PROJETO INSTITUTO ELPIS – CENTRO DE REABILITAÇÃO 001. Introdução Ao compreendermos a dependência química com um grau de severidade ao longo de um “continuum”, o tratamento e a intervenção fazem parte de um “continuum” de cuidados. Tal característica requer a construção de serviços de tratamento que atendam às necessidades em cada uma destas situações. Além disso, as demandas específicas e o contexto sócio-cultural de uma comunidade revestem o paciente de particularidades que precisam ser consideradas pelo serviço de tratamento em cada região. O momento do tratamento também influencia a escolha do serviço. Usuários de álcool com sintomas agudos de abstinência podem requerer um ambiente ambulatorial intensivo ou até uma internação para desintoxicação. Algumas semanas depois, porém, os sintomas de abstinência já não são mais o problema preponderante e abordagens menos intensivas e comunitárias poderão ser instituídas. Dessa maneira, é preciso reconhecer a demanda do indivíduo a fim de definir-se o serviço mais indicado para aquele momento e saber combiná-lo a outros ambientes onde a sequência do tratamento se dará. Todo serviço deve procurar apoiar, com mais eficácia, o paciente que o procura e se conectar aos demais serviços disponíveis, para formar redes de apoio mútuo. Isso reforça e amplia as estratégias de tratamento do serviço e possibilita o encaminhamento daqueles que já concluíram o tratamento proposto, mas ainda necessitam de outras abordagens. Desse modo, a organização de serviços para o tratamento da dependência do álcool e outras drogas deve ser baseada nas necessidades da população-alvo (obtida por avaliações diagnósticas) e implementada com avaliações e monitoramento constante acerca do impacto desejado. Neste sentido, o tratamento da dependência do álcool e outras drogas têm sido encarados como fator desafiador na organização de serviços. 002 - Justificativa No Brasil, boa parte dos serviços é estruturada exclusivamente a partir do empenho e da experiência de seus profissionais, dando origem a serviços com potencial de atendimento limitado e desvinculados das necessidades das populações que atendem. A organização interna de um serviço contemporâneo de atenção a dependentes e abusadores de substâncias psicoativas (SPA) é uma tarefa complexa, constituída por inúmeras variáveis, como: Ambiente de tratamento. A compreensão e o entendimento das possibilidades e limitações de cada ambiente de tratamento auxiliam a adequação de cada serviço às necessidades da população à qual presta assistência. Compreendese não haver um serviço melhor ou mais eficaz que outro, mas sim pacientes mais indicados para cada serviço. Composição da equipe profissional. Ao compreender-se a Dependência Química como um fenômeno multifatorial, avalia-se a necessidade de um grande número de profissionais diretamente envolvidos em seu tratamento. População-alvo, considerando critérios de gravidade dos transtornos e o contexto sociocultural. Mesmo que o serviço não se dedique a um perfil específico de pacientes, certamente a população que potencialmente procura seu auxílio tem particularidades: contexto sócio cultural, tipo de substância consumida, entre outras. Dessa maneira, o serviço deve estar atento a tais características e possíveis modificações destas para adaptar sua estrutura com dinamismo sempre que for preciso. Monitoramento e avaliação do serviço. A avaliação é parte constituinte e indissociável da organização de um serviço. Uma boa avaliação permite a mensuração da qualidade e do impacto das ações implementadas, de modo à sempre provocar novas discussões e reflexões entre os profissionais. Quatro aspectos primordiais são considerados para delimitar-se um tipo de tratamento, a saber: 1. Caráter da intervenção. Trata-se de qual é o tipo de intervenção mais prevalente dentro do serviço. Na prática os serviços, aqui especificamente o Centro de Reabilitação e o Ambulatório Especializado, oferecem intervenções combinadas (biofísica, farmacológica, psicológica e social) em diferentes proporções, dependendo das especificidades de cada caso. 2. Estratégia terapêutica. As estratégias terapêuticas se organizam de forma simultânea ou consecutiva. São de três tipos: Tratamento profissional especializado (médico, psicólogo, terapeuta ocupacional), estruturas de apoio não profissional (oficinas, centros de culturais e/ou de convivência), além de atividades não oficiais de auto ajuda (Amor Exigente, Grupos de 12 passos). 3. Metas terapêuticas. Refere-se à meta maior que o tratamento busca alcançar. Com vistas ao presente plano, a meta é a promoção da Redução da Demanda. Isso significa que o serviço se propõe a tratar a dependência química e suas comorbidades a partir da abstinência completa. 4. Filosofia do tratamento. A filosofia do tratamento se refere aos aspectos ideológicos e teóricos que norteiam a estrutura do tratamento. O serviço aqui planejado adota uma orientação multifatorial, ou seja, compreende a dependência química como um fenômeno biopsicossocial. Independentemente do enquadre terapêutico proposto, um serviço contemporâneo deve oferecer ao paciente que o procura, uma estrutura que atenda às suas necessidades e minimize as barreiras que possam dificultar sua adesão à proposta terapêutica. Para atingir-se tal intento, o NIDA, (National Institute on Drug Abuse) avalia que qualquer serviço deve oferecer dentro da própria instituição, ou por meio de parceria, treze itens, a saber: 1. Individualização do tratamento; 2. Facilidade de acesso; 3. Equipe multidisciplinar; 4. Plano de tratamento flexível; 5. Tempo mínimo de permanência; 6. Psicoterapia individual e em grupo; 7. Farmacoterapia; 8. Tratamento de comorbidades integrado; 9. Desintoxicação como primeiro passo; 10. Tratamento voluntário e involuntário; 11. Monitoramento de consumo de SPA; 12. Orientação sobre HIV/AIDS, hepatite B e C, tuberculose, e outras doenças infecciosas. 13. Tratamento a longo prazo. 003. Objetivo Geral - Atender de forma voluntária, adultos de ambos os sexos, abusadores ou dependentes de substâncias psicoativas, independentemente de sua orientação sexual, raça e religião, por meio de tratamento ambulatorial e/ou internação. 004. Objetivos Específicos Romper com um estilo de vida prejudicial para a saúde e vínculos sociais Resgatar a independência psíquica Fortalecer a autoestima Promover qualidade de vida Desenvolver habilidades que possam auxiliar na prevenção da recaída Resgatar e/ou desenvolver habilidades sociais Contribuir na capacitação para o mercado de trabalho Auxiliar no desenvolvimento de estratégias para inserção no mercado de trabalho Desenvolver um Projeto de Vida Individualizado Resgatar e fortalecer os vínculos afetivos com a família ou rede significativa 005. Recursos Humanos – Tratamento Equipe fixa • Médico Psiquiatra • Médico Generalista • Psicólogo (a) • Assistente Social • Enfermeiro (a) • Técnicos (as) Enfermagem • Educador Físico • Conselheiros DQ • AT Zeladoria Patrimonial 006 Organograma Organizacional 006.1 Descrição das ações desempenhadas por cada profissional que compõe a equipe: Médicos - Clínico Geral/Psiquiatra – Responsáveis pelo monitoramento e cuidados clínicos/psiquiátricos para situações de crise ou outras demandas que possam surgir durante o processo de reabilitação desenvolvido no Centro de Reabilitação/Ambulatório. Quando necessário realizam os devidos encaminhamentos para serviços especializados que possam oferecer cuidados mais apropriados para demanda de cada residente, porém, em situações mais simples e compatíveis com cuidados residenciais/ambulatoriais, estes profissionais prescrevem medicações e acompanham a evolução do quadro. Enfermeira – Participa do processo de triagem avaliando os candidatos para internação, faz consultas de enfermagem e encaminhamentos para avaliação médica. Supervisiona as atividades dos técnicos de enfermagem. Desenvolve com os residentes grupos pontuais para orientações sobre medicação e cuidados com a higiene pessoal, reuniões temáticas sobre cuidados com a saúde, orientação preventiva sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis e presta primeiros socorros quando necessário. Técnicos de Enfermagem – Tem a responsabilidade de separar e administrar medicações quando prescritas pelos médicos, prestar auxílio para os residentes no caso de intercorrências relacionadas à saúde, acompanha os residentes em consultas e exames externos, presta os primeiros socorros em casos de emergência, realiza curativos quando necessário e faz o monitoramento da higienização dos quartos semanalmente. Também participam nas situações de manejo de crise. Psicólogos – Realizam atendimentos de psicoterapia nas modalidades individual, familiar e grupal. Participam das discussões de caso com a equipe multiprofissional e quando necessário com a rede de saúde pública ou particular. Fazem reuniões de orientação para familiares e elaboram relatórios quando necessário, também desenvolvem atividades nos grupos psicossociais. Também participam nas situações de manejo de crise. Assistente social- Desenvolve atividades e procedimentos que visam a promoção da cidadania: providencia documentação, orienta a elaboração de Projetos de Vida, quando é direito do residente acompanha os processos para obtenção de auxilio junto ao INSS e também auxilia nas questões jurídicas com a elaboração de relatórios quando necessário. Promove a articulação com a rede social para encaminhamentos e contrareferenciamentos, reuniões dos grupos psicossociais e trabalha o resgate e fortalecimento dos vínculos familiares. Educador físico – Responsável pela orientação de atividades físicas e de lazer que são associadas à promoção de saúde e autoconhecimento, auxiliando no processo de recuperação físico e mental. Através destas atividades também se alcança o fortalecimento e desenvolvimento de habilidades sociais que fortalecem os vínculos grupais. Conselheiro em D.Q. – Orienta e acompanha o desenvolvimento dos programas e as atividades da equipe multiprofissional. Discute as demandas do grupo e casos individuais buscando alternativas que possam aperfeiçoar a relação indivíduo/grupo. É referencia nas orientações e cumprimento das normas de convivência e cumprimento dos cronogramas que contemplam a metodologia do Centro de Reabilitação. Também desenvolve alguns grupos tais como: 12 passos, prevenção da recaída, seminários, faz aconselhamento individual e atua no manejo de crises, entre outras atribuições ocasionais. Gestor técnico – Desenvolve pensamentos e atividades estratégicas para assegurar a qualidade e funcionamento do programa de reabilitação. Realiza reuniões de gerenciamento monitoramento e capacitação junto às equipes. Promove a orientação e execução da metodologia que orienta os programas do Centro de Reabilitação. Representa o Centro de Reabilitação junto a outros serviços, órgãos públicos e que regulamentam o funcionamento do serviço. Nutricionista – Elabora e supervisiona as atividades relacionadas à alimentação da Comunidade e quando necessário cuida das dietas específicas. Participa orientando o setor administrativo no que se refere às compras e estratégias para que sempre haja suprimento adequado e suficiente para elaboração dos pratos que compõe as dietas. Cozinheiras – Providencia o preparo das refeições e orienta os pacientes que desenvolvem atividades laborais na cozinha, sempre primando pela qualidade, segurança e higiene do espaço. Serviços Gerais – Promove e mantém a higienização dos espaços do Centro de Reabilitação, assegurando condições para um ambiente saudável para desenvolver a recuperação dos residentes. Recepcionista – Recebe e realiza ligações telefônicas e também viabiliza acesso a recados, gerencia a agenda dos psicólogos e demais profissionais. Gestor Administrativo - Gerencia processos de contas a pagar e receber, fluxo de caixa e lançamentos contábeis. Gerencia o processo de compras, suprimentos, serviços gerais e manutenção. 007. Descrição do território de abrangência onde serão prestados os serviços de acolhimento (população e caracterização da área). Os serviços serão prestados no município de São José dos Campos na área urbana. Atenderemos a adultos, do sexo feminino que apresentem transtornos decorrentes do abuso ou dependência de álcool e outras drogas. 008 - Descrição do fluxo das atividades e práticas desenvolvidas na Organização: Recepção A Recepção funciona de segunda à domingo em horário integral, sendo o primeiro setor que o candidato ao tratamento tem contato. Através de contato telefônico, e-mail ou pessoalmente será agendado o primeiro atendimento dentro de um prazo máximo de 48 horas. Seja neste atendimento ou pela forma de comunicação escolhida pelo cliente (quando este não tem a disponibilidade para receber/comparecer ao atendimento), o candidato receberá informações referentes a metodologia de tratamento, equipe multiprofissional e tempo médio previsto para o desenvolvimento do projeto terapêutico, ao passo em que serão colhidas informações básicas sobre seu histórico.(ANEXO 1) Em seguida é agendada uma Avaliação Inicial: realizada por profissional da área da saúde. Com duração média de 30-40 minutos, aborda dados demográficos, padrão de consumo de substâncias psicoativas atual e pregresso, sintomas de abstinência do álcool e outras drogas, aplicação do “Alcohol Dependence Data Questionnaire” (SADD) para verificar o grau de dependência alcoólica, problemas associados (físicos, psiquiátricos e sociais), consumo de outras drogas, tabagismo, tratamentos anteriores e expectativas do paciente com relação ao tratamento, sendo finalizada com os possíveis encaminhamentos para: Desintoxicação em ambiente hospitalar, Ambulatório, internação de abordagem Psicossocial, outros especialistas e/ou serviços que, porventura sejam mais indicados para o caso em questão. A avaliação acerca da existência de elementos suficientes que determinem a demanda por internação deverá ser feita exclusivamente por profissional da área da saúde devidamente habilitado. Em caso de indicação para Ambulatório Especializado ou internação, ainda nessa etapa é realizada, também por profissional treinado da área da saúde, uma anamnese que avaliará seu grau de motivação para a mudança, fatores de risco, fatores de proteção e seu comprometimento prévio com o uso de álcool e outras drogas. Estas informações e necessidades irão auxiliar na elaboração do seu Projeto Terapêutico Individual. Quando esta etapa for cumprida com êxito, será celebrado o contrato com o responsável de referência e, quando há indicação, o candidato redige de próprio punho uma solicitação de internação revelando sua motivação e ciência de que se trata de uma internação voluntária. Entendemos que esta etapa está orientada pelos conhecimentos da psicopatologia, entrevista motivacional, critérios especificados na CID10, instrumentos da psicologia e procedimentos administrativos. ABORDAGEM PSICOSSOCIAL Esta se refere a uma metodologia capaz de remediar, restaurar e promover um novo estilo de vida. As vivencias que se dão neste contexto são em si o método para promover a mudança e se referem às atividades, estratégias, procedimentos e técnicas empregados para atingir um fim desejado. O fim primordial é manter uma construção participativa entre equipe/indivíduo, visando o alcance de metas sociais e psicológicas. Neste contexto é dada grande ênfase na “convivência entre os pares” como instrumento terapêutico. Desta maneira, o indivíduo não é apenas cuidado, mas passa a ser o protagonista da sua recuperação e agente de transformação que atua na dinâmica social junto aos pares. É importante ressaltar as interfaces entre os saberes que compões a equipe interdisciplinar. Assim, o conhecimento técnico científico de várias especialidades (médico, psicólogo, serviço social, educador físico) entre outros, integram o universo do Centro de Reabilitação. Para ser acolhido no Serviço, o candidato precisará contemplar os seguintes requisitos: O candidato à internação deverá apresentar motivação para recuperação através de internação voluntária. Durante o processo de triagem o candidato deverá providenciar documentos, exames e, eventualmente relatórios médicos. Estágios do Tratamento no Centro de Reabilitação Estágios do Tratamento Prazo Acolhimento/ 45 dias Desintoxicação Reabilitação Reinserção Social/Pós- 45 dias Gerenciamento de casos e Manutenção. tratamento. (+ - 90 dias) Etapa Acolhimento/Desintoxicação Uma vez internado o (a) residente será recebido no espaço onde ele (a) irá desenvolver o seu projeto de recuperação. Será feito o acolhimento, a apresentação ao grupo e também será acomodado no seu quarto. Tem início assim um período que, apesar de variar caso a caso, pode chegar a pouco mais que um mês. Esta etapa também é marcada por uma maior flexibilidade e tolerância do grupo e da equipe quanto a horários e qualidade na participação das atividades. Será definido um membro da equipe como sendo um profissional de referência e este o acompanhará durante todo o processo, que também participa ativamente junto com outros profissionais na elaboração do projeto terapêutico individual (PTI), auxilia o residente na construção do seu projeto de vida, além de outras atribuições já previstas anteriormente. Já são iniciados os atendimentos psicológicos individuais e de terapia ocupacional que perdurarão por todo o tempo de internação, bem como os atendimentos médicos e de enfermagem quando necessário. Etapa Reabilitação Uma vez engajado no programa e vivenciando os efeitos da convivência entre seus pares, além de possivelmente já poder contar com uma maior estruturação e organização, o paciente passa a desempenhar suas atividades com maior pontualidade e profundidade. Esta condição permite a aquisição gradual de conhecimentos sobre a dependência química, os fatores de risco, fatores de proteção, o reconhecimento das suas emoções e desafios. Etapa Reinserção Social/Pós Tratamento Desde o começo desta trajetória o objetivo é que o residente resgate sua autoestima, dignidade e autonomia, dessa forma o processo de reinserção social está presente desde a fase de acolhimento. Porém, é geralmente no último mês de internação e nos meses subsequentes que o residente retoma com mais independência o seu contato com a rede social. Já de posse de seu Projeto de Vida, ele mantém algumas atividades e atendimentos internos, mas já existe uma ênfase maior em participar de atividades fora das dependências do espaço do Centro de Reabilitação. Estas atividades envolvem saídas para frequentar grupos de apoio, consultas externas, participação em cerimônias religiosas de sua preferência, busca por uma nova colocação no mercado de trabalho, participação em cursos de capacitação profissional ou mesmo a retomada do ensino formal; atividades de lazer como idas ao cinema, passeios em parques, shoppings, eventos culturais, visitas familiares, entre outros. O objetivo é manter a oferta de apoio, mas estimular gradualmente o residente a voltar a assumir a total autonomia da sua vida e também se vincular a outros grupos e serviços que irão dar suporte na pós-internação 009. Cronograma de Atividades Horários 08:00 08:30 09:00 9:45 10:30 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado Domingo Despertar Despertar Despertar Despertar Despertar Despertar Despertar Café da Café da Café da Manhã Manhã Manhã Café da Manhã Café da Manhã Café da Manhã Café da Manhã Atividade Atividade Física Atividade Física Assembléia Física Atividade Física T.O Lazer Atividade Atividade Atividade Atividade Física Física Física Física Videoteca T.O Lazer Banho Banho Banho Banho Banho T.O Lazer 10:50 11:00 12:30 12:45 14:00 15:10 Fruta Fruta Arte Gpo Terapia Terapêutic. Arte Gpo Terapia Terapêutic. Almoço Almoço Almoço Oficinas de Oficinas de trabalho trabalho Grupo de medicação Fruta Fruta Fruta Videoteca T.O Lazer Videoteca T.O Lazer Almoço Almoço Almoço Almoço Oficinas de Oficinas de Oficinas de trabalho trabalho trabalho Lazer Lazer Prevenção Arte Discussão da Recaída Terapia filme Fruta Fruta Fruta Fruta Fruta 12 passos Prevenção da Recaída Arte Terapia Discussão filme Lazer 12 Passos Fruta 12 Passos 12 Passos Fruta Gpo Terapêutic. Gpo Terapêutic. Lazer Lazer Fruta 15:50 16:00 Fruta Grupo de medicação Lazer 17:00 Livre Livre Livre Livre Livre Livre Livre 18:00 Meditação Meditação Meditação Meditação Meditação Meditação Meditação 19:00 Jantar Jantar Jantar Jantar Jantar Jantar Jantar Livre Livre Livre Livre Livre Livre TV TV TV TV TV TV TV Partilha Partilha Partilha Partilha Partilha Livre Livre sentimento sentimento sentimento sentimento sentimento TV TV Término Término Término Término Término Livre Livre Chá com bolacha Chá com bolacha Chá com bolacha Chá com bolacha Chá com bolacha Chá com bolacha Chá com bolacha Recolher Recolher Recolher Recolher Recolher Recolher Recolher 19:45 21:00 21:50 22:15 22:30 Livre Observações: Reunião de equipe semanal com a participação de todos os profissionais e funcionários do serviço. Atendimentos psicológicos individuais realizados durante o desenvolvimento das demais atividades. Atendimentos familiares realizados conforme agendamento. Visitas familiares quinzenais. 010 - As oficinas e grupos desenvolvidos em todo o processo são baseados nos seguintes eixos: Atividades Laborais (Oficinas de Trabalho) O objetivo primordial das oficinas de trabalho neste contexto é favorecer o intercâmbio pessoal dotado de sentido no comportamento, atitudes e valores de cada pessoa que trabalha. Os resultados materiais (serviços ou produtos) e mesmo as habilidades são secundários frente aos resultados pretendidos em termos de evolução pessoal. Delega-se a um segundo plano a prática ou destreza na execução de uma tarefa enquanto prioriza-se a pontualidade, o empenho, o compromisso assumido, o espírito de equipe, enfim o aspecto contratual do trabalho assumido perante a comunidade. Nota-se que o trabalho é um dos componentes mais distintivos do modelo de tratamento do Centro de Reabilitação. O grau de vibração das atividades de trabalho é certamente uma marca expressiva no ambiente social do Centro. São exemplos de Oficinas de Trabalho desenvolvidas: Cozinha – Os pacientes que se interessarem em adquirir conhecimento e prática nessa área poderão participar (com o auxílio e supervisão da cozinheira contratada) da elaboração das refeições diárias do Centro de Reabilitação. Limpeza/Organização pessoal – Os pacientes com o auxílio e supervisão de Educadores Sociais ou de funcionários contratados para esta função, participam diariamente da arrumação de seus pertences e objetos pessoais. Em situações específicas poderá ocorrer a limpeza do ambiente interno e externo em que convivem. (Limpeza de quartos e áreas de uso comum). Conscientização Visa despertar no paciente a percepção de hábitos, comportamentos, pensamentos e sentimentos que comprometem a sua qualidade de vida, proporcionando também o desenvolvimento de habilidades para o resgate de valores e hábitos saudáveis. Fazem parte as seguintes atividades: Reunião Temática A Reunião Temática tem o intuito de conscientizar e esclarecer os pacientes sobre os efeitos das SPAs no organismo, tanto física, mental e espiritual. Baseado em modelo de psicoeducação é feita uma explanação sobre determinado tema e aberto espaço para elaboração de idéias, “brainstorm”, onde cada participante tem oportunidade de aplicar as informações no seu contexto social e relatar experiências vivenciadas, bem como fazer críticas e perceber-se para que consigamos através do seminário elaborarmos estratégias para enfrentar os comportamentos disfuncionais e desenvolver novas habilidades na vida. Assembléias ou Rodas de Conversa Esse Grupo foi desenvolvido para que através da autonomia do paciente, pudessem ser discutidas melhorias para o ambiente em que o mesmo está inserido. Através do planejamento participativo, os pacientes levantam pontos a serem melhorados no Centro e apontam soluções possíveis para estas questões. É um espaço caracterizado pela negociação, pela criatividade, exercício de tolerância e habilidades de comunicação. Traz ao paciente o sentimento de pertencimento e responsabilidade pelas decisões que afetam a sua vida e a dinâmica social do Centro de Reabilitação. Reunião de 12 passos de Alcoólicos Anônimos - arcóticos Anônimos (AA)(NA). Tem por objetivo familiarizar os pacientes do Centro de Reabilitação (CR) com o programa de 12 passos, utilizado pelos grupos de apoio (Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos), bem como com sua linguagem e sua cultura. O programa de 12 passos constitui a possibilidade de auxiliar o paciente a engajar-se num processo de mudanças no campo espiritual e emocional, uma vez que somente o primeiro passo desse programa trata sobre a questão do consumo de álcool e outras drogas e todos os demais se referem a estas outras questões. É válido ressaltar que AA possui hoje cerca de 97.000 grupos espalhados por 150 países e contam com milhões de membros. Grupo de Auto Ajuda. A atividade tem como objetivo geral demonstrar ao residente da CT de que forma sua forma de agir e se relacionar estão repercutindo na CT como um todo. O Grupo pretende ajudar o residente a lidar com limites, com o “não”, e dá ao mesmo a oportunidade de conhecer em si o que os outros veem. Além disso, o Grupo de Auto Ajuda acaba por proporcionar um significativo contato do residente com o mundo a sua volta e a oportunidade deste de tomar decisões acerca do que lhe foi dito. O foco da Auto Ajuda deve ser as atitudes, posturas e comportamentos do residente que estão sendo compreendidos como indesejáveis pelos demais. Não se trata, portanto de uma avaliação do residente enquanto pessoa. O Grupo de Auto Ajuda, vem sendo utilizado pelas CTs no mundo todo de diversas maneiras. Hoje, é o resultado de muitas adaptações e é aplicado como uma atitude de respeito e sincera preocupação com a recuperação do indivíduo. Prevenção da Recaída O Grupo de Prevenção da recaída visa propor aos pacientes do CR o exercício de identificar quais são as situações em que se sentem mais vulneráveis à recaída (volta aos antigos padrões de uso de álcool e outras drogas) e auxiliá-los na elaboração de estratégias de enfrentamento para as mesmas. Tais situações são comumente narradas como sendo inabilidade em lidar com emoções negativas, além de outras situações que podem futuramente tornar-se dificultadoras para o reingresso na sociedade, tais como: a inabilidade em lidar com dinheiro, situações referentes à empregabilidade ou dificuldades pertinentes as relações sociais. A importância de se identificar, elaborar as estratégias de enfrentamento e discuti-las, reside em fortalecer o sentimento de auto-eficácia do residente o que, por sua vez consiste na sensação que o residente tem de que será capaz de manter-se em abstinência ante as referidas situações. Reunião de Partilha de Sentimentos. A Reunião de Partilha de Sentimentos é uma atividade dirigida pelos próprios residentes que procura criar um espaço onde cada um possa expressar seus sentimentos e por meio das possíveis identificações entre os participantes proporcionar uma melhor compreensão de si, do outro e das relações. É uma atividade que necessariamente deve ser realizada na ausência de membros da equipe, o que reforça o sentido de unidade e humanização do grupo. Lazer / Cultura São atividades geralmente desenvolvidas de acordo com as datas festivas e com o cronograma da Comunidade Terapêutica. Educação física Cada grupo tem um tempo estabelecido com o Educador Físico para desenvolver atividades esportivas e recreativas. Exibição de filmes Faz parte do cronograma semanal a discussão de filmes temáticos, além de os residentes ter a oportunidade de assistir a filmes de acordo com a escolha do grupo. Sarau ( Atividade Eventual ) São eventos artísticos que podem contar com participação de convidados ou revelando talentos da própria comunidade onde apresentam dança, teatro, músicas, poesias e outras manifestações artísticas. Atividades Externas Programadas com pequenos grupos, poderão ser realizados acampamentos, passeios em parques, shoppings e eventos culturais disponíveis na própria cidade ou nas cidades vizinhas Espiritualidade/Meditação É a dimensão da pessoa humana que traduz a busca em alcançar a plenitude da sua relação com o seu bem estar espiritual na forma como cada um concebe. É importante ressaltar que aqui não se trata de proselitismo religioso ou qualquer tipo de doutrinação, mas sim, o resgate ou desenvolvimento de valores universais que valorizam a vida, e ampliam as possibilidades de ressignificação da existência de cada pessoa. As atividades que contemplam este eixo são as reuniões de espiritualidade que podem ser conduzidas por religiosos, voluntários ou pelos próprios residentes. Envolvimento da Família Sendo a dependência química um fenômeno multifatorial, suas conseqüências afetam não só aos usuários, mas também aos que se vinculam a eles, em especial suas famílias e àqueles com quem estabelecem laços afetivos. Dessa maneira, o atendimento psicológico familiar é de grande importância, pois oferece a família um espaço de reflexão, buscando uma reestruturação na sua dinâmica. A modalidade de atendimento instituída, será preferencialmente o atendimento familiar nuclear existindo, entretanto a possibilidade do atendimento multifamiliar. O trabalho com multifamílias pode ser uma alternativa mais viável em virtude de ser menos oneroso e de ao mesmo tempo poder valer-se das experiências de cada família, na construção do saber e do cuidar. Esta intervenção deve levar em conta que os atores sociais envolvidos são sujeitos capazes de autogestionar seu próprio processo de mudança, por isso o profissional será apenas um facilitador nesse processo. Além destes serviços as famílias são orientadas para frequentar os grupos de apoio, que oferece espaços de partilha entre os familiares e é encontrado em todo o território nacional, o que faz com que seja bastante acessível. Observação: Apesar de o Centro de Reabilitação possuir seu cronograma fixo, existem atividades paralelas individuais ou realizadas em pequenos grupos que ocorrem de acordo com as necessidades que surgem na dinâmica do dia a dia que o cronograma não contempla por serem pontuais, mas foram aqui descritas. Vale também ressaltar que a equipe deverá desenvolver e elaborar o cronograma respeitando as especificidades do grupo que atende naquele momento, considerando gênero e idade, isso requer uma adequação de linguagem, abordagem, postura, nível de exigência, recursos didáticos, entre outros. AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO Uma vez que a gravidade dos transtornos por uso de substâncias difere bastante entre aqueles que os apresentam, apresentando flutuações mesmo em um único indivíduo em ocasiões distintas, há que se flexibilizar o serviço oferecido ao paciente. Levantamentos sobre o custo e a efetividade do tratamento ambulatorial têm sido realizados, apresentando resultados positivos: Custo inferior às internações hospitalares ou não; Atendimento a um número maior de pacientes; Permanência do paciente mais tempo aderido ao serviço, Atenção às diferenças de cultura e regionalidade; O paciente mantém sua rotina sem prejuízo significativo no desempenho de papéis familiares, profissionais, sociais ou acadêmicos; A possibilidade de treinar nesses ambientes as habilidades de enfrentamento desenvolvidas. Quando o atendimento é em grupo, há criação de vínculo entre os participantes, o que ajuda na reconstrução da autoestima e facilita o desempenho das habilidades sociais. A internação muitas vezes ainda carrega um olhar socialmente estigmatizado. O tratamento ambulatorial atende aos preceitos do National Institute on Drug Abuse (NIDA), que preconiza o não oferecimento de uma única modalidade de tratamento. Nessa modalidade de tratamento, o plano de tratamento deve ser flexível, atendendo às necessidades do indivíduo, sem, no entanto, deixar de prever um mínimo de permanência no serviço. É importante que haja combinação de várias abordagens psicoterápicas, aliadas ao tratamento farmacológico, quando necessário, principalmente nos casos em que incidir comorbidades e o tratamento for oferecido em num mesmo serviço. Em um ambiente de tratamento ambulatorial a equipe multiprofissional poderá oferecer ao paciente: Tratamento farmacológico (psiquiátrico); Tratamento psicoterápico individual ou em grupo; (grupos de alcoolistas, grupos de mulheres, grupos de usuários de múltiplas drogas). Avaliação nutricional; Atendimento em terapia ocupacional; Acompanhamento terapêutico; Assistência social. Terapia Esportiva Proposta de Tratamento Ambulatorial O fluxograma do paciente no serviço é mostrado em maiores detalhes na Figura 1. Em seguida serão detalhados os procedimentos pertinentes a cada etapa do tratamento: Avaliação Inicial Avaliação Psiquiátrica Desintoxicação Psic. Indiv. Gpo Múlt. Substâncias T.O Arte terapia Gpo Orient. Familiar Gpo. Mulheres Aval. Nutric. Farmacot. Gpo. Alcoolistas Serv. Social A.T. Fig.1 Desintoxicação ambulatorial (Enfermagem): É uma proposta de intervenção para controlar de forma segura os sintomas da síndrome de abstinência, destinado a controlar complicações físicas e psicológicas que podem ocorrer temporariamente após um período de uso contínuo de álcool e outras drogas. Seus objetivos imediatos são: prevenir os sintomas da síndrome de abstinência; atender as necessidades básicas do paciente (conforto, dignidade, auto-estima, cuidados básicos de saúde, apoio, confidencialidade, educação e etc.); apoio no processo de mudança de comportamento; preparar o paciente para tratamento posterior à desintoxicação. Avaliação Psiquiátrica: Tem como objetivos a avaliação de comorbidades psiquiátricas; avaliação da necessidade de intervenção farmacológica, bem como a prescrição da mesma; contribuir para com a avaliação multidisciplinar dos casos refratários ao tratamento ambulatorial, que possam beneficiar-se de uma internação. Grupo de Orientação Familiar realizado por psicólogas: Os objetivos deste serviço são: • Fornecer informações e orientações em como lidar com a dependência química, objetivando a melhora nas relações familiares e adequação de condutas; • Sensibilizar os próprios familiares quanto ao aspecto emocional, permitindo que examinem atitudes ensejadoras de recaídas; • Propiciar meios para que os familiares sensibilizem o dependente/usuário para recuperação. Seus participantes são essencialmente pessoas que mantém vínculo próximo com o paciente, não restringindo-se a família biológica. Os atendimentos são quinzenais, de 75 minutos de duração, na modalidade nuclear ou multifamiliar, com a presença de até seis famílias e sem a presença do dependente. Vale observar que não é condição imperiosa todas as famílias participarem desta intervenção, pois isto poderia obstar a adesão ao tratamento por parte de alguns pacientes. Psicoterapia Grupal realizada por psicólogas: A psicoterapia de grupo tem sido largamente utilizada para dependentes e abusadores de substâncias psicoativas, com vantagens se comparada a psicoterapia individual. A psicoterapia de grupo tem custo menor e estudos mostram que ambas são de eficácia semelhante. A primeira pode proporcionar o desenvolvimento de relacionamentos interpessoais e o apoio mútuo entre os pacientes. A troca de experiências entre pacientes em fases distintas do tratamento pode aumentar a autoestima e a motivação de pacientes frente a um tratamento bem sucedido; alem disso os fenômenos transferenciais são de mais fácil manejo dentro do grupo quando comparado a terapia individual e este contato permite aos pacientes analisar seus relacionamentos interpessoais e suas habilidades sociais. As contra-indicações para psicoterapia grupal são: pacientes com funcionamento psicótico; personalidade de reconhecimento público que não se sinta confortável diante este tipo de tratamento e indivíduos intoxicados ou pouco motivados quanto a abstinência. As sessões são realizadas por 1 psicóloga com freqüência semanal e duração de 75 minutos. Grupo de Alcoolistas e Grupo de Poliusuários É importante salientar que, se por um lado a heterogeneidade entre os membros de um grupo pode ocasionar uma interação mais ampla, torna-se necessária a ênfase em perfis ou populações específicas, para aumentar o acesso e consequentemente a efetividade do tratamento. Partindo deste princípio norteador, a psicoterapia grupal é desenvolvida com a separação de alcoolistas e usuários de outras drogas, pois acreditase haver uma certa indisposição entre estes dois grupos, no tocante a uma certa “intolerância” às diferenças no que diz respeito ao uso de drogas lícitas e ilícitas e as questões sociais que permeiam esse uso. Grupo de Mulheres: A influência da metabolização menos tolerante ao álcool e as questões sociais (tabus e preconceitos) são aspectos que influenciam no desenvolvimento e curso da dependência química na mulher. Experimentando um impacto no organismo e um efeito estigmatizante dos problemas relacionados à dependência maior quando comparadas aos homens, as mulheres geralmente sentem mais culpa frente a essa condição, o que acaba dificultando a procura de tratamento. Neste sentido se faz necessário um tratamento que leve em consideração as especificidades deste grupo. O Grupo de Mulheres tem o objetivo de tratar a Dependência Química no sexo feminino, não priorizando a substância de consumo, mas a educação em saúde, cujo foco passa a ser a condição feminina. Pode contar com a participação de equipe multiprofissional (enfermeiras, serviço social). Acompanhamento Psicológico Individual Pacientes que não se adaptarem ao tratamento grupal em virtude de alguma necessidade, demanda específica ou incompatibilidade de horários, terão acompanhamento individual por psicóloga com sessões semanais, com duração de 50 minutos. Autores afirmam que o acompanhamento individual antes do grupal aumenta a aderência ao tratamento, uma vez que observa-se um maior número de abandono de tratamento entre os casos que foram encaminhados diretamente para o grupo. Contudo, este tipo de acompanhamento é realizado apenas nos casos em que o tratamento grupal não é viável. Observação: Os pacientes dos três Grupos descritos acima transitam pelos demais tipos de atendimentos e serviços, sem necessariamente estarem separados seguindo estes critérios. Acompanhamento terapêutico O Acompanhante Terapêutico representa o terapeuta, quando necessário, pode atuar como agente ressocializador e servir como mediador nas relações familiares. Intervém em um nível mais vivencial e menos interpretativo, auxilia no desenvolvimento da capacidade criativa do paciente. Terapia Esportiva Avaliação nutricional Pacientes tratados em serviços cujos programas contemplem a avaliação e a educação nutricional tendem a apresentar melhores desfechos ao final do tratamento. Tais ações têm como objetivo a contenção dos excessos alimentares, a melhora da autoestima, a prevenção da recaída e a prevenção do desenvolvimento de transtornos da alimentação. 010 - Número máximo de vagas para internações sujeitas à prestação dos serviços de acolhimento: - 40 vagas Documentação Necessária para Acolhimento. 1. 2. 3. 4. Cópia de RG ou CNH – (Candidato (a) e Responsável) Comprovante de Residência Cartão do SUS ou convenio médico / * carta de próprio punho EXAMES LABORATORIAIS: Serão aceitos os protocolos dos exames laboratoriais abaixo: Exames obrigatórios para todas as idades e sexos: HEMATOLOGIA Hemograma Tipagem ABO/RH completo GLICEMIA Glicemia em jejum IMUNOQUÍMICA Creatinina K TSH Hepatite B – HbsAg – Ultra Potássio sensível C (ELISA) SOROLOGIAS Hepatite HIV Sífilis URINÁLISES Urina 1 Observação - Os exames: PARASITOLOGIA (Protoparasitológico) e ESCARRO (tuberculose) Baciloscopia BK – Diagnóstico – 1ª amostra Deverão ser apresentados resultados no ato da internação. Relatórios médicos: Clínico geral: constando as condições de saúde física, preferencialmente, descrição do exame físico. Havendo alguma comorbidade clínica constar diagnóstico e CID-10, e também se houver, restrição e/ou contra-indicação clínica que o impossibilite da internação em Comunidade Terapêutica sem retaguarda médica e de enfermagem 24hs. Se estiver fazendo uso de medicação, apresentar receita juntamente com o relatório e prescrição médica. Relatório do Psiquiatra: será necessário caso o candidato faça uso de medicação psicotrópica (controlada), bem como a prescrição dos medicamentos. Na avaliação psicológica poderá ser constatada a necessidade deste relatório. Candidata Mulher: o relatório clínico poderá ser realizado por ginecologista. Há obrigatoriedade do exame de gravidez (B-HCG), exame ginecológico e protocolo do exame de papanicolau. Para pessoas acima dos 30 anos deve acrescentar os seguintes exames: IMUNOQUÍMICA Acido úrico / Amilase / AS (TGO) / ALT (TGP) / Cálcio / CK / Colesterol total Colesterol HDL / Colesterol LDL / Fosfatase alcalina / Ferro sérico / Magnésio Triglicérides / Uréia / T4 livre Observações: O familiar se responsabilizará pela entrega dos exames originais em até 30 dias após a data de internação. Quando o candidato não possui família ou vínculos sociais significativos, cada caso é avaliado individualmente pelo Serviço Social.