Desprezar todos os produtos médicos hospitalares, utilizados na assistência a esse paciente em resíduo infectante, localizado no acolhimento. ■ Desparamentar-se ainda no local, conforme descrito no anexo I, sob supervisão indireta de outro profissional. ■ Tomar banho com clorexidina degermante a 2%. 71 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 13.2- Protocolo de limpeza de ambulância pós-transporte de paciente com suspeita de Doença do Vírus Ebola: PROTOCOLO DE LIMPEZA DE AMBULANCIA PÓS TRANSPORTE DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DOENÇA POR VÍRUS EBOLA Objetivo: - Realizar limpeza e desinfecção de todos os equipamentos e de todos os compartimentos do salão da viatura e da viatura. Profissional responsável: - Equipe de profissionais (motorista da ambulância e de enfermagem). Frequência: - Imediatamente após entregar o paciente com DVE ao hospital de referência Material necessário: - EPI utilizados durante o transporte - Água e sabão - Hipoclorito de sódio a 1% de cloro ativo (10 minutos de contato) ou Álcool a 70% - Três baldes - Três panos de chão - Três panos de limpeza - Rodo Procedimento: - Logo após transportar o paciente com DVE, ainda com o mesmo EPI usado durante o transporte, realizar a limpeza da ambulância e de todos os materiais, superfícies e equipamentos; - Reunir os materiais e produtos necessários para executar a limpeza; - Evitar o uso de altas pressões de água e não pulverizar o produto químico em procedimentos que gerem aerossóis e respingos; - Os materiais descartáveis utilizados devem ser acondicionados em saco vermelho com identificação, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos; - Usar três panos diferenciados para limpeza dos mobiliários, parede e piso; - Realizar a limpeza utilizando movimentos de sentido único; - Use a técnica de três baldes: 72 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s 1) um balde com água e sabão; 2) um balde com água limpa; 3) um balde com hipoclorito de sódio 1% (pronto uso) para desinfecção ou utilize álcool 70%; - Retirar os materiais e equipamentos do compartimento a ser limpo; - No caso de haver matéria orgânica (sangue, vômito, fezes, secreções) visíveis no interior da ambulância, deve-se inicialmente proceder a retirada do excesso com papel/tecido absorvente e posteriormente realizar a limpeza (com água e sabão) e a desinfecção; - Iniciar a limpeza da seguinte maneira: 1) passe o pano de limpeza embebido em solução de água e sabão: 2) enxágue com outro pano embebido em água limpa; 3) faça a desinfecção, utilizando pano de limpeza embebido na solução de hipoclorito 1% e deixe em contato por 10 minutos ou utilize álcool 70% fazendo fricção em três movimentos; - Antes de recolocar os materiais limpar com um pano limpo umedecido; - Todos os itens com os quais o paciente tiver contato e as superfícies das bancadas e piso da ambulância devem ser submetidos à desinfecção com álcool a 70% ou solução de hipoclorito a 1% com 10 minutos de contato; Limpeza terminal externa - Reúna os materiais e produtos necessários para 73 SUP E RI NT ENDÊ N CI A DE V IGI LÂN CI A E M S AÚ DE Ger ê n cia d e Vi g ilâ n ci a Ep id e mi o ló g ica d a s Do e nç as T ran s mi s s í vei s executar a limpeza; - Ainda portando EPI faça a limpeza usando água e sabão, utilizando movimentos de sentido único, enxágue retirando todo o resíduo de sabão; - Realize a limpeza utilizando movimentos de sentido único; - Use um balde com água, sabão; - Enxágue retirando todo resíduo do sabão; - Seque com pano limpo e seco; -Limpar vidros do painel de bordo usando um pano macio embebido em sabão sentido unidirecional, enxaguar com pano macio e úmido; - Cinto de segurança com pano macio úmido com água e sabão, secar com pano limpo. EPI - Ao final da limpeza e desinfecção da ambulância, a equipe deverá fazer a remoção do EPI de acordo com a técnica adequada e acondicionar em sacos vermelhos ou brancos identificados pelo símbolo de substância infectante; - Os EPIs deverão ser deixados no hospital para os procedimentos de descarte e/ou desinfecção; - A equipe deverá proceder à higienização das mãos imediatamente após a remoção do EPI, utilizando álcool-gel ou soluções degermantes (clorexidina a 2% ou PVPI 10%). Referencias: - PREFEITURA DE FRANCA/SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SAMU - Protocolo Operacional Padrão: Biossegurança Limpeza, Desinfecção e esterilização. 2012. -Ministério da Saúde - Plano de contingência para emergência em saúde pública: Doença pelo vírus Ebola. Brasília, v. 8, 2014. Responsável pela elaboração GERISCO/SUNAS/SES-GO 74