Roteiro PERSONAGENS: NARRADORA: ANA: VICTOR: NARRADOR: Ana está trabalhando como tutora na Faculdade em que estuda, no dia de hoje está ajudado um acadêmico do 1 termo, no qual está produzindo um trabalho sobre como a terapia sistêmica familiar pode ser utilizada em casos de pessoas com esquizofrenia. ANA: Oi, Victor VICTOR: Olá, Ana ANA: Pronto para começar? VICTOR: Sim. ANA: Para você ter um melhor entendimento sobre o assunto vou explicar desde o começo, a psicologia é a disciplina científica que estuda o comportamento humano, especialmente as condutas que afetam negativamente as pessoas. A mesma tem vários modelos teóricos, como o behaviorismo, o cognitivismo, a psicanálise e o modelo sistêmico, e dentro de cada um desses modelos são utilizadas um conjunto de terapias destinadas a melhorar a qualidade de vida dos indivíduos. VICTOR: Ok, essa parte eu entendi, o outro que assunto em que estou com dúvida, é sobre o que a esquizofrenia? ANA: A esquizofrenia é um transtorno mental crônico e grave que afeta o modo como uma pessoa pensa, sente e se comporta. Provoca alterações no comportamento, indiferença afetiva, pensamentos confusos e dificuldades para se relacionar com pessoas. Os indivíduos com esquizofrenia podem parecer que perderam o contato com a realidade. A 6 tipos de esquizofrenia que são a simples, a paranoide, desorganizada, catatônica, residual e indiferenciada. VICTOR: Quais são as opções existentes dadas para a cura ou tratamento desse transtorno? ANA: Não existe cura, e sim o controle dos sintomas através de tratamentos medicamentosos e terapias, como a esquizofrenia é uma patologia que pode afetar drasticamente o comportamento, os psicólogos e psiquiatras recorrem à terapia familiar sistêmica que está inserida na abordagem sistêmica que é uma proposta de trabalho com as pessoas, as relações e o sistema humano, visto que o sujeito é sempre referido por um sistema e a matriz de sua identificação é a família. VICTOR: Quais são as bases do modelo sistêmico? ANA: Se baseia em modelos como o a Teoria Geral dos Sistemas no enquadramento da complexidade sistémica, isto é, da teia de sistemas e subsistemas que se interrelacionam, formando um todo constituído por diferentes partes. Estas não são bastantes para a compreensão do todo, assim como o todo não pode ser compreendido na ausência do conhecimento das partes e das relações estabelecidas entre si e Constelação Sistêmica é um método psicoterápico que estuda as emoções e energias que, consciente e inconscientemente, acumulamos. Este aprofundamento possibilita compreender como esses fatores influenciam em nossa tomada de decisão, de forma a reverter os aspectos negativos que desequilibram nossa vida. VICTOR: Eu fiz algumas leituras sobre o assunto e vi que tinha alguma coisa ver com a psicologia familiar e eu queria que você me explicasse melhor. ANA: A psicologia sistémica foca-se em diferentes sistemas, tais como o sistema familiar ou o sistema constituído pela comunidade. Neste âmbito surgem então diferentes áreas de estudo, designadamente a psicologia da família que foca na compreensão do funcionamento da família enquanto sistema e dos seus subsistemas, nomeadamente o subsistema conjugal, o subsistema parental e o subsistema filial, e nesse âmbito que junto com psicologia do casal em que a terapia do casal e da família está inserido e a também a psicologia comunitária debruça-se sobre a comunidade, os grupos e organizações da mesma, no sentido de contribuir para o envolvimento e integração dos seus membros. VICTOR: E o que acontece quando a pessoa tem a esquizofrenia? ANA: Do ponto de vista sistêmico, o indivíduo com esta patologia é estudado e se leva em conta seu entorno pessoal e familiar. Neste sentido, os psicólogos e psiquiatras recorrem à terapia familiar para melhorar a qualidade de vida do paciente com esquizofrenia. VICTOR: Quais são os métodos utilizados durante a terapia? ANA: São feitas uma série de entrevistas, que são gravadas em vídeo e dadas aos parentes do paciente para analisar os resultados e entender que tipo de interação existe entre os membros da família e a partir desde ponto cada caso é diferente e fica por parte do psicólogo ou psiquiatra a tomada de decisão em quais são os próximos passos. Está abordagem terapêutica demonstrou ser eficaz para melhorar a socialização das pessoas que sofrem deste problema. ANA: Por hoje acabou, nos vemos no próximo reunião. VICTOR: Ok, muito obrigado por ter me explicado tudo, Tchau. ANA: De nada, Adeus.