O ‘PULO DO GATO’ O homem foi criado para viver de acordo com a ordem estabelecida por Deus. ‘Vivendo em obediência a Ele, teria a vida’. O primeiro homem não cumpriu essa ordem. A única coisa que Deus pediu, no paraíso, foi obediência.... Adão não obedeceu e deu o exemplo errado. “Por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores”. Deus, então, mandou seu filho ao mundo para que a ordem fosse cumprida e o exemplo certo deixado ao homem. “Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem (Hb 5:8-9)”. O ‘pulo do gato’ da vida do cristão é a obediência. Deus nos chama para receber Sua vida através da fé e para manter Sua autoridade através da obediência. A essência da espiritualidade do homem está na relação certa de obediência a Deus. Sabendo das conseqüências de uma vida de obediência a Deus, e não querendo ver o resultado disso, o diabo enganou o primeiro ser humano na terra e, desde então, vem tentado enganar seus descendentes, batendo na tecla da desobediência. O contexto do mundo atual está muito bem arquitetado pelo diabo, no sentido de esconder do homem o ‘pulo do gato’. O homem moderno quer apenas desfrutar desse mundo, submetendo-se à sua intuição e aos seus sentimentos, na busca pela satisfação e comodidade. Não há espaço para a obediência ao Senhor. Na vida cotidiana do homem, aqui considerando o homem não cristão, a palavra obediência simplesmente desapareceu, não só na prática, como também na teoria. Não se levanta mais a bandeira da obediência, apenas da conveniência. Infelizmente, na vida cotidiana do cristão, existe apenas uma diferença sutil. Na prática, tudo igual, a obediência está fora de moda, dando lugar à conveniência. Na teoria, embora ainda em voga, fica na esfera da obediência apenas à autoridade máxima de Deus. Talvez esperem que Deus de alguma forma apareça em seus dormitórios rodeado de querubins e lhes passe instruções diretas – e a estas obedeceriam. Mas se esquecem completamente das centenas de ordens já passadas por Deus nas Escrituras. E que dentre estas miríades de ordenanças, uma das mais marcantes é a de que obedecesse às autoridades, fossem as seculares ou as eclesiásticas. Eles vivem a curiosa fantasia de se acharem obedientes a Deus – leia-se cristãos – mas de cristãos não têm nada, já que a grande marca da transformação de Cristo em uma vida humana é exatamente a obediência. Quando o assunto é obediência às autoridades delegadas por Deus - família, governo civil e Igreja - ai, ai, ai... “Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar” (I Sam15:22) No serviço dEle Rita Scardine Lopes