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Rascunho Pré-Projeto. 1.4 (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA PARASITÁRIA
TÓPICOS AVANÇADOS EM PARASITOLOGIA
Resumo
USO DA WOLBACHIA COMO MÉTODO DE CONTROLE DE AEDESN AEGYPTI
Maria Aparecida da Silva
NATAL/2021
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1 INTRODUÇÃO
A primeira vez que se ouviu falar na bactéria Wolbachia foi em 1954, foi relatado por
WLBACH e HERTIG enquanto infetava o mosquito Culex pipiens, em suas células
germinativas. Nessa época, o objetivo da pesquisa era encontrar organismos que fossem
semelhantes a Rickettsia, e que ao final do estudo, realmente descobriram que wolbachia
realmente tinha semelhança com o grupo, grupo de importância porque algumas das bactérias
causavam tifo (doença infectocontagiosa caracterizada por erupções na pele e transmitida
pela mordida da pulga, que, ocasionalmente transmite a Rickettsia). Após essa descoberta,
cerca de 30 anos depois, o pesquisador GHELELOVITCH, quando fazia o cruzamento da
espécie, descobriu algo interessante, ele observou que a proporção desses indivíduos, de
certa forma, teve alterações, um tipo de incompatibilidade, que só em 1959 foi
denominado por |LAVEN de incompatibilidade citoplasmática, no qual o fenótipo é
apenas produzido por fêmeas. Uma nova descoberta envolvendo Wolbachia foi que a
mesma ao infectava Drosophila melanogaster, e observou que uma nova linha era
virulenta, capaz de danificar céluas cerebrais dessa população e causar degeneração
encurtando seu tempo de vida. Wolbachia tem sido amplamente encontrada em diversas
espécies de invertebrados, artrópodes, entre eles os mosquitos., e estatisticamente se tem
resultado de mais de 55% de insetos infectados por Wolbachia. O ponto mais importante
e interessante é que a WB não é um hospedeiro comumente do Aedes aegypti, e o sucesso
das pesquisas vem trazendo grandes resultados e avanços como um método de controle do
mosquito causador de Arboviroses.
TAXONOMIA
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MORFOLOGIA
As características morfológicas são específicas, apresentam parede celular , cromatina,
elevado número de ribossomas, são grãm-negativas, ou seja, bactérias que adquire uma
coloração diferente quando submetidas ao método de grãm, além de membrana celular extra
e transmissão vertical. INTERAÇÃO COM O HOSPEDEIRO
Após ser descoberto a incompatibilidade citoplasmática, como já citado, a transmissão
acontece de uma forma vertical, e horizontal, sendo que a última ainda vem se estudando.
Um estudo realizado por, Ahmed e colaboradores, (2015), observou essa transferência horizontal
entre vespas parasitóides (Eretmocerus sp), e moascas brancas (Bemisia tabaci.).
TRANFERÊNCIA VERTICAL
É a principal forma de transmissão e contece através da linhagem parenteral para a prole, a
linhagem germinativa maternal têm um grande número de infeções o que se pode afirmar que a
espécie tem facilidade de influenciar a reprodução de seus hospedeiros, e prioriza a infecção e
reprodução pelas fémeas ,
INCOMPATIBILIDADE CITOPLASMÁTICA
Acredita-se que esse os espermas dos machos infectados sofra algum tipo de “modificação”,
quando um macho é infectado por Wolbachia e esse esmo cruza com uma fêmia que não esteja
infetada, acontece justamente essa incompatibilidade, a fêmea não transmitirá uma prole viável,
se ambos estiverem infetados, a prole será viável, então, a Wolbachia consegue fazer essa interação
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reprodutiva em seu hospedeiro, e qual a importância dessa dela para o controle do Aedes aegypti?
Bem, sabe-se que a wolbachia se colocaliza no estômago dos seus hospedeiros, e interagi com o
vírus transmissor da Dengue, impedindo-o de chegar até a probóscide do mosquito, e impede que
seja transmitido através da picada. Por isso, quanto uma maior população de Aedes egypti
infectada pela mesma, ocorre um controle dde disseminação da doença na população.
WORLD MOSQUITO PROBLEM
O programa Mosquito Mundial é uma iniciativa internacional que vem trabalhando para proteger
as comunidades globais de doenças que são transmitidas por mosquitos, e o primeiro local de
atuação do programa foi no Norte da Austrália e hoje, 11 Países participa desse programa. No
Brasil O método é Wolbachia é conduzido pelo Fundação Oswaldo Cruz -FIOCRUZ em parceria
com o Ministério da Saúde- MS e tem apoio dos Governos. Programa World Mosquito Problem é
coordenado por Luciano Moreira, também pesquisador da FIOCRUZ.
O MÉTODO WOLBACHIA NO BRASIL
Primeiramente para acontecer a liberação dos mosquitos Aedes aegypti infectados por wolbachia,
(wolbitos), é necessário a realização de uma palestra com a população local, onde será dispersos
os mosquitos, para que possam entender o método, ressaltando a importância os casos de redução
das doenças causadas pelo mosquito, sanar as principais dúvidas.
MÉTODO NA PRÁTICA
Sabemos que já existem populações de mosquitos na área que não estão infectados, a partir
do momento que acontece a soltura dos mosquitos infectados, eles adentram na população
não infectada, e com o tempo, a Wolbachia irá se estabelecer nessa população.
PESQUISAS CIENTIFICAS
Um estudo realizado por Katherine L Anders e colaborados em maio de 2018 teve resultados
animadores, com redução de 77% dos casos de Dengue nas áreas que receberam o mosquito
com Wolbachia. Se trata de um ensaio clínico randomizado controlado, realizado na cidade
de Yokart, Indonésia. A área de realização do estudo foi de 26 km 2 sendo subdividida em
24 “áreas”, sendo que 12 delas receberam o Aedes aegypti com Wolbachia. No total de 8.144
participaram da pesquisa com idade de 3 a 45 anos deram entrada em 18 clínicas de atenção
primária e foram avaliadas, constatando quadro de febre que durou de 1 a 4 dias. Os
resultados mostram que a área onde houve dispersão da Wolbachia, teve redução do caso,
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comparado aqueles que não receberam o controle.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
2 OBJETIVOS
1.1 Objetivo geral
Mapear a incidência de casos de miíases humana no hospital regional de sousa e unidades
de saúde.
2.2 Objetivos Específicos
• Inventariar as principais espécies de moscas que provocam a parasitose humana na
região;
• Quais os fatores que atraem a presença das espécies;
• Traçar o perfil de quais pacientes estão susceptível a ocorrência de miíases;
• Os fatores de negligência por profissionais de saúde;
• Quais tratamentos eficases no processo de cura.
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2 METODOLOGIA
A respectiva pesquisa é de cunho experimental, onde sera submetida ao Comitê de Ética
e Pesquisa (CEP), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), solicitando
parceria com as Secretarias de Saúde envolvidas. A pesquisa será realizada em um Hospital
Regional localizado na cidade de SOUSA/PB, e Unidades de Saúde (UBS) de algumas
localidades, sendo realizada anamnese completa, coleta de informações clínicas e avaliação
física de suas patologias parasitária, e coleta de larvas, onde serão levadas ao laboratório,
estudadas e/ou identificadas, para reproduzir lista de espécies.
Serão elaborados, e supostamente apresentados termos de responsabilidade e aceite para
coleta clínica e física desses pacientes, questionário para obter informações do perfil
socioeconômico dos acometidos por miíases, tanto nas unidades de saúde como no hospital
da região.
3 DETALHAMENTO EXPERIMENTAL
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PROJETO
EXPERIMETAL.
ANAMNESE COMPLETA,
AVALIAÇÃO CLÍNICA E
FÍSICA.
HOSPITAL REGIONAL
DE SOUSA/PB E UBS.
QUESTIONÁRIO
SOCIOECONÔMICO E
TERMO DE ACEITE.
COMITÊ DE ÉTICA E
PESQUISA UFRN.
COLETA LARVAL.
PLANEJAMENTO.
SECRETARIAS DE SAÚDE.
ANÁLISES
LABORATÓRIAIS E
INENTÁRIO DE
ESPÉCIES.
4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
ETAPAS
Definição do tema
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REFERÊNCIAS
RODRIGUES, Viviane Ferreira. Ectoparasitoses: acometimento humano, agravos clínicos e casos
negligenciados no Brasil. 2018.
DOS SANTOS, Wellington Emanuel. Papel das moscas (Insecta, Diptera) na entomologia
forense. Pesquisa E Ensino Em Ciências Exatas E Da Natureza, v. 2, n. 1, p. 28-35, 2018.
GUERRA, Marcones Pires et al. Enterobactérias e estafilococos em moscas capturadas em feira-livre no
município de Teixeira de Freitas-BA/Enterobacteria and staphylococci in flies captured in street market in
the municipality of Teixeira de Freitas, Bahia, Brazil. Brazilian Journal of Animal and
Environmental Research, v. 2, n. 3, p. 1130-1144, 2019.
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científicas. Scire Salutis, v. 10, n. 3, p. 1-11, 2020.
MARINHEIRO, Blenda Catarina de Oliveira. Detecção de diazepam em larvas de moscas calliphoridae
através de HPLC MS/MS. 2019.
FRANCESCONI, Fabio; LUPI, Omar. Myiasis. Revisões clínicas de microbiologia, v. 25, n. 1, p. 79105, 2012.
COSTA, Francisco Michael et al. ESTUDO RETROSPECTIVO DE MIÍASES EM CÃES ATENDIDOS NO
HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, v.
15, n. 27, 2018.
SINGH, Amandeep; KAUR, Jasneet. Ocorrência de miíase urogenital humana devido à higiene pessoal
negligenciada: uma revisão. Transações da Sociedade Real de Medicina e Higiene Tropical, v. 113,
n. 1, p. 4-10, 2019.
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