GESTÃO AMBIENTAL Alexandre de Avila Leripio Lucila Maria de Souza Campos Paulo Mauricio Selig INTRODUÇÃO TRATA E CONTEXTUALIZA NO ÂMBITO DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO: HISTÓRICO & DEFINIÇÃO. CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE. CICLO DE VIDA. DESIGN DE PRODUTO & PROCESSOS. DEFINIÇÃO Meio Ambiente na Legislação Nacional: Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. DEFINIÇÃO Recurso Natural: Conceito Tradicional que deriva de uma concepção instrumental do meio ambiente físico e biológico, de interesse do ser humano. (BARBIERI, 2004). Gestão Ambiental: Gerenciar o meio ou a organização de modo a não causar impacto negativa sobre o ambiente sob a sua influência. DEFINIÇÃO Gestão Ambiental Empresarial: Organizações, ou seja, companhias, corporações, firmas, empresas ou instituições regida por conjunto de políticas, programas e práticas administrativas e operacionais que tem como objetivo a proteção do meio ambiente por meio da eliminação e/ou minimização de impactos e danos ambientais decorrente do planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação ou desativação de empreendimentos ou atividades. PRINCÍPIOS DE GESTÃO AMBIENTAL – RESPONSIBLE CARE PROGRAM Criado por Canadian Chemical Producers Association (1985). Implantado nos EUA (1988), Austrália, Brasil & Inglaterra (1990). Consolidado em 52 Países (2006). PRINCÍPIOS DE GESTÃO AMBIENTAL – RESPONSIBLE CARE PROGRAM Instrumento eficaz para o direcionamento do gerenciamento ambiental, inclui recomendações para segurança das instalações, processos e produtos. (DONAIRE, 1999). PRINCÍPIOS DE GESTÃO AMBIENTAL NORMA BRITÂNICA BS 7750 Publicado em 1991 pela British Standards Institution, trazendo enfoque na resolução de problemas ambiental. Trata de uma especificação para o desenvolvimento, implementação e manutenção de um sistema de gestão ambiental. PRINCÍPIOS DE GESTÃO AMBIENTAL – EMAS ECO-MANAGEMENT AND AUDIT SCHEME Conselho da União Europeia (1993) e aberto à participação voluntária (1995). Promover melhoria contínua do desempenho ambiental de atividades industriais. PRINCÍPIOS DE GESTÃO AMBIENTAL – EMAS ECO-MANAGEMENT AND AUDIT SCHEME Amplo acesso a informação pela comunidade, permitindo comparação anuais setoriais, nacionais e regionais. PRINCÍPIOS DE GESTÃO AMBIENTAL – NBR ISO 14001 Especifica requisitos de um sistema de Gestão Ambiental, aplicável a diferentes portes de organizações e sem requisitos absolutos para desempenho ambiente além do comprometimento de atender à legislação e regulamentos aplicáveis com melhoria continua. CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE SACHS (1993) apresenta cinco dimensões do desenvolvimento sustentável. SOCIAL – equidade na distribuição de renda; ECONÔMICA – gerenciamento e alocação eficiente de recursos; ECOLÓGICA – redução de do consumo de recursos fosseis, geração de resíduos e de poluição; ESPACIAL – configuração, leiaute equilibrada entre ambiente rural-urbana; CULTURAL – Modernização continua para resoluções especificas. CICLO DE VIDA – SUSTENTABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA Elementos básicos: por consciência (necessidade) ou empreendedorismo (oportunidade). por CICLO DE VIDA – LOGISTICA REVERSA Figura 1 – Canais de Distribuiçã o Diretos & Reversos. Fonte: LEITE (2003) DESIGN DE PRODUTOS & PROCESSOS Relevância a critérios ambientais na concepção de produtos e processos, procurando reduzir e/ou eliminar seu impacto sobre a natureza. Sete Revoluções Fundamentais no Mundo dos Negócios Revolução Foco Velho Paradigma Novo Paradigma 1 Mercado Obediência Competição 2 Valor Pesado Livre 3 Transparência Fechado Aberto 4 Ciclo de Vida Produto Função 5 Parcerias Subversão Simbiose 6 Tempo Curto Prazo Longo Prazo 7 Responsabilidade Social Corporativa Exclusão Inclusão Tabela 1 – Triple Bottom Line. Fonte: ELKINGTON (1998) TABELA 2 - INDICADORES DIMENSÃO VARIÁVEIS Escolarização 6 a 14 anos SOCIAL Mortalidade Infantil – Óbitos por 1000 Número de Homicídios por 10.000 PIB per capita ECONÔMICA População Ocupada Salário Médio Arborização Via Pública AMBIENTAL Domicílio com Água Encanada Esgoto Sanitário Adequado Tabela 3 – Classificação de Status de Nível de Sustentabilidade ÍNDICE (0 – 1) 0,00 0,25 0,50 0,75 – – – – 0,25 0,50 0,75 1,00 NÍVEL DE SUSTENTABILIDADE CRÍTICO ALERTA ACEITÁVEL IDEAL RESULTADOS & ANÁLISES MUNICÍPIO IDSM 1 Macaé 0,685 2 Com. Levy Gasparian 0,683 3 Itatiaia 0,640 4 Rio de Janeiro 0,635 5 São José de Ubá 0,623 ... 88 Sumidouro 0,308 89 Satana Maria Madalena 0,306 90 Japeri 0,304 91 Paraty 0,273 92 São Francisco de Itabapoana 0,240 Tabela 4 – Classificação de Município Tabela 5 – Resumo do Estado do Rio de Janeiro IDEAL 0 0 ACEITÁVEL 42 46% ALERTA 49 53% CRITICO 1 1% CONCLUSÃO “Não existe nada mais difícil de se executar nem de sucesso mais duvidoso ou mais perigoso que dar início a uma nova ordem das coisas. Reformador tem como inimigo todos que ganham com a ordem antiga.” - Nicolau Maquiavel REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial: Conceitos, Modelos & Instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004. BATALHA, M. O. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. 7ª. ed. São Paulo: Elsevier, 2008. DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. 2ª. ed. São Paulo: Atlas, 1999. ELKINGTON, J. Triple Bottom Line Revolution: Reporting for the third Millennium. Australian CPA, v. 69, p. 75, 1999. LEITE, P. R. Logística Reversa: Meio Ambiente e Competitividade. São Paulo: Prentice Hall, 2003. SACHS, I. Estratégias de Transição para o Século XXI. São Paulo: Nobel, 1993. SILVA, A. L. M.; SILVA, S. M.; SANTOS, L. ELABORAÇÃO DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA MUNICÍPIOS (IDSM): AVALIANDO A SUSTENTABILIDADE NA GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. XXXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, Santos, Outubro 2019. ISSN 2594-9713.