ONDE MORAM AS PALAVRAS... 6 o d uia De acordo com Metas Curriculares e Novo Programa de Português G r o s s e f o r P 6.º guês | u t r o P Ano ura vent a o B e Odet res de a l u c i Curr ara Po ês p rtugu as s Meto no ual* a* c o 6. a n i t a s o ó diagn ificaçã n o a ã l ç P a s avali e d ão* a ç h a c i i l F a v s de a s a lo* iado) c h c i c n i C F e r e 5 s l dife inal d e F v í e n d (de odelo M s a ov es* r õ P ç a 3 t s s e co e õ ç u s Sol ONDE MORAM AS PALAVRAS... 6 G o d a i u o r P r o s s fe o 6.º An | s ê u g ura Portu avent Odete Bo ÍNDICE 1. Apresentação do Projeto. .................................................................... 5 2. Metas Curriculares de Português para o 6.° ano ............................... 9 3. Planificação Anual ................................................................................ 15 4. Fichas de Avaliação Ficha de Avaliação Diagnóstica ............................................................ Ficha 1 A ................................................................................................. Ficha 1 B ................................................................................................. Ficha 2 A ................................................................................................ Ficha 2 B................................................................................................. Ficha 3 A ................................................................................................ Ficha 3 B................................................................................................. Ficha 4 A ................................................................................................ Ficha 4 B ................................................................................................ Ficha 5 A ................................................................................................ Ficha 5 B................................................................................................. 33 39 45 49 55 59 66 71 77 82 88 5. Provas-Modelo de Final de Ciclo Prova 1 ................................................................................................... 97 Prova 2 ................................................................................................... 104 Prova 3 ................................................................................................... 110 6. Soluções e cotações Soluções – Fichas de Avaliação ............................................................ Soluções – Provas-Modelo de Final de Ciclo ........................................ 119 125 Cotações ................................................................................................ 128 1 1 3. Documentos Escritos | Onde Moram as Palavras 5 1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO 5 6 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor O projeto Onde Moram as Palavras… 6 contempla os seguintes componentes: Para o Aluno – Manual – Caderno de Atividades – www.palavras6.asa.pt – 20 Manual Multimédia Para o Professor – Manual (Edição do Professor) – CD Áudio – • Guia do Professor • Planos de Aula Ο Manual O Manual encontra-se organizado em sete unidades temáticas, sendo que a unidade 0 e a unidade 6 se diferenciam das outras cinco, que apresentam organização semelhante. A unidade 0 – Vai Começar… Já Começou! – pretende servir de diagnose dos conteúdos adquiridos, tendo por objetivo recapitular conteúdos do ano anterior, fornecendo instrumentos que permitem ao aluno organizar e autoavaliar o seu processo de aprendizagem. A unidade 6 – Celebrações, Datas Festivas – dever-se-á diluir, ao longo do ano letivo, nas outras cinco unidades, de acordo com as festividades previstas. Unidade 1 – Novos Encontros… Novas Descobertas Unidade 2 – Amizade, Amor e Paixão Moram no Coração Unidade 3 – Viajar é Sempre uma Aventura… Unidade 4 – Poesia, Teatro e Magia Moram na Fantasia Unidade 5 – As Histórias do Mundo e o Mundo das Histórias Estas cinco unidades desenvolvem-se em guiões, que abarcam textos de temática comum e que terminam com uma ficha de revisão, para consolidação das aprendizagens efetuadas até àquele momento. Cada texto encontra-se acompanhado de uma fotografia do autor, da sua nota biobibliográfica bem como da reprodução da capa da obra de onde foi retirado. Em banda lateral encontram-se registados os conteúdos abordados ao longo de cada guião, que resultam da exploração dos textos, a nível dos diferentes domínios de referência: Leitura e Gramática. Os domínios de referência da Oralidade e da Escrita estão também presentes ao longo de cada uma das unidades, concretizadas em atividades diversificadas. O Manual encerra com um Arquivo, que se inicia com o domínio da Leitura. Seguem-se depois sistematizações de todos os conteúdos da gramática, que foram abordados. Uma vez que nem todos os alunos dispõem de Gramáticas (atualizadas) e como nem sempre a carga horária lhes permite aceder a eventuais obras existentes na Biblioteca da Escola, considera-se pertinente a inclusão deste Arquivo, como complemento do manual, de modo a incutir e a desenvolver hábitos de estudo autónomo. Apresentação do Projeto | Onde Moram as Palavras… 6 Ο Metas O Manual apresenta as seguintes obras integrais ou excertos da “Lista de obras e textos para Educação Literária – 6º ano”. As leituras orientadas dizem respeito, sempre, às obras integrais. • Pedro Alecrim, António Mota • Contos de Grimm (tradução de Maria José Costa) 3 contos • Ulisses, Maria Alberta Menéres • Robinson Crusoé (adaptação de John Lang), Daniel Defoe • “A Nau Catrineta” e “A Bela Infanta”, Almeida Garrett • As Naus de Verde Pinho, Viagem de Bartolomeu Dias contada à minha filha Joana, Manuel Alegre • Primeiro Livro de Poesia (Sel.), Sophia de Mello Breyner Andresen (8 poemas de autores portugueses e 8 poemas de autores lusófonos) • Os Piratas – Teatro, Manuel António Pina Ο Caderno de Atividades É composto por: • 31 fichas de Gramática, de caráter teórico-prático, e respetivas soluções. • Uma prova-modelo de final de ciclo (de acordo com a estrutura de exame), bem como os respetivos cenários de resposta. Ο Guia do Professor Guia prático que inclui: – Metas Curriculares de Português para o 6.º ano; – Planificação anual de 6.º ano; – Uma Ficha de Avaliação Diagnóstica e 10 Fichas de Avaliação organizadas por grau de dificuldade diferenciado, bem como as respetivas soluções; – 3 Provas-Modelo de Final de Ciclo; – Soluções e cotações. Materiais disponíveis, em formato editável, em . Ο Planos de Aula 68 planos de aula que abarcam todos os conteúdos abordados no Manual e que promovem a articulação entre todos os recursos do projeto Onde Moram as Palavras… 6. De forma a constituírem uma base de trabalho útil, que o professor poderá ajustar ao perfil de cada uma das suas turmas, todos os planos encontram-se disponíveis, em formato editável, em . Ο CD Áudio Para reforço do trabalho da componente oral, com leitura oral de alguns textos do Manual bem como recursos áudio de apoio a atividades. O 20 aula digital possibilita a fácil exploração do projeto Onde Moram as Palavras… 6, através das novas tecnologias em sala de aula. Trata-se de uma ferramenta inovadora que permite: • a projeção e exploração das páginas do manual em sala de aula; • o acesso a um vasto conjunto de conteúdos multimédia integrados com o manual: – Animações de textos literários – inclusão de animações elaboradas com base em textos literários de autores de referência e que permitem a motivação para a leitura. 7 8 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor – Gramáticas interativas – animações que apresentam de forma sistematizada tópicos gramaticais abordados ao longo do manual. – Vídeo e áudio – rentabilização de recursos áudio e vídeo, muitos deles autênticos, que permitem, entre outros aspetos, a ativação de estratégias de atenção seletiva e controlo no tratamento de informação. – Testes interativos – um conjunto de testes interativos que permitem a revisão dos conteúdos abordados ao longo do manual Onde Moram as Palavras… 6. Destaque para a criação de relatórios individuais de aluno, com remissão para as páginas do manual onde determinado conteúdo pode ser revisto. – Jogos interativos – desafios que permitem a revisão de conteúdos, de forma divertida, garantindo, no entanto, o rigor científico e educativo. – Planificação de aulas – todas as planificações – anual e aula a aula -, em formato editável, permitindo a sua adaptação ao contexto de cada turma. – PowerPoint – disponibilização de um conjunto de apresentações editáveis que exploram de forma pedagógica, sintetizadora e motivante os conteúdos da disciplina. • a disponibilização dos Planos de Aula, em formato Word, para que o professor os possa adaptar de acordo com as características de cada turma: – utilizando as sequências de recursos digitais propostas em cada plano, com recurso a um projetor ou a um quadro interativo; – personalizando os Planos de Aula com outros recursos; • a avaliação dos alunos: – utilização de testes predefinidos ou criação de novos; – impressão de testes para distribuição; – envio, online, de testes para os alunos, com a correção automática. 2 2 2 METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS 10 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 2.1 Metas Curriculares de Português para o 6.º ano Domínios de Referência, Objetivos e Descritores de Desempenho Os objetivos e descritores indicados em cada ano de escolaridade são obrigatórios. Sempre que necessário, devem continuar a ser mobilizados em anos subsequentes. Oralidade O6 1. Interpretar discursos orais breves. 1. Distinguir a informação explícita da informação implícita. 2. Fazer deduções e inferências. 3. Explicitar o significado de expressões de sentido figurado. 4. Manifestar, justificando, a reação pessoal ao texto ouvido. 5. Sistematizar enunciados ouvidos. 2. Utilizar procedimentos para registar e reter a informação. 1. Preencher grelhas de registo. 2. Tomar notas e registar tópicos. 3. Produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência. 1. Planificar um discurso oral, definindo alguns tópicos de suporte a essa comunicação e hierarquizando a informação essencial. 2. Fazer uma apresentação oral (máximo de 4 minutos) sobre um tema, distinguindo introdução e fecho, com recurso eventual a tecnologias de informação. 3. Captar e manter a atenção de diferentes audiências (com adequação de movimentos, gestos e expressão facial, do tom de voz, das pausas, da entoação e do ritmo). 4. Respeitar princípios reguladores da interação discursiva, na formulação de pedidos (com uso apropriado dos modos imperativo, indicativo e conjuntivo), na apresentação de factos e de opiniões. 5. Tratar um assunto com vocabulário diversificado e adequado. 6. Controlar as estruturas gramaticais correntes e algumas estruturas gramaticais complexas (pronominalizações; uso de marcadores discursivos). 4. Compreender e apresentar argumentos. 1. Identificar argumentos que fundamentam uma opinião. 2. Justificar pontos de vista. 3. Construir uma argumentação em defesa de uma posição e outra argumentação em defesa do seu contrário (dois argumentos para cada posição) sobre um mesmo tema, proposto pelo professor. Leitura e Escrita LE6 5. Ler em voz alta palavras e textos. 1. Ler corretamente, por minuto, um mínimo de 120 palavras, de uma lista de palavras de um texto, apresentadas quase aleatoriamente. 2. Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 150 palavras por minuto. Metas Curriculares de Português | Onde Moram as Palavras… 6 6. Ler textos diversos. 1. Ler textos narrativos, descrições, retratos, cartas, textos de enciclopédias e de dicionários, notícias, entrevistas, roteiros, sumários e texto publicitário. 7. Compreender o sentido dos textos. 1. Realizar, ao longo da leitura de textos longos, sínteses parciais (de parágrafos ou secções), formular questões intermédias e enunciar expectativas e direções possíveis. 2. Detetar informação relevante, factual e não factual, tomando notas (usar títulos intermédios, colocar perguntas, retirar conclusões). 8. Fazer inferências a partir da informação prévia ou contida no texto. 1. Antecipar o assunto, mobilizando conhecimentos prévios com base em elementos paratextuais (por exemplo, deteção de título, subtítulo, autor, ilustrador, capítulos, configuração da página, imagens). 2. Identificar, pelo contexto e pela estrutura interna, o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios e expressões idiomáticas. 3. Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira. 4. Extrair o pressuposto de um enunciado. 9. Organizar a informação contida no texto. 1. Procurar, recolher, selecionar e organizar informação, com vista à construção de conhecimento (de acordo com objetivos pré-definidos e com supervisão do professor). 2. Parafrasear períodos ou parágrafos de um texto. 3. Relacionar a estrutura do texto com a intenção e o conteúdo do mesmo. 4. Distinguir relações intratextuais de causa – efeito e de parte – todo. 5. Indicar os aspetos nucleares do texto de maneira rigorosa, respeitando a articulação dos factos ou das ideias assim como o sentido do texto e as intenções do autor. 6. Explicitar, de maneira sintética, o sentido global de um texto. 10. Avaliar criticamente textos. 1. Exprimir uma opinião crítica a respeito de ações das personagens ou de outras informações que possam ser objeto de juízos de valor. 2. Fazer apreciações críticas sobre os textos lidos (por exemplo, se o tema e o assunto são interessantes e porquê; se a conclusão é lógica; se concorda com o desenlace ou discorda dele e porquê; que alternativa sugere). 3. Exprimir uma opinião crítica a respeito de um texto e compará-lo com outros já lidos ou conhecidos. 11. Planificar a escrita de textos. 1. Estabelecer objetivos para o que pretende escrever. 2. Organizar informação segundo a tipologia do texto. 3. Registar ideias, organizá-las e desenvolvê-las. 12. Redigir corretamente. 1. Respeitar as regras de ortografia, de acentuação, de pontuação e os sinais auxiliares de escrita. 2. Controlar e mobilizar as estruturas gramaticais mais adequadas. 3. Construir dispositivos de encadeamento lógico, de retoma e de substituição que assegurem a coesão e a continuidade de sentido: a) substituições por pronomes (pessoais, demonstrativos); b) ordenação correlativa dos tempos verbais; c) uso de conectores adequados. 11 12 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 4. Utilizar unidades linguísticas com diferentes funções na cadeia discursiva: ordenação, explicitação e retificação, reforço argumentativo e concretização. 5. Usar vocabulário específico do assunto que está a ser tratado, tendo em atenção a riqueza vocabular, campos lexicais e semânticos. 13. Escrever textos narrativos. 1. Escrever textos narrativos, integrando os seus elementos numa sequência lógica, com nexos causais, e usando o diálogo e a descrição. 14. Escrever textos informativos. 1. Escrever pequenos textos informativos com uma introdução ao tópico; o desenvolvimento deste, com a informação agrupada em parágrafos, apresentando factos, definições e exemplos; e uma conclusão. 15. Escrever textos de opinião. 1. Escrever um texto de opinião com a tomada de uma posição, a apresentação de, pelo menos, três razões que a justifiquem, com uma explicação dessas razões, e uma conclusão coerente. 16. Escrever textos diversos. 1. Escrever textos biográficos. 2. Escrever cartas. 3. Fazer sumários. 4. Fazer relatórios. 5. Resumir textos informativos e narrativos. 17. Rever textos escritos. 1. Verificar se o texto respeita o tema, a tipologia e as ideias previstas na planificação. 2. Verificar se os textos escritos incluem as partes necessárias, se estas estão devidamente ordenadas e se a informação do texto avança. 3. Corrigir o que, no texto escrito, se revelar necessário, condensando, suprimindo, reordenando e reescrevendo o que estiver incorreto. 4. Verificar a correção linguística. Educação Literária EL6 18. Ler e interpretar textos literários. (v. Lista em anexo) 1. Ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular, e adaptações de clássicos. 2. Identificar marcas formais do texto poético: estrofe, rima (toante e consoante) e esquema rimático (rima emparelhada, cruzada, interpolada). 3. Relacionar partes do texto (modos narrativo e lírico) com a sua estrutura global. 4. Reconhecer, na organização estrutural do texto dramático, ato, cena e fala. 5. Expor o sentido global de um texto dramático. 6. Fazer inferências. 7. Aperceber-se de recursos expressivos utilizados na construção dos textos literários (anáfora, perífrase, metáfora) e justificar a sua utilização. 8. Manifestar-se em relação a aspetos da linguagem que conferem a um texto qualidade literária (por exemplo, vocabulário, conotações, estrutura). 9. Distinguir os seguintes géneros: conto, poema (lírico e narrativo). 10. Comparar versões de um texto e explanar diferenças. 11. Responder de forma completa a questões sobre os textos. Metas Curriculares de Português | Onde Moram as Palavras… 6 19. Tomar consciência do modo como os temas, as experiências e os valores são representados nos textos literários. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1. Identificar os contextos a que o texto se reporta, designadamente os diferentes contextos históricos, e a representação de mundos imaginários. 2. Relacionar a literatura com outras formas de ficção (cinema, teatro). 20. Ler e escrever para fruição estética. (v. Lista em anexo e Listagem PNL) 1. Ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular, e adaptações de clássicos. 2. Fazer leitura dramatizada de textos literários. 3. Expressar, oralmente ou por escrito, ideias e sentimentos provocados pela leitura do texto literário. 4. Selecionar e fazer leitura autónoma de obras, por iniciativa própria. 5. Fazer uma breve apresentação oral (máximo de 3 minutos) de um texto lido. Gramática G6 21. Explicitar aspetos fundamentais da morfologia. 1. Distinguir regras de formação de palavras por composição (de palavras e de radicais). 2. Distinguir derivação de composição. 3. Identificar e usar os seguintes modos e tempos verbais: a) formas finitas – condicional e conjuntivo (presente, pretérito imperfeito e futuro); b) formas não finitas – infinitivo (impessoal e pessoal) e gerúndio. 22. Conhecer classes de palavras. 1. Integrar as palavras nas classes a que pertencem: a) verbo: principal (intransitivo e transitivo), copulativo e auxiliar (dos tempos compostos e da passiva); b) determinante interrogativo; c) pronome indefinido; d) interjeição. 23. Analisar e estruturar unidades sintáticas. 1. Aplicar regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal, colocando-o corretamente nas seguintes situações: em frases que contêm uma palavra negativa; em frases iniciadas por pronomes e advérbios interrogativos. 2. Identificar as seguintes funções sintáticas: predicativo do sujeito, complemento oblíquo, complemento agente da passiva e modificador. 3. Substituir o complemento direto e o indireto pelos pronomes correspondentes. 4. Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa. 5. Transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa, quer no modo oral quer no modo escrito. 6. Distinguir frase complexa de frase simples. 13 14 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 2.2. Lista de obras e textos para Educação Literária – 6.° ano 1. Alice Vieira Rosa, minha Irmã Rosa OU Chocolate à Chuva OU António Mota Pedro Alecrim 2. Almeida Garrett “A Nau Catrineta”; “A Bela Infanta” in Romanceiro 3. António Sérgio Contos Gregos OU Maria Alberta Menéres Ulisses 4. Manuel Alegre As Naus de Verde Pinho. Viagem de Bartolomeu Dias… 5. Manuel António Pina Os Piratas – Teatro 6. Sophia de Mello Breyner Andresen (sel.) Primeiro Livro de Poesia (escolher 8 poemas de autores portugueses e 8 poemas de autores lusófonos) 7. Irmãos Grimm Contos de Grimm (trad. Graça Vilhena ou Maria José Costa ou Teresa Aica Bairos) (escolher 3 contos) 8. Daniel Defoe Robinson Crusoé (adapt. John Lang) OU Ali Babá e os Quarenta Ladrões (adapt. António Pescada) 3 3 3 PLANIFICAÇÃO ANUAL Estes materiais encontram-se disponíveis, em formato editável, em P E R Í O D O 1.O PERÍODO Unidade 0 Total de Período: 70 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA Texto narrativo: Eu e o meu/minha melhor amigo(a) Texto descritivo: Descrever a tua escola Fazer inferências a partir da informação prévia ou contida no texto - Antecipar o assunto, mobilizando conhecimentos prévios com base em elementos paratextuais (por exemplo, deteção do título, subtítulo, autor, ilustrador, capítulos, configuração de página, imagens). “O Livro e o Leitor”, Torrado, António Escrita Compreender o sentido dos textos - Detetar informação relevante, factual e não factual. “A Maré Vazia”, Andresen, Sophia de Mello Breyner Jogo de apresentação - Eu Sou Ler textos diversos - Ler textos narrativos, descrições, retratos, roteiros. “Porto: Património da Humanidade”, recolha da autora Ler e interpretar textos literários - Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do texto narrativo. Rever textos escritos - Verificar a correção linguística. Escrever textos diversos Escrever textos narrativos Redigir corretamente - Respeitar as regras de ortografia, de acentuação, de pontuação e os sinais auxiliares de escrita. Planificar a escrita de textos - Estabelecer objetivos para o que se pretende escrever; - Registar ideias, organizá-las e desenvolvê-las. Produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência - Captar e manter a atenção de diferentes audiências. Interpretar discursos orais breves - Manifestar, justificando, a reação pessoal ao texto ouvido. Organizar a informação contida no texto - Procurar, recolher, selecionar e organizar informação. Ler em voz alta palavras e textos - Ler um texto com articulação e entoação corretas e uma velocidade de leitura de, no mínimo, 150 palavras por minuto. OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO ”A Minha Melhor Amiga e Eu”, Honrado, Alexandre GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS Oralidade Leitura DOMÍNIO DE REFERÊNCIA 16 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor P E R Í O D O 1.O PERÍODO Unidade 0 Total de Período: 70 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA - Classes de palavras: Nome Adjetivo Determinante Verbo - Adjetivo: flexão em grau - Verbo: flexão verbal - Tipos de frase - Frase afirmativa/frase negativa - Funções sintáticas: sujeito; predicado; complemento direto - Acentuação Gramática Ficha de Revisão “Índigo e Cristal”, Batista, Inês de Barros - Obra, Autor, Editora - Tipos de narrador - Narrador/Leitor - Elementos paratextuais - Recursos expressivos - Contexto espacial da ação GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS Educação Literária DOMÍNIO DE REFERÊNCIA Explicar aspetos fundamentais da fonologia do português Analisar e estruturar unidades sintáticas Conhecer propriedades das palavras e explicar aspetos fundamentais da sua morfologia e do seu comportamento sintático Reconhecer e conhecer classes de palavras - Integrar as palavras nas classes a que pertencem. OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO Planificação anual | Onde Moram as Palavras… 6 17 P E R Í O D O 1.O PERÍODO Unidade 1 + Unidade 6 Total do Período 70 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA Oralidade Leitura DOMÍNIO DE REFERÊNCIA “Rita”, in Visão Júnior Debate: O sucesso escolar “Os Postais”, Losa, Ilse “Um Magusto à Beira Mar”, Boaventura, Odete (Dia de São Martinho) Guião de Leitura da obra integral - Pedro Alecrim, Mota, António “Vêm aí as Bruxas!”, in Visão Júnior (Dia das Bruxas) “Dia das Bruxas”, Townsend, Sue Compreender e apresentar argumentos - Identificar argumentos que fundamentam uma opinião; - Justificar pontos de vista; - Captar e manter a atenção de diferentes audiências (com adequação de movimentos, gestos e expressão facial, do tom de voz, das pausas, da entoação e do ritmo). Produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência - Captar e manter a atenção de diferentes audiências (com adequação de movimentos, gestos e expressão facial, do tom de voz, das pausas, da entoação e do ritmo). Utilizar procedimentos para registar e reter a informação - Tomar notas e registar tópicos. Interpretar discursos orais breves - Manifestar, justificando, a reação pessoal ao texto ouvido. Identificar, pelo contexto e pela estrutura interna, o sentido de palavras, expressões ou fraseologias desconhecidas, incluindo provérbios e expressões idiomáticas Fazer inferências a partir da informação prévia ou contida no texto - Antecipar o assunto, mobilizando conhecimentos prévios com base em elementos paratextuais (por exemplo, deteção de título, subtítulo, autor, ilustrador, capítulos, configuração da página, imagens). Detetar informação relevante, factual e não factual Compreender o sentido dos textos - Realizar, ao longo da leitura de textos longos, sínteses parciais (de parágrafo ou secções) “A Eleição do Delegado de Turma”, Fonseca, Catarina da “Regresso da Escola”, Mota, António Ler textos narrativos, descrições, notícias, cartas Ler textos diversos OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO “Pedir a Palavra”, Honrado, Alexandre “Pronto Para a Escola?”, in Visão Júnior GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS 18 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor P E R Í O D O 1.O PERÍODO Unidade 1 + Unidade 6 Total do Período 70 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA - Discurso direto/discurso indireto - Classes e subclasses de palavras: Pronomes: pessoais, indefinidos; possessivos, demonstrativos Determinantes: possessivos e demonstrativos - Classe das preposições - Frase ativa/frase passiva - Funções sintáticas: Sujeito, predicado, complemento direto e complemento indireto Gramática Ficha de Revisão As Botas do Meu Pai, Araújo, Matilde Rosa Powerpoint - conclusões do debate As minhas férias - proposta de planificação para o teu texto Escrever uma carta - estrutura da carta Registo da recolha de provérbios sobre o S. Martinho - Autor, Narrador - Contexto espacial da ação – Tipos de narrador Guião de Leitura da obra integral Pedro Alecrim, Mota, António GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS Escrita Educação Literária DOMÍNIO DE REFERÊNCIA Analisar e estruturar unidades sintáticas Conhecer propriedades das palavras e explicar aspetos fundamentais da sua morfologia e do seu comportamento sintático Reconhecer e conhecer classes de palavras - Integrar as palavras nas classes a que pertencem. Escrever textos narrativos - Escrever textos narrativos, integrando os seus elementos numa sequência lógica, com nexos causais, e usando o diálogo e a descrição. Escrever textos diversos - Escrever cartas; - Resumir textos informativos. Planificar a escrita de textos - Estabelecer objetivos para o que se pretende escrever; - Organizar informação segundo a tipologia do texto; - Registar ideias, organizá-las e desenvolvê-las. Tomar consciência do modo como os temas, as experiências e os valores são representados nos textos literários Ler e interpretar textos literários - Ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular, e adaptações de clássicos; - Reconhecer a estrutura e elementos constitutivos do narrativo; - Relacionar partes do texto (modo narrativo). OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO Planificação anual | Onde Moram as Palavras… 6 19 P E R Í O D O 2.O PERÍODO Unidade 2 + Unidade 6 Total de Período: 50 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA O Principezinho, Saint-Exupéry, Antoine de “Calvin & Hobbes”, Watterson, Bill “A Flor Agreste”, Baldaque, Mónica “Nenhum Dia é Igual”, Mai, Manfred “Natal”, Menéres, Maria Alberta (Natal) Reconto oral encadeado - Obra, Autor, Título, Editora - Gramática da Banda Desenhada - Contexto espacial da ação - Recursos expressivos - Classes e subclasses de palavras: - Nomes: próprios e comuns - Adjetivos: qualificativos e numerais - Determinantes: possessivo e artigos definidos - Advérbios: quantidade e grau - Classes das interjeições - Processos morfológicos de formação de palavras: Derivação - Funções sintáticas: Complemento oblíquo Oralidade Educação Literária Gramática GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS Leitura DOMÍNIO DE REFERÊNCIA Analisar e estruturar unidades sintáticas Explicitar aspetos fundamentais da morfologia Reconhecer classes de palavras Ler e interpretar textos literários - Aperceber-se de recursos expressivos utilizados na construção dos textos literários; - Responder, de forma completa, a questões sobre os textos; - Relacionar a literatura com outras formas de ficção (cinema, teatro). Produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência - Captar e manter a atenção de diferentes audiências. Avaliar criticamente textos - Fazer apreciações sobre textos lidos. Fazer inferências a partir da informação prévia ou contida no texto - Pôr em relação duas informações para inferir delas uma terceira. Compreender o sentido dos textos - Detetar informação relevante, factual e não factual. Ler textos diversos - Ler textos narrativos, descrições, retratos, textos de dicionário e de banda desenhada. OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO 20 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor P E R Í O D O 2.O PERÍODO Unidade 2 + Unidade 6 Total de Período: 50 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA - Classes e subclasses de palavras: Adjetivos: qualificativos e numerais Gramática Ficha de Revisão “O Castelo da Ratosa”, Tamaro, Susanna - Funções sintáticas: Sujeito, predicado e complemento oblíquo - Processos morfológicos de formação de palavras: Derivação Escrever um texto paralelo A história da Ratosa, reconto Manifestar-se em relação a aspetos da linguagem que conferem a um texto qualidade literária (por exemplo, vocabulário, conotações, estrutura) “Jorinda e Joringuel”, Grimm, Jacob; Grimm, Wilhelm Rever textos escritos Planificar a escrita de textos - Estabelecer objetivos para o que se pretende escrever; - Registar ideias, organizá-las e desenvolvê-las; - Verificar se os textos escritos incluem as partes necessárias, se estas estão devidamente ordenadas, e se a informação do texto avança. Escrever textos narrativos Ler e escrever para fruição estética Distinguir o género conto Relacionar partes do texto (modo narrativo) com a sua estrutura global Ler e interpretar textos literários - Ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular e adaptações de clássicos. OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO “O Ganso de Ouro”, Grimm, Jacob; Grimm, Wilhelm “Os Músicos de Bremen”, Grimm, Jacob; Grimm, Wilhelm GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS Escrita Educação Literária DOMÍNIO DE REFERÊNCIA Planificação anual | Onde Moram as Palavras… 6 21 P E R Í O D O 2.O PERÍODO Unidade 3 + Unidade 6 Total de Período: 50 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA Educação Literária Leitura DOMÍNIO DE REFERÊNCIA - Autor, Obra, Editor - Tipos de narrador - Recursos expressivos - Contexto espacial da ação As Naus de Verde Pinho, Alegre, Manuel “A Nau Catrineta”, Garrett, Almeida “Bela Infanta”, Garrett, Almeida Robinson Crusoé, Defoe, Daniel Ulisses, Menéres, Maria Alberta “Domingo de Páscoa”; Baldaque, Mónica (Páscoa) Calvin & Hobbes; Watterson, Bill (Dia do Pai) Robinson Crusoé, Defoe, Daniel “A Magia de Luís de Matos”, entrevista, in Visão Júnior “Sumário”, in Visão Júnior “Janelas de Portugal”, in Notícias Magazine “Volta ao mundo sozinho aos 16 anos”, in Visão Júnior “Mascarado de Estrambólico”, Boaventura, André (Carnaval) “Pombinho Correio”; Soares, Luísa Ducla (Dia dos Namorados) “Ulisses e o Cavalo de Troia”, Menéres, Maria Alberta GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS Tomar consciência do modo como os temas, as experiências e os valores são representados nos textos literários. - Identificar os contextos a que o texto se reporta, designadamente os diferentes contextos históricos, e a representação de mundos imaginários; - Relacionar a literatura com outras formas de ficção (cinema, teatro). Ler e interpretar textos literários - Ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular, e adaptações de clássicos; - Relacionar partes do texto (modos narrativo e lírico) com a sua estrutura global; - Aperceber-se de recursos expressivos utilizados na construção dos textos literários (anáfora, perífrase, metáfora) e justificar a sua utilização; - Manifestar-se em relação a aspetos da linguagem que conferem a um texto qualidade literária (por exemplo, vocabulário, conotações, estrutura); - Distinguir os seguintes géneros: conto, poema (lírico e narrativo). Compreender o sentido dos textos - Realizar, ao longo da leitura de textos longos, sínteses parciais (de parágrafos ou secções), formular questões intermédias e enunciar expectativas e direções possíveis. Ler textos diversos - Ler textos narrativos, textos publicitários, entrevistas e sumários - Distinguir os seguintes géneros: conto, poema (lírico e narrativo). Relacionar partes do texto (modo narrativo) com a sua estrutura global Ler e interpretar textos literários - Ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular e adaptações de clássicos. OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO 22 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor P E R Í O D O 2.O PERÍODO Unidade 3 + Unidade 6 Total de Período: 50 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA Gramática Escrita Oralidade DOMÍNIO DE REFERÊNCIA Ficha de Revisão “Alex Nada Com Um Golfinho”, Allende, Isabel - Classe dos advérbios Subclasses: advérbios de afirmação e negação, quantidade e grau - Verbo: principal (intransitivo e transitivo), copulativo e auxiliar dos tempos compostos e da passiva) - Classes das palavras: Preposições Texto narrativo Texto informativo Relato de uma vivência Texto de opinião acerca das personagens do romance “Bela Infanta” Texto publicitário: Uma visita de estudo Importância dos descobrimentos portugueses para o país e para o mundo Ouvir o poema “Viajar” de Alves Redol e reconstituir uma versão incompleta. GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS Conhecer classes de palavras - Integrar as palavras nas classes a que pertencem. Ler e escrever para fruição estética. - Ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular, e adaptações de clássicos; - Fazer leitura dramatizada de textos literários. OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO Planificação anual | Onde Moram as Palavras… 6 23 P E R Í O D O 3.O PERÍODO Unidade 4 + Unidade 6 Total de Período: 50 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA “A Cigarra e a Formiga”, Bocage, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “Ao Desconcerto do Mundo”, Camões, Luís de, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “O Mostrengo”, Pessoa, Fernando, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “Canção de Leonoreta”; “O Pastor”, Andrade, Eugénio de, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “Canção de uma Sombra”, Pascoais, Teixeira de, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “Mãe Negra”, Fonseca, Aguinaldo, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “País Natal”, Ferreira, António Baticã, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “Lá no Água Grande”, Santo, Alda do Espírito, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “O Pescador Velho”, Sant’Anna, Glória de, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “Não Vale a Pena Pisar…”, Rui, Manuel, in Andresen, Sophia de Mello Breyner Os Piratas, Pina, Manuel António Educação Literária - Recursos expressivos: Perífrase Repetição Anáfora Personificação Comparação Adjetivação - Estrofe; classificação das estrofes; esquema rimático; “A Fada dos Livros”, Faria, Rosa Lobato de (Dia do Livro Infantil) “O Mostrengo”, recolha da autora GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS Literatura DOMÍNIO DE REFERÊNCIA Ler e interpretar textos literários - Identificar marcas formais do texto poético: estrofe, rima (toante e consoante) e esquema rimático (rima emparelhada, cruzada, interpolada); - Reconhecer, na organização estrutural do texto dramático, ato, cena e fala; - Expor o sentido global de um texto dramático; - Fazer inferências; - Aperceber-se de recursos expressivos utilizados na construção dos textos literários (anáfora, perífrase, metáfora) e justificar a sua utilização; - Distinguir os seguintes géneros: conto, poema (lírico e narrativo). Ler e interpretar textos literários - Ler textos da literatura para crianças e jovens, da tradição popular e adaptações de clássicos. Exprimir uma opinião crítica a respeito de um texto e compará-lo com outros já lidos ou conhecidos Ler textos diversos - Ler textos narrativos, descritivos, retratos e de enciclopédia. OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO 24 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor P E R Í O D O 3.O PERÍODO Unidade 4 + Unidade 6 Total de Período: 50 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA Distinguir discurso direto de discurso indireto Conhecer classes de palavras Analisar e estruturar unidades sintáticas - Discurso direto/discurso indireto - Classes e subclasses de palavras: Pronome Advérbio - Funções sintáticas: Sujeito Predicado Complemento direto Complemento indireto Complemento oblíquo Ficha de Revisão “O Pilha-Galinhas”, Lopes, Teresa Rita Identificar e usar modos e tempos verbais - formas não finitas. - Formas verbais não finitas Infinitivo: pessoal impessoal gerúndio particípio Gramática Utilizar procedimentos para registar e reter a informação - Preencher grelhas de registo; - Tomar notas e registar tópicos. Texto de opinião: Cigarra e Formiga Texto biográfico: Luís de Camões Escrita de um poema: Escrever à semelhança de... Texto de opinião: Racismo Escrita Interpretar discursos orais breves - Explicitar o significado de expressões de sentido figurado; - Manifestar, justificando, a reação pessoal ao texto ouvido. OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO “O Casamento da Franga”, Cortesão, Jaime, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “Soneto”; Camões, Luís de, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “Menino de Timor”, Duarte, Jorge Barros, in Andresen, Sophia de Mello Breyner “Trem de Ferro”, Bandeira, Manuel da, in Andresen, Sophia de Mello Breyner Leitura dramatizada de “O Pilha-Galinhas”, Lopes, Teresa Rita GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS Oralidade DOMÍNIO DE REFERÊNCIA Planificação anual | Onde Moram as Palavras… 6 25 P E R Í O D O 3.O PERÍODO Unidade 5 + Unidade 6 Total de Período: 50 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA Produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência - Planificar um discurso oral, definindo alguns tópicos de suporte a essa comunicação e hierarquizando a informação essencial; - Fazer uma apresentação oral (máximo de 4 minutos) sobre um tema, distinguindo introdução e fecho, com recurso eventual a tecnologias de informação; - Captar e manter a atenção de diferentes audiências (com adequação de movimentos, gestos e expressão facial, do tom de voz, das pausas, da entoação e do ritmo). Planificar a escrita Estabelecer objetos para o que pretende escrever Organizar a informação segundo a tipologia do texto “Mitos da Criação”, Couper, Heather; Henbest, Nigel “Mineiros Salvos!”; in Visão Júnior Reconto da história Eu Bem Vi Nascer o Sol, Vieira, Alice - Texto paralelo Texto informativo: A história da nossa escola - Funções sintáticas: Complemento agente da passiva Modificador Sujeito; predicado; complemento direto; complemento indireto - Frase ativa/passiva - Tipos de frase Oralidade Escrita Gramática Analisar e estruturar unidades sintáticas - Identificar as seguintes funções sintáticas: sujeito, predicado, complemento direto, complemento indireto, complemento agente da passiva, modificador; - Transformar frases ativas em frases passivas; - Transformar o discurso direto em discurso indireto; - Distinguir frase complexa de frase simples. Rever textos escritos - Verificar se o texto respeita o tema, a tipologia e as ideias previstas na planificação; - Verificar se os textos escritos incluem as partes necessárias, se estas estão devidamenwte ordenadas e se a informação do texto avança; - Corrigir o que, no texto escrito, se revelar necessário, condensando, suprimindo, reordenando e reescrevendo o que estiver incorreto; - Verificar a correção linguística. Registar ideias, organizá-las e desenvolvê-las Ler textos diversos - Ler textos narrativos, descrições, textos de enciclopédias. Compreender o sentido dos textos - Detetar informação relevante, factual e não factual, tomando notas (usar títulos intermédios, colocar perguntas, retirar conclusões). Organizar a informação contida no texto - Relacionar a estrutura do texto com a intenção e o conteúdo do mesmo. OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO “Alice no País das Maravilhas”, in Revista Ler “Entrada Mágica”, Pedrosa, Inês “Se a Minha Mãe Me Pedisse...”,Sturiale, Alice (Dia da Mãe) “A Ilha Voadora”, Swift, Jonathan “Alice Cai na Toca do Coelho”, Carrol, Lewis “A Escola Assombrada”, in Notícias Magazine GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS Leitura DOMÍNIO DE REFERÊNCIA 26 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor P E R Í O D O 3.O PERÍODO Unidade 5 + Unidade 6 Total de Período: 50 UNIDADE N.o AULAS TEMÁTICA DOMÍNIO DE REFERÊNCIA Ficha de Revisão “Lilith e os Gnomos”, Stilton, Geronimo - Frase afirmativa/frase negativa - Classe e subclasse de palavras: Advérbios Determinantes Adjetivos Nomes - Discurso direto/discurso indireto - Frases simples/frases complexas - Modos e tempos verbais GUIÕES DE LEITURA TEXTOS E OBRAS INTEGRAIS Identificar e usar os seguintes modos e tempos verbais Formas finitas Formas não finitas Conhecer classes de palavras Integrar as palavras nas classes a que pertencem OBJETIVOS E DESCRITORES DE DESEMPENHO Planificação anual | Onde Moram as Palavras… 6 27 4 4 4 FICHAS DE AVALIAÇÃO Estes materiais encontram-se disponíveis, em formato editável, em 30 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor Tabela de conteúdos por Ficha de Avaliação 1.o PERÍODO Texto FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA O Pescador de Cefalú FICHA 1A O Cão, o Gato e o Génio Versão A FICHA 1B O Cão, o Gato e o Génio Versão B Conteúdos Autor; Obra; Narrador; Recursos expressivos; Classes e subclasses de palavras: Determinantes; Nomes; Quantificadores; Advérbios; Adjetivos; Pronomes; Flexão Verbal; Tipos de frase; Frase afirmativa/Frase negativa; Funções sintáticas; Graus dos adjetivos. Autor; Narrador; Personagens; Recursos expressivos; Descrição; Classes e subclasses de palavras: Nomes; Adjetivos; Determinantes; Pronomes; Quantificadores; Funções sintáticas; Flexão verbal; Processos morfológicos de formação de palavras; Tipos de frase; Frase afirmativa/Frase negativa; Tipos de sujeito; Verbos regulares e irregulares. Autor; Obra; Personagens; Classes e subclasses de palavras: Nomes; Adjetivos; Determinantes: possessivos; artigos definidos e indefinidos; Flexão verbal; Funções sintáticas. FICHA 2A Partilhar os presentes de Natal Presentinho de Natal Versão A FICHA 2B Partilhar os presentes de Natal Versão B Contextos temporal e espacial da ação; Narrador; Autor; Obra; Personagens; Classes de palavras: Nomes; Pronome pessoal em adjacência verbal; Tipos de sujeito; Frase afirmativa/Frase negativa; Campo lexical; Conjugação verbal; Funções sintáticas. Contextos temporal e espacial da ação; Autor; Obra; Personagens; Classes e subclasses de palavras: Determinantes; Nomes; Frases afirmativa/Frase negativa; Conjugação verbal; Tipos de frase; Discurso direto/Discurso indireto; Funções sintáticas. Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 2.o PERÍODO Texto FICHA 3A O Palhaço Verde Versão A FICHA 3B O Palhaço Verde Versão B FICHA 4A Parabéns e Páscoa Feliz Versão A FICHA 4B Parabéns e Páscoa Feliz Versão B Conteúdos Narrador; Leitor; Retrato físico; Retrato psicológico; Recursos expressivos; Descrição; Classes e subclasses de palavras: Determinantes; Nomes; Adjetivos; Advérbios; Discurso direto/Discurso indireto; Graus dos adjetivos; Pronomes; Flexão verbal; Funções sintáticas; Frase ativa/Frase passiva. Narrador; Retrato físico e psicológico; Recursos expressivos; Descrição; Classes de palavras: Determinantes; Nomes; Adjetivos; Flexão Verbal; Discurso direto/Discurso indireto; Funções sintáticas; Pronome pessoal em adjacência verbal. Narrador; Autor; Obra; Relações entre palavras; Ordem alfabética; Graus dos adjetivos; Funções sintáticas; Processos morfológicos de formação de palavras; Classes de palavras: Interjeições; Pronomes; Advérbios; Determinantes; Pronome pessoal em adjacência verbal. Autor; Obra; Editora; Tipos de narrador; Classes e subclasses de palavras: Interjeições; Preposições; Adjetivos; Nomes; Determinantes; Pronomes; Conjugação verbal; Funções sintáticas; Tipos de frase; Frase ativa/Frase passiva. 3.o PERÍODO Texto Conteúdos FICHA 5A Recursos expressivos; Contextos espacial e temporal da ação; Obra; Versificação: estrofe; Classes e subclasses de palavras: Quantificadores; As Filhas de Faram Pronomes; Advérbios; Formas verbais não finitas; Flexão verbal; Funções Voar nas Asas da Fantasia sintáticas; Processos morfológicos de formação de palavras; Pronome Versão A pessoal em adjacência verbal. FICHA 5B As Filhas de Faram Versão B Recursos expressivos; Classes de palavras: Quantificadores; Determinantes; Pronomes; Adjetivos; Graus dos adjetivos; Tipos de frase; Conjugação verbal; Relações entre palavras; Funções sintáticas. 31 Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 33 FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE PORTUGUÊS Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ 1.a PARTE Leitura 5 10 15 20 25 30 Uma vez, ao puxar a rede para dentro do barco, um certo pescador de Cefalú sentiu-a de tal modo pesada que se pôs logo a imaginar coisas. Mas afinal, dentro da rede, apenas encontrou um peixe do tamanho de um dedo mindinho. Agarrou nele com raiva e preparava-se para devolvê-lo ao mar quando ouviu uma vozinha sumida dizer-lhe: – Ai! Não me apertes com tanta força! – O pescador olhou em volta e não viu ninguém, nem longe nem perto, e quando levantou o braço para atirar fora o peixe, abriu-o e encontrou lá dentro um menino, muito pequenino, mas bem feitinho, com os pés, as mãos, a carinha, tudo no seu lugar; só que atrás, nas costas, tinha duas barbatanas, como os peixes. – Quem és tu? – Sou o menino do mar. – E o que queres tu de mim? – Se me levares contigo, trar-te-ei fortuna. O pescador suspirou: – Já tenho tantos filhos para sustentar, logo havia de me calhar na rifa, a mim, ter que alimentar mais um. – Verás – disse o menino do mar. O pescador levou-o para casa, mandou fazer uma camisinha que lhe escondesse as barbatanas e pô-lo a dormir no berço do seu último filho, onde nem sequer ocupava meia almofada com toda a sua pessoa. Mas o que comia, em contrapartida, era um susto: comia mais ele do que todos os outros filhos do pescador juntos, que eram sete, e qual deles o mais esfomeado. – Rica fortuna, não há dúvida! – suspirava o pescador. – Vamos à pesca? – disse, na manhã seguinte, o menino do mar com a sua voz fininha, fininha. Foram e o menino do mar disse: – Rema sempre a direito até eu dizer. Pronto, chegamos. Lança as redes já aqui. O pescador obedeceu e, quando as retirou, viu que estavam cheias como jamais tinham estado, e era tudo peixe de primeira qualidade. O menino do mar bateu palmas: – Eu disse-te, eu sei onde estão os peixes. Em pouco tempo, o pescador enriqueceu, comprou um segundo barco, depois um terceiro, e muitos mais. E, às suas ordens, todos a sair para o mar, todos a deitar as redes e as redes a encherem-se de peixe fino e o pescador a ganhar tanto dinheiro que teve que mandar um dos seus filhos estudar contabilidade para o poder contar. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 O Pescador de Cefalú 34 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 35 40 Ao enriquecer, porém, o pescador esqueceu-se do quanto sofrera quando era pobre. Maltratava os seus homens, pagava-lhes pouco e despedia-os, quando protestavam. – Como é que vamos fazer para dar de comer aos nossos filhos? – lamentavam-se estes. – Deem-lhe seixos – respondia ele – verão como eles os comem. O menino do mar, que tudo via e tudo ouvia, disse-lhe certa noite: – Acautela-te, porque o feito pode ser desfeito! Mas o pescador riu-se e não deu ouvidos. E, assim, agarrou no menino do mar, fechou-o dentro de uma enorme concha e deitou-o à água. Sabe-se lá quanto tempo o menino do mar terá que esperar até que possa libertar-se. Vocês, o que fariam no seu lugar? Rodari, Gianni, Novas Histórias ao Telefone, Teorema 1. Indica o autor da história. ____________________________________________________________________________________________________ 2. Refere a obra de onde foi retirada. ____________________________________________________________________________________________________ 3. Indica o tipo de narrador presente no texto, justificando a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 4. O que sentiu o pescador de Cefalú ao puxar a rede? ____________________________________________________________________________________________________ 5. O pescador ficou muito zangado ao ver um peixe tão pequenino. Porquê? ____________________________________________________________________________________________________ 6. A expressão “uma vozinha sumida” (ll. 3-4) significa que a voz do peixe… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) era forte e ouvia-se bem. b) quase não se ouvia. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 c) ouvia-se normalmente. 7. “Ai! Não me apertes com tanta força!” (l. 5) 7.1. Indica o recurso expressivo presente na frase acima transcrita. ____________________________________________________________________________________________________ 8. Explica o que aconteceu quando o pescador ia atirar fora o pequeno peixe. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 9. O que prometeu o menino do mar ao pescador? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 35 10. Apesar de não ficar satisfeito com a ideia, o pescador levou o menino para casa. Diz como arranjou forma de lhe esconder as barbatanas. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 11. “– Rica fortuna, não há dúvida!” (l. 20) 11.1. Explica este desabafo do pescador. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 12. “– Rema sempre a direito até eu dizer.” (l. 23) 12.1. Que vantagem trouxeram ao pescador as indicações dadas pelo menino do mar? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 13. Transcreve do texto uma expressão que traduza a alegria do menino do mar. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 14. A partir daquele dia, o pescador… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) nunca mais pescou assim. b) continuou a ter a mesma sorte. c) uma vez por mês, conseguia boa pesca. 15. Ao enriquecer, o pescador tornou-se um patrão… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] b) excelente, ajudando os empregados. c) mau, tratando mal os empregados. 16. “– Acautela-te, porque o feito pode ser desfeito!” (l. 37) 16.1. Explica o que significa este aviso do menino do mar. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 17. Ao deitar o menino ao mar, que sentimentos revelou o pescador? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 a) bom, lembrando-se dos tempos de pobreza. 36 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 2.a PARTE Gramática 1. Indica a classe e a subclasse das palavras destacadas nas seguintes frases enquadradas. Segue o exemplo. FRASES a) “Uma vez, ao puxar (...)” (l. 1) CLASSE determinante SUBCLASSE artigo indefinido b) “um certo pescador (...)” (l. 1) c) “dentro da rede (...)” (l. 2) d) “uma vozinha sumida (…)” (ll. 3-4) e) “– Ai! Não me apertes (...)” (l. 5) f) “– E o que queres tu de mim?” (l. 11) g) “(…) comprou um segundo barco (…)” (l. 28) h) O pescador tinha sete filhos. i) “E, às suas ordens (...)” (l. 29) 2. Lança as redes acolá. 2.1. Indica o modo em que se encontra a forma verbal sublinhada. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 2.2. Regista o infinitivo impessoal do mesmo verbo e a conjugação a que pertence. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 2.3. Reescreve a frase, colocando o verbo no pretérito perfeito do modo indicativo, nas seguintes pessoas: Nós _______________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Eles _______________________________________________________________________________________________ 3. “– Já tenho tantos filhos para sustentar (…)” (l. 14) 3.1. Indica o modo, o tempo, a pessoa e o número em que se encontra a forma verbal destacada. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 3.2. Reescreve a frase, colocando o verbo nos seguintes modos, tempos e pessoas: Tu ________________________________________________________________________________________________ (pretérito imperfeito/modo indicativo) Se nós ____________________________________________________________________________________________ (pretérito imperfeito/modo conjuntivo) Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 4. 37 Indica o tipo das frases seguintes. FRASES TIPOS DE FRASE a) “– Vamos à pesca?” (l. 21) b) “– Rema sempre a direito (...)” (l. 23) c) “(…) o pescador enriqueceu (…)” (l. 28) d) “– Rica fortuna, não há dúvida!” (l. 20) 5. Identifica cada uma das seguintes frases, sublinhando a hipótese correta. a) “(…) e não viu ninguém (…)” (l. 6) – frase afirmativa / frase negativa b) “(…) e encontrou lá dentro um menino (…)” (l. 7) – frase afirmativa / frase negativa c) O pescador pagava pouco aos empregados. – frase afirmativa / frase negativa 6. Sublinha o sujeito em cada uma das seguintes frases. a) O menino do mar vivia dentro de um peixinho. b) O pescador e o menino do mar foram à pesca. c) Os empregados do pescador não eram bem pagos. d) Eu tenho sete filhos em casa. 6.1. Identifica, agora, o tipo de sujeito presente em cada uma das frases. Segue o exemplo. a) sujeito simples b) _________________________________________________ c) ____________________________________________ d) _________________________________________________ 7. Indica as funções sintáticas presentes na frase. O pescador comprou muitos barcos ao armador. a) Sujeito _________________________________________________________________________________________ b) Predicado ______________________________________________________________________________________ c) Complemento direto ____________________________________________________________________________ d) Complemento indireto __________________________________________________________________________ 8. Indica o grau em que se encontram os adjetivos sublinhados nas seguintes frases. a) O menino do mar era pequeníssimo. b) O pescador tornou-se o mais rico da região. _____________________________________________________________________________________________________ c) O menino do mar era mais pequeno do que a almofada. _____________________________________________________________________________________________________ d) O pescador era o menos agradável daquela terra. _____________________________________________________________________________________________________ 9. Nas frases que se seguem substitui as palavras sublinhadas pelos pronomes pessoais correspondentes. a) O pescador puxou a rede. ________________________________________________________________________ b) O pescador encontrou um pequeno peixe. ________________________________________________________ c) A camisinha escondia as barbatanas. _____________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 _____________________________________________________________________________________________________ 38 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 3.a PARTE Escrita Uma manhã, o David e a Eva andavam a brincar nas poças de água entre os rochedos, quando ouviram uma vozinha: – Por favor, libertem-me! Eles olharam e viram uma grande concha e era daí que repetidamente ouviam o mesmo pedido: – Por favor, libertem-me! Imagina o que aconteceu a seguir. Bem sabes que aquela voz era a do menino do mar, metido na concha pelo pescador ingrato. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 39 VERSÃO A FICHA DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ 1.a PARTE Leitura 5 10 15 20 25 30 O cão e o gato não eram amigos, mas faziam de conta. Viviam ambos abrigados no casebre de uma pobre velha, que com eles repartia o pouco que tinha. – Sejam amiguinhos. Sejam amiguinhos – estava sempre ela a dizer-lhes. Pela comida e dormida os dois incorrigíveis inimigos aturavam-se. Que remédio. Um dia, a velhota morreu. Vieram os filhos, vieram os netos e enxotaram-nos do casebre. Cão e gato, tristes por terem perdido a sua protetora e o mínimo de conforto que ela lhes proporcionava, ficaram a rondar a casa, mas cada um para o seu lado. “Sejam amiguinhos. Sejam amiguinhos”, ainda lhes soava nos ouvidos. Tiritantes e cheios de fome, acolheram-se a uma gruta muito comprida prida e foram ter a uma clareira iluminada, onde se encontrava sentado de pernas ernas cruzadas o Génio das Cavernas. – Que querem de mim? – perguntou-lhes o Génio. A bem dizer, eles não queriam nada a não ser um dono, comida, calor, carinho. Foi o que pediram. – Concedido – disse-lhes o Génio. – Com uma única condição: cadaa um transforma-se no outro. Eles, a princípio, nem entendiam a proposta, mas quando perceberam ram que o gato tinha de passar a cão e o cão, a gato, protestaram com toda oda a gana. – Eu não quero ser cão – bufou o gato. – Eu não quero ser gato – rosnou o cão. Nada feito. Ou aceitavam a troca ou acabariam por morrer, à fome e ao frio. O Génio executou a magia e o gato passou para a pele do cão e o cão o para a pele do gato. Esquisito. Correram ambos na direção da entrada da gruta, ainda assarapantados. – Que cãozinho e que gatinho tão bonitos. Posso levá-los para casa? - perguntou uma menina ao pai. – Os cães e os gatos não se dão bem uns com os outros – apressou-se a explicar o pai. – Mas estes dão-se. Tão juntinhos. Tão amigos – disse a menina. Era verdade. Cada um olhava para o outro como se fosse ele próprio. Ora, como é que uma pessoa ou um bicho pode dar-se mal com ele mesmo? E assim o gato-cão e o cão-gato arranjaram uma nova dona. À noite, enroscados um no outro, não se sabe onde começa o cão e acaba o gato. Fizeram-se realmente amigos. (texto com supressões) Torrado, António, Trinta por Uma Linha, Civilização Editora 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 O cão, o gato e o Génio 40 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 1. Regista o nome do autor desta história. ____________________________________________________________________________________________________ 2. Indica o tipo de narrador presente no texto, justificando a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ 3. Refere as personagens principais. ____________________________________________________________________________________________________ 4. Quem era a dona do cão e do gato? ____________________________________________________________________________________________________ 5. Transcreve o conselho que a dona repetidamente dava aos seus animais de estimação. (Lembra-te da necessidade da utilização das aspas nas transcrições) ____________________________________________________________________________________________________ 6. O que significa a expressão “incorrigíveis inimigos” (l. 4)? ____________________________________________________________________________________________________ 7. Depois da morte da dona, os seus filhos e netos… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) não permitiram que o cão e o gato ficassem no casebre. b) deixaram que o cão e o gato continuassem no casebre. c) levaram-nos para as suas casas. 8. “Cão e gato, tristes por terem perdido a sua protetora (…)” (l. 6) 8.1. Regista o recurso expressivo presente na frase acima transcrita. ____________________________________________________________________________________________________ 9. Atenta no 5.o parágrafo e regista a afirmação que mostra que o cão e o gato não seguiram o conselho da dona. ____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 10. Onde resolveram abrigar-se o cão e o gato? ____________________________________________________________________________________________________ 10.1. Descreve esse local. ____________________________________________________________________________________________________ 10.2. Quem encontraram na clareira? ____________________________________________________________________________________________________ 11. “– Que querem de mim?” (l. 12) 11.1. Explica o que pediram os dois animais ao Génio. ____________________________________________________________________________________________________ 11.2. O que significa a condição imposta pelo Génio? ____________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 41 12. Depois da magia, o que aconteceu? ____________________________________________________________________________________________________ 13. “Que cãozinho e que gatinho tão bonitos. Posso levá-los para casa?” (l. 25) 13.1. O pai da menina não concordava com o pedido dela. Porquê? ____________________________________________________________________________________________________ 14. Onde passam a viver o cão e o gato? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 15. “Cada um olhava para o outro como se fosse ele próprio.” (l. 28) 15.1. Quando olhas à tua volta: na escola, na família, na rua, nos telejornais, consideras que as pessoas olham umas para as outras como se fossem elas próprias? Justifica a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 2.a PARTE Gramática 1. Indica a classe e a subclasse das palavras destacadas no seguinte quadro. PALAVRAS CLASSE SUBCLASSE a) “O cão e o gato não (…)” (l. 1) b) “não eram amigos, mas (…)” (l. 1) c) “(…) dois incorrigíveis inimigos (…)” (l. 4) d) “– Que querem de mim?” (l. 12) e) “(…) um dono, comida, calor (…)” (l. 13) 2. Indica o grau em que se encontram os adjetivos destacados. a) O cão era mais meigo do que o gato. _____________________________________________________________________________________________________ b) A menina era amicíssima dos seus animais de estimação. _____________________________________________________________________________________________________ c) Contudo, a outra dona também era muito carinhosa com o cão e o gato. _____________________________________________________________________________________________________ d) O Génio das Cavernas era o mais antigo dos génios. _____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 f) “(…) não quero ser cão (…)” (l. 20) 42 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 3. Identifica os determinantes sublinhados nas seguintes frases, distribuindo-os no quadro abaixo apresentado. Este cão e este gato eram inimigos, mas depois aquele Génio executou aquela magia que os transformou. Eles deixaram de ter o seu abrigo, a sua comida e os seus carinhos quando a velha senhora faleceu. De qual dona gostariam mais? Dá a tua opinião. DETERMINANTE PALAVRAS Artigo definido Demonstrativo Possessivo Interrogativo a) este b) aquele c) aquela d) o e) seu f) sua g) seus h) qual i) tua 4. Indica o tipo de cada uma das seguintes frases. a) “– Sejam amiguinhos.” (l. 3) _____________________________________________________________________________________________________ b) “– Que querem de mim?” (l. 12) _____________________________________________________________________________________________________ c) Que animais tão amigos! _____________________________________________________________________________________________________ 5. Identifica as seguintes frases, sublinhando a hipótese correta. a) “Eu não quero ser cão.” (l. 20) – frase afirmativa / frase negativa 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 b) A gruta era comprida. – frase afirmativa / frase negativa c) Eles queriam um dono. – frase afirmativa / frase negativa 6. Classifica cada um dos sujeitos das seguintes frases. a) Os filhos e os netos não adotaram os animais. _____________________________________________________________________________________________________ b) Nós gostamos desta menina. _____________________________________________________________________________________________________ c) O Génio impôs-lhes uma condição. _____________________________________________________________________________________________________ d) Eu não quero ser gato. _____________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 7. 43 Completa as seguintes frases com a forma verbal no infinitivo pessoal. a) A velhinha pediu aos animais para ______________________ (ser) amigo. b) Os herdeiros diseram-lhe para ______________________ (ir) embora. 8. Indica as funções sintáticas presentes na frase. A menina dava alimento e carinho aos seus animais. a) Sujeito _________________________________________________________________________________________ b) Predicado ______________________________________________________________________________________ c) Complemento direto ____________________________________________________________________________ d) Complemento indireto __________________________________________________________________________ 9. Completa o seguinte quadro, de acordo com o exemplo. VERBOS REGULARES E IRREGULARES Formas verbais a) “eram” (l. 1) Infinitivo Ser Modo Indicativo Tempo Pretérito imperfeito Pessoa 3.a Número plural b) “sejam” (l. 3) c) “vieram” (l. 5) d) “quero” (l. 20) e) “fosse” (l. 28) f) “começa” (l. 31) 10. Classifica as seguintes palavras complexas quanto à sua formação. a) clareira ________________________________________________________________________________________ b) enroscados_____________________________________________________________________________________ 10.1. Indica os elementos presentes na formação da palavra complexa: enroscados. 3.a PARTE Escrita Proposta 1 – A história do gato-cão e do cão-gato Um domingo de manhã, quando o cão-gato e o gato-cão se encontravam a apanhar sol, em frente à porta da cozinha, apareceu-lhes o Génio das Cavernas. Imagina o que se passou: – será que o Génio das Cavernas lhes restituiu a identidade? – será que, agora, o cão e o gato aprenderam a ser amigos, de verdade? Escreve o teu texto, contando o que se passou. (Lembra-te que deves escrever frases completas, utilizar a pontuação, enriquecer o teu texto com as palavras novas que vais aprendendo e reler o que escreveste.) 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 a) prefixo ______________________: b) radical ______________________; c) sufixo ______________________; 44 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor Proposta 2 – Os meus animais de estimação Aquele cão e aquele gato eram a companhia da velhinha, que vivia no casebre. E tu, tens algum animal em tua casa? Podes falar do(s) teu(s) animal (animais) de estimação ou de outros que tu conheças. Aproveita para falares da importância de nunca abandonarmos os nossos animais. Eles precisam da nossa proteção. (Nota: o teu texto deverá ter entre 140 a 200 palavras.) ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 45 VERSÃO B FICHA DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ 1.a PARTE Leitura 5 10 15 20 25 30 O cão e o gato não eram amigos, mas faziam de conta. Viviam ambos abrigados no casebre de uma pobre velha, que com eles repartia o pouco que tinha. – Sejam amiguinhos. Sejam amiguinhos – estava sempre ela a dizer-lhes. Pela comida e dormida os dois incorrigíveis inimigos aturavam-se. Que remédio. Um dia, a velhota morreu. Vieram os filhos, vieram os netos e enxotaram-nos do casebre. Cão e gato, tristes por terem perdido a sua protetora e o mínimo de conforto que ela lhes proporcionava, ficaram a rondar a casa, mas cada um para o seu lado. “Sejam amiguinhos. Sejam amiguinhos”, ainda lhes soava nos ouvidos. Tiritantes e cheios de fome, acolheram-se a uma gruta muito comprida prida e foram ter a uma clareira iluminada, onde se encontrava sentado de pernas ernas cruzadas o Génio das Cavernas. – Que querem de mim? – perguntou-lhes o Génio. A bem dizer, eles não queriam nada a não ser um dono, comida, calor, carinho. Foi o que pediram. – Concedido – disse-lhes o Génio. – Com uma única condição: cadaa um transforma-se no outro. Eles, a princípio, nem entendiam a proposta, mas quando perceberam ram que o gato tinha de passar a cão e o cão, a gato, protestaram com toda oda a gana. – Eu não quero ser cão – bufou o gato. – Eu não quero ser gato – rosnou o cão. Nada feito. Ou aceitavam a troca ou acabariam por morrer, à fome e ao frio. O Génio executou a magia e o gato passou para a pele do cão e o cão o para a pele do gato. Esquisito. Correram ambos na direção da entrada da gruta, ainda assarapantados. – Que cãozinho e que gatinho tão bonitos. Posso levá-los para casa? - perguntou uma menina ao pai. – Os cães e os gatos não se dão bem uns com os outros – apressou-se a explicar o pai. – Mas estes dão-se. Tão juntinhos. Tão amigos – disse a menina. Era verdade. Cada um olhava para o outro como se fosse ele próprio. Ora, como é que uma pessoa ou um bicho pode dar-se mal com ele mesmo? E assim o gato-cão e o cão-gato arranjaram uma nova dona. À noite, enroscados um no outro, não se sabe onde começa o cão e acaba o gato. Fizeram-se realmente amigos. (texto com supressões) Torrado, António, Trinta por Uma Linha, Civilização Editora 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 O cão, o gato e o Génio 46 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 1. Diz como se chama o autor desta história. ____________________________________________________________________________________________________ 2. Como se chama a obra de onde foi retirada esta história? ____________________________________________________________________________________________________ 3. Quem são as personagens principais da história? ____________________________________________________________________________________________________ 4. A casa onde o cão e o gato viviam era… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) muito grande. b) nova e bonita. c) pequena e pobre. 5. Transcreve o conselho que a dona dava aos seus dois animais. (Lembra-te da utilização das aspas.) ____________________________________________________________________________________________________ 6. Depois de a velha dona ter falecido, os filhos e os netos não foram amigos do cão e do gato. Porquê? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 7. Onde se foram abrigar o cão e o gato, cheios de fome e de frio? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 8. Na gruta, o cão e o gato encontraram… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) um lobo cinzento. b) uma raposa acastanhada. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 c) o Génio das Cavernas. 9. O Génio arranjava casa e comida, para o cão e para o gato, com a seguinte condição… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) cada um transformava-se no outro. b) cada um ia para seu lado. c) iam continuar inimigos. 10. O cão e o gato foram adotados por uma menina e viveram… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) juntos e inimigos. b) separados e inimigos. c) juntinhos e amigos. Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 47 2.a PARTE Gramática 1. Indica a classe e a subclasse das palavras sublinhadas no seguinte quadro. PALAVRAS CLASSE SUBCLASSE a) Génio das Cavernas b) cão c) gruta comprida d) menina simpática e) nova dona f) ao pai 2. Sublinha os determinantes possessivos que se encontram nas seguintes frases. a) Quando a velhinha morreu, os seus filhos e os seus netos não adotaram o cão e o gato. b) O gato tinha as suas manhas e o cão gostava de esconder os seus ossos em lugares estranhos. c) – Os teus animais de estimação são amigos uns dos outros? d) – Os nossos cães dão-se bem, mas as nossas gatas gostam de ter o seu próprio espaço. 3. Identifica cada um dos determinantes destacados, nas seguintes frases. Segue o exemplo. DETERMINANTES FRASES Artigos definidos Artigos indefinidos a) O cão e o gato encontraram uma gruta. X b) A troca era cada um transformar-se no outro. c) O Génio estava na clareira. d) Uns dias depois, o cão e o gato foram adotados. e) Eles fazem umas brincadeiras engraçadas. f) As crianças gostam de animais. Sublinha as formas verbais presentes nestas frases do texto. Segue o exemplo. O cão e o gato não eram amigos, mas faziam de conta. Viviam ambos abrigados no casebre de uma pobre velha, que com eles repartia o pouco que tinha. 5. Reescreve a seguinte frase, colocando a forma verbal no tempo e no modo indicados entre parênteses. a) O cão e o gato aceitaram a troca contrariados. ____________________________________________________________________________________________________ (presente do modo indicativo) b) O Génio das Cavernas esteve à espera do cão e do gato. ____________________________________________________________________________________________________ (presente do modo indicativo) c) A velhinha faz falta àqueles animais. ____________________________________________________________________________________________________ (pretérito imperfeito do modo indicativo) 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 4. 48 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 6. Indica as funções sintáticas presentes na seguinte frase. O Génio transformou o cão e o gato. a) Sujeito _________________________________________________________________________________________ b) Predicado ______________________________________________________________________________________ c) Complemento direto ____________________________________________________________________________ 3.a PARTE Escrita Os meus animais de estimação Aquele cão e aquele gato eram a companhia da velhinha, que vivia no casebre. E tu, tens algum animal em tua casa? Podes falar do(s) teu(s) animal (animais) de estimação ou de outros que tu conheças. Aproveita para falares da importância de nunca abandonarmos os nossos animais. Eles precisam da nossa proteção. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 49 VERSÃO A FICHA DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ 1.a PARTE Texto A Leitura 5 10 15 20 25 30 – Bom Natal, Gertrudes – disse Joana. – Bom Natal – respondeu a Gertrudes. Joana calou-se um momento. Depois perguntou: – Gertrudes, aquilo que disseste antes do jantar é verdade? – O que é que eu disse? – Disseste que o Manuel não ia ter presentes de Natal porque os pobres não têm presentes. – Está claro que é verdade. Eu não digo fantasias; não teve presentes, nem árvore de Natal, nem peru recheado, nem rabanadas. Os pobres são pobres. Têm a pobreza. – Mas então o Natal dele como foi? – Foi como nos outros dias. – E como é nos outros dias? – Uma sopa e um bocado de pão. – Gertrudes, isso é verdade? – Está claro que é verdade. Mas agora era melhor que a menina se fosse deitar porque estamos quase na meia-noite. – Boa noite – disse Joana. E saiu da cozinha. Subiu a escada e foi para o seu quarto. Os seus presentes de Natal estavam em cima da cama. Joana olhou-os um por um. E pensava: – Uma boneca, uma bola, uma caixa de tintas e livros. São tal e qual os presentes que eu queria. Deram-me tudo que eu queria. Mas ao Manuel ninguém deu nada. – Amanhã vou-lhe dar os meus presentes – disse ela. Depois suspirou e pensou: – «Amanhã não é a mesma coisa. Hoje é que é noite de Natal.» Então ouviu, vindas da torre da igreja, fortes e claras, as doze pancadas da meia-noite. «Hoje», pensou Joana, «tenho de ir lá agora, esta noite. Para que ele tenha presentes na noite de Natal.» Pé ante pé Joana desceu a escada. Os degraus estalaram um por um. Mas na cozinha a Gertrudes fazia muito barulho a arrumar as panelas e não a ouviu. Na sala de jantar havia uma porta que dava para o jardim. Joana abriu-a e saiu, deixando-a ficar só fechada no trinco. Depois atravessou o jardim. O Alex e a Chiribita ladraram. – Sou eu, sou eu – disse Joana. E os cães, ouvindo a sua voz, calaram-se. Então Joana abriu a porta do jardim e saiu. Andresen, Sophia de Mello Breyner, A Noite de Natal, Figueirinhas 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Partilhar os presentes de Natal 50 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 1. “– Bom Natal, Gertrudes - disse Joana.” (l. 1) 1.1. Localiza a ação no tempo. ____________________________________________________________________________________________________ 1.2. Indica, agora, a localização espacial da ação. ____________________________________________________________________________________________________ 1.3. Diz qual o tipo de narrador presente no texto, justificando a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ 1.4. Indica a autora do texto. ____________________________________________________________________________________________________ 1.5. Regista o nome da obra à qual este texto pertence. ____________________________________________________________________________________________________ 1.6. Conheces outras obras desta autora? Indica-as. ____________________________________________________________________________________________________ 1.7. Indica as personagens da história. ____________________________________________________________________________________________________ 2. Joana ainda estava a pensar numa conversa que tinha tido com a Gertrudes antes do jantar. O que a preocupava, na noite de Natal? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 3. Gertrudes é muito clara acerca do Natal do amigo de Joana. Na sua opinião, como foi o Natal do Manuel? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 4. A Joana estava chocada com a explicação de Gertrudes. Transcreve uma frase da Joana que revela o seu espanto. ____________________________________________________________________________________________________ 5. “(...) porque estamos quase na meia-noite.” (l. 15) 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 5.1. Percebeste que a Joana já tinha recebido as prendas antes da meia-noite. Quando é que recebes as tuas? ____________________________________________________________________________________________________ 5.2. Regista os presentes que a Joana recebeu. ____________________________________________________________________________________________________ 5.3. Ao olhar para os seus presentes, Joana comparava-se com o Manuel. O que concluiu ela? ____________________________________________________________________________________________________ 5.4. Por que razão decidiu Joana ir a casa do Manuel, nessa noite? ____________________________________________________________________________________________________ 5.5. Explica como é que Joana conseguiu sair de casa, sem ninguém notar. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 Presentinho de Natal 5 10 15 20 51 Texto B Eu queria ter um cestinho cheio de flores Para tecer um xaile de muita cor, muito lindo! E um retalhinho do Céu Para fazer um vestidinho azul tão lindo! E mais sete estrelas das mais brilhantes Para armar um chapeuzinho de luz! E mais ainda dois quartinhos de Lua Que chegassem para uns sapatos de saltos muito altos… E tudo isto, depois, Eu dava a minha Mãe De dentro de meu coração Neste dia de Natal: O xailezinho de muita cor, O vestidinho azul, O chapeuzinho de luz, Os sapatinhos de saltos muito altos... Minha Mãe! minha Mãe! E hoje é o dia de Natal E só posso dizer: Minha Mãe! minha Mãe! Araújo, Matilde Rosa, O Livro da Tila, Editorial Caminho 6. A Joana e o sujeito poético deste poema têm um desejo comum. Qual é? ____________________________________________________________________________________________________ 7. Completa as frases com as palavras seguintes. mãe não oferecer presentes nada presentes partilhá-los a) A Joana tem _____________________ e quer _____________________. c) Desejava poder _____________________ vários _____________________ à _____________________. 8. Enumera as prendas que o sujeito poético desejava dar à sua mãe. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 9. Essas prendas seriam confecionadas com materiais nada vulgares. Explica de que seria feito cada uma delas, completando as frases. a) O xailezinho seria tecido de ________________________________. b) O vestidinho seria feito com ________________________________. c) O chapeuzinho de luz seria armado ________________________________. d) Os sapatinhos de saltos muitos altos seriam confecionados com _______________________________. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 b) O sujeito poético _____________________ tem _____________________ 52 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 10. O sujeito poético considerava que tinha possibilidades de, realmente, oferecer esses presentes à mãe? Justifica a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 11. Afinal, qual foi o presente que o sujeito poético fez para a mãe? ____________________________________________________________________________________________________ 12. E tu, que tipo de presentes de Natal tens dado à tua mãe? ____________________________________________________________________________________________________ 2.a PARTE Gramática (Texto A) 1. Atenta nos seis primeiros parágrafos e indica: a) 4 nomes próprios _______________________________________________________________________________ b) 3 nomes comuns _______________________________________________________________________________ 2. Completa o seguinte quadro, indicando o tipo de cada uma das frases aí registadas. FRASES TIPOS a) “Eu não digo fantasias;” (l. 7) b) “O que é que eu disse?” (l. 5) c) – Traz-me o pijama, por favor. d) Amanhã é diferente! e) – Cala-te, Alex. 3. Identifica as seguintes frases como sendo afirmativas ou negativas. a) Não teve presentes. _______________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 b) Pé ante pé Joana desceu a escada. _______________________________________________________________ c) Não comeram rabanadas. _________________________________________________________________________ 4. Reescreve as seguintes frases, substituindo as palavras sublinhadas pelo pronome pessoal correspondente. a) Joana abriu a porta. _______________________________________________________________________________ b) Gertrudes fez o bolo-rei. __________________________________________________________________________ c) Joana levava os presentes. _______________________________________________________________________ d) Os pobres comem sopa. __________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 5. 53 Indica o tipo de sujeito presente nas seguintes frases. a) “O Alex e a Chiribita ladraram.” (l. 32) _____________________________________________________________________________________________________ b) Gertrudes fez o jantar. _____________________________________________________________________________________________________ c) Joana calou-se um momento. _____________________________________________________________________________________________________ d) A Joana e o Manuel eram amigos. _____________________________________________________________________________________________________ 6. Organiza um campo lexical, a partir da palavra Natal. NATAL Completa o seguinte quadro, de acordo com o exemplo. FORMA VERBAIS a) “– disse Joana.” (l. 1) b) “(…) aquilo que disseste (…)” (l. 4) c) “Eu não digo fantasias;” (l. 7) d) “– E como é nos outros dias?” (l. 11) e) “(…) que eu queria.” (l. 21) f) “Os degraus estalaram (…)” (l. 28) g) “Para que ele tenha presentes (…)” (l. 27) MODO Indicativo TEMPO Pretérito perfeito PESSOA 3.a NÚMERO singular 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 7. 54 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 8. A Joana levou os seus presentes ao Manuel. 8.1. Indica as funções sintáticas presentes na frase. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 3.a PARTE Escrita O meu Natal Para escreveres o teu texto, pensa nos seguintes aspetos: – quem faz a decoração da tua casa; – onde costumas passar o Natal; – quem são as pessoas com quem costumas estar; – o que aprecias mais na refeição de Natal; – quando é a distribuição de presentes. Diz ainda se gostas desta festa e apresenta as tuas razões. (Nota: o teu texto deverá ter entre 140 a 200 palavras.) ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 55 VERSÃO B FICHA DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ 1.a PARTE Leitura 5 10 15 20 25 30 – Bom Natal, Gertrudes – disse Joana. – Bom Natal – respondeu a Gertrudes. Joana calou-se um momento. Depois perguntou: – Gertrudes, aquilo que disseste antes do jantar é verdade? – O que é que eu disse? – Disseste que o Manuel não ia ter presentes de Natal porque os pobres não têm presentes. – Está claro que é verdade. Eu não digo fantasias; não teve presentes, nem árvore de Natal, nem peru recheado, nem rabanadas. Os pobres são pobres. Têm a pobreza. – Mas então o Natal dele como foi? – Foi como nos outros dias. – E como é nos outros dias? – Uma sopa e um bocado de pão. – Gertrudes, isso é verdade? – Está claro que é verdade. Mas agora era melhor que a menina se fosse deitar porque estamos quase na meia-noite. – Boa noite – disse Joana. E saiu da cozinha. Subiu a escada e foi para o seu quarto. Os seus presentes de Natal estavam em cima da cama. Joana olhou-os um por um. E pensava: – Uma boneca, uma bola, uma caixa de tintas e livros. São tal e qual os presentes que eu queria. Deram-me tudo que eu queria. Mas ao Manuel ninguém deu nada. – Amanhã vou-lhe dar os meus presentes – disse ela. Depois suspirou e pensou: – «Amanhã não é a mesma coisa. Hoje é que é noite de Natal.» Então ouviu, vindas da torre da igreja, fortes e claras, as doze pancadas da meia-noite. «Hoje», pensou Joana, «tenho de ir lá agora, esta noite. Para que ele tenha presentes na noite de Natal.» Pé ante pé Joana desceu a escada. Os degraus estalaram um por um. Mas na cozinha a Gertrudes fazia muito barulho a arrumar as panelas e não a ouviu. Na sala de jantar havia uma porta que dava para o jardim. Joana abriu-a e saiu, deixando-a ficar só fechada no trinco. Depois atravessou o jardim. O Alex e a Chiribita ladraram. – Sou eu, sou eu – disse Joana. E os cães, ouvindo a sua voz, calaram-se. Então Joana abriu a porta do jardim e saiu. Andresen, Sophia de Mello Breyner, A Noite de Natal, Figueirinhas 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Partilhar os presentes de Natal 56 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 1. “– Bom Natal, Gertrudes – disse Joana.” (l. 1) 1.1. Esta história aconteceu… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) nas férias da Páscoa. b) na noite de Natal. c) no domingo à tarde. 1.2. A história passa-se… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) na cozinha e no quarto da Joana. b) na sala de jantar, com toda a família. c) no quarto dos pais da Joana. 2. Indica a autora do texto. ____________________________________________________________________________________________________ 3. Regista o nome da obra à qual este texto pertence. ____________________________________________________________________________________________________ 4. Indica a personagem principal da história. ____________________________________________________________________________________________________ 5. Como se chamava o amigo da Joana? ____________________________________________________________________________________________________ 6. Diz quais são os presentes que a Joana recebeu. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 7. O que resolveu Joana fazer aos seus presentes? ____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 8. Joana foi a casa do Manuel… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) na tarde do dia seguinte. b) na manhã seguinte. c) naquela noite. 9. Diz como se chamavam os cães da Joana. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 57 2.a PARTE Gramática 1. Completa o seguinte quadro identificando a classe e a subclasse a que pertencem as palavras destacadas. Segue o exemplo. PALAVRAS CLASSE SUBCLASSE nome a) Natal próprio b) Joana c) presentes d) bola e) o Manuel f) seus presentes g) uma porta 2. Identifica as frases afirmativas e as frases negativas. Segue o exemplo. a) O Manuel não teve presentes. Frase negativa b) A Gertrudes fazia muito barulho. _______________________________________________________________ c) “– Amanhã não é a mesma coisa.” (l. 25) ________________________________________________________ d) “– Hoje é que é noite de Natal.” (l. 25) ___________________________________________________________ 3. Completa o quadro, identificando o modo, o tempo, a pessoa e o número das formas verbais destacadas. FRASES a) Deram presentes à Joana MODO Indicativo TEMPO Pretérito perfeito PESSOA 3.a NÚMERO plural b) Joana olha para os livros. c) Hoje é dia de Natal. d) A porta dava para o jardim. e) Joana abriu a porta. 4. Reescreve as seguintes frases, nos tempos e modos indicados. a) A Joana ofereceu os seus presentes ao Manuel. _________________________________________________________________________________________________ (presente do modo indicativo) b) Ela ouviu as doze pancadas da meia-noite. _________________________________________________________________________________________________ (presente do modo indicativo) c) São os presentes que eu queria. _________________________________________________________________________________________________ (pretérito imperfeito do modo indicativo) 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 f) Ela saiu pelo jardim. 58 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 5. Indica o tipo de cada uma das frases seguintes. Segue o exemplo. TIPOS FRASES declarativo interrogativo imperativo exclamativo X a) “– E como é nos outros dias?” (l. 11) b) “O Alex e a Chiribita ladraram.” (l. 32) c) Pensa no que vais fazer. d) Tive tantas prendas! e) - Onde vais, Joana? 6. Reescreve as seguintes frases no discurso indireto. a) “– Amanhã não é a mesma coisa.” (l. 25) _________________________________________________________________________________________________ b) “– Tenho de ir lá, agora.” (l. 27) _________________________________________________________________________________________________ 7. Indica as funções sintáticas presentes na frase. A Joana ofereceu as prendas ao Manuel. a) Sujeito _________________________________________________________________________________________ b) Predicado ______________________________________________________________________________________ c) Complemento direto ____________________________________________________________________________ d) Complemento indireto __________________________________________________________________________ 3.a PARTE Escrita O meu Natal 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Para escreveres o teu texto, pensa nos seguintes aspetos: - quem faz a decoração da tua casa; - onde costumas passar o Natal e com quem; - o que aprecias mais na refeição de Natal; - quando é a distribuição de presentes. Diz ainda se gostas desta festa e apresenta as tuas razões. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 59 VERSÃO A FICHA DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ 1.a PARTE Leitura 5 10 15 20 25 30 Vou falar-lhes de um palhaço. Tinha um nariz muito grande e uns olhos que brilhavam como estrelas. E no peito um coração de oiro – os olhos brilhavam como estrelas porque ele tinha um coração de oiro. E as mãos quando estavam fora das luvas grandes, eram grandes, isso eram, mas meigas e bonitas. O Palhaço era bom. Sonhava muito. Sonhava que no mundo todos deviam ser bons, alegres, bem dispostos. O Palhaço não tinha pai nem mãe. Vivia sozinho desde criança. Sozinho com o seu coração de oiro. Um dia olhou o espelho do seu quarto, era ainda rapazito. E disse para a figura que o espelho refletia: – Tenho tanta graça! E riu. Riu numa gargalhada que parecia a escala de um piano: Dó! Ré! Mi! Fá! Sol! Isso, Sol. O riso era Sol. E os seus olhos estrelas. E o coração de oiro. Riu outra vez para a figura que o espelho refletia: Dó! Ré! Mi! Fá! Sol! E acrescentou: – Vou fazer rir todos os meninos! E deitou-se a sonhar. No dia seguinte pegou numas calças velhas, cor de ferrugem. Num casaco de quadrados encarnados e verdes, muito largo, que era tão grande que nele caberiam dois palhaços. E nuns sapatos muito grandes, também, amarelos como as patas de uns patos. E numas luvas enormes, muito brancas. E, por fim – e isso era tão importante! – num macio chapéu verde tenro da cor dos prados antes de as papoulas nascerem como pingos de sangue. Lindo, o nosso Palhaço! E o Palhaço foi ao circo. Não bateu à porta porque o circo era de lona. Bateu as palmas. Chamou. Veio o dono do circo, o senhor Forças, que tinha uns bigodes muitos grandes. – Que quer menino? – Não sou o menino. Sou já um senhor que quer trabalhar. Quero ser palhaço para fazer rir as crianças. – Entre, entre então, que fazia cá falta! O nosso Palhaço mudou de terra, foi-se embora... E o Palhaço foi andando, acompanhado do Senhor Forças, até que este parou e disse, contente: – Senhor Palhaço, tem aqui o seu quarto! Venha ver! Era um pequeno espaço, por detrás de um biombo, com uma cama de ferro branca, coberta com uma manta de bocadinhos de chita de muitas cores, todos unidos a um ponto miúdo por Dona Esperancinha. Mas não se podiam demorar muito, pois a hora do espetáculo estava quase a soar. A música parou. Apagaram-se as luzes todas. E, de repente, abriu-se só uma luz, enorme, sobre a pista de madeira. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 O Palhaço Verde 60 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 35 40 45 Todos os meninos e quem os acompanhava olhavam aquela luz. Que iriam ver? Viram o Senhor Forças, que apareceu a sorrir com os dentes enormes e muitos brilhantes. E falou: – Respeitável público! Queridas crianças! – Queridas crianças! - continuou o Senhor Forças. Hoje vão conhecer o nosso novo Palhaço. Ele é simples, é alegre, é bom. E chama-se... O Palhaço, o nosso Palhaço, vira o Senhor Forças assim a modos que embaraçado e viera a correr em sua ajuda. Chegou a correr da sombra até àquela lua da luz, abraçou o Senhor Forças e gritou para o circo inteiro: – Chamo-me Palhaço Verde! E riu! Dó! Ré! Mi! Fá! Sol! E as meninas e os meninos, isto é, as “queridas crianças” riam, riam, até fecharam as estrelas dos olhos, e começarem a bater palmas e a gritar: – Palhaço Verde! – Palhaxo Vêdi! – Palaço Vede! (texto com supressões) Araújo, Matilde Rosa, O Palhaço Verde, Atlântida O rapaz que sonhava ser palhaço 1. “Vou falar-lhes de um palhaço” (l. 1) 1.1. A afirmação acima transcrita é… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) do rapaz. b) do narrador. c) do Senhor Forças. 1.2. Esta fala é dirigida… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) ao leitor. b) ao rapaz. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 c) à D. Esperancinha. 2. Apresenta o retrato físico do rapaz, com os elementos presentes no texto. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 3. Faz o retrato psicológico do rapaz. ____________________________________________________________________________________________________ 4. No mundo todos deviam ser bons, alegres e bem-dispostos. 4.1. Refere o recurso expressivo presente na frase acima transcrita. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 5. 61 O rapaz não tinha família. 5.1. Justifica esta afirmação. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 6. Um dia, ao olhar-se ao espelho, o que achou ele? ____________________________________________________________________________________________________ 7. O que decidiu a partir desse dia? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 8. O rapazinho inventou a figura do palhaço no qual se iria transformar. 8.1. Indica a roupa que escolheu. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 8.2. Diz como era o seu calçado. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 8.3. Descreve o seu chapéu. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 8.4. Refere como tencionava cobrir as mãos. ____________________________________________________________________________________________________ O rapaz transformado em Palhaço 9. Ao chegar ao circo, de que forma se fez anunciar o rapazinho que queria ser palhaço? ____________________________________________________________________________________________________ 10. Indica uma característica física do Senhor Forças. ____________________________________________________________________________________________________ 11. Qual era o desejo do rapaz, que dizia ser um senhor? ____________________________________________________________________________________________________ 12. Seleciona a expressão popular que o Senhor Forças poderia ter dito ao rapaz, quando ele lhe pediu emprego. [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) – Só me aparecem duques, saia! b) – Arrede daqui, que ninguém o chamou! c) – Venha, que vem mesmo a calhar! 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ____________________________________________________________________________________________________ 62 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 13. “– Senhor Palhaço, tem aqui o seu quarto!” (l. 29) 13.1. Quando o rapaz chegou, o Senhor Forças chamou-lhe “menino”. Contudo, agora, chamou-lhe “Senhor Palhaço”. Esta mudança significa que… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) o Senhor Forças estava a gozar com ele. b) já o considerava palhaço do seu circo. c) ainda ia ver se lhe dava emprego no circo. 13.2. Descreve o quarto do Palhaço. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 13.3. A manta da cama era de chita (tecido). Como é que a Dona Esperancinha a tinha feito? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ O Palhaço está no circo 14. “(...) pois a hora do espetáculo estava quase a soar” (l. 32) 14.1. Descreve o que aconteceu para indicar que o espetáculo ia começar. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 14.2. Transcreve as palavras do Senhor Forças quando deu início ao espetáculo. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 14.3. Quais as características psicológicas do novo Palhaço mencionadas pelo Senhor Forças? 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 15. “– Chamo-me Palhaço Verde!” (l. 43) 15.1. Como reagiram as crianças quando viram o novo Palhaço daquele circo de lona? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 63 2.a PARTE Gramática 1. Indica a classe e subclasse das seguintes palavras destacadas. PALAVRAS CLASSE SUBCLASSE a) um b) nariz c) grande d) bonitas e) seus olhos f) “– Não sou o menino.” (l. 26) 2. Reescreve as seguintes frases no discurso indireto. a) “– Tenho tanta graça!” (l. 10) _________________________________________________________________________________________________ b) “– Vou fazer rir todos os meninos!” (l. 15) _________________________________________________________________________________________________ 3. Indica o grau em que se encontra cada um dos adjetivos. a) As calças eram mais velhas do que o casaco. ___________________________________________________ b) Os sapatos eram muito grandes. ________________________________________________________________ c) O chapéu era tão macio como as luvas. _________________________________________________________ d) O casaco era larguíssimo. ______________________________________________________________________ 4. Sublinha com um traço ou uma cor à tua escolha os determinantes e com dois traços ou outra cor, os pronomes que se encontram nas seguintes frases. Este rapaz vivia sozinho, mas ninguém ficava indiferente à sua situação. Os amigos convidavam-no para as suas festas e nada lhe faltava, quer dizer, faltavam-lhe os pais. Essa ideia de se ir embora não agradou a todos. Aqueles que o acarinhavam, não queriam vê-lo partir. Tudo mudou para ele e quando o visitavam, dizia que ser palhaço é uma profissão como as outras. DETERMINANTES PRONOMES Artigo Demonstrativo Definido Indefinido Possessivo Indefinido Demonstrativo Pessoal 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 4.1. Completa o seguinte quadro, identificando cada um dos determinantes e pronomes que sublinhaste. 64 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 5. Lê a frase. O Palhaço é alegre. Reescreve a frase usando o verbo nos seguintes tempos do modo indicativo. a) Pretérito mais-que-perfeito simples ____________________________________________________________ b) Pretérito imperfeito simples ___________________________________________________________________ c) Futuro simples _________________________________________________________________________________ d) Pretérito perfeito simples ______________________________________________________________________ 6. Repara no seguinte quadro e completa-o, identificando os modos e os tempos das formas verbais destacadas. FRASES MODO TEMPO a) Se o rapaz tivesse pais, ficaria em sua casa. b) Que não bata à porta, porque o circo é de lona. c) Quando vieres ao circo, vais adorá-lo. d) Se as crianças pequenas soubessem falar bem, não diriam “Palhaxo Vêdi!” 7. Indica as funções sintáticas que se encontram na seguinte frase. Naquele dia, o Palhaço escolheu a roupa, os sapatos, o chapéu e as luvas. a) Sujeito _________________________________________________________________________________________ b) Predicado ______________________________________________________________________________________ c) Complemento direto ____________________________________________________________________________ d) Modificador ____________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 8. Transforma as seguintes frases ativas em frases passivas. a) A Dona Esperancinha fez a manta da cama. Frase passiva: __________________________________________________________________________________ b) O rapaz escolheu toda a sua roupa. Frase passiva: __________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 65 3.a PARTE Escrita Proposta 1 – Contar a história da personagem principal: Palhaço Verde Estrutura da tua história • Um rapaz vivia sozinho, porque não tinha pais. • Tinha um sonho: ser palhaço. • Criou a sua personagem (roupa, calçado...). • Procurou um circo. • Arranjou trabalho. • Encontrou as crianças. Proposta 2 - Relatar uma ida ao circo • Conta se já foste ao circo. • Que idade tinhas? Com quem foste? Gostaste? • Em programas televisivos, já tiveste oportunidade de ver grandes circos do mundo? • Fala do que mais te impressiona: trapezistas, habilidades de animais, palhaços... (O teu texto deverá ter entre 140 e 200 palavras) ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ___________________________________________________________________________________________________________ 66 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor VERSÃO B FICHA DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ 1.a PARTE Leitura O Palhaço Verde 5 10 15 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 20 25 30 Vou falar-lhes de um palhaço. Tinha um nariz muito grande e uns olhos que brilhavam como estrelas. E no peito um coração de oiro - os olhos brilhavam como estrelas porque ele tinha um coração de oiro. E as mãos quando estavam fora das luvas grandes, eram grandes, isso eram, mas meigas e bonitas. O Palhaço era bom. Sonhava muito. Sonhava que no mundo todos deviam ser bons, alegres, bem dispostos. O Palhaço não tinha pai nem mãe. Vivia sozinho desde criança. Sozinho com o seu coração de oiro. Um dia olhou o espelho do seu quarto, era ainda rapazito. E disse para a figura que o espelho refletia: – Tenho tanta graça! E riu. Riu numa gargalhada que parecia a escala de um piano: Dó! Ré! Mi! Fá! Sol! Isso, Sol. O riso era Sol. E os seus olhos estrelas. E o coração de oiro. Riu outra vez para a figura que o espelho refletia: Dó! Ré! Mi! Fá! Sol! E acrescentou: – Vou fazer rir todos os meninos! E deitou-se a sonhar. No dia seguinte pegou numas calças velhas, cor de ferrugem. Num casaco de quadrados encarnados e verdes, muito largo, que era tão grande que nele caberiam dois palhaços. E nuns sapatos muito grandes, também, amarelos como as patas de uns patos. E numas luvas enormes, muito brancas. E, por fim – e isso era tão importante! – num macio chapéu verde tenro da cor dos prados antes de as papoulas nascerem como pingos de sangue. Lindo, o nosso Palhaço! E o Palhaço foi ao circo. Não bateu à porta porque o circo era de lona. Bateu as palmas. Chamou. Veio o dono do circo, o senhor Forças, que tinha uns bigodes muitos grandes. – Que quer menino? – Não sou o menino. Sou já um senhor que quer trabalhar. Quero ser palhaço para fazer rir as crianças. – Entre, entre então, que fazia cá falta! O nosso Palhaço mudou de terra, foi-se embora... E o Palhaço foi andando, acompanhado do Senhor Forças, até que este parou e disse, contente: – Senhor Palhaço, tem aqui o seu quarto! Venha ver! Era um pequeno espaço, por detrás de um biombo, com uma cama de ferro branca, coberta com uma manta de bocadinhos de chita de muitas cores, todos unidos a um ponto miúdo por Dona Esperancinha. Mas não se podiam demorar muito, pois a hora do espetáculo estava quase a soar. A música parou. Apagaram-se as luzes todas. E, de repente, abriu-se só uma luz, enorme, sobre a pista de madeira. Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 40 45 Todos os meninos e quem os acompanhava olhavam aquela luz. Que iriam ver? Viram o Senhor Forças, que apareceu a sorrir com os dentes enormes e muitos brilhantes. E falou: – Respeitável público! Queridas crianças! – Queridas crianças! - continuou o Senhor Forças. Hoje vão conhecer o nosso novo Palhaço. Ele é simples, é alegre, é bom. E chama-se... O Palhaço, o nosso Palhaço, vira o Senhor Forças assim a modos que embaraçado e viera a correr em sua ajuda. Chegou a correr da sombra até àquela lua da luz, abraçou o Senhor Forças e gritou para o circo inteiro: – Chamo-me Palhaço Verde! E riu! Dó! Ré! Mi! Fá! Sol! E as meninas e os meninos, isto é, as “queridas crianças” riam, riam, até fecharam as estrelas dos olhos, e começarem a bater palmas e a gritar: – Palhaço Verde! – Palhaxo Vêdi! – Palaço Vede! (texto com supressões) Araújo, Matilde Rosa, O Palhaço Verde, Atlântida 1. “Vou falar-lhes de um palhaço.” (l. 1) Esta frase é dita… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) pelo narrador. b) pelo palhaço. c) pelo Senhor Fortes. 2. O Palhaço tinha… (l. 1) [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) um nariz pequenino. b) uns olhos brilhantes. c) umas mãos muito pequenas. 3. O narrador afirma que o Palhaço tinha um coração de oiro e umas mãos meigas. Esta afirmação significa que ele era… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) uma pessoa antipática. b) uma pessoa má. c) uma pessoa boa e amiga. 4. Diz como se chama o recurso expressivo presente na seguinte afirmação “uns olhos que brilhavam como estrelas” (ll. 1-2). ____________________________________________________________________________________________________ 5. Repara no 2.o parágrafo e completa a frase. “Sonhava que ___________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 35 67 68 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 6. O Palhaço tinha: pai, mãe, uma irmã e três irmãos. 6.1. Esta afirmação não é verdadeira. Diz como era a vida do Palhaço desde criança. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 7. Transcreve o comentário que o Palhaço fez de si próprio, quando se olhou ao espelho. (Lembra-te da utilização das aspas.) ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 8. Para se vestir de palhaço, o rapaz pensou em vestir-se de forma diferente. Vais enumerar o que escolheu para vestir, calçar, colocar na cabeça e nas mãos. a) Roupa: __________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ b) Calçado: _______________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ c) Acessório para as mãos: _______________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ d) Acessório para a cabeça: ______________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 9. O Palhaço arranjou trabalho no circo, porque… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) era sobrinho do dono do circo. b) respondeu a um anúncio. c) o outro palhaço tinha ido embora. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 10. O quarto do Palhaço… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) era muito espaçoso. b) tinha uma cama de madeira. c) era por detrás de um biombo. 11. As crianças que foram ao circo… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) tiveram medo de palhaço. b) adoraram o palhaço. c) não ligaram ao palhaço. Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 69 2.a PARTE Gramática 1. Indica a classe e subclasse das palavras sublinhadas. Segue o exemplo. PALAVRAS a) um nariz CLASSE SUBCLASSE determinante artigo indefinido b) muito grande c) uns olhos d) como estrelas e) um coração f) O Palhaço 2. “O Palhaço não tinha pai nem mãe. Vivia sozinho desde criança.” (l. 7) 2.1. Identifica as formas verbais presentes nas frases acima transcritas. 2.2. Essas formas verbais encontram-se… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) no pretérito imperfeito do modo indicativo. b) no pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo. c) no futuro do modo indicativo. 2.3. Reescreve as duas frases, colocando as formas verbais no presente do modo indicativo. ____________________________________________________________________________________________________ 3. Reescreve as seguintes frases, no discurso indireto. a) “– Tenho tanta graça!” (l. 10). O Palhaço disse que ______________________________________________ b) “– Vou fazer rir todos os meninos!” (l. 15) _______________________________________________________ 4. “E os seus olhos estrelas.” (l. 12) 4.1. Da palavra sublinhada, indica: a) classe: _________________________________________________________________________________________ 5. Completa o seguinte quadro. Repara no exemplo. FORMAS VERBAIS a) “(…) os olhos brilhavam (…)” (l. 2) b) “Um dia olhou (…)” (l. 9) c) “– Vou fazer rir (…)” (l. 15) d) “– Não sou o menino” (l. 26) e) “(…) tem aqui o seu quarto!” (l. 29) f) “(…) abraçou o Senhor Forças (…)” (l. 42) INFINITIVO IMPESSOAL brilhar MODO TEMPO indicativo Pret. imperfeito PESSOA NÚMERO 3.a plural 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 b) subclasse: _____________________________________________________________________________________ 70 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 6. Indica as funções sintáticas presentes na seguinte frase. O Palhaço disse o seu nome às crianças. a) Sujeito _________________________________________________________________________________________ b) Predicado ______________________________________________________________________________________ c) Complemento direto ____________________________________________________________________________ d) Complemento indireto __________________________________________________________________________ 7. Reescreve as seguintes frases, substituindo as palavras sublinhadas pelos pronomes pessoais correspondentes. a) O Senhor Forças cumprimentou o Palhaço. ____________________________________________________ b) A Dona Esperancinha coseu a manta. ___________________________________________________________ 3.a PARTE Escrita Relatar uma ida ao circo • Conta se já foste ao circo. • Que idade tinhas? Com quem foste? Gostaste? • Em programas televisivos, já tiveste oportunidade de ver grandes circos do mundo? • Fala do que mais te impressiona: trapezistas, habilidades de animais, palhaços... ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ Fichas de Avaliação | Onde Moram as Palavras… 6 71 VERSÃO A FICHA DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ 1.a PARTE Leitura 5 10 15 20 25 30 – Ah é verdade! – disse o meu pai. – Tu fazes anos este mês! Calha no sábado de Páscoa! – É? – Perguntei eu. – É! – e olhou para o calendário que está pendurado na cozinha. – Já nem me lembrava! Era tudo a fingir, porque ele lembrava-se ainda melhor do que eu. E começaram as férias da Páscoa, e na escola fomos todos para casa. E já estavam quase no fim. E a minha mãe passou a vida a fazer bolos no forno e carne assada e coisas. E sempre a dizer: – Vai-te embora da cozinha, Marinho! Vai estudar. – E eu percebi que era tudo por causa dos meus anos, mas não percebi mais nada. E espreitei pela greta da porta da cozinha, muito calado, e vi a minha mãe a pôr ao lume uma panela de pressão velha que estava na despensa porque se escangalhou e já não é de pressão, e atirar lá dentro muitas cascas de cebola do almoço e do jantar de ontem e de anteontem, e fiquei a ver. Depois a minha mãe meteu lá dentro muitos ovos, com a água a ferver. Depois tirou os ovos com a colher de pau e um caiu e partiu-se e ela fez: tch! Com a língua nos dentes. Mas eu tive medo que ela me apanhasse a espreitar, que é feio, e fui-me embora para o meu quarto e não conseguia estudar nada. E no dia dos meus anos, que era sábado, logo de manhã, a minha mãe disse à porta do meu quarto: – Marinho, arranja-te e veste o fato novo, que hoje fazes anos! – E eu acordei de repente e já nem me lembrava! E depois do nosso almoço veio a minha professora, e um bocadinho mais tarde, mas ainda era muito de dia, começaram a chegar os meus amigos da escola, todos bem vestidos, e cada um com uma prenda que me deu, e uns disseram: – Parabéns, Marinho – e outros: – Parabéns e Páscoa Feliz. E a professora disse à minha mãe que tinha avisado todos mas os outros não vieram porque tinham ido passar o fim de semana e a Páscoa fora. E veio a vizinha Palmira e a vizinha Catarina, que já são grandes. E puseram todas uma mesa muito bonita com a toalha que era da avó, e cheia de bolos, e doces, e a musse de chocolate e os folares, uns poucos, e refrescos de laranja e de ananás e tudo, e salada de frutas. E depois a minha mãe disse muito alto: – Agora, meninos, todos à procura dos ovos de Páscoa, que estão escondidos, e bem escondidos, nesta sala! Podem abrir as gavetas, o armário, e até as janelas, perceberam? Cada um fica com o ovo que encontrar, e mais uma prenda igual para todos no fim, mesmo que não encontrem! E pôs-se logo tudo à procura dos ovos. E eram ovos de cores: encarnados, verdes, castanhos, roxos. Era o que a minha mãe estava a fazer na panela velha de pressão. Estava a tingi-los, ela depois explicou-me, com as cascas das cebolas cozidas com água de espinafres e beterrabas. E os mais bonitos tinham pinturas muito bem feitas à mão, e foi o tio Ricardo. (texto com supressões) Alberty, Ricardo, Eu Também Sou Gente, Plátano Editora 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Parabéns e Páscoa Feliz 72 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 1. ”– Ah, é verdade!” (l. 1) 1.1. Diz a quem pertence a fala acima transcrita. ____________________________________________________________________________________________________ 1.2. Classifica o tipo de narrador presente no texto e justifica a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ 2. Indica o autor do texto. ____________________________________________________________________________________________________ 3. Regista o nome da obra da qual foi retirado o texto. ____________________________________________________________________________________________________ 4. Aquela família ia ter duas celebrações no mesmo fim de semana. Quais eram? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 5. Havia grande azáfama à volta da preparação do aniversário do Marinho, mas os pais não o queriam demonstrar. Explica a atitude do pai e da mãe. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 6. O Marinho espreitou pela greta da porta da cozinha e conseguiu ver a mãe a preparar os ovos de Páscoa. [coloca verdadeiro (V) ou falso (F) nas seguintes afirmações] a) A mãe utilizou uma panela de pressão velha. b) Embora fosse velha, a panela funcionava bem. c) A mãe juntou cascas de cebola de cinco dias. d) Depois das cascas de cebola, a mãe meteu os ovos. e) Ao tirar os ovos da panela, caíram-lhe dois. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 6.1. Por que razão não sabemos o que aconteceu a seguir? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 7. Transcreve a ordem que a mãe deu ao Marinho, ao acordá-lo. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 8. Afinal, os pais do Marinho andavam a fingir o esquecimento do aniversário dele, porque… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) ele tinha tido maus resultados na escola. b) queriam fazer-lhe uma festa surpresa. c) ele não se tinha portado bem nos escuteiros. 5XRWPbST0eP[XPÎÊ^ | Onde Moram as Palavras… 6 9. 73 Transcreve as duas formas de saudação dos colegas do Marinho. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 10. Por que razão não tinham vindo todos os colegas da turma? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 11. Para o lanche de aniversário do Marinho, havia: [coloca verdadeiro (V) ou falso (F) nas seguintes afirmações] a) bolos, doces e salada de frutas. b) um pudim de laranja. c) musse de chocolate. d) musse de manga. e) folares. f) refrescos de laranja e de ananás. 12. Finalmente, o Marinho soube o que aconteceu aos ovos cozidos, quando ele deixou de espreitar pela greta da porta. O que lhe explicou a mãe? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 13. O que ia receber cada convidado, no fim da festa? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 2.a PARTE Gramática 1. Indica a classe de palavras a que pertence a expressão “Ah!”. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 2. Repara nos pares das palavras sublinhadas e diz qual o tipo de relação entre cada uma delas. a) A mãe do Marinho colocava os ovos na panela de pressão. A tia Palmira tirava os botões da caixa de costura. _____________________________________________________________________________________________________ b) Os colegas deram uma prenda ao Marinho. As tias ofereceram um presente ao Marinho. _____________________________________________________________________________________________________ c) “E eu acordei de repente (…)” (l. 16) No dia seguinte, o Marinho acordou lentamente. _____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 1.1. Regista a expressão que pertence à mesma classe de palavras (5.o parágrafo). 74 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 3. Ordena alfabeticamente as seguintes palavras, numerando-as de 1 a 7. Segue o exemplo. a) ovos b) sábado c) quarto d) fato e) pressão f) despensa 1 g) Páscoa 4. Procura no último parágrafo do texto a frase correspondente à que se segue. Estava a tingir os ovos. ____________________________________________________________________________________________________ 4.1. Reescreve as seguintes frases substituindo as expressões sublinhadas pelos pronomes pessoais correspondentes. a) A Raquel estava a pintar uma contas. _____________________________________________________________________________________________________ b) O Daniel estava a ajudar a irmã. _____________________________________________________________________________________________________ 5. Indica o grau em que se encontram os adjetivos sublinhados, nas frases que se seguem. a) A panela de pressão era velhíssima. _____________________________________________________________________________________________________ b) O Marinho era mais velho do que os colegas. _____________________________________________________________________________________________________ c) O Marinho estava muito feliz. _____________________________________________________________________________________________________ d) Quem encontrou vários ovos foi o mais divertido dos colegas de escola. _____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 _____________________________________________________________________________________________________ 6. “– Marinho, arranja-te e veste o fato novo (…)” (l. 16) 6.1. Da frase complexa acima transcrita, regista as formas verbais. _______________________________________________________________________________________________________ 6.2. Identifica o pronome pessoal. 6.3. Identifica o complemento direto. 7. Regista a palavra, que na frase transcrita no ponto 6., exerce a função sintática de vocativo. ____________________________________________________________________________________________________ 5XRWPbST0eP[XPÎÊ^ | Onde Moram as Palavras… 6 8. 75 Indica as funções sintáticas presentes na seguinte frase. Os ovos foram tingidos pela mãe do Marinho. a) Sujeito _________________________________________________________________________________________ b) Predicado ______________________________________________________________________________________ c) Complemento agente da passiva _______________________________________________________________ 9. Identifica o processo de formação das seguintes palavras: a) anteontem ______________________________________________________________________________________ b) parabéns _______________________________________________________________________________________ 9.1. Explica o processo de formação dessas mesmas palavras: a) anteontem _____________________________________________________________________________________________________ b) parabéns _____________________________________________________________________________________________________ 10. Liga os elementos da coluna A à coluna B. Segue o exemplo. COLUNA A 4 1. “Era tudo a fingir (…)” (l. 4) b) Determinante demonstrativo 2. “– Agora, meninos (…)” (l. 26) c) Pronome indefinido 3. “Hoje chegam os primos” d) Advérbio de tempo 4. “(…) nesta sala!” (l. 27) e) Preposição 5. “(…) e bem escondidos (…)” (l. 27) f) Advérbio de modo 6. “este mês” g) Determinante possessivo 7. “(…) e até as janelas (…)” (l. 27) h) Forma contraída da preposição a com o determinante artigo definido a 8. “(…) disse à minha mãe (…)” (l. 21) i) Advérbio de tempo 9. “(…) do nosso almoço (…)” (l. 18) 11. Liga os elementos da coluna A à coluna B. Segue o exemplo. COLUNA A COLUNA B a) De manhã, a mãe chamou o Marinho 1. Complemento indireto b) Os convidados gostaram dos ovos. 2. Complemento agente da passiva c) O Marinho estava feliz. a) 3. Modificador d) O Marinho ofereceu uma lembrança aos convidados. 4. Predicativo do sujeito e) Os amigos do Marinho foram avisados pela professora. 5. Modificador f) Felizmente, os padrinhos do Marinho, apareceram para a festa. 6. Complemento oblíquo 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 a) Forma contraída da preposição em com o determinante demonstrativo esta COLUNA B 76 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 3.a PARTE Escrita Proposta 1 – Convite Redige o convite do teu próximo aniversário, registando. o nome do amigo a quem se dirige Morada Data Início e fim da festa o teu nome Proposta 2 – Celebração da Páscoa Conta o que costumas fazer no dia de Páscoa, na região onde vives. No Minho, a tradição pascal continua viva, por exemplo. É na Páscoa que os padrinhos e as madrinhas costumam dar as prendas aos afilhados. Fala também deste aspeto ligado a esta celebração. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 (Nota: o teu texto deverá ter entre 140 a 200 palavras) ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 5XRWPbST0eP[XPÎÊ^ | Onde Moram as Palavras… 6 77 VERSÃO B FICHA DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ 1.a PARTE Leitura 5 10 15 20 25 30 – Ah é verdade! – disse o meu pai. – Tu fazes anos este mês! Calha no sábado de Páscoa! – É? – Perguntei eu. – É! – e olhou para o calendário que está pendurado na cozinha. – Já nem me lembrava! Era tudo a fingir, porque ele lembrava-se ainda melhor do que eu. E começaram as férias da Páscoa, e na escola fomos todos para casa. E já estavam quase no fim. E a minha mãe passou a vida a fazer bolos no forno e carne assada e coisas. E sempre a dizer: – Vai-te embora da cozinha, Marinho! Vai estudar. – E eu percebi que era tudo por causa dos meus anos, mas não percebi mais nada. E espreitei pela greta da porta da cozinha, muito calado, e vi a minha mãe a pôr ao lume uma panela de pressão velha que estava na despensa porque se escangalhou e já não é de pressão, e atirar lá dentro muitas cascas de cebola do almoço e do jantar de ontem e de anteontem, e fiquei a ver. Depois a minha mãe meteu lá dentro muitos ovos, com a água a ferver. Depois tirou os ovos com a colher de pau e um caiu e partiu-se e ela fez: tch! Com a língua nos dentes. Mas eu tive medo que ela me apanhasse a espreitar, que é feio, e fui-me embora para o meu quarto e não conseguia estudar nada. E no dia dos meus anos, que era sábado, logo de manhã, a minha mãe disse à porta do meu quarto: – Marinho, arranja-te e veste o fato novo, que hoje fazes anos! – E eu acordei de repente e já nem me lembrava! E depois do nosso almoço veio a minha professora, e um bocadinho mais tarde, mas ainda era muito de dia, começaram a chegar os meus amigos da escola, todos bem vestidos, e cada um com uma prenda que me deu, e uns disseram: – Parabéns, Marinho – e outros: – Parabéns e Páscoa Feliz. E a professora disse à minha mãe que tinha avisado todos mas os outros não vieram porque tinham ido passar o fim de semana e a Páscoa fora. E veio a vizinha Palmira e a vizinha Catarina, que já são grandes. E puseram todas uma mesa muito bonita com a toalha que era da avó, e cheia de bolos, e doces, e a musse de chocolate e os folares, uns poucos, e refrescos de laranja e de ananás e tudo, e salada de frutas. E depois a minha mãe disse muito alto: – Agora, meninos, todos à procura dos ovos de Páscoa, que estão escondidos, e bem escondidos, nesta sala! Podem abrir as gavetas, o armário, e até as janelas, perceberam? Cada um fica com o ovo que encontrar, e mais uma prenda igual para todos no fim, mesmo que não encontrem! E pôs-se logo tudo à procura dos ovos. E eram ovos de cores: encarnados, verdes, castanhos, roxos. Era o que a minha mãe estava a fazer na panela velha de pressão. Estava a tingi-los, ela depois explicou-me, com as cascas das cebolas cozidas com água de espinafres e beterrabas. E os mais bonitos tinham pinturas muito bem feitas à mão, e foi o tio Ricardo. (texto com supressões) Alberty, Ricardo, Eu Também Sou Gente, Plátano Editora 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Parabéns e Páscoa Feliz 78 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 1. Indica o autor do texto. ____________________________________________________________________________________________________ 2. Diz o nome da obra da qual foi retirado o texto. ____________________________________________________________________________________________________ 3. Regista o nome da editora. ____________________________________________________________________________________________________ 4. Indica o tipo de narrador presente no texto e justifica a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 4.1. Transcreve uma frase do narrador. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 5. Em que dia é que o Marinho fazia anos? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 6. A mãe não queria que o Marinho andasse a ver o que se passava na cozinha. Transcreve o que ela lhe dizia. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 7. Quando o Marinho espreitou pela greta da porta da cozinha viu: [marca verdadeiro (V) ou falso (F) em cada uma das seguintes afirmações] a) a mãe a pôr uma panela de pressão velha ao lume. b) que a panela era velha, mas continuava a funcionar bem. c) a mãe a colocar cascas de cebola dos últimos quatro dias. d) alguns paus de canela com as cascas de cebola. e) a mãe a cozer ovos na panela de pressão. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 f) três ovos a partirem-se e a mãe a dizer: tch! 8. Na festa de aniversário do Marinho, estiveram… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) a professora e amigos da escola. b) os padrinhos do Marinho e o primo Luís. c) os avós de Portalegre e o tio Manuel. 9. Transcreve o que diziam ao Marinho os seus amigos. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 5XRWPbST0eP[XPÎÊ^ | Onde Moram as Palavras… 6 79 10. No lanche de aniversário do Marinho, havia: [marca verdadeiro (V) ou falso (F) em cada uma das seguintes afirmações] a) bolos e doces. b) musse de chocolate. c) pudim de nozes. d) folares. e) refresco de laranja e ananás. f) refresco de groselha e limão. 11. A mãe explicou ao Marinho como tinha tingido os ovos. Completa a seguinte frase. Para tingir os ovos, a mãe do Marinho cozeu cascas das cebolas com _____________________________. 12. O tio Ricardo também ajudou a decorar os ovos. O que fez ele? ____________________________________________________________________________________________________ 2.a PARTE Gramática 1. “– Ah, é verdade!” (l. 1); “tch” (l. 12). 1.1. As expressões acima transcritas são: [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) interjeições; b) preposições. 2. “Tu fazes anos este mês!” (l. 1) 2.1. A forma verbal sublinhada encontra-se: [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) no pretérito perfeito do modo indicativo; b) no presente do modo indicativo. Completa o quadro, seguindo o exemplo. CONJUGAÇÃO DE VERBOS REGULARES E IRREGULARES Formas verbais a) “– disse o meu pai.” (l. 1) b) “Calha no sábado (…)” (l. 1) c) “Perguntei eu.” (l. 2) d) “Era tudo a fingir (…)” (l. 4) e) “(…) já nem me lembrava!” (ll. 16-17) f) “Cada um fica com o ovo (…)” (l. 28) g) “(…) mesmo que não encontrem!” (l. 28) Infinitivo impessoal dizer Modo indicativo Tempo Pret. perfeito Pessoa 3.a Número singular 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 3. 80 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 4. Identifica as funções sintáticas sublinhadas nas seguintes frases. Segue o exemplo. FRASES FUNÇÕES SINTÁTICAS a) A mãe do Marinho fez muitos bolos. 1. Modificador b) O Marinho estava feliz. 5. a) 2. Sujeito c) A mãe tingiu os ovos. 3. Complemento indireto d) Os amigos ofereceram prendas ao Marinho. 4. Complemento direto e) À tarde, chegaram os convidados. 5. Complemento agente da passiva f) Os ovos foram pintados pelo tio Ricardo. 6. Predicativo do sujeito Completa o quadro seguindo o exemplo. FRASES TIPOS DE FRASE Imperativo a) “Marinho, veste o fato novo.” (l. 16) b) “– Tu fazes anos este mês!” (l. 1) c) Quantos ovos encontraste? d) “Vai estudar.” (l. 7) e) A professora já chegou. 6. Identifica as seguintes frases como sendo ativas ou passivas. a) O pai comprou uma bicicleta. Frase ____________________________________________________________________________________________ b) Os ovos foram tingidos pela mãe. Frase ____________________________________________________________________________________________ c) Os folares foram oferecidos pela avó. Frase ____________________________________________________________________________________________ 7. Identifica a classe e a subclasse das palavras sublinhadas. Segue o exemplo. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 CLASSE SUBCLASSE a) ”(…) para o calendário (…)” (l. 3) 1. preposição — b) “Com a língua nos dentes.” (l. 12) 2. adjetivo qualificativo 3. nome comum d) “(…) uma mesa muito bonita (…)” (l. 23) 4. determinante artigo indefinido e) “(…) que me deu (…)” (ll. 19-20) 5. determinante demonstrativo f) “(…) mais uma prenda (…)” (l. 28) 6. pronome pessoal g) Aquele aniversário foi divertido. 7. nome comum h) Os ovos mais bonitos tinham pinturas. 8. determinante possessivo c) “(…) para o meu quarto (…)” (l. 13) a) 5XRWPbST0eP[XPÎÊ^ | Onde Moram as Palavras… 6 8. 81 Indica as funções sintáticas presentes na seguinte frase. A professora ofereceu um livro ao Marinho. a) Sujeito: ______________________________________ ; b) Predicado: __________________________________; c) Complemento direto: ________________________ ; d) Complemento indireto: ______________________. 3.a PARTE Escrita Celebração da Páscoa Conta o que costumas fazer no dia de Páscoa, na região onde vives. No Minho, a tradição pascal continua viva, por exemplo. É na Páscoa que os padrinhos e as madrinhas costumam dar as prendas aos afilhados. Fala também deste aspeto, ligado a esta celebração. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ___________________________________________________________________________________________________________ 82 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor VERSÃO A TESTE DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ 1.a PARTE Leitura As Filhas de Faram 5 10 15 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 20 25 30 35 Texto A Faram e a mulher tinham duas filhas, a mais velha chamava-se Mate e a mais nova Secanhuma. Tanto o pai como a mãe lhes diziam constantemente: – Quando nós estivermos longe, fiquem sempre juntas e ajudem-se uma à outra. – Claro – respondiam elas. – Nós somos muito amigas, havemos de nos proteger uma à outra a vida inteira. Um dia, na ausência dos pais, Mate teve que ir tratar das plantas que a família cultivava à beira do rio. A irmã mais nova ainda não tinha forças para trabalhar no campo e, por isso, não a levou. – É melhor ficares em casa e, como pode aparecer alguém para te fazer mal, fecha-te. Só abres a porta quando me ouvires cantar assim: «Secanhuma yóó-bara». Ali à porta andava um irã, um feiticeiro, que ouviu a conversa e pensou: – Vou raptar esta menina. Esperou que Mate se afastasse e pouco depois aproximou-se e cantou com voz fininha. — Secanhuma yóó-bara... Secanhuma yóó-bara... Convencida de que Mate resolvera voltar mais cedo do campo, Secanhuma abriu a porta e foi raptada pelo irã que a levou para a terra dele. Quando a irmã mais velha regressou, percebeu logo o que se tinha passado porque já sabia que aquele irã raptava meninas. Desesperada, jurou a si própria que havia de ir buscá-la, mas o irã vivia muito longe. – Talvez um pássaro me possa levar ate lá. Para chamar a atenção dos pássaros saiu para o terreiro e pôs-se a dançar à roda de braços no ar e a dizer em altos gritos: – Preciso da ajuda de quem tem asas! Asas! Asas! Os pássaros, admirados com aquele pedido, rodearam-na e perguntaram o que se passava. Mate lá se explicou o melhor que soube e todos se dispuseram a levá-la à terra do irã, mas só o falcão tinha forças para a transportar. Então Mate instalou-se nas costas do falcão e partiram para uma grande viagem por cima da floresta. A certa altura avistaram umas cabanas que o falcão reconheceu. – É ali! – Tens a certeza? – Tenho. – Então desce, por favor. O falcão desceu devagarinho por entre as copas das árvores e Mate nem esperou o momento de pisar terra para se pôr a cantar: – Secanhuma yóó-bara... Secanhuma yóó... Numa daquelas cabanas vivia uma mulher velha e bondosa que tinha muita pena de Secanhuma porque ela não parava de chorar. Assim que ouviu a cantiga, disse logo às outras mulheres da terra: – Parece que a irmã mais velha de Secanhuma vem aí para a buscar. Ainda bem. E sou eu mesma que lha entrego. 5XRWPbST0eP[XPÎÊ^ | Onde Moram as Palavras… 6 40 83 Apressou-se a libertá-la e foi com muita alegria que a empurrou para os braços de Mate. As duas meninas riam e choravam ao mesmo tempo, mas a velha ralhou: – Despachem-se, que o irã pode chegar a qualquer momento e prender as duas. Vão-se embora e façam a festa em casa! Elas agradeceram muito, subiram para as costas do falcão e ele levantou voo, desta vez com alguma dificuldade por causa do peso. Os outros pássaros estavam à espera e nessa noite, noite de lua cheia, houve grande festa e todos cantaram em coro até altas horas. Magalhães, Ana Maria; Alçada, Isabel, Rãs, Príncipes e Feiticeiros, Caminho 1. Diz como se chamavam as filhas de Faram. ____________________________________________________________________________________________________ 2. Os pais das duas meninas ensinavam-lhes que quando eles se encontrassem longe deviam… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) ir para casa dos avós, que moravam na floresta. b) ficar juntas e ajudarem-se mutuamente. c) ficar cada uma a fazer o que se lembrasse. 3. As meninas concordavam com o conselho dos pais? Justifica a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 4. Por que razão Mate não levou a irmã para o campo? ____________________________________________________________________________________________________ 5. Mate combinou um código secreto com a irmãzinha, para a proteger de estranhos. Transcreve as palavras que o compunham. ____________________________________________________________________________________________________ 6. De que modo Secanhuma se deixou enganar? 7. “Os pássaros, admirados com aquele pedido” (l. 21) 7.1. Indica o recurso expressivo presente na frase acima transcrita e explica a tua opção. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 8. Todos os pássaros se prontificaram a ajudar, mas só um deles era capaz. Explica esta afirmação. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 9. “(…) vivia uma mulher velha e bondosa (…)” (l. 32) 9.1. Indica o recurso expressivo presente na frase acima transcrita. ____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 84 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 10. Por que razão a mulher amiga de Secanhuma aconselhou as irmãs a irem embora? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 11. Indica os diferentes contextos espaciais onde se desenrolou a ação. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 12. No final do conto, há referência ao contexto temporal da ação. Indica-o. ____________________________________________________________________________________________________ 13. Indica a obra de onde foi retirado este conto. ____________________________________________________________________________________________________ Voar nas Asas da Fantasia Texto B – Porque voam os pássaros? – Porque voam eles e eu não? Pergunta o menino ao gaio Numa manhã morna de maio. 5 10 15 – Pudera eu sair deste chão! Diz o menino... e olha o céu Mas já tinha voado o gaio. Diz-lhe o livro de soslaio: – Mas podes viajar Mais longe que os pássaros Mesmo para além do tempo. Anda, vem comigo voar. Nas minhas páginas, Ganharás asas Que ao reino da Fantasia E ao terreiro de Faram Te hão de levar 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Odete Boaventura, Inédito 14. Quantas estrofes compõem este poema? ____________________________________________________________________________________________________ 15. Como classificas cada uma das estrofes, relativamente ao número de versos? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 16. Diz qual o recurso expressivo presente nos dois primeiros versos da 1.a estrofe. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 5XRWPbST0eP[XPÎÊ^ | Onde Moram as Palavras… 6 85 17. “Pergunta o menino ao gaio” (v. 3) 17.1. Indica o recurso expressivo presente no verso acima transcrito. ____________________________________________________________________________________________________ 18. O sujeito poético coloca duas questões. Quais são? ____________________________________________________________________________________________________ 19. O sujeito poético exprime o desejo de… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) adquirir um jogo. b) andar de bicicleta. c) voar como os pássaros. 20. O diálogo entre o menino e o gaio foi ouvido por um terceiro interveniente no discurso. Quem foi? ____________________________________________________________________________________________________ 21. Explica o convite e a promessa que o livro faz ao menino. ____________________________________________________________________________________________________ 2.a PARTE Gramática 1. “Faram e a mulher tinham duas filhas (…)” (l. 1) 1.1. Indica a classe e a subclasse da palavra sublinhada. ____________________________________________________________________________________________________ 2. Completa as frases, com os verbos indicados entre parênteses no pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo. a) Secanhuma chorava muito. Ela já __________________ (pensar) que nunca mais veria os pais e a irmã. b) Ela parou de chorar, porque lhe parecia que ________________________ (ouvir) o código que a irmã lhe ________________________ (ensinar) antes de ir para o campo. Completa a seguinte grelha, com as formas verbais não finitas presentes nas frases. a) Os pais iam avisando constantemente as meninas para não se separarem. b) A mãe tinha sabido da existência de um feiticeiro que tinha raptado meninas sozinhas em casa. c) Mate ainda não tinha regressado do rio e já o seu coração lhe dizia que a irmã estava em perigo. d) “– Vou raptar esta menina” – foi logo o que o irã pensou, ao ver sair Mate para o campo. INFINITIVO GERÚNDIO Impessoal Pessoal PARTICÍPIO 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 3. 86 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 4. “– Talvez um pássaro me possa levar até lá.” (l. 17) 4.1. Indica a classe e a subclasse das palavras: a) “me” – classe:____________________________ subclasse:_______________________________ b) “lá” – classe:_____________________________ subclasse:_______________________________ 4.2. Refere o modo e o tempo da forma verbal sublinhada. a) Modo:_____________________________ b) Tempo:_____________________________________ 5. Reescreve as frases que se seguem, colocando o sujeito no singular. a) “Os pássaros (…) rodeavam-na e perguntaram o que se passava.” (l. 21) _________________________________________________________________________________________________ b) Eles fizeram a festa, até ao amanhecer. _________________________________________________________________________________________________ 6. Reescreve as seguintes frases, substituindo as expressões sublinhadas pelo pronome pessoal correspondente. a) Os pássaros ajudaram a menina. _______________________________________________________________ b) Eles atenderam o pedido. _______________________________________________________________________ 7. Identifica as seguintes frases, como sendo simples ou complexas. a) A velha mulher apressou as meninas para serem salvas do feiticeiro. _________________________________________________________________________________________________ b) Qualquer outro pássaro levaria as meninas, se aguentasse o peso delas. _________________________________________________________________________________________________ c) O feiticeiro ameaçou a velha mulher. _________________________________________________________________________________________________ 8. Classifica, quanto à sua formação, as palavras: a) feiticeiro: _______________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 b) desesperada: ___________________________________________________________________________________ 9. Indica as funções sintáticas presentes na seguinte frase: As duas irmãs estavam agradecidas. a) Sujeito _________________________________________________________________________________________ b) Predicado ______________________________________________________________________________________ c) Predicativo do sujeito __________________________________________________________________________ 10. Identifica as funções sintáticas presentes na frase que se segue. Mate vamos para casa. a) Vocativo _______________________________________________________________________________________ b) Predicado ______________________________________________________________________________________ c) Complemento oblíquo __________________________________________________________________________ 5XRWPbST0eP[XPÎÊ^ | Onde Moram as Palavras… 6 87 3.a PARTE Escrita Proposta 1 – Reconto da história Reconta a história, ordenando, primeiro, as pistas que te são dadas. • O conselho dos pais • Secanhuma fica sozinha em casa • Tudo correria bem, se o feiticeiro não tivesse ouvido a conversa das duas irmãs • O código que as irmãs usariam para que a porta não fosse aberta a estranhos • Rapto de Secanhuma • O falcão leva Mate à aldeia do feiticeiro • Secanhuma é liberta • Os pássaros e as irmãs fazem uma festa Proposta 2 – Ler é uma aventura Pensa em textos ou livros que mais te tenham encantado e surpreendido e explica como é que com eles pudeste viajar “mesmo para além do tempo e do espaço”. (O teu texto deverá ter entre 140 e 200 palavras) ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ___________________________________________________________________________________________________________ 88 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor VERSÃO B FICHA DE AVALIAÇÃO DE PORTUGUÊS Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ 1.a PARTE Leitura As Filhas de Faram 5 10 15 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 20 25 30 35 Faram e a mulher tinham duas filhas, a mais velha chamava-se Mate e a mais nova Secanhuma. Tanto o pai como a mãe lhes diziam constantemente: – Quando nós estivermos longe, fiquem sempre juntas e ajudem-se uma à outra. – Claro – respondiam elas. – Nós somos muito amigas, havemos de nos proteger uma à outra a vida inteira. Um dia, na ausência dos pais, Mate teve que ir tratar das plantas que a família cultivava à beira do rio. A irmã mais nova ainda não tinha forças para trabalhar no campo e, por isso, não a levou. – É melhor ficares em casa e, como pode aparecer alguém para te fazer mal, fecha-te. Só abres a porta quando me ouvires cantar assim: «Secanhuma yóó-bara». Ali à porta andava um irã, um feiticeiro, que ouviu a conversa e pensou: – Vou raptar esta menina. Esperou que Mate se afastasse e pouco depois aproximou-se e cantou com voz fininha. — Secanhuma yóó-bara... Secanhuma yóó-bara... Convencida de que Mate resolvera voltar mais cedo do campo, Secanhuma abriu a porta e foi raptada pelo irã que a levou para a terra dele. Quando a irmã mais velha regressou, percebeu logo o que se tinha passado porque já sabia que aquele irã raptava meninas. Desesperada, jurou a si própria que havia de ir buscá-la, mas o irã vivia muito longe. – Talvez um pássaro me possa levar ate lá. Para chamar a atenção dos pássaros saiu para o terreiro e pôs-se a dançar à roda de braços no ar e a dizer em altos gritos: – Preciso da ajuda de quem tem asas! Asas! Asas! Os pássaros, admirados com aquele pedido, rodearam-na e perguntaram o que se passava. Mate lá se explicou o melhor que soube e todos se dispuseram a levá-la à terra do irã, mas só o falcão tinha forças para a transportar. Então Mate instalou-se nas costas do falcão e partiram para uma grande viagem por cima da floresta. A certa altura avistaram umas cabanas que o falcão reconheceu. – É ali! – Tens a certeza? – Tenho. – Então desce, por favor. O falcão desceu devagarinho por entre as copas das árvores e Mate nem esperou o momento de pisar terra para se pôr a cantar: – Secanhuma yóó-bara... Secanhuma yóó... Numa daquelas cabanas vivia uma mulher velha e bondosa que tinha muita pena de Secanhuma porque ela não parava de chorar. Assim que ouviu a cantiga, disse logo às outras mulheres da terra: – Parece que a irmã mais velha de Secanhuma vem aí para a buscar. Ainda bem. E sou eu mesma que lha entrego. 5XRWPbST0eP[XPÎÊ^ | Onde Moram as Palavras… 6 40 89 Apressou-se a libertá-la e foi com muita alegria que a empurrou para os braços de Mate. As duas meninas riam e choravam ao mesmo tempo, mas a velha ralhou: – Despachem-se, que o irã pode chegar a qualquer momento e prender as duas. Vão-se embora e façam a festa em casa! Elas agradeceram muito, subiram para as costas do falcão e ele levantou voo, desta vez com alguma dificuldade por causa do peso. Os outros pássaros estavam à espera e nessa noite, noite de lua cheia, houve grande festa e todos cantaram em coro até altas horas. Magalhães, Ana Maria; Alçada, Isabel, Rãs, Príncipes e Feiticeiros, Caminho 1. “Faram e a mulher tinham duas filhas (…)” (l. 1) 1.1. Indica o nome das duas meninas. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 1.2. Os pais estavam sempre a recomendar às meninas que… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) fossem, separadas, para casa das vizinhas. b) não ficassem sempre juntas e não precisavam de se ajudar uma à outra. c) ficassem sempre juntas e se ajudassem uma à outra. 1.3. O que prometeram as meninas aos pais? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 2. Um dia, Mate ausentou-se, porque foi… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) à escola. b) lavar roupa ao rio. 3. As duas meninas combinaram um código secreto, para a mais nova só abrir a porta à irmã. Mas ela não cumpriu o combinado porque… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) a Lubuma chamou e ela abriu a porta. b) o feiticeiro cantou a canção combinada, a imitar a Mate. c) os pais chegaram e não havia problema. 4. Quando percebeu que a irmã tinha sido raptada, Mate… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) pôs-se a chorar e foi procurar os pais. b) pediu ajuda aos pássaros, dançando e chamando por eles. c) caminhou pela floresta a ver se a encontrava. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 c) tratar das plantas. 90 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 5. Todos os pássaros se dispuseram a levar Mate à procura de Secanhuma. Diz qual deles foi escolhido e porquê. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 6. Quando o falcão começou a descer, o que fez Mate? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 7. Quem entregou Secanhuma à irmã mais velha? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 8. À noite, o que aconteceu junto à casa das duas irmãs? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 9. Indica os recursos expressivos presentes nas seguintes frases: a) “(…) mulher velha e bondosa (…)” (l. 31) _________________________________________________________________________________________________ b) “Os pássaros (…) perguntaram o que se passava.” (l. 21) _________________________________________________________________________________________________ 2.a PARTE Gramática 1. “Faram e a mulher tinham duas filhas (…)” (l. 1) A palavra sublinhada é… [marca com uma cruz (X) a resposta certa] a) um quantificador numeral cardinal. b) um determinante artigo definido. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 c) um verbo. 2. Indica o grau em que se encontram os adjetivos sublinhados nas seguintes frases. a) Mate era a mais velha das irmãs. _________________________________________________________________________________________________ b) A cabana do feiticeiro era muito longe. _________________________________________________________________________________________________ c) Secanhuma estava tristíssima. _________________________________________________________________________________________________ d) O falcão era mais forte do que os outros pássaros. _________________________________________________________________________________________________ 5XRWPbST0eP[XPÎÊ^ | Onde Moram as Palavras… 6 3. 91 Completa o quadro. Segue o exemplo. CLASSE/SUBCLASSE PALAVRAS Nome comum Determinante Determinante Pronome Adjetivo artigo definido possessivo demonstrativo qualificativo “Faram e a mulher (…)” (l. 1) X O rio era perto da sua casa. O falcão era generoso. Esta cabana é do feiticeiro mas aquela não. ”(…) em altos gritos (…)” (l. 19) “(…) mas só o falcão (…)” (l. 22) “(…) na ausência dos pais (…)” (l. 5) “(…) esta menina.” (l. 10) 4. Indica o tipo das seguintes frases. a) “– Talvez um pássaro me possa levar até lá.” (l. 17) _________________________________________________________________________________________________ b) Façam a festa em casa! _________________________________________________________________________________________________ 5. Regista as formas verbais presentes na seguinte frase. “Então Mate instalou-se nas costas do falcão e partiram para uma grande viagem por cima da floresta.” (ll. 23-24) ____________________________________________________________________________________________________ 5.1. Reescreve a frase, colocando as formas verbais no presente do modo indicativo. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 6. Presta atenção às seguintes frases. b) O feiticeiro raptava meninas. c) As meninas e os pássaros festejaram o regresso de Secanhuma. 6.1. Transcreve o sujeito de cada uma das frases anteriores. a) _________________________________________________________________________________________________ b) _________________________________________________________________________________________________ c) _________________________________________________________________________________________________ 6.2. Regista o predicado de cada uma das frases. a) _________________________________________________________________________________________________ b) _________________________________________________________________________________________________ c) _________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 a) A Mate e a Secanhuma eram muito amigas. 92 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 7. Completa o quadro. Segue o exemplo. FORMAS VERBAIS “(…) tinham duas filhas (…)” (l. 1) INFINITIVO IMPESSOAL Ter TEMPO Pretérito imperfeito MODO Indicativo ”– Quando nós estivermos (…)” (l. 3) “– Preciso da ajuda (…)” (l. 20) “(…) avistaram umas cabanas (…)” (l. 24) “(…) o falcão reconheceu.” (l. 24) “As duas meninas riam(…)” (ll. 36-37) “(…) todos cantaram (…)” (ll. 42-43) 8. Reescreve a seguinte frase, substituindo a forma verbal sublinhada por um antónimo. “Só abres a porta quando me ouvires cantar assim.” (ll. 7-8) ____________________________________________________________________________________________________ 9. Identifica as funções sintáticas presentes nas seguintes frases. a) Faram e a mulher tinham duas filhas. Sujeito ____________________________________________________________________________________________ Predicado _________________________________________________________________________________________ Complemento direto ______________________________________________________________________________ b) Secanhuma foi ajudada pela mulher velha. Sujeito ____________________________________________________________________________________________ Predicado _________________________________________________________________________________________ Complemento agente da passiva __________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 3.a PARTE Escrita Reconto da história Reconta a história, ordenando, primeiro, as pistas que te são dadas. • O conselho dos pais • Secanhuma fica sozinha em casa • Tudo correria bem, se o feiticeiro não tivesse ouvido a conversa das duas irmãs • O código que as irmãs usariam para que a porta não fosse aberta a estranhos • Rapto de Secanhuma • O falcão leva Mate à aldeia do feiticeiro • Secanhuma é liberta • Os pássaros e as irmãs fazem uma festa 5XRWPbST0eP[XPÎÊ^ | Onde Moram as Palavras… 6 93 ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 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___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ___________________________________________________________________________________________________________ 5 5 5 PROVAS-MODELO DE FINAL DE CICLO Estes materiais encontram-se disponíveis, em formato editável, em 96 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor Tabela de conteúdos por Prova-Modelo de Final de Ciclo Texto Conteúdos Yu, o Menino que Morava num Barco Macau Autor; Obra; Tipos de narrador; Personagens; Contextos espacial e temporal da ação; Recursos expressivos; Sensações: Visuais, auditivas e olfativas; Retrato físico; Classes e subclasses de palavras: Pronomes; Preposições: formas contraídas; Nomes; Adjetivos; Determinantes; Advérbios; Processos morfológicos e não morfológicos de formação de palavras; Funções sintáticas; Frase ativa/Frase passiva. A Erva Milagrosa Contexto espacial da acção; Personagens; Descrição; Retrato físico; Recursos expressivos; Classes de palavras; Advérvios; Determinantes; Pronomes; Verbos; Discurso direto/Discurso indireto; Graus dos adjetivos; Funções sintáticas. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Tipos de narrador; Classes de palavras; Determinantes; Adjetivos; Nomes; Memórias em Caderninhos Preposições; Verbos; Advérbios; Processos morfológicos de formação de palavras; Interjeições; Análise sintática; Flexão verbal. Provas-Modelo de Final de Ciclo | Onde Moram as Palavras… 6 97 PROVA-MODELO DE FINAL DE CICLO Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ GRUPO I Texto A Naquele dia, resolvi visitar um aluno do colégio e descobri-o aninhado à ré de um sam-pan, a desenhar com um pincel fino os carateres da sua língua. Entardecia. O sol poente punha na cabeça do rapazinho uma chama de ouro. Atravessei, pois, uma prancha e, em seguida, vários barquinhos, até chegar perto dele. Atento ao trab5 alho, porém, ele não deu por mim. A água marulhava à nossa volta, escura, limosa. Uma mulher, a dona do barco em que eu me quedara, perguntou-me: - Que quer daqui? Tinha uma cara larga, castanha, mal-humorada. Mostrei-lhe uma moeda: 10 - Vende-me esse periquito? A mulher abriu os lábios grossos num sorriso: - Com certeza! Estendia a mão para o dinheiro. Escancarou depois a gaiola de vime, tirou o pássaro, entregou-mo. E Yu (que em português significa jade, uma pedra oriental muito preciosa cor verde) viu-me: 15 - Sim-sam! - gritou (sim-sam quer dizer «professora»). E no seu português meio chinês, perguntou-me o que é que eu fazia ali. - Vim ver-te! - respondi. Yu mostrou os dentes todos num jeito de agrado. - Oh, entre para a nossa casa! Para que comprou a A-Mui o periquito? Eu podia dar-lhe um. 20 Começou a mostrar-me o barco. Ao centro, debaixo da cobertura de colmo em forma de túnel, o quarto dele e do avô. À proa, a cozinha, a capoeira com duas galinhas, uma gaiola de periquitos, um canário, o casinhoto do cão. À ré, o lugar onde ele estudava e onde recebia as visitas. O sam-pan inteiro não tinha mais de três metros. A mobília do quarto de dormir era uma esteira no chão. Na sala das visitas havia um banquinho de bambu onde Yu me convidou a sentar. 25 Entretanto a noite caíra. Yu apressou-se a acender o candeeiro de querosene e a ferver o chá. Enquanto a água aquecia, chamou o cão e obrigou-o a fazer habilidades diante de mim. Depois, voltando ao periquito: - Comprou-o caro, não? A-Mui só quer dinheiro. Tem gaiola para ele? Posso fazer-lhe uma. Gosta de cana ou de fibra da palmeira? 30 - Como quiseres. Igual à tua, que é bonita. Eu pago-te. - Ora, eu não sou como A-Mui... - Oiço a campainha do sam-lun-ché do avô. Sam-lun-ché é um meio de transporte usado em Macau e puxado por um chinês numa bicicleta com três rodas. Eram horas da ceia. Yu disse: 35 - Sim-sam, janta connosco, sim? 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Yu, o Menino que Morava num Barco 98 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor E logo o avô apareceu. Este também era do meu conhecimento. Quantas vezes não me levara ele a dar uma voltinha nas noites de estio? Era um velho alto e magro, de cara e cabeça sem pelo, boca larga, maçãs do rosto quadradas, gestos ágeis como se fosse jovem. Ao ver-me, o velhote mostrou-se ainda mais espantado do que o moço. 40 - Sim-sam, aqui? Do barquinho onde estava sentada descobri, no teto do quarto de dormir, um Cristo de barro. - É teu, Yu? - Sim é meu. Fui eu que o fiz. O avô voltava com um tabuleiro com três tigelas de arroz, hortaliça cozida com um ovo na minha tigela. 45 Os dois sentaram-se no chão. - Cozo sempre o arroz de manhã, antes de ir para o trabalho - explicou o avô - e agora é só aquecê-lo. Quanto à hortaliça, são rebentos de bambu. Cinco minutos abafados para ficarem tenros. - Porque gastou um ovo comigo? - perguntei. - Vim dar-lhe despesa. A lua subia por trás das ilhas da China. 50 O rosto de Yu e do avô pareciam talhados em marfim. O canário começou a cantar. Era um som suave e trémulo a que se juntava outro, também delicado, de mulher, algures. Yu levantou-se, foi pôr mais arroz numa tigela, chamou o cão, deu-lhe de comer. O velho sorvia goladas de chá. Oferecia-me mais. Era chá de jasmim. 55 - Yu - chamei-, guarda o periquito para ti. Só o comprei para poder chegar até aqui, afinal. – Oh, não, sim-sam. Vou fazer-lhe uma gaiola e levo-lho qualquer dia dentro dela. O avô aprovou. Era bom ter asas em casa. Um passarinho dava sorte. A lua agora dourada, boiava no chá, resplandecia nos últimos fumos do incenso, brilhava nas faces pálidas de Yu e do avô, transformava as cinzentas águas do rio num lago de luz. (texto adaptado e com supressões) Braga, Maria Ondina, O Jantar Chinês e Outros Contos, Caminho / LeYa Vocabulário ré - parte posterior (traseira) do barco oposta à proa. sam-pan - barco pequeno, que quer dizer três tábuas onde se abrigam famílias inteiras (Macau). Responde ao que te é pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são dadas. 1. Indica a autora desta história. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ____________________________________________________________________________________________________ 2. Refere a obra à qual pertence. ____________________________________________________________________________________________________ 3. Diz qual é o tipo de narrador presente no texto e justifica a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ 3.1. Transcreve uma frase que confirme o tipo de narrador que identificaste. ____________________________________________________________________________________________________ 4. Indica a personagem principal da história. 5. Qual era a profissão do narrador? Provas-Modelo de Final de Ciclo | Onde Moram as Palavras… 6 6. Indica o contexto espacial da ação. 7. Refere, agora, o seu contexto temporal. 99 ____________________________________________________________________________________________________ 8. A professora visita o Yu, um aluno do colégio, que vive num barco. Ordena de 1 a 9, os momentos da sua aproximação a Yu. O primeiro momento já está numerado. A dona do barco mostrou-lhe má cara. A narradora recebeu o pássaro. A narradora atravessou vários barquinhos. Yu apercebeu-se da presença da professora. 1 A narradora viu Yu a desenhar. Ela comprou um periquito. Ela atravessou uma prancha. Yu convidou a professora a entrar para sua casa. A mulher ficou mais satisfeita ao ver o dinheiro. 9. “O sol poente punha na cabeça do rapazinho uma chama de ouro.” (ll. 2-3) 9.1. Indica o recurso expressivo presente na frase acima transcrita. ____________________________________________________________________________________________________ 10. Explica a seguinte afirmação: “E no seu português meio chinês” (l. 16) ____________________________________________________________________________________________________ 11. Imagina que estás a filmar a casa (barco) do Yu e divides a captação de imagens nos quatro momentos, a seguir indicados. Descreve o cenário que se observa em cada momento. O 1º momento já está proposto. 1º momento: O barco visto de fora. 2º momento: (interior - centro do barco) ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 4º momento: (interior: à ré) ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 12. Faz o retrato físico do avô de Yu. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 3º momento: (interior: proa – parte da frente – do barco) 100 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 12.1. Qual é a sua profissão? Justifica a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ 13. “O rosto de Yu e do avô pareciam talhados em marfim.” (l. 50) 13.1. Indica o recurso expressivo presente na frase acima transcrita. ____________________________________________________________________________________________________ 14. Assinala com uma cruz (X) as sensações transmitidas pelas seguintes frases. SENSAÇÕES FRASES VISUAIS AUDITIVAS OLFATIVAS O canário começou a cantar. “(…) um som (...), também delicado de mulher (…)” (ll. 51-52) “A lua (...) boiava no chá (…)” (l. 58) “(…) últimos fumos de incenso (…)” (l. 58) “(...) num lago de luz.” (l. 59) 15. Depois de ter vivido aquela experiência no barco, o que teria dito a professora ao Yu e ao avó? ____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Macau 5 Texto B Região Administrativa Especial da República Popular da China. Território sob administração portuguesa até 1999, encontra-se situado na costa sul da China, na margem oeste do estuário do Zhu Jiang, rio das Pérolas, a cerca de 60 km de Hong-Kong. Tem uma área de 17 km2, contando com as ilhas de Taipa e de Coloane. A capital é a cidade do Santo Nome de Deus de Macau e está ligada à ilha de Taipa através de uma ponte que, por sua vez, comunica com a ilha de Coloane por uma estrada construída sobre um dique. O verão é quente e húmido e o inverno é mais agradável. http://www.infopedia.pt/$macau 16. Depois de teres lido o texto coloca V (verdadeiro) e F (falso) nas seguintes afirmações. a) Macau esteve sob administração portuguesa até 1998. b) É um território situado na costa sudoeste da China. c) Macau encontra-se na margem oeste do rio das Pérolas. d) A capital de Macau é Santo Nome de Deus de Macau. e) Macau liga-se às ilhas de Taipa e Coloane. Provas-Modelo de Final de Ciclo | Onde Moram as Palavras… 6 101 GRUPO II 1. Relê o 1.o parágrafo do Texto A e regista: a) um pronome pessoal: b) uma forma contraída da preposição em com um determinante demonstrativo: c) um nome comum: d) um adjetivo qualificativo: e) um determinante possessivo: f) um verbo principal transitivo: 2. “(…) uma chama de ouro.” (ll. 2-3); “um incensório de prata”. 2.1. Nas expressões acima transcritas, substitui os termos sublinhados por adjetivos com o mesmo significado. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 3. “Escancarou depois a gaiola de vime, tirou o pássaro, entregou-mo”. (l. 13) 3.1. Reescreve a frase complexa acima transcrita colocando as formas verbais no presente do modo indicativo. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ Completa o quadro, assinalando com uma cruz (X) as classes e subclasses das palavras destacadas. CLASSES / SUBCLASSES DE PALAVRAS Advérbio Palavras Adv. Adv. de lugar interrogativo Pronome Pessoal Possessivo Determinante Quantificador DemonstraPossessivo tivo Numeral Cardinal “(…) até chegar perto dele.” (l. 4) “(…) ele não deu por mim.” (l. 5) “– Sim, é meu.” (l. 43) “– Porque gastou este ovo comigo?” (l. 48) “(…) três tigelas de arroz (…)” (l. 44) Aquele arroz era cozido de manhã. Quando viu a sua professora. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 4. 102 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 5. Assinala na tabela abaixo, com uma cruz (X), o processo de formação das palavras destacadas no texto seguinte. Yu era um rapaz chinês que morava com o avô, num sam-pan. Ele era o guarda-redes da equipa do colégio e sonhava ser um grande jogador. A professora encontrou-o aninhado a fazer o TPC, mas depois ele mostrou-lhe o barco, desde a cobertura de colmo ao banquinho de bambu. PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS Palavras Derivação Composição guarda-redes jogador aninhado cobertura 5.1. Indica os elementos da formação das palavras: a) jogador b) aninhado c) guarda-redes 5.2. Como classificas a palavra envergonhado, quanto à sua formação? 6. Lê as frases que se seguem e identifica-as como simples ou como complexas. a) Quando a professora chegou, Yu ficou admirado. b) A professora comprou o periquito à mulher do barco. c) Yu acendeu o candeeiro, porque já anoitecera. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 7. Nas frases que se seguem, sublinha os elementos que desempenham a função sintática de predicativo de sujeito. a) O Yu era habilidoso. b) O periquito parecia assustado. c) O cão estava com fome. d) A professora continuava lá. 8. A professora admirava o Rio das Pérolas, ao entardecer. 8.1. Identifica os elementos que exercem as seguintes funções sintáticas na frase acima transcrita. a) Sujeito: b) Predicado: c) Complemento direto: d) Modificador: Provas-Modelo de Final de Ciclo | Onde Moram as Palavras… 6 9. 103 Transforma a seguinte frase ativa em frase passiva. O Yu modelou um Cristo de barro. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ GRUPO III A visita da professora foi muito especial para Yu e ele resolveu contá-la à mãe, numa das cartas, que lhe escreveu. Imagina e redige essa carta. A tua carta deve seguir a estrutura que te é indicada e deve ter um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras. • Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: Entrega-me o poema manuscrito. – quatro palavras) Cabeçalho Saudação inicial Local, data ____________________________________________________________________________ (Macau, data de hoje) ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Texto Yu conta à mãe a visita da professora ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ P.S. Post Scriptum (depois de escrito) Despedida Assinatura 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ____________________________________________________________________________ 104 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor PROVA-MODELO DE FINAL DE CICLO Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ GRUPO I Texto A 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 A Erva Milagrosa – Não é todos os dias que me desce um caranguejo voador no quintal, ainda por cima pintado de azul e com o meu neto Giló e os amigos lá dentro – disse a avó Lalita rindo às gargalhadas. – Mas contem lá: a que é que eu devo esta visita tão simpática? Então o Giló explicou que havia uma princesa a quem caíam as unhas ou o cabelo, em dias alternados. 5 Ela estava noiva, mas não queria casar nem sem unhas, nem sem cabelo. Ninguém a tinha podido ajudar. A avó disse que já tinha curado uma princesa africana dessa mesma doença. Parece que só dá nas princesas, acrescentou ela. Foi à procura dos ingredientes e verificou que lhe faltava a erva milagrosa que era preciso misturar no caldeirão com água de rosas, dentes de crocodilo, cartilagem de tubarão, barbatana de xarroco, espinha de 10 carapau, ventosa de polvo e antena de pulga de areia com olhos azuis. Mas, sem a erva, nada feito. Explicou que não podia encontrar a erva milagrosa em Cabo Verde. Só na ilha de Moçambique, no outro lado da África, e os Azulitos foram logo à ambulância voadora acender os mapas na parede e disseram: – É fácil, chegamos lá em cinco minutos. Só precisamos de saber como é a erva. Então, a avó Lalita fez um desenho e explicou como era o cheiro. 15 – Ouçam com atenção: o cheiro é uma mistura de brisa do mar com alecrim do mato, com pão cozido, com terra molhada pela chuva, com flor de laranjeira e com bochecha de mãe. Mas despachem-se, que a erva só dá em julho e faltam apenas três dias para o mês acabar. Lá foram eles por ares e ventos. O Cusca disse para confiarem no seu nariz, que ele era capaz de descobrir a erva à distância, só não se lembrava do cheiro da bochecha da mãe. 20 – Ah, mas desse cheiro lembro-me eu – disseram em coro o Giló e a Violeta. A ilha de Moçambique era um lugar lindíssimo e a erva milagrosa nascia numa rocha mesmo à beira do mar. Havia um grande aviso com uma seta que dizia: 25 Erva milagrosa. Cuidado. Cuidado com o Cô-Cã. Comer gente. O que será o Cô-Cã? – interrogaram-se. Provas-Modelo de Final de Ciclo | Onde Moram as Palavras… 6 105 Os Azulitos foram ao dicionário luminoso que se acendeu na parede do OVNI, mas não descobriram nada. Decidiram então descer, com muito cuidado, pela rocha onde tinham aterrado, sempre à espera que lhes aparecesse o Cô-Cã. Estavam já quase a alcançar a erva, visto que os Azulitos Voadores tinham dado corda aos sapatos, 30 quando saiu do mar um peixe enorme, com uma espécie de bigodes duros e uma barbatana encarniçada, e tiverem de fugir todos para dentro da ambulância. O Cusca ainda ficou a ladrar-lhe, mas dava para perceber que, se o quisesse, o Cô-Cã o comia como se ele fosse uma pipoca. Achou prudente subir pela rocha acima e o peixe ficou lá em baixo, a roncar-lhes com olhos encarnados. E agora? Como é que haviam de apanhar a erva para levar à avó Lalita, para ela fazer o remédio, para eles 35 depois o levarem à Princesa Tulipa, para ela ficar curada, para se poder casar com o príncipe seu noivo? A azulita Lunita explicou que tinham de adormecer o peixe, pôr o botão da corda dos sapatos no Quiet e descer enquanto ele estivesse a ressonar. Eles tinham o produto certo e um comando à distância para o atirar para dentro da bocarra do Cô-Cã. O Giló ofereceu-se para descer, porque queria ser ele o salvador da Princesa, achava isso romântico, mas 40 a Lunita disse que era ela a chefe da missão e que tinha os sapatos voadores e tudo, e num instante desceu e apanhou um grande ramo de erva milagrosa. Ainda ficou lá imensa, capaz de alimentar o Cô-Cã por mais outros tantos milhões de anos. Chegaram a Cabo Verde com a erva e foi uma festa nunca vista, porque a avó Lalita e a avó Rosa ficavam com erva mágica para curar imensa gente, visto que ela servia para todas as doenças. Quase todas. Engraçado mesmo foi ver a alegria da Princesa Tulipa quando bebeu o remédio e lhe começou a nascer 45 uma cabeleira imensa até aos pés, que a Lunita, como extra, enfeitou de estrelas e luas novas. O Rei, quando soube da notícia, veio ver a Princesa e agradeceu aos Azulitos, ao Giló e à Violeta, e ao Cusca e à Lili, que todos tinham colaborado naquela cura e ofereceu-lhes um livre-trânsito vitalício para o seu palácio. Faria, Rosa Lobato de, A Erva Milagrosa, Oficina do Livro (texto adaptado e com supressões) 1. A ação passa-se em diferentes lugares, porque as personagens têm de se deslocar. 1.1. Localiza a ação nos espaços onde decorre, registando-os nos seguintes quadros. b) d) e) c) 1.2. Que nome deu ao OVNI, a avó Lalita? 1.3. Indica as personagens principais da história. 1.4. Os dois amigos decidiram ajudar uma princesa. Por que razão foram a Cabo Verde, a casa da avó Lalita? 1.5. Enumera os ingredientes necessários para curar a doença da princesa. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 a) 106 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 2. Os Azulitos, o Giló, a Violeta e os seus animais de estimação foram à ilha de Moçambique. Justifica a razão desta deslocação. ____________________________________________________________________________________________________ 3. O cheiro da erva milagrosa era muito complexo. Enumera os vários cheiros que o compunham. ____________________________________________________________________________________________________ 4. “O Cusca disse para confiarem no seu nariz (…)” (l. 18) 4.1. Indica o recurso expressivo presente na frase acima transcrita. ____________________________________________________________________________________________________ 5. Descreve o lugar onde se encontrava a erva. ____________________________________________________________________________________________________ 6. Faz o retrato físico do Cô-Cã. ____________________________________________________________________________________________________ 7. Identifica o recurso expressivo presente na seguinte frase: “(…) o Cô-Cã o comia como se ele fosse uma pipoca”. (l. 32) ____________________________________________________________________________________________________ 8. Qual foi a estratégia utilizada pelos Azulitos para conseguirem ir buscar a erva milagrosa? ____________________________________________________________________________________________________ 9. Por que razão ficaram tão contentes as duas avós? ____________________________________________________________________________________________________ 10. Descreve a cabeleira da princesa, com os enfeites que a Lunita lhe ofereceu. ____________________________________________________________________________________________________ 11. Marca com uma cruz (X) a resposta certa: “O Rei (…) ofereceu-lhes um livre-trânsito (…) para o seu palácio.” (ll. 47-49) significa que eles podiam… a) visitar o palácio, naquele dia. b) dormir no palácio, uma vez por ano. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 c) ir e ficar no palácio sempre que quisessem. Texto B 5 Os Antigos conheciam a Violeta pelas suas virtudes antitússicas e calmantes. Além disso, entreteciam coroas de violetas que, diziam, atenuavam as dores de cabeça causadas pela embriaguez. As raízes da violeta, planta multifacetada, foram recomendadas como vomitivo pelos médicos árabes da Idade Média e as folhas como remédio contra o cancro por Santa Hildegarda. Infelizmente, esta virtude é apenas uma lenda e nunca foi provada. O uso não reteve senão a utilização das flores de violeta pelas suas propriedades antitússicas. Também designada por flor-de-março, viola, viola-da-quaresma, violeta-de-cheiro, violeta-roxa. Muito vulgar em todo o hemisfério norte, a violeta gostas dos bosques, das sebes e dos locais abrigados. Disseminada por todo o território português, é igualmente cultivada, sendo numerosas as variedades que ornamentam os jardins. in Guia Prático de Remédios e Tratamentos Naturais, Seleções de Reader’s Digest Provas-Modelo de Final de Ciclo | Onde Moram as Palavras… 6 12. 107 A personagem feminina da obra A Erva Milagrosa chama-se Violeta. Porém, violeta é também uma flor, apreciada pela sua beleza e com propriedades curativas. Depois de teres lido, com muita atenção, o texto B, assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações. a) Antigamente, a violeta já era conhecida pelas suas virtudes antitússicas. b) A violeta é muito vulgar em todo o hemisfério sul. c) A violeta é cultivada no norte de Portugal. d) Santa Hildegarda recomendava as folhas de violeta como remédio contra o cancro. e) Na verdade, a violeta não é um remédio que combate o cranco. 13. Regista os diversos nomes atribuídos à Violeta. ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ 14. Diz qual é tua flor preferida. ___________________________________________________________________________________________________ GRUPO II 1. Indica a classe e a subclasse das seguintes palavras, presentes no primeiro parágrafo do texto A. PALAVRAS CLASSE SUBCLASSE Não os dias com me voador 2. Identifica os determinantes demonstrativos e os pronomes demonstrativos presentes nas seguintes frases. Este OVNI tem a missão de ajudar aqueles que precisam. Isto parece impossível, mas, foi assim, que a Violeta e o Giló conseguiram esse milagre da cura da princesa. Bem, foi com aquelas ervas da avó Lalita, mas isso já nós sabemos. ___________________________________________________________________________________________________ 2.1. Regista os determinantes e os pronomes nos seguintes quadros. DETERMINANTES DEMONSTRATIVOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 meu 108 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 3. “A avó disse que já tinha curado uma princesa (…)” (ll. 5-6) “A Ilha de Moçambique era um lugar lindíssimo (…)” (l. 21) 3.1. Repara nos verbos sublinhados nas frases acima transcritas e identifica a subclasse a que cada um deles pertence. a) principal b) copulativo c) auxiliar (tempos compostos) 4. Explicou que a erva milagrosa só existia na Ilha de Moçambique. 4.1. Indica o modo e o tempo da primeira forma verbal destacada na frase. ____________________________________________________________________________________________________ 4.2. Reescreve a frase conjugando o verbo existir no pretérito mais-que-perfeito composto. ____________________________________________________________________________________________________ 5. Identifica a seguinte frase, como sendo simples ou complexa. A chefe da missão apanhou a erva milagrosa, quando o peixe Cô-Cã adormeceu. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 6. Reescreve no discurso indireto a seguinte frase presente no texto. “– É fácil, chegamos lá em cinco minutos. Só precisamos de saber como é a erva”. (l. 13) ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 7. “(…) era um lugar lindíssimo (…)” (l. 21) Identifica o grau em que se encontra o adjetivo sublinhado. ____________________________________________________________________________________________________ 8. Indica as funções sintáticas destacadas nas seguintes frases: a) A Princesa foi curada pela avó Lalita. b) A Princesa tomou o remédio, após o almoço. ____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ____________________________________________________________________________________________________ Provas-Modelo Finais de Ciclo | Onde Moram as Palavras… 6 109 GRUPO III A Princesa Tulipa convidou a Violeta e o Giló, para um lanche, nos jardins do palácio. Escreve um texto narrativo, no qual faças o relato dessa tarde surpreendente e divertida. O teu texto deve: – ter um título adequado; – descrever os jardins do palácio, com lagos e canais, onde havia barcos de recreio… – contar como decorreu o lanche; – explicar como a Violeta e o Giló fizeram novos amigos. – ter um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras. ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ___________________________________________________________________________________________________________ 110 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor PROVA-MODELO DE FINAL DE CICLO Nome: ____________________________________________________________________________________________ Ano: 6.o | Turma: _____________ Data: _______/_______/20____ GRUPO I Memórias em Caderninhos 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Texto A 5 10 Eu, há mais de trinta anos, coleciono pequenos cadernos onde escrevo o que me apetece, e cabem em qualquer bolso. Os meus minúsculos cadernos foram-se amontoando em dois caixotes de cartão. Há dias aconteceu um acidente que me pôs muito nervoso. À noite, ao abrir a porta, que fica no rés do chão, tinha à minha espera um imenso lago. Encontrei os caixotes encostados contra a parede, muito inchados, pouco faltava para naufragarem. Com muito cuidado levei-os para cima de uma mesa e apressei-me a retirar-lhes os meus queridos cadernos. Eina, eram tantos! Quantos seriam? Comecei logo a contá-los: um, dois, três, quatro... vinte e um, vinte e dois, vinte e três... sessenta e sete, sessenta e oito... Para não haver dúvidas voltei ao princípio: um, dois, três, quatro... Desta vez não houve engano, eram exatamente cento e quarenta e três. O último caderno era o mais pequenino e o que tinha menos folhas. Na capa, amarelecida, estava escrito com uma letra muito certinha: Este livro pertence a António Mota. Provas-Modelo de Final de Ciclo | Onde Moram as Palavras… 6 111 Fiquei com o caderno na mão, cheio de saudades, e o meu amigo poeta João Pedro Mésseder, que me 15 tinha vindo ajudar, riu-se e pediu que eu lesse o que lá tinha escrito. E eu li: Vilarelho, 17 de julho de 1967 Estou muito contente porque ontem fiz dez anos. A prenda que eu tive foi ir visitar pela primeira vez a cidade do Porto. Eu, a minha mãe e o meu pai levantámo-nos às cinco de manhã para não perdermos a camioneta. O galo do tio Chico estava a cantar quando a camioneta chegou com muita gente. 20 A minha mãe, mal entrou na camioneta, ficou logo enjoada. Eu só enjoei, três horas depois, numa terra que se chama Valongo. A camioneta parou de vez num sítio que se chama garagem Galiza. Demorámos muito tempo a atravessar a rua porque havia muitos carros a passear e a minha mãe tinha medo que fôssemos atropelados. Comi um pão com manteiga e bebi um copo de leite com canela, num café que estava à beira de um jardim com árvores muito altas. Esse jardim chama-se Jardim de S. Lázaro. Depois fomos a pé até à ponte 25 de D. Luís. Quando estávamos no meio da ponte eu pus-me a olhar para o rio Douro, lá muito ao fundo, agarrado aos ferros para não cair e vi os barcos rabelos carregados com muitas pipas. O Porto tem tantos telhados! Depois passámos pela torre dos Clérigos, que é seguramente dez vezes mais alta que a torre da igreja de Vilarelho, e fomos a pé até ao Palácio de Cristal. Mas lá não há nenhum palácio. Há uma casa redonda, muito grande e com muitas árvores à volta. Também há lá macacos e galinhas do mato, pavões, patos grandes e 30 outra bicharada, mas eu gostei mais dos macacos. Sentámo-nos num banco e comemos a merenda que a minha mãe levou: galo frito, pão e pêssegos carecas. Bebi uma laranjada que me soube muito bem. Depois apanhámos um elétrico e fomos até ao Castelo do Queijo. Eu pensava que havia lá queijos, mas enganei-me, só havia pedras. Ai, mas adorei ver o mar. Depois apanhámos um elétrico e fomos ter à ponte da Arrábida, junto do rio Douro. O meu pai perguntou 35 se eu queria subir ao cimo da ponte. Eu disse que sim, mas não via como é que isso é possível. «Vamos de elevador», disse o meu pai. Metemo-nos no elevador e subimos ao cimo da ponte. E vimos o rio e o mar e aquelas casas todas. Que lindo é o Porto! Depois voltámos para a garagem Galiza e por pouco não perdíamos a camioneta. 40 Enfim, foi um dia bem passado. Quando terminei de ler tinha os olhos molhados. E o João Pedro disse-me: – António, tens de fazer duas coisas. Primeira: vens jantar a minha casa. Segunda: os teus cadernos não merecem os meus caixotes. Manda-os encadernar. E eu assim fiz. 1. Indica o tipo de narrador presente no texto e justifica a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ 1.1. Transcreve uma frase do texto, na qual esteja presente o tipo de narrador que mencionaste. ____________________________________________________________________________________________________ 2. Explica que tipo de coleção faz o narrador. ____________________________________________________________________________________________________ 3. E tu, tens ou gostarias de ter uma ou mais coleções? Justifica a tua resposta. ____________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Mota, António, ”Um dia bem passado”, in Contos da Cidade das Pontes, Ambar (texto adaptado e com supressões) 112 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 4. Como guardou o narrador, ao longo de mais de trinta anos, os minúsculos cadernos? ____________________________________________________________________________________________________ 5. “(…) tinha à minha espera um imenso lago.” (l. 4) 5.1. Explica o significado da afirmação acima transcrita. ____________________________________________________________________________________________________ 6. O narrador preocupou-se em salvar os caixotes da água. Transcreve palavras e expressões que mostrem o cuidado e o carinho revelados por ele, em relação aos seus caderninhos. ____________________________________________________________________________________________________ 7. O narrador tinha o hábito… [marca com uma (X) a resposta certa] a) de contar os cadernos, de vez em quando. b) de os contar, quando lá colocava outro. c) de nunca contar os caderninhos. 8. Quando o narrador começou a contar os caderninhos, o que lhe estava a acontecer? ____________________________________________________________________________________________________ 9. Quem incentivou o narrador a ler aquele caderno tão antigo? ____________________________________________________________________________________________________ 10. O narrador tinha saudades… [marca com uma (X) a resposta certa] a) da sua própria infância. b) da sua ida ao Porto. c) de um amigo que ele teve. 11. O menino foi à cidade do Porto… [marca com uma (X) a resposta certa] a) para ir à festa de S. João. b) como prenda pelo seu décimo aniversário. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 c) para ir a casa dos tios e dos primos. 12. Qual foi o meio de transporte utilizado para a visita ao Porto? ____________________________________________________________________________________________________ 13. Completa as frases, consultando o texto. a) O menino viu o Jardim ____________________ . Atravessou a ponte ____________________ . Viu o rio __________________ . Passou pela torre __________________ . Foi a pé ao Palácio de ___________________ e de elétrico ao Castelo do ____________________. 14. O amigo do narrador além de o ter convidado para jantar também lhe deu uma ideia. Explica em que consistia. ____________________________________________________________________________________________________ Provas-Modelo de Final de Ciclo | Onde Moram as Palavras… 6 113 1. Castelo do Queijo: pequeno forte costeiro edificado sobre um rochedo que parecia um queijo. Nome oficial: “Forte de São Francisco Xavier.” 2. Ponte de D. Luís (1887): ponte rodoviária com 2 tabuleiros assinada por Teófilo Seyring. Durante anos teve o maior arco de ferro forjado do mundo. Liga o Porto a Vila Nova de Gaia. É Monumento Nacional. 3. Palácio de Cristal (1865): iniciativa dos industriais do Porto para realizar a Exposição Industrial e Agrícola. Foi demolido em 1951 e no seu lugar construído o Palácio dos Desportos, hoje Pavilhão Rosa Mota. 4. Igreja e Torre dos Clérigos (séc. XVIII): templo barroco que tornou famoso o arquiteto italiano Nicolau Nasoni, hoje aqui sepultado. A torre é o ex libris da cidade. (ex libris – representação simbólica de um lugar, neste caso, do Porto.) 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 Texto B 114 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 15. As afirmações que se seguem dizem respeito: ao Castelo do Queijo (1); à Ponte de D. Luís (2); ao Palácio de Cristal (3); e à Torre dos Clérigos (4) 15.1. Identifica cada um deles, utilizando a numeração que se encontra entre parênteses. a) Foi construída no século XVIII, pelo italiano Nicolau Nasoni. b) É um pequeno forte construído sobre um rochedo. c) Foi construída por Teófilo Seyring. d) Foi construído para a Exposição Industrial e Agrícola, em 1865. e) O Pavilhão Rosa Mota era o Palácio dos Desportos. f) O seu nome oficial é “Forte de São Francisco Xavier.” g) Durante anos teve o maior arco de ferro forjado do mundo. h) É o ex libris da cidade do Porto. GRUPO II 1. Completa o seguinte quadro respeitante ao texto A, seguindo o exemplo. “Os meus minúsculos cadernos foram-se amontoando em dois caixotes de cartão.” (linha 2) MEUS 2. Classe determinante Subclasse possessivo MINÚSCULOS CADERNOS DOIS Repara ainda na frase acima transcrita e regista: a) duas preposições: b) uma forma verbal não finita: 3. Lê a seguinte frase e regista: No primeiro caixote estavam os cadernos mais antigos. a) um adjetivo numeral: b) um adjetivo qualificativo: c) um advérbio de quantidade e grau: 3.1. Refere o grau em que se encontra o adjetivo qualificativo. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 4. “(…) que me pôs muito nervoso.” (l. 3) 4.1. Reescreve a frase, colocando a forma verbal no presente do modo conjuntivo, na terceira pessoa do singular. ____________________________________________________________________________________________________ 5. Classifica as seguintes palavras quanto à sua formação, completando a tabela da página seguinte. bolso caixote amarelecida acidente telhado rés do chão encadernar pequenino inseguro Provas-Modelo de Final de Ciclo | Onde Moram as Palavras… 6 PALAVRAS SIMPLES 6. PALAVRAS DERIVADAS Prefixação Sufixação Parassíntese 115 PALAVRAS COMPOSTAS Eina, eram tantos! (l. 7) Indica a classe da palavra sublinhada. ____________________________________________________________________________________________________ 7. “Eu, a minha mãe e o meu pai levantámo-nos às cinco de manhã para não perdermos a camioneta.” (l. 18) 7.1. Classifica o tipo de sujeito presente na frase acima transcrita. ____________________________________________________________________________________________________ 7.2. Identifica a forma não finita da forma verbal destacada. _________________________________________ 8. Identifica a função sintática de cada uma das expressões sublinhadas, nas seguintes frases. a) O António gosta do Porto. b) Ele mora em Vilarelho. c) O António porta-se bem. a) b) c) 9. Reescreve a seguinte frase ativa transformando-a numa frase passiva. O António Mota colecionava pequenos cadernos. ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________ 10. Identifica a classe a que pertence cada uma das formas verbais das seguintes frases. b) Ele já estava com fome. c) O António continuava ali. 10.1. Indica a função sintática desempenhada pelas palavras destacadas nas frases. ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ 11. Indica o modo e o tempo das seguintes formas verbais, presentes nas seguintes frases. a) “Eu disse que sim (…)” (l. 35) b) “Que lindo é o Porto!” (ll. 37-38) 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 a) O menino parecia admirado. 116 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 12. Identifica as funções sintáticas presentes na seguinte frase: Por sorte, os pais ofereceram uma viagem ao António. a) Modificador: b) Sujeito: c) Predicado: d) Complemento direto: e) Complemento indireto: GRUPO III Página do meu diário Imagina que resolveste contar uma vivência (na escola, desporto, família, casa de amigos) no teu diário. (Lembra-te da necessidade de utilizares as formas verbais na 1.a pessoa do singular, uma vez que é de ti e das tuas vivências que estás a falar.) Esta página do teu diário deve ter um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras. • Considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco (exemplo: Entrega-me o poema manuscrito – quatro palavras) ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________ 6 6 6 SOLUÇÕES E COTAÇÕES Fichas de Avaliação Provas-Modelo de Final de Ciclo Estes materiais encontram-se disponíveis, em formato editável, em Soluções | Onde Moram as Palavras… 6 O PESCADOR DE CEFALÚ 1.a Parte – Leitura 1. 2. 3. Gianni Rodari. Novas Histórias ao Telefone. Narrador não participante, porque conta a história, mas não entra nela como personagem. 4. Sentiu-a muita pesada. 5. Porque pensava que ia ter uma boa pescaria, ao sentir a rede tão pesada. 6. b) 7.1. Personificação. 8. Abriu-o e encontrou lá dentro um menino, muito pequenino, mas bem feitinho, com os pés, as mãos, a carinha e umas barbatanas nas costas. 9. Prometeu-lhe fortuna, se o levasse com ele. 10. Mandou fazer uma camisinha que lhe escondesse as barbatanas. 11.1. Apesar de ser tão pequenino, o menino comia mais do que os sete filhos do pescador juntos. Tinha sido o menino a falar em fortuna e o pescador só via mais despesa. 12.1. As suas redes encheram-se de peixe como nunca tinha acontecido. 13. “- Eu disse-te, eu sei onde estão os peixes.” 14. b) 15. c) 16.1. A sorte que o pescador tinha vindo a ter, podia terminar. 17. Revelou ingratidão e maldade. 2.a Parte – Gramática 1. 2.1. 2.2. 2.3. 3.1. 3.2. 4. b) um - determinante - artigo indefinido c) rede - nome - comum d) sumida - adjetivo - qualificativo e) não - advérbio - negação f) mim - pronome - pessoal g) segundo - adjetivo - numeral h) sete - quantificador - numeral i) suas - determinante - possessivo Modo imperativo. lançar; 1ª conjugação Nós lançámos as redes acolá. (lançamos) Eles lançaram as redes acolá. tenho - modo: indicativo, tempo: presente; 1ª pessoa do singular. Tu tinhas (...) Se nós tivéssemos (...) Tipos de frase: a) interrogativo; b) imperativo; c) declarativo; d) exclamativo. a) frase negativa; b) frase afirmativa; c) frase afirmativa. 6. a) O menino do mar; b) O pescador e o menino do mar; c) Os empregados do pescador; d) Eu. 6.1. b) sujeito composto; c) sujeito simples; d) sujeito simples. 7. a) Sujeito – O pescador; b) predicado – comprou muitos barcos ao armador; c) complemento direto – muitos barcos; d) complemento indireto: ao armador. 8. a) Grau superlativo absoluto sintético. b) Grau superlativo relativo de superioridade. c) Grau comparativo de superioridade. d) Grau superlativo relativo de inferioridade. 9. a) Ele puxou-a. b) Ele encontrou-o. c) Ela escondia-as. 5. 3.a Parte – Escrita Resposta livre. O CÃO, O GATO E O GÉNIO VERSÃO A 1.a Parte – Leitura 1. 2. António Torrado. Narrador não participante, porque conta a história, mas não entra nela como personagem. 3. O cão e o gato. 4. … era uma velha que vivia num casebre. 5. “Sejam amiguinhos.” 6. … inimigos que nunca se tornarão amigos, que não se podem mudar, corrigir. 7. a) 8.1. Personificação. 9. “mas cada um para seu lado.” 10. … numa gruta. 10.1. … era muito comprida e tinha uma clareira iluminada. 10.2. … o Génio das Cavernas. 11.1. … um dono, comida, calor e carinho. 11.2. Significa que cada um deles tem de se transformar no outro. 12. … o gato passou para a pele do cão e o cão para a pele do gato. 13.1. … porque, na sua opinião, os cães e os gatos não se dão bem uns com os outros. 14. … na casa da menina. 15.1. Resposta livre. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 FICHAS DE AVALIAÇÃO 119 120 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 2.a Parte – Gramática O CÃO, O GATO E O GÉNIO 1. a) cão – nome – comum b) amigos – adjetivo – qualificativo VERSÃO B c) dois – quantificador – numeral 1.a Parte – Leitura d) mim – pronome – pessoal e) um – determinante – artigo indefinido f) não – advérbio – negação 2. a) comparativo de superioridade; b) superlativo absoluto sintético; c) superlativo absoluto analítico; d) superlativo relativo de superioridade. 3. a) este – determinante demonstrativo; b) aquele – determinante demonstrativo; c) aquela – determinante demonstrativo; d) o – determinante artigo definido; e), f) e g) seu/sua/seus – determinantes possessivos; h) qual – determinante interrogativo. i) tua – determinante possessivo. 4. a) tipo imperativo; b) tipo interrogativo; c) tipo ex- 1. 2. 3. 4. 5. 6. … António Torrado. …. Trinta por uma Linha. … o cão e o gato. c) “– Sejam amiguinhos.” … porque não os protegeram e ainda os enxotaram do casebre. 7. … numa gruta muito comprida. 8. c) 9. a) 10. c) 2.a Parte – Gramática 1. clamativo. 5. a) frase negativa; b) frase afirmativa; c) frase afirmativa. 6. a) Os filhos e os netos – sujeito composto; b) sujeito simples; c) O Génio – sujeito simples; 2. d) sujeito simples. 7. a) … serem amigos. 3. b) … irem embora. 8. a) Sujeito – A menina; b) Predicado – dava alimento e carinho aos seus animais; c) Complemento direto – alimento e carinho; d) Complemento indireto – aos seus animais. 9. b) “sejam” – ser – conjuntivo – presente – 3.a – 4 5. plural c) “vieram” – vir – indicativo – pretérito perfeito – 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 3.a – plural d) “quero” – querer – indicativo – presente – 1.a singular e) “fosse” – ser – conjuntivo – pretérito imperfeito – 3.a – singular f) “começa” – começar – indicativo – presente – 3.a – singular 10. a) clareira – palavra derivada por sufixação b) enroscados – palavra derivada por parassíntese 10.1. a) prefixo –en; b) radical – rosc; c) sufixo – ados 3.a Parte – Escrita Resposta livre. 6. a) Génio das Cavernas – nome – próprio b) cão – nome – comum c) comprida – adjetivo – qualificativo d) simpática – adjetivo – qualificativo e) nova – adjetivo – qualificativo f) pai – nome – comum a) … seus; seus… b) … suas; seus… c) teus; d) nossos…; nossas. b) A – determinante – artigo definido c) O – determinante – artigo definido d) Uns – determinante – artigo indefinido e) umas – determinante – artigo indefinido f) As – determinante – artigo definido faziam; viviam; repartia; tinha a) O cão e o gato aceitam a troca contrariados. b) O Génio das Cavernas está à espera do cão e do gato. c) A velhinha fazia falta àqueles animais. a) Sujeito – O Génio; b) Predicado – transformou o cão e o gato; c) Complemento direto – o cão e o gato. 3.a Parte – Escrita Resposta livre. PARTILHAR OS PRESENTES DE NATAL VERSÃO A 1.a Parte – Leitura 1.1. Natal. 1.2. Cozinha e quarto da casa da Joana. 1.3. Narrador não participante, porque só conta a história e não participa nela como personagem. Soluções | Onde Moram as Palavras… 6 3. 4. 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. Sophia de Mello Breyner Andresen. A Noite de Natal. Resposta livre. Joana e Gertrudes. O facto de o seu amigo Manuel não ter prendas de Natal. Foi um dia igual aos outros, sem árvore de Natal, presentes ou receitas natalícias. “- Gertrudes, isso é verdade?” Resposta livre. Uma boneca, uma bola, uma caixa de tintas e livros. Ela tinha tido os presentes que desejava e ao Manuel ninguém dera nada. Porque queria que ele recebesse os presentes na noite da Natal. Os seus cães não ladraram, porque a conheciam e a Gertrudes fazia muito barulho a arrumar as panelas, por isso, ninguém notou a sua saída. b) disseste - indicativo; pretérito perfeito; 2ª pessoa; singular. c) digo - indicativo; presente; 1ª pessoa; singular. d) é - indicativo; presente; 3ª pessoa; singular. e) queria - indicativo; pretérito imperfeito; 1ª pessoa; singular. f) estalaram - indicativo; pretérito perfeito; 3ª pessoa; plural. g) tenha - conjuntivo; presente; 3ª pessoa; singular. 8.1. Sujeito - A Joana; predicado - levou os seus presentes ao Manuel; complemento direto - os seus presentes; complemento indireto - ao Manuel. 7. 3.a Parte – Escrita Resposta livre. PARTILHAR OS PRESENTES DE NATAL VERSÃO B PRESENTINHO DE NATAL (TEXTO B) 1.a Parte – Leitura 6. 7. 1.1. 1.2. 2. 3. 4. 5. 6. Oferecer presentes no Natal. a) “presentes”; “partilhá-los”; b) “não”; “nada”; c) “oferecer”; “presentes”; “mãe”. 8. Desejava dar: um xailezinho de muita cor, um vestidinho azul, um chapeuzinho de luz e uns sapatos de saltos muito altos. 9. a) flores; b) um retalhinho de Céu; c) com sete estrelas das mais brilhantes; d) dois quartinhos de Lua. 10. Não, porque ele sabia que o seu desejo não tinha possibilidade de se concretizar. 11. O poema, em que mostra o desejo e o sonho de lhe oferecer os melhores presentes. Pensa neles, um a um e descreve-os, como se fossem possíveis. 12. Resposta livre. 7. 8. 9. 2.a Parte – Gramática 1. 2.a Parte – Gramática 1. 2. 3. 4. 5. 6. a) Natal, Gertrudes, Joana, Manuel; b) momento, jantar, presentes, pobres, verdade, fantasias, árvore, peru, rabanadas, pobreza. a) declarativo; b) interrogativo; c) imperativo; d) exclamativo; e) imperativo. a) negativa; b) afirmativa; c) negativa. a) Joana abriu-a; b) A Gertudes fê-lo; c) Ela levava-os; d) Os pobres comem-na. a) sujeito composto; b) sujeito simples; c) sujeito simples; d) sujeito composto. Natal: presentes, decorações, iluminações, árvores de Natal, rabanadas, filhós, Menino Jesus, presépio, Maria, José, Belém, azevinho, bolo-rei. b) a) Sophia de Mello Breyner Andresen. A Noite de Natal. Joana. Manuel. Uma boneca, uma bola, uma caixa de tintas e livros. Oferecê-los ao seu amigo Manuel. c) Alex e Chiribita. 2. 3. 4. b) Joana - nome; próprio c) presentes - nome; comum d) bola - nome; comum e) o - determinante; artigo definido f) seus - determinante; possessivo g) uma - determinante; artigo indefinido b) frase afirmativa; c) frase negativa; d) frase afirmativa. b) olha - indicativo; presente; 3ª pessoa; singular c) é - indicativo; presente; 3ª pessoa; singular d) dava - indicativo; pretérito imperfeito; 3ª pessoa; singular e) abriu - indicativo; pretérito perfeito; 3ª pessoa; singular f) saiu - indicativo; pretérito perfeito; 3ª pessoa; singular a) A Joana oferece (...); b) Ela ouve (...); c) Eram (...). 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 1.4. 1.5. 1.6. 1.7. 2. 121 122 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 5. 6. 7. b) declarativo; c) imperativo; d) exclamativo; e) interrogativo. a) A Joana disse que no dia seguinte não era a mesma. b) A Joana afirmou que tinha de ir lá, naquele momento. a) Sujeito - A Joana; b) Predicado - ofereceu as prendas do Manuel; c) Complemento direto - as prendas; d) Complemento indireto - ao Manuel. 3.a Parte – Escrita Resposta livre. 2.a Parte – Gramática 1. a) um – determinante artigo indefinido; b) nariz – nome – comum; c) grande – adjetivo – qualificativo; d) bonitas – adjetivo – qualificativo; e) seus – determinante possessivo; f) não – advérbio de negação. 2. a) O palhaço disse que tinha tanta graça; b) O palhaço afirmou que ia fazer rir todos os meninos. 3. a) Comparativo de superioridade; b) Superlativo absoluto analítico; c) Comparativo de igualdade; d) Superlativo absoluto sintético. 4. e 4.1. DETERMINANTES O PALHAÇO VERDE Demonstrativo Definido VERSÃO A PRONOMES Artigo Os (2 x); as (2 x) Possessivo Indefinido Demonstrativo Pessoal Indefinido uma este; essa sua; suas Ninguém; nada; todos; tudo aqueles; outras lhe (2 x): lo; no, se, ele; o (2 x) 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 1.a Parte – Leitura 1.1. b) 1.2. a) 2. Tinha um nariz muito grande e uns olhos brilhantes e mãos grandes e bonitas. 3. Era bondoso e meigo. 4.1. Adjetivação. 5.1. Não tinha pai nem mãe e vivia sozinho desde criança. 6. Achou que tinha graça. 7. Fazer rir todos os meninos. 8. 8.1. Umas calças velhas, cor de ferrugem; um casaco de quadrados encarnados e verdes, muito largo. 8.2. Uns sapatos muito grandes, amarelos parecidos com as patas de uns patos. 8.3. Era macio e verde tenro da cor dos prados. 8.4. Com umas enormes luvas brancas. 9. Bateu as palmas, porque o circo era de lona, não dava para bater à porta. 10. Tinha uns bigodes muito compridos. 11. Desejava ser palhaço. 12. c) 13.1. b) 13.2. Era um espaço pequeno, por detrás de um biombo, com uma cama de ferro branca. 13.3. Com bocadinhos de chita de muitas cores, unidos a um ponto miúdo. 14.1. A música parou e, de repente, abriu-se só uma luz enorme, sobre a pista. 14.2. “ – Respeitável público! Queridas crianças!” 14.3. Simples, alegre e bom. 15.1. Riam, batiam palmas e gritavam o nome dele, cada qual como sabia. 5. 6. 7. 8. a) Fora; b) era; c) será; d) foi a) tivesse – conjuntivo – pretérito imperfeito b) bata – conjuntivo – presente; é – indicativo – presente c) vieres – conjuntivo – futuro; vais – indicativo – presente d) soubessem – conjuntivo – imperfeito a) Sujeito – o Palhaço b) Predicado – Naquele dia escolheu a roupa, os sapatos, o chapéu e as luvas c) Complemento direto – a roupa, os sapatos, o chapéu e as luvas d) Modificador – Naquele dia a) A manta da cama foi feita pela Dona Esperancinha. b) Toda a sua roupa foi escolhida pelo rapaz 3.a Parte – Escrita Resposta livre. O PALHAÇO VERDE VERSÃO B 1.a Parte – Leitura 1. 2. 3. 4. 5. a) b) c) Comparação. “… no mundo todos deviam ser bons, alegres, bem dispostos” 6.1. … vivia sozinho e desde criança que não tinha pais nem irmãos. 7. “– Tenho tanta graça!” 8. a) roupa: …. calças velhas, cor de ferrugem, um casaco de quadrados encarnados e verdes, muito Soluções | Onde Moram as Palavras… 6 3. 4. 5. 6. 6.1. 2.a Parte – Gramática 1. 2.1. 2.2. 2.3. 3. 4.1. b) grande – adjetivo – qualificativo c) uns – determinante – artigo indefinido d) estrelas – nome – comum e) coração – nome – comum f) Palhaço – nome – próprio tinha; vivia a) O Palhaço não tem pai nem mãe. Vive sozinho desde criança. a) O Palhaço disse que tinha tanta graça. b) O Palhaço disse que ia fazer rir todos os meninos. a) determinante; b) possessivo. 5. FORMAS VERBAIS INFINITIVO IMPESSOAL MODO TEMPO PESSOA NÚMERO a) “os olhos brilhavam” brilhar indicativo Pretérito imperfeito 3.a plural b) “Um dia olhou” olhar indicativo Pretérito perfeito 3.a singular c) “– Vou fazer rir” ir indicativo presente 1.a singular d) “– não sou o menino” ser indicativo presente 1.a singular e) “tem aqui o seu quarto” ter indicativo presente 3.a singular f) “abraçou o Senhor Forças” abraçar indicativo Pretérito perfeito 3.a singular 6. 7. a) Sujeito – O Palhaço; b) Predicado – disse o seu nome às crianças; c) Complemento direto – o seu nome; d) Complemento indireto – às crianças. a) Ele cumprimentou-o; b) Ela coseu-a. 3.a Parte – Escrita Resposta livre. PARABÉNS E PÁSCOA FELIZ VERSÃO A 1.a Parte – Leitura 1.1. Ao pai do narrador. 1.2. Narrador participante, porque conta a história e participa na ação como personagem. 2. Ricardo Alberty. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. Eu Também Sou Gente. ... o aniversário do Marinho e a celebração da Páscoa. ... fingiam que não se lembravam e a mãe não queria que a visse a confecionar pratos especiais, na cozinha. a) V; b) F; c) F; d) V; e) F. ... porque o Marinho deixou de espreitar pela greta da porta da cozinha e não soube mais nada. “Marinho, arranja-te e veste o fato novo, que hoje fazes anos!” b) 1ª “- Parabéns, Marinho”; 2ª “- Parabéns e Páscoa Feliz”. ... porque tinham ido passar o fim de semana e a Páscoa fora. a) V; b) F; c) V; d) F; d) F; e) V; f) V. ... que tingia os ovos com cascas das cebolas cozidas com água de espinafres e beterrabas. ... uma prenda igual para todos e ovos pintados. 2.a Parte – Gramática 1. Classe das interjeições. 1.1. “tch”. 2. a) Palavras antónimas; b) Palavras sinónimas; c) Palavras antónimas. 3. 2- fato; 3- ovos; 4- Páscoa; 5- pressão; 6- quarto; 7- sábado. 4. “Estava a tingi-los”; 4.1. a) ...pintá-las; b) ...ajudá-la. 5. a) superlativo absoluto sintético; b) comparativo de superioridade; c) superlativo absoluto analítico d) superlativo relativo de superioridade. 6.1. arranja-te; veste. 6.2. te. 6.3. fato novo. 7. Vocativo: Marinho. 8. a) Sujeito - Os ovos; b) Predicado - foram tingidos pela mãe do Marinho; c) Complemento agente da passiva – pela mãe do Marinho. 9. a)/b) Composição. 9.1. a) anteontem j radical (ante) + palavra (ontem); b) parabéns j radical (para) + palavra (bem) (plural). 10. b) 6; c) 1; d) 3; e) 7; f) 5; g) 9; h) 8; i) 2. 11. a - 3) Modificador; b - 6) Complemento oblíquo; c - 4) Predicativo do sujeito; d - 1) Complemento indireto; e - 2) Complemento agente da passiva; f - 5) Modificador. 3.a Parte – Escrita Resposta livre. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 largo. b) calçado: uns sapatos muito grandes, amarelos. c) nas mãos: umas luvas enormes, muito brancas. d) na cabeça: um chapéu verde. 9. c) 10. c) 11. b) 123 124 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor PARABÉNS E PÁSCOA FELIZ 3.a Parte – Escrita VERSÃO B Resposta livre. 1.a Parte – Leitura 1. 2. 3. 4. Ricardo Alberty. Eu Também Sou Gente. ... Plátano Editora. Participante, porque entra na história como personagem, além de contar a história. 4.1. ”lembrava-se ainda melhor do que eu” (ou outra frase, cujas marcas do narrador estejam presentes) 5. No sábado de Páscoa. 6. “– Vai-te embora da cozinha, Marinho! Vai estudar.” 7. a) V; b) F; c) F; d) F; e) V; f) F. 8. a) 9. “- Parabéns, Marinho”; “- Parabéns e Páscoa Feliz”. 10. a) V; b) V; c) F; d) V; e) V; f) F. 11. … água de espinafres e beterrabas. 12. Fez-lhes pinturas à mão. AS FILHAS DE FARAM VERSÃO A 1.a Parte – Leitura 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.1. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 2.a Parte – Gramática 1.1. a) 2.1. b) 3. b) Calha - calhar - indicativo - presente - 3ª pessoa - singular c) Perguntei -perguntar - indicativo - pretérito perfeito - 1ª pessoa - singular d) Era - ser - indicativo - pretérito imperfeito - 3ª pessoa - singular e) lembrava - lembrar - indicativo - pretérito imperfeito - 3ª pessoa - singular f) fica - ficar - indicativo - presente - 1ª pessoa singular g) encontrem - encontrar - conjuntivo - presente - 3ª pessoa - plural 4. a) - 2) - Sujeito; b) - 6) - Predicativo do sujeito; c) - 4) - Complemento direto; d) - 3) - Complemento indireto; e) - 1) Modificador de frase; f) - 5) Complemento agente da passiva. 5. b) exclamativo; c) interrogativo; d) imperativo; e) declarativo. 6. a) frase ativa; b) frase passiva; c) frase passiva. 7. a) - 3) Nome comum; b) - 1) preposição; c) - 8) determinante possessivo; d) - 2) adjetivo qualificativo; e) - 6) pronome pessoal; f) - 4) determinante artigo indefinido; g) - 5) determinante demonstrativo; h) - 7) nome comum. 8. a) Sujeito: A professora; b) Predicado – ofereceu um livro ao Marinho; c) Complemento direto - um livro; d) Complemento indireto - ao Marinho. 8. 9.1. 10. 11. 12. 13. Mate, a mais velha, e Secanhuma, a mais nova. b) Concordavam e prometiam que iam ser amigas e haviam de se proteger uma à outra, a vida inteira. … porque ela ainda não tinha forças para trabalhar no campo. “Secanhuma Yóó-bara” … porque o feiticeiro imitou a voz da irmã e ela pensou que Mate tinha resolvido regressar mais cedo. Personificação, porque aos pássaros são atribuídas qualidades humanas – a admiração, a solidariedade. … mas só o falcão era suficientemente forte para transportar Mate. Adjetivação. … porque receava que o feiticeiro voltasse e prendesse as duas irmãs. Contextos espaciais: 1.o - casa das duas irmãs; 2.o terreiro da casa delas; 3.a aldeia do feiticeiro. Noite de lua cheia. Rãs, Príncipes e Feiticeiros. (TEXTO B) 14. 15. 16. 17.1. 18. … quatro estrofes. Três quadras e um quinteto. Anáfora. Personificação. “Por que voam os pássaros e por que razão ele não pode também voar?” 19. c) 20. Um livro. 21. … convida o sujeito poético a viajar nas suas páginas e nessas viagens poderá voar mais longe que os pássaros, mesmo para além do tempo e ir ao reino da Fantasia e ao próprio terreiro de Faram. 2.a Parte – Gramática 1.1 2. Classe: quantificador; subclasse: quantificador numeral cardinal. a) tinha pensado, b) tinha ouvido; tinha ensinado Soluções | Onde Moram as Palavras… 6 3. 2. a) superlativo relativo de superioridade; b) superlativo absoluto analítico; c) superlativo absoluto sintético; d) comparativo de superioridade. INFINITIVO GERÚNDIO Impessoal Raptar Ver sair PARTICÍPIO Pessoal separarem avisando Sabido Raptado regressado 125 3. CLASSES/SUBCLASSES a 3. Parte – Escrita Resposta livre. AS FILHAS DE FARAM VERSÃO B 2.a Parte – Gramática 1. a) Determinante artigo definido Determinante Pronome depossessivo monstrativo Adjetivo qualificativo X “Faram e a mulher” X O rio era perto da sua casa X O falcão era generoso Esta cabana é do feiticeiro mas aquela não. X X ”em altos gritos” X “mas só o falcão” “na ausência dos pais” X “esta menina” X 4. 5. 5.1. 6.1. a) declarativo; b) imperativo. instalou-se; partiram. … instala-se … partem. a) Mate e Secanhuma; b) O feiticeiro; c) As meninas e os pássaros. 6.2. Predicado: a) eram muito amigas; b) raptava meninas; c) festejaram o regresso de Secanhuma. 7. FORMAS VERBAIS INFINITIVO IMPESSOAL “tinham duas filhas” ter ”Quando nós estivermos” estar “- Preciso da ajuda” precisar ”avistaram umas cabanas” avistar “o falcão reconheceu” reconhecer “As duas meninas riam” rir “todos cantaram” cantar 8. 9. 1.a Parte – Leitura 1.1. … Mate, a mais velha, e Secanhum, a mais nova. 1.2. c) 1.3. … que iriam ser amigas e que haviam de se proteger uma à outra a vida inteira. 2. c) 3. b) 4. b) 5. … foi o falcão, porque era o mais forte de todos, para transportar Mate. 6. …. Mate pôs-se a cantar a canção que a irmã ia reconhecer “uma yóó-bara… Secanhuma yóó…” 7. …. Foi uma mulher velha e bondosa. 8. … os pássaros fizeram uma grande festa e cantaram em coro até muito tarde. 9. a) adjetivação; b) personificação. Nome comum TEMPO MODO Pretérito imperfeito Indicativo Futuro conjuntivo Presente Indicativo Pretérito perfeito Indicativo Pretérito perfeito Indicativo Pretérito imperfeito Indicativo Pretérito perfeito Indicativo só fechas… a) Sujeito – Faram e a mulher; Predicado – tinham duas filhas; Complemento direto – duas filhas; b) Sujeito – Secanhuma; Predicado – foi ajudada pela mulher velha; Complemento agente da passiva – pela mulher velha. 3.a Parte – Escrita Resposta livre. PROVAS-MODELO DE FINAL DE CICLO YU, O MENINO QUE MORAVA NUM BARCO Grupo I TEXTO A 1. 2. 3. Maria Ondina Braga. O Jantar Chinês e Outros Contos. … participante, porque, além de contar a história, participa nela como personagem. 3.1. “Naquele dia, resolvi visitar um aluno do colégio” ou qualquer outra frase que revele marcas do narrador participante. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 4.1. a) me – pronome – pessoal b) lá – advérbio – de predicado (valor locativo) 4.2. possa – modo: conjuntivo; tempo: presente 5. a) O pássaro rodeava-a e perguntou o que se passava. b) Ele fez a festa até ao amanhecer. 6. a) Os pássaros ajudaram-na; b) Eles atenderam-no. 7. a) Frase complexa; b) Frase complexa; c) Frase simples. 8. a) feiticeiro – palavra derivada por sufixação Forma de base – feitic + sufixo “–eiro” b) desesperada – palavra derivada por parassíntese Prefixo: -des + forma de base – esper + sufixo –ada 9. a) Sujeito – As duas irmãs; b) Predicado – estavam agradecidas; c) Predicativo do sujeito – agradecidas. 10. a) Vocativo – Mate; Sujeito – nulo/Ƿ; b) Predicado – vamos para casa; c) Complemento oblíquo – para casa. PALAVRAS 126 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 4. 5. 6. 7. 8. 9.1. 10. Yu, o menino que morava num barco. … professora. … num barco chamado sam-pan. … no fim da tarde. 4 7 3 8 1 6 2 9 5. Metáfora. … ainda misturava as duas línguas: português e chinês. 11. 2.o momento: um túnel, formado pelo quarto de Yu e do avô; 3.o momento: a cozinha, a capoeira com duas galinhas, uma gaiola de periquitos, um canário e o casinhoto do cão. 4.o momento: sala de visitas, onde havia um banquinho de bambu. 12. … era um velho alto e magro, de cara e cabeça sem pelo, boca larga, maças do rosto quadradas e gestos ágeis, característicos dos jovens. 12.1. … transporta pessoas, no seu sam-lun-ché (uma bicicleta com três rodas) usado em Macau. 13.1. Comparação. 14. SENSAÇÕES FRASES VISUAIS AUDITIVAS O canário começou a cantar X “um som (...), também delicado de mulher (…)” X “A lua (...) boiava no chá” X “últimos fumos de incenso (…)” “(...) num lago de luz” OLFATIVAS X X 15. Resposta livre. TEXTO B (MACAU) 16. a) F; b) F; c) V; d) V; e) V. Grupo II 1. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 2.1. 3.1. 4. 5. 5.1. 5.2. a) -o; b) Naquele; c) colégio; d) fino; e) sua; f) Entardecia. Uma chama dourada; um incensório prateado. Escancara (…), tira (…), entrega-mo. perto – adv. lugar; mim – pronome pessoal; meu – pronome possessivo; porque – adv. interrogativo; este – determinante demonstrativo; três – quantificador numeral cardinal; Aquele – determinante demonstrativo; sua – determinante possessivo. Derivação: jogador, aninhado, cobertura; Composição: guarda-redes. a) jogador – jog (forma de base) + a (vogal de ligação + -dor (sufixo) b) aninhado – -a (prefixo) + ninh- (forma de base) + -ado (sufixo) c) Guarda-redes - guarda (forma de base) + redes (forma de base) envergonhado – derivada por parassíntese. a) Frase complexa; b) Frase simples; c) Frase complexa. 7. a) habilidoso; b) assustado; c) com fome; d) lá. 8.1. a) Sujeito – A professora; b) Predicado – admirava o Rio das Pérolas, ao entardecer; c) Complemento direto – o Rio das Pérolas; d) Modificador – ao entardecer. 9. Um Cristo de barro foi modelado pelo Yu. 6. Grupo III Resposta livre. A ERVA MILAGROSA Grupo I TEXTO A 1. a) Cabo Verde b) OVNI d) Cabo Verde e) Palácio do Rei c) Ilha de Moçambique 1.2. Caranguejo voador. 1.3. Violeta e Giló. 1.4. Porque a avó Lalita sabia fazer remédios antigos, à base de plantas. 1.5. A erva milagrosa, água de rosas, dentes de crocodilo, cartilagem de tubarão, barbatana de xarroco, espinha de carapau, ventosa de polvo e antena de pulga de areia com olhos azuis. 2. Foram lá buscar a erva milagrosa. 3. Uma mistura de brisa do mar com alecrim do mato, com pão cozido, com terra molhada pela chuva, com flor de laranjeira e com bochecha de mãe. 4.1. Personificação. 5. Nascia numa rocha mesmo à beira do mar. Aí, havia um grande aviso com uma seta que dizia: Erva milagrosa. Cuidado. Cuidado com o Cô-Cã. Comer gente. 6. Era um peixe enorme, com uma espécie de bigodes duros e uma barbatana encarniçada. Tinha olhos encarnados. 7. Comparação. 8. Adormeceram o peixe com um produto que conseguiram atirar-lhe para dentro da bocarra, com um comando à distância. 9. Porque ficaram com uma grande quantidade de erva mágica para curar imensa gente. 10. Era uma cabeleira imensa até aos pés, enfeitada de estrelas e luas novas. 11. c) TEXTO B 12. a) V; b) F; c) F; d) V; e) V. 13. Flor-de-março, viola, viola-da-quaresmas, violeta-de-cheiro, violeta-roxa. Soluções | Onde Moram as Palavras… 6 14. Resposta livre. 10. a) Grupo II 11. b) 12. Foi a camioneta. 1. CLASSE SUBCLASSE Não advérbio negação os determinante artigo definido dias nome comum preposição me pronome pessoal voador adjetivo qualificativo meu determinante possessivo TEXTO B 15.1. a) 4; b) 1; c) 2; d) 3; e) 3; f) 1; g) 2; h) 4 2. e 2.1. DETERMINANTES DEMONSTRATIVOS gos”; “Cristal”; “Queijo”. 14. Em mandar encadernar os cadernos todos. com este; esse; aquelas 13. a) “de S. Lázaro;” “D. Luís”; “Douro”; “dos Cléri- PRONOMES DEMONSTRATIVOS aqueles; isto, isso 3.1. a) principal: disse b) copulativo: era c) auxiliar (tempos compostos); tinha 4.1. Explicou – modo: indicativo; tempo – pretérito perfeito. 4.2. Explicou que a erva milagrosa só tinha existido na Ilha de Moçambique. 5. Frase complexa. 6. Os Azulitos disseram que era fácil e que chegavam lá em cinco minutos. Só precisavam de saber como era a erva. 7. Superlativo absoluto sintético. 8. a) Complemento agente da passiva. b) Modificador. Grupo III Resposta livre. Grupo II 1. MEUS MINÚSCULOS CADERNOS DOIS Classe determinante adjetivo nome quantificador Subclasse possessivo qualificativo comum quantificador numeral cardinal 2. a) em; de; b) amontoando 3. a) primeiro; b) antigos; c) mais 3.1. “mais antigos” – grau superlativo relativo de superioridade 4.1. que o ponha muito nervoso. 5. PALAVRAS SIMPLES bolso acidente 6. PALAVRAS DERIVADAS Prefixação inseguro Sufixação caixote pequenino telhado Parassíntese amarelecido encadernar 7.1. Sujeito composto. Grupo I 7.2. Infinitivo pessoal – perdemos. Narrador participante, porque além de contar a história, participa nela como personagem. 1.1. “Eu, há mais de trinta anos, coleciono pequenos cadernos (...)” (ou outra frase, na qual sejam evidentes as marcas do narrador) 2. Coleciona pequenos cadernos, que cabem em qualquer bolso, onde escreve o que lhe apetece. 3. Resposta livre. 4. Em dois caixotes de cartão. 5.1. Tinha a casa toda inundada. 6. “Com muito cuidado”; “apressei-me”; “os meus queridos cadernos”. 7. c) 8. Estava sempre a enganar-se na contagem, porque eram muitos. 9. Foi o seu amigo poeta João Pedro Mésseder. rés do chão Interjeição. MEMÓRIAS EM CADERNINHOS TEXTO A PALAVRAS COMPOSTAS 8. Complemento oblíquo. (a, b, c) 9. Pequenos cadernos eram colecionados pelo António Mota. 10. Verbos copulativos. 10.1. Predicativo do sujeito. 11. a) Modo: indicativo; Tempo: pretérito perfeito (disse); b) Modo: indicativo; Tempo: presente (é). 12. a) Modificador: Por sorte; b) Sujeito: os pais; c) Predicado: ofereceram uma viagem ao António; d) Complemento direto: uma viagem; e) Complemento indireto: ao António. Grupo III Resposta livre. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 PALAVRAS 1. 127 2. 2 1. 2 4 3. 4 4. 3 5. 2 6. 3 7.1. 3 8. 3 9. 3 3 4 2 10. 11.1. 12.1. 13. 1.a PARTE – LEITURA 2 14. 2 4 4 15. 16.1. 17. Total 50 3 1. 1 1,5 1 1 1 2.1. 2.2. 2.3. 3.1. 3.2. 1 4. 1,5 5. 1,5 6. 2.a PARTE – GRAMÁTICA O Pescador de Cefalú (Avaliação Diagnóstica) Fichas de Avaliação Cotações (disponíveis, em formato editável, em 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 2 6.1. ) 2 7. 2 8. 9. Total Texto Total Escrito 30 1,5 20 30 3.a PARTE – ESCRITA Total 100 128 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 3 2 3 3. 2 4. 3 5. 4 6. 3 2. 4 1. 4 8.1. 2 7. 3 3. 3 9. 6 4. 6 5. 6 6. 5 7. 5 8. 1.a PARTE – LEITURA 5 9. 6 10. Total 50 3,5 1. 1 2. 2 3. 1,5 4. 3 2. 2,5 3. 3 4. 6 5. 2 6. 2.a PARTE – GRAMÁTICA Versão B 10. 10.1. 10.2. 11.1. 11.2. 12. 13.1. 14. 15.1. Total 1. 50 1,5 2 4 2 2 3 3 3 2 4 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 2. 1. 1.a PARTE – LEITURA Versão A O cão, o gato e o Génio 2 6. 1 7. 4 8. 3.a PARTE – ESCRITA Texto Total Total Escrito 30 20 30 1,5 5. 2 9. Total 100 2.a PARTE – GRAMÁTICA 3.a PARTE – ESCRITA Texto 10. 10.1. Total Total Escrito 30 20 2 1,5 30 Total 100 Cotações | Onde Moram as Palavras… 6 129 1 1 3 1.2. 5 2 1.1. 5 5 2. 2 2 2 1 2 3. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 1.7. 2. 4 3. 2 2 3 3 5 4. 4 5. 6 6. 1.a PARTE – LEITURA 2 6 7. 3 5 8. 3 5 9. 2 7. Total 50 4 8. 2 10. 11. 12. Total 50 3 3 2 3,5 1. 1,5 2. 1 1. 2,5 2. 2,5 3. 3 4. 4 5. 1,5 6. 2.a PARTE – GRAMÁTICA Versão B 9. Versão A Partilhar os presentes de Natal 4. 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. 6. 1.a PARTE – LEITURA 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 4 7. 1,5 3. 2 2 5. 6 6. 3 7. Total 100 3.a PARTE – ESCRITA 8.1. Total Texto Total Escrito 30 20 2 30 3.a PARTE – ESCRITA Texto Total Total Escrito 30 20 30 4. 2.a PARTE – GRAMÁTICA Total 100 130 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 4 2 4 3. 3 2. 3 3 1. 4 4.1. 5.1. 5 3. 2 6. 4 4. 3 7. 2 9. 1 10. 2 11. 4 5. 6 6.1. 6 7. 6 8. 1.a PARTE – LEITURA 2x4 8. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 2 2. 1.1. 1.2. 4 9. 4 10. 3 1. 1 2. 11. Total 1. 2.1. 2.2. 2.3. 50 2,5 2 4 1 2 2 3. 1 4.1. 2,5 5. 2.a PARTE – GRAMÁTICA Versão B 12. 13.1. 13.2. 13.3. 14.1. 14.2. 14.3. 15.1. Total 50 2 1 2 2 2 1 2 2 1.a PARTE – LEITURA Versão A O Palhaço Verde 4 6. 2 3. 3 7. 6 3 4.1. 1 5. 1 6. 2 7. 3.a PARTE – ESCRITA Total Texto Total 100 Total Escrito 30 20 30 4. 2.a PARTE – GRAMÁTICA 1 8. Total Texto Total 100 Total Escrito 30 20 30 3.a PARTE – ESCRITA Cotações | Onde Moram as Palavras… 6 131 2 2 3 2. 1.1. 1.2. 2 3. 5 2. 3 1. 4 5. 3 4. 4 3. 5 6. 6 4. 4 6.1. 3 4.1. 3 7. 3 9. 3 10. 6 11. 4 5. 4 6. 3 7. 4 8. 1.a PARTE – LEITURA 3 8. 1.a PARTE – LEITURA 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 5 9. 4 12. 3 10. 3 11. 3 2. 3 3. 12. Total 1.1. 2.1. 50 4 1 1 Versão B 13. Total 1. 1.1. 50 0,5 0,5 2 Versão A 2 4.1. 2 5. 3 6. 0,5 7. 3 3. 2,5 4. 2 5. 1,5 6. 7 7. 2.a PARTE – GRAMÁTICA 0,5 4. 2 8. 1,5 8. 2.a PARTE – GRAMÁTICA Parabéns e Páscoa Feliz 8 10. Total 11. Total Texto Total 100 Escrito 20 2,5 30 20 3.a PARTE – ESCRITA 1 9.1 Total Texto Total 100 Total Escrito 30 20 30 2 9. 3.a PARTE – ESCRITA 132 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 1 1 2 3. 3 4. 4 5 4 4 2. 4 3. 4 4. 5 5. 5 6. 1.a PARTE – LEITURA 4 7. 5 8. 6 9. Total 50 1 1. 2 2. 3,5 3. 1,5 4. 3 3. 2 1 5.1. 1 6. 1,5 1,5 6.1. 6.2. 3 7. 1 1 8. 1 4.1. 4.2. 5. 3 9. 1 6. 3 9. 3 10. 3.a PARTE – ESCRITA 2 8. Texto Total Total Escrito 30 20 30 1,5 7. 2.a PARTE – GRAMÁTICA 2.a PARTE – GRAMÁTICA Versão B 6. 7.1. 8. 9.1. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.1. 18. 19. 20. 21. Total 1.1. 2. 50 3 2 2 3 4 2 1 2 3 2 3 2 3 2 2 4 1 1,5 1.1 1.2. 1.3. 3 5. 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 2. 1. 1.a PARTE – LEITURA Versão A As Filhas de Faram Total 100 Texto Total Total Escrito 30 20 30 3.a PARTE – ESCRITA Total 100 Cotações | Onde Moram as Palavras… 6 133 2. 1,5 1. 1,5 3 3. 1 3.1 2 4. 2 5. 3 6. 3 7. 4 8. 3 3 9.1. 10. 6 11. GRUPO I – LEITURA 2 2 1 5 12. 12.1. 13.1 14. 2 15. 5 16. Total 50 3 1. 1 1,5 2.1. 3.1. 3,5 4. 1 5. 1,5 1 5.1. 5.2. 1,5 6. 1 7. GRUPO II – GRAMÁTICA Yu, o Menino que Morava num Barco Provas-Modelo de Final de Ciclo Cotações (disponíveis, em formato editável, em 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 4 8.1. ) 1 9. Total 20 Texto Escrito 30 Total 30 Grupo III – ESCRITA Total 100 134 Onde Moram as Palavras… 6 | Guia do Professor 3 3 3 3 3 4. 5.1. 6. 3 3 4 6. 2 7. 3 8. 3 7. 4 8. 2 9. 2 2,5 2 1 Total 50 3,5 1. 3 1,5 1 2. 6. 7.1 7.2 8. 1,5 0,5 0,5 4,5 0,5 0,5 0,5 1,5 3. 3.1. 4.1. 5. 1 1 1 3,5 1 7. 3 8. Total 20 Total 30 GRUPO III – ESCRITA Texto Escrito 30 GRUPO III – ESCRITA 9. 10. 10.1 11. 12. Total Texto Total Escrito 30 2 1,5 1,5 1 1,5 20 30 GRUPO II – GRAMÁTICA 1,5 6. GRUPO II – GRAMÁTICA 2. 2.1. 3.1. 4.1. 4.2. 5. Memórias em Caderninhos 1,5 10. 11. 12. 13. 14. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. Total 1. 2 2 2 2 6 2 12 50 1,5 GRUPO I – LEITURA 3 6dXPS^?a^UTbb^a>]ST<^aP\Pb?P[PeaPbr%~0B0 2 2 1 3. 1. 1.1. 2. 3 4 3 5 2 3. 4.1. 5. 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 2. GRUPO I – LEITURA A Erva Milagrosa Total 100 Total 100 Cotações | Onde Moram as Palavras… 6 135