Enviado por rui magalhaes

As bases genéticas do cancro

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BIOLOGIA
As bases genéticas do
cancro
Oncogenes e Genes supressores tumorais
12ºano
“O cancro é uma doença genética”
A célula normal passa para célula tumoral, por alteração genética: Mutações.
Agentes mutagénicos que provocam mutações em genes envolvidos no controlo
da divisão celular – aparecimento do cancro: agentes carcinogénicos.
Doença genética ≠ doença hereditária
Apenas cerce de 5% dos cancros são hereditários
Genética
CANCRO
CAUSAS DO CANCRO:

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
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
Tabaco
Obesidade/Dietas alimentares
Fatores hormonais
Agentes infeciosos (ex: vírus)
Carcinogénios ambientais
Fatores genéticos
Ambiente
Proliferação
CANCRO
Diferenciação não
controlada
ONCOGENES
Qualquer gene que codifica uma proteína capaz de transformar células ou
induzir tumores “in vivo”.
“The seeds of cancer are within us” - Bishop
Os oncogenes resultam da mutação de genes normais: proto-oncogenes – genes
envolvidos na síntese de proteínas que estimulam o crescimento e a divisão celular.
Proto-oncogene / Oncogene
Causas da alteração de proto-oncogene para oncogene
 Movimentação do DNA, no genoma. (ex: translocação)
 Amplificação do proto-oncogene.
 Mutação pontual do proto-oncogene (ex: substituição)
 Inserção retroviral.
Cromossoma de Philadelphia
A Leucemia Mielóide Crónica (LMC)
A mutação que causa esta patologia é uma
mutação cromossómica estrutural por
translocação
recíproca,
entre
os
cromossomas 9 e 22, na qual o cromossoma
22 fica mais curto. Este cromossoma
designa-se cromossoma Filadélfia (Ph1), e
da união do gene bcr e abl surge a
patologia.
A mutação pode estar relacionada com a exposição a radiação ionizante
Cromossoma de Philadelphia
BCR-ABL
Esta proteína quimérica tem
uma atividade cinase não
controlada,
causando,
assim, uma proliferação
excessiva e uma apoptose
reduzida das células da
LMC.
Infeção retroviral
 Alguns vírus são capazes de inserir porções do seu genoma no DNA da célula
hospedeira, contendo genes promotores. Se estes genes promotores forem inseridos
junto a um proto-oncogene, podem conduzir à sua excessiva expressão, promovendo
o cancro.
 Por outro lado, o vírus pode conter oncogenes, promovendo o aparecimento do
cancro, pela sua expressão.
Infeção retroviral
Vírus
Descrição
Vírus do Sarcoma de Rous
Provoca sarcomas em galinhas
Vírus do Sarcoma dos símios
Provoca sarcomas em macacos
Vírus da Hepatite B (HVB)
Provoca cancro do fígado
Vírus do Papiloma humano (HPV)
Cancro no colo do útero
Vírus Epstein-Barr
Linfoma de Burkitt (associado a
indivíduos imunodeprimidos, por
ex: doentes com SIDA)
Genes supressores tumorais
Qualquer gene que codifica uma proteína, cuja perda de função aumenta o
risco de transformação de uma célula normal em célula tumoral.
NOTA: a maior parte dos cancros hereditários são provocados por genes
supressores tumorais.
Controlo do ciclo celular
Gene p53 (encontra-se no
braço curto do cromossoma
17, nos seres humanos)
produz a proteína p53 que
induz a apoptose, em G1 se
forem detetadas anomalias
no DNA.
Apoptose
 Morte celular programada
 Regulada por sinais intra e extracelular.
 Produção de caspases
 Não há resposta inflamatória
 Contribui para a defesa do
organismo – células infetadas por
microrganismos
podem
sofrer
apoptose para não disseminar.
Mutação no gene p53
Para que o gene p53 perca a sua funcionalidade é necessário que ambas as
cópias do gene presente em cada célula sejam afetadas. Se for afetado apenas
um dos alelos, a quantidade de proteína produzida é suficiente para proceder ao
controlo do ciclo celular.
“Realmente, o gene p53, considerado como o “guardião do genoma”,
dentre todos aqueles reconhecidamente envolvidos nos processos de
carcinogénese, é o de maior importância”
In “A importância do gene p53 na carcinogênese humana”, artigo; Agnes
C. Fett-Conte 2 Andréa B. C. F. Salles 2
ONCOGENES – ganho de função
GENE SUPRESSOR TUMORAL – perda de
função
CANCRO
Por norma, o aparecimento do cancro resulta de várias mutações.
Exemplo do cancro cólon-retal:
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