MÉTODO MINNESOTA Conselheiro Tomé É indicado para o tratamento de Dependência Química o modelo diretivo Minnesota, que consiste em uma visão BioPsico-Social do indivíduo, visão essa mais ampla e abrangente e com possibilidade mais efetivas de combate aos principais mecanismos de defesa da doença: NEGAÇÃO, RACIONALIZAÇÃO, PROJEÇÃO E ORGULHO. ORIGEM DO MÉTODO MINNESOTA MODELO MÉDICO MODELO PSICOLÓGICO MODELO GRUPO RELIGIOSO MÚTUA-AJUDA ORGANICISTA MENTAL PSÍQUICO BIO PSICO ESPIRITUAL AGREGAÇÃO SOCIAL MÉTODO MINNESOTA O Método procura utilizar os modelos originais de tratamentos, agrupados e simultaneamente, ao contrário de como era feito até então, onde cada modelo original trabalhava isoladamente dos outros, conseguindo assim menores resultados. INTERNAÇÃO – 1º OBJETIVO: Salvar a Vida. 2º OBJETIVO: Oferecer a possibilidade de uma reformulação na vida do indivíduo e com aumento em sua qualidade, através do tratamento. OBJETIVOS DO TRATAMENTO: - ABSTINÊNCIA - REFORMULAÇÃO - AGREGAÇÃO Esses objetivos são trabalhados através de uma série de atividades de rotina de atendimentos e extraatendimentos dentro do Centro de Recuperação, além de tarefas por escrito, diárias, que visam uma maior entrada em contato do indivíduo com sua história, sua vida, sua doença e a necessidade do seu tratamento. 1 POR QUE INTERNAÇÃO? Em primeiro lugar, porque muitas pessoas atingem um nível de progressividade da doença que se caracteriza pela completa perda de controle sobre a droga, compulsão acentuada, perda de controle sobre o comportamento, culminando em um certo grau de exposição, de si e de outros, à situações de risco de vida, diretamente em consequência do abuso de substâncias químicas (overdose, etc...), ou indiretamente. E, além disso, porque em internação pode-se oferecer tratamento mais intensivo e consequentemente mais eficaz, para esses casos que, comprovadamente, teriam pouquíssimas chances através de outras abordagens. TRATAMENTO EM AMBULATÓRIO Ao contrário da internação, o Ambulatório pressupõe uma melhor condição do indivíduo poder gerência sua própria vida, já estando inclusive em abstinência. NORMAS Além de abstinência , será cobrada freqüência aos Grupos de mútua ajuda AA/NA. O paciente alcoolizado/drogado está passível de desligamento, não participa da sessão, sendo marcada uma nova entrevista para reavaliação. Três faltas sem aviso prévio indicam abandono de tratamento. O paciente deverá se submeter às normas de regimento interno da instituição. DIFERENTES ABORDAGENS OU FASES EM AMBULATÓRIO PÓS-INTERNAÇÃO – para paciente recém-saídos de internação e, consequentemente já com uma boa programação de tratamento, que deverão dar mais atenção aos seus PLANO DE VIDA E PLANO DAS 24 HORAS conforme elaborados próximo às suas altas da internação. Esses planos deverão focalizar as seguintes áreas merecedoras de atenção ao longo do primeiro ano de recuperação. Dependência química Família Emprego Educacional Recreação/lazer Financeira Legal Moradia Espiritual Emocional/psicológico Saúde física Sexual 2 AMBULATÓRIO para pacientes que não passaram por internação em centros especializados de recuperação e que, apesar disso, demonstrou boa motivação para o tratamento e já se encontram em abstinência e fora de compulsão. Esta avaliação só poderá ser feita pelos profissionais responsáveis. Nesses caso, o paciente receberá um programa de tratamento mais voltado para os primeiros passos, com objetivo de maior reconhecimento dos sintomas da doença em vida e de um maior conhecimento sobre a programação e o método de tratamento. PÓS - TRATAMENTO Para pacientes que concluíram seus tratamentos em internação e/ou ambulatório, se encontram em franca reformulação de suas vidas, mas querem ou necessitam de um suporte ou continuidade das fases de tratamento anteriores. No póstratamento a intensidade é bastante reduzida (apenas 01 vez por semana) além da abordagem já não ser mais tão necessariamente diretiva, permitindo aos pacientes uma aproximação cada vez maior com as dificuldades cotidianas, independentes da dependência. 3