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Biologia II - EJA

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Biologia_ II
1
Olá Aluno,
Para que você possa organizar seu estudo, é importante que saiba que esta disciplina, Biologia
II, está dividida da seguinte forma:
UNIDADE I. CARACTERÍSTICAS DA GENÉTICA __________________________________ 3
SEÇÃO I.1. GENES E CROMOSSOMOS:_______________________________________________ 3
SEÇÃO I.2. O MÉTODO EXPERIMENTAL DE MENDEL: _______________________________ 3
SEÇÃO I.3. REPRODUÇÃO DE UMA EXPERIÊNCIA DE MENDEL: ______________________ 3
SEÇÃO I.4. TERMOS IMPORTANTES EM GENÉTICA: _________________________________ 3
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 3
GABARITOS _______________________________________________________________________ 3
UNIDADE II. PROBABILIDADE EM GENÉTICA ___________________________________ 3
SEÇÃO II.1. EVENTOS ALTERNATIVOS OU MUTUAMENTE EXCLUSIVOS (OU): ________ 4
SEÇÃO II.2. EVENTOS SIMULTÂNEOS OU SUCESSIVOS (E): ___________________________ 4
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 4
UNIDADE III. PRIMEIRA LEI DE MENDEL _______________________________________ 4
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 4
GABARITOS _______________________________________________________________________ 5
UNIDADE IV. CODOMINÂNCIA E LETALIDADE __________________________________ 5
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 5
GABARITOS _______________________________________________________________________ 5
UNIDADE V. SEGUNDA LEI DE MENDEL ________________________________________ 5
SEÇÃO V.1. APLICAÇÕES DO MENDELISMO: ________________________________________ 5
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 5
Genótipos __________________________________________________________________________ 6
GABARITOS _______________________________________________________________________ 6
UNIDADE VI. SISTEMA ABO E FATOR RH________________________________________ 6
SEÇÃO VI.1. ANTÍGENO A E B NO SANGUE: __________________________________________ 6
Fator Rh ___________________________________________________________________________ 6
SEÇÃO VI.2. ERITROBLASTOSE FETAL OU DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉMNASCIDO (DHRN):__________________________________________________________________ 6
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 7
GABARITOS _______________________________________________________________________ 7
UNIDADE VII. INTERAÇÃO GÊNICA E PLEIOTROPIA _____________________________ 7
SEÇÃO VII.1. EPISTASIA: ___________________________________________________________ 7
SEÇÃO VII.2. HERANÇA QUANTITATIVA OU POLIGÊNICA: __________________________ 7
SEÇÃO VII.3. PLEIOTROPIA ________________________________________________________ 7
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Biologia II
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EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 8
GABARITOS _______________________________________________________________________ 8
UNIDADE VIII. HERANÇA SEXUAL ______________________________________________ 8
SEÇÃO VIII.1. CROMOSSOMOS SEXUAIS FEMININOS E MASCULINOS: ________________ 8
SEÇÃO VIII.2. HERANÇA LIGADA AO SEXO: _________________________________________ 8
SEÇÃO VIII.3. O DALTONISMO: _____________________________________________________ 8
SEÇÃO VIII.4. A HEMOFILIA: _______________________________________________________ 8
SEÇÃO VIII.5. HERANÇA RESTRITA AO SEXO: _______________________________________ 9
SEÇÃO VIII.6. HERANÇA INFLUENCIADA PELO SEXO: _______________________________ 9
SEÇÃO VIII.7. CROMATINA SEXUAL: _______________________________________________ 9
EXERCÍCIOS ______________________________________________________________________ 9
GABARITOS _______________________________________________________________________ 9
UNIDADE IX. APARELHO REPRODUTOR MASCULINO ____________________________ 9
EXERCÍCIOS _____________________________________________________________________ 10
GABARITOS ______________________________________________________________________ 11
UNIDADE X. APARELHO REPRODUTOR FEMIMININO ___________________________ 11
EXERCÍCIOS _____________________________________________________________________ 11
GABARITOS ______________________________________________________________________ 12
UNIDADE XI. FISIOLOGIA VEGETAL ___________________________________________ 12
SEÇÃO XII.1 MODOS DE PENETRAÇÃO: ____________________________________________ 12
UNIDADE XII. HORMÔNIOS VEGETAIS _________________________________________ 12
EXERCÍCIOS _____________________________________________________________________ 13
GABARITOS ______________________________________________________________________ 13
UNIDADE XIII. HISTOLOGIA VEGETAL _________________________________________ 13
EXERCÍCIOS _____________________________________________________________________ 13
GABARITOS ______________________________________________________________________ 14
UNIDADE XIV. EMBRIOLOGIA GERAL _________________________________________ 14
SEÇÃO XIV.1. TIPOS DE ÓVULOS: __________________________________________________ 14
SEÇÃO XIV.2. SEGMENTAÇÃO OU CLIVAGEM: _____________________________________ 14
SEÇÃO XIV.3. FASES DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO:______________________ 14
EXERCÍCIOS _____________________________________________________________________ 15
GABARITOS ______________________________________________________________________ 15
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Biologia_ II
Olá! Eu sou o professor UNI e vou
ajudar você a entender toda a
matéria! Vamos começar? Bem,
você está começando a estudar a
disciplina
de
Biologia
II!
Trataremos os seguintes assuntos: Unidade I:
Genética. Em seguida você fará exercícios
para que verifique a sua aprendizagem,
relendo os conteúdos quando necessário, e
verificando suas respostas no gabarito.
UNIDADE I. CARACTERÍSTICAS DA
GENÉTICA
SEÇÃO I.1. GENES E CROMOSSOMOS:
As
características
hereditárias
são
determinadas pelos genes, cujo principal constituinte
é o DNA. Os genes se localizam nos cromossomos,
filamentos encontrados no interior do núcleo das
células e que se tornam visíveis apenas durante a
divisão celular.
Os cromossomos são constituídos por DNA,
RNA proteínas (histonas). Na maioria das espécies,
os cromossomos se distribuem aos pares. Cada par
possui dois cromossomos do mesmo tipo, idênticos
na forma.
A cada par de cromossomos
correspondentes dá-se o nome de cromossomos
homólogos.
SEÇÃO I.2. O MÉTODO EXPERIMENTAL DE
MENDEL:
Com 21 anos de idade, Mendel decidiu
pesquisar sobre a hibridação (cruzamento entre duas
variedades
puras)
dos
vegetais.
Em
seus
experimentos, Mendel selecionava variedades puras
para um determinado caráter, denominando-as de
geração parental (símbolo = P). Em seguida, para
efetuar o cruzamento entre duas variedades
parentais diferentes, retirava as anteras (produtoras
de pólen) das flores de algumas plantas, para evitar
a autofecundação. Essas plantas, portanto, na
fecundação cruzada, atuavam como “fêmeas”.
Posteriormente, retirava pólen de outras plantas,
que funcionavam como “machos”, e promovia a
polinização, com a conseqüente fecundação das
plantas “fêmeas”.
SEÇÃO I.3. REPRODUÇÃO DE UMA
EXPERIÊNCIA DE MENDEL:
Cruzando plantas com sementes lisas (puras),
com plantas sementes rugosas (puras), o cientista
observou que a primeira geração (símbolo = F1)
produzia somente descendentes com sementes lisas.
Permitindo que as plantas da primeira geração
(F1) se autofecundassem, Mendel observou que a
Segunda geração (símbolo = F2) produzia plantas
com sementes lisas e rugosas.
Observe que o
caráter sementes rugosas, que havia desaparecido
em F1, ressurge em F2. Porém, de 1064 indivíduos
obtidos, 787 eram plantas com sementes lisas e 277
plantas com sementes rugosas. Isso significa uma,
proporção aproximada de 3 plantas com sementes
lisas para 1 planta com sementes rugosas.
Ou
melhor: 1/4 ou 75% de sementes lisas para 1/4 ou
25% de sementes rugosas.
SEÇÃO I.4. TERMOS IMPORTANTES EM
GENÉTICA:
Genótipo: É o termo convencionado para designar a
constituição genética de um indivíduo.
Fenótipo: Entende-se por fenótipo as características
que se manifestam em um indivíduo, sejam elas de
ordem morfológica ou fisiológica. Os fenótipos
podem ser morfológicos (exemplo: tipo de cabelo,
superfície
da
semente,
etc)
ou
fisiológicos
(exemplos: tipo sangüíneo, hemofilia, etc).
Genótipo, fenótipo e meio ambiente: O fenótipo
é a manifestação do genótipo do indivíduo.
Entretanto, pode-se considerar que o fenótipo
resulta da interação entre o genótipo e o meio
ambiente.
Convenções da genética:
Convencionou-se que os genes são designados
por letras, da seguinte maneira:
O gene responsável pelo aspecto dominante é
representado por letra maiúscula;
O gene que condiciona o aspecto recessivo é
representado por letra minúscula.
Homozigotos ou puros, os indivíduos que
apresentam um par de genes alelos iguais para um
determinado caráter ( AA ou aa );
Heterozigotos ou híbridos, os indivíduos cujos
genes alelos são diferentes (Aa).
EXERCÍCIOS
1.
A cor dos pêlos em coelhos é definida
geneticamente. Coelhos da variedade Himalaia
podem ter a cor dos seus pêlos alterada em
função da temperatura. Isso indica que o
ambiente influencia:
a)
b)
c)
d)
e)
o
o
o
o
o
fenótipo apenas na idade adulta.
genótipo da população.
genótipo e o fenótipo
genótipo apenas para a cor dos pêlos.
fenótipo dos indivíduos.
GABARITOS
1. E.
Bem, agora que você já sabe como
surgiu a primeira definição da genética,
continuaremos o estudo falando sobre
as probabilidades. Em seguida você
fará exercícios para que verifique a sua
aprendizagem, relendo os conteúdos quando
necessário, e verificando suas respostas no
gabarito.
UNIDADE II. PROBABILIDADE EM
GENÉTICA
É possível determinar a probabilidade de uma
característica se manifestar ou de um gene ser
transmitido segundo a fórmula:
P(A) = X/N
Em que: P = probabilidade; A = evento
qualquer; X = número de casos favoráveis ao
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Biologia II
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evento esperado e N = número de eventos
possíveis.
A ocorrência de eventos pode-se dar de uma
forma alternativa, simultânea ou sucessiva; a
formação de um tipo qualquer de gameta é evento
alternativo (um gameta ou outro) e o encontro de
gametas num cruzamento, evento simultâneo ( um
gameta e outro ).
SEÇÃO II.1. EVENTOS ALTERNATIVOS OU
MUTUAMENTE EXCLUSIVOS (OU):
A probabilidade de um evento ou outro ocorrer
alternativamente
corresponde
à
soma
das
probabilidades de cada evento isolado.
P(A ou B) = P(A) + P(B)
SEÇÃO II.2. EVENTOS SIMULTÂNEOS OU
SUCESSIVOS (E):
A probabilidade de eventos ocorrerem
simultânea ou sucessivamente é igual ao produto
das probabilidades de cada um deles.
P(A e B) = P(A) X P(B)
EXERCÍCIOS
1.
Se a família Silva tiver 5 filhos e a família
Oliveira tiver 4, qual a probabilidade de que
todos os filhos dos Silva sejam meninas e todos
os dos Oliveira sejam meninos?
a) 1/325
b) 1/512
c) 1/682
d) 1/921
e) 1/1754
2.
A capacidade de sentir o gosto de uma
substância amarga chamada feniltiocarbamida
(PTC) deve-se a um gene dominante. A
probabilidade de um casal (sensível a essa
substância e heterozigótico) ter um filho do sexo
feminino e sensível ao PTC é:
a) 1/4
b) 1/8
c) 3/4
d) 3/8
e) 1/5
Quando dois indivíduos que manifestam um
caráter dominante têm um primeiro filho que
manifesta o caráter recessivo, a probabilidade
de um segundo filho ser igual ao primeiro é:
a) 3/4
b) 1/2
c) 1/4
d) 1/8
e) 1/16
GABARITOS
1. B / 2. D / 3. C / 4. D.
Releia os conteúdos quando necessário,
verifique suas respostas no gabarito.
UNIDADE III. PRIMEIRA LEI DE MENDEL
Os fatores que condicionam uma característica
segregam-se (separam-se) na formação dos
gametas; estes, portanto, são puros com relação a
cada fator.
A primeira lei de Mendel também é conhecida
como lei da dominância completa ou Lei da
Segregação dos Fatores. Nesta lei Mendel enunciou
que cada característica é determinada por um para
de genes.
O gene dominante (representado por uma
letra maiúscula) é aquele que necessita apenas de
um gene apenas para expressar a característica,
enquanto o gene recessivo (representado por uma
letra minúscula) só se expressa em homozigoze.
Cruzamento-teste ou teste-cross: O cruzamentoteste é uma técnica que consiste em cruzar um
indivíduo portador de caráter dominante cujo
genótipo se deseja determinar, com um indivíduo de
caráter recessivo.
Retrocruzamento ou back-cross: Quando o
“indivíduo-teste”,
cujo
genótipo
se
deseja
determinar, é cruzado com progenitor recessivo, o
cruzamento-teste é denominado retrocruzamento ou
back-cross.
EXERCÍCIOS
1. Sabendo-se que o albinismo é causado por um
gene recessivo a, analise a seguinte situação:
Um homem normal, filho de pai normal e mãe
albina,
casou-se
com
mulher
albina.
A
probabilidade de nascerem filhos albinos é de:
a) 75%.
b) 25%.
c) 50%.
d) 100%.
e) 0%.
2.
3.
Perceba que as probabilidades não são
difíceis.
Precisa
entender
apenas
quando
utilizá-las.
Agora
iremos
aprender
algumas
informações
importantes na Unidade III conhecendo
a primeira Lei de Mendel. Em seguida faça os
exercícios para verificar sua aprendizagem!
e
a)
b)
c)
d)
e)
3.
a)
b)
c)
d)
Na espécie humana, a polidactilia é determinada
pela ação de um gene autossômico dominante.
Joana, cuja mãe é normal, apresenta esse
caráter. Ela casa com Alberto, que também é
normal. Qual a probabilidade de esse casal ter
um descendente com polidactilia?
100%
75%
50%
80%
60%
A doença fenilcetonúria ocorre quando nossas
células produzem uma enzima defeituosa. As
crianças afetadas são normais ao nascer e, se
ingerem o aminoácido fenilalanina em sua
alimentação, desenvolvem retardo mental. O
gene para fenilcetonúria é recessivo em relação
ao alelo normal. Se um casal de heterozigóticos
para essa doença perguntasse ao geneticista o
risco de ter um filho afetado, a resposta seria:
1/2.
1/16.
1/4.
1/32.
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GABARITOS
1. C / 2. C / 3. C.
UNIDADE IV. CODOMINÂNCIA E
LETALIDADE
Co-dominância:
Existem casos na genética em que um gene
interage com seu alelo, de maneira que o híbrido ou
heterozigoto apresenta um fenótipo diferente e
intermediário em relação aos pais homozigotos.
Fala-se, então, em ausência de dominância, codominância gênica, semidominância ou, ainda,
herança intermediária.
Genes letais:
A manifestação fenotípica de alguns genes é a
morte do indivíduo que os possui, daí serem
denominados genes letais.
Os genes letais podem ser dominantes e
recessivos. Fala-se em gene letal dominante quando
este provoca a morte, quer se apresente em
homozigose, quer em heterozigose.
Um gene letal recessivo é aquele que só
provoca a morte quando em homozigose.
EXERCÍCIOS
1.
a)
b)
c)
d)
e)
2.
a)
b)
c)
d)
e)
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Biologia_ II
Em aves, existe uma anomalia que se
caracteriza pelo encurtamento das asas. Quando
aves anômalas heterozigóticas são cruzadas,
originam uma descendência com indivíduos
anômalos e normais numa proporção de 2 : 1,
respectivamente. A partir desses dados, é
possível deduzir que o alelo que condiciona a
anomalia é:
letal em homozigose.
letal recessivo.
pleiotrópico.
hipostático.
epistático.
Na figura seguinte mostra-se o cruzamento
entre plantas de flores vermelhas e plantas de
flores brancas de maravilha (Mirabilis sp).
Analise o resultado obtido nas gerações F1 e F2 e
assinale a alternativa correta quanto ao tipo de
herança envolvido neste caso.
Dominância completa.
Herança ligada ao sexo.
Herança parcialmente ligada ao sexo.
Sem dominância.
Herança holândrica.
GABARITOS
1. A / 2. D.
UNIDADE V. SEGUNDA LEI DE MENDEL
Mendel analisou também a transmissão
simultânea de duas características e observou que a
distribuição dos descendentes em F2 obedecia
sempre às mesmas proporções, ou seja, 9:3:3:1.
Observando que os fatores para as diferentes
características apresentavam um comportamento
independente, e que estes se recombinavam ao
acaso, Mendel propôs a segunda lei:
“Cada par de fatores tem distribuição
independente, recombinando-se ao acaso nas
gerações sucessivas”.
Genótipos
Fenótipos
1 VVRR; 2 VVRr; 2 9 ervilhas amarelas lisas
VvRR e 4 VvRr
1 VVrr e 2 Vvrr
3 ervilhas amarelas rugosas
1 vvRR e 2 vvRr
3 ervilhas verdes lisas
1 vvrr
1 ervilha verde rugosa
A freqüência fenotípica característica da 2a Lei
de Mendel é 9:3:3:1
SEÇÃO V.1. APLICAÇÕES DO MENDELISMO:
Herança dos Organismos em Geral: Os princípios
anunciados nas duas leis aplicam-se a todos os
organismos de reprodução sexuada.
Exemplos: Cobaias pretas homozigotas cruzada com
cobaias
brancas
homozigotas
originarão
descendentes pretos heterozigotos que, cruzados
entre si, originarão cobaias pretas e branca na
proporção 3:1, respectivamente.
Cobaias pretas de pêlo curto, homozigotas,
cruzadas com cobaias marrons de pêlo longo,
homozigotas, produzirão descendentes pretos de
pêlo curto que, cruzados entre si, originarão cobaias
pretas de pêlo curto, cobaias pretas de pêlo longo,
cobaias marrons de pêlo curto e cobaias marrons de
pêlo longo, na proporção 9:3:3:1, respectivamente.
Cruzamentos-teste: São realizados entre um
indivíduo de genótipo desconhecido e indivíduo
homozigoto recessivo.
Exemplo: Cobaia fêmea preta (dominante) de
genótipo desconhecido cruzada com macho branco
(recessivo). Se a descendência for toda branca, é
porque, provavelmente esta fêmea é homozigota. Se
apresentar uma descendência de: 50% pretos e
50% brancos é porque ela é heterozigota.
EXERCÍCIOS
1.
a)
b)
c)
d)
e)
De acordo com as leis de Mendel, indivíduos com
genótipo:
AaBb produzem gametas A, B, a e b.
AaBB produzem gametas AB e aB.
Aa produzem gametas AA, Aa e aa.
AA produzem gametas AA.
AABB produzem dois tipos de gametas.
2.
Na Drosophila melanogaster, a cor do corpo
ébano é produzida por um gene recessivo (e) e
o corpo de cor cinza, pelo seu alelo (E). A asa
vestigial é produzida por um gene recessivo (v)
e o tamanho normal da asa é determinado pelo
seu alelo (V). Se moscas diíbridas são cruzadas
entre si e produzem 256 indivíduos, quantas
moscas desta progênie apresentarão o mesmo
genótipo dos pais?
a) 144
b) 128
c) 64
d) 8
e) 16
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Biologia II
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3.
A
proporção
fenotípica
encontrada
na
descendência do cruzamento entre indivíduos
heterozigotos
para
dois
caracteres
com
dominância completa é:
a) 3:1
b) 1:2:1
c) 9:4:3
d) 9:7
e) 9:3:3:1
GABARITOS
1. B / 2. C / 3. E.
UNIDADE VI. SISTEMA ABO E FATOR RH
Toda substância estranha injetada no nosso
organismo denomina-se antígeno. Recebendo um
antígeno, o organismo defende-se produzindo uma
proteína, chamada anticorpo, que reage com o
antígeno.
Um dos tipos de reação entre antígenos e
anticorpo é a aglutinação, ou seja, a formação de
aglomerados ou grumos. Quando ocorre esse tipo
de reação, o antígeno é também chamado
aglutinogênio, e o anticorpo, aglutinina.
SEÇÃO VI.1. ANTÍGENO A E B NO SANGUE:
O sangue é formado por plasma, glóbulos
vermelhos (hemácias), glóbulos brancos e plaquetas.
É nas hemácias que se localizam duas
substâncias protéicas determinadas geneticamente e
que são denominadas antígeno ou aglutinogênio
A e B, respectivamente. É com base na presença
desses antígenos nas hemácias que se classificam os
grupos sangüíneos do sistema ABO:
-
Grupo A: possui somente o antígeno A
Grupo B: possui somente o antígeno B
Grupo AB: possui os antígenos A e B
Grupo O: não possui nenhum dos dois
antígenos
Já no plasma localizam-se as duas outras
substâncias protéicas denominadas aglutininas ou
anticorpos Anti-A e Anti-B, que combatem esses
antígenos.
Os grupos sangüíneos no homem podem ser
classificados de acordo com três temas: Sistema
ABO, o sistema Rh e o sistema MN. Esses três
sistemas transmitem-se independente, pois os pares
de genes para cada um deles localizam-se em
cromossomos não-homólogos. O estudo da herança
desses três sistemas é, portanto, um caso particular
triibridismo. Além disso, reúne os principais
mecanismos de herança que você já aprendeu até
agora: o sistema ABO é um caso de polialelia ou
alelos múltiplos; o sistema Rh é um caso de
dominância completa entre dois alelos; o sistema MN
é um caso de ausência de dominância entre dois
alelos.
Fator Rh
Genótipos
RR ou Rr
Rr
Fenótipos
Rh+
Rh–
Caso um indivíduo Rh– receba uma transfusão
errada de um indivíduo Rh+ ele produzirá um
Genótipos
IAIA ou IAi
IBIB ou IBi
IAIB
ii
Fenótipos
Aglutinogênio
Aglutinina
A
B
AB
O
A
B
AeB
-
Anti-B
Anti-A
Anti-A e Anti-B
anticorpo, o anti-Rh, que combaterá a proteína Rh,
de forma semelhante ao que ocorre com a reação
antígeno anticorpo que ocorre no sistema ABO.
Numa transfusão de sangue, é importante
que o antígeno do doador seja compatível com o
anticorpo do receptor.
O indivíduo do grupo O+ é doador universal:
pode doar para todos os grupos, pois seu sangue
não possui nenhum dos dois antígenos (A e B). Os
indivíduos do grupo AB– são receptores universais:
podem receber de todos os grupos, pois não possui
nenhum dos dois anticorpos no plasma.
Grupos sangüíneos MN – Ss: Em Antropologia e
Medicina Legal são muito usados os conhecimentos
de dois outros grupos sangüíneos – o MN e o Ss.
Mas a produção de aglutininas nesses grupos não
chega a criar problemas relativos a transfusões
sangüíneas.
No sistema MN, distinguem-se 2 genes, LM e
N
L , alelos entre si, ocupando o mesmo locus em
cromossomos homólogos e revelando co-dominância
entre si. A letra L usada na identificação desses
genes é uma homenagem a Landsteiner, que
descobriu a maioria dos grupos sangüíneos
humanos. Assim distinguem-se 3 genótipos e 3
fenótipos diferentes:
Genótipos
Fenótipos
LM L M
Grupo M
LN L N
Grupo N
LM L N
Grupo MN
No sistema Ss, os genes S e s são alelos, mas
há dominância de S sobre s. Logo, há 3 genótipos e
apenas 2 fenótipos. É possível que os genes M e N,
bem como os S e s ocupem loci bem próximos num
mesmo
par
de
cromossomos
homólogos,
evidenciando um caso típico de linkage ou ligação
fatorial.
SEÇÃO VI.2. ERITROBLASTOSE FETAL OU
DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO
(DHRN):
A condição para que o feto manifeste a DHRN
é que ele seja Rh+ e a mãe Rh–. Evidentemente,
para que essa situação ocorra, o pai deverá ser Rh+.
A manifestação da doença na doença é
caracterizada por:
- Anemia profunda – baixo teor de hemácias;
- Icterícia – pele amarelada devido ao depósito de
bilirrubina, substância resultante de destruição das
hemácias;
- Aumento do volume do fígado e do baço;
- Possíveis perturbações mentais – decorrentes de
lesões em centros nervosos.
Muitas vezes ocorrem abortos ou a criança
afetada nasce morta. Outro detalhe: se uma mãe
Rh- recebeu, antes da primeira gestação, uma
transfusão de sangue Rh+, mesmo o primeiro filho
pode apresentar a DHRN.
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Biologia_ II
A DHRN pode ser evitada aplicando-se na
mãe Rh– uma dose do soro contendo aglutinina antiRh até o terceiro dia após o parto, quando a criança
é Rh+. A aglutinina anti-Rh promoverá a destruição
das hemácias Rh+ de fetos que tiveram acesso ao
sangue materno. Após certo tempo, essas
aglutininas serão metabolizadas pelo organismo
materno; e, com as hemácias fetais Rh+ destruídas,
a mãe não será induzida a produzir mais aglutininas
anti-Rh, afastando o perigo do surgimento da DHRN
numa próxima gestação. A aplicação do soro deve
ser repetida sempre que houver partos com filhos
Rh+.
EXERCÍCIOS
1.
O avô paterno de uma mulher pertence ao grupo
sangüíneo AB e todos os outros avós são do
grupo O. Qual é a probabilidade de esta mulher
ser do grupo AB?
a) nula
b) 25%
c) 50%
d) 75%
e) 100%
2.
Os grupos sangüíneos ABO representam um
exemplo de:
a) herança poligênica
b) polimeria
c) pseudo-alelismo
d) interação gênica
e) alelos múltiplos
3.
Para que ocorra a possibilidade da eritroblastose
fetal (doença hemolítica do recém-nascido) é
preciso que o pai, a mãe e o filho tenham
respectivamente, os tipos sangüíneos:
a) Rh+, Rh-, Rh+
b) Rh+, Rh-, Rhc) Rh+, Rh+, Rh+
d) Rh+, Rh+, Rhe) Rh-, Rh+, Rh+
GABARITOS
1. A / 2. E / 3. A / 4. A.
Agora sabemos muitos conceitos da
genética e suas principais leis, em seguida
estudaremos
interação
gênica
e
Pleiotropia. Logo após você fará exercícios
para que verifique a sua aprendizagem,
relendo os conteúdos quando necessário, e
verificando suas respostas no gabarito.
UNIDADE VII. INTERAÇÃO GÊNICA E
PLEIOTROPIA
Nesta aula você vai estudar o fenômeno
denominado interação gênica, que consiste no
processo pelo quais dois ou mais pares de genes,
com
distribuição
independente,
condicionam
conjuntamente um único caráter.
SEÇÃO VII.1. EPISTASIA:
Muitos fenótipos são determinados pela ação
conjunta de dois ou mais pares de genes, com
segregação independente; devido à interação
gênica, a distribuição fenotípica em F2 pode ser
alterada para outras proporções.
Na herança da forma da crista de galinhas um
gene dominante determina crista rosa (R) e outro,
crista ervilha (E); a crista noz resulta da interação
entre os genes dominantes (R e E) e a crista simples
dos genes recessivos ( r e e ).
Cruzando-se aves homozigotas de crista rosa
e de crista ervilha, em F1, todas as aves apresentam
crista noz e, em F2, aves com crista noz, crista rosa,
crista ervilha e crista simples, na proporção de
9:3:3:1.
Como exemplo de epistasia, vamos a forma
das cristas em galinhas, que pode manifestar-se com
quatro fenótipos diferentes: ervilha, rosa, noz e
simples. Os diferentes tipos de cristas em galinhas
foram pesquisados pioneiramente pelos cientistas
Punnet e Bateson, que estudaram o mecanismo
interativo.
Vários
cruzamentos
entre
essas
aves
permitiram concluir que o caráter em questão
depende da interação entre dois pares de alelos: R e
E. Cada um desses pares apresenta um gene que
atua como dominante ( R ou E ) em relação ao seu
alelo recessivo
( r ou e ).
Os experimentos
demonstraram o seguinte tipo de interação:
crista ervilha - manifesta-se na presença do
gene E, desde que não ocorra o gene R;
crista rosa - manifesta-se na presença do gene
R, desde que não ocorra o gene E;
crista noz - manifesta-se quando ocorrem os
genes R e E;
crista simples - manifesta-se na ausência dos
genes R e E.
Assim, podemos considerar os seguintes
genótipos para os quatro fenótipos existentes:
Fenótipos
Crista ervilha
Crista rosa
Crista noz
Crista simples
Genótipos
Eerr ou Eerr
EeRR ou eeRr
EERR, EERr, EeRR ou EeRr
Eerr
SEÇÃO VII.2. HERANÇA QUANTITATIVA OU
POLIGÊNICA:
Quando a expressão de um caráter depender
de dois ou mais genes, que atuam de forma
cumulativa, somando seus efeitos, trata-se de
Herança Quantitativa ou Poligênica.
Nº de Classes Fenotípicas = 2n +1, onde n = nº de
pares de alelos
Contribuição de cada gene = (Valor máximo - Valor
mínimo): nº de alelos aditivos.
SEÇÃO VII.3. PLEIOTROPIA
Quando um par de genes é responsável por
uma série de características. Ex: Fibrose cística em
humanos.
Fibrose Cística:
Alteração na Proteína reguladora da condutância
transmembranar (afeta o transporte ativo de íons
através da membrana plasmática)
Causado pelo gene na posição 7q31
1/2.500 nascimentos
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Biologia II
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Afeta a produção de enzimas digestivas do
pâncreas,
problemas
intestinais,
dérmicos,
esterilidade nos homens; obstrução dos pulmões por
um muco espesso.
Sobrevida média de 29 anos
EXERCÍCIOS
1.
a)
b)
c)
d)
e)
2.
a)
b)
c)
d)
e)
Em coelhos, conhecem-se alelos para a cor de
pêlo: C (selvagem), cch (chinchila), ch (himalaia)
e ca (albino). A ordem de dominância de um
gene sobre outro ou outros é a mesma em que
foram citados. Cruzando-se dois coelhos várias
vezes, foram obtidas várias ninhadas. Ao final
de alguns anos, a soma dos descendentes deu
78 coelhos himalaias e 82 coelhos albinos. Quais
os genótipos dos coelhos cruzantes?
Cch x cch ca
CC x ca ca
cch ca x ca ca
ch ca x ca ca
cch ch x ca ca
Um determinado caráter A é condicionado por
uma série de três alelos múltiplos; um caráter B,
por uma série de quatro alelos. Analisadas
conjuntamente, quantos são os genótipos
possíveis?
6 genótipos.
7 genótipos.
10 genótipos.
16 genótipos.
60 genótipos.
GABARITOS
1. D / 2. E
Continuemos nosso estudo sobre a
Genética, continuaremos na Unidade
VIII, tratando sobre a Herança Sexual.
Em seguida faça os exercícios para que
verifique a sua aprendizagem, relendo os
conteúdos quando necessário, e verificando
suas respostas no gabarito.
UNIDADE VIII. HERANÇA SEXUAL
Na espécie humana, as células somáticas
abrigam 46 cromossomos ou 23 pares de
homólogos. Destes, 23 são de origem paterna e 23,
de origem materna. No entanto, a determinação do
sexo do indivíduo resulta da interação de
determinados genes situados num único par de
homólogos. Esse par é formado pelos chamados
cromossomos sexuais, conhecidos também como
heterossomos ou alossomos.
Os demais cromossomos constituem os
autossomos, que não têm implicação com o sexo.
SEÇÃO VIII.1. CROMOSSOMOS SEXUAIS
FEMININOS E MASCULINOS:
Os dois cromossomos sexuais existentes nas
mulheres exibem mesma forma e são denominados
cromossomos X. Nos homens, porém, existe apenas
um cromossomo X; o outro, de forma recurvada,
denominado cromossomo Y. Assim, temos:
a) Sexo feminino: homogamético
Pelo que sabemos sobre a distribuição
cromossômica, durante o processo de formação dos
gametas uma mulher produz apenas um tipo de
gameta: daí o sexo feminino ser homogamético:
b) Sexo masculino: heterogamético
Um homem, por sua vez, produz dois tipos
básicos de gametas, sendo, por isso, considerado
heterogamético.
SEÇÃO VIII.2. HERANÇA LIGADA AO SEXO:
A herança é considerada ligada ao sexo
quando
os
genes
envolvidos
situam-se
no
cromossomo X, em sua porção não-homóloga, isto
é, sem correspondência no cromossomo Y.
Um homem não transmite para seus filhos
(homens) genes ligados ao sexo.
De fato, um
menino herda de seu pai o cromossomo sexual Y e
os genes ligados ao sexo estão no cromossomo X,
que ele recebe da mãe.
O fato de a mulher apresentar dois
cromossomos X permite concluir que ela é dotada,
sempre, de genes ligados ao sexo em dose dupla,
formando pares de alelos. Já o homem, por
apresentar apenas um cromossomo X, tem esses
genes sempre em doses simples. No que se refere a
esses caracteres ligados ao sexo, costuma-se dizer
que a mulher pode ser homozigota ou heterozigota,
enquanto o homem sempre homozigoto.
Se compararmos os cariótipos do homem com
os da mulher, constata-se que o 23o par de
cromossomos permite distinguir o sexo masculino do
feminino. Mas, o que vem a ser cariótipo? Referese ao estudo dos cromossomos quanto ao número,
forma, tamanho, etc.
SEÇÃO VIII.3. O DALTONISMO:
O daltonismo consiste na impossibilidade de se
distinguir nitidamente as cores verde e vermelha. O
daltonismo é determinado por um gene recessivo
ligado ao sexo, simbolizado por Xd, enquanto seu
alelo dominante, que condiciona visão normal, é
simbolizado por XD. Assim, podemos considerar a
seguinte relação de genótipos e fenótipos para o
daltonismo:
Sexo
Genótipo
Fenótipo
Masculino
XD Y
normal
Masculino
Xd Y
daltônico
Feminino
XD XD
normal
Feminino
XD Xd
normal
Feminino
Xd Xd
daltônico
Na espécie humana, a freqüência do daltonismo
é de aproximadamente 5% nos homens,
enquanto atinge apenas 0,25% das mulheres.
Isso porque, no homem a presença no gene Xd
no único cromossomo X que possui é suficiente
para desencadear a anomalia. Já a mulher
para ser daltônica, necessita ter o gene Xd em
dose dupla.
SEÇÃO VIII.4. A HEMOFILIA:
A hemofilia caracteriza-se por uma insuficiente
produção de tromboplastina, enzima fundamental
para o mecanismo da coagulação sangüínea. Essa
anomalia é também condicionada por um gene
recessivo (Xh) ligado ao sexo. Assim, chamado de
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Biologia_ II
XH o gene dominante que condiciona a normalidade,
podemos concluir os seguintes genótipos e
fenótipos:
Sexo
Genótipo
Fenótipo
Masculino
XH Y
normal
Masculino
Xh Y
hemofílico
Feminino
XH XH
normal
Feminino
XH Xh
normal
Feminino
Xh Xh
hemofílico
Existe um homem hemofílico em cada 10.000,
normalmente,
na
população.
Enquanto
nas
mulheres, a ocorrência da anomalia é praticamente
desprezível em termos percentuais.
SEÇÃO VIII.5. HERANÇA RESTRITA AO SEXO:
A herança é considerada restrita ao sexo
quando
os
genes
envolvidos
situam-se
no
cromossomo Y, na porção não-homóloga ao
cromossomo X. A expressão restrita ao sexo deve-se
ao fato de o caráter manifestar-se apenas nos
homens, uma vez que as mulheres não possuem o
cromossomo Y. Um exemplo desse tipo de herança
é a hipertricose, que se caracteriza pela presença de
pêlos grossos e longos nas orelhas masculinas.
SEÇÃO VIII.6. HERANÇA INFLUENCIADA
PELO SEXO:
A herança é influenciada pelo sexo quando os
genes que determinam um certo caráter expressamse melhor de acordo com o sexo do indivíduo. O
gene C1, que determina a calvície na espécie
humana, atua melhor (torna-se mais "potente")
quando em presença de hormônios masculinos,
atuando como dominante no homem e recessivo nas
mulheres. Já o seu alelo C2, atua como dominante
nas mulheres e recessivo nos homens. Assim, um
homem C1C1 ou C1C2 será calvo, enquanto uma
mulher C1C2 terá cabelos normais, pois, em
indivíduos do sexo feminino, apenas uma "dose" do
gene C1 não é suficiente para desencadear a calvície.
Em mulheres, portanto, a calvície só se manifesta
quando o genótipo é C1C1.
SEÇÃO VIII.7. CROMATINA SEXUAL:
Na década de 40, Barr descobriu que nas
mulheres, nas células somáticas em intérfase,
aparece, junto à face interna da membrana nuclear,
uma
pequena
mancha
de
cromatina
(heterocromatina), porção que não desespiraliza e
cora-se, portanto, mais intensamente. Essa mancha
foi chamada cromatina sexual ou corpúsculo de Barr
e só ocorre quando há pares de cromossomos X.
A cromatina sexual pode ser observada em
células da mucosa bucal e outros tecidos. Nos
leucócitos ela aparece como um pequeno lóbulo
arredondado, semelhante a uma raquete, preso ao
núcleo. Corresponde ao nº de cromossomos X - 1.
Número de corpúsculos de Barr = Número de
cromossomos X - 1
EXERCÍCIOS
1.
Em gatos, a determinação da cor do pêlo é um
caso de herança ligada ao cromossomo X.
Assim, o pêlo malhado, que é a manifestação de
9
um genótipo heterozigoto em ausência de
dominância, só é encontrado normalmente nas
fêmeas. O aparecimento excepcional de machos
malhados é explicado a partir da seguinte
constituição sexual cromossômica:
a) XY
b) XX
c) XXY
d) XYY
e) XXX
2.
O daltonismo é de herança recessiva ligada ao
X. Uma mulher de visão normal, cujo pai é
daltônico, casou-se com um homem de visão
normal. A probabilidade de crianças daltônicas
na prole dessa mulher é de:
a) 1 /4 dos meninos.
b) 1/4 das meninas.
c) 1/2 dos meninos.
d) 1/8 das crianças.
e) 1/2 dos meninos e 1/2 das meninas.
3.
O daltonismo é um caráter ligado ao sexo. 0
cromossomo X transporta um gene recessivo
para
o
daltonismo,
não
havendo
alelo
correspondente no cromossomo Y. Isto explica
porque:
a) existem muito mais homens daltônicos que
mulheres daltônicas.
b) existem muito mais mulheres daltônicas que
homens daltônicos.
c) o número de homens e mulheres daltônicas é
aproximadamente o mesmo.
d) o daltonismo depende do fenótipo racial.
e) o daltonismo, embora de caráter genético, é
influenciado pelo meio ambiente.
GABARITOS
1. C / 2. C/ 3. A.
UNIDADE IX. APARELHO REPRODUTOR
MASCULINO
O sistema reprodutor masculino é responsável
pela produção dos espermatozóides (gametas
masculinos) e pela secreção de hormônios que
determinam as características sexuais secundárias e
controlam o impulso sexual.
É constituído,
internamente, pelos testículos, ductos condutores e
glândulas acessórias e, externamente, pelo pênis e
saco escrotal.
Testículos:
Os testículos são órgãos com função dupla:
produzir espermatozóides (espermatogênese) e
secretar hormônios sexuais masculinos (andróginos).
Estão localizados numa bolsa constituída por
uma camada mais externa de pele que recobre uma
delgada camada de músculo liso, cuja contração lhe
confere uma aparência enrugada. Tal bolsa é
denominada escroto ou saco escrotal e encontra-se
fora da cavidade abdominal.
Atribui-se à bolsa escrotal o papel de manter
a temperatura dos testículos alguns graus abaixo da
temperatura do corpo - entre 33 e 35 graus Celsius.
Cada testículo é um órgão oval revestido por uma
cápsula de tecido conjuntivo.
Em seu interior
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Biologia II
UNI
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encontramos diversos túbulos bastante enovelados,
os túbulos seminíferos, em cujas paredes destacamse
células
responsáveis
pela
produção
de
espermatozóides - as espermatogônias.
Ductos Condutores:
São canais que transportam, através de
contrações
musculares,
os
espermatozóides
produzidos nos testículos até o meio externo.
Epidídimos:
O epidídimo está localizado no escroto,
sendo a primeira porção dos sistemas de ductos que
transporta os espermatozóides dos testículos ao
exterior do corpo.
Canais Deferentes:
Cada canal ou ducto deferente é a continuação
de um epidídimo. Sai do saco escrotal e penetra na
cavidade do corpo circundando a bexiga urinária. Na
sua porção terminal, antes de penetrar na próstata,
o ducto deferente dilata-se, formando uma região
chamada ampola. Na porção terminal da ampola
desemboca
a
vesícula,
adicionando
aos
espermatozóides o líquido seminal. Daí para frente,
o ducto deferente passa a se chamar canal
ejaculador. Os dois canais ejaculadores penetram
na próstata, absorvendo o líquido prostático. Nessa
condição, o sêmen é lançado na uretra.
Uretra:
Canal comum aos sistemas excretor e
reprodutor masculinos que parte da bexiga, passa
pela próstata, onde recebe o sêmen dos canais
ejaculadores, e percorre o interior do pênis,
permitindo o lançamento do sêmen no meio externo.
Pênis:
É o órgão copulador, através do qual os
espermatozóides são lançados no interior do trato
reprodutor feminino. Consiste de um eixo coberto
por pele relativamente frouxa, com a extremidade
expandida, a glande. A pele envolve a glande,
formando o prepúcio.
O pênis contém três corpos cilíndricos
formados
de
tecido
conjuntivo
ricamente
vascularização chamada tecido erétil, que contém
numerosos espaços esponjosos que se enchem de
sangue durante a estimulação sexual, causando o
enrijecimento e o alongamento do pênis. Este
fenômeno é denominado ereção. Os dois corpos
cilíndricos
dorsais
são
chamados
corpos
cavernosos e o corpo ventral, de corpo
esponjoso.
A uretra passa através do corpo
esponjoso em todo o seu comprimento.
Próstata:
A próstata é um órgão ímpar que abraça a
uretra logo abaixo da bexiga urinária. Secreta um
líquido leitoso, fluido e alcalino. Esta glândula tem
tendência para aumentar seu tamanho nos homens
mais velhos, podendo causar dificuldades para
micção.
Glândulas Bulbouretrais:
São formações pares, que se situam atrás da
uretra, onde desembocam. Sua secreção tem a
função de impar e lubrificar a uretra. Podem ser
denominadas glândulas de Cowper.
Vesículas Seminais:
Constituem-se de duas bolsas localizadas
lateralmente aos ductos deferentes na face posterior
da bexiga urinária. Produzem uma secreção que é
rica em frutose.
Sêmen (esperma):
Mistura de espermatozóides e fluidos das
vesículas seminais, da próstata e das glândulas
bulbouretrais. A secreção das vesículas seminais
contribui com cerca de 60% do total do sêmen. Este
serve
como
fonte
de
nutrição
para
os
espermatozóides e os ativa para que se tornem
móveis.
Regulação e Controle Hormonal Masculino:
Na puberdade, ocorrem profundas mudanças
fisiológicas e psicológicas. Nesta fase, a hipófise
(pequena glândula do tamanho de uma ervilha,
situada abaixo da porção basal do cérebro) secreta
dois importante hormônios gonadotróficos, que
passam para a corrente sangüínea: hormônio folículo
estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH).
O LH estimula as células intersticiais ou
células de Leydig, localizadas nos testículos, a
produzirem a testosterona.
O FSH, juntamente com a testosterona, age
nos
testículos
estimulando
a
produção
de
espermatozóides.
A
testosterona
é
responsável
pelo
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
masculinos (crescimento de pêlos no rosto e em
outras partes do corpo, espessamento das cordas
vocais, desenvolvimento da musculatura, impulso
sexual masculino e conclusão do desenvolvimento
dos órgãos genitais).
EXERCÍCIOS
1. Qual a alternativa correta em cada um dos itens
que se seguem:
(1) É função do aparelho reprodutor masculino
apenas a produção de espermatozóides.
(2) Não cabe aos testículos a produção de
espermatozóides.
(3) No interior dos testículos encontramos um
conjunto
de
diversos
túbulos
bastante
enovelados, denominados túbulos seminíferos,
túbulos estes, responsáveis pela produção de
espermatozóides.
(4) A vasectomia é feita, cortando-se os ductos
ejaculadores.
2. Qual a alternativa correta:
(1) Não
existe
musculatura
de
contração
involuntária no escroto.
(2) O canal deferente está diretamente ligado aos
tubos seminíferos.
(3) A maturação dos espermatozóides não ocorre no
epidídimo.
(4) O saco escrotal não auxilia na regulação da
temperatura dos testículos.
(5) A vasectomia interfere na potência sexual do
homem.
(6) O canal deferente conduz espermatozóides.
3.
Em relação aos hormônios sexuais masculinos,
qual a alternativa correta:
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Biologia_ II
(1) A testosterona atua apenas na produção de
espermatozóides.
(2) O
hormônio
luteinizante,
produzido
nos
testículos, estimula a produção de testosterona.
(3) A secreção de FSH não é inibida pela
espermatogênese.
(4) A testosterona não atua na determinação de
caracteres sexuais secundários.
GABARITOS
1. 3 / 2. 6 / 3.2.
UNIDADE X. APARELHO REPRODUTOR
FEMIMININO
A genitália interna é composta de: ovários,
trompas de Falópio, útero e vagina. É durante a
puberdade que se completa o desenvolvimento do
sistema reprodutor feminino. Esta fase inicia-se com
a menarca, primeira menstruação, marcando
também o início do período fértil da vida da mulher.
A fertilidade dura, em média, 35 anos, declinando
gradualmente até atingir a menopausa, que é o
clímax de um processo de transição chamado de
climatério.
Ovários:
Também chamados de gônadas femininas, são
duas glândulas de formato ovóide, situadas no
abdome, à direita e à esquerda do útero, medindo,
aproximadamente, 3 cm de comprimento, com duas
funções básicas: a primeira é a produção dos
hormônios
(progesterona
e
estrógeno,
principalmente), que irão regular o desenvolvimento
e funcionamento dos genitais femininos, bem como
das características sexuais femininas; a segunda
função consiste na produção de óvulos, que são as
células sexuais femininas originadas a partir de
estruturas especiais chamadas folículos primários,
que contém o ovócito primário, célula esta que dará
origem ao óvulo.
Ovulação:
Processo de liberação do óvulo pelo folículo
maduro
(Folículo
de
Graaf),
que
ocorre,
aproximadamente, no décimo quarto dia do ciclo
menstrual, isto é, na metade do ciclo. Portanto, este
período é considerado o de maior fertilidade
feminina.
Tubas Uterinas (Trompas de Falópio):
Também chamadas de ovidutos ou tubas
uterinas, são canais de mais ou menos 12 cm de
comprimento que ligam os ovários ao útero, com a
função de capturar o óvulo e encaminhá-lo até o
útero. Para auxiliá-lo nesta função, as trompas são
ciliadas e dotadas de movimentos peristálticos,
semelhantes aos do intestino.
Útero:
O útero é um órgão de musculatura lisa, com
a forma de uma pêra e grande capacidade de
distensão, onde o embrião se desenvolve até o
nascimento. Ao final da gestação, ele pode assumir
um volume comparável ao de uma melancia.
O útero divide-se em colo (cérvix) e corpo. O
colo comunica-se com a vagina, dilatando-se no
momento do parto para que o bebê possa nascer. O
corpo do útero apresenta uma cavidade triangular
forrada por um tecido altamente especializado
11
denominado endométrio. É nessa cavidade que o
feto se desenvolve. Vale ressaltar que os mamíferos
são os únicos vertebrados cujas fêmeas possuem
útero.
Menstruação:
É um processo cíclico mensal que ocorre pela
descamarão do endométrio, acompanhada por restos
de tecido e sangue, resultante dos vasos rompidos,
quando frustrada a fecundação.
Vagina:
Trata-se do canal que faz a comunicação entre
o útero e a vulva. Apresenta forma cilíndrica, com
parede
de
musculatura
lisa,
medindo,
aproximadamente,
9
a
12
centímetros
de
comprimento. O muco encontrado na luz da vagina
é proveniente de glândulas do colo uterino, pois as
paredes da vagina não possuem glândulas. A vagina
apresenta, próximo ao seu orifício externo, o hímen,
que é uma membrana responsável pelo fechamento
parcial da entrada da vagina. O hímen possui uma
ou menores aberturas que permitem a descida da
menstruação.
Vulva:
Correspondem à genitália externa feminina
formada pelo vestíbulo, clitóris, pequenos lábios,
grandes lábios e orifício vaginal.
O vestíbulo corresponde à área interna aos
pequenos lábios onde estão localizadas as glândulas
Bartholin, responsáveis pela produção de secreção
na fase inicial da relação sexual.
O clitóris equivale a um minúsculo pênis.
Clitóris e pênis possuem origem embrionária e
estrutura histológica semelhantes.
Os pequenos lábios não possuem pêlos e são
ricos em glândulas sebáceas.
Os grandes lábios são dobras da pele com
grande quantidade de tecido gorduroso.
São
revestidos por pêlos grossos, característicos da
genitália externa.
EXERCÍCIOS
1.
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Qual a alternativa correta sobre as tubas
uterinas:
São chamadas também de Trompas de
Eustáquio.
Possuem cílios que não ajudam no transporte do
óvulo até o útero.
Seus movimentos são semelhantes aos que
acontecem no tubo digestivo, porém não
possuem função.
É o local mais adequado para que ocorra a
fecundação.
A gravidez que se processa em seu interior é
denominada gravidez tubária e não oferece
nenhum risco ao embrião ou á mãe.
2.
As
gônadas
são
determinantes
do
desenvolvimento sexual do indivíduo. Qual a
alternativa correta:
(1) Elas não produzem gametas.
(2) Sua função é apenas de produzir as células
sexuais.
(3) Os principais hormônios produzidos pelos
ovários são o estrógeno e a testosterona.
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Biologia II
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(4) As gônadas masculinas são os testículos e as
femininas, os ovários.
(5) As mulheres não podem ovular mais de uma vez
no mês.
3.
Em relação à reprodução humana, qual a
alternativa correta:
(0) Os testículos não precisam de uma temperatura
maior que a corporal para produzirem os
espermatozóides.
(1) A obstrução total dos canais deferentes leva à
esterilidade masculina.
(2)
A
pílula
anticoncepcional
toma
os
espermatozóides menos capazes de fecundar um
óvulo, além de agir na parede do útero, impedindo a
fixação do ovo.
(3) Os hormônios que regulam o ciclo menstrual
geralmente favorecem a ocorrência da ovulação por
volta da metade do ciclo.
(4) A formação dos gamelas femininos inicia-se na
puberdade.
GABARITOS
1. 4 / 2. 4 / 3. 3.
Parabéns! Você concluiu os estudos
que tratam dos aparelhos reprodutores
masculino e feminino. Agora vamos
Falar sobre Fisiologia Vegetal na
Unidade XII. Lembre-se, Leia os conteúdo e faça
os exercícios!
UNIDADE XI. FISIOLOGIA VEGETAL
A água, um dos principais componentes do
citoplasma das células e meio indispensável para a
condução de minerais e substâncias orgânicas,
penetra no corpo dos vegetais, principalmente pela
zona pilífera da raiz.
SEÇÃO XII.1 MODOS DE PENETRAÇÃO:
Absorção passiva:
Processo que absorve água e uma quantidade
pouco significativa de sais minerais. É chamada de
absorção passiva porque não gasta energia e se dá
por osmose.
Absorção Ativa:
Consiste na entrada de minerais na raiz. É um
processo seletivo que gasta energia vinda de
processos metabólicos.
Obs: das membranas da célula, a membrana ou
parede celulósica é permeável, nada tendo a haver
com a absorção e a membrana plasmática, através
da qual a água e os minerais são absorvidos, é
semipermeável e seletiva, pois permite a passagem
de alguns produtos em quantidades adequadas às
necessidades dos vegetais.
Caminhos da água:
A água e os sais minerais podem ser
absorvidos diretamente nos pêlos da raiz ou podem
deslizar, sem ser absorvidas por entre as paredes
celulósicas da casca até atingir o cilindro central.
Esse deslizamento por entre as paredes das células é
interrompido pela endoderme, onde as "estrias de
Caspari" impedem a passagem por entre as células,
penetrando no cilindro central apenas a água e os
sais minerais que tenham sido absorvidos através da
membrana plasmática de alguma das células da
epiderme ou da casca.
Seca Fisiológica:
Existem ocasiões em que os vegetais mesmo
possuindo muita água ao seu redor não podem
absorvê-la. Este fenômeno é denominado seca
fisiológica e pode ocorrer nas seguintes condições:
1 - O meio externo é mais concentrado (hipertônico)
do que o meio interno. Isto ocorre por excesso de
adubo ou em ambientes altamente salinos.
2 - Em temperaturas muito baixas.
3 - Em locais onde o excesso de água expulsa o
Oxigênio no solo.
4 - Na presença de substâncias tóxicas no solo.
Seiva Bruta:
Após a penetração pela casca a água e os
minerais absorvidos passam, no xilema a formar a
seiva bruta, ou mineral, que vai ser conduzida até a
copa.
O mecanismo da condução da seiva bruta é
ainda um pouco controvertido, mas se aceita como
mais lógica para explicá-lo a "Teoria de Dixon",
também denominada de "Teoria da transpiraçãocoesão- tensão".
Por essa teoria, a condução da seiva bruta é
conseqüência da evaporação de água pelas folhas
(transpiração), que pode causar uma sucção
suficiente para fazer com que a seiva suba da raiz
até a copa.
Transpiração
É a evaporação de água por qualquer parte
do corpo do vegetal, principalmente pelas suas
folhas. Existem dois tipos de transpiração nas
plantas:
1. Estomatar ou estomática feita pelos estômatos
(é um processo biológico, seu fluxo é variável)
2. Cuticular ocorre em nível da epiderme (é um
processo físico, seu fluxo é constante)
Sudação ou gutação
Em dias frios e úmidos, estando o solo
encharcado
de
água,
as
raízes
podem,
excepcionalmente empurrar seiva bruta até copa
onde esta, não podendo ser evaporada por causa da
baixa temperatura e da saturação de umidade do
ambiente, sai pelos bordos da folha através de
pequenas aberturas que são os hidatódios. Este
fenômeno é denominado de sudação ou gutação.
UNIDADE XII. HORMÔNIOS VEGETAIS
Fitormônios ou Hormônios Vegetais são
substâncias encontradas nos vegetais que atuam de
alguma forma nas plantas, influenciando-as em
alguma de suas atividades. Os principais fitormônios
conhecidos são: Auxinas, citocininas, giberelinas,
etileno, ácido abscísico, e o fitocromo.
Ação Das Auxinas (Aia):
Controla a permanência da folha no caule
Desenvolvimento de frutos
Dominância apical
Estimula a formação de frutos partenocárpicos
Enraizamento de estacas
Herbicidas
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Permanência de frutos
PRODUÇÃO: Principalmente nas gemas apicais do
caule e da raiz e nas folhas jovens
Obs: o seu deslocamento é polarizado (do ápice
para o caule).
Ácido Abscísico:
Hormônio vegetal que influencia diretamente
na germinação das sementes.
Fitocromo:
Pigmento azul de natureza protéica, excitável
pela
luz
vermelha
e
responsável
pelo
desencadeamento de várias respostas das plantas a
esse comprimento de onda.
EXERCÍCIOS
1.
Em relação às plantas, qual a alternativa
verdadeira:
(0) Duas plantas que fazem parte da mesma família
pertencem necessariamente ao mesmo gênero.
(1) A parede celular e a membrana plasmática
apresentam constituição lipoprotéica.
(2) A duração da noite não é fator critico para a
floração.
(3) O etileno, um gás produzido pela planta, está
envolvido no amadurecimento e no apodrecimento
das frutas.
2.
(1)
(2)
(3)
(4)
A tabela abaixo mostra os resultados de
experimentos sobre o efeito da luz na
germinação de sementes de alface, em que
estas eram iluminadas alternadamente com
ondas de 660 nanômetros (Vermelho - V) e de
730 nanômetros (Vermelho-extremo -VE).
A germinação das sementes de alface só
depende da primeira luz recebida.
A germinação das sementes de alface é
estimulada pelo vermelho-extremo e inibida pelo
vermelho.
A reversibilidade dos efeitos dos dois tipos de luz
testados não pressupõe a existência de um
pigmento que se apresenta em duas formas
interconversíveis.
Os fenômenos relatados neste experimento
dependem de uma proteína chamada fitocromo.
GABARITOS
1. 3 / 2. 4.
Bem, acabamos de ver algo sobre a
fisiologia vegetal e seus hormônios.
Vamos continuar aprendendo algo mais
sobre a histologia Vegetal na Unidade
XIII.
UNIDADE XIII. HISTOLOGIA VEGETAL
Anatomia da raiz:
Ao cortarmos uma raiz, na sua zona pilífera,
que é a mais significativa, veremos que ela se
divide, nitidamente, em duas regiões: casca e
cilindro central. Veremos também que após a queda
dos pelos, na zona suberosa das raízes das
dicotiledôneas e das gimnospermas aparecerão o
câmbio e o felogênio, que as farão engrossar, Nas
raízes de monocotiledôneas, salvo raras exceções,
13
os meristemas secundários não aparecem, ficando
apenas a estrutura primária por toda a sua vida.
Estrutura Primária da Raiz:
É
a
estrutura
inicial,
formada
pelos
meristemas primários, praticamente igual, com
pequenas diferenças, nas dicotiledôneas e nas
monocotiledôneas. Divide-se em duas regiões: casca
e cilindro central.
Estrutura Secundária da Raiz
As raízes das monocotiledôneas raramente
engrossam
enquanto
que
as
raízes
das
dicotiledôneas e das gimnospermas, depois de um
certo tempo, formam meristemas secundários que
vão fazer com que passem a aumentar de diâmetro
durante toda a sua vida.
Anatomia do Caule:
Quando cortamos um caule jovem de
dicotiledônea e um de monocotiledôneas, notamos
que existe entre eles uma diferença bem acentuada.
Enquanto que no caule de dicotiledônea se pode
observar um cilindro central bem destacado nas
monocotiledôneas isto não ocorre, pois os tecidos de
condução são encontrados dispersos, tanto na
periferia como na parte central do caule, não se
podendo individualizar uma região central em que o
xilema e floema se localizassem.
Chamamos de eustélica (eu = verdadeiro +
stele = cilindro central) a estrutura dos caules de
dicotiledôneas e das gimnospermas, que lhes são
semelhantes. Quanto ao caule de monocotiledôneas,
sua estrutura é denominada de astélica (a = sem +
stele = cilindro central) por não possuir cilindro
central
IRRADIAÇÕES
PORCENTAGEM
.
Via
DE
de
GERMINAÇÃO
regra,
V
70
os
V, VE
6
caules
V, VE, V
74
das
V, VE, V, VE
6
dicotile
V, VE, V, VE, V
76
dôneas
V, VE, V, VE, V, VE
7
, com
V, VE, V, VE, V, VE,
81
o
V
passar
do tempo, formam meristemas secundários que
fazem com que engrossem, formando uma estrutura
secundária, Já os caules das monocotiledôneas,
salvo raríssimas exceções, não engrossam, ficando
com uma estrutura primária durante a vida inteira.
EXERCÍCIOS
1. Qual a alternativa correta:
(1) A
osmose
constitui
o
único
processo
responsável pela absorção de água e íons nas
raízes.
(2) O alongamento e o aumento em volume das
células vegetais são estimulados pelas auxinas,
das quais a citocinina é a mais importante.
(3) Uma planta de dia longo é aquela cuja resposta
fotoperiódica independente da duração do
período de escuro.
(4) O fototropismo é resultado de uma distribuição
irregular da auxina no vegetal.
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Biologia II
UNI
_
(5)
A dominância apical depende da ação conjunta
dos seguintes fatores: auxina, giberelina,
citocinina e nutrientes.
2. Em relação à botânica e à fisiologia vegetal, qual
a alternativa correta.
(1) Folhas pecioladas e com nervuras reticuladas
são características das monocotiledôneas.
(2) As células do mesófilo das folhas constituem o
tecido especializado para a síntese de matéria
orgânica.
(3) Nas sempre-verdes, as folhas permanecem vivas
e não funcionam durante toda a vida da planta.
(4) Enquanto são estruturas importantíssimas à
transpiração da planta, os estômatos possuem
pouca relação com o processo de fotossíntese.
(5) Como a concentração exageradamente alta de
auxinas pode levar à inibição do crescimento das
plantas, elas não podem ser usadas como
herbicidas.
3. Aspectos evolutivos e fisiológicos das plantas são
importantes para a sua taxonomia. Quanto à
classificação e à fisiologia vegetal, qual a
alternativa correta.
(1) A evolução do sistema reprodutivo das plantas
está relacionada com um aumento progressivo
da fase gametofítica.
(2) A presença ou a ausência de sistema condutor
não é um dos parâmetros utilizados para a
classificação das plantas.
(3) Os meristemas são constituídos por células
inadequadas para estudos da mitose.
(4) O crescimento, a floração e o amadurecimento
dos frutos não são controlados por hormônios
vegetais.
(5) A polinização das flores, quando realizada por
alguns animais, é conseqüência casual da
procura por alimentos.
GABARITOS
1. 4 / 2. 5 / 3. 5.
UNIDADE XIV. EMBRIOLOGIA GERAL
Após a fecundação, o zigoto passa a sofrer
sucessivas
divisões
mitóticas,
iniciando
o
desenvolvimento do embrião. Embriologia é o ramo
da biologia que estuda e descreve as diversas
modificações que ocorrem no desenvolvimento do
embrião.
Em função da quantidade e distribuição de
vitelo, substância nutritiva que alimenta o embrião,
podemos classificar quatro tipos diferentes de
óvulos. O vitelo é utilizado pelo embrião durante o
seu desenvolvimento, ele também é chamado de
deutoplasma.
SEÇÃO XIV.1. TIPOS DE ÓVULOS:
a) Oligolécitos / Isolécitos / Alécitos
São aqueles que possuem pequena quantidade
de vitelo, uniformemente distribuída pelo citoplasma.
São próprios das espécies nas quais o embrião não
obtém alimento do ovo, mas, sim, do corpo materno
ou do meio ambiente. Aparecem em espongiários,
celenterados, protocordados e mamíferos.
b) Heterolécitos / Mediolécitos
Apresentam nítida polaridade, distinguindo-se
o pólo animal, com pequena quantidade de vitelo, e
o pólo vegetativo, com abundante quantidade de
vitelo, permitindo a nutrição do embrião durante
algum tempo. Aparecem em platelmintos, moluscos,
anelídeos e anfíbios.
c) Telolécitos / Megalécitos
Com grande quantidade de vitelo ocupando
quase todo o ovo, ficando o citoplasma e o núcleo
reduzidos a uma pequena área, a cicatrícula ou disco
germinativo, situado no pólo animal. Ocorrem e
cefalópodes, peixes, répteis e aves.
d) Centrolécitos
O vitelo concentra-se no centro do óvulo e
separa em duas zonas de protoplasma: uma central,
contendo o núcleo, e a outra periférica, circundando
o vitelo. São óvulos típicos dos artrópodes.
SEÇÃO XIV.2. SEGMENTAÇÃO OU CLIVAGEM:
Corresponde a divisão do zigoto em um certo
número de células denominadas de blastômeros. A
segmentação termina com a formação de uma figura
embrionária chamada de blástula. O tipo de
segmentação é determinada pela quantidade de
vitelo existente no zigoto. Sendo substância inerte, o
vitelo, quando em grande quantidade, pode dificultar
ou mesmo impedir a segmentação total do zigoto.
a) Holoblástica ou Total
Ocorre em ovos oligolécito ou heterolécito
onde a pequena quantidade de vitelo permite a
segmentação completa do ovo. Distingui-se dois
tipos:
a.1) Total Igual
É próprio dos oligolécitos, onde a distribuição
uniforme de vitelo permite a divisão em blastômeros
de mesmo tamanho. Serve como exemplo a
segmentação do ovo do anfioxo e dos mamíferos.
a.2) Total Desigual:
Ocorre em ovos heterolécitos e, devido à
desigual distribuição do vitelo, produz blastômeros
de tamanhos diferentes. Serve como exemplo a
segmentação do ovo dos anfíbios.
b) Meroblástica ou Parcial:
Nos ovos com bastante vitelo, como no caso
dos telolécitos e centrolécitos, apenas o protoplasma
se divide, de maneira que a segmentação do ovo é
apenas parcial. Distingue-se dois tipos:
b.1) Meroblástica Discoidal:
É típico dos ovos telolécitos e atinge apenas o
disco germinativo. Pode ser observada na evolução
do ovo das aves.
b.2) Meroblástica Superficial:
É o tipo de segmentação que só ocorre na
superfície do ovo, local em que encontra-se menor
quantidade de vitelo. Ocorre em ovos centrolécitos
dos artrópodes.
SEÇÃO XIV.3. FASES DO DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO:
Zigoto:
Após a fecundação, união do óvulo com o
espermatozóide, forma-se o zigoto ou célula-ovo.
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Mórula:
Constitui a forma embrionária encontrada
após sucessivas divisões celulares. Caracteriza-se,
fundamentalmente, pela forma esférica e por
apresentar-se maciça, isto é, formada inteiramente
por células embrionárias. Só ocorre no tipo de
segmentação holoblástica igual.
Blástula:
Caracteriza-se, de um modo geral, pela
forma globosa e por apresentar uma única camada
de células (blastoderma), delimitando uma cavidade
complemente fechada (blastocele).
Gastrulação:
Processo
de
formação
da
gástrula.
Caracteriza-se pela presença de duas camas
celulares, pode ocorrer por embolia, formação da
gástrula por invaginação de um dos pólos da blástula
(como se vê o anfioxo), ou por epibolia, formação da
gástrula nos vertebrados a partir do recurvamento
do disco embrionário.
Neurulação:
Fase do desenvolvimento embrionário dos
animais ditos cordados, imediatamente posterior à
gástrula, durante o qual se forma o tubo neural. É o
estágio em que se intensifica a diferenciação celular.
Dependendo do número de folhetos embrionários os
animais podem ser classificados em:
1. Número de Folhetos de Embrionários:
a) Diblásticos:
Quando possuem apenas dois folhetos embrionários
(endoderma e ectoderma). Característico de
espongiários e celenterados.
b) Triblásticos:
Quando
possuem
três
folhetos
embrionários
(endoderma, mesoderma e ectoderma). Como
exemplo, os demais grupos do Reino Animal.
2. Origem do Blastóporo:
O blastóporo, sendo um orifício de comunicação do
intestino primitivo com o exterior, pode dar origem a
boca ou ao ânus. Dependendo da estrutura em que o
blastóporo é transformado, pode-se ter dois tipos de
grupos animais:
a) Protostomados:
O blastóporo dá origem à boca. São os vermes,
moluscos e artrópodes.
b) Deuterostomados:
O blastóporo dá origem ao ânus. São os
equinodermos e cordados.
3) Presença do Celoma:
A partir do desenvolvimento do mesoderma, surge
uma cavidade preenchida por um líquido e revestido
por este mesmo folheto, o CELOMA.
a) Acelomados:
Característico de animais que não possuem celoma.
Como único exemplo temos os platelmintos.
b) Pseudocelomados:
O mesoderma adere-se ao ectoderma e se afasta do
endoderma. Surge, então, um espaço entre o
endoderma e o mesoderma que, no indivíduo adulto,
simula o celoma. Os asquelmintos são os únicos
representantes.
c) Celomados:
São os animais que apresentam uma cavidade
interna revestida por um tecido originado a partir do
15
mesoderma, o que caracteriza o celoma. Os demais
animais são celomados (anelídeos, equinodermas,
artrópodes e cordados, como exemplos)
EXERCÍCIOS
1.
a)
b)
c)
d)
e)
2.
As aves possuem ovo do tipo telolécito. Elas
possuem segmentação do tipo:
Total e igual
Total e desigual
Holoblástica desigual
Parcial discoidal
Meroblástica superficial
a)
b)
c)
d)
e)
Em que se baseia a classificação dos ovos na
embriologia:
Na quantidade de vitelo.
Na distribuição do vitelo.
No tamanho do ovo.
Na forma do ovo.
Na união dos itens “a” e “b”.
3.
a)
b)
c)
d)
e)
Onde encontramos ovos oligolécitos:
Aves.
Anfíbios
Répteis
Mamíferos.
Peixes.
4.
Entende-se por segmentação ou clivagem a
divisão do ovo em certo número de células
denominados blastômeros. Quais os dois
diferentes tipos de segmentação existentes:
Total e holoblástica.
Parcial e meroblástica.
Holoblástica e meroblástica.
Total igual e total desigual.
Parcial superficial e parcial discoidal.
a)
b)
c)
d)
e)
GABARITOS
1. D / 2. E / 3. D / 4. C.
Parabéns! Você concluiu os estudos
de Biologia II! Já está apto a
desempenhar todas as habilidades
que os conteúdos estudados lhe
proporcionam. Agora é só utilizá-los!
Boa sorte em seus próximos estudos na UNI!
Estamos felizes por você ter chegado aqui com
êxito e continue estudando! Pois “O estudo
enobrece o homem”.
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