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Trabalho Grupo 7

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
RENATO DOS SANTOS RIBEIRO
CARLOS IVAN DA SILVA
CRISTIANE TELES REBELO DOS SANTOS
ENELINO VAGNER PIMENTA DE OLIVEIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
TEMA: CONTROLADORIA
7º SEMESTRE
Belo Horizonte
2012
RENATO DOS SANTOS RIBEIRO
CARLOS IVAN DA SILVA
CRISTIANE TELES REBELO DOS SANTOS
ENELINO VAGNER PIMENTA DE OLIVEIRA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
TEMA: CONTROLADORIA
7º SEMESTRE
Trabalho interdisciplinar em grupo apresentado ao curso
do sétimo semestre de Ciências Contábeis da
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Professores: José Manoel da Costa
Regis Garcia
Joenice L. D. Santos
Vitor B. Junior
Fábio Proença
Vânia A. S. Machado
Meriane Ribeiro dos Santos Lourenço
Belo Horizonte
2012
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3
2
ESCOLHA DA OPÇÃO MAIS VANTAJOSA ..................................................... 4
2.1
CÁLCULOS ...................................................................................................... 5
2.2
JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA ....................................................................... 6
2.3
OS BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NO CASO EM
QUESTÃO ................................................................................................................... 7
3
O PAPEL DA AUDITORIA NO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE
FALHAS E/OU OPORTUNIDADES NA EMPRESA .................................................... 8
4
DESAFIOS DE EMPRESAS COM CONTRATOS DE LONGO PRAZO EM
TERMOS FINANCEIROS.......................................................................................... 10
5
O
PAPEL
DA
CONTROLADORIA
NO
PROCESSO
DE
DECISÃO
FINANCEIRA............................................................................................................. 11
6
REGIONALIZANDO........................................................................................ 13
7
CONCLUSÃO ................................................................................................. 15
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 16
3
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, onde a informação ganha a cada dia mais valor, os
ativos intelectuais se tornaram essenciais para qualquer profissional que queira ser
bem sucedido no que faz. A era da comunicação na velocidade da luz tornou o
mundo mais competitivo. O conhecimento teórico, aliado a prática, ganhou espaço
jamais visto, sendo um diferencial importante.
Este trabalho interdisciplinar, desenvolvido em grupo, conforme
matérias estudadas no sétimo semestre do curso de bacharelado em ciências
contábeis da Universidade Norte do Paraná- UNOPAR, engrandece a capacidade
comunicativa e relacional dos alunos, além é claro do desenvolvimento da
capacidade de resolução coletiva.
Esta produção textual se trata de um trabalho abordando o
planejamento tributário, a controladoria, os contratos de longo prazo, e a auditoria
contábil. Conforme proposto, este estudo abordará inicialmente a resolução de um
problema de ordem tributária, evidenciando a melhor alternativa a ser tomada e o
porquê da escolha. Neste início também serão mostrados os cálculos referentes. Em
seguida se dará um texto acerca da auditoria no processo de identificação de falhas
e/ou oportunidades em empresas, os desafios de empresas com contratos de longo
prazo em termos financeiros e o papel da controladoria no processo de decisão
financeira. Por fim, será divulgado o resultado de uma verificação realizada junto à
empresas belo horizontinas a cerca de cálculos financeiros antes da tomada de da
forma de financiamento de custos.
Estes temas serão analisados ao longo deste texto e se propõe, de
maneira objetiva, a propiciar conhecimento e aprimoramento intelectual para futuros
contadores.
4
2 ESCOLHA DA OPÇÃO MAIS VANTAJOSA
Conforme proposta do trabalho interdisciplinar em grupo do sétimo
semestre de ciências contábeis da Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR), em
seu modo conectado, serão calculados os valores referentes às opções
apresentadas para a solução do problema.
O problema apresentado foi o seguinte: a INCORPORADORA
SOLUBRAZ LTDA está diante de uma difícil decisão em uma de suas filiais que
envolvem basicamente uma decisão tributária e uma decisão financeira. Ambos os
problemas estão sendo submetidos à contabilidade, controladoria e à auditoria.
Os dados apresentados foram os seguintes:
Descrição
Quantidade
Vl.Unit.
Total
Material direto
1.800
R$ 240,00
R$ 432.000,00
Mão de Obra
920
R$ 30,00
R$ 27.600,00
Custos Indiretos
R$ 210.000,00
Conforme tabela acima, nota-se que o custo total da questão é de
R$ 669.600,00, ou seja, a soma de todos os valores apresentados.
Foi apresentado ainda que a venda total da obra envolvendo esses
custos equivale a 40% acima do custo total. Como a empresa passou por um
processo de auditoria verificou-se que a legislação relativa exclusivamente ao ramo
de sua filial define o regime tributário do PIS/Cofins como não cumulativo.
Sendo assim, 40% sobre o custo total, R$ 669.600,00, representa
R$ 267.840,00. Somando-se este valor ao custo total chega-se a R$ 937.440,00,
que é o valor total da receita bruta.
A empresa possui ainda R$ 90.000,00 em despesas operacionais.
Os únicos impostos para fins didáticos que serão considerados são: PIS e COFINS.
As duas opções apresentadas foram as seguintes:
1) Financiar os custos no mesmo prazo das vendas com juros de
1,5% ao mês (sistema composto de juros), ou;
2 ) Antecipar as duplicatas das vendas 1,3% ao mês.
5
2.1 CÁLCULOS
Segue
abaixo
a
comparação
entre
as
duas
opções
de
financiamentos de custos:
1 - financiar os custos a 1,5% ao mês
Na calculadora financeira utilizar os parâmetros:
Valor financiado (custo total)...........................................
669.600,00
Taxa................................................................................
1,50%
Período............................................................................24,00
VALOR DA PARCELA.......................................................
R$ 33.429,18
VALOR TOTAL PAGO PELOS CUSTOS............................
R$ 802.300,29
CUSTO DO FINANCIAMENTO....................................................................
R$ 132.700,29
(CUSTO NO VALOR FUTURO - CUSTO ATUAL)
2 - antecipar as duplicatas das vendas 1,3% ao mês
Na calculadora financeira utilizar os parâmetros:
Taxa................................................................................
1,30%
Período............................................................................ 24
VALOR DA PARCELA (FATURAMENTO / 24)......................
R$ 39.060,00
VALOR PRESENTE...........................................................
R$ 800.866,03
CUSTO DA ANTECIPAÇÃO........................................................................
R$ 136.573,97
(FATURAMENTO ATUAL - VALOR PRESENTE)
O cálculo do PIS/Cofins foi realizado da seguinte forma:
RECEITA DE VENDAS
MATERIAL DIRETO
IMPOSTOS A PAGAR
BASE DE CÁLCULO
PIS (1,65%)
Cofins (7,6%)
R$
937.440,00 R$ 15.467,76 R$ 71.245,44
R$
432.000,00 -R$ 7.128,00 -R$ 32.832,00
R$ 8.339,76 R$ 38.413,44
Segue abaixo a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício)
referente aos 24 meses trabalhados tendo a opção de financiar os custos a 1,5% ao
mês:
6
Demonstração do Resultado do Exercício
Receita de vendas
(-) Impostos sobre as vendas
(-) PIS
(-) Cofins
Receita líquida
(-) Custos
(-)despesas financeiras
Lucro bruto
(-) Despesas Operacionais
Resultado
R$
937.440,00
R$
(8.339,76)
R$ (38.413,44)
R$ 890.686,80
R$ (669.600,00)
R$ (132.700,29)
R$
88.386,51
R$ (90.000,00)
R$
(1.613,49)
Segue abaixo a DRE (Demonstração do Resultado do Exercício)
referente aos 24 meses trabalhados tendo a opção antecipar as duplicatas das
vendas a 1,3% ao mês:
Demonstração do Resultado do Exercício
Receita de vendas
(-) Impostos sobre as vendas
(-) PIS
(-) Cofins
Receita líquida
(-) Custos
(-)despesas financeiras
Lucro bruto
(-) Despesas Operacionais
Resultado
R$
937.440,00
R$
(8.339,76)
R$ (38.413,44)
R$ 890.686,80
R$ (669.600,00)
R$ (136.576,97)
R$
84.509,83
R$ (90.000,00)
R$
(5.490,17)
2.2 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA
Conforme os dados das planilhas acima, principalmente a referente
à opção de financiamento dos custos, verifica-se que financiar os custos a 1,5% ao
mês se mostra a opção mais vantajosa, pois o valor total pago pelos custos, R$
800.866,03, se mostra melhor que antecipar as duplicatas de vendas a 1,3% ao
mês.
Os dados ainda mostram o custo de financiamento comparado ao
custo da antecipação, sendo a melhor a primeira opção, com um valor de R$
132.700,29, ou seja, os R$ 3.873,68 a menos que a segunda opção.
Ao calcular a DRE (demonstração do resultado do exercício) por
7
ambas as opções, verifica-se que a antecipação dos custos se mostra mais
interessante, mesmo averiguando prejuízo.
Nota-se que mesmo uma taxa de juros aparentemente maior, 1,5%
ao mês, 0,2% a mais que a outra, pode ser a melhor opção. Esta melhor escolha só
pode ser verificada através de cálculos, nunca podendo se ter certeza de vantagens
comparando-se apenas taxas.
2.3 OS
BENEFÍCIOS
DO
PLANEJAMENTO
TRIBUTÁRIO
NO
CASO
EM
QUESTÃO
Um bom planejamento tributário se faz importante não somente
neste caso, mas em qualquer ocasião, ainda mais em um país igual ao nosso, onde
as cargas tributárias são enormes, ultrapassando os 30%. As vezes o excesso de
tributos é causa de fechamento de empresas.
O planejamento empresarial tem como objeto os tributos e seus
reflexos na organização, visando obter economia de impostos, através da adoção de
procedimentos estritamente dentro dos ditames legais.
Tendo como fator de análise o tributo, o planejamento tributário visa
identificar e projetar os atos e fatos tributáveis e seus efeitos, comparando-se os
resultados prováveis, para os diversos procedimentos possíveis, de tal forma a
possibilitar a escolha da alternativa menos onerosa, nos limites traçados no campo
da licitude.
Neste caso em questão o planejamento tributário proporcionou à
empresa uma redução do prejuízo, que poderia ser de R$ 5.487,17, mas foi reduzido
para R$ 1.613,49. Foi reduzido também o prejuízo de caixa, pois as despesas
financeiras caíram de R$ 136.573,97 para R$ 132.700,29, redução de R$ 3.873,68.
Conclui-se que planejar é uma ferramenta essencial para qualquer
administrador, empreendedor ou contador.
8
3 O PAPEL DA AUDITORIA NO PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO DE FALHAS
E/OU OPORTUNIDADES NA EMPRESA
Empresas nos tempos atuais são vistas como sinônimo de
competição. Sendo assim, quanto mais eficiente for sua administração e mais eficaz
seus processos, mas bem sucedida deve ser a empresa. A auditoria, como
ferramenta técnica, assessorando as entidades, realiza procedimentos e validações,
emitindo pareceres os gestores, detectando fraudes e erros e garantindo precisão
nas tomadas de decisões.
Segundo Souza e Pereira (1997 apud COSTA 2010, p. 7),
A auditoria contábil é considerada uma técnica contábil composta por um
conjunto de normas e procedimentos específicos, utilizados por profissional
qualificado (contador-portador do diploma de ciências contábeis), que visa
sobretudo demonstrar a fidedignidade dos números indicados nas
demonstrações contábeis de uma entidade em determinado período e se os
Princípios Fundamentais De Contabilidade foram observados em uma base
uniforme.
A auditoria pode ser dividida em duas grandes partes: auditoria
contábil ou financeira e auditoria operacional. Resumidamente, tomando como base
Costa (2010), a auditoria contábil ou financeira relaciona-se no que concerne a todo
material, de acordo com um modelo de relatório financeiro ou com qualquer outro
critério. Já a auditoria operacional, sua função principal, conforme Costa (2010, p. 9),
“é detectar o diagnostico da saúde da empresa, permitindo aos administradores uma
análise adequada de relatórios com a finalidade única de auxiliá-los nas tomadas de
decisão.” Sendo assim, percebe-se que a auditoria contábil ou financeira está mais
ligada a verificação de erros e falhas, enquanto a auditoria operacional possibilita a
percepção de oportunidades, conforme dados levantados para a tomada de decisão.
É inevitável em qualquer tipo de processo se obter a perfeição
operacional, sempre o correndo erros e falhas, sendo vistos ainda, de forma mais
graves, casos de fraudes contábeis ou financeiras. Quando os sistemas contábeis
ou o controle interno não resolvem ou amenizam estes problemas, faz-se necessária
uma ferramenta de identificação a mais, onde a auditoria, sendo ela interna ou
externa, entra de modo competente.
De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, através da
NBC T 11- Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis,
9
fraude é o ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de
documentos, registros e demonstrações contábeis, enquanto o erro é o ato não
intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na
elaboração de registros e demonstrações contábeis.
Quanto à detecção e responsabilidade de identificação e prevenção
de erros, a NBC T 11- Normas de Auditoria Independente das Demonstrações
Contábeis, a responsabilidade é da administração da empresa, conforme sistema
contábil e controle interno, mas o auditor deve verificar fraudes e erros, e ,nesse
caso, tem obrigação de informar à administração da entidade e sugerir medidas
corretivas.
Primeiramente devemos entender que auditoria não é sinônimo de
fiscalização. A auditoria examina as demonstrações financeiras ou contábeis. Em um
processo de identificação de falhas ou erros, sempre em busca da verdade,
podemos conceituar a auditoria como Sá (1978b apud Costa, 2010, p. 7): “a
auditoria é uma técnica de exame dos registros patrimoniais, que mediante
pesquisas, interpretações e pareceres apresentam conclusões e critérios sempre no
sentido de encontrar a verdade patrimonial.”
Ao examinarem-se as demonstrações contábeis ou financeiras de
uma empresa se verifica se as demonstrações contábeis estão corretas, assim como
se elas traduzem a condição financeira e correspondem aos padrões aceitos de
contabilidade e auditoria. Em uma auditoria pode ainda ser percebido se as
projeções orçamentárias estão sendo cumpridas.
Já se tratando de processo de identificação de oportunidade, toda
empresa deve contar com as maiores possibilidades possíveis para criá-las, visando
sair na frente dos concorrentes. Para isso, os gestores necessitam de informações
mercadológicas, contábeis, financeiras, políticas etc, de forma temporal e exata,
sempre passível de interpretação. A auditoria, sendo uma ferramenta de assessoria,
relatará aos gestores, através de parecer, dados da saúde e do desempenho
financeiro e contábil da empresa, evidenciando sua posição.
Conforme Costa (2010, p. 7), “se a auditoria é executada com base
interna, serve para fornecer a administração informações relevantes e oportunas
para a tomada de decisão.”
10
4 DESAFIOS DE EMPRESAS COM CONTRATOS DE LONGO PRAZO EM
TERMOS FINANCEIROS
Contratos de longo prazo são contratos de construção por empreitada,
a preço predeterminado,
a
ser
executada
em prazo superior
a doze meses,
estendendo-se por largo tempo, ou mesmo por toda a existência daquele contratante
que a ele aderiu.
O principal desafio das empresas é que os contratos de longo prazo são
essencialmente incompletos, e que é difícil estabelecer regras prévias sobre os
investimentos necessários, sendo mesmo discutível a existência de contratos
completos, que seriam aqueles capazes de especificar, em tese, todas as
características físicas de uma transação para cada estado da natureza futuro, o que
dispensaria verificação ou determinação adicional dos direitos e obrigações das
partes ao longo de seu curso de execução, já que o instrumento delinearia todas as
possibilidades de eventos futuros envolvidos com o objeto da contratação.
Contudo, o custo da especificação das possíveis contingências futuras, de
policiamento e de solução de disputas em um contrato teoricamente completo seria
proibitivo, o que nos leva a crer que, seja por oportunidade, por conveniência, por
limitações racionais ou por esquecimento, todos os contratos, de alguma forma ou
de outra, deixariam ganhos potenciais da transação irrealizados, qualquer que sejam
eles, uma vez que as partes envolvidas não sabem ao certo se os termos acordados
irão se efetivar. Por isso, todos seriam incompletos.
Dessa forma, as partes (o contratante e o contratado), somente conseguiriam
lidar com os riscos legais através do princípio da boa-fé objetiva, tanto na conclusão
e durante a execução do contrato, quanto durante a fase pós-contratual, que
eliminaria a necessidade da excessiva previsão de contingências.
Nesse sentido, se o direito tem a dupla finalidade de garantir tanto a justiça
quanto à segurança, é preciso encontrar o justo equilíbrio entre as duas aspirações,
sob pena de criar um mundo justo, mas inviável, ou uma sociedade eficiente, mas
injusta, quando é possível conciliar a justiça e a eficiência.
11
5 O PAPEL DA CONTROLADORIA NO PROCESSO DE DECISÃO FINANCEIRA
A Controladoria é uma unidade administrativa baseada na Ciência
Contábil e nas Finanças e possui a incumbência de coordenar a gestão econômica
do complexo empresarial, sendo assim, deve-se esforçar para garantir o
cumprimento da missão bom como a continuidade organizacional.
A Ciência Contábil consiste em controlar todos os aspectos
temporais, ou seja, passado, presente e futuro, e como ciência social estabelece um
canal de comunicação entre os entes envolvidos. Sendo que a sua relação com a
controladoria é preconizada no momento em que há implantação, desenvolvimento,
aplicação e coordenação de todos os mecanismos inerentes à ciência contábil, no
contexto interorganizacional (PADOVEZE, 2003).
Catelli (2001) ressalta que a controladoria enquanto ramo do
conhecimento se apoia na teoria da contabilidade e em uma visão multidisciplinar,
sendo responsável pelo estabelecimento das bases teóricas e conceituais
necessárias para a modelagem, construção e manutenção de onze sistemas de
informações e modelo de gestão econômica, que supram de forma adequada as
necessidades informativas dos gestores e os induzam durante o processo de gestão,
quando requerido, a tomarem decisões eficazes.
Definida por Figueiredo e Caggiano (2006, p. 26), “a missão da
Controladoria é zelar pela continuidade da empresa, assegurando a otimização do
resultado global”.
Diante desses conceitos podemos entender que a Controladoria age
com eficiência na empresa, tendo como missão a geração de informações seguras
para as tomadas de decisões dos gestores no âmbito organizacional.
O papel da Controladoria, portanto, é assessorar a gestão da
empresa, fornecendo mensuração das alternativas econômicas e, através da visão
sistêmica, integrar informações e reportá-las para facilitar o processo decisório.
Diante disso, o Controller exerce influência à organização à medida que norteia os
gestores para que mantenham sua eficácia e a da organização.
Segundo Nakagawa (1998), “no planejamento estratégico, cabe ao
controller assessorar o principal executivo e os demais gestores na definição
estratégica, fornecendo informações rápidas e confiáveis sobre a empresa”. No
planejamento operacional, cabe a ele desenvolver um modelo de planejamento
12
baseado no sistema de informação atual, integrando-o para a otimização das
análises. No controle, cabe ao controller exercer a função de perito ou de juiz,
conforme o caso, assessorando de forma independente na conclusão dos números
e das medições quantitativas e qualitativas, ou seja, índices de qualidade.
Para que a gestão consiga alcançar os objetivos almejados, é
necessária a participação de todos. Acima de tudo, é imprescindível a presença de
uma liderança forte, coesa e coerente em suas atitudes e objetivos, e com
habilidades interpessoais, ou seja, uma gestão organizada, que, sem dúvida, será a
chave do sucesso de qualquer empresa.
O papel da Controladoria nos dias atuais é muito importante, uma
ferramenta utilizada para a tomada de decisão nas grandes organizações, como o
surgimento e desenvolvimento das civilizações e ascensão industrial a Contabilidade
Gerencial passou a ter maior importância devido ao aparecimento das grandes
empresas comerciais e industriais, na atual economia mundial em que vivemos as
empresas são obrigadas a estar sempre antenadas para mudanças. Por isso o papel
da Controladoria é de imensa importância, pois dará a essas empresas informações
confiáveis, supervisionando o setor de contabilidade, finanças, administração,
informática e recursos humanos, auxiliando-os assim na tomada de decisão que
envolvem a todos, e principalmente monitorando as mudanças em que vivemos
tecnologicamente, de mercado de sistemas de gestão, apontando-lhes o melhor
caminho a ser seguido pelas empresas.
13
6 REGIONALIZANDO
O trabalho de campo, referente à averiguação de empresas que
realizam ou não os cálculos financeiros antes de tomar a decisão pela forma de
financiamento dos seus custos, apresentou resultados importantes para a segurança
financeira de qualquer empresa.
Na região do bairro Barreiro, em Belo Horizonte, verificou-se que a
empresa RINCON & SOUZA encontra-se em dificuldades devido a alguns aspectos
que envolvem a decisão de financiamento. Um cidadão comum, trabalhador da área
da saúde, após tomar posse de uma herança, almejou um financiamento que
completasse a quantia herdada. O desejo de investir numa empresa, aliado à falta
de conhecimentos sobre a função financeira, bem como sobre a relação com os
investimentos em longo prazo acarretou sérios problemas à empresa estruturada
recentemente.
Segundo a gerente, Luciana da Costa Silva, sem escolher projetos
que garantissem retornos calculados, em conformidade com os negócios da
empresa, o novo empresário entrou em dívidas. A empresa apresenta entradas
menores que as parcelas de financiamento e todos os outros custos da empresa.
A gerente, contratada após o estabelecimento da dívida, encontra-se
em análise dos custos de capital e da fonte de financiamento escolhida pelo titular
do empreendimento. Tomados os conhecimentos detalhados sobre a situação da
empresa, a administradora campeará alternativas para socorrer a companhia.
Por outro lado, a empresa ESTRATÉGIA, situada no bairro São
Francisco, em Belo Horizonte, apresenta situação financeira oportuna, tendo em
vista os cuidados com o plano de negócio da empresa com seu plano de operações,
plano de investimento e plano financeiro ou de caixa. Segundo o sócio, Winston
Xavier Basílio, esses cuidados foram norteadores para as decisões de financiamento
e investimento. Mesmo em circunstância de divisão da sociedade da empresa,
devido a interesses particulares, a empresa oferece condições de se bifurcar em
duas companhias sustentáveis.
Da mesma maneira, a corporação L&C, residente no bairro
Belvedeer, na capital citada anteriormente, evidencia cuidados referentes às
equações da matemática financeira. Desse modo, o administrador Warney Miguel
Silva descreveu os custos de capital considerando também o benefício gerado pela
14
dedutibilidade das despesas financeiras para fins de base de cálculo dos impostos
sobre o lucro, o que demonstra um custo financeiro mais adequado do que o
nominal ou contratual.
Da mesma maneira, as empresas JM MATERIAIS ELÉTRICOS,
ARAÚJO DEDETIZADORA, CLAREAR PROJETO E CONSULTORIA, residentes na
cidade mencionada
acima, confirmam de maneira positiva que o estudo de
viabilidade dos projetos de investimentos permite estabelecer um grau de segurança
e menor risco para a decisão de financiamento para a realização de investimentos.
15
7 CONCLUSÃO
Neste estudo podemos concluir que, qualquer que seja o
empreendimento em vista temos que ter um bom planejamento. Vimos isto nas
opções que nos foram mostradas no decorrer do trabalho proposto, não devemos
nos basear, por exemplo, na taxa de juros se for maior ou menor, temos que estudar
caso a caso para sabermos a melhor opção de escolha.
Hoje o planejamento tributário surge como uma arma de grande
eficácia em termos de competitividade, por falta de um planejamento muitas
empresas fecham, pois o excesso de tributo é a causa do desequilíbrio financeiro
dessas empresas sejam ela media ou de grande porte.
Vimos também a cerca da controladoria, por meio da controladoria
as empresas podem conduzir seus esforços de uma forma mais adequada, funcional
e produtiva, seus gestores procurarão informações mais conclusivas a fim de
direcionar quais sãos os caminhos que a empresa devera seguir, deixando as
margens para se manter um equilíbrio da organização perante as dificuldades que
surgiram dentro dos seus ambientes operacionais.
16
REFERÊNCIAS
COSTA, José Manoel da. Auditoria: ciências contábeis VII. São Paulo: Pearson
Pretice Hall, 2010.
PROENÇA, Fábio Rogério. Planejamento tributário: ciências contábeis VII. São
Paulo: Pearson Pretice Hall, 2010.
FRANÇA, Glaucius André. Controladoria: Ciências contábeis VII. São Paulo:
Pearson Pretice Hall, 2010.
TARIFA, Marcelo Resquetti. Contabilidade de entidades diversas: ciências
contábeis VII. São Paulo: Pearson Pretice Hall, 2010.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Aprova a NBC T 11 – Normas de
Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis com alterações e dá outras
providências. Resolução n. 820, de 17 de dezembro de 1997b. Disponível em:
<http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?codigo=1997/000820>. Acesso
em 01 jun. 2012.
PLANEJAMENTO FISCAL. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. 2012. Disponível
em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Planejamento_fiscal>. Acesso em: 08 jun. 2012.
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